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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Intolerância religiosa - Cristofobia é um problema sério no mundo. Ponto para Bolsonaro

Alexandre Garcia 

Bolsonaro acertou ao fazer menção à cristofobia em seu discurso na ONU.

Parece que os jornalistas não ouviram ou não leram o discurso do presidente na abertura da Assembleia Geral da ONU. Eu percebi isso em diversos canais de comunicação, como rádio, jornal e televisão.  Em determinado momento, Bolsonaro disse: “faço um apelo a toda comunidade internacional pela liberdade religiosa e pelo combate à cristofobia”. Levando como base essa frase, a imprensa falou que não existe cristofobia no Brasil.

Mas o presidente não falava no Brasil e sim na comunidade internacional, em locais onde há intolerância religiosa. São 260 milhões de cristãos que sofrem perseguição muito séria mundo afora. Como em países africanos, no Oriente Médio, na Índia, na China, na Coreia do Norte e até no Chile.  Se a gente for falar no Brasil, há ataques a cultos de religiões de matriz africana, há ataques contra cristãos em manifestações de rua, com pessoas nuas que usam o crucifixo e a imagem de Nossa Senhora, e há ainda preconceito de muita gente da mídia contra os evangélicos por razões políticas e ideológicas.

A volta do Senado
O Senado voltou aos trabalhos presenciais, o que é ótimo, porque já lamentei aqui que a sessão a distância praticamente elimina o debate. Nessa primeira reunião, a Casa aprovou, por voto secreto, a indicação de Nestor Forster para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos. 

A indicação foi feita pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro de Relações Exteriores Ernesto Araújo. A recomendação foi vitoriosa por uma larga margem. Dos 51 senadores presentes, 47 o aprovaram, três foram contra e houve uma abstenção. Outras vitórias do governo federal no Senado foram a aprovação das mudanças no Código de Trânsito, a indicação de três ministros para o Superior Tribunal Militar e a criação do Ministério das Comunicações.

Cármen com coronavírus
A ministra Cármen Lúcia também testou positivo para Covid-19. Tomara que ela se cuide com o tratamento precoce. Ela contraiu a doença durante a posse de Luiz Fux na presidência do STF, no início de setembro.

Diversas outras autoridades que estavam na posse também contraíram o vírus. Foi o ataque do coronavírus no STF. É tanta gente criticando o Supremo que parece que a doença se “sentiu obrigada” a infectar os ministros. Tomara que nada aconteça com eles. [digamos que a doença decidiu lembrar aos ministros do STF - há duas ou três exceções - que Supremo é o nome da instituição, por ser a que tem o direito de errar por último. 

Supremo é apenas um título dado aos ministros que integram a Corte Suprema.

Supremo no sentido de SUPREMACIA ABSOLUTA, que alguns dos onze julgam ser, não existe para os humanos que possuem tal título.]

Alexandre Garcia, jornalista - Gazeta do Povo - Vozes




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