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domingo, 8 de janeiro de 2023

O novo ato subversivo das Forças Armadas contra Lula

O governo Lula está perdendo uma grande oportunidade que lhe foi dada pelas urnas: colocar – de uma vez por todas – um freio nas Forças Armadas.

Nesta semana, um (insubordinado) ex-comandante da Marinha não participou da tradicional cerimônia de passagem de comando da força. É a primeira vez que isso acontece desde a redemocratização.

As Forças Armadas são cercadas de rituais, por isso, mais do que em qualquer outro braço do Estado, os atos de militares precisam ser lidos como mensagens. E o significado dessa ausência foi a de desrespeito ao comandante em chefe do Exército, Marinha e Aeronáutica, Luiz Inácio Lula da Silva.

O almirante de esquadra Almir Garnier Santos resolveu fazer de sua saída da força um ato político. Nele, demonstra a contrariedade com a vitória do presidente. Dentro da Marinha não é segredo que ele serve ao bolsonarismo. E quis deixar essa marca, mesmo descumprindo as regras básicas do mundo militar: a disciplina e o respeito à hierarquia.

Não foi o único militar a desrespeitar o código militar. O novo comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, não citou o presidente Lula que o nomeou – em seu discurso, e disse que enfrentou “a incompreensão” de pessoas próximas.

“Como filho da pátria tão idolatrada eu não fugiria à luta, nem me furtaria à nobre missão”. O brigadeiro apresentou sua promoção como um sacrifício, um “não fugir à luta”.

Tanto o comandante da Aeronáutica, quanto o do Exército do governo Bolsonaro exigiram entregar seus cargos antes. Não queriam bater continência para o novo Comandante em Chefe, que é Lula.

O general Freire Gomes, o almirante Almir Garnier e o brigadeiro Baptista Júnior participaram dessa conspiração o nome é esse, conspiração – para entregar seus cargos antes. O almirante ficou, mas fez da sua ausência a mensagem de que estava no movimento de rebelião ao resultado das urnas.

Qual o tamanho do simbolismo disso? Enorme.

O bolsonarismo, que politizou os quartéis com uma visão deturpada da ditadura militar, permanece vivo e precisa ser combatido imediatamente.  
Existem outros como esses comandantes pensando a mesma coisa agora, no serviço da ativa.

Aliás, marcado pela visão subjetiva da realidade, o simbolismo foi um dos mais importantes movimentos literários do final do século XIX. Partindo daquele prisma, Bolsonaro venceu uma batalha, mesmo na sua derrota.

Como revelou a coluna, a ideia da gestão José Múcio à frente da Defesa é a de contemporizar esses atos políticos de agentes armados, os mesmos que deveriam exercer uma função de Estado. Acha que o melhor é por água na fervura.

A estratégia é arriscada. É preciso lembrar que o bolsonarismo só nasceu porque não houve o enfrentamento dos crimes cometidos por agentes de Estado durante a ditadura militar. Não deveria ser necessário lembrar um passado tão recente.Até a Bíblia ensina: “assim como o chicote foi feito para o cavalo, e o freio, para o jumento, a vara da disciplina é para as costas de quem não tem juízo”. [a sugestão do repórter apresentada no primeiro parágrafo " colocar – de uma vez por todas – um freio nas Forças Armadas.", nos faz lembrar a fábula dos ratos colocando guizo no pescoço do gato. 
Vai ver que faltou ao ex-presidiário quem se dispusesse a colocar o guizo no gato. 
O mesmo vale para seguir a disciplina prevista na Biblia.]

Nesse caso, nem o almirante – ou o brigadeiro e o general – de Bolsonaro, nem o ministro de Lula parecem ter entendido o comando.

Matheus Leitão - Coluna Revista VEJA

 

quarta-feira, 6 de julho de 2022

Vira-lata is beautiful - Gazeta do Povo

Guilherme Fiuza

 

O Brasil gostou de ter o mundo aos seus pés através do futebol. Foi a superação do complexo de vira-latas, na psicanálise baldia imortalizada por Nelson Rodrigues. Em 2022 se completam 20 anos que o país teve pela última vez a glória máxima da Copa do Mundo – o Pentacampeonato no Japão. 
Por que os ex-vira-latas ficaram a ver navios desde então? 
O que há de errado com esse pedigree?

Talvez uma boa pista seja examinar o reverso da psicanálise rodrigueana. Sem nenhuma pretensão de pontificar, ou de suscetibilizar os especialistas, talvez o último triunfo da maior seleção de futebol do mundo tenha sido alcançado justamente pela falta do pedigree. Ou seja: o Brasil foi campeão mundial em 2002 como um vira-latas.

Ronaldo “Fenômeno” não só não estava em momento fenomenal, como se recuperava de uma cirurgia delicada no joelho e seu prognóstico para participação na Copa era duvidoso. Por outro lado, Romário, o herói do Tetra, ainda jogava em alto nível e tinha sido cortado de forma controversa na Copa anterior (por lesão que alguns achavam insuficiente para barrá-lo). A pressão pública era grande para que Romário estivesse na seleção de 2002.

 

O alvo dessa pressão era Luís Felipe Scolari, o técnico rude que viera substituir a escola “científica” de Parreira/Zagallo. E o gaúcho Felipão não queria saber de Romário. Criou um grupo fechado de alta confiança que a imprensa batizou de “Família Scolari”: comando, humildade, sacrifício, lealdade. Estrelismos e condutas temperamentais estavam fora. O mundo podia cair na cabeça de Felipão que ele não chamaria Romário.

Até na então nova série da TV Globo “A grande família” o tema aparecia de forma hilariante. Para disfarçar um arranca-rabo de casal diante de um hóspede, Lineu alegava que Nenê estava furiosa com o clamor geral por Romário: “A Nenê acha que o Romário não tem mais espaço na seleção”, tentava disfarçar o personagem de Marco Nanini. Já o “Casseta & Planeta” satirizava o estilo bronco de Felipão chamando-o de “Pré-Scolari”. O caminho da seleção brasileira rumo ao Japão tinha de tudo, menos soberba.

Teimoso, Felipão cismou de esperar Ronaldo para comandar o seu ataque – e as imagens do atacante de muletas não muito longe do início da competição davam um ar surrealista àquela aposta. Às vésperas do início da competição, o técnico perdeu seu capitão – o volante Emerson se contundiu numa situação prosaica de um treino recreativo, no qual estava atuando como goleiro. Parecia mesmo um roteiro todo errado.

Para o lugar de Emerson, um jogador forte de contenção, foi chamado o pouco conhecido Kléberson, que não tinha a mesma força. Muito menos a mesma liderança. Kléberson trouxe ainda mais humildade a um grupo já voltado para esse valor, e trouxe leveza ao time em campo. Foi um dos destaques do Penta.

Ronaldo se recuperou a tempo de jogar a Copa não como o “Fenômeno” imparável das grandes arrancadas, mas com uma versão, por assim dizer, minimalista da sua exuberância. Menos correria, toques cirúrgicos, passes precisos, arremates certeiros. Ronaldo foi Romário na Copa do Japão. Até gol de biquinho fez – uma das características do jogo econômico do Baixinho. E compôs uma dupla perfeita com Rivaldo, o Tímido. Nesse time de 2002 jamais seriam vistos jogadores ajeitando o penteado antes de entrar em campo, como passamos a ver depois.

Tudo bem, os tempos mudaram. Mas já na Copa seguinte – em 2006, na Alemanha – era possível ver a ascensão da arrogância. 
As exigências de hotelaria dos jogadores eram mais visíveis que as notícias sobre o treinamento em si. 
De novo estava no ar a sensação enganosa de que a taça estava à nossa espera era chegar e levar. Isso nunca deu certo.

Nesse time de 2002 jamais seriam vistos jogadores ajeitando o penteado antes de entrar em campo, como passamos a ver depois

E o clímax do erro se deu 12 anos após o Penta, quando o mesmo Felipão encarnou uma versão anti-Felipão: Copa do Mundo no Brasil, festa, oba-oba, a bola ia para dentro do gol só pelo empurrão da torcida – e ainda tinha um time estrelado com Neymar e cia para dar uma ajudinha. A austera Família Scolari de 2002 virou uma passarela de ungidos em 2014 – e consumou-se o maior vexame da história da seleção, surrada pela Alemanha por 7 a 1.

O Brasil tem muito a aprender com os “vira-latas” vitoriosos de 2002 – não só no futebol. Superar complexo de inferioridade é bom. Mas desenvolver complexo de superioridade não é nada bom. Quem desdenha da simplicidade já perdeu. A feira de afetações foi longe demais. Botem a bolinha no chão. Está cheio de falso pedigree por aí.[este ano o timinho brasileiro, tendo como técnico o tal de 'Tite"  e com jogadores que pensam ter pedigree, sem saber sequer o que é - sendo um dos seus principais o inútil 'cai-cai', se orgulham que ele joga no timinho, em Copa do Mundo,  desde 2010 e fingem esquecer que o timinho no mesmo período não ganhou nenhuma - não vai levar a Copa do Catar e agora tem duas ou três seleções querendo quebrar o recorde da Alemanha = surrar o timinho do Tite e TV Globo por 8 x 0. Confiram e nos cobrem, se errados estivermos.]

Guilherme Fiuza, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

A ordem é produzir fumaça para esconder o que acontece - Blog do Noblat

Ricardo Noblat, jornalista

As veias abertas de um governo em agonia

O Brasil é o terceiro país com o maior número de casos, atrás apenas de Estados Unidos e Índia. E o segundo em número de mortes, atrás apenas dos Estados Unidos. Foram 483 nas últimas 24 horas, de um total de 203.140, com pouco mais de 8 milhões e 100 mil infectados.

Cortina de fumaça é expelida durante erupção do vulcão Sinabung, ao norte da ilha de Sumatra, na Tailândia Binsar Bakkara/AP/VEJA/VEJA/VEJA/VEJA
 
O vírus pisou no acelerador duas semanas após o início das festas de fim de ano. A tendência é que os números cresçam ainda. É por isso que os nervos do presidente e dos que o cercam estão à flor da pele. E, à falta de vacina, a ordem é produzir fumaça para desviar a atenção sobre o que acontece.
 
Recentemente, Bolsonaro disse a um grupo de devotos à entrada do Palácio da Alvorada que o Brasil está quebrado e que ele não pode fazer nada. Significa então: o país quebrou no colo dele. Porque antes não estava quebrado. [o presidente Bolsonaro recebeu do ex-presidente Temer um Brasil quebrado, arrasado (Dilma entregou para Michel Temer   um Brasil em frangalhos, Temer tentou consertar, mas fracassou - o ex-chefe da PGR, Rodrigo Enganot, o impediu de governar, mediante denúncias infundadas, absurdas) com 13.000.000 de desempregados, veio a pandemia e a situação piorou a covid-19 bagunçou todo planeta Terra. Não bastasse os malefícios da peste, o Poder Legislativo de forma sistemática boicotou projetos de lei apresentados pelo capitão, ao estilo "se é do Bolsonaro, não presta", devolveu MPs, atrasou outras.
O Poder Judiciário interferiu sistematicamente no Poder Executivo, revogando decretos, impedindo o presidente da República de exercer suas atribuições constitucionais, etc, etc. 
Felizmente, os inimigos do Brasil que por extensão são inimigos do presidente, começam a se convencer de que ruim com ele, pior sem ele. Nuvens promissoras começam a surgir.] No Congresso, ninguém o impediu de governar. Tampouco na justiça.

O que ele fez em dois anos? Nada, além de armar as pessoas como sempre defendeu, entregar a Amazônia aos cuidados dos desmatadores, a Educação a uma penca de ministros ineptos, a Cultura a quem tem horror a ela, e pôs nas Relações Exteriores um capacho, orientando-o a se curvar aos Estados Unidos. Não fez reforma alguma – herdou de Michel Temer a da Previdência, mas não se envolveu com ela. As privatizações de empresas estatais prometidas? Nenhuma. [ações judiciais, quase sempre movidas por sindicatos, acolhidas pela Justiça, suspenderam privatizações. Bolsonaro por força do juramento que proferiu ao assumir a Presidência da República da Federativa do Brasil tem que cumprir decisões da Justiça.] O auxílio emergencial de 600 reais foi invenção do Congresso. Se Bolsonaro tivesse sido atendido, o auxílio chegaria, no máximo, aos 300 reais. [o Congresso propôs R$ 500 e o presidente bateu o martelo em R$ 600,00].

Atravessou a pandemia desdenhando dela e exaltando os efeitos milagrosos de drogas comprovadamente ineficazes. A aposta inicial em uma única vacina foi mais um grave erro. Para completar, seu terceiro ministro da Saúde em menos de um ano sequer conhecia o SUS antes de assumir o cargo. Sabe que deverá substituí-lo em algum momento – mas qual? Antes, durante ou só depois da vacinação? Mas seu governo se aguenta de pé se a vacinação em massa fracassar ou demorar em excesso? Se não bastasse, sua referência no mundo está de saída do poder – e que maneira encontrou para sair…

Donald Trump cederá a cadeira a quem Bolsonaro publicamente desejou que fosse derrotado. O presidente do Brasil foi um dos últimos chefes de Estado, se não o último, a cumprimentar Joe Biden pela vitória. E o único a dar razão aos invasores do Congresso americano chamados por Biden de “terroristas”.

Convenhamos: para quem reconheceu não ter nascido para ser presidente, nunca teve um projeto para o país, não gosta de pegar no pesado e valoriza tão pouco a vida alheia, tudo isso é, e com razão, um grande tormento. Só não faz sentido ele querer se reeleger. Pode ser um sacrifício a mais que fará pelos filhos. É bom que se frise: o Brasil não está quebrado, Bolsonaro é que não tem conserto. De todo modo, vida longa a ele para que colha o que plantou. [para os parágrafos que não inserimos comentário, assim entendemos: 
o Brasil é uma NAÇÃO SOBERANA, LIVRE e INDEPENDENTE e JAIR BOLSONARO, seu presidente, NÃO PODE, NEM DEVE se curvar aos desejos do democrata eleito para presidir os Estados Unidos da América.
Quanto aos que insistem em atribuir ao capitão responsabilidades pelas mortes causadas pela pandemia repetimos o desafio: 
que apontem uma ÚNICA MORTE que tenha sido causada por ação ou omissão, diretas, do Presidente da República Federativa do Brasil.]

Blog do Noblat -  Ricardo Noblat, jornalista - VEJA

 

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Corte salarial para políticos e Isolamento total não existe - Gazeta do Povo

Cristina Graeml

Corte no salário de políticos e servidores públicos. 

Sugestão para combater a crise econômica pós-pandemia já está circulando na internet.

 Isolamento total não existe
A pandemia de coronavírus e a consequente necessidade de isolamento social para evitar o contágio nos fez ver que tipo de serviços precisam realmente ser feitos de forma presencial. São muitos! E aí eu queria chamar a atenção para a hipocrisia do discurso do isolamento total, o que, por óbvio, é impossível de se fazer.

Quem está tentando meter política nessa história, dizendo que determinado governante está mais certo que o outro, porque determinou antes que todo mundo ficasse em casa, ou quem arroga pra si a virtude do altruísmo enquanto há uma massa ignorante e irresponsável indo pra rua e dando sobrevida ao vírus, precisa cair na real, porque além de vazias essas narrativas acabam jogando a culpa sobre inocentes que estão dando doses imensas de sacrifício para tentar preservar um pouco de sanidade no meio dessa loucura toda.

Serviços essenciais
É lógico que há serviços mais essenciais que outros. Todos hão de concordar que, num primeiro momento, atender a um doente é mais urgente que vender produtos no comércio. Por essa lógica atendimento médico é mais essencial que fabricar computadores ou celulares, por exemplo. Mas passado algum tempo vai faltar computadores e celulares para quem quer adquirir um novo equipamento ou substituir um antigo, com problema. E até médicos podem vir a ter dificuldades para trabalhar sem telefone e computador, prejudicando o atendimento em clínicas e hospitais, certo?

Então, em época de ânimos exaltados e discursos erroneamente interpretados, prefiro falar em serviços essencialmente presenciais, que nesse momento exigem que parte considerável das pessoas continue saindo de casa para trabalhar. A lista é enorme: serviços médicos, de enfermagem, farmácia, de limpeza (e aí é imprescindível incluir os lixeiros, que raramente são lembrados), serviços de segurança, de transportes e todos aqueles relacionados à gigantesca cadeia de fornecimento de alimentos.

Começa com o agricultor. Ele às vezes trabalha em família, então, em tese, teria como respeitar o isolamento social até o momento de fazer a entrega do que planta e colhe. Mas muitos agricultores são empregados em grandes propriedades produtoras e seguem saindo de casa todo dia para trabalhar.  Tem também o pessoal que ensaca ou encaixota os produtos colhidos no campo para levar para as indústrias de processamento de alimentos ou direto para os estabelecimentos comerciais. Tem a turma que transporta, seja de kombi, caminhão, trem, barco, até de navio, no caso das exportações. E aqui entram na ista também os funcionários de portos e aeroportos, dos postos de combustíveis.

Não esqueçamos de todas as fábricas que processam alimentos, dos supermercados, das mercearias... E quando a gente fala de mercados e vendas, é preciso incluir, além do pessoal de atendimento direto ao cliente (como açougueiros, atendentes de padaria e os caixas) também os estoquistas, a equipe administrativa, os faxineiros, os seguranças. É muita gente.

Recriminar quem sai de casa é covardia
Diante dessa lista imensa de serviços essencialmente presenciais me surpreende ver pessoas que podem trabalhar sem sair de casa (e devem continuar fazendo isso) horrorizadas com estatísticas de que em tal cidade ou estado “só” 60% ou 50 e poucos por cento da população estão respeitando a quarentena.

Não é para se horrorizar. É motivo de comemoração. Um país do tamanho do Brasil conseguir quase que de uma hora para a outra que metade das pessoas não saia de casa é um grande feito! Isso ajuda a conter o ritmo de contaminação do vírus que, todos já sabemos, é altamente contagioso. E mantém atendimento a doentes, além do abastecimento para os hospitais e as casas de quem está em quarentena.

Há um ponto perigoso no discurso esnobista do horror aos que saem de casa, nessa onda que varreu as redes sociais e os grupos de WhatsApp, de que nós, que respeitamos a quarentena, somos conscientes, porque estamos confinados, abrimos mão da nossa liberdade de ir e vir enquanto um bando de irresponsáveis está nas ruas espalhando o vírus.

Alimentar essa discussão é espalhar ódio a quem precisa sair de casa para buscar o sustento da sua família e esquecer dos que sequer têm escolha, porque fazem parte daquela lista de trabalhadores essenciais.
Então se há "só" 60% ou 50 e poucos por cento que ficam em casa, esses precisam é agradecer aos 40 e poucos por cento da população que seguem saindo para trabalhar todo dia, apesar de não contribuírem para que a estatística de "respeito à quarentena” pareça melhor. Infelizmente são eles os mais vulneráveis à contaminação e, sim, os maiores responsáveis pela transmissão do vírus, porque estão na linha de frente do atendimento aos doentes e aos clientes.

Você já parou para pensar que a curva do contágio continua aumentando, porque eles estão se contaminando e levando o vírus para as próprias casas, contaminando também suas próprias famílias? Não á toa a Organização Mundial de Saúde (OMS) explicou recentemente que o fato de a curva de contágio continuar crescendo em boa parte dos países, apesar de o mundo inteiro estar fazendo quarentena, tem a ver com isso: o contágio está se dando dentro das casas.  Sim! Não fiquemos horrorizados. É o curso normal de qualquer ciclo de contágio. Pessoas saem para trabalhar, voltam para casa com o vírus ainda sem ter sintomas, contaminam suas famílias e, só depois, descobrem que estão doentes. Passados mais uns dias é o marido ou a esposa ou os filhos que adoecem.

A gente precisa entender isso para parar com o debate bobo de que só o isolamento total pode conter a pandemia, porque isso não vai acontecer. E não é sensato nem honesto ficar criticando quem não faz quarentena, achando que todo mundo se enquadra na condição de trabalhar em casa, porque as realidades são muito diferentes até mesmo da nossa casa, para o vizinho de muro ou de andarQuem está na sacada ou na janela batendo panela e gritando para criticar ou apoiar presidente, ministro, governador, quem quer que seja, por terem defendido os que precisam trabalhar ou mandado os desobedientes sossegarem o facho, deveria olhar para o térreo e lembrar que ali na portaria do prédio tem um funcionário que todo dia vai e volta de casa para o trabalho, pega ônibus, metrô, se expõe ao risco de contrair coronavírus, de levar o inimigo invisível pra dentro da própria casa, e isso só pra garantir que outros fiquem seguros com a família.

E não venham me dizer que estou apoiando o presidente ou apoiando Doria, Witzel, Caiado, Maia, quem quer que seja. Ou o Mandetta ou o Tedros da OMS! Quero apenas abrir os olhos para o ridículo que é, nesse momento, politizar o isolamento social sem perceber que, ao fazer isso, querendo atingir o grupo que pensa o contrário, joga-se uma carga de culpa sobre trabalhadores inocentes.
Está mais do que na hora de a gente olhar para o jeito italiano ou espanhol de lidar com a quarentena, que é ir para janela cantar, aplaudir e levar algum conforto a quem está trabalhando, do que ficar praticando o esporte nacional preferido que é berrar no vazio e espalhar ódio, incompreensão e mais medo.

Cristina Graeml, jornalista - Vozes - Gazeta do Povo



quarta-feira, 6 de maio de 2015

Após críticas de Lula à terceirização, PMDB diz que não votará ajuste fiscal 43

As críticas do ex-presidente Lula ao projeto da terceirização aprovado pela Câmara dos Deputados, feitas por ele no programa de televisão do PT, irritaram o PMDB. O líder peemedebista na Casa, deputado Leonardo Picciani, disse que a legenda decidiu retirar o apoio integral à Medida Provisória 665, que altera as regras de concessão do seguro-desemprego e do abono salarial. "Vamos seguir a orientação do ex-presidente Lula: vamos combater a retirada dos direitos do trabalhadores. Diferente do que se apregoa, o projeto 4.330 das terceirizações não retira direitos do trabalhadores. Já Medida Provisória 665, não vou dizer que acaba com o direito do trabalhador, mas ela flexibiliza os ganhos dos trabalhadores", afirmou Picciani.

O peemedebista chamou o ajuste fiscal de "sacrifício" que o partido apoiaria para ajudar o governo. Ao longo do dia, a costura do apoio do PMDB exigiu que o bancada do PT superasse divergências para votar favorável à MP 665. Contudo, o PMDB já estava irritado com o fato de o PT não ter fechado questão para votar em bloco, o que significa que quem votasse contra não seria punido. "Nós precisamos entender o que quer o governo e o quer o partido da presidente da República. Se quer na tela da televisão aparecer de uma forma e aqui, nas palavras do ministro Levy e da própria presidente, nos solicitar outra (postura). Ou se de fato o país atravessa um momento difícil e, para superá-lo e voltar a se desenvolver, é preciso um remédio amargo", disse.

Picciani cobrou do PT um alinhamento com o Palácio do Planalto na defesa do ajuste. "Não votaremos a MP 665 amanhã (quarta-feira), não mais, até que o Partido dos Trabalhadores nos explique o quer e, se for o caso, que feche questão para votação das matérias do ajuste fiscal", disse. "Se não for assim, não conte conosco. Se há duvidas e se o País não precisa desse remédio amargo, nós não vamos empurrar essa conta para o trabalhador. Vamos defender e garantir as conquistas dos trabalhadores", disse.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães [capitão cueca]  (PT-CE), pediu calma para superar as divergências. Ele tentou minimizar a fala de Lula a dizer que não se pode impedir que o PT fale ou deixe de falar sobre qualquer assunto nos programas de televisão e que as críticas do ex-presidente fazem "parte do jogo" político. "É fundamental que daqui para amanhã continuemos trabalhando", disse.

Fonte: Folha de São Paulo 
 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Armas em Funeral - E agora General Enzo? - O Exército sob ataque

A cartilha internacional para a implantação do governo único global (Nova Ordem Mundial) exige como condição sine qua non a eliminação das soberanias nacionais. O
 Brasil é um osso duro de roer. Aqui temos um exército de patriotas, garantidor da unidade nacional.

Mas os que nos querem escravizar, tem uma obstinação caprina e todo o dinheiro do mundo. Trocam os agentes incompetentes ou tombados na inglória tentativa de extinguir nosso exército.

Tentaram destruir o ensino militar; fracassaram.

Tentaram revogar a anistia pela metade; fracassaram.

Tentam agora desmoralizar o Exército de Caxias.  Confiam-lhe missões menores ao arrepio da Constituição. Procuram indispô-lo com a sociedade (que maldosamente chamam de “sociedade civil”). Começam a matar soldado que sabem ter ordem de não reagir a agressão (provocação).

Se não for dado um basta, corremos o risco de ver acontecer o dito pelo personagem da musiquinha dos Mamonas Assassinas. Estava numa orgia e lhe passaram a mão nas nádegas antes que comesse alguém.


Por: Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

General Enzo como fica? o senhor vai permitir a desmoralização do Exército de Caxias? 


E agora Gen Enzo? Sou de um tempo em que o assassino já estaria nas mãos da tropa. Quem são os verdadeiros assassinos? Os que determinaram cumprir missão fora do previsto, para ganho político? O Exército não é para fazer patrulha de polícia e nem ação da chamada pacificação de favelas, que todos sabemos ser promoção política.

Conforme disse no artigo “O EXÉRCITO NÃO É MILÍCIA V”, se o Estado não consegue combater os bandidos, com o previsto no Art 144 da Constituição, entregue às Forças Armadas (FFAA), o Comando e não a missão de policiamento ostensivo.

A atual missão não deveria ocorrer, pois claramente não atente a legislação, não é episódica e nem por tempo limitado, se tornou permanente. [o futuro governador do Rio, o tal Pezão, fala abertamente em que as tropas permaneçam, passem a ter ação permanente no policiamento do Rio. A ação das Forças Armadas, em ações policiais, é até aceitável, desde que em caráter transitório, objetivo bem específico e dentro do lema: PASSAR POR CIMA.
Morrendo um outro civil inocente é até aceitável por ser um efeito colateral didático, tendo em conta que convencerá os bandidos que não adianta disfarçar bandido de civil inocente e usar como escudo.
A tropa cumprirá a missão, com ou sem civis.
O importante é que fique presente - tanto para os traficantes quanto para a população da favela controlada - que as Forças Armadas vão para acabar o crime e o que mais for necessário destruir.
É triste usar nossos soldados, treinados para defender a Pátria, em missões policiais, com alto índice de mortalidade de civis, muitos vítimas inocentes, mas, as vezes o mal é necessário para fixar o BEM.
E as Forças Armadas tem que agir na favela e no asfalto.]
A missão para acabar com o tráfico de drogas e armas, deve ser feito com planejamento detalhado e sem preocupação partidária ou com o politicamente correto da Escola de Frankfurt, muito bem usado pela esquerda.

O primeiro passo é fazer com que o Estado mude de lado, que deixe de proteger bandido e garantir ao bandido que o cidadão estará desarmado, o governo de esquerda procura fazer a implementação do previsto no “Decálogo de Lênin”, onde um dos itens é desarmar a população.

O segundo passo é agir na “Cabeça”, em quem realmente comanda, e tais mandatários não estão em nenhuma favela, eles ocupam mansões. Não tenham dúvidas que surgirão nomes conhecidos e de “prestígio”. 
 
Alguém imagina que as negociações para tráfico de drogas e armas no exterior é feita por traficantes de favelas?

Se observarmos as chamadas ações sociais nas favelas, que ao invés de retirar as famílias mal assistidas da região, para um local com estrutura, o Estado constrói teleférico. Qual o objetivo? Turismo?

Comandante do Exército, Gen Enzo está em dívida com seus comandados, pois além de deixar um governo corrupto manipular a instituição que muito bem reconhecida pela população, ser levada a falácia da chamada “pacificação”, que agora causou a morte de um militar de forma covarde.

Não sei dos detalhes, mas houve reação e perseguição? Os bandidos já foram detidos? Acredito que após a intensificação, aparecerá um “menor” assumindo a culpa.

Com a palavra o Gen Enzo e o Alto Comando, que é a esperança, principalmente os Generais recém promovidos.

Se for necessário que se corte a própria carne, devemos nos lembrar que além de jurarmos ir até o sacrifício da própria vida, aprendemos a defender nossos subordinados e faço esta cobrança.

Ordem absurda não se cumpre!

Por: Ney de Oliveira Waszak é Coronel, na reserva
Fonte: Blog Alerta Total