Vozes - Gazeta do Povo
Jamais houve tanta desconfiança no público, em relação à gestão econômica, quanto há agora
Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima
J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Jamais houve tanta desconfiança no público, em relação à gestão econômica, quanto há agora
Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima
J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
O quadro que Lula atribuiu a Bolsonaro, na verdade, é uma fotografia perfeita do que ele próprio e a sucessora que inventou fizeram com o Brasil entre 2003 e 2006
A posse de Lula na presidência da República é provavelmente a tentativa mais flagrante de uso da mentira como política de Estado que o Brasil já viu em sua história. Nada do que foi dito ou apresentado ao público no dia 1º de janeiro em Brasília tem algum contato com qualquer coisa que se possa chamar de verdade — e talvez nenhum fato comprove isso com tanta clareza quanto a frase mais indignada do primeiro discurso de Lula como presidente. “Desorganizaram a governança da economia”, disse ele, referindo-se ao governo de seu antecessor. “Dilapidaram as estatais e os bancos públicos. Entregaram o patrimônio nacional. Os recursos do país foram rapinados para saciar a cupidez de rentistas e acionistas privados das empresas públicas.” O Brasil que ele recebe, segundo o discurso, é um amontoado de “ruínas terríveis”. É uma das declarações mais alucinadas jamais feitas por qualquer presidente deste país, em qualquer época. Lula não citou um único fato, um único número, absolutamente nada, para sustentar qualquer das palavras que disse. É pura Rússia, ou Cuba, com as lendas oficiais que os seus governos impõem à população. Como acontece lá, a realidade objetiva é exatamente o contrário do que afirmou — o quadro que Lula atribuiu a Jair Bolsonaro, na verdade, é uma fotografia perfeita do que ele próprio e a sucessora que inventou, Dilma Rousseff, fizeram com o Brasil entre 2003 e 2006.
Foto: Reprodução Jornal da Globo
Em menos de uma semana de governo, as ações cotadas na Bolsa perderam R$ 500 bilhões em seu valor
Se confirmada esta matéria, trata-se do último prego no caixão do Estado de Direito brasileiro e a consolidação do estado policial do STF sobre o país. CPI do abuso de autoridade do STF e TSE deve ser prioridade MÁXIMA do novo Congresso. https://t.co/HY4QHKenDq
— Marcel van Hattem (@marcelvanhattem) January 3, 2023
Leia também “A mentira da mudança do clima”
J. R. Guzzo, colunista - Revista Oeste
Quando levamos uma xícara de café quente à boca, a precaução, ativada pela lembrança de alguma queimadura pretérita na língua, nos ensina a começar por um pequeno sorvo, para sentirmos se continuamos a beber ou esperamos um pouco. Antes de entrarmos em uma piscina, é sempre aconselhável checarmos a temperatura da água, para evitarmos sensações desagradáveis. Da mesma forma, a prudência nos recomenda colocarmos agasalhos na mala que vamos levar em uma viagem para a Serra Gaúcha.
Esse comportamento defensivo, quase sempre intuitivo, está presente na maior parte dos atos econômicos e manifesta-se tão mais fortemente quanto maior for a sua importância. Não precisamos de nenhuma cautela quando compramos um pãozinho, mas temos de tomar algum cuidado quando encomendamos uma adega pela internet, e necessitamos ter muita atenção antes de uma transação imobiliária. Todas as decisões relevantes, portanto, exigem cuidados em busca de menos incerteza e mais segurança.
À vista disso, riscos fazem parte da rotina das escolhas econômicas, e a teoria nos ensina que há três tipos de reações diante do perigo que representam, a saber: aversão, apego e neutralidade. Sabemos que a maioria dos indivíduos se enquadra na tipificação de avessos ao risco, o que significa que, para uma pessoa-padrão, buscar um mínimo de segurança para evitar ou minimizar riscos é um hábito tido como aconselhável.
A economia funciona pelas ações contínuas de bilhões de indivíduos tentando atingir objetivos específicos. Contudo, o fato de cada pessoa almejar fins exclusivamente seus e, portanto, diferentes daqueles perseguidos pelas demais não impede a existência de um núcleo de propósitos comuns, pois, se não fosse assim, viver em sociedade não faria muito sentido. O que caracteriza uma sociedade livre, aberta, virtuosa e próspera é, em muitos aspectos, a garantia dessa coexistência entre os objetivos de cada indivíduo e os fins comuns. Teoricamente, o que pode assegurar esse sincronismo é a lei, que existe para garantir regras fixas para o jogo e a segurança, com vistas a minimizar os riscos.
Cooperação socialInfelizmente, temos assistido, no Brasil e em todo o mundo, a um fenômeno que até poucos anos atrás escapava à percepção da população, mas que atualmente é parte obrigatória em nossas conversas do dia a dia. Trata-se de uma ocorrência com repercussões importantes sobre o ordenamento social — vale dizer, econômico, político, jurídico e, em última instância, ético e moral — que, infelizmente, tem sido propositalmente omitida pelo grande “consórcio da desinformação” em que se transformou a imprensa tradicional. É a politização do Judiciário, de efeitos negativos sobre a democracia, a economia, a política e, portanto, a própria sociedade, porque, entre outras consequências maléficas, destrói a maioria das forças responsáveis pela cooperação social e pela estabilidade institucional.
A causa desse processo de politização é o relativismo moral niilista, que lançou uma deliberada nuvem cinzenta sobre a fronteira ética demarcatória entre o certo e o errado e que se espraiou a partir da segunda metade do século 19, durante o século 20 e continua bastante presente em todos os campos da ação humana. Do Direito à Economia, da Política à Sociologia, da Psicologia à Antropologia, das Artes à Cultura, fazendo emergir o fatal conceit, aquela pretensão fatal tão bem apontada por Hayek: a crença cega de que “soluções políticas” são superiores às geradas de forma espontânea em cada um dos subsistemas que compõem as sociedades. É uma crendice perigosíssima, haja vista que gerou práticas e instituições que levaram aos grandes males do século passado, como o nazismo, o socialismo, o fascismo e o comunismo.
Os males do ativismo jurídicoNão é por acaso que a politização do Judiciário pode ser encontrada tanto na Alemanha de Hitler quanto na antiga União Soviética e, ainda hoje, em todos os países que optaram por sistemas totalitários, como o socialismo. Uma rápida olhada para a América Latina atual dirime qualquer dúvida. O Brasil precisa neutralizar esse mal, pelo aperfeiçoamento das instituições, antes que seja tarde. É a nossa liberdade que está em jogo.
A política econômica do governo já garantiu, apenas com as privatizações, R$ 200 bilhões, bem como mais de R$ 800 bilhões de investimentos privados nos próximos anos
É uma doutrina moldada para justificar a idiossincrasia da esquerda, tão bem identificada pelo filósofo Roger Scruton, que é julgar o sucesso de alguns pelo fracasso de outros, o que fornece sempre uma vítima a ser “resgatada”. Assim foi, no século 19, com o proletariado; nos anos 1960, com a juventude; depois, com as mulheres; e, sucessivamente, com os negros, os homossexuais, os índios, os animais, o planeta.
Qual será o próximo refém a ser salvo por esses justiceiros sociais, sem que precisem atender a ditames processuais, prazos e normas, tudo em nome de uma aludida e sempre nebulosa “justiça social”?
Consequências econômicas do ativismo judicialHá, ainda, um risco adicional, representado pelas eleições: dependendo de quem será o próximo presidente, nada garante que não vão roubar a sua xícara, o café, a água, a mala com os seus agasalhos e até os ladrilhos da piscina.
O povo deu o seu recado no dia 7 de Setembro, ao manifestar-se contra o absurdo ativismo judicial vigente. Que seja ouvido.
Ubiratan Jorge Iorio é economista, professor e escritor. Instagram: @ubiratanjorgeiorio Twitter: @biraiorio
Leia também “Pensando em nossos descendentes”
Se não puder: faremos você poder...
A economia a gente vê depois...
Chavão favorito dos modinhas...
Fique em casa se puder. Se não puder: soldaremos suas portas.
Fique em casa se puder. Se não puder: te prenderemos de biquíni...
Fique em casa se puder. Se não puder: será presa na pracinha...
Fique em casa se puder. Se não puder: multaremos sua vendinha.
Fique em casa se puder. Se não puder: invadiremos sua Igreja.
Fique em casa se puder. Se não puder: aplaudiremos quem te impedir.
Fique em casa se puder. Se não puder: apoiaremos quem não te defender.
Fique em casa se puder. Mas se puder, mas... chamar amigos... invadiremos sua casa e te levaremos com sua filha.
Fique em casa se puder. Preso, enquanto os presos são soltos
Fique em casa se puder. Se não puder: o choro é livre... [conforme decreto da repórter Maju Coutinho.]
Só você não é...
Só você chora...
Só você não pode...
Aliás, pode sim: ou incitaremos quem fará você poder...
Vi as pedras de tantas cláusulas constitucionais virarem areia por meio de malabarismos e magia circense, com escalafobéticas palavras mágicas: “não retrocesso”, “constituição viva”, “nenhum direito é absoluto (exceto se for de alguém da ideologia). Aberrante...
“Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, depois que fura, aí prossegue de furadeira elétrica sem nem tentar disfarçar o barulho que serve, inclusive, para que as vozes de protesto não sejam ouvidas: e às vezes sejam caladas sem figuras de linguagem. Silenciante...
Vi a Sociedade sem pai nem mãe quando mais precisou, aliás, pior, transformados na madrasta, qual Cinderela sem sapatinho ou baile: a não ser que fosse fanque... Chocante
Vi criminosos colocados nas ruas e a liberdade colocada em prisões... Encarcerante...[1]
Eu mesmo em 20/12/2021 (que coisa ridícula citar a si próprio..., digo, a mim mesmo...)
Que é uma pessoa livre: pra chorar! – segundo aquela vênus platinada que não deve ser nomeada.
P.S.: Compre o livro de crônicas aqui: < https://editoraarmada.com.br/produto/2020-d-c-esquerdistas-culposos-e-outras-assombracoes-colecao-tribuna-diaria-vol-iii/ >
P.S.2.: Agora o livro 2020 D.C. Esquerdistas Culposos e outras assombrações tem uma trilha sonora com canções e músicas de filmes citados: < https://open.spotify.com/playlist/49FDRIqsJdf4oxjnM2cpc3?si=SSCu339_T5afOSWjMkk9wA&utm_source=whatsapp >
Crux Sacra Sit Mihi Lux / Non Draco Sit Mihi Dux
Vade Retro Satana / Nunquam Suade Mihi Vana
Sunt Mala Quae Libas / Ipse Venena Bibas
(Oração de São Bento cuja proteção eu suplico)
[1] https://www.tribunadiaria.com.br/ler-coluna/1269/que-o-natal-console-o-arrependimento-decepcao-e-dor.html
Adriano Alves-Marreiros
Todas as pesquisas mostram que a Covid-19 vai cedendo ou já cedeu,
rapidamente, terreno à economia nas preocupações do eleitor, e portanto
nos fatores para a decisão de que botões este vai apertar na urna
eletrônica. Mas seria um erro acreditar que a pandemia e o tratamento
por ela recebido das autoridades tenham deixado de influir no desfecho
da corrida eleitoral. Seus efeitos estão impregnados no quadro da
disputa, a quatro meses do primeiro turno.
Já foi dito e repetido aqui: Jair Bolsonaro mantém firme com ele a fatia
de mercado que o acompanhou no primeiro turno de 2018, cerca de um
terço. Tampouco é novidade que o principal obstáculo ao incumbente é a
dificuldade de trazer apoios fora do núcleo mais consolidado. E a
atitude do presidente na pandemia certamente ajudou a anabolizar as
desconfianças a respeito da perícia dele diante de outros assuntos
vitais, como a economia.
Onde Bolsonaro acertou e onde não?
Um caso a estudar é a disputa entre Bolsonaro e o então governador de
São Paulo, João Doria. Este teve que desistir da disputa ao final, por
estar extremamente enfraquecido na política. E isso apesar de carregar o
mérito de ter sido um dínamo na vacinação. Mas é possível notar que a
vitória de Bolsonaro sobre Doria teve uma boa dose de pírrica, pois
acabou consumindo forças que hoje fazem falta ao presidente contra Luiz
Inácio Lula da Silva.[Lula é nada; para desmontá-lo um sopro, ou um espirro forte, bastam.]
Alon Feuerwerker, jornalista e analista político
J.R. Guzzo
Placa com os dizeres 'O ACT está em lockdown' em Canberra, Território da Capital Australiana (ACT), Austrália, 24 de agosto de 2021
Rapidamente, a paralisia total revelou-se o que realmente foi: uma reação de pânico e de ignorância das autoridades públicas, turbinada, também desde o começo, por uma vasta lavagem cerebral de ordem ideológica.
O “lockdown”, na tábua de mandamentos da militância da Covid, era um imperativo para “mudar a sociedade”; deveria ser criada uma “nova normalidade”, caso a humanidade quisesse sobreviver. Quem tentava argumentar, com fatos e realidades, que o fechamento radical não fazia sentido, era amaldiçoado como “negacionista” ou “genocida”.
A Covid passou, depois de deixar mais de 6 milhões de mortos em todo o mundo, cerca de 660 mil no Brasil – é o que dizem os registros de mortes atribuídas ao vírus. Sobrevive em alguns focos de resistência entre os jornalistas, funcionários públicos, etc, etc, etc, mas acabou na vida real – e vai deixando a claro, pouco a pouco, o tamanho da mentira que foi o “lockdown”.
Se ele funcionasse, por que o vírus continuou a se espalhar livremente, durante dois anos, com todas as medidas de repressão à vida em sociedade? Por que as pessoas que obedeciam o “fique em casa” continuaram a pegar Covid?
Agora, num clima mais racional, a ciência de verdade – não o charlatanismo dos ministros do STF, dos governadores e dos prefeitos, que passaram a maior parte dos últimos dois anos brincando de ditador – começa a esclarecer as coisas.
Um estudo de economistas-pesquisadores da Universidade de Chicago publicado pelo National Bureau of Economic Research do governo federal dos Estados Unidos, e citado pelo Wall Street Journal, é o mais recente demonstrativo concreto, com base em números, do desastre universal que foi o “lockdown”.
Tomando como base três critérios – mortes, educação e economia – e computando as cifras de todos os estados americanos, a pesquisa comprova que o fechamento teve efeito próximo ao zero na redução de mortes; ao mesmo tempo, foi devastador nas escolas e na performance econômica.
A pesquisa demonstra que a Flórida, estado que aplicou um mínimo de restrições durante a pandemia – seu governador, Ron de Santis, foi chamado pela mídia, o tempo todo, de “Governador Sentença de Morte” –, teve o mesmo número de mortes, proporcionalmente, que a Califórnia, onde o governo aplicou as medidas de repressão mais agressivas de todo o país.
Mas, entre os 50 estados, a Flórida ficou em terceiro lugar na relação dos que menos perderam em educação; a Califórnia ficou em último. Dos mesmos 50, a Califórnia ficou no 47º lugar entre os que tiveram o pior desempenho econômico; a Flórida ficou entre os melhores, no 13º lugar.
Resumo da ópera: a Flórida registrou um número de mortos equivalente ao da média nacional, mas protegeu muito melhor os seus cidadãos das devastações que a Covid provocou na economia e no desempenho escolar das suas crianças e jovens.
O estudo mostra outras realidades reveladoras. O Havaí, que adotou medidas extremas de “lockdown” – chegou a proibir, pura e simplesmente, o desembarque de qualquer pessoa em seu território –, ficou em primeiro lugar em número de mortos, entre os 50 estados. Na economia foi o pior de todos, com o 50º lugar, e na educação levou o 46º.
Em Nova York, o ex-governador Andrew Cuomo, que renunciou ao cargo em meio a um escândalo, foi um campeão do “fique em casa”. Seu estado teve o 48º lugar entre os 50 em termos de desempenho econômico.
No Brasil, obviamente, não haverá nenhum estudo semelhante. Aqui o STF vai continuar dando 100% de razão a qualquer autoridade que quiser prender a população dentro de casa. A mídia vai continuar considerando como heróis nacionais os governadores que receberam poderes absolutos e exclusivos – ninguém podia interferir nas suas decisões – para tratar de uma epidemia que deixou 660 mil mortos.
As classes intelectuais continuam tratando o “lockdown” como uma causa da esquerda; quem é contra é condenado como sendo “de direita”, bolsonarista e negativista. Vamos continuar, oficialmente, não sabendo nada.
J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
Escolas privadas e pais preocupados com seus filhos passarem no vestibular, acabam dirigindo o ensino médio exclusivamente para as matérias do vestibular.
São testes de múltipla escolha e todos os alunos acham que isso é educação.
A vida não lhes oferece múltiplas escolhas e basta vocês escolherem a melhor. Essa é uma visão equivocada da vida que nossos filhos acreditam. Ou são obrigados a escrever uma redação onde precisam propor uma solução para o Brasil.
O SAT americano nada tem a ver com as matérias do ensino médio, ele mede raciocínio verbal e raciocínio quantitativo. Testes de QI, que medem sua capacidade de raciocinar, preveem 50% do seu sucesso na vida, o resto é esforço e atitude.
O SAT é um teste de QI e não de matérias do ensino médio, não há como se “preparar” para um SAT.
Por isso os Estados Unidos não desperdiçam fortunas com cursinhos, onde professores show entretêm a galera com piadas de tempos em tempos. Na China é semelhante. Lá o sistema permite você escolher uma matéria em especial, aquela da sua profissão, e também divide entre raciocínio verbal e quantitativo.
Prestei o vestibular para a Universidade de Londres e meu assunto escolhido foi Economia, que uso até hoje.
Hoje em dia quase 90% dos vestibulandos entram, e a verdadeira seleção se faz no primeiro ano da Faculdade.
Isso é feito também na Argentina, todos entram, mas onde metade desiste por perceber que escolheu a profissão errada, e os menos qualificados são eliminados. Se as empresas selecionassem seus funcionários como nós escolhemos nossos alunos, estariam todas quebradas.
Achamos absurdo escolher qualquer pessoa sem avaliar seu QI emocional, sem uma entrevista pessoal, sem uma dinâmica de grupo para verificar liderança, por exemplo.
Aí reclamam que não temos líderes no Brasil.
Blog Stephen Kanitz - Publicado Originalmente
A cada eleição vem o desafio de tentar projetar qual será o fator
decisivo para o eleitor. Desde a vitória de William Jefferson Clinton na
corrida à Casa Branca, em 1992, o senso comum adotou o “é a economia,
estúpido” celebrizado pela marquetagem dele. A economia, os empregos, a
inflação seriam os vetores-chave para o eleitor oscilante definir em
quem vai votar. Mas é sempre bom ter um pé atrás com o senso comum.
Mesmo que seja para, ao final, concordar com ele. Sempre é bom dar uma
olhada nas demais variáveis.
Deve haver alguma explicação científica, mas não é disso que se trata. Se, eventualmente, as curvas continuarem elevadas ali no desfecho da campanha eleitoral, e se o liberou geral continuar a regra, como o eleitor vai reagir?
Qual argumento ele vai aceitar melhor? Que o que
tinha de ser feito, especialmente a vacinação, foi feito e que o negócio
é tocar a vida ou que as providências draconianas adotadas nos dois
anos anteriores foram exageradas, como certamente argumentará o
presidente e candidato à reeleição?
Mas e se a tese de James Carville, o estrategista de Clinton em 92, estiver novamente certa? E se for “a economia, estúpido”?
E tem a pauta da corrupção. Ela parece meio fora de moda. Mas vai saber...
Alon Feuerwerker, jornalista e analista político
J. R. Guzzo
O mês de fevereiro vai chegando ao fim e, agora, faltam apenas sete meses inteiros até as eleições presidenciais de outubro. O tempo voou; eis aí o Brasil, mais uma vez, às vésperas de escolher seu presidente para os quatro anos que começam em 2023. Está na hora de ir anotando com muita atenção, assim, o que vai acontecer não nos palanques, na discurseira e no noticiário político – Doria vai desistir? Moro vai liderar “o centro”? Alckmin vai ser o vice de Lula? – e sim na vida real da economia.
A esse propósito, esqueça a maçaroca de algarismos que jogam todo dia em cima do público, as previsões dos economistas e as mesas redondas depois do horário nobre; raramente sai alguma coisa útil disso aí tudo. O que interessa, pois é isso que realmente vai decidir a eleição presidencial, é o resultado visível da atividade produtiva – aquele que cada um pode verificar por conta própria, no seu mundo, no seu dia a dia e na sua realidade.