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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Bic pede desculpas por propaganda sexista no Dia da Mulher



A fabricante de canetas Bic pediu desculpas por uma publicação em sua página sul-africana no Facebook, no Dia Nacional da Mulher, que foi fortemente criticada por ser sexista.
 
[ABSURDO  atribuir a inocente propaganda da BIC caráter ofensivo às mulheres.
O que ofende gravemente as mulheres, mostrando-as como incapazes de qualquer ato administrativo, comercial, etc... -  que inclui, sem limitar,  desde a gerência desastrosa de uma lojinha de R$ 1,99 a governar o Brasil, é a existência de Dilma Rousseff e sua consequente permanência no Planalto.
Contra isso é que as mulheres devem se insurgir.]

INSERIR FOTO BIC

A publicação da Bic destacava a imagem de uma mulher sorridente vestindo um terno acompanhada pelo texto: "Pareça uma menina, aja como uma dama, pense como um homem, trabalhe como um chefe" e incluía a hashtag #FelizDiaDaMulher. A foto foi deletada após uma onda de críticas.

A ativista feminista Caroline Criado-Perez, que participou da campanha por um rosto feminino nas cédulas britânicas, estava entre as pessoas que expressaram sua indignação no Twitter. "O que é isto?", disse. 


Recomeçam os conchavos - Sarney já apresentou fatura



Senado ajuda e Dilma pode ganhar tempo para se explicar ao TCU
Casa aprovou pedido para que o tribunal conceda mais prazo para Dilma explicar supostas irregularidades nas contas de 2014
O Senado aprovou nesta terça-feira, 11, requerimento pedindo que o Tribunal de Contas da União (TCU) conceda mais prazo para que a presidente Dilma Rousseff explique supostas irregularidades nas contas do governo em 2014. O pedido atende ao interesse do Planalto, que tenta adiar a apreciação do caso na corte de contas para depois de setembro. A aposta é que, até lá, as crises política e econômica esfriem, abrindo caminho para um desfecho favorável a Dilma.

O TCU recebeu nesta terça o pedido dos senadores, aprovado com apoio da base aliada. O relator do processo na corte, Augusto Nardes, deve discutir ainda nesta quarta qual decisão tomar a respeito com os colegas. Paralelamente, ministros de Dilma foram acionados para convencer as autoridades do tribunal a prorrogar o prazo. Nos últimos dias, os titulares do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, estiveram em vários gabinetes.

O requerimento foi apresentado pelo senador Otto Alencar (PSD-BA) na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, sendo aprovado em votação simbólica. O documento solicita que o TCU provoque novamente a presidente para que ela preste esclarecimentos sobre irregularidades que não constaram da notificação original, enviada em junho.

O senador é da base aliada ao Planalto, mas nega que tenha agido a pedido do governo: “Foi uma iniciativa minha”. Alencar disse ter oficiado o TCU ontem, mas que não tem garantia de que o requerimento será aceito pelo tribunal. “O requerimento pode prosperar ou não. O presidente (do TCU, Aroldo Cedraz) pode desconhecer e mandar arquivar ou pode mandar a presidente da República se explicar”, afirmou.

As novas questões foram levantadas pelo Ministério Público de Contas, que atua junto ao TCU, e pelo ministro substituto André Luís de Carvalho. Entre elas, constam questionamentos sobre a edição de decretos presidenciais de abertura de crédito suplementar pelo Ministério do Trabalho, no valor de R$ 9,2 bilhões, e omissões sobre os financiamentos concedidos pelo BNDES a grandes empresas.

Nardes e os demais ministros vinham resistindo a reabrir o prazo para Dilma. O relator, diante das pressões, enviou os questionamentos à AGU, mas o Ministério Público de Contas alega que, se Dilma não for diretamente notificada para se defender a respeito, as irregularidades não vão poder ser levadas em conta no julgamento final. A notificação original do TCU questionava Dilma sobre 13 irregularidades, entre elas as chamadas “pedaladas fiscais”. O prazo para ela se pronunciar venceu em 22 de julho, quando o governo apresentou seus argumentos.
[a manobra nada mais é do que uma nojenta chicana com o objetivo de protelar a desgraça, merecida, da Dilma.
Se o desgoverno já respondeu os primeiros questionamentos é DEVER do TCU  emitir parecer e encaminhar ao Senado para julgamento e decisão.
Surgindo novas falcatruas perpetradas por Dilma, caso presente, novo prazo deve ser concedido para que Dilma delas se defenda, não cabendo que fatos novos influam na punição de delitos anteriores.
É vergonhoso segurar autos já conclusos apenas para inserir fatos novos e conceder mais prazo aos criminosos e mais chances de oportunidades para manobras sujas e que mostram  a falta de caráter da maior parte dos nossos deputados.]

Sessão.
O TCU já discute marcar uma sessão para aprovar o parecer definitivo sobre as contas de 2014, possivelmente os próximos dias 26 de agosto ou 2 de setembro. Cabe ao presidente da corte, Aroldo Cedraz, definir o dia em acordo com os pares.

O timing do governo visa recompor apoios no Congresso. A oposição e setores rebelados da base aliada pretendem usar um parecer adverso ao governo para pedir o impeachment de Dilma por supostas irregularidades fiscais. Com base na opinião da corte, cabe aos deputados e senadores julgar, em definitivo, as contas.

Fatura de Sarney
A dedicação do ex-presidente José Sarney nas conversas com ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) em favor da presidente Dilma Rousseff foi retribuída
A dedicação do ex-presidente José Sarney nas conversas com ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) em favor da presidente Dilma Rousseff foi retribuída. O Ministério dos Transportes publicou, no início da última semana, portaria modificando as regras de nomeação em cargos em comissão no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para acomodar os apadrinhados de Sarney que perderiam o emprego com o fim do convênio que vincula a Companhia Docas do Maranhão (Codomar) à autarquia. De acordo com a portaria, em toda estrutura do DNIT só servidores de carreira podem ocupar os cargos de chefia, exceção que só vale para os oriundos da Codomar.

Fonte: Agência Estado/IstoÉ

O medo das ruas

Atenção: POST a ser lido e relido. Mas, o pior pode vir  das cinco linhas ATENÇÃO AO SUPREMO

Dilma, ao contrário do que diz a sabedoria popular, está pronta a ceder os dedos para manter os anéis. Aliás, o que Dilma mais teme é a sabedoria popular, aquela que vem das ruas e que deve se manifestar no domingo, 16: para sobreviver, chegou a pedir socorro a Renan Calheiros. Ele tem experiência: foi um dos principais articuladores de Collor, o primeiro a perder legalmente a Presidência.

Dilma solicitou a Renan que, no Senado, bloqueie os torpedos disparados da Câmara por Eduardo Cunha. Como os dois são correligionários, pediu-lhe também que neutralize o poder de Cunha no PMDB. Renan concordou e apresentou-lhe um programa de Governo, em que o que é bom não é novo e o que é novo não é bom. Se este é o seu programa, ainda bem que não é o presidente.

Dilma almoça hoje com Lula e com o vice Michel Temer - de quem não gosta, a quem sempre tratou com descaso e que foi obrigada a engolir fazendo cara boa (o máximo possível). Por Lula, tem o temor reverencial, tem a paixão por ele de todo petista, mas tem o medo de que Lula passe por cima dela. Dilma, embora faça uma força danada para não governar, odiaria ser rainha da Inglaterra.

Dilma busca a saída. Mas deveria reler (ou ler) Alice no País das Maravilhas.

Alice - Poderia me dizer, por favor, onde está a saída?

- Isso depende muito de para onde quer ir -
responde o Gato de Cheshire.

Alice - Para mim, acho que tanto faz... - disse a menina.

- Nesse caso, qualquer caminho serve - afirmou o Gato.

A dona da ideia
Quem lembrou Alice, um delicioso clássico da literatura, foi uma excelente jornalista, Bety Costa.
E ela nem citou a Rainha Louca, a que cortava cabeças.

Renan em ação
Em 1962, eleito governador de São Paulo, Adhemar de Barros chamou o professor Delfim Netto e encomendou à sua equipe um programa de Governo. Delfim, antes da posse, entregou-lhe o texto completo. Adhemar mandou traduzir tudo para o inglês, encadernou as duas versões e disse a Delfim: "Vou botar na biblioteca do palácio. Quero ver agora quem diz que não tenho programa".

As sugestões de Renan não foram bem trabalhadas como as de Delfim, estão apenas em português, mas seu destino é o mesmo: a prateleira. Não são para valer: apenas servem para dar base à distribuição de cargos e benefícios. Se fossem aplicadas, resultariam em boa melhora das finanças, mas não das públicas.
Socorro, Janot
A melhor saída da crise para Dilma, neste momento (só neste: mais tarde a coisa até pode piorar), depende do promotor Rodrigo Janot. Se ele fizer a denúncia contra Eduardo Cunha, enfraquecerá o presidente da Câmara, hoje líder inconteste da oposição. Mas pode atingir também Renan Calheiros, e tudo muda - menos a situação da presidente.

Porque, vale repetir, seu problema não é a crise, não é a política, não é Cunha: seu problema é que ninguém mais a leva a sério.
Do sarcasmo ao deboche
O Piauí Herald http://revistapiaui.estadao.com.br/blogs/herald, publicação humorística sofisticada, está tratando assim os problemas da presidente Dilma:

"A nova propaganda do PT começou a circular hoje:

"CASAS BRASÍLIA - Ciente da gravidade crescente da crise política, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, enviou um recado para toda a base aliada. ‘A presidenta enlouqueceu! Queima total de estoque de cargos comissionados! Garanta o futuro de três gerações de afilhados políticos!’, narrou o petista pelo alto-falante do Congresso, provocando alvoroço.

"O governo prometeu lançar na semana que vem outras propostas gestadas pelo gabinete de crises. ‘Não há tempo para mais nada! Começou o Mandato Maluco! Toda sexta-feira, um promoção enlouquecedora para quem fizer o cartão de fidelidade’, explicou, pausadamente, Edinho Silva num megafone emprestado pela CUT".

Humor involuntário
Ainda mais estranho que o comportamento da presidente em crise é o da oposição - não a oposição real, comandada por Eduardo Cunha, mas a que se proclama oposição, do PSDB. O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, disse que cabe ao Governo, não à oposição, buscar soluções para as crises política e econômica enfrentadas pelo país. O governador paulista Geraldo Alckmin disse que Dilma "não pode responsabilizar os outros por problemas que ela própria criou".

Isso explica por que as candidaturas presidenciais de Alckmin e Aécio deram em água de chuchu: se a oposição não tem sugestões para resolver a crise, por que colocá-la no lugar do Governo? Por que trocar seis por meia dúzia? A propósito, se a oposição real nasceu dentro do Governo, para que oposição?
Atenção ao Supremo!
O Supremo Tribunal Federal inicia amanhã um julgamento da maior importância: decide se é crime ou não portar drogas para uso pessoal. É uma questão constitucional (se o Estado tem o direito de se envolver na vida íntima dos cidadãos) e tem repercussão geral: a decisão vale para todos os casos, em todo o país. 

 

Descoberta ligação de Lula com doleiro Youssef. É questão de dias Lula ser preso - ele não tem mais imunidade. Será tratado como um bandido semianalfabeto

Dinheiro liga doleiro da Lava-Jato à obra de prédio de Lula

GFD, empresa de Youssef, deu R$ 3,7 milhões à Planner, que pagou R$ 3,2 milhões à OAS durante a construção

Um grupo empresarial que recebeu R$ 3,7 milhões da GFD, empresa usada para lavar dinheiro do doleiro Alberto Youssef, repassou quase a mesma quantia para a construtora OAS durante a finalização das obras de um prédio no Guarujá onde o ex-presidente Lula tem apartamento. Entre 2009 e 2013, a empresa de Youssef fez vários pagamentos para a Planner, uma corretora de valores mobiliários. Em 2010, a Planner pagou à OAS R$ 3,2 milhões. 
 A suspeita do Ministério Público Federal é que parte do dinheiro de Youssef repassado à Planner possa ter sido usado para concluir a obra iniciada pela Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), que foi presidida pelo ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Vaccari e Youssef estão presos na Operação Lava-Jato.

O repasse da GFD para a Planner aparece entre os primeiros documentos analisados pela Polícia Federal depois da quebra de sigilo fiscal das empresas de Youssef. Já a negociação financeira entre a OAS e a Planner consta do processo que investiga irregularidades na Bancoop que tramita na 5ª Vara Criminal de São Paulo, segundo documentos obtidos pelo GLOBO em cartório de registro de imóveis do Guarujá.

A OAS afirmou na terça-feira que a Planner foi usada apenas para a emissão de debêntures (títulos da empresa). Carlos Arnaldo Borges de Souza, sócio da Planner, afirmou que o dinheiro da GFD refere-se à “compra e venda de ações”. Disse ainda que o repasse de R$ 3,2 milhões para a OAS foi resultado da compra de debêntures emitidas pela construtora, que deu o imóvel em hipoteca. Luiz Flávio Borges D’Urso, advogado de Vaccari, não quis se manifestar por desconhecer a operação.

O Edifício Solaris é emblemático. Lula é dono de um tríplex avaliado entre R$ 1,5 milhão e R$ 1,8 milhão. Vaccari é dono de um apartamento avaliado em R$ 750 mil no mesmo prédio. Além dos dois, também é dona de imóvel no edifício Simone Godoy, mulher de Freud Godoy, que foi segurança do ex-presidente Lula.

O Instituto Lula voltou a negar nesta terça-feira que o ex-presidente possua apartamento no Edifício Solaris. Afirmou que a família de Lula é dona de uma cota no empreendimento, adquirida em nome de dona Marisa Letícia Lula da Silva em 2005 e quitada em 2010. A família não teria escolhido ainda se receberá de volta o dinheiro investido ou um dos apartamentos.

A Planner usou duas empresas do grupo. Enquanto a corretora recebeu de Youssef, a Planner Trustee repassou recursos para a OAS. A construtora havia assumido as obras do Edifício Solaris em 2010, depois que a Bancoop se tornou insolvente. Logo em seguida, a Planner repassou os R$ 3,2 milhões à OAS e recebeu o empreendimento como garantia da construtora.

O Ministério Público de São Paulo, que denunciou Vaccari em 2013, vai reabrir as investigações sobre o relacionamento da OAS com a Bancoop, e as provas serão compartilhadas com os procuradores da Operação Lava-Jato. Os promotores querem saber o que levou a OAS a assumir obras de uma cooperativa habitacional insolvente.

Cerca de 3 mil cooperados ficaram sem seus imóveis quando a cooperativa quebrou. Além do Solaris, a empreiteira assumiu pelo menos oito empreendimentos da Bancoop, num total de 2.195 unidades habitacionais.

A Planner fez diversas operações financeiras com a Bancoop. Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostra que o Sindicato dos Empregados de Estabelecimentos Bancários de São Paulo, que também foi presidido por Vaccari, repassou R$ 18,1 milhões para a Bancoop e, no mesmo dia, a cooperativa transferiu o montante para a Planner. Foi ainda a Planner que administrou o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios da Bancoop, criado em 2004, que recebeu R$ 26,2 milhões dos fundos de pensão de estatais Petrus (Petrobras), Funcef (Caixa) e Previ (Banco do Brasil). A operação com os    fundos deu prejuízo de R$ 12 MI à cooperativa. A Planner recebeu ainda pelo menos um depósito de uma das empresas de fachada usadas para desviar dinheiro da Petrobras, a Empreiteira Rigidez, no valor de R$ 59 mil.

O promotor José Carlos Blat, do MP de São Paulo, já havia descoberto que o dinheiro da Bancoop irrigou campanhas do PT. Para isso, o partido usou empresas de fachada, que prestaram falsos serviços à cooperativa. Vaccari é réu por estelionato, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Em abril passado, ele foi preso na 12ª etapa da Lava-Jato, e responde na Justiça Federal sob acusação de receber propina do esquema de corrupção na Petrobras.

A Lava-Jato ainda investiga porque a OAS teve prejuízo na compra de um apartamento, no mesmo prédio, da cunhada de Vaccari, Marice Correia de Lima. Ela tinha um apartamento declarado por R$ 200 mil e o vendeu à construtora por R$ 432 mil. A OAS, no entanto, revendeu o imóvel por menos: R$ 337 mil. Marice teria recebido, a mando do doleiro Youssef, R$ 244 mil provenientes da OAS.

Fonte: O Globo

 

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Corrupção 'ultrapassa capacidade de imaginação', diz ministro do STF

Gilmar Mendes revela perplexidade com o fato de lobista Hamylton Padilha, que fechou contrato de delação premiada, devolver R$ 70 milhões

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revelou perplexidade com o fato de um novo delator da Operação Lava Jatoo lobista Hamylton Padilha, que agia na Petrobras aceitar pagar multa de R$ 70 milhões ao Tesouro. “Tudo o que vem sendo revelado (na Operação Lava Jato) ultrapassa a nossa capacidade de imaginação”, declarou o ministro.
“Tudo isso, na verdade, os números são realmente estratosféricos e indicam que há algo ligado a algum tipo de corrupção sistêmica. Nós não temos ainda a ideia do tipo de prática, do volume que envolve esse chamado ‘petrolão’. É altamente constrangedor para todo um sistema de controle”, disse o ministro, na noite desta segunda-feira, 10, após evento na Associação dos Advogados de São Paulo.

Hamylton Padilha confessou ‘graves irregularidades’ na Lava Jato envolvendo a contratação do navio-sonda Titanium Explorer, em 2008, na Diretoria Internacional da Petrobras. Uma propina de US$ 31 milhões foi acertada. Desse montante, efetivamente teriam sido pagos US$ 10,8 milhões para o PMDB, segundo a Procuradoria da República. Outros US$ 10 milhões foram divididos com o então diretor da estatal, Jorge Luiz Zelada, e outros investigados.

Ao fechar o acordo de delação com a força-tarefa da Lava Jato, Padilha concordou em pagar multa de R$ 70 milhões, um dos maiores valores já pagos na Lava Jato. Montante igual ao que se comprometeu a devolver o primeiro e principal delator da Operação, Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras.

Não é a primeira vez que Gilmar Mendes se surpreende, e se indigna, com os valores da Lava Jato. Recentemente, quando outro delator, Pedro Barusco (ex-gerente de Engenharia da Diretoria de Serviços da estatal), concordou em devolver o equivalente a US$ 100 milhões, o ministro do STF demonstrou assombro. Ele lembrou, na ocasião, que o delator ocupava um cargo de segundo escalão.

Gilmar Mendes aponta para os desdobramentos da Lava Jato que agora se estende a outras estatais. “Por isso que eu tenho dito que isso parece revelar uma forma sistêmica de governar e administrar e, por isso, muito preocupante.”

Sobre as delações – quase 30 já firmadas – no âmbito da Lava Jato, Gilmar Mendes disse que o País ‘está vivendo um aprendizado’. “Certamente, vão se detectar deficiências e elas serão devidamente aperfeiçoadas, como já ocorreu em outros sistemas.”

O ministro do Supremo anotou que ‘os resultados (das delações) até agora são satisfatórios’. Ele apontou ‘problemas como a possibilidade de coação, de a vontade não ser livre, de se estar valorando demais o próprio conteúdo da declaração’.

Mas ressalvou. “Acredito que nós vamos ter a possiblidade de discutir isso até mesmo no Supremo Tribunal Federal e, a partir daí, vamos construir soluções adequadas e compatíveis com o Estado de Direito, como já ocorreu com outros institutos. De qualquer forma, acredito que (a delação premiada) é um instituto que vem dando bons resultados no combate à impunidade, à criminalidade.”


 Fonte: Revista IstoÉ
 

Dirceu: A farsa em frangalhos - o guerreiro do povo brasileiro era só um caçador de pixuleco

PRESO NA OPERAÇÃO PIXULECO, informa a mais recente anotação no prontuário de José Dirceu de Oliveira e Silva, mineiro de Passa Quatro, 69 anos, advogado com especialização em corrupção ativa e formação de quadrilha. A palavra que batizou a 17ª etapa da Lava Jato, usada pelo gatuno João Vaccari Neto como sinônimo de propina, é vulgar na forma e abjeta no conteúdo ─ e rima com José Dirceu. Pixuleco é um nome perfeito para a operação policial que consumou a morte política do general sem soldados ─ e implodiu uma farsa que durou meio século.

Como pôde durar tanto um compulsivo colecionador de fiascos? Já em 1968, quando entrou em cena fantasiado de líder estudantil, nosso Guevara de galinheiro namorou uma jovem chamada Heloísa Helena sem saber que convivia dia e noite com “Maçã Dourada”, espiã a serviço da ditadura militar. Se quisesse prendê-lo, a polícia nem precisaria arrombar a porta do apartamento onde o casal dormia: a namorada faria a gentileza de abri-la. No mesmo ano, a usina de ideias de jerico resolveu que o congresso clandestino da UNE marcado para outubro, com mais de mil participantes, seria realizado em Ibiúna, com menos de 10.000 moradores.

Intrigado com o tamanho da encomenda1.200 pães por manhã o padeiro que nunca fora além de 300 por dia procurou o delegado, que ligou para a Polícia Militar, que prendeu todo mundo. Libertado 11 meses depois pelo grupo de sequestradores do embaixador americano Charles Elbrick, declarou-se pronto para recomeçar a guerra contra a ditadura e ficou empunhando taças de vinho em Paris até que lhe ocorreu a ideia de trocar a Rive Gauche por um cursinho de guerrilha em Cuba que, por falta de verba para balas de verdade, usava apenas balas de festim para adestrar os futuros soldados da selva.

O combatente diplomado submeteu-se a uma cirurgia para que o nariz ficasse adunco, voltou ao Brasil na primeira metade dos anos 70, percebeu que a coisa andava feia assim que cruzou a fronteira e, em vez de mandar chumbo no campo, sacou da mala a documentação que o identificava como Carlos Henrique Gouveia de Mello, comerciante de gado, e se mandou para Cruzeiro do Oeste, no interior do Paraná. Logo se engraçou com a dona da melhor butique da cidade, adiou por tempo indeterminado a derrubada do governo e se entrincheirou na máquina registradora do Magazine do Homem.

Em 1979, a decretação da anistia animou o forasteiro conhecido no bar da esquina como “Pedro Caroço” a contar quem era à mãe do filho de cinco anos e avisar que precisava voltar à cidade grande. Afilou o nariz com outra cirurgia e reapareceu em São Paulo ansioso por recuperar o tempo perdido. A gula e a pressa aceleraram a expansão da cinzenta folha corrida. Deputado estadual e federal pelo PT paulista, rejeitou todas as propostas de todos os governos. Presidente do partido, instalou Delúbio Soares na tesouraria. Com o triunfo de Lula em 2002, o pecador trapalhão foi agir em Brasília.

Capitão do time de Lula, mandou e desmandou até a descoberta de que promovera a Assessor para Assuntos Parlamentares o extorsionário Waldomiro Diniz, com quem havia dividido um apartamento. Era só mais um no ministério quando, em 2005, o Brasil ficou sabendo que o chefe da Casa Civil também chefiava a quadrilha do mensalão. Despejado do emprego em junho, prometeu mobilizar deus e o mundo, além dos “movimentos sociais”, para preservar o mandato em perigo. Em dezembro, conseguiu ser cassado por uma Câmara que inocenta até a bancada do PCC.

Sem gabinete no Planalto ou no Congresso, sem rendimentos regulares e sem profissão definida, escapou do rebaixamento à classe média ao descobrir o mundo maravilhoso dos consultores vigaristas. Com a cumplicidade dos afilhados que espalhara pela administração federal, em poucos meses José Dirceu já se tornara um próspero facilitador de negociatas engendradas por capitalistas selvagens. Em 2012, o julgamento do mensalão ressuscitou o perseguido político. Condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha, entrou no presídio com o punho erguido.

Ao sair da Papuda para cumprir em casa o restante da pena, era um sessentão com boa saúde. Ao voltar à cadeia por se ter metido nas bandalheiras do Petrolão, é uma versão avelhantada de si próprio. Desfrutou por poucos meses do poder que perseguiu desde o berçário. Desfrutou por poucos anos da fortuna que passou a perseguir depois da queda. O casarão em Vinhedo é uma das muitas evidências tangíveis de que José Dirceu é hoje um milionário. Para quê? Para nada. De nada vale a posse de mansões para quem é forçado a dormir no xilindró.

Uma tropa comandada por um guerrilheiro de festim só consegue matar de riso, repete a coluna há seis anos. As dúvidas que assaltaram muitos leitores foram dissolvidas pela implosão do embuste. O guerreiro do povo brasileiro era apenas um caçador de pixulecos.

Fonte: Coluna do Augusto Nunes 
 

Brasil tem nota rebaixada e fica a um passo de perder grau de investimento

Agência rebaixa nota do Brasil, mas mantém grau de investimento

Decisão da Moody's já era esperada pelo mercado. País está apenas uma nota acima do nível especulativo

A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de crédito do Brasil de Baa2 para Baa3, o que mantém o país ainda no grau de investimento, mas apenas uma nota acima do nível especulativo. A decisão já era esperada. Além do rebaixamento, a perspectiva (outlook) foi alterado de negativo para estável — a expectativa é que fosse mantido o negativo, já vislumbrando a perda do grau de investimento no curto prazo.

De acordo com a Moody’s, uma performance da economia abaixo do esperado é uma das razões para esse rebaixamento. “Um desempenho econômico mais fraco que o esperado, uma tendência de crescimento de gastos públicos e uma falta de consenso politico sobre as reformas fiscais impedirá que as autoridades alcancem um superávit primário alto o suficiente para segurar e reverter a tendência de alta da dívida este e no próximo ano”, justificou. 

Para a agência, o aperto fiscal e a política monetária vão fazer com que o PIB caia em 2015, fique estagnado em 2016 e só comece a se recuperar no ano seguinte, com uma taxa anual de crescimento de 2% em 2017 e 2018. As investigações da Lava Jato também foram consideradas. “A baixa capacidade de utilização, a fraca confiança dos empresários e os desdobramentos relacionados à Petrobras afetarão negativamente as perspectivas de investimentos neste ano e no próximo”, afirmou em nota.

A Moody’s deixa claro, no ainda, que o país precisa desse crescimento na segunda metade do governo Dilma e do superávit primário (economia para o pagamento dos juros) de ao menos 2% do PIB nesse período. Essa decisão de sinalizar que o Brasil deve continuar como grau de investimento foi vista como uma espécie de segunda chance para o Brasil e, por isso mesmo, foi bem recebida. — O rebaixamento em só uma nota e a perspectiva neutra foi ótima. A grande preocupação era perder o grau de investimento — disse Pablo Spyer, diretor da Mirae Asset.

Se a perspectiva fosse negativa, a sinalização era de que, já na próxima revisão, a probabilidade do Brasil perder o grau de investimento seria alta.

DECISÃO ERA ESPERADA DESDE JULHO
Em meados de julho, técnicos da agência visitaram o Brasil para analisar as contas públicas do país. Com a deterioração fiscal e a dificuldade de aprovar as medidas de ajuste fiscal no Congresso Nacional, cresceu a aposta de que o Brasil teria a sua nota cortada pela Moody’s. Essa expectativa aumentou após o Ministério da Fazenda, em 22 de julho, reduzir de 1,1% do PIB para 0,15% do PIB a meta de superávit primário para esse ano, o que dificulta o controle e redução da relação entre dívida pública bruta e o PIB.

No comunicado divulgado no final da tarde desta terça-feira, a Moody’s afirma que a dívida pública terá uma piora em 2015 e 2016 acima do esperado anteriormente pela agência. A expectativa é de uma estabilidade no nível da dívida apenas no final de 2018. A justificativa para a nota Baa3 é que, apesar dessa piora, o Brasil tem capacidade de resistir a choques externos devido ao estoque de reservas internacionais, baixa exposição à dívida externa e economia diversificada.

No último dia 28, a Standard & Poor’s mudou a perspectiva do Brasil de estável para negativa, mas manteve a nota em BBB-, ainda grau de investimento e também só uma nota acima do nível especulativo. Na ocasião, a agência sinalizou que a falta de avanços nos ajustes fiscais durante o próximo ano “poderia levar a um rebaixamento do rating”, ou seja, a perda do grau de investimento.

Na outra grande agência de classificação de risco, a Fitch, o Brasil segue duas notas acima do nível especulativo. Os investidores internacionais olham as notas das agências de classificação de risco para saberem onde vão alocar os seus recursos. Quanto pior a nota, mais alta tende a ser os juros pagos pelos emissores - além de governos, as empresas que emitem títulos de dívida também contratam essas agências.

Fonte: O Globo

 

Marcha das Vagabundas complica trânsito em Brasília

Marcha das Margaridas reúne 70 mil mulheres no Mané Garrincha

Ex-presidente Lula é aguardado para a cerimônia de abertura do evento

Considerada a principal manifestação brasileira pelos direitos da mulher, a Marcha das Margaridas ocupa o interior do Estádio Nacional Mané Garrincha nesta terça-feira (11/8). É a quinta edição do evento, organizado a cada quatro anos. A edição de Brasília deve receber 70 mil mulheres, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que coordena o evento.  

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva é aguardado para a cerimônia oficial de abertura da Marcha das Margaridas. O evento deste ano tem como lema "Desenvolvimento sustentável com democracia, justiça, autonomia, igualdade e liberdade”. Na quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff deve discursar no Mané Garrincha. A mandatária participará de ato e apresentará propostas relacionadas às demandas do movimento.

O evento seguirá até sexta-feira (14/8) e conta, ainda, com manifestantes de países da América do Sul, como Argentina, Peru e Uruguai. A Marcha das Margaridas é um movimento inspirado na líder sindical paraibana Margarida Maria Alves, assassinada em 1983 por causa da militância em favor dos direitos humanos e da classe trabalhadora. [todos os acusados que foram a julgamento foram absolvidos o que coloca em dúvidas sobre a autoria do assassinato e, consequentemente, a real motivação. 
O pretexto de homenagear uma líder sindical que foi assassinada,  sem que a verdadeira motivação para o homicidio tenha sido descoberta, serve para que vagabundas se intitulem trabalhadoras e perturbem o trânsito nas cidades.
A presença da Dilma em nada contribui para dar seriedade ao evento, afinal se trata de uma presidente desesperada por apoio político e procura apoio em movimentos de baderneiros, no caso, baderneiras.] 

Fonte: Correio Braziliense


Dilma mente: a redução será de até 20% na bandeira vermelha = no valor total da conta será inferior 5%

Governo vai reduzir preço da bandeira vermelha da conta de luz em até 20%

A redução vai ser inferior a R$ 1 do valor da bandeira, o que no total da conta é pouco mais que nada.  Reduzir R$ 5 no valor total da conta de luz é menos de 1% para uma conta que só este ano já teve reajuste superior a 50%

Dilma anunciou que redução será possível devido ao desligamento de usinas térmicas na última semana; segundo o ministro de Minas e Energia, redução do preço começa em setembro

A presidente Dilma Rousseff disse ser lastimável o aumento nas contas de luz, mas anunciou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai reduzir de 15% a 20% o preço da bandeira tarifária vermelha graças ao desligamento de usinas térmicas na última semana. "Sem sombra de dúvidas, é verdade que as contas de luz aumentaram, o que nós lastimamos. Por causa da falta de energia para sustentar a oferta de luz tivemos que usar as térmicas, pagando bem mais do que se tivéssemos só energia hidrelétrica no nosso sistema", disse Dilma.
Segundo ela, o desligamento de 2.000 megawatts em geração térmica no último sábado possibilitará uma mudança no regime de bandeira vermelha, que hoje cobra nas contas de luz um adicional de R$ 5,50 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos. Desde janeiro vigora a bandeira vermelha, a mais cara, em todo o País. 
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fará uma consulta pública, mas a estimativa é de uma redução de 15% a 20% na bandeira vermelha. Com a regularização do regime hidrológico, teremos cada vez mais boas notícias", completou.
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse que haverá um desconto na bandeira vermelha em setembro, mas não uma redução para a bandeira amarela porque o País ainda está em seu "período seco". "Ainda não temos a segurança para acionarmos a bandeira amarela. Em outubro e novembro faremos avaliação", disse.

Segundo o ministro, com o desconto que será definido até o dia 28 deste mês, a bandeira vermelha de setembro cairá dos atuais R$ 5,50 por 100 kilowatts-hora (kWh) para R$ 5 ou até R$ 4,50.


Governo anuncia R$ 186 bilhões de investimento em energia elétrica até 2018
O governo federal anunciou a contratação de investimentos de R$ 186 bilhões até 2018 em energia elétrica, considerando empreendimentos já planejados e anunciados anteriormente, sendo R$ 81 bilhões gastos ate aquele ano e R$ 105 bilhões a partir de 2019. Do total, serão R$ 116 bilhões para geração e R$ 70 bilhões para transmissão de energia. Esses investimentos representam um implemento de geração de 25 mil megawatts (MW) a 31,5 mil MW, além de 37,6 mil quilômetros em novas linhas de transmissão. Os investimentos fazem parte do Programa de Investimento em Energia Elétrica (PIEE), lançado nesta terça-feira, 11, pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga.

O ministro Eduardo Braga afirmou que o governo está avançando com cuidado no que diz respeito à questão ambiental para alcançar um programa robusto no setor elétrico. "O Brasil dará respostas que a economia e o povo brasileiro tanto esperam do governo", disse. "Estamos conseguindo superar os desafios que a natureza e as circunstâncias colocaram à nossa frente. Temos assegurado a entrega da energia", completou.


Segundo o ministro, o racionamento de 2001 teve um grande custo para a economia do País. Ele acrescentou que o custo da energia precisa ser compatível com os preços internacionais. "Precisamos de um setor cada vez mais robusto, com fontes limpas e custos compatíveis", completou.
O programa é um combinado dos investimentos já anunciados pelo setor elétrico para os próximos anos. Segundo o ministro o PIEE tem o objetivo de mostrar que o planejamento de longo prazo do setor elétrico é "vitorioso" e terá continuidade.

De acordo com vídeo institucional apresentado no início da cerimônia, o objetivo do programa é manter a matriz energética limpa e a custos declinantes, para que os custos da eletricidade 2018 cheguem a patamares compatíveis com o mercado internacional.

Braga destacou um dos desafios do programa é ter mais fontes renováveis de energia na matriz brasileira. "Vamos avançar para promover a competitividade necessária para nossos produtos", afirmou.

Entre as hidrelétricas a serem contratadas até 2018, o governo voltou a citar a Usina de São Luiz Tapajós, com capacidade de 8.040 megawatts (MW), que ano após ano não consegue entrar nos leilões do setor. "Estamos em fase final de licenciamento para o leilão dessa usina até o fim do ano", frisou. Outra usina listada na região Norte, no mesmo rio, é a usina de Jatobá, com capacidade de 2.328 MW. Já a região Sul, conta com cinco usinas pequenas: Ercilândia (87 MW), Foz Piquiri (93 MW), Paranhos (67 MW), Telêmaco Borba (118 MW) e Apertados (139 MW).

 Fonte: Agência Estado

 

Atropelaram a Constituição - Dilma entenda que ou você cai fora ou será você a atropelada. o Brasil não suporta mais nem você nem o PT

Não havia inocentes: para demonstrar desdém pelo governo que está aí, 445 deputados federais decidiram passar por cima da cláusula pétrea da separação dos Poderes

A Câmara dos Deputados atropelou a Constituição. Atingiu uma das chamadas cláusulas pétreas do regime republicano, semana passada, quando seu presidente conduziu a alquimia parlamentar que catalisou sentimentos antigoverno em todos os partidos, inclusive no PT de Lula e Dilma, resultando numa derrota humilhante para a Presidência da República.

Prolixa, com cerca de 40 mil palavras, a Carta é objeto de fetiche de deputados e senadores. Está em reforma contínua há 26 anos. Já passou por quase uma centena de plásticas — numa delas, em 2004, modificaram-se 25 dispositivos de uma só vez. Há mais 1,5 mil propostas de emenda em tramitação. Pode-se alterar quase tudo, em dois turnos e com com dois terços da Câmara e do Senado. Nem tudo, porém, é mutável. Num conjunto de três dezenas de palavras resguardou-se o núcleo de princípios democráticos, petrificando a segurança e a certeza jurídica na República.  São normas que limitam o poder de reforma, até mesmo por emenda. Proíbem expressamente iniciativas tendentes a abolir fundamentos dos direitos e garantias individuais; do voto direto, secreto, universal e periódico; da forma federativa de Estado, e, da separação dos Poderes. [só que algumas dessas tais cláusulas pétreas deveriam ter sido extirpadas do texto constitucional antes mesmo da promulgação.
Tais cláusulas permitem que aberrações permaneçam no ordenamento jurídico brasileiro.]
 
Na madrugada de quinta-feira, enlevados por seu desgosto com o governo e incitados pelo aplauso da torcida organizada pelo sindicalismo, 445 deputados resolveram passar por cima da cláusula pétrea da separação dos Poderes.  Aprovaram emenda constitucional que abre a porta para aumentos da remuneração de algumas categorias de servidores públicos (advogados, delegados, peritos e auditores) até o limite de 90,25% do subsídio mensal recebido pelos juízes do Supremo Tribunal Federal.

O privilégio é para a minoria, a elite do funcionalismo que comanda a burocracia nos municípios com mais de 500 mil habitantes. É despesa nova, estimada em R$ 10 bilhões anuais durante o próximo triênio. Começou a ser criada pela força do voto de 95% dos deputados presentes na sessão, numa cristalina demonstração de desdém pelo governo que está aí. [quando a coisa não presta a tendencia é ser repudiada; o atual governo não presta, não serve para nada, então, como e porque  respeitá-lo?]
Para quebrantar Dilma, até 56 deputados petistas alinharam-se ao presidente da Casa Eduardo Cunha, à 1h52m de quinta-feira.  Não há inocentes naquele plenário. Cunha, por exemplo, evitou marcar o segundo turno de votação da PEC (número 443). Não poderia sequer negar consciência da colisão contra o princípio elementar de separação dos Poderes, cuja criação remonta à antiga Grécia, porque assistira, no plenário, advertências sobre “hipocrisia” dosadas por reiterações do anúncio governamental de apelo ao Supremo.

Todos os 468 no plenário sabiam que remuneração ou organização administrativa no Executivo estão classificados pela Carta como algo da “iniciativa privativa” do presidente da República. Alguns até exibem no gabinete de trabalho obras de juízes do STF, como Luis Roberto Barroso, com trechos realçados, como esse: “Há conteúdos que não podem constar de emenda, por força de interdições constitucionais denominadas cláusulas pétreas”.
Fazer oposição a qualquer governo é sempre legítimo no jogo político. O problema está na promoção, a qualquer pretexto, de conluio partidário para atropelar a Constituição, em esculacho à democracia. [esculachar a democracia é usá-la para manter um governo tipo o atual; uma democracia que permite uma Dilma presidindo o país, precisa urgentemente ser reformulada.]

Fonte: José Casado - O Globo
 

BELAS MULHERES - Bela mulher

Aos 63 anos, Bruna Lombardi posa de camisola e se surpreende com repercussão

Atriz exibe boa forma física e se destaca na internet (Reprodução/Facebook)
Bruna Lombardi causou um burburinho na internet no último final de semana por causa de um clique que divulgou nas redes sociais. Aos 63 anos, a atriz provou que continua esbanjando beleza e sensualidade.  “Não tinha a menor ideia que pudesse repercutir tanto. De jeito nenhum foi a minha intenção. É uma foto casual, não tem nada de extraordinário”, afirmou a loira para o jornal “Extra”.
 
O responsável pela foto foi o marido, Carlos Alberto Ricelli, 69, com quem é casada há mais de 30 anos. “Desde sempre ele está me fotografando. Gosto do resultado porque é o jeito que ele me vê, é o olhar dele. São fotos íntimas, gostosas. Sou mais tímida e menos exibida do que ele gostaria que eu fosse para posar. Tem outras mais sensuais, é claro, mas nada demais, falou.


Longe da TV desde a minissérie “Mandrake”, exibida em 2007, Bruna poderá ser vista em breve nos cinemas com a comédia romântica “Amor em Sampa”. “Costumo dizer que meus fãs não me curtem, me exaltam. Diante dos elogios, costumo responder que minha beleza vem de dentro. A beleza interior transparece, não tem jeito. Tem pessoas que são lindas e acabam não parecendo tão bonitas assim“, explicou a famosa.

Fonte: Yahoo! Entretenimento