Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Os hospitais estão caindo, equipamento sucateado, salas de operação com goteiras e o Supremo está preocupado em reformar presídios para preservar integridade de bandidos



Juízes podem ordenar obras em presídios, decide plenário do Supremo
Lewandowski disse que Judiciário deve “assumir o status de um poder de Estado, sobretudo quando o Executivo está absolutamente omisso”
[Lewandowski, só sobre tua ótica petista é que bandido tem direito a integridade física e moral – aliás, integridade moral é coisa que petista não possui e só conhece de ouvir falar.]

Decisão tomada nesta quinta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF) dá a juízes de todo o país o poder de determinar que o poder público realize reformas em presídios, para garantir a integridade física e moral dos detentos. Foi julgada hoje uma ação na qual o Ministério Público denunciou à Justiça do Rio Grande do Sul o estado de precariedade do presídio de Uruguaiana. O juiz da primeira instância determinou a reforma do local, porque as instalações eram precárias. O recurso do governo gaúcho chegou ao STF, que legitimou a decisão do juiz. O caso tem repercussão geral – ou seja, juízes que examinarem processos semelhantes devem tomar a mesma decisão.

O relatório do Ministério Público informa que o presídio de Uruguaiana tinha as instalações elétricas aparentes, banheiros em péssimo estado, umidade excessiva, esgoto a céu aberto e parte do telhado estava cedendo. Um detento morreu eletrocutado, devido à situação precária. Em 2007, o juiz local deu prazo de seis meses para os problemas serem resolvidos, mas recursos a instâncias superiores impediram realização da reforma.

Na sessão de hoje, ministro Ricardo Lewandowski, presidente do STF e relator do processo, considerou que o Executivo não tem se dedicado a resolver a crise no sistema penitenciário. Por isso, seria dever o Judiciário tomar a frente do caso. Para ele, o juiz tem a obrigação de agir em caso de omissão das autoridades competentes, especialmente se o caso representa risco à vida e à dignidade dos detentos. A decisão abre caminho para obras emergenciais – não para a construção de novos presídios ou reforma de locais que sejam considerados habitáveis.  — É chegada a hora do Poder Judiciário assumir o status de um poder de Estado, sobretudo quando o Executivo está absolutamente omisso na questão dos presídios — declarou Lewandowski. — Se o Estado se arroga no poder de privar essas pessoas de liberdade, tem evidentemente de exercer o dever de proteção dessas pessoas que estão sob a sua guarda. O Judiciário não só pode como deve interferir para determinar a realização de obras em presídios cuja situação seja atentatória à dignidade da pessoa humana — concordou Luís Roberto Barroso.

— Esse chavão de que não cabe ao Judiciário imiscuir-se quando se trata de politica publica não pega — completou Marco Aurélio Mello.  Por unanimidade, os ministros do STF declararam que, diante de uma situação emergencial, o poder público não pode alegar a falta de orçamento para realizar reformas em presídios. — Não é falta de verba, é falta de vontade política! — protestou o presidente da Corte.

Antes do julgamento, a representante da Advocacia-Geral da União, Grace Maria Fernandes, ponderou que a intervenção pontual de juízes na reforma de presídios pode prejudicar a programação dos estados e municípios para gastos públicos. Para ela, a solução do problema seria o Legislativo discutir uma reforma em todo o sistema prisional brasileiros. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu o dever do Judiciário na defesa da dignidade dos presos, em respeito à Constituição Federal. Ele disse que as prisões do país são “de fazer inveja a enxovias medievais”.  — Pessoas condenadas à pena privativa de liberdade não estão compelidas, no Estado Democrático de Direito, a perder nem a dignidade, nem a vida. Nesses casos, é imperiosa sim a intervenção do Poder Judiciário, para garantir direitos fundamentais explícitos na Constituição Federal, respeitados e garantidos os direitos fundamentais dos cidadãos presos — disse o procurador.

Fonte: O Globo


Deputada Distrital Telma Rufino teria gasto 504% a mais do que declarou à Justiça Eleitoral – Dilma fez o mesmo e o Fux apenas pediu vista



Discrepâncias em valores também apareceram na corrida de 2010
Novos indícios do suposto envolvimento da deputada distrital Telma Rufino (PPL) na Operação Trick revelam que a parlamentar pode ter gastado mais do que declarou na prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Planilhas apreendidas na casa dela pela Polícia Civil mostram que, no pleito do ano passado, Telma teria gastos de R$ 2.987.000 na campanha. No entanto, na relação entregue à Justiça Eleitoral, a despesa total apresentada é de R$ 592.184,44 — cinco vezes menos. Os documentos particulares mostram ainda que, nas eleições de 2010, a candidata teve uma despesa de R$ 251.580,25, mas o total declarado na prestação de contas do TSE foi de R$ 83.557,62 — discrepância de 301%.

As planilhas fazem parte do inquérito de investigação que está no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A defesa, no entanto, alega que os documentos se referem a projeções de gastos para os dois pleitos. De acordo com a assessoria de imprensa da parlamentar, o total arrecadado e os gastos foram inferiores aos valores projetados inicialmente. Segundo a advogada da deputada, Maria Claudia Bucchianeri Pinheiro, as planilhas são documentos particulares que não comprovam os gastos. “É com muita tranquilidade que tratamos isso. Todos que organizam uma campanha fazem planilhas de estimativa de gastos e arrecadação que podem vir a se confirmarem ou não. Essas estimativas não se confirmaram porque não se arrecadaram esses valores”, explicou.

Desde o início do mês, a situação da deputada é desconfortável. Telma sofreu um infarto em 1º de agosto durante a madrugada, em casa. O mal-estar ocorreu um dia antes de o diretório nacional do Partido Pátria Livre (PPL) julgar o pedido de expulsão da distrital por causa do suposto envolvimento dela no esquema de lavagem de dinheiro para financiamento de campanhas eleitorais. A Comissão Executiva da sigla pediu a saída de Telma, mas o caso precisa passar pela Comissão de Ética. Assim, a decisão só deve sair em 29 de agosto, a fim de dar mais tempo de defesa. Caso seja expulsa, a parlamentar pode perder o mandato por infidelidade partidária.

O secretário nacional do PPL no Centro-Oeste, Roberto Bittencourt, explicou que o parâmetro para pedir o afastamento da parlamentar foi a suposta ligação dela com Edigard Eneas, subsecretário de Qualificação e Capacitação Profissional da Secretaria do Trabalho do GDF na gestão Agnelo Queiroz (PT). Para Bittencourt, não restam dúvidas da relação dela com Edigard. “Nós avaliamos inquérito e escutas, e a deputada arrolou nove testemunhas de defesa. Todo o trâmite para a expulsão será cumprido para que ela tenha condições de se defender plenamente, mas temos convicção da ligação entre os dois. A Comissão Executiva do partido pediu o afastamento dela e agora cabe à Comissão de Ética dar uma posição e apresentar ao diretório nacional”, explicou.

Fonte: Correio Braziliense

Servidores do Judiciário tomam Salão Azul do Senado e gritam pedindo derrubada do veto



Reivindicação é pela derrubada do veto ao projeto de reajuste de 56% para funcionários do Judiciário
Aos gritos de “Lewandowski, traidor”, servidores do Poder Judiciário simplesmente tomaram os corredores do Senado, o chamado Salão Azul, nas proximidades do plenário. Os gritos na entrada do plenário na noite desta terça-feira tornou impossível ouvir os discursos realizados na sessão. Neste momento, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), faz um discurso, abafado pelos gritos do lado de fora.

Apesar de o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, ter fechado um acordo de reajuste com o Ministério do Planejamento, os servidores dizem que o acordo não é reconhecido pela categoria e pedem a derrubada pelo Congresso do veto ao projeto de reajuste médio de 56% para os funcionários do Judiciário. Os servidores tocam vuvuzelas e ainda sacodem cartazes amarelos, pedindo a derrubada do veto.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), praticamente ficou sitiado em seu gabinete na tarde desta terça-feira, e teve que mudar o esquema de uma entrevista coletiva para ser ouvido. Na tarde desta terça, quando a reunião de líderes terminou, Renan saiu por uma porta lateral para chegar ao plenário do Senado. Mesmo assim, ele e o líder do PMDB na Casa, Eunício Guimarães (CE), foram descobertos e seguidos pelos servidores, que gritavam: “derruba o veto”.

O problema é que o veto nem está na pauta. O veto presidencial só pode ser votado em sessão do Congresso, marcada para esta quarta-feira. Mas este veto não estará na pauta. E os líderes já avisaram que a sessão do Congresso deve cair por falta de quorum.  A presidente Dilma Rousseff vetou o reajuste de 53% a 78.56% aos servidores do Poder Judiciário. Em média, o reajuste seria de 56%, com um rombo de R$ 25,7 bilhões conforme o Ministério do Planejamento nos próximos quatro anos.

O STF negociou um aumento alternativo, escalonado. Mas a categoria não aceita.

Fonte: O Globo

Câmara aprova mudança na correção do FGTS



Índice para corrigir depósitos no Fundo de Garantia será reajustado nos próximos 4 anos até chegar à rentabilidade da poupança, em 2019 

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (18), projeto de lei (PL) que altera o índice de reajuste do depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Inicialmente, o governo trabalhou para evitar que os PLs 1358/15 e 4566/08 fossem votados. Diante da iminente derrota, passou a trabalhar para que o reajuste para igualar os índices ao rendimento da poupança fosse escalonado.
Pela proposta aprovada, a partir de 2019, as correções do FGTS serão equiparadas às da poupança (taxa referencial mais 0,5% ao mês, se a Selic estiver superior a 8,5% ao ano; ou taxa referencial mais 70% da Selic ao ano, se a Selic estiver até 8,5%). Para os depósitos entre 2016 e 2018, a correção será aumentada gradualmente. 
Índices de correção do FGTS a partir de 2016, segundo projeto aprovado pela Câmara
Como é hoje TR + 3% ao ano
2016 TR + 4% ano ano
2017 TR + 4,75% ao ano
2018 TR + 5,5% ao ano
A partir de 2019 Mesmo rendimento da poupança
A mudança na correção do FGTS foi um projeto patrocinado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por seu partido e por DEM e Solidariedade. A proposta inicial era para que já para os depósitos de 2016 valesse a correção equiparada à poupança.

Para evitar a correção igual à da poupança em 2016, a equipe econômica propôs ao deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), relator do projeto, que o escalonamento fosse feito em 11 anos. As negociações ocorreram ao longo do dia até que se chegou aos quatro anos.

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), [mais conhecido no mundo do crime e na baixa política - locais que são representam seu habitat - pelo vulgo de 'capitão-cueca'.] comemorou o prazo apresentado por Maia e orientou voto favorável ao projeto. “Se não foi um acordo completo, avançamos no que foi possível”, afirmou.

O governo teme que a mudança na correção do FGTS aumente o custo do financiamento de imóveis para trabalhadores de baixa renda. Por isso, no acordo, foi incluído no texto do PL que 60% dos lucros do fundo devem servir para subsidiar o programa habitacional Minha Casa Minha Vida.

O projeto segue agora para votação no Senado.

Pauta-bomba
A mudança da correção do FGTS é um dos itens incluídos na "pauta-bomba", uma série de medidas que, se aprovadas no Congresso, podem elevar as contas do governo. Os deputados, entretanto, rejeitam essa classificação. No Plenário, nesta terça-feira, muitos discursaram para negar que os novos índices para corrigir FGTS pudessem comprometer o ajuste fiscal.


 

Lewandowski - o traidor - só está no STF por generosidade da Marisa Letícia, mulher de Lula, rainha do cartão corporativo


Para Lewandowski, reajuste de 41,47% aos servidores do Judiciário é o possível na crise

Presidente do STF foi bombardeado por críticas dos servidores nesta terça-feira

Bombardeado com críticas dos servidores do Judiciário, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, defendeu nesta terça-feira o percentual negociado com o governo para o reajuste salarial da categoria. Os servidores em greve passaram a tarde na Praça dos Três Poderes, virados para o gabinete de Lewandowski, gritando ofensas, como “traidor”. O ministro negociou com o governo um reajuste de 41,47%, mas os servidores lutam por aumentos de até 78,5%. — Esse foi o acordo possível dentro desse momento econômico que nos vivemos. Foi muito estudado pelos técnicos do Planejamento e do Supremo — disse o ministro.

O Congresso Nacional aprovou o projeto de interesse dos servidores, mas a presidente Dilma Rousseff vetou. Agora, os servidores querem que os parlamentares derrubem o veto da presidente. O percentual defendido por Lewandowski foi fixado depois de dezenas de reuniões entre técnicos do STF e do Ministério do Planejamento. O presidente do tribunal negociou o reajuste diretamente com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o do Planejamento, Nelson Barbosa, e com a presidente Dilma Rousseff. A proposta de reajuste será encaminhada ao Congresso até o fim do mês.

Durante a tarde, servidores em greve buzinaram nas proximidades do STF. A multidão gritava: “Lewandowski traidor, respeita o servidor”. Ainda assim, o ministro disse que boa parte da categoria ficou satisfeita com os 41,47%. — Conversamos informalmente com várias lideranças sindicais, vários sindicatos. Embora haja vozes contrárias, eu tenho a convicção de que há uma grande maioria dos servidores satisfeita com o que foi apresentado alternativamente ao primeiro projeto que foi enviado ao Congresso Nacional. Eram outros tempos, o Brasil vivia uma economia ascendente. Agora é o momento de ajuste fiscal e temos que dar nossa contribuição — analisou.

O STF também enviou ao Congresso um projeto de lei com reajuste no salário dos ministros do tribunal em 16,38%. Se os parlamentares aprovarem a proposta, a partir de janeiro de 2016 o salário saltará de atuais R$ 33.763,00 para R$ 39.293,38. O ministro disse que o percentual apenas repõe as perdas com a inflação nos últimos cinco anos.  — Tanto no caso dos servidores, como no caso dos ministros, como sempre fazemos, nós apresentamos um projeto de reposição das perdas inflacionárias — explicou.

Fonte: O Globo


Enquanto grevistas gritam "Lewandowski traidor, respeita o servidor", STF dá recado a políticos da Lava Jato

O povo exige
 Do sempre certeiro jurista Antônio Ribas Paiva, analisando a foto da imensa faixa exibida na Avenida Paulista, domingo passado, clamando por "Intervenção Constitucional, Já":
"A classe política perdeu a legitimidade porque foi pega roubando e traindo a Nação. Esse processo é irreversível. Tudo o que fizerem para salvar a pela suja será inócuo".  




Investigue-se


Começa a se aproximar a tão aguardada hora do "juízo final" para os integrantes do governo do crime institucionalizado no Brasil. E nem é por causa do suposto medo de "um golpe militar", manifestado, a boca pequena, por alguns líderes políticos, e claramente invocado por apavorados integrantes da radicalóide banda nazicomunopetralha - que preparam para esta quinta-feira (20 de agosto) uma ruidosa manifestação, bancada com a poderosa arma de muita grana e sanduíches de "mortadela". A proximidade é indicada pelo comportamento dos magistrados. [atenção a organização do evento avisa que devido as sucessivas operações da Policia Federal, que tem atrapalhado bastante a arrecadação petista, os sanduíches distribuídos no evento do próximo dia 20, não vão conter mortadela e sim margarina.]

O clamor das ruas, por mudanças estruturais no Estado brasileiro e contra a corrupção, surte efeito no órgão máximo do Judiciário. Ontem, o Supremo Tribunal Federal não só rejeitou um pedido de habeas corpus para um ilustre condenado na Lava Jato. O mais antigo ministro da Corte, Celso de Mello, até invocou o jornalista e político Carlos Lacerda, que, em 1954, pouco antes do suicídio de Getúlio Vargas, cunhou uma expressão que cairia perfeita na conjuntura atual: "Somos um povo honrado governado por ladrões".

Celso de Mello foi profundo em sua ironia comparativa - interpretada como um recado aos políticos que serão julgados no foro privilegiado: "Este processo de habeas corpus parece revelar um dado absolutamente impressionante e profundamente preocupante, o de que a corrupção impregnou-se no tecido e na intimidade de alguns partidos e instituições estatais, transformando-se em conduta administrativa, degradando a própria dignidade da política, fazendo-a descer ao plano subalterno da delinquência institucional".

O decano Mello mandou mais recados irônicos: "Honestamente, espero que essa situação denunciada pelo ilustre tribuno, parlamentar e jornalista (Carlos Lacerda) não esteja se repetindo no presente momento histórico e no contexto relativo a recentes administrações federais, pois se trata de um fato que não pode ser ignorado pela cidadania. A comprovar-se tal prática vergonhosa (os desvios da Petrobras), estaríamos em face de uma nódoa indelével, afetando o caráter e o perfil da política nacional. Espero que a frase de Lacerda não esteja a refletir a realidade presente e não se desenvolva no sentido de demonstrar que conspícuas figuras governamentais estejam envolvidas em práticas delituosas".

Também votando contra o Habeas Corpus a Fernando Baiano, o ministro Gilmar Mendes foi no mesmo embalo do decano. Depois de comparar que o Mensalão "não passou de um processo de pequenas causas" em relação ao Petrolão, e de reclamar da "má qualidade da gente que compõe o governo" (sem citar nomes), Gilmar Mendes detonou: "Desde já fica muito claro que é difícil separar o chamado mensalão do petróleo. Parece que eles estão, de alguma forma, consorciados. Podemos ter algumas diferenças de procedimentos, mas o seu núcleo duro é idêntico. E também a ideia de que partido e Estado se confundem, quem está no governo tem que se apropriar das benesses que se possa extrair do Estado. Um esquema dessa ordem não se instalaria sem uma clara nítida diretriz política. Estamos diante de uma forma de governança".

Enquanto Baiano era detonado pela unanimidade dos ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes, Carmem Lúcia e Teori Zavaski, algo institucionalmente grave acontecia no lado de fora da corte suprema. Ouviam-se buzinas e gritos: "Lewandowski traidor, respeita o servidor". Estas palavras de ordem gritadas ontem, por servidores do judiciário em greve, contra o Presidente do Supremo Tribunal Federal têm um significado simbólico: são apenas mais uma constatação do tamanho da crise institucional, política, econômica e moral no Brasil.

Detalhe importante: Todos os manifestantes estavam virados de costas para o prédio STF, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, enquanto o ministro trabalhava em seu gabinete. Os funcionários, que pedem aumentos de até 78,5%, estão pt da vida com Lewandowski que, após negociar com o governo, só conseguiu uma sinalização de reajuste de 41,47%. Lewandowski também enviou ao Congresso um projeto de lei com reajuste no salário dos ministros do tribunal em 16,38%. Se os parlamentares aprovarem a proposta, a partir de janeiro de 2016, o salário saltará de atuais R$ 33.763,00 para R$ 39.293,38.

Os segmentos esclarecidos da sociedade esperam que os ministros do STF façam jus ao bom salário, no julgamento da Lava Jato e em outras questões de relevância constitucional para o cidadão...

Quem tem carteira de trabalho?

Viralizou nas redes sociais o vídeo em que um oficial do Batalhão de Choque da PM de Minas Gerais perde a paciência durante invasão de um prédio em Belo Horizonte e avisa que só vai soltar quem tiver carteira de trabalho.

O protesto do militar é apenas um desabafo geral de cada brasileiro de bem e honrado que não aguenta mais ser governado por ladrões e vagabundos. Tomara que essa moda pegue, e as autoridades passem a agir com rigor contra invasores de propriedade - que é crime.

Fonte: Blog do Lobbo

Aécio, o problema não é o que Dilma pensa - se é que ela consegue pensar. O problema é que ela ainda ocupa a cadeira

'Dilma pensa que é presidente, mas ela não é mais', afirma Aécio em discurso

[sempre bom lembrar que os tucanos até o presente momento, ainda tem dúvidas se existem razões para o 'impeachment' da Dilma.
Itamar Franco era peemedebista, mas quando presidente do Brasil, teve um ataque de 'tucanato' e ficou meses e meses em cima do muro para criar coragem e reconhecer a morte do deputado Ulysses Guimarães.]
 
Para Aécio Neves (PSDB-MG), Dilma Rousseff (PT) não é mais presidente do Brasil. O candidato derrotado nas últimas eleições se manifestou nesta terça-feira (18) sobre declarações recentes do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que afirmou que a presidente deveria renunciar à presidência, único recurso que ele enxerga como válido na atual conjuntura política.  "Eu lembro, não muito distante, das palavras do grande Ulysses Guimarães, que comentava um momento parecido com esse, que passava o Fernando Collor. Disse o Ulysses: o Collor pensa que é presidente, mas ele não é mais presidente. A presidente Dilma pensa que é presidente, mas ela não é mais presidente da República, pois teve que delegar a condução da economia e agora se quer tem iniciativa na agenda do país”, afirmou Aécio.

O presidente tucano reiterou, porém, que todas as medidas que visem a solução dos problemas do Brasil e que cheguem a um eventual impeachment serão tomadas dentro da Constituição. O PSDB deverá promover ao longo da semana uma série de reuniões com juristas e partidos que fazem oposição ao governo. O objetivo é discutir uma eventual tentativa concreta de impeachment.

Aécio ainda comentou sua participação nas manifestações que aconteceram em diversas capitais e no Distrito Federal no último domingo (16). O tucano afirmou que elas fazem parte de “um dos momentos mais emocionantes de sua vida”. Ele também justificou a ausência do PSDB nas primeiras manifestações, afirmando que a ideia era o povo tomar as rédeas dos protestos, para mostrar que se tratava de algo suprapartidário.


Fonte: Yahoo! Brasil 
 

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Por impeachment, líderes de protestos vão pressionar TCU

Vem Pra Rua e Movimento Brasil Livre se organizam para realizar atos em frente ao Tribunal de Contas da União e à casa de Renan Calheiros, presidente do Senado

Dois dos principais movimentos que organizaram os protestos de domingo contra a presidente Dilma Rousseff decidiram que as próximas manifestações serão focadas na questão do julgamento das contas do governo petista em 2014. O Vem Pra Rua e o Movimento Brasil Livre (MBL) pretendem realizar atos em Brasília em frente ao Tribunal de Contas da União (TCU) - que está analisando o balanço contábil da presidente - e também diante da residência do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) - que deve ser o responsável por conduzir a votação das contas de Dilma no Congresso Nacional.

Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso decidiu, em caráter liminar, que as contas de Dilma precisam ser votadas por uma sessão conjunta - formada por deputados e senadores e não pelas Casas Legislativas separadas. A decisão tirou poder do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que vinha ditando o ritmo do processo de apreciação do balanço contábil da petista.

Com a determinação de Barroso, uma eventual votação pelos parlamentares das contas deveria ser conduzida por Renan, que já foi alvo dos protestos de domingo por ter se aproximado do Palácio do Planalto e ter feito gestos políticos que têm ajudado Dilma a sair das cordas. "Nossos próximos atos, que não serão em massa, estarão focados na questão do julgamento das pedaladas fiscais e demais irregularidades nas contas da Dilma pelo TCU. Não temos data ainda. Vamos começar a decidir isso hoje [segunda-feira]", disse um dos líderes do Vem Pra Rua, o empresário Rogério Chequer. "É necessário que a campanha de Dilma também seja investigada".

A avaliação dos movimentos sobre as manifestações de domingo foi de que os grupos que organizam os atos conseguiram alinhar os discursos uns com os outros. "Não foi a menor manifestação, nem a maior. Mas foi a melhor, pela unificação do discurso dos movimentos e pela maior politização dos manifestantes", afirmou Renan Haas Santos, um dos porta-vozes do MBL.

Chequer atribuiu a uniformização dos discursos ao levantamento das insatisfações feito pelos movimentos. "Foi interessante ver que o coro estava mais uniforme de norte a sul do Brasil. O que se ouviu foram as mesmas coisas: impeachment [de Dilma], apoio a investigações [em relação à Operação Lava Jato] e o repúdio ao retorno de Lula", disse Chequer. "É resultado de levantamento de quais são as insatisfações."

O empresário afirmou ainda discordar do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que escreveu, nesta segunda-feira, no Facebook, que uma eventual renúncia de Dilma seria um "gesto de grandeza" para a petista.

"O problema da renúncia é que a gente depende única e exclusivamente de Dilma, que não tem tomado as melhores decisões ultimamente. O impeachment não acaba dependendo dela. Acontece que o país vai sofrer muito pelo tempo que isso pode demorar", disse Chequer. "Ainda sinto falta de mensagem mais alinhada vindo do PSDB", afirmou.


 

Novo loteamento

Dilma negocia cargos para a ‘travessia’ no Congresso. O loteamento será encoberto na folha pela contratação de 40 novos servidores a cada dia útil, nos últimos 13 anos

Dilma Rousseff trabalha em silêncio com o vice Michel Temer, à margem do ronco das ruas. Combinaram começar a primavera com quase todos os grupos parlamentares governistas instalados em cargos-chave na administração direta federal, autarquias, fundações e empresas estatais.

O mapa do novo loteamento está com o ministro Eliseu Padilha (Aviação), assessor do vice-presidente nas negociações conduzidas dentro do Palácio do Planalto. Fundador do PMDB, ele se dedica a estudar a geografia do poder no Legislativo desde a era Fernando Henrique, duas décadas atrás. Se realizada, talvez venha a ser uma das maiores obras do clientelismo nos últimos tempos. O objetivo é cooptar mais de duas centenas de deputados, assegurando votos suficientes no plenário da Câmara para, no mínimo, dificultar eventuais pedidos de impeachment.

Dilma, Temer e Padilha, com a bênção de Lula, acreditam que a redivisão em lotes dos núcleos de poder deve aplainar a “travessia” da presidente na crise política até meados do ano eleitoral de 2016, quando, imaginam, acabaria o inverno da desesperança na economia. Nesse jardim primaveril, preparam o desbaste do PT em algumas áreas para dar espaço ao florescimento do PMDB como “fiador da governabilidade”. Aglutinado em torno de Temer, porque o futuro dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, agora depende do imponderável: o rumo dos inquéritos sobre corrupção na Petrobras conduzidos pelo Supremo Tribunal Federal.

Os negócios avançam na rotina de quietude do Planalto, com episódicas intervenções da Casa Civil, para informar líderes sobre vetos, por “falta de consenso partidário” ou simplesmente por causa da “folha corrida” do indicado. O resultado desse novo loteamento governamental tende a ser praticamente invisível para os contribuintes. Vai ficar encoberto pelos cargos e funções multiplicadas na última década.

Foram 130 mil contratações entre a posse de Lula, no 1º de janeiro de 2003, e os primeiros 90 dias deste segundo governo Dilma. Significa que o governo federal contratou 40 novos servidores a cada dia útil, na média dos últimos 13 anos — segundo o banco de dados do Ministério do Planejamento. Entre Lula e Dilma, a folha de pagamentos da administração federal (excluídas as estatais) inchou na proporção de cinco contratações por hora uma a cada 12 minutos — em cada jornada de trabalho, durante 3.117 dias úteis.

Ao mesmo tempo, proliferaram as remunerações por “confiança” e “gratificação”, sem contar adicionais por “incorporação”, “periculosidade” etc. São cerca de cem mil as funções comissionadas na estrutura governamental.  Em março contavam-se 615,6 mil funcionários civis ativos. Dilma dispõe de uma força de trabalho 26% maior que Lula em 2003. No entanto, os serviços públicos estão em colapso, especialmente na saúde e educação. O peso e a intensidade do “ajuste” necessário para financiar o setor público demonstram quanto o Estado ficou maior que a economia — e não apenas por causa do funcionalismo.

Visto do palácio, está tudo dominado. Só falta combinar com a rua, renitente em protestos ressonantes e cada vez mais ásperos, como os do último domingo.

Fonte: José Casado - O Globo


 

Tucanos dizem que se pedido de impeachment for apresentado, será aceito - esquecem que quem decide é o Cunha

'O governo não consegue governar, e não há alternativa para ele ainda', afirma Aloysio Nunes

Senador tucano afirmou que partido apoiará processo de impeachment se ele for aberto, mas que ainda não há condições políticas para o afastamento da presidente

[a tucanada é uma praga; mesmo quando dizem ser a favor, tentam convencer que o melhor é não fazer nada.
foi por dar ouvidos a um tucano - o tal FHC - que o Brasil se ferrou: FH ficava dizendo, em 2005,  ser melhor deixar Lula sangrar até morrer  do que promover o 'impeachment'.
O resultado do 'sangramento' foi que Lula foi reeleito, elegeu e reelegeu o poste Dilma.
IMPEACHMENT JÁ!]
Um dia depois das manifestações que pediram o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) disse que o PSDB apoiará o processo caso ele seja aberto pela Câmara dos Deputados. Ele afirmou, porém, que as condições políticas para o afastamento da petista ainda não estão reunidas e que só estarão no momento em que o PMDB decidir deixar o governo. "O fato é que nós, hoje, vivemos uma situação de impasse. O governo não consegue governar, e não há alternativa política para ele ainda configurada", disse.

Em discurso na tribuna do Senado, o tucano defendeu que já existem elementos jurídicos para pedir a abertura do processo de impeachment da presidente, e que a "sorte" de Dilma era que os grandes empresários começaram a exprimir, nas últimas semanas, um "temor de que os custos de um impeachment sejam mais graves, sejam mais pesados do que o custo da manutenção da presidente Dilma".

Ele, no entanto, afirmou que essa avaliação poderá mudar, especialmente se a crise econômica piorar e as investigações da Operação Lava Jato chegarem mais perto do Palácio do Planalto. "Se o empresariado, especialmente o empresariado do setor das comunicações, entender que o custo da permanência da presidente é maior do que o custo da sua saída, o PMDB desembarca (do governo)", disse.

O tucano defendeu ainda a legitimidade do impeachment, dizendo que o instrumento estava previsto na Constituição e já havia sido usado para tirar o atual senador Fernando Collor (PTB-AL) da Presidência. "Cabe ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, dar prosseguimento a um dos inúmeros pedidos de impeachment que estão sobre a sua mesa. Se isso acontecer, não tenho dúvida nenhuma de que o PSDB votará a favor. O Congresso estará pronto para sancionar a vontade constatada em pesquisas de opinião que mostram que 70% dos brasileiros querem ver a presidente Dilma pelas costas", afirmou.

Apesar de declarar seu apoio ao impeachment, Aloysio afirmou que o PSDB não fará nada para "agravar a crise" e que o "caminho ideal" era que Dilma recuperasse a capacidade de governar e concluísse o seu mandato.


Fonte: AE  
 

PT agora alega que gabinete do ministro da Justiça foi invadido

PF apura possível invasão ao gabinete de Cardozo 

[palhaçada; esta notícia  é mais completa armação, tentando vitimizar um dos paus mandados de Dilma.] 


A Polícia Federal investiga uma possível invasão ao gabinete do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

O fato teria ocorrido no dia 26 de julho, um domingo. Quando chegaram para trabalhar na segunda-feira seguinte, servidores notaram que uma das portas estava aberta e o computador que fica sobre a mesa do ministro estava ligado. 

A máquina da sala do chefe de gabinete de Cardozo, Márcio Lopes de Freitas Filho, também estava ligada. Em um documento enviado ao diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, o Ministério da Justiça cita "violação de espaços restritos do prédio" 

Fonte: UOL/Notícias