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quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Idiocracia: o tsunami vermelho que assola a América - Sérgio Alves de Oliveira

Pode existir um país onde os idiotas predominam?

O propósito em vista é fazer uma superficial avaliação do resultado da eleição presidencial no Chile, realizada no domingo,20 de dezembro de 2021,  na qual venceu o maconheiro e ex-líder estudantil Gabriel Boris,da esquerda radical,inserindo essa eleição num contexto maior que parece estar “contaminando” a América.

Apesar da grande abstenção dos eleitores chilenos que ainda conseguem “pensar”, os “vencedores” da eleição, que votaram nesse “sujeito”, provavelmente nunca ouviram falar da fábula ”As râs que queriam um novo rei” (Esopo-Fábula 16) .

Resumida:
“As rãs viviam em plena paz num charco e começaram a achar monótono. Pediram a Júpiter que lhes desse um rei para dizer-lhes o que fazer e não fazer. Júpiter jogou-lhes um pedaço de pau na água, dizendo-lhes ser o rei que pediram . De início tomaram um enorme susto. Mas a seguir viram que aquela “coisa” nem se mexia. Subiam em cima e nada acontecia. Reclamaram novamente, e Júpiter jogou no seu meio uma serpente voraz que passou a devorá-las uma a uma. Moral da história: satisfaz-te com a tua situação,mesmo que seja má,porque uma mudança pode piorar as coisas.”

Viralizou na internet (YouTube) o título “Dez passos para construir um país idiota”,q
ue seriam:
(1) Acabar com a educação de qualidade; (2) Oportunidade para poucos; (3) Criar uma mídia inútil: (4) Garantir que o sistema de saúde seja horrível: (5)Cobrar altos impostos: (6)Garantir a impunidade: (7) Tudo tem que não funcionar ; (8) Promover o desemprego;(9) Jamais investir em tecnologia; e (10) Empregar “mágicos” no governo.

Nelson Rodrigues teceu algumas críticas procedentes à chamada democracia em prática no mundo,garantindo que “a maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas,que são a maioria da humanidade” e que “os idiotas vão tomar conta do mundo,não pela capacidade,mas pela quantidade,eles são muitos”.

Fazendo um breve “passeio” pelo conceito de democracia através da história, Aristóteles concebeu-a entre as formas PURAS de governo,que seria o governo do povo pelo povo,ao lado da monarquia (governo de um só),e da aristocracia (governo dos melhores). Mas a democracia poderia descambar na sua forma degenerada, desde o momento em que assumisse as feições da DEMAGOGIA,tanto quanto o mesmo aconteceria com a monarquia e a aristocracia,cujas formas deturpadas seriam,respectivamente,a a tirania e a oligarquia.

Quase dois séculos após a classificação das formas de governo de Aristóteles,o geógrafo e historiador grego, Políbio,manteve a classificação de Aristóteles,porém substituiu a “demagogia” do filósofo grego pelo que ele chamou de OCLOCRACIA,que apesar de conservar a demagogia como vício da democracia,ampliava esses vícios que contaminariam a democracia de tal maneira que atingiria os seus dois polos,por um lado a massa ignara ,que “escolhia”,que ”elegia”os seus representantes,por outro a pior escória da sociedade que era levada a fazer e viver da política.

Mas o mundo deu muitas voltas depois das concepções de Aristóteles e Políbio sobre as formas de governo,sobre a democracia,a demagogia e oclocracia.

Hoje com certeza a IDIOCRACIA poderia perfeitamente ser definida como a nova modalidade deturpada da democracia,em substituição à demagogia e à oclocracia.

O que seria então a IDIOCRACIA? Evidentemente seria a forma e o regime de governo dos idiotas.

Mas em tudo isso há uma “coincidência” difícil de explicar. E essa “coincidência” está exatamente na correlação entre a idiocracia política e os governos de esquerda,socialistas,que andaram prosperando pelo mundo,e que já aniquilaram todas as nações por onde passaram,e paradoxalmente prosseguem conquistando novos “trouxas” pelo mundo afora,tendo conquistado quase toda a Europa, penetrando agora com muita na força na América.

Parece que não bastou o fracasso comunista no Leste europeu,na Ásia,e em todos os outros lugares do mundo,chegando ao ponto da dissolução da URSS,após a “Perestroika”,de Mikhail Gorbachev, em 1991. O comunismo fracassou e não deixou nenhuma esperança que um dia pudesse dar certo em qualquer parte do mundo,pelo menos no que diz respeito ao desenvolvimento das plenas potencialidades dos povos por onde passou.Tudo isso sem falar nas 100 milhões de pessoas que assassinou nas suas “andanças”.

Mas infelizmente a “idiocracia” está fazendo vistas grossas para esse nefasto passado do comunismo,conquistando novos adeptos ”babacas a todo “santo” dia. Tudo isso, “incrivelmente”, em nome da “democracia” (???).

Rogue-se a Deus que as eleições presidenciais brasileiras marcadas para outubro de 2022 não enquadrem os brasileiros,por sua maioria,como mais um povo idiota,idiotizado,a exemplo de tantos outros que já sucumbiram à nefasta ideologia de esquerda,predatória da liberdade e do desenvolvimento dos povos. 

Os Estados Unidos, o México, Cuba, Argentina, Bolívia, Guiné Bissau, Peru, Suriname e Venezuela, dentre outros,já “sucumbiram”, prostrando-se de joelhos perante a esquerda. Será que Joe Biden será “bondoso” e esquerdista o bastante para justificar esse perfil ,distribuindo a riqueza que os americanos construíram com muito trabalho e suor durante a sua história com os povos mais pobres do mundo?

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo


terça-feira, 9 de novembro de 2021

O preço do radicalismo - Revista Oeste

Ana Paula Henkel

O resultado da eleição na Virgínia mostra que a agenda radical de políticas identitárias e segregacionistas vem incomodando milhares de americanos

<i>Outdoor</i> 'Novo dia para a Virgínia', do candidato Glenn Youngkin | Foto: Rosemarie Mosteller/Shutterstock
Outdoor 'Novo dia para a Virgínia', do candidato Glenn Youngkin | Foto: Rosemarie Mosteller/Shutterstock
 

Desde a campanha presidencial em 2020, havia uma expectativa entre os norte-americanos sobre as políticas que seriam implementas pelos democratas se conseguissem derrotar o malvadão do século Donald Trump. Numa eleição cheia de perguntas sem respostas, Joe Biden foi eleito o 46º presidente dos Estados Unidos, mesmo não tendo saído do porão de sua residência, nem para debates com o seu oponente. No imaginário de milhões de cidadãos, pairava a dúvida das acusações dos inimigos de Biden sobre a guinada radical do partido para o lado extremo da esquerda americana. Sabe-se que o nome do ex-vice de Barack Obama não foi empurrado para fora das primárias democratas à toa. Ele poderia, tranquilamente, derrubar a retórica inflamada de que o partido flertava com políticas radicais como a agenda de identidade de gênero, big government, socialismo na América e até um dedinho mais pesado no controle social e econômico por parte da esfera federal.

Bem, o que era flerte virou casamento. E dos mais pomposos! Em apenas dez meses, nunca na história da nação mais próspera do mundo um presidente viu seus números de aprovação derreterem em tão pouco tempo. E não é por suas gafes nem perdas de memória ao vivo. Há alguns artigos aqui em Oeste cheios de detalhes sobre os passos da atual administração que faz Jimmy Carter parecer um bom presidente: o desastre da retirada caótica das tropas americanas do Afeganistão; a crise imigratória sem precedentes na fronteira sul com a entrada de quase 2 milhões de ilegais apenas neste ano; a estagnação e a inflação combinadas e firmadas como caminho econômico (stagflation), mesmo com a recuperação econômica em curso deixada por Trump; a crise nos portos e as prateleiras vazias em todo o país; os sinais de fraqueza militar diante do mundo; a interrupção da independência energética; o desemprego nas alturas… and counting.

Tudo isso poderia fazer parte de uma crise “compreensível” dentro de uma pandemia global (análise dos democratas mais ferrenhos) se não fosse a continuação da agenda no novo radical Partido Democrata que prega, dia sim e outro também, que forças policiais são malvadas e desnecessárias, que toda pessoa branca é racista por natureza, que todo menino que “se sente” como menina tem o direito de usar o banheiro feminino, que aborto até o último mês de gravidez é questão de “saúde pública”, que assassinos, estupradores e criminosos que estão na prisão deveriam ter o direito de votar; entre outros pontos surreais que são parte de uma agenda ideológica nefasta.

Em 20 de janeiro de 2021, em seu discurso de posse, Joe Biden prometeu “unir” uma América dividida pelo bufão nazista-fascista que estava prestes a acabar com a democracia nos EUA. Pois bem, depois de dez meses na Casa Branca, pouquíssimas aparições e muitas gafes, Joe Biden conseguiu mostrar as verdadeiras cores de seu governo, que em nada, absolutamente nada, refletem as palavras proferidas em janeiro.

A agenda marxista de “negros versus brancos”, “mulheres versus homens”, “ricos versus pobres”, “filhos versus pais”, “vacinados versus não vacinados” está a todo vapor desde 21 de janeiro de 2021. E essa agenda assustadora que inclui a aceitação obrigatória de 47 gêneros, não apenas masculino e feminino, não ficou restrita à esfera de debates políticos vazios ou às castas de abastados desmiolados em Hollywood. Ela chegou com uma força avassaladora, impulsada pelo governo federal, às escolas.

Em vários distritos escolares nos Estados democratas, professores tentam aplicar cursos como “Explorando e Compreendendo a Branquitude” e “Como Ser um Educador Antirracista”, em que os militantes disfarçados de educadores empurram barbáries baseadas na doutrina conhecida como Critical Race Theory, ou CRT, algo como “Teoria Racial Crítica”. Esses cursos pregam o “pecado original” de crianças brancas que, teoricamente, nascem sem saber que são racistas por natureza (mas são!) e, por isso, ajudam a sociedade a “assassinar o espírito das crianças negras”. Chocados? Apertem o cinto.

A política norte-americana, assim como no Brasil, é hoje muito bem delimitada. Não é difícil identificar quem vota em democratas ou republicanos. No entanto, há um ponto de convergência entre eles que parece não acompanhar o pêndulo político-ideológico. Filhos. Você pode até ter uma simpatia por políticas mais invasivas do governo na economia ou em programas sociais, mas essa simpatia acaba quando o assunto é a invasão do governo na esfera da educação familiar e o que os pais podem ou não demandar das escolas públicas pagas com dinheiro desses pais, republicanos e democratas.

Enquanto no Brasil o vermelho simboliza a cor de partidos de esquerda, nos EUA é o oposto. O vermelho é a cor dos republicanos e o azul a dos democratas. No cenário eleitoral no país, os Estados são divididos entre os blue states (que votam nos democratas), os red states (que votam nos republicanos) e os purple states (os Estados roxos, que votam em candidatos dos dois partidos).

Nesta semana, o pêndulo político de um desses Estados azuis mudou de maneira surpreendente. Talvez surpreendente para muitos democratas, mas não para milhões de americanos que acompanham a política nacional com o pragmatismo característico ianque. A Virgínia, um Estado considerado deep blue, ou seja, que vota fervorosamente com os democratas há muitos anos, elegeu um novo governador, uma nova vice-governadora (eleita separadamente) e um novo procurador-geral do Estado. Todos do Partido Republicano. A corrida, que aconteceu em 2 de novembro, foi a primeira prova do governo Joe Biden e pode ser um termômetro para as eleições legislativas em 2022, os chamados midterms, quando republicanos podem reconquistar a maioria na Câmara e no Senado.

Em maio, um garoto, autointitulando-se uma pessoa do gênero oposto, entrou no banheiro feminino e estuprou uma menina

Glenn Youngkin, Winsome Sears e Jason Miyares não derrotaram apenas candidatos do partido oponente que domina o Estado desde 2003, mas uma agenda bizarra que saiu das cabeças desmioladas dos justiceiros sociais em Washington e está sendo empurrada em parques e escolas.

É fato que essa agenda radical de políticas identitárias e segregacionistas vem incomodando milhares de pais, e, se ela tivesse ficado restrita à redoma hollywoodiana e seus parquinhos-satélites, talvez democratas continuariam tranquilos em seus gabinetes nos Estados deep blue. O problema é que jacobinos, como escrevi em meu artigo da semana passada sobre o linchamento do jogador de vôlei Maurício Souza, não conseguem se desvencilhar do radicalismo vil. 
Há quase cinco anos escrevo sobre os perigos da agenda impositiva e sem o menor debate sobre transexuais no esporte e no universo feminino. 
E um dos perigos é a normalização de homens biológicos que “se sentemcomo mulheres invadindo espaços particularmente sensíveis para nós, espaços que vão além de quadras e campos esportivos. Falo de banheiros, vestiários e dormitórios.

E não foi por falta de tantos alertas feitos por tantas mulheres. O resultado que mais temíamos dessa agenda lúgubre aconteceu. Em maio deste ano, um garoto, usando saias e se autointitulando uma pessoa do gênero oposto, entrou no banheiro feminino de uma escola do Condado de Loudoun, na Virgínia, e estuprou uma menina menor de idade. Em junho, durante uma reunião do conselho das escolas públicas do condado, Scott Smith, pai da menina estuprada, pediu satisfação à escola em público e, sem obter resposta, elevou o tom da voz e foi preso por questionar enfaticamente se a escola sabia do ocorrido. O vídeo do pai sendo derrubado no chão e algemado por policiais viralizou. Além de Smith, os pais presentes na reunião escolar estavam protestando contra a proposta do conselho de liberar o uso de banheiros e vestiários para qualquer aluno que se identificasse como transexual, mesmo sem nenhuma avaliação. Os questionamentos foram totalmente ignorados, e, logo após o término do recesso escolar de julho, o conselho aprovou a proposta que autorizava o uso de banheiros e vestiários de acordo com “a identidade social” de cada aluno.

Diante dos vídeos que correram as redes sociais da reunião em que Smith foi preso, a escola em questão soltou um pronunciamento oficial sobre o alegado estupro, afirmando que jamais houve tal crime cometido por um aluno transgênero em nenhuma das escolas do Condado de Loudoun. No memorando, distribuído para os pais e para a imprensa, membros do conselho escolar afirmaram que “nossos estudantes não precisam ser protegidos, e eles não estão em perigo. Por acaso temos ataques regulares em nossos banheiros e vestiários?”, dizia o documento. O superintendente do distrito, Scott Ziegler, chegou a afirmar que não havia nenhum registro de estupros ocorrido nos banheiros da escola, completando que essa “pessoa predatória que se identifica como transgênero não existe”.

E aqui, nesse ponto, o pêndulo democrata desaparece. A política não chega aonde filhos estão desprotegidos e pais enfurecidos. Com pouco menos de um mês das eleições para o governo estadual da Virgínia, o candidato democrata Terry McAuliffe disse: “Eu não deixarei que os pais entrem nas escolas e tirem livros e tomem suas próprias decisões. Não acho que os pais devam dizer às escolas o que elas devem ensinar”. O sinal havia sido dado. Imediatamente, a Associação Nacional de Conselhos Escolares enviou uma carta ao presidente Joe Biden pedindo que os pais que se colocassem contra a obrigatoriedade dos cursos que “promovem a luta contra o racismo” fossem considerados “terroristas domésticos” pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América. Sim, você leu corretamente.

Não parou por aí. O pedido “caiu” na mesa do procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, e o resultado foi um comunicado oficial do Departamento de Justiça para que agentes do FBI se reunissem com as polícias locais para discutir como conter o “número crescente de ameaças contra membros de conselhos escolares, professores e outros funcionários da educação”. O impacto inicial foi, obviamente, o aplauso fácil da turba ridícula de militantes jacobinos. Não durou muito. No mesmo dia, pais se reuniram em um número muito maior dessa vez por todo o país e Garland foi chamado para uma audiência no Senado Federal em que foi massacrado com perguntas retóricas dos senadores republicanos. O assunto, que até ali estava na esfera da mídia estadual, tomou proporções nacionais, e pais por todo o país estavam furiosos por terem sido chamados, mesmo que indiretamente, de “terroristas domésticos”.

Nesse meio tempo, um juiz da Virgínia, diante de provas concretas, condena o rapaz autointitulado transexual que estuprou a menina no banheiro feminino da escola. Provas de que a escola acobertou o fato aparecem e a política, mais uma vez, desaparece. O sistema educacional e a segurança dos filhos unem pais de todos os espectros políticos. Glenn Youngkin, o candidato republicano, se colocou ao lado dos pais e focou sua campanha no perigo da agenda de políticas segregacionistas raciais e de identidade de gênero, ganhando força em todos os setores eleitorais em que democratas reinavam. Youngkin levou com folga condados democratas de grupos negros e latinos, assim como em grupos de mães solteiras. O resultado da imposição de um manual vil de destruição de parte do tecido social que alimenta uma sociedade moralmente saudável foi a perda do controle de um Estado vital para os democratas.

Glenn Youngkin, um rico empresário, conseguiu devolver o governo da Virgínia para os republicanos em uma corrida que teve o maior comparecimento entre os eleitores do Estado na história recente. A participação eleitoral nessa eleição foi maior do que em qualquer outra eleição para governador na Virgínia desde 1997. Winsome Sears, a vice-governadora eleita, imigrante, ex-militar e também republicana, é a primeira mulher negra na história do Estado a ocupar um cargo no Executivo estadual. Jason Miyares, eleito procurador-geral do Estado pelo partido republicano, também entra para a história como o primeiro latino a ocupar o cargo na Virgínia.

Parece que o Estado que nos deu George Washington, Thomas Jefferson e James Madison, Pais Fundadores da América, está agora sob o comando dos pais.

Leia também “Este homem é uma lutadora” 

Ana Paula Henkel, colunista - Revista Oeste

 

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

As mulheres invisíveis do Afeganistão - Revista Oeste

Ana Paula Henkel

Onde estão as feministas para salvar as afegãs da barbárie? 

Há quase um ano, bem antes da eleição presidencial norte-americana de 2020, muitos caminhos já mostravam que uma possível vitória da chapa Joe Biden e Kamala Harris tinha potencial para ser um desastre em várias áreas da política americana. Mas ninguém esperava que, perto de Joe Biden, Jimmy Carter — um dos piores presidentes da história dos EUA — pareceria moderado.
Mulher afegã em Cabul | Foto: Shutterstock
Mulher afegã em Cabul | Foto: Shutterstock
 

A economia, que, mesmo durante a pandemia, dava fortes sinais de recuperação nos últimos meses da administração Trump, atualmente enfrenta grandes desafios. A impressora de dinheiro (e fábrica de inflação) anda ligada 24 horas por dia em Washington. Há uma crise migratória e humanitária sem precedentes na fronteira sul. Estima-se que 2 milhões de imigrantes ilegais possam entrar no país apenas neste ano. Com sete meses no Salão Oval, a já desastrosa administração Biden ainda nos ofereceu o espetáculo da despreparada retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão. Joe Biden deixou para trás não só mais de US$ 85 bilhões em equipamentos e veículos militares. Ele também desenhou um futuro sombrio para as mulheres afegãs.

Em reação aos atentados de 11 de setembro, os EUA e seus aliados invadiram o Afeganistão em 2001, para combater os terroristas da Al Qaeda. Com isso, criaram um clima de liberdade inédito no país. Desde então, uma geração de meninas cresceu seguindo o modelo das primeiras corajosas afegãs que estudavam, dirigiam, usavam maquiagem, praticavam esporte e eram livres para sonhar e trabalhar. Em 2016, a equipe nacional feminina de ciclismo foi até indicada ao Prêmio Nobel por um grupo de políticos italianos. As atletas afegãs começaram a competir no exterior e tinham esperança de participar da Olimpíada de Tóquio. Até que a terrível situação com a segurança em seu país interrompeu o sonho.

Apedrejadas até a morte
O Talibã vê os esportes femininos como um sacrilégio, e os membros de suas famílias como traidores. O que essas mulheres incríveis fizeram para quebrar inúmeras barreiras também acabou colocando um alvo em suas costas. Com a retirada das tropas americanas do país nessa semana, milhares de profissionais autônomas, professoras e até ex-atletas enfrentarão um futuro sombrio. Quem conseguiu fugir do país reporta que mulheres estão queimando material de trabalho, pesquisas, roupas, diplomas e equipamentos esportivos para esconder o fato de que uma vez sonharam com caminhos melhores.
Quando o Talibã esteve no poder pela última vez, entre 1996 e 2001, as mulheres no Afeganistão não tinham permissão para deixar suas casas, exceto sob condições estritamente definidas. Eram forçadas a se vestir com burcas que cobriam seus corpos da cabeça aos pés. 
Foram proibidas de votar, trabalhar ou receber qualquer educação após os 12 anos de idade. 
Elas não podiam transitar em público sem um tutor do sexo masculino. Não era raro testemunhar chicoteamentos e espancamentos de quem violasse essas leis
Escravidão sexual também fazia parte do regime do Talibã. Mulheres acusadas de adultério eram apedrejadas até a morte.

Depois da invasão dos Estados Unidos em 2001, as restrições ao sexo feminino diminuíram. Um forte movimento foi gerado e apoiado por grupos e doadores internacionais, o que levou à criação de novas proteções legais. Em 2009, a Lei para Eliminação da Violência Contra as Mulheres criminalizou o estupro, a agressão e o casamento forçado, além de tornar ilegal qualquer tentativa de impedir que mulheres ou meninas trabalhassem ou estudassem.

Desde o começo de agosto, à medida que o Talibã retomou o controle sobre seu novo emirado islâmico no Afeganistão, grande parte das mulheres desapareceu das vias públicas. Os extremistas as forçaram a deixar seus empregos e suas casas, encerrando 20 anos de progresso em direção à liberdade e à igualdade. Ativistas de direitos humanos dizem que ainda não têm certeza se o Ministério dos Assuntos da Mulher vai reabrir. Nesse ínterim, o apoio internacional a programas para mulheres foi suspenso. Fontes do setor não podem dizer quando ou se ele será retomado.

Sororidade hipócrita
O que sabemos até agora é que os talibãs não permitiram que as mulheres retornassem a seus empregos normais, nem no governo. Algumas apresentadoras de noticiários de televisão foram forçadas a vestir roupas que cobrem quase todo o corpo e obrigadas a abandonar seus postos. O editor sênior de uma estação de TV privada reportou que o Talibã o pressionou para remover mulheres de seus cargos e tirá-las do olhar do público.

Será que perdi a campanha de Oprah Winfrey para angariar fundos para o resgate dessas mulheres?

Axana Soltan, que dirige uma pequena organização sem fins lucrativos de apoio a mulheres afegãs nos Estados Unidos, disse que alguns de seus parentes passaram a acreditar que a morte é preferível à vida sob o bárbaro regime do Talibã: “As mulheres no Afeganistão se sentem abandonadas, sem esperança, incertas quanto ao futuro e traídas. Falei com várias primas, e elas disseram que não têm esperança quanto ao futuro das mulheres afegãs. Uma delas descreveu sua condição como ‘viver dentro de um buraco negro de desesperança’ “, disse Soltan.

Diante de mulheres e meninas que viverão como se tivessem voltado aos tempos medievais, fica a pergunta: 
- onde estão as feministas para dar voz a essas mulheres e condenar a bestialidade do Talibã? 
Onde estão as mulheres que queimavam sutiãs “contra o patriarcado”? Onde estão as atrizes famosas de Hollywood, que só depois de juntar milhões de dólares em suas contas levantaram a voz contra produtores poderosos e predadores sexuais? 
Onde está Hillary Clinton, a ex-primeira-dama americana que permanece casada com um predador sexual cujos rastros ajudou a esconder? 
Onde estão Madonna, Alexandria Ocasio-Cortez, Meryl Streep, Alyssa Milano? 
Lady Gaga, por onde andas que não apareceu até agora para compor uma canção sobre as mulheres do Afeganistão? 
Será que perdi a campanha de Oprah Winfrey para angariar fundos para o resgate dessas mulheres?

Há uma série na Netflix, uma joia perdida entre muito títulos, chamada She-Wolves: England’s Early Queens (“Lobas: as primeiras rainhas da Inglaterra”, 2012), criada e estrelada pela historiadora ph.D. de Cambridge e escritora Helen Castor. A série é uma viagem fascinante pela trajetória de algumas das mulheres mais extraordinárias da monarquia britânica, daquelas que realmente desafiaram o poder, as injustiças, as convenções e que fizeram história. Feminismo raiz, e não de butique, que prega apenas o ódio contra os homens “opressores” do Ocidente, justamente aqueles que ajudaram a construir os tempos mais livres da história da humanidade.

Logo no primeiro episódio somos apresentados à mais antiga das “lobas”, chamadas assim até por Shakespeare: Matilde de Flandres (1031-1083), primeira mulher a exercer o cargo de rainha britânica com autoridade e não apenas como esposa decorativa do rei. A série ainda relembra Leonor de Aquitânia (1122-1204), Isabel da França (1295-1358), Margarida de Anjou (1430-1482), Joana Grey (1536-1554), Maria I (1516-1558) e Elizabeth I (1533-1603). Cada capítulo nos transporta para uma história de mil anos que mostra mulheres que, para muitos deslumbrados e desavisados de hoje, aparentemente nunca existiram. Porque jamais aceitariam essa sororidade hipócrita de hoje ou qualquer pedágio ideológico para merecer proteção. O tíquete para a relevância nos livros de história não se compra nos guichês de partidos políticos nem nos despachantes engajados de parte da imprensa.

As lobas de Helen Castor e as mulheres que, na quietude de seus anonimatos, inspiram aquelas que lutam contra regimes bárbaros, essas, sim, estão a salvo de modismos passageiros e fúteis e das ideologias revolucionárias de auditório. Seus nomes serão lembrados muito tempo depois que a geração da indignação seletiva tiver desaparecido.

Leia também “O fiasco de Joe Biden”

Ana Paula Henkel, colunista - Revista Oeste


quarta-feira, 10 de março de 2021

O novo Estado onipotente e o reino transgênero - Revista Oeste

Ana Paula Henkel

Ao redefinir 'sexo', projeto de Biden expõe flagrante desprezo pelo pluralismo religioso e pela biologia humana 

Desde que Joe Biden assumiu a Casa Branca como presidente da nação mais poderosa do planeta, os Estados Unidos e o resto do mundo pararam para observar qual caminho o democrata seguiria. Muitos apostaram que Biden, há mais de quarenta anos no Partido Democrata, observaria a agenda social-democrata do antigo partido de Bill Clinton. Outros afirmavam que a atual ala radical da extrema esquerda de Kamala Harris comandaria o Salão Oval — uma vez que, durante a campanha presidencial, Biden fez promessas de tocar rapidamente a agenda progressista radical da turma de sua vice. Depois de apenas quarenta dias da Resolute Desk, tudo está tão claro como a luz do dia.

Como todas as medidas politicamente corretas, o Equality Act esconde-se atrás de um nome fofo. Na prática, se aprovado, afetará vários aspectos da vida de maneira inimaginável, desde o uso de talentos e habilidades — incluem-se as atléticas — até a fala obrigatória com “linguagem neutra”. A rotina em locais públicos, na escola, no emprego, em creches, hospitais e lares de idosos, em todos os meios de comunicação, de instituições religiosas a organizações de caridade, tudo será afetado porque os sentimentos de poucos precisam ser considerados antes da realidade, da ciência e da biologia. Nenhuma área de existência estará livre do alcance de seus tentáculos e do poder do Estado.

O ponto-chave a reconhecer sobre o projeto é que ele vai codificar em lei que você é um fanático, reacionário, racista, homofóbico e transfóbico, e que deve ser excluído da sociedade e, sempre que possível, assediado e perseguido por suas crenças obscuras se não aceitar as imposições ali descritas. Aqui estão apenas alguns exemplos dos resultados draconianos caso a Lei de (Des)Igualdade se torne realidade:

  • Proibição de que o indivíduo alegue exercício de liberdade religiosa — direito protegido pela Primeira Emenda da Constituição Norte-Americana — para não seguir a agenda LGBTQ na escola, no trabalho ou em qualquer outra “acomodação pública”;
  • Proibição da discriminação com base em sexo, orientação sexual e identidade de gênero em áreas como acomodações e instalações públicas, escolas, empresas e mais uma série de lugares públicos. Basicamente, acrescenta as expressões “orientação sexual” e “identidade de gênero” à Lei dos Direitos Civis de 1964;
  • Autorização para que homens que alegarem “identidade de gênero” feminina — mesmo os que não passaram por “cirurgia de redesignação de sexo” — possam utilizar “todos os banheiros e vestiários no país” destinados a mulheres (as aspas destacam a linguagem real do projeto de lei). Também estão explicitamente incluídos no projeto os abrigos para mulheres, prisões femininas e, como mencionei anteriormente, esportes femininos;
  • Inclusão no programa escolar de toda a rede pública e de estabelecimentos privados não religiosos de toda a agenda LGBTQ, a partir da pré-escola. Nenhum professor ou administrador poderá impedir um menino de entrar no banheiro feminino. Na prática, trata-se de pura e simples doutrinação;
  • Punição com multas pesadas a empresas que se recusem, mesmo por motivos religiosos, a prestar seus serviços a eventos LGBTQ, como casamentos entre homossexuais;
  • Cancelamento de financiamento federal — bolsas de pesquisa, empréstimos estudantis etc. — e até mesmo, em última instância, descredenciamento de todas as escolas e faculdades religiosas que não promovam a diversidade de “orientação sexual” e “identidade de gênero”;
  • Obrigatoriedade de que médicos e enfermeiras, mesmo em hospitais cristãos, realizem “cirurgia de redesignação de sexo” até mesmo para menores. Todos os funcionários serão obrigados a se referir a pacientes transgênero por seus pronomes preferidos. Profissionais de saúde que tentarem alertar jovens e adultos sobre os efeitos prejudiciais de bloqueadores de hormônios na puberdade, da cirurgia de redesignação de sexo e de práticas comuns ao comportamento homossexual masculino (como sexo anal) serão demitidos e perderão a licença profissional;
  • Perda da isenção de impostos, em certos casos, para igrejas que não promovam a agenda LGBTQ, incluindo a realização de casamentos entre homossexuais.

Se você ainda não está sentado, por favor, sente-se para ler o próximo item:

  • Autorização para que o Estado assuma a tutela de crianças “transgênero” cujos pais se recusem a chamá-las pelo nome e pronome que escolheram em desacordo com o sexo “atribuído” no nascimento. Os pais também não poderão recusar a aplicação em seus filhos de bloqueadores de hormônios na puberdade e de realização de cirurgia de “redesignação de sexo, mesmo em menores de idade.

Bem, há vários outros pontos assustadores no documento de mais de cem páginas, mas creio que já dá para vermos qual agenda seguirá Joe Biden, “o moderado” para muitos analistas brasileiros. Todo esse movimento legislativo ecoa de forma impressionante a estratégia para erradicar a religião na União Soviética e na China, entre outras nações, como observa o historiador Dimitry V. Pospielovsky, em Uma História do Ateísmo Marxista-Leninista e das Políticas Antirreligiosas Soviéticas: “A coexistência entre o materialismo ateísta e a interpretação religiosa da realidade é teórica e praticamente impossível. A hostilidade contra a religião não é uma questão de contingência, mas um compromisso profundo e fundamental de visão de mundo da ideologia oficial do comunismo.”

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Leia também “A epidemia global da confusão sobre gênero”

Ana Paula Henkel, colunista - Revista Oeste


sábado, 20 de fevereiro de 2021

Mistério: o que aconteceu com o policial morto no ataque ao Congresso? - Mundialista

Vilma Gryzinski

Pela narrativa dominante, Brian Sicknick foi abatido a golpes de extintor de incêndio na cabeça, mas os fatos não batem com a versão

O que é verdade e o que é mentira? Ou o que parece mais ser verdade? Jornalistas lidam com estas questões o tempo todo, é a parte mais fundamental de sua profissão. Como todos os outros seres humanos, eles também são influenciados por aquilo que acham ser a verdade. Quando descobrem que erraram, precisam se corrigir.

Uma história assim está acontecendo em relação ao caso mais dramático da invasão ao Congresso por partidários de Donald Trump no dia 6 de janeiro: a morte de Brian Sicknick, integrante da polícia do Capitólio, a força de segurança encarregada especificamente de zelar pelos membros do Congresso americano. A versão dominante foi dada pelo New York Times: Sicknick morreu por causa dos golpes de um extintor de incêndio na cabeça, desferidos por um ou mais dos invasores. Fonte: dois agentes da lei que falaram em off.

Devido à reputação do jornal – e, também, ao desejo de que isso fosse verdade, o que confirmaria a perversão dos trumpistas -, a versão se espalhou por outros veículos, como se fosse um fato incontestável. No clima de alta volatilidade emocional e política que se seguiu, Sicknick virou um mártir. Joe Biden, pouco antes de tomar posse, foi a seu velório solene.

Todos os veículos que tinham passado meses condenando, coletivamente, as forças policiais durante os protestos raciais desencadeados pela morte de George Floyd, transformaram-se em apologistas dos homens da lei. Felizmente, uma imprensa saudável sempre tem os mecanismos de verificação que flagram as inconsistências.

Independentemente de posições políticas, Greenwald dissecou as dúvidas sobre a morte de Sicknick, destacando sua importância para a narrativa dominante sobre os trumpistas malvados como o único caso de morte causada diretamente pelos invasores. Os outros quatro mortos não se encaixavam na narrativa: 
- um sofreu um infarto, 
- outro teve derrame, 
- uma mulher tombou ao ser comprimida pela massa junto da qual tentava invadir um salão do Capitólio. 
Ashli Babbitt, também da mesma turma, levou um tiro no pescoço desfechado por um agente da polícia do Capitólio quando tentava furar uma barreira de vidro no interior do Congresso.

Sobrou Sicknick como vítima inconteste da malta. Até agora, não saiu a causa mortis oficial. Quando falou sobre o caso, um irmão do policial disse que, na noite do dia 6, Sicknick tinha sido atingido por spray de pimenta, mas estava bem. Nada de corte na cabeça causado por extintor.

Foi uma reportagem na CNNjusto a emissora que colocou os invasores do Congresso numa categoria pior do que a dos hunos de Átila – que levantou a lebre, apontando a “falta de evidência” para enquadrar os possíveis responsáveis pela morte do policial. Não existe lugar mais cheio de câmaras de segurança do que o Congresso americano. A invasão do Congresso também foi amplamente documentada pelos próprios trumpistas, orgulhosos – e, em muitos casos, espantados – por terem conseguido entrar no Capitólio quase que sem resistência.

Daí o mistério: Como morreu o policial? Quem ou o que o atingiu? Onde estão os autores da agressão? Qual o resultado da autópsia? Por que as autoridades estão mantendo uma cortina de silêncio até agora?  É inconcebível que tudo não venha a ser esclarecido. Apurar os acontecimentos que cercam o caso – inclusive a nuvem de dúvidas – e “insistir na precisão factual”, segundo disse corretamente Greenwald, não significa ter simpatias pelos invasores ou querer favorecê-los.

Se Sicknick foi morto de alguma outra maneira, isso não altera sua posição de vítima de abusos praticados pela malta. A investigação criminal não muda muito. Mas os fatos não devem ser maquiados. O mistério da morte do policial Brian Sicknick será esclarecido e o New York Times, que se retratou muito discretamente, é o principal candidato a dar o furo: com os brios atingidos, tem o máximo interesse em apurar a versão mais parecida com a verdade que conseguir descobrir. E vai dar filme ou série de TV.

Blog Mundialista - Vilma Gryzinski, jornalista - VEJA


terça-feira, 12 de janeiro de 2021

ITAMARATY - Chanceler do Brasil tira férias na posse de Biden - O Globo

Ernesto Araújo resolveu tirar férias entre os dias 18 e 22 de janeiro. No dia 20, Joe Biden toma posse na Casa Branca.

[não vemos motivos para espanto, críticas ou outras manifestações - férias são um direito de todos os trabalhadores e só devem ser adiadas por motivos relevantes.
o cidadão que tomará posse no próximo dia 20 na Presidência dos Estados Unidos, ainda candidato e já fazia ameaças ao Brasil.
Ainda que tenha ameaçado nossa Pátria mais para fins políticos, jogando para a plateia, sua atitude o credenciou a ter em sua posse, representando o Brasil, Nestor Forster, embaixador do Brasil nos Estados Unidos.
Assim, ficará claro que não há planos belicosos do Brasil contra os EUA, mas seu futuro presidente não está entre os nossos aliados. Oportuno lembrar que Ernesto Araújo não está entre os ministros que tem nossa admiração. Mas, ao nosso ver, no caso presente ele está certíssimo.]

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Após a queda de Trump, os trambiqueiros das urnas eletrônicas “brasileiras” festejam - Sérgio Alves de Oliveira

Assumindo uma personalidade que absolutamente nada lhes dizem respeito, os defensores do “status quo” eleitoral brasileiro de apuração das eleições através das urnas eletrônicas, investidos principalmente nos Poderes Legislativo e Judiciário, fazem o mesmo que aquele “cara” que gosta de manter relações sexuais com o pênis do outro.

[atualizando: gostamos de posições claras, definidas, só que no tocante à segurança das urnas eletrônicas, duas posições empatam, o que nos leva, a contragosto, adotar o estilo tucano: a 'segurança' do muro.

- a informática, o meios digitais, são utilizado para praticamente tudo, o que valida a propriedade do seu uso para fins eleitorais. Se bilhões e bilhões de dólares, euros, libras, circulam por vias eletrônicas - bancos não toleram perder dinheiro - o que impede que nossos dirigentes sejam escolhidos nas urnas eletrônicas.
- Fraudes sempre serão possíveis e sabemos que a cada medida antifraude, meios para fraudar são criados - tudo indica que os fraudadores estão sempre um passo à frente, por não ser possível adotar uma medida que impeça uma fraude ainda não criada.
Só que não podemos esquecer o fato que as maiores democracias, grandes nações,  não aderiram, totalmente, às urnas eletrônicas. Eventuais adesões foram parciais.
Será que estamos próximos do momento de descer do muro?]

Verdadeira, ou não, a versão “trumpista” de que teria havido fraude nas eleições americanas de 03 de novembro, favorecendo o candidato democrata, Joe Biden, especialmente em relação aos votos que recebeu pela via postal, mesmo após confirmação dos resultados nas esferas legislativas e judiciais americanas, evidentemente não afasta a possibilidade de efetivamente ter havido fraude, desde que se considere a possibilidade objetiva de eventual “aparelhamento” do “establishment” norte-americano pelo globalismo/esquerda, inimigos mortais declarados de Trump, e do seu manifesto “conservadorismo” - grande obstáculo à implementação desse agenda globalista/esquerdista - desde o primeiro dia do seu governo.

Sem dúvida o povo americano foi alvo da maior lavagem cerebral já registrada na história da humanidade em todos os tempos. Praticamente toda a grande mídia “bateu na cara” de Trump todos os dias, durante o seu mandato de 4 anos. Mas apesar desse “empenho” maldoso , tudo leva a crer que ainda foi necessário uma “mãozinha” de fraude eleitoral para derrotar Trump nessa competição. E isso “apesar dos pesares” ,e do “amém” das instituições americanas diretamente envolvidas nessa possível “armação”.

Mas se “simpatia”ou “antipatia” fossem os fatores determinantes na escolha de um candidato, e eu, hipoteticamente, fosse um eleitor americano, provavelmente teria caído na armadilha do establishment local e deixado o meu voto,”estupidamente”,para Joe Biden.

Por isso acredito que não foi o “melhor” quem venceu nos Estados Unidos, porém o mais “simpático”, o mais “risonho”, o “tipo” que mais agrada às pessoas desavisadas. Mas os que votaram em Biden acabarão em breve sentindo na própria carne o peso da sua opção equivocada, cujo preço certamente será a redução dramática das suas liberdades asseguradas pelo grandes nomes que antes fizeram a sua história, cumprindo e uniformizando assim a predadora agenda ”globalista”.

Talvez “antecipando” um pouco esse futuro “quadro”, pelo qual os americanos optaram, provavelmente eles não irão se acostumar rapidamente a viver sob o regime da rigorosa “disciplina” socialista, como a do povo chinês,de Xi Jinping, por exemplo, que mais se parece a um grande exército de 1,4 bilhões de marionetes robotizados do que a um povo livre propriamente dito. Por isso se os americanos olharem o povo chinês hoje estarão vendo a mesma imagem que eles provavelmente se tornarão amanhã. É isso que os americanos desejam?

Na verdade, Donald Trump foi o mais poderoso adversário do globalismo/esquerdismo no mundo. E por essa simples razão, talvez “eles” tenham sentido necessidade de afastá-lo de “qualquer jeito”,a “qualquer custo”, mesmo que através de um sofisticado golpe dado pela via eleitoral-democrática. E hoje esse tipo de “golpe” nunca pode ser descartado, desde o momento em que o comando das tecnologias envolvidas na apuração das eleições passa a ser operacionalizado por programas de computadores preparados por hábeis criminosos tecnológicos da “democracia”.

Apesar de todos os festejos da quase unanimidade da grande mídia mundial com a “vitória” de Biden,que chegou ao “êxtase” com a impensada e estúpida invasão ao Capitólio,que nada tem a ver com a eventual fraude eleitoral, nada disso me convenceu.  Em primeiro lugar, as instituições americanas, políticas e judiciais, envolvidas no julgamento dos recursos do Partido Republicano, contra a vitória de Biden, se resumiram a apreciar e julgar as “recontagens” dos votos dos candidatos perante as “Juntas Eleitorais”, quando a possível fraude nunca “morou”aí.

Na verdade não tem nenhum sentido nem lógica que explique a enorme diferença havida na apuração dos votos “presenciais” nos locais de votação, que deram folgada vitória aos delegados do Partido Republicano,  de Trump, contra os votos remetidos via postal, pelos correios,que favoreceram enormemente os delegados do Partido Democrata, de Joe Biden, sabendo-se com certeza que todo esse “esquema postal” foi gerido por um determinado programa de computador,  facilmente manipulável. Trump venceu com os eleitores votando em “papel”nas urnas; e Bidem venceu com larga margem nos “correios”.  Na “média aritmética” entre os dois sistemas, deu Biden, ao final. Mas nenhuma “lógica” explica tamanha diferença.

Mas o resultado eleitoral provavelmente fraudado nos Estados Unidos “deu força” aos que defendem e querem manter a todo custo o suspeito sistema eleitoral do voto eletrônico no Brasil. Fizeram da “vitória”nos Estados Unidos uma vitória “própria”, indevidamente.

O Presidente do Tribunal Superior Eleitoral-TSE, Ministro Luiz Roberto Barroso,”cria” do PT, por exemplo, chegou a ter quase um “orgasmo” político com a vitória da fraude nos Estados Unidos,com essa atitude querendo dizer, evidentemente, que o sistema eleitoral brasileiro para as eleições presidenciais de outubro de 2022, é “imexível(como diria o “outro”), sabendo-se ao certo que a eleição presidencial de 2014, que deu a vitória ao PT,reconduzindo ao “trono” Dilma Rousseff, foi uma escancarada fraude,só não “repetida” em 2018 pelo alto risco de alguma reação nada pacífica.

E a maior prova dessa fraude em 2014 foi a “cara de bunda” que fez o comunicador oficial das eleições de 2014, da Rede Globo, W.Bonner, quando retomou a divulgação dos resultados das eleições, após um longo período de interrupção, de “silêncio”, antes do qual a vitória parcial era do outro candidato, por larga margem, Aécio Neves, e que Dilma Rousseff já começava a ultrapassar, num “milagre eleitoral” jamais visto.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo