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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Heleno diz que críticas são tentativa de derrubar Bolsonaro

Ministro do (GSI) minimizou a alta nos números de desmatamento e queimadas

Em audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a política ambiental do País, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, minimizou a alta nos números de desmatamento e queimadas, disse não haver "comprovação científica" de que há relação  com a falta de ação do governo e atribuiu as críticas a uma tentativa de derrubar o presidente Jair Bolsonaro. "Esse é um dos pontos focais desse problema. Não podemos admitir e aceitar", afirmou o ministro. No mesmo encontro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu responsabilização do agente público que negligencia políticas públicas sobre o meio ambiente.

[os inimigos do presidente Jair Bolsonaro - que são também inimigos do Brasil, da democracia, da liberdade, adeptos do 'quanto pior, melhor', inconformados com a vitória do capitão nas eleições 2018, tentam de todas as formas derrubar o presidente.

Tentaram antes da posse, com a facada, logo após a posse combatendo medidas de redução dos danos causados pelo 'estatuto do desarmamento', passaram para o caso das rachadinhas, [que até hoje nada foi provado nem decidido) tentaram envolver o presidente Bolsonaro 'criando' uma visita do deputado Bolsonaro a residência de um suspeito do assassinato da vereadora Marielle e do seu motorista  Anderson Gomes.

Tentaram com a covid-19, agora tentam com as queimadas e como sabem que fracassarão, já começam a tentar responsabilizar o presidente por um linhão de Itaipu que implicará na remoção de algumas araucárias.

NÃO CONSEGUIRÃO, perderão mais uma vez e quantas tentarem.
O presidente Bolsonaro é estourado, explosivo, mas devagar vai tomando jeito, aprendendo que as cobras daqui de fora são bem piores do que as cobras da Câmara dos Deputados - com as quais ele lidou por mais de 20 anos - e necessitam de técnicas especiais para serem neutralizadas.]

A audiência pública foi convocada pelo Supremo para discutir uma ação, protocolada por partidos da oposição, que acusam o governo de não utilizar recursos disponíveis para combater o desmatamento florestal no País. Na ação, os partidos narram que havia R$ 543 milhões disponíveis em recursos reembolsáveis pelo Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima), geridos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Deste orçamento, R$ 348,7 milhões foram empenhados, mas não foram executados, afirma a ação.

Heleno rebateu a afirmação de que há uma "inação" do governo em relação ao combate dos incêndios na Amazônia e no Pantanal, que registraram alta nos últimos meses, segundo dados oficiais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). "Tem a ver com fenômenos naturais, cuja ação humana é incapaz de impedir", disse o ministro.

O general que comanda o GSI afirmou também que argumentos falsos e números "fabricados e manipulados" são usados em campanhas para apresentar o País como "vilão do aquecimento e desmatamento". "Não podemos admitir e incentivar que nações, entidades e personalidades estrangeiras, sem passado que lhes dê autoridade moral para nos criticar, tenham sucesso no seu objetivo principal, obviamente oculto, mas evidente aos não inocentes: prejudicar o Brasil e derrubar o governo Bolsonaro."

Ele também relativizou o aquecimento global, afirmando que "as raízes" do assunto são discutidas por "cientistas famosos, com teses antagônicas". Na semana passada, ao tratar do assunto, Bolsonaro afirmou que o Brasil está de "parabéns" na maneira como preserva o meio ambiente, ignorando a disparada nas queimadas no Pantanal e na Amazônia, além de recordes do desmatamento. "O Brasil é o País que mais preserva o meio ambiente e alguns, não entendo como, é o País que mais sofre ataques vindos de fora", disse ele na quinta-feira, 17, durante inauguração de uma nova etapa da usina fotovoltaica, que transforma energia solar em elétrica, em Coremas (PB).

Maia afirmou que é inconstitucional negligenciar políticas sobre o clima. "Precisamos impor ao agente público negligente a responsabilidade por frustrar de forma imotivada a aplicação de recursos destinados pelo Poder Legislativo a políticas de concretização de direitos fundamentais", disse. O presidente da Câmara ainda apresentou números apontando baixa execução orçamentária de recursos do Fundo do Clima pelo governo Bolsonaro. "Em 2019, o valor autorizado estava na média, mas a execução ficou próxima de zero", disse. Ele ainda afirmou que o governo enviou ao Congresso, no fim de 2019, pedido de abertura de crédito de R$ 195 milhões ao fundo. "Não foi possível fazer nada. O que apenas inflou artificialmente o valor autorizado ao fundo em 2019."

(.....)

Convocada pelo relator da ação, o ministro Luís Roberto Barroso, a audiência pública se encerra na terça-feira, 22. Até lá serão ouvidos autoridades e órgãos públicos, organizações sociais e institutos de pesquisa, além de representantes da academia de de empresas. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, também será ouvido nesta segunda-feira. 

Terra - Mateus Vargas


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