Ministro do (GSI) minimizou a alta nos números de desmatamento e queimadas
Em audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a política ambiental do País, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, minimizou a alta nos números de desmatamento e queimadas, disse não haver "comprovação científica" de que há relação com a falta de ação do governo e atribuiu as críticas a uma tentativa de derrubar o presidente Jair Bolsonaro. "Esse é um dos pontos focais desse problema. Não podemos admitir e aceitar", afirmou o ministro. No mesmo encontro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu responsabilização do agente público que negligencia políticas públicas sobre o meio ambiente.
[os inimigos do presidente Jair Bolsonaro - que são também inimigos do Brasil, da democracia, da liberdade, adeptos do 'quanto pior, melhor', inconformados com a vitória do capitão nas eleições 2018, tentam de todas as formas derrubar o presidente.
Tentaram antes da posse, com a facada, logo após a posse combatendo medidas de redução dos danos causados pelo 'estatuto do desarmamento', passaram para o caso das rachadinhas, [que até hoje nada foi provado nem decidido) tentaram envolver o presidente Bolsonaro 'criando' uma visita do deputado Bolsonaro a residência de um suspeito do assassinato da vereadora Marielle e do seu motorista Anderson Gomes.
Tentaram com a covid-19, agora tentam com as queimadas e como sabem que fracassarão, já começam a tentar responsabilizar o presidente por um linhão de Itaipu que implicará na remoção de algumas araucárias.
NÃO CONSEGUIRÃO, perderão mais uma vez e quantas tentarem.
O presidente Bolsonaro é estourado, explosivo, mas devagar vai tomando jeito, aprendendo que as cobras daqui de fora são bem piores do que as cobras da Câmara dos Deputados - com as quais ele lidou por mais de 20 anos - e necessitam de técnicas especiais para serem neutralizadas.]
A audiência pública foi convocada pelo Supremo para discutir uma ação,
protocolada por partidos da oposição, que acusam o governo de não
utilizar recursos disponíveis para combater o desmatamento florestal no
País. Na ação, os partidos narram que havia R$ 543 milhões disponíveis
em recursos reembolsáveis pelo Fundo Nacional sobre Mudança do Clima
(Fundo Clima), geridos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES). Deste orçamento, R$ 348,7 milhões foram empenhados, mas
não foram executados, afirma a ação.
Heleno rebateu a afirmação de que há uma "inação" do governo em relação
ao combate dos incêndios na Amazônia e no Pantanal, que registraram
alta nos últimos meses, segundo dados oficiais do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe). "Tem a ver com fenômenos naturais, cuja ação
humana é incapaz de impedir", disse o ministro.
O general que comanda o GSI afirmou também que argumentos falsos e
números "fabricados e manipulados" são usados em campanhas para
apresentar o País como "vilão do aquecimento e desmatamento". "Não
podemos admitir e incentivar que nações, entidades e personalidades
estrangeiras, sem passado que lhes dê autoridade moral para nos
criticar, tenham sucesso no seu objetivo principal, obviamente oculto,
mas evidente aos não inocentes: prejudicar o Brasil e derrubar o governo
Bolsonaro."
Ele também relativizou o aquecimento global, afirmando que "as raízes"
do assunto são discutidas por "cientistas famosos, com teses
antagônicas". Na semana passada, ao tratar do assunto, Bolsonaro afirmou que o Brasil
está de "parabéns" na maneira como preserva o meio ambiente, ignorando a
disparada nas queimadas no Pantanal e na Amazônia, além de recordes do
desmatamento. "O Brasil é o País que mais preserva o meio ambiente e
alguns, não entendo como, é o País que mais sofre ataques vindos de
fora", disse ele na quinta-feira, 17, durante inauguração de uma nova
etapa da usina fotovoltaica, que transforma energia solar em elétrica,
em Coremas (PB).
Maia afirmou que é inconstitucional negligenciar políticas sobre o
clima. "Precisamos impor ao agente público negligente a responsabilidade
por frustrar de forma imotivada a aplicação de recursos destinados pelo
Poder Legislativo a políticas de concretização de direitos
fundamentais", disse. O presidente da Câmara ainda apresentou números apontando baixa
execução orçamentária de recursos do Fundo do Clima pelo governo
Bolsonaro. "Em 2019, o valor autorizado estava na média, mas a execução
ficou próxima de zero", disse. Ele ainda afirmou que o governo enviou ao
Congresso, no fim de 2019, pedido de abertura de crédito de R$ 195
milhões ao fundo. "Não foi possível fazer nada. O que apenas inflou
artificialmente o valor autorizado ao fundo em 2019."
(.....)
Convocada pelo relator da ação, o ministro Luís Roberto Barroso, a
audiência pública se encerra na terça-feira, 22. Até lá serão ouvidos
autoridades e órgãos públicos, organizações sociais e institutos de
pesquisa, além de representantes da academia de de empresas. O ministro
do Meio Ambiente, Ricardo Salles, também será ouvido nesta
segunda-feira.
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