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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Planalto teme que prisão de Delcídio prejudique votações no Congresso

A sessão foi adiada para às 15h desta quarta mas deve ser mais uma vez postergada, para a próxima semana

[meio óbvio que o Planalto temer tudo; afinal, se trata de um desgoverno cujo ex-presidentrO, em pleno exercício,  tem absoluta certeza que será preso. Só tem uma dúvida: será o próximo a ser engaiolado ou será o próximo do próximo.
Tanto é que já prestou depoimento 'voluntário' ao MP-DF. Aceitou ir 'voluntariamente' para evitar o constrangimento de ser intimado.]

O Palácio do Planalto teme que a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), líder do governo no Senado, prejudique votações importantes no Congresso, como a que estava prevista para esta quarta-feira (25) sobre a alteração da meta fiscal. A sessão foi adiada para às 15h desta quarta mas deve ser mais uma vez postergada, para a próxima semana.

Delcídio era um dos principais articuladores do Congresso e participava da maior parte das reuniões de coordenação política do governo, realizadas às segundas-feiras e comandadas pela presidente Dilma Rousseff. Ministros do núcleo mais próximo a Dilma reuniram-se no Palácio do Planalto na manhã desta quarta (25) para avaliar a prisão de Delcídio e discutir a escolha de um substituto interino para o senador na liderança do governo na Casa.

Entre os cotados, estão os vice-líderes Telmário Mota (PDT-RR), Wellington Fagundes (PR-MT), Paulo Rocha (PT-PA) e Hélio José (PSD-DF). Oficialmente, a ordem da presidente Dilma é dizer que o governo vai aguardar a apuração dos fatos para se posicionar sobre o assunto.

Delcídio foi preso pela Polícia Federal em Brasília. A operação foi autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) depois que o Ministério Público Federal apresentou evidências de que o senador tentava conturbar as investigações da Operação Lava Jato.
Foi preso ainda o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, que estaria envolvido nas irregularidades.

A prisão de Esteves também preocupa o Planalto porque, segundo ministros, a investigação chegou no setor financeiro, o que pode derrubar índices da Bolsa de Valores e trazer outros desdobramentos à crise política e econômica no país.

DILMA RECLUSA
Após discutir com ministros a série de ações do governo diante da prisão de Delcídio e Esteves, Dilma recebeu a seleção brasileira feminina de handebol no terceiro andar do Palácio do Planalto, onde fica o gabinete presidencial.

Inicialmente, a cerimônia seria aberta à imprensa mas, para que a presidente não precisasse aparecer em público ou dar declarações, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência comunicou aos jornalistas que o evento seria restrito ao registro de imagens. Após a cerimônia, o ministro do Esporte, George Hilton, disse que a mudança de planos se deu porque a presidente "queria um momento só com as meninas" da seleção. 

Questionado sobre o impacto da prisão de Delcídio no governo e nas articulações do Legislativo, Hilton afirmou que seu partido, o PRB, está "afinado" e "apoiando o governo".
"O momento é de união, de fortalecer a base para votar as medidas do ajuste fiscal", declarou. [esse Hilton deve ter gargalhado quando falou dos momentos  a sós da 'cérebro baldio' com as meninas do handebol e que seu partido estava afinado.
Outro momento hilário é quando o tal ministro ainda teve coragem de falar sobre fortalecer a base e votar o ajuste fiscal.]

Fonte: Folha
 

Viva a Lava-Jato - urge a mudança política radical, mas, sem políticos, via intervenção militar constitucional, sendo a opção o: CAOS CAÓTICO


 Viva a Lava-Jato

A prisão do senador líder do governo, determinada pelo STF, jogou a crise um degrau acima 

[determinada pelo STF e confirmada pelo Senado, confirmação só obtida por  ter sido decidida em votação com voto aberto - fosse voto secreto, conforme desejava o presidente do Senado, Delcídio teria sido solto ontem mesmo.] 


Dizem que as crises políticas e econômicas, num dado momento, geram os líderes necessários para sua solução. Dizem também que é muito difícil antecipar quando esse momento está se aproximando, mas que a gente percebe quando chegou. Pois no Brasil de hoje, parece o contrário. O momento já está passando.

O senador Delcídio Amaral e o banqueiro André Esteves, dono do BTG Pactual, foram presos, por determinação do Supremo Tribunal Federal, sob a acusação de obstrução da Justiça. Mas as peças do processo mostram que essa denúncia, embora muito grave, é até menor diante dos casos que são ali mencionados.

Vamos reparar: o BTG Pactual não é um banco qualquer. É o maior banco de investimentos do país, tem projeção internacional e, nessa condição, está conectado a grandes negócios — a começar pela exposição na área de petróleo e gás — nos quais aparece associado a outros grandes bancos e grandes companhias nacionais e estrangeiras. O envolvimento de seu controlador nos meandros do petrolão oferece, sim, um risco sistêmico. E ameaça arrastar outras instituições financeiras e não financeiras.

Ponto importante: se confirmado o modo de atuação de André Esteves nesse episódio a operação nos bastidores da polícia, da Justiça e do governo, cujos indícios são avassaladores — a Lava-Jato terá apanhado um caso extremo de “capitalismo de amigos, dos negócios arranjados nas mesas políticas". Sim, a Lava-Jato já apanhou muitos casos assim. Empresários que fizeram delação premiada, como Ricardo Pessoa, contaram que ou entravam no esquema de corrupção da Petrobras/PT ou não tinham obras.

Mas o banqueiro André Esteves é muito mais que isso. Tem peso, talvez, até maior que o de Marcelo Odebrecht. E, para falar francamente, não é de hoje que os mercados olham com certa restrição para o modo de operação de Esteves. Se ele foi efetivamente apanhado, vão muita gente e muito negócio atrás. Que a política está toda comprometida, já se sabia. Piorou, é verdade. A prisão do senador líder do governo, determinada pelo STF, jogou a crise um degrau acima. Mais exatamente, jogou a crise para a praça ao lado, do prédio do Congresso para o Palácio do Planalto — onde, aliás, já estava parcialmente, conduzida pelos membros do PT apanhados na Lava-Jato.

Ou seja, já havia aí um ambiente de perplexidade política. Como se chegou a esse ponto? Repararam que todos os envolvidos na Lava-Jato já foram acusados, denunciados e... liberados em inúmeros outros casos? Como é possível que um Congresso funcione com tantos dirigentes envolvidos em casos graves de corrupção? E como foi possível que esses personagens estejam tanto tempo por aí?

Pois o fato novo de ontem é que se pode levar essa perplexidade para o mundo econômico, público e privado. Como foi possível que o país tenha suportado por tanto tempo esse modo de negócios nos quais há um assalto do setor privado sobre o público? O pior de tudo é que, pensando bem, não há com o que se espantar. Há uma cultura anticapitalista no país, difundida nos meios políticos, intelectuais e acadêmicos, nas escolas, na verdade, na sociedade toda. Empresários e banqueiros, estes principalmente, são todos uns ladrões — tal é a opinião rasa.

E parece que essa opinião é tão difundida que os próprios capitalistas nacionais aderiram a ela. Ok, vamos para a ressalva. Parte dos capitalistas nacionais parece ter pensado: se é tudo roubalheira, por que não? Ou seja, a cultura anticapitalista acaba produzindo um capitalismo de negócios escusos, que, ao final, confirma aquela cultura.

Temos, portanto, uma perfeita crise de valores, que paralisa a política e ameaça paralisar a macroeconomia. Só não paralisa os milhões e milhões de brasileiros que continuam comparecendo ao trabalho, cumprindo suas tarefas e tentando ganhar a vida honestamente. Para que estes não façam o papel de trouxas, está mais do que na hora de uma mudança radical na política um novo governo, uma nova força, uma nova composição, o que seja — mas que seja capaz de tocar o país. E que seja capaz, entre outras coisas, de reformar o capitalismo nacional. [essa mudança radical na política tem que ser rápida e não pode envolver políticos;  o que conduz a um único caminho: CONSTITUCIONAL e LEGAL = intervenção militar constitucional.
Feita a intervenção, se deputa o Congresso, o Judiciário - se necessário - e zeramos o jogo.
Isto ou o caos será total e poderá ser chamado - sem redundância e sim como forma de melhor definir -  de CAOS CAÓTICO.]

Quanto ao Judiciário, se havia alguma dúvida sobre sua conduta, parece que não há mais. Viva a Lava-Jato, que criou a oportunidade para que se lave tudo isso.


Fonte: Carlos Alberto Sardenberg, jornalista - O Globo

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Hora da conta

Quando a corrupção se espraiava em contratos de plataformas marítimas, refinarias e Comperj, Dilma era chefe da Casa Civil, presidente do Conselho de Administração da Petrobras

O Tesouro, a Receita e o Fundo do Alasca (EUA) denunciaram na semana passada os ex-presidentes da Petrobras José Sérgio Gabrielli e Maria das Graças Foster em um tribunal de Nova York.

Foram acusados de acobertar “um esquema de fraudes e corrupção que se tornou um procedimento operacional padrão” na empresa, durante uma década, com o objetivo de inflar artificialmente os preços dos títulos da empresa na Bolsa de Nova York.  Mais de 400 investidores já recorreram à Justiça americana sob a alegação de prejuízos em investimentos na estatal brasileira. Em várias ações mencionam a cumplicidade de ex-diretores da Petrobras em negócios danosos no período 2005 a 2015, que podem ter afetado mais de um terço dos ativos.

Vinte meses depois das primeiras prisões por corrupção no Brasil, percebe-se um progressivo aumento dos pedidos de indenizações em tribunais dos EUA. Na semana passada ultrapassaram US$ 98 bilhões. É mais de três vezes o valor de mercado da companhia. Sinalizam o tamanho da confusão além-fronteiras para uma estatal de caixa minguante, com produção estagnada e asfixiada por US$ 80 bilhões em dívidas a pagar nos próximos cinco anos.

É o custo da teia de cumplicidades construída entre a sede, no Rio, e o Palácio do Planalto, em Brasília. Em 2009, quando a corrupção se espraiava em contratos de plataformas marítimas, refinarias de Abreu e Lima e Comperj, Dilma Rousseff era chefe da Casa Civil, presidente do Conselho de Administração e virtual candidata do PT à sucessão de Lula.

Às denúncias de irregularidades, repetia: “A Petrobras tem um dos padrões contábeis mais precisos do mundo.” Gabrielli ironizava: “Já estamos muito transparentes.”  Foi nessa época que o advogado Fernando de Castro Sá descobriu que Gabrielli e diretores como Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Renato Duque (Serviços) não toleravam contestações aos contratos de obras ditados pelo grupo de lobby da indústria de engenharia. Insistiu e foi retaliado. Ficou sem função, numa sala isolada, sem computador e com salário reduzido.

Um ano depois, promoveu-se “a maior capitalização da Humanidade”, como definiu o então presidente Lula. Foram vendidos mais de US$ 69 bilhões em títulos (a US$ 34 por ação em Nova York, seis vezes o valor atual).

Lula festejou segurando a mão da candidata Dilma num comício em Porto Alegre: “Hoje nós capitalizamos o povo brasileiro, não foi a Petrobras, porque a Petrobras hoje é do povo brasileiro”.

Sobrou uma conta bilionária a ser paga pelas próximas gerações.

Fonte: José Casado, jornalista - O Globo

 

Cartel de combustíveis no DF doou quase R$ 850 mil para campanhas políticas - Força do grupo impediu instalação de postos em supermercados

Força do grupo fez com que proposta de instalação de postos em supermercados não passasse na Câmara Legislativa

Com doações sistemáticas a candidatos das mais variadas vertentes, o cartel dos combustíveis se tornou forte nos bastidores da política e conquistou o poder de impor seus interesses. Nas eleições passadas, as empresas acusadas de envolvimento no esquema doaram quase R$ 850 mil a dezenas de candidatos. Onze deputados distritais e seis federais receberam recursos desses postos de combustíveis. Os empresários do setor ainda doaram a quatro candidatos ao governo.

Uma das principais vitórias do grupo foi conseguir barrar, durante 11 anos, a aprovação de uma lei para liberar o funcionamento de postos de gasolina em supermercados, mesmo com pareceres favoráveis da Procuradoria-Geral da República e da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça. A proposta começou a ser debatida em 2003, depois que uma CPI da Câmara Legislativa apontou a existência de um cartel de postos de combustíveis no Distrito Federal. A Comissão Parlamentar de Inquérito terminou com 22 indiciados, entre eles, vários dos presos na operação de ontem.

Em 2004, quatro deputados apresentaram um projeto para autorizar o funcionamento de postos em estabelecimentos como supermercados. A atividade é liberada na maioria das grandes cidades do Brasil e o funcionamento dos postos ajuda a reduzir o preço médio no mercado. O projeto acabou arquivado. Na expectativa de autorização, algumas redes de supermercados chegaram a construir postos, mas tiveram que desistir.

Emenda
Em 2011, o deputado Chico Vigilante (PT) reapresentou a proposta, que foi aprovada em primeiro turno. Mas o então distrital Raad Massouh, posteriormente cassado pelos colegas, apresentou uma emenda alterando o projeto e assegurando o direito a abrir postos somente aos novos supermercados. No segundo turno, a proposição de Chico Vigilante acabou rejeitada. [convenhamos que uma proposta patrocinada pelo distrital Chico Vigilante - também conhecido no submundo como 'chico gambiarra' - não resultaria em boa coisa.
Seria sair das mãos do cartel para cair na 'gambiarra' do distrital.
De qualquer forma, mesmo com a aparente desarticulação do cartel, os preços dos combustíveis do DF ainda não baixaram sequer um centavo.]

Este ano, na primeira semana da nova legislatura, o petista reapresentou mais uma vez o projeto de lei. Ele não tem dúvida de que a rejeição à proposta foi articulada pelos empresários. “O cartel agiu aqui na Câmara, não há dúvidas. No primeiro turno, 23 deputados aprovaram o meu projeto. Na votação em segundo turno, boa parte desses parlamentares mudou de ideia. E o lobby desses empresários continua forte na Casa”, denuncia Chico Vigilante.

A proposição do petista permite postos de abastecimento em estacionamentos privados de supermercados e shoppings centers, desde que haja a realização de estudo de viabilidade técnica, além de relatórios de impacto ambiental e de vizinhança. Na justificativa, Chico lembra que não há restrições desse tipo em estados como Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Concorrência salutar
Ontem, durante a coletiva sobre a operação, o promotor Clayton Germano, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), disse que a concorrência seria benéfica ao mercado. “O Ministério Público, com o Cade, pretende novamente propor ao governador do DF que seja instituída uma lei para que os supermercados possam também participar desse comércio varejista. Isso é relevante para que, definitivamente, o DF possa gozar de uma situação em que haja plena competitividade do mercado de venda e distribuição de combustível”, justificou. “Chama a atenção uma medida tão salutar para o mercado, que é a concorrência com a instalação de postos nos supermercados, não ter passado aqui no DF, sendo que outras unidades da Federação permitem isso”, acrescenta Germano.

Em nota, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) também mencionou a influência do cartel para barrar a legislação sobre postos em combustíveis. “Outro fator que contribuiu para o aprofundamento das investigações foi o papel desempenhado pelo Sindicombustíveis na disseminação de informações sobre reajustes de preços. De acordo com as investigações, o sindicato supostamente influencia conduta comercial uniforme entre os postos de combustíveis e cria dificuldades para o estabelecimento e funcionamento de postos em supermercados e outros locais com grande fluxo de consumidores”, afirmou o Cade.

[a pena para formação de cartel no Brasil é muito leve, atingindo no máximo cinco anos de reclusão, o que facilita que os criminosos eventualmente condenados troquem a pena por serviços prestados a comunidade.
O ideal é que os membros do cartel venham a ser denunciados, sejam também acusados da coação que exerciam sobre empresários que resistiam em aceitar as normas do cartel.
A Polícia e o Ministério Público devem se empenhar ao máximo para que os integrantes do cartel 'caiam' em vários artigos da legislação penal.
Pena severa desestimula os criminosos.
Se deixar passar com punição leve - ou mesmo não ocorrer a denúncia - logo os criminosos voltarão as atividades.
Mesmo com mais de 24 horas que os líderes do cartel estão presos não houve redução nos preços de combustíveis em nenhum posto do DF.
O ideal é que se estimule a livre concorrência, com variações entre postos, de forma até mesmo a dificultar que novo cartel seja formado.]
 
Fonte: Correio Braziliense

 

STF determina prisão do líder do PT, senador Delcídio Amaral - Delcidio costuma recomendar aos seus comparsas petistas o uso do LEXOTAN

PF prende senador Delcídio Amaral (PT-MS) e banqueiro André Esteves

Determinação foi dada pelo STF 

[cabe a pergunta: quem será o próximo dirigente do PT a ser preso? afinal, aquela organização criminoso, com nome e disfarce de ser partido político, exigem para ser seu dirigente que o candidato seja aprovado no exame de FOLHA CORRIDA.

Sem uma FOLHA CORRIDA de destaque, preferencialmente com muitos e variados delitos, o candidato é dispensado.

O deputado Zé Guimarães, líder do PT na Câmara, apresentou uma FOLHA CORRIDA fraca - o delito mais grave (ninharia sob a ótica petista) foi o transporte por um dos seus assessores de dólares do parlamentar, transporte efetuado na cueca.

Quase que o Zé não era aprovado para líder do PT. O que o salvou foi ser irmão do Zé Genuíno - outro bandido famoso das hostes petistas - que garantiu que o irmão pode aumentar a FOLHA CORRIDA, bastando que Dilma desse uma chance.]

O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira no flat onde mora, em Brasília. O senador é acusado de ameaçar parentes do ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, e de ter oferecido a ele ajuda para fugir do Brasil e não revelar nada sobre o esquema de corrupção da Petrobras, segundo disse ao GLOBO uma fonte que acompanha o caso de perto. A prisão foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, que apontou o oferecimento de vantagem como, por exemplo, uma mesada de R$ 50 mil para a família de Cerveró e R$ 4 milhões a seu advogado.
Também foram presos o banqueiro André Esteves, do banco BTG Pactual, que teria participado do conluio pelo silêncio de Cerveró; e o chefe de gabinete do senador, Diogo Ferreira Rodrigues. Já o advogado Edson Ribeiro, que trabalha para Cerveró, teve a prisão decretada, mas ainda não teria sido detido. Todos estão envolvidos na mesma acusação, de obstrução da Justiça.

Delcídio chegou de carro, às 8h15, à Superintendência da Polícia Federal em Brasília. O veículo preto em que estava foi seguido por outro, de escolta. Ele não foi algemado. Segundo a Polícia Federal, Delcídio ficará na superintendência e não há previsão de transferência para o presídio da Papuda. Ele foi alocado em uma sala no térreo do prédio principal, porque devido ao foro privilegiado tem direito a ficar numa sala de Estado-Maior. A sala tem cerca de nove metros quadrados. Caso a prisão seja mantida, será decidido a possibilidade de instalar a estrutura para que ele passe a noite na própria sala em que está ou se o senador será levado para a ala em que fica a carceragem de passagem.

A situação inicialmente era provisória, mas, por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), composta de cinco ministros, confirmou na manhã desta quarta-feira a decisão tomada na terça-feira pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato, de mandar prender o senador. O colegiado considerou gravíssima a acusação do Ministério Público Federal (MPF) de que o parlamentar tentava obstruir as investigações sobre o esquema de desvios de dinheiro da Petrobras.

Outro motivo que levou o ministro a mandar prender o senador foi o fato de que, em reunião com o advogado de Cerveró, Delcídio teria prometido a libertação do réu no STF. Ele disse que tinha conversado com Zavascki e com o ministro Dias Toffoli sobre a concessão de habeas corpus. E prometeu que pediria ao vice-presidente Michel Temer e ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que falassem com o ministro Gilmar Mendes sobre o tema. Para Zavascki, é impressionante “a desfaçatez com que se discute a intercessão política na mais alta corte brasileira”.

Perguntados se foram procurados por Delcídio para tratar de um habeas corpus para Cerveró, os ministros responderam:
- Não – disse Gilmar Mendes.
- Sobre este tema, nunca. Nunca conversei com ele (Delcídio) sobre este assunto disse Toffoli.
Já o ministro Teori Zavascki não quis comentar o assunto.

O GLOBO apurou que Bernardo, filho de Cerveró, entregou à polícia uma gravação de Delcídio oferecendo vantagens a Cerveró para ele não fazer a delação, homologada nesta semana. Delcídio é o primeiro senador da República preso em flagrante por conta da oferta para a fuga, que é um crime continuado.

A delação de Cerveró envolve outros políticos ligados ao PMDB. Apesar de Delcídio ser do PT, ele sempre foi considerado um político ligado ao PMDB dentro da estatal. Dois senadores foram citados por Cerveró aos procuradores da PGR.

Na manhã desta quarta-feira, a Polícia Federal fez buscas e apreensões no gabinete de Delcídio, no Senado Federal, e no gabinete da liderança do governo no Senado, já que ele é o líder do governo Dilma na Casa. O 25° andar do prédio, onde se localiza o gabinete do petista, está interditado e ninguém pode subir. Nesse mesmo andar também está instalada a Secretaria Geral do Senado. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi informado da ação da Polícia Federal no Senado às 6h30 desta manhã.

DELATOR: SENADOR RECEBEU PROPINA DE PASADENA
Delcídio foi citado em delação premiada de Fernando Baiano, que diz que o senador teria recebido entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão de propina na negociação da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.


Baiano afirmou ter sido autorizado por Cerveró a repassar sua parte de propina pela compra da refinaria a Delcídio. Segundo Baiano, o petista estaria pressionando o ex-diretor da estatal. O lobista afirmou ainda ter sido procurado por Cerveró em 2006 para acertar o pagamento. O ex-diretor reclamou com o lobista. Disse que se sentia “muito pressionado" pelo senador petista, que na época era candidato ao governo do Mato Grosso do Sul.

Leia também: Agora é tempo de Lexotan - http://oglobo.globo.com/brasil/agora-tempo-de-lexotan-diz-lider-do-governo-17833190

* Colaboraram André de Souza e Renato Onofre - O Globo

Delcidio Amaral, líder da organização criminosa PT, nas horas vagas senador da República é preso

Delcídio ofereceu R$ 50 mil mensais à família de Cerveró em troca de silêncio

Senador e banqueiro teriam oferecido R$ 4 milhões ao advogado de ex-executivo

[Lula tua vez está chegando. É só questão de tempo. 

E você não vai ter direito à prisão especial, vai para cela de analfabeto mesmo, depois teus filhos, toda tua família.

E não adianta tentar usar a dupla cidadania - achando ser esperto, você conseguiu cidadania italiana, mas, a Itália extradita criminosos.]

 O Senador Delcídio Amaral (PT-MS) na Comissão de Assunto Econômicos do Senado - Aílton de Freitas / Agência O Globo / Arquivo 23/04/2013

Documento do Ministério Público Federal revela que o senador Delcídio Amaral (PT-MS), em conluio com o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, ofereceu pagamento de R$ 4 milhões ao advogado Edson Ribeiro, contratado pelo ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró, para que o investigado não firmasse acordo de delação premiada na Lava-Jato. A alternativa seria Cerveró assinar o acordo, mas não mencionar nem Delcídio, nem Esteves nos depoimentos. A dupla também teria pago R$ 50 mil a Bernardo Cerveró, filho do ex-executivo da estatal, em troca do silêncio do depoente. O restante da família receberia a mesma quantia mensal como recompensa. O líder do governo no Senado e o banqueiro foram presos nesta quarta-feira, já o advogado ainda não foi detido apesar de ter tido sua prisão decretada.

Bernardo Cerveró procurou a força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba para relatar a existência de pressões ao pai, que negociava a assinatura de um acordo de delação premiada. Fontes com acesso às investigações relatam que ele mencionou a ofensiva contra o pai por parte de uma autoridade com foro privilegiado, sem menção direta ao líder do governo no Senado.

A revelação sobre a oferta de R$ 4 milhões e de uma mesada de R$ 50 mil foi feita pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Por unanimidade, a Segunda Turma do STF, composta de cinco ministros, confirmou na manhã desta quarta-feira a decisão tomada ontem pelo ministro. O colegiado considerou gravíssima a acusação do Ministério Público Federal de que o parlamentar tentava obstruir as investigações sobre o esquema de desvios de dinheiro da Petrobras.

Zavascki queria que o colegiado referendasse sua decisão de prender Delcídio. Pela Constituição Federal, um parlamentar só pode ser preso antes de condenado em caso de flagrante. Para o ministro, a tentativa do senador de obstruir as investigações da Lava-Jato revela o flagrante.

FUGA PELO PARAGUAI
Ainda segundo o Ministério Público Federal, Delcídio participou de reunião em que foi planejada a fuga de Cerveró para a Espanha, porque o investigado tem cidadania espanhola. O senador chegou a sugerir uma rota pelo Paraguai e também o tipo de avião que o transportaria até o país europeu.

Outro motivo que levou o ministro a mandar prender o senador foi o fato de que, em reunião com o advogado de Cerveró, Delcídio teria prometido a libertação do réu no STF. Ele disse que tinha conversado com Zavascki e com o ministro Dias Toffoli sobre a concessão de habeas corpus. E prometeu que pediria ao vice-presidente Michel Temer e ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que falassem com o ministro Gilmar Mendes sobre o tema. Para Zavascki, é impressionante “a desfaçatez com que se discute a intercessão política na mais alta corte brasileira”.  A intervenção de Delcídio Amaral perante o STF, ainda que não tenha persuadido ministros, revela conduta de altíssima gravidade — disse o relator da Lava-Jato.

Para o ministro, é importante manter o senador preso, para que as investigações não sejam prejudicadas. A conduta revela que Delcídio Amaral não medirá esforços para embaraças as investigações da Lava-Jato — declarou. Depois da fala de Zavascki, os outros quatro integrantes da Segunda Turma votarão se mantêm a decisão do relator, ou se libertam o senador.


INVESTIGAÇÃO DO MPF
Diante da existência de uma autoridade com foro privilegiado, a força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba encaminhou o caso à Procuradoria Geral da República (PGR).

Soube-se, então, da existência de uma gravação feita pelo filho de Cerveró com a ofensiva de Delcídio para que o ex-diretor não o citasse na delação premiada. Em delação, o lobista Fernando Baiano, que operava o esquema para o PMDB, acusou Delcídio de receber propina do negócio da aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas. A compra deu um prejuízo de US$ 792 milhões à Petrobras, conforme o Tribunal de Contas da União (TCU).


Na 20ª fase da Operação Lava-Jato, deflagrada no último dia 16, a Polícia Federal (PF) prendeu um ex-gerente da Petrobras e um operador financeiro suspeitos de participar no esquema de fraude na compra de Pasadena. O negócio é investigado pelo MPF e pela PF em Curitiba.

Fonte: O Globo
 

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Mercado prevê inflação acima do teto para 2015 - enquanto Dilma estiver presidente o lema será: pior que ontem e melhor que amanhã

Analistas já preveem inflação acima do teto da meta em 2016

Segundo Boletim Focus, do Banco Central, IPCA deve fechar este ano em 10,33%e em 2016 acima do teto da meta do governo = 6,64% [acima,  tanto pode ser 20% quanto 100%. Que DEUS proteja o povo brasileiro]

Analistas consultados pelo Banco Central (BC) semanalmente para a pesquisa Focus elevaram mais uma vez a previsão para a inflação de 2015 e 2016. E, pela primeira vez, indicaram que a inflação do ano que vem deve ficar acima do teto da meta do governo, de 6,5%.

De acordo com o relatório divulgada nesta segunda-feira, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, deve fechar este ano em 10,33%. A elevação foi a décima seguida. Na semana passada, a expectativa era de uma taxa de 10,04%.

Para o ano que vem, os analistas aumentaram a perspectiva de 6,50% para 6,64%. Com a 16ª alta consecutiva, os dados da pesquisa indicam pela primeira vez que a inflação também ficará acima do tolerado pelo governo em 2016. A meta oficial de inflação é de 4,5%, podendo variar dois pontos para cima ou para baixo. Em caso de descumprimento da meta, o BC é obrigado a fazer explicações públicas.

O cenário de inflação mais pesada veio mesmo com os economistas consultados piorando suas projeções para a taxa básica de juros. De acordo com a pesquisa divulgada nesta segunda-feira, a expectativa para a Selic no final de 2016 subiu a 13,75%, sobre 13,25% na semana anterior.

Entretanto, não houve alterações na perspectiva de que a taxa será mantida nos atuais 14,25% na reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, a última do ano. A taxa está estável há 17 semanas. O Focus mostrou ainda que as expectativas para a alta dos preços administrados aumentou 0,43 ponto percentual em 2015, a 17,43%, porém, para 2016 não houve alteração na projeção de avanço de 7%.

Em novembro, o IPCA-15 acelerou a alta a 0,85% e o avanço chegou a 10,28% em 12 meses, ultrapassando o patamar de 10% no acumulado em 12 meses pela primeira vez em 12 anos. Depois de ter dado uma trégua na semana passada, sem uma nova revisão para baixo, os analistas diminuíram a previsão para o desempenho da economia este ano. Em vez de 3,10% a expectativa é de que o recuo do PIB seja de 3,15%. Já a projeção para a retração econômica em 2016 foi ajustada para 2,01% — numa série de sete reduções semanais — ante 2% na semana anterior.


Por sua vez, a projeção de contração da produção industrial para este ano chegou a 7,50%, contra queda de 7,40% na pesquisa anterior. Por outro lado, para 2016 a retração do setor passou a ser estimada em 2%, contra recuo de 2,15% antes.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) — espécie de sinalizador do PIB — apontou que a economia brasileira encerrou o terceiro trimestre com contração de 1,41%, o quarto seguido de perdas num cenário de profunda recessão, inflação em alta e incertezas políticas e fiscais. A cotação prevista para o dólar foi levemente reduzida, passando de R$ 3,96 para R$ 3,95. Foi a segunda baixa consecutiva. Já a perspectiva para o valor da moeda americana fica estável em R$ 4,20 pela quarta semana.

Fonte: O Globo

“Companheiro é companheiro”

“Companheiro é companheiro”e outras seis notas de Carlos Brickmann


Nada pode ser mais autenticamente petista: o 3° Congresso da Juventude do PT, que se iniciou na sexta, em Brasília, com presença e discurso do maior ícone petista, o ex-presidente Lula, e transmissão ao vivo pela Agência PT de Notícias.

E qual a posição oficial deste congresso oficial petista? Apoio total a José Dirceu, que já cumpriu pena por seu papel no Mensalão, que está preso preventivamente, pela acusação de receber propina, por ordem do juiz Sérgio Moro. José Dirceu é chamado, no encontro do PT, de Guerreiro da Democracia e Guerreiro do Povo Brasileiro. Os jovens petistas manifestam apoio também, em cartazes, a José Genoino, Delúbio Soares e José Paulo Cunha, condenados à prisão por participar do Mensalão, e João Vaccari Neto, que cumpre pena de 15 anos por corrupção. Mas estes estão um degrau abaixo de Dirceu, já que não são chamados de Guerreiros da Democracia, mas apenas de Guerreiros do Povo Brasileiro.

Agora já não se trata de desvio de conduta de dirigentes partidários, à revelia do partido: o PT os apoia formalmente, embora condenados por corrupção. E o ex-presidente Lula, líder maior do PT, confirma com sua presença esta posição.

Chama a atenção, neste 3º Congresso da Juventude do PT, a discriminação contra alguns condenados, que não mereceram ser chamados de Guerreiro do Povo Brasileiro e nem são lembrados, como o deputado federal André Vargas, condenado a 14 anos por corrupção. Ou Henrique Pizzolatto, que fugiu para a Itália e, depois de longa disputa judicial, cumpre 12 anos no Presídio da Papuda.

O amigo secreto
O deputado federal Paulo Teixeira, do PT paulista, foi interrogado pelo juiz Sérgio Moro, por videoconferência, na condição de testemunha de defesa do ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto. Moro pediu explicações a Teixeira sobre como um depósito da empreiteira Engevix, de R$ 190 mil, surgiu na contabilidade de sua campanha de 2014. Teixeira garantiu que o depósito foi um engano, porque não conhecia a empreiteira, mas que não era possível desfazer a doação.

Esperamos que o juiz seja compreensivo: quantos de nós não recebem centenas de milhares de reais na conta sem nem saber quem é que os botou lá?

Sim, não, talvez
No encontro da Fundação Ulysses Guimarães, o PMDB decidiu que seus diretórios estaduais se unirão às manifestações populares contra Dilma; que a cúpula federal fará críticas à política econômica de Dilma; e que, para manter o equilíbrio, o partido não desistirá de cargo nenhum no governo.
Ninguém é de ferro.

Onde está Kátia? 
Não faz muito tempo, os ruralistas eram comandados por uma guerreira, a senadora Kátia Abreu, ativa, articulada, boa de briga, tenaz defensora dos produtores agrícolas, antipetista de comer lula frita pelo prazer da mastigação. Kátia era do DEM, seguiu Gilberto Kassab no PSD, desentendeu-se com ele, hoje está no PMDB, ganhou um Ministério, virou amiga de infância da presidente Dilma.

No momento em que o governo ameaça os caminhoneiros que fecharem estradas enquanto permite que o MST feche o que quiser, quando quiser, cadê Kátia Abreu? Kátia está mais muda do que tucano quando tem de tomar uma decisão. Fora o cargo, que é que mudou da ruralista do DEM para a ministra de Dilma?

Fonte de renda
A ministra Kátia Abreu pode ter afrouxado no combate, mas as investigações sobre o MST (organização que o ex-presidente Lula chamou de “o exército de Stedile”, referindo-se ao chefe do grupo) devem se intensificar.

O presidente da CPI do Incra e da Funai, deputado Alceu Moreira, do PMDB gaúcho, prometeu mapear todo o dinheiro público que abastece o MST. Moreira tem o apoio do vice da CPI, deputado Luiz Carlos Heinze, do PP gaúcho. Quem paga as manifestações e movimentações do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra pelo país?


Resposta à indagação acima. Transcrita do Blog Alerta Total
 
Em nome da Pátria
Pátria Educadora, lembra? Pois é: o material escolar chega a pagar perto de 50% de impostos. Houve uma tímida tentativa de dar desconto aos professores na compra de livros didáticos
Dilma vetou aquilo que deve considerar um escandaloso privilégio. E o Congresso aprovou o veto.
Quer estudar? Gaste!

Fonte: Coluna do Carlos Brickmann -  http://www.brickmann.com.br/


SESC - Dedos no ânus - onde chegamos? Aviltante para os intitulados artistas e mais ainda para quem assiste

O Sesc é bancado pelo Sistema S que,  apesar de maquiado,  é dinheiro público

Sesc divulga nota de esclarecimento após peça polêmica com dedos no ânus

Assessoria da mostra destacou que "tomou cuidado em não divulgar qualquer imagem do espetáculo, por entender que pessoas fora da faixa etária indicada não devem ter acesso a tais conteúdos"

 Clique para ver o vídeo: Arte de exploração Anal - SESC 

https://www.youtube.com/watch?v=8J8blUr6ZyU&feature=youtu.be

Após a polêmica performance, intitulada Macaquinhos, e apresentada como parte da programação da 17ª Mostra Sesc Cariri de Culturas, em Juazeiro do Norte, no Ceará, viralizar na internet nesta quinta-feira (19/11), a assessoria da mostra divulgou uma nota de esclarecimento por meio da página oficial no Facebook.


O Sesc Cariri argumentou que a apresentação tem "classificação de 18 anos e apresentação às 23 horas, com exibição obrigatória da carteira de identidade". A nota destaca ainda que "tomou cuidado em não divulgar qualquer imagem do espetáculo, por entender que pessoas fora da faixa etária indicada não devem ter acesso a tais conteúdos e não apoia a sua divulgação e portanto repudia a postagem de cenas do referido espetáculo nas redes sociais".

A apresentação
 
No palco, um grupo de nove atores tocam nos ânus uns dos outros em uma roda. Segundo o grupo, a apresentação tem três pilares, todos relativos a essa parte do corpo. 

Fonte: Correio Braziliense

Nota dos editores do Blog Prontidão Total: mesmo se tratando de um tema fora dos objetivos deste Blog, optamos por publicar alguma coisa - incluindo vídeo - já que  o Sesc é uma entidade bancada pelo Sistema S - dinheiro público proveniente do comércio e que deveria ser utilizado em outras atividades bem mais favoráveis aos comerciários - aos quais, pelo menos no papel, o Sesc existe para atender.

Nos dias atuais, todos os 'produtos' que o Sesc oferece para os comerciários, quando oferece - restaurante, assistência médica e odontológica, esportes e outros - apresentam um preço elevado, que está bem próximo dos prestados por estabelecimentos que não recebem dinheiro público. 

MEGA ACUMULA MAIS UMA VEZ !!! É possivel que o ganhador seja de uma cidadezinha que ninguém conhece !!! ou vai acumular até a extração da MEGA-SENA da VIRADA

Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 200 milhões

Valor será o maior prêmio da história do concurso

[No Brasil do PETROLÃO-PT, MENSALÃO - PT, FUNCEFÃO-PT e outras falcatruas,  tudo é possível - até em jogos pode acontecer  de repente, bem de repente, ir acumulando até chegar ao dia da MEGA-SENA de VIRADA - e os valores se somam, já pensou, a dinheirama toda.
Fica sempre a pergunta: qual o motivo de na maioria  das vezes que a MEGA-SENA acumulou, o felizardo é sempre alguém de uma cidade do interior da qual nunca se ouviu falar?
Vale lembrar que quanto mais o prêmio acumula mais a arrecadação aumenta e que APENAS 46% são destinados à premiação, ficando o restante com o Governo Federal que anda louco por dinheiro.
Dos 46%,  
- 35% são distribuídos entre os acertadores dos 6 números sorteados (Sena);
- 19% entre os acertadores de 5 números (Quina);

- 19% entre os acertadores de 4 números (Quadra);

- 22% ficam acumulados e distribuídos aos acertadores dos 6 números nos concursos de final 0 ou 5.

- 5% ficam acumulado para a primeira faixa - sena - do último concurso do ano de final zero ou 5.
Até bandido leva parte do dinheiro =  Fundo Penitenciário Nacional.]
Nenhum apostador acertou as dezenas do concurso 1.763 da Mega-Sena, realizado neste sábado em Santo Anastácio, interior de São Paulo. Com isso, o prêmio estimado para o próximo sorteio pode chegar a R$ 200 milhões. 
 O concurso 1.763 Mega-Sena teve os seguintes números sorteados: 09 - 12 - 15 - 21- 31 -36

Esse foi o décimo sorteio. Até a rodada anterior, a Mega-Sena poderia pagar R$ 170 milhões. O valor é o mais alto da história da premiação, excluindo a Mega da Virada. O novo sorteio será realizado na quarta-feira, dia 25, e as apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer casa lotérica do país.


Fonte: O Globo

A arte de sofismar

Luiz Inácio Lula da Silva é realmente um prodígio na nem sempre delicada arte de sofismar, que os dicionários definem como o exercício de “raciocínio vicioso, aparentemente correto e concebido com a intenção de induzir em erro”. Haverá quem prefira substituir o verbo sofismar por outro mais contundente: mentir. Qualquer dos verbos cai como uma luva para definir o desempenho de Lula em entrevista televisiva de 40 minutos concedida ao jornalista Roberto D’Ávila, na qual se definiu como “o mais republicano dos presidentes que este país já teve” e negou categoricamente que esteja tentando de algum modo interferir no governo Dilma, nem mesmo no que diz respeito ao ministro Joaquim Levy, ao ajuste fiscal e à política econômica, porque “um ex-presidente tem que ter muito cuidado para não dar palpite”.


Lula serviu-se de um rombudo argumento para dar um puxão de orelha nas centenas de milhares de brasileiros que votaram em Dilma e hoje se voltam contra ela. É como se fosse o caso de “um pai cujo filho está doente, com febre, mas em vez de cuidar dele prefere jogá-lo fora”. Quer dizer: Dilma está “doente, com febre”, mas ninguém se dispõe a ajudá-la. Nem ele próprio, que garantiu mais de uma vez: “Não dou palpite no governo”. Não corou um minuto. Não empalideceu jamais.

O ex-presidente não perdeu nenhuma oportunidade para discorrer sobre as “extraordinárias conquistas” dos governos petistas, durante os quais “o trabalhador, a classe média, os empresários, os banqueiros, todos ganharam”. Pressionado pelo entrevistador, admitiu, apenas implicitamente, que hoje o país enfrenta uma crise econômica que ameaça comprometer as conquistas sociais. Mas explicou que essa crise é devida a dois fatores sobre os quais o governo petista não tem responsabilidade. O primeiro é a crise financeira internacional provocada por capitalistas “irresponsáveis”.

O segundo responsável pela atual crise econômica, segundo Lula, é a “grave crise política”. Mergulhado nessa crise, o Congresso Nacional, “com total apoio da Imprensa”, se tem recusado a aprovar as medidas propostas pelo governo para botar suas contas em ordem. Essa esfarrapadíssima desculpa omite o fato de que, após eficiente toma lá dá cá – única providência que a elite palaciana consegue concluir com sucesso –, os parlamentares acabaram aprovando praticamente todo o pacote de medidas de interesse do Planalto.  

Mais grave, no entanto, é Lula fingir que a “grave crise política” não foi criada pelo próprio governo petista, a começar pela desastrada tentativa de impedir a eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara. Pois foi exatamente para tentar corrigir grosseiros erros políticos praticados por Dilma que Lula, que jura que não dá palpites, a convenceu a trocar os coordenadores políticos do governo, tirando da Casa Civil e das Relações Institucionais dois ministros nos quais ela confiava e os substituindo por outros que a ele são fiéis.

Mas foi no capítulo da corrupção que Lula se mostrou um verdadeiro artista. Começou, em tom dramático, definindo-se como um político de formação moral rígida e reputação absolutamente ilibada: “Só tenho um valor na minha vida, não são dois, apenas um: vergonha na cara, o que aprendi com uma mãe analfabeta”. Em relação ao escândalo da Petrobras – que lhe causou “um susto” –, saiu-se pela tangente afirmando que sempre foi favorável à investigação, repudiando apenas o “vazamento seletivo” de delações premiadas, e lançando a responsabilidade da esbórnia sobre “antigos funcionários” da estatal, que estavam lá “há muito tempo”. Tentando afastar qualquer suspeita sobre eventual envolvimento seu na devastação da empresa, garantiu, em seu melhor estilo palanqueiro: “Duvido, duvido muito, que algum empresário possa afirmar ter conversado comigo qualquer coisa que não fosse possível de ser concretizada em qualquer lugar do mundo”.

Trata-se de argumento que funciona para quem tem fé inabalável na retidão moral de quem o enuncia. Mais ou menos como a garantia que deu em 2005, de que não sabia da existência do mensalão: “Eu me sinto traído por práticas inaceitáveis, das quais nunca tive conhecimento”. Depois de ter sido reeleito no ano seguinte, mudou o discurso partindo, como de hábito, do princípio de que o brasileiro é idiota: “O processo do mensalão é uma farsa”. Certamente, um dia dirá o mesmo sobre o petrolão.

Fonte: Editorial - O Estado de São Paulo


 

Inocentes estão entre dois fogos: a crueldade do Estado Islâmico e os bombardeios maciços dos aliados do Ocidente

Estado Islâmico: letal contra inocentes desarmados

VEJA desta semana elenca, em 25 perguntas e respostas, tudo o que não quer saber (mas é bom que saiba) sobre o Estado Islâmico, a seita de assassinos que, no caos do Oriente Médio, conquistou um território do tamanho da Grã-Bretanha. 

Clique aqui, para os 12 primeiros itens.

 AMEAÇA - Em vídeo da semana passada, o EI prometeu cometer mais atrocidades no Ocidente (VEJA.com/Reuters)
 

Ainda é tempo para Dilma 'sarneyzar' ou 'collorizar' seu mandato?

Ainda é tempo

O ajuste proposto, de olho apenas em 2016, é inadequado. A rota de escape à "sarneyzação" de Dilma exige a mudança do regime fiscal

O arrefecimento da batalha política pelo impeachment desloca os choques do Congresso para um novo front em que o governo recupera a iniciativa das manobras. Bem-sucedido em seu primeiro movimento, acaba de desarmar a pauta-bomba que ameaçava literalmente explodir suas finanças. Tenta agora aprovar a revisão de sua meta fiscal de um superávit primário previsto de R$ 55,3 bilhões para um déficit a ser autorizado de R$ 119,9 bilhões em 2015. Isso evitaria na forma, se não no mérito, seu desenquadramento à Lei de Responsabilidade Fiscal. Quer também aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2016, embutindo estimativas de mais R$ 24,05 bilhões em arrecadação com a volta da CPMF, em busca de um superávit primário de R$ 43,8 bilhões, o equivalente a 0,7% do PIB. Apenas por simplificação, vamos nos referir a essa trilha em curso como o “Plano Levy”. A presidente escaparia da “collorização” de seu mandato, cedendo à Velha Política na reforma ministerial, mas seguiria rumo à “sarneyzação”, em meio ao indigesto “feijão com arroz” na economia.

Bem melhor do que o Plano Levy, com ações isoladas em busca do equilíbrio orçamentário para 2016, seria um programa que sinalizasse uma verdadeira mudança de regime fiscal. Foi em busca dessa previsibilidade para horizontes mais longos que Armínio Fraga sugeriu ao governo um plano gradualista de ajuste fiscal que garantisse um superávit primário crescente, de 1%, 2% e 3% do PIB para o próximo triênio. A reversão de expectativas hoje desfavoráveis tornaria possível derrubar mais rapidamente a inflação e com menores sacrifícios em perdas de produção e empregos.

A persistência da inflação, o aprofundamento da recessão e o agravamento do desemprego tornam cada vez mais improvável a eficácia de um plano gradualista, mesmo que consistente como o “Plano Armínio”. Resta a Dilma, como única rota de escape à “sarneyzação” de seu mandato, encaminhar ao Congresso um programa emergencial de controle de gastos públicos para seus três próximos anos de governo, atravessando “Uma ponte para o futuro” enquanto é tempo. Afinal, pela primeira vez desde a redemocratização, os social-democratas atacam frontalmente em documento político o problema estrutural do excesso de gastos públicos.

Fonte: Editorial - O Globo