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sexta-feira, 31 de julho de 2015

CATTA PRETA, Como advogada, nota zero. Deveria devolver a carteira da OAB e os honorários dos clientes que ela abandonou sem justa causa.



Advogada CATTA PRETA dá entrevista estranha em que não revela nada
A advogada Beatriz Catta Preta, ao se apresentar no Jornal Nacional
Não se fala em outra coisa. Responsável por firmar nove acordos de delação premiada de réus da Operação Lava Jato, a advogada Beatriz Catta Preta disse ao “Jornal Nacional” que deixou o caso e decidiu abandonar a advocacia porque se sentiu ameaçada.  “Depois de tudo que está acontecendo, e por zelar pela minha segurança e dos meus filhos, decidi encerrar minha carreira”, afirmou.

Segundo reportagem da Folha, ela disse que a pressão aumentou após um de seus clientes, o lobista Julio Camargo, mencionar em depoimento que pagou US$ 5 milhões em propina ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).  “Vamos dizer que [depois do depoimento de Julio Camargo] aumentou essa pressão, essa tentativa de intimidação a mim e à minha família”, disse, se referindo à insistência de a CPI ouvi-la.

AMEAÇAS CIFRADAS?
Mas a advogada não revelou como seriam essas intimidações. “Não recebi ameaças de morte, não recebi ameaças diretas, mas elas vêm de forma velada, elas vêm cifradas.”
Questionada sobre a origem das supostas tentativas de intimidação, Catta Preta respondeu que elas vinham de integrantes da CPI que votaram a favor de sua convocação. Disse também que não podia afirmar se Eduardo Cunha integrava esse grupo.  Acerca do valor de R$ 20 milhões que teria recebido por seus honorários na Lava Jato, Catta Preta afirmou que o número é “absurdo”. “Não chega perto da metade disso”, disse.

A advogada explicou que os pagamentos foram feitos no Brasil por meio de transferência bancária ou em cheque, com emissão de nota fiscal e recolhimento de impostos. A criminalista também negou que tenha cogitado mudar de país. Ela afirmou que passou o último mês nos Estados Unidos de férias com a família.

TRADUÇÃO SIMULTÂNEA
Muito estranha esta entrevista da advogada, a ponto de necessitar de tradução simultânea.
1) Não fugiu, foi apenas tirar férias, abandonando os clientes em fase decisiva dos inquéritos.
2) Não diz quem a ameaçou.
3) Não houve ameaças diretas, “mas elas vêm de forma velada, elas vêm cifradas”.
4) Como foram as tais ameaças? Por telefone, por e-mail, por Facebook, redes sociais ou bilhetinhos?
5) Se tirou férias exatamente quando Júlio Camargo deu o depoimento, como pôde ser encontrada para ser “ameaçada”?
6) Por que não denunciou as ameaças?
7) Não pode atribuir a Eduardo Cunha as ameaças.
8)Tem medo de quê, de quem?

Sinceramente, a fraqueza da entrevista-denúncia de Beatriz Catta Preta diminui sua importância como advogada. Imaginem se todo advogado for se curvar a esse tipo de ameaça cifrada, que se resume na verdade apenas a uma convocação para prestar depoimento, em que ela nem precisaria dizer nada. Como advogada, nota zero. Deveria devolver a carteira da OAB e os honorários dos clientes que ela abandonou sem justa causa.

Fonte: Tribuna da Internet - Carlos Newton

A estranha escolha de Lula



Lula, o sabe tudo, deveria rezar em praça pública: “Eu pecador me confesso...”
Como é que ele teve coragem de nos enfiar goela abaixo essa senhora capaz de, em relação ao Pronatec, declarar num palanque: “Não vamos colocar uma meta e quando atingirmos ela, nós dobraremos a meta”.

Além do dilmês que arrebenta com nossa língua, dona Dilma não se acanha em dizer que quando atingirmos o nada,  vamos multiplicá-lo por dois? Ele a escolheu, dizem, por ter ficado fascinado pelo modo como ela pilotava um laptop. É o tal negócio, em terra de cego quem tem um olho é rei... Dona Dilma, além de perita em manejar as novas tecnologias e no uso do Power Point, é uma feminista daquelas de não ter pejo em pedir – bem, tentou exigir, mas nessa não levou a melhor – que todos os seus auxiliares se dirijam ou se refiram a ela como “a presidenta”. [Dilma foi mais longe; conseguiu que o Congresso Nacional aprovasse a Lei nº 12.605/12 – esta ela não vetou, fez questão de sancionar – que autoriza que a chamem de presidenta.
Por extensão temos, entre várias novas denominações de profissões, ‘O motoristO e A motoristA, O policial e A policialA.]


Fiquei à espera que um auxiliar mais atilado lhe dissesse: "Isso eu só faço se a senhora chamar o Lula de “o presidento”. Mas qual,  esperei em vão. Em julho do ano passado, uns três meses antes da reeleição, durante a campanha para a qual dona Dilma e seu marqueteiro fiaram histórias do arco da velha para enrolar o distinto eleitorado – com o maior sucesso, diga-se a bem da verdade – uma mulher, analista de um banco de grande porte, o Santander, cujo dono era um amigão do Lula, fez jus ao cargo que ocupava e ao salário que recebia e advertiu, por e-mail, seus clientes preferenciais sobre as previsões que fazia para um segundo governo Dilma Rousseff.

Sinara Polycarpo Figueiredo, a analista, em uma mensagem eletrônica, dizia que uma eventual reeleição da presidente pioraria o quadro econômico no país. Que a bolsa iria cair, os juros subir e o câmbio se desvalorizar. Ou seja, a economia iria se deteriorar.  Lula, ao ser informado da análise, com a categoria que lhe é peculiar,  em um discurso na 14º plenária da Central Única dos Trabalhadores, ressaltou que não há outro país em que o Santander lucre tanto como no Brasil e questionou ainda o fato da funcionária que escreveu o informe ter chegado a um cargo de chefia: "Essa moça que falou [isso] não entende porra nenhuma de Brasil e de governo Dilma Rousseff. Manter uma mulher dessas em cargo de chefia é sinceramente... Pode mandar embora e dar o bônus dela pra mim, que eu sei como é que eu falo", completou. [agora alguém tinha que perguntar ao estrupício do Lula se o quadro que o Brasil se encontra não exatamente igual ao prevista pela Sinara.
Só uma pequena mudança: é um pouco pior.]

Conselho que o Santander, com a rapidez dos que amam o poder, seguiu de imediato. Demitiu a analista! Não sei se deu o bônus ao Lula. Quero crer que não chegou a tanto.  Não sou, nem nunca fui, feminista. Minha teoria é a seguinte: somos diferentes, os homens das mulheres, em dezenas de coisas, todas da maior importância. Menos intelectualmente. Nesse caso, tendo as mesmas condições para desenvolver nosso intelecto, somos absolutamente iguais.

Mas se eu fosse uma ardente feminista, o que eu faria diante de uma mulher que, evidentemente, entendia do que falava, como agora está fartamente provado? Ia convidá-la para fazer parte de minha equipe, ora se ia...  Não se trata de acreditar em bola de cristal ou em querer bancar a profetisa do passado, mas de um fato comprovado: o cliente do Santander que seguiu os conselhos de Sinara se deu bem. Os clientes do Lula quebraram a cara.

Segundo matéria no Estadão de 28/12/ 2014,  Sinara Polycarpo Figueiredo entrou com ação na Justiça do Trabalho contra o Santander.  Não sei no que deu esse processo. Mas de uma coisa eu sei: torço por Sinara. 

Fonte: Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa – Blog do Noblat

A Justiça terá coragem de mandar prender Eduardo Cunha?



Com frequência, pessoas são presas sob o entendimento da Justiça de que poderiam destruir ou adulterar provas que as incriminem. Se existirem provas ou indícios veementes de que Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, pediu ou recebeu propinas, o mais aconselhável seria prendê-lo. [sejamos honestos: se Dilma,  chefe de um dos Poderes da República,  não pode, na interpretação especial de Rodrigo Janot, sequer ser investigada – o dispositivo constitucional invocado pelo Janot impede apenas o processo; estender a proibição à investigação foi um ponto fora do círculo’ de autoria do atual procurador-geral – é uma ofensa a nossa inteligência e mesmo ao bom senso pretender que o chefe de uma das Casas do Poder Legislativo seja preso baseados em indícios ou alegadas provas.]  Para evitar o risco de que provas ou indícios contra eles sejam destruídos. E testemunhas intimidadas.

1 - A advogada Beatriz Catta Preta, que negociou a delação premiada de nove de 25 presos da Operação Lava Jato, anunciou que desistiu da profissão diante de ameaças que recebeu.  O foco das ameaças: a CPI da Petrobras, controlada por Eduardo. Por mais que negue ele controla, sim a CPI. Ou pelo menos a maioria dos seus membros.

2 - O empresário Júlio Camargo, ex-cliente da advogada, acusou o presidente da Câmara de ter recebido US$ 5 milhões de propina no escândalo da Petrobras. Por que Camargo mentiria? Por que um delator mentiria? Para perder o direito de pegar uma pena mínima? Não faz sentido.

3 - Antes, Eduardo fora acusado pelo doleiro Alberto Youssef de usar uma deputada sua aliada para constranger empresas que se recusaram a dar dinheiro para o PMDB. A aliada, de fato, tentou constranger. Youssef disse também que estava sendo ameaçado por um deputado “pau-mandado” de Eduardo e membro da CPI da Petrobras.

O deputado Celso Pansera, do PMDB do Rio, pediu à CPI a quebra de sigilos da mulher e das filhas de Youssef. O Supremo Tribunal Federal (STF) negou.

A defesa do empresário Camargo afirma que Eduardo está “agindo com a lógica da gangue”.

Terá o STF coragem para mandar prender Eduardo se for o caso?  [ressalva: não se trata de coragem e sim de motivos que autorizem a prisão. E os motivos são claramente definidos na Constituição Federal, Não existindo aquele motivos – abaixo destacados -  Eduardo Cunha não pode ser preso com base em ‘acusações’ vagas e sem provas do quilate das acima numeradas.]

A conferir. Atualização das 13h20:
 - A Constituição só permite a prisão de parlamentar depois de condenado em definitivo. Ou se flagrado cometendo crime inafiançável. Uma pena!

Fonte: Blog do Noblat


A terra petista pode tremer ainda mais

O petista Renato Duque já teria mesmo fechado o acordo de delação premiada

A fonte é boa, mas eu não estava lá, não é? De resto, não estamos diante de um andamento dos mais ortodoxos no que concerne aos códigos. De todo modo, a informação que recebi na noite desta quinta-feira é que o petista Renato Duque é, sim, um dos investigados da operação Java Jato que fechou um dos acordos de delação premiada que ainda não foram divulgados pelo Ministério Público.

A ser verdade, a terra petista pode tremer ainda mais. Afinal de contas, era ele o homem do PT entre os operadores de propina dentro da Petrobras, segundo investigações conduzidas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. Até havia pouco, era um verdadeiro túmulo. Como esquecer? Um subordinado seu, Pedro Barusco, aceitou DEVOLVER US$ 97 milhões.

Consta que sua família passou a pressioná-lo para fazer o acordo. Boa parte dos delatores acusa a sua participação do esquema de corrupção, inclusive Barusco, o ex-subordinado.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo 

 

Partido MILITAR e Forças Armadas. Como fica isso?

Partido MILITAR e Forças Armadas. Como fica isso? Militares dos sexo feminino, aposentadoria aos 25 anos! Mas, só policiais.  
Deputado Capitão AUGUSTO agora tem oportunidade de ações práticas em prol de militares das FORÇAS ARMADAS que apoiam o Partido Militar.
 
O Partido Militar Brasileiro, ainda que não regularizado, de fato já está no Congresso Nacional. Por isso, as ações do deputado Capitão Augusto se direcionadas de forma inteligente podem contribuir para o sucesso ou fracasso em 2016 dos candidatos ligados ao Partido Militar em vários estados da federação.

Lembrando que o Partido Militar, fora de São Paulo, é reduto de militares das Forças Armadas. Contudo, no próprio site do PMB não se percebe a presença de qualquer menção aos militares do Exército, Marinha e Aeronáutica.

Nas eleições do ano passado, quando o Coronel Marcos Pontes (o astronauta) e vários outros militares federais declararam apoio aos candidatos do PARTIDO MILITAR  que se uniram a outras siglas, como o PRTB e PR, muitos militares das Forças Armadas “aplicaram” seus votos nos mesmos, apostando que, se eleitos, agiriam de alguma forma para melhorar a situação da família militar federal.

Pelo menos por enquanto, não se percebeu qualquer ação prática do capitão Augusto em prol dos militares federais. 
Vejamos:

O deputado Capitão Augusto apresentou projeto que estabelece redução no tempo de serviço de POLICIAIS DO SEXO FEMININO, à semelhança do que ocorre na polícia federal. O deputado disse que é uma “questão de igualdade”. Os militares do sexo masculino permanecem com aposentadoria aos 30 anos de serviço, como é nas Forças Armadas.
“…que inobstante a missão constitucional de exercer o munus policial no Brasil, ainda exercem o papel de donas de casa e de mães de família.”

Lembrando que militares do sexo feminino nas Forças Armadas também  tem “dupla jornada” (casa / quartel) e cumprem serviços noturnos, plantões.

Com o inicio dos trabalhos no Congresso Nacional, o deputado Capitão Augusto terá sua chance de mostrar serviço em prol dos militares das Forças Armadas. Há vários projetos e Indicações Parlamentares que poderiam contar com o apoio do Capitão do PR/PMB para ter seu trâmite acelerado ou incluir os militares federais. Vejam abaixo.
  • Projeto PL 1647/2015, do deputado Suboficial Gonzaga, que especifica detalhadamente o que é a dedicação exclusiva dos militares, especificando os casos em que a situação possa ser invocada, para que não haja abuso de autoridade etc. 
  • PEC 443/2014, que altera a CF1988, dando autorização para que associações de militares representem os associados em demandas junto ao Ministério da Defesa / Poder Executivo em demandas de interesse da categoria , incluindo salário, regulamentos etc. 
  • PL 7645/14, que propõe modernização nos regulamentos dos policiais militares, adaptando ao contexto atual punições, avaliações etc. 
  • PL nº 237/15. Do próprio deputado Capitão Augusto (citada acima). A proposta prevê Redução do tempo de serviço para militares do sexo feminino. Dando às policiais o direito à aposentadoria aos 25 anos, as mesmas condições que já possuem os agentes da polícia federal. Por que isso não pode ser estendido às militares das Forças Armadas? 
  • Indicação 747/2015, que sugere o envio de Projeto de Lei para alterar a Lei nº 12.158, de 28 de dezembro de 2009, que “dispõe sobre o acesso às graduações superiores de militares oriundos do Quadro de Taifeiros da Aeronáutica (QTA)”.
  • PL 2106/2015, que sugere que os militares tenham jornada de trabalho máxima de 120 horas mensais. O projeto do capitão Augusto é direcionado somente para policiais. Augusto justifica o pedido dizendo: … existe a determinação legal de que a atividade militar deva ser realizada em regime de trabalho integral e exclusivo, todavia nenhuma legislação estabelece o máximo da carga horária a ser prestada, mas tão somente o mínimo, existindo entendimento de que o limite de 44 horas semanais não se aplicaria aos militares. Para acabar com este absurdo, e buscando preservar a saúde e a integridade física dos operadores de segurança pública, dando-lhes mais dignidade ao trabalho, propomos o presente projeto de lei …  “
Fonte: Revista Sociedade Militar


JULHO/2015 - Dilma consegue superar sua capacidade de quebrar recordes negativos = piorar o impiorárel

Vamos aos recordes negativos superados por outros piores no governo Dilma - apenas alguns e  no mês de Julho 

Contas do governo têm déficit no semestre pela primeira vez em 19 anos   -

As contas do Tesouro, Banco Central e Previdência ficaram negativas em R$ 1,6 bilhão nos primeiros seis meses do ano e em R$ 8,2 bilhões somente em junho, os piores resultados desde 1997

 A queda na arrecadação de tributos federais e o aumento nas despesas levaram a um forte déficit primário nas contas do governo central em junho e a um resultado deficitário no primeiro semestre, o primeiro da história. No mês passado, as contas do Governo Central, que reúne Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, foram negativas em R$ 8,205 bilhões, o pior resultado desde o início da série histórica, em 1997.
Com isso, o resultado primário do primeiro semestre foi deficitário em R$ 1,597 bilhão. No mesmo período do ano passado, o resultado primário acumulava superávit de R$ 17,355 bilhões. É a primeiro déficit registrado no primeiro semestre na série histórica. Em 12 meses, o Governo Central acumula déficit de R$ 38,6 bilhões - o equivalente a - 0,68% do PIB.
O resultado de junho ficou abaixo do piso das expectativas do mercado financeiro - levantamento da Agência Estado com 15 instituições do mercado financeiro mostrou que as previsões eram de déficit de R$ 6,700 bilhões a superávit de R$ 600 milhões, com mediana de déficit de R$ 3,650 bilhões.
Com dificuldades para fazer um superávit primário maior neste ano, a equipe econômica reduziu a meta para o Governo Central em 2015 na semana passada, que foi de R$ 55,2 bilhões para R$ 5,8 bilhões.

Receitas. O resultado das receitas de junho representam uma queda real de 3,4% em relação a junho de 2014. Já as despesas tiveram aumento real de 2,1%. No primeiro semestre, as receitas do governo central recuaram 3,5 % e as despesas aumentaram 0,5%

- Juros do cheque especial têm a maior alta desde 1995 - Segundo o Banco Central, taxa da modalidade já chega a 241,3% ao ano

- Após PIB dos Estados Unidos, dólar comercial sobe mais de 1% e fecha a R$ 3,42. Maior alta desde 2003
PETROBRAS E BANCOS DERRUBAM BOLSA
As ações do Bradesco fecharam em queda de 1,99% e as do Itaú Unibanco recuaram 1,24%. No Banco do Brasil, a desvalorização foi de 1,73%. O setor bancário é o que possui maior peso na composição do Ibovespa. No caso da Petrobras, as ações preferenciais (PNs, sem direito a voto) terminaram o pregão com queda de 2,33%, cotadas a R$ 10,47%, e as ordinárias (ONs, com direito a voto) caíram 2,37%, a R$ 11,52. 

A Vale, que chegou a subir mais de 5% nas preferenciais e 7% nas ordinárias, não resistiu e acompanhou o movimento geral da Bolsa - os papeis da mineradora também tiveram altas expressivas nos últimos pregões. As PNs caíram 4,63% e as ONs recuaram 4,90%.

- BC eleva taxa básica de juros para 14,25% - É o maior nível da taxa Selic desde agosto de 2006 e o sétimo aumento consecutivo

Brasil tem taxa de juro 'pornográfica', diz presidente da Abimaq

Para Carlos Pastoriza, Selic alta inviabiliza os investimentos do setor privado e aumenta a recessão econômica no país

- Prévia da inflação oficial em 12 meses chega a 9,25%, a maior desde dezembro de 2003

Tem mais recordes negativos. Vamos parar por aqui não é por pena da Dilma - ela que se exploda e quanto antes melhor.
Paramos por raiva dos imbecis,  estúpidos e corruptos, que venderam o voto a troco de bolsas e votaram na soberana

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Bolsonaro vem aí?

O desempenho de Jair Bolsonaro na pesquisa MDA chamou a atenção. Dirigente de partido de oposição diz que os cerca de 5% podem decidir 2018. Cita o pleito de 2014, definido por 3,2% de votos. A desmoralização do PP governista (Lava-Jato) abre portas para sua candidatura. Se vingar, num 2º turno, o voto do segmento não irá por gravidade para outro candidato. Mas de forma organizada e será negociada. 

Bolsonaro - Foto: Givaldo Barbosa

O fermento à direita
O Movimento Brasil Livre, o Revoltados Online e o S.O.S. Forças Armadas, vinculados ao que se define como direita, foram a vanguarda e usaram as redes sociais para chamar o protesto de 15 de março. Pregam contra o comunismo, pelo combate à corrupção e contra a interferência do Estado na economia. O Revoltados elegeu Jair Bolsonaro como maior porta-voz de suas ideias. O S.O.S. prega a intervenção militar. 

Todas essas organizações vão às ruas atacando as cotas, os nordestinos, os sem-teto e alguns usam símbolos como a suástica nazista. A corrupção (nos governos do PT) e o descrédito do Congresso e dos partidos (pesquisa MDA) criam a química perfeita para o ressurgimento dessa força.


“Peço que contatem os institutos de pesquisa e solicitem manter (e incluir) meu nome nas próximas pesquisas. Estamos no G-4”
Jair Bolsonaro, deputado federal (PP-RJ), pré-candidato a presidente em 2018
Nuvem passageira
O potencial de uma candidatura como a de Jair Bolsonaro (4,6%) ou Ronaldo Caiado (1% nas pesquisas), diz o cientista político Alberto Carlos de Almeida, “não tem expressão real”. Esperidião Amin (PPR) fez 2,7% dos votos no pleito de 1994.

Mas já tem petralha borrando as calças com a perspectiva de Bolsonaro no poder. 
A  primeira medida é revogar as cotas raciais - mais racistas que a Ku Klux Klan - arranjar teto para os marginais sem-teto - mesmo que seja o teto das penitenciárias.

O novo mundo
Hoje todos defendem a livre iniciativa. Os governos são tangidos a manter ou criar programas sociais. O que faz e fará a diferença? Cientistas políticos dizem que será a atitude diante da corrupção. O critério valerá para todos. O juiz Sérgio Moro é uma espécie de passaporte para o futuro. Instituições obsoletas encontraram um veículo para voltarem a ter relevância social. 

A fila anda
Nos primeiros dias de agosto, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), vai colocar para votar cinco pareceres do TCU. São de quando o senador Fernando Collor era presidente do Brasil. São quatro pela aprovação e um pela rejeição.
Os investimentos e o Ibama
Empresas interessadas em investir no Norte do país, adotando medidas de preservação, querem mudar regras relacionadas ao Ibama. Hoje, a autorização de um empreendimento chega a ter 16 assinaturas. Isso ocorre porque no Brasil, ao contrário do que acontece nos Estados Unidos, o indivíduo é criminalizado, e não o órgão público. 

O andar da carruagem
Um exemplo. A Guiana Francesa já começou a explorar o petróleo descoberto na região da Foz do Amazonas. Mas no Brasil, as empresas que venceram as licitações já esperam há dois anos por autorização do Ibama para iniciar os trabalhos. 

Em novo percurso
A presidente Dilma tem sido vista de bicicleta no Largo Norte, em Brasília. Moradores relatam que ela percorre a via principal às 6h para não ser vista nem reconhecida. O uso obrigatório de capacete ajuda a manter seu anonimato.

Ex-presidente da Câmara, o ministro Henrique Alves (Turismo) tem sido econômico quando fala de política. Ele diz: “A orientação é baixar a bola”. 

Fonte: O Globo - Blog Ilimar Franco


Desespero petista: a ordem agora é tentar queimar Eduardo Cunha antes que ele detone Dilma, via impeachment

Advogado de delator cita 'lógica de gangue' para justificar temor de seu cliente a Cunha

Figueiredo Basto diz que desvios na Petrobras vinculam ‘mandarins da República a crimes contra a administração’

Ao entregar a defesa final do consultor Julio Camargo à Justiça, nesta quarta-feira, o advogado Antônio Figueiredo Basto afirmou que as pessoas que criticam seu cliente agem com a “lógica da gangue”. Figueiredo Basto disse, ainda, que seu cliente tem “justificado temor” do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e que o esquema da Petrobras maculou “diretamente o equilíbrio do processo eleitoral durante pelo menos três eleições”. Em 16 de julho, Camargo afirmou que Cunha pediu pessoalmente a ele US$ 5 milhões em propina. Em resposta, Cunha disse que o delator é um “mentiroso” e acusou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de obrigá-lo a mentir.

Ao comentar sobre o esquema de corrupção montado na Petrobras, o advogado escreveu que “não existem dúvidas sobre desvios e abusos na Petrobrás que vinculam mandarins da República a crimes contra a administração pública e que macularam diretamente o equilíbrio do processo eleitoral durante pelo menos três eleições.” Figueiredo Basto assumiu a defesa de Camargo após o depoimento do dia 16, quando a advogada Beatriz Catta Preta renunciou ao caso. Ele apresentou as alegações finais do consultor no processo que investiga suspeita de corrupção na compra de dois navios-sonda pela Petrobras entre 2006 e 2007, orçados em US$ 1,2 bilhão.

O criminalista criticou a utilização da CPI da Petrobras para interferir nas investigações. Figueiredo Basto defende outro delator, o doleiro Alberto Youssef. Também ao prestar depoimento no dia 16, o doleiro disse que estava sendo intimidado por um “pau-mandado de Eduardo Cunha”. Ele se referia ao deputado federal Celso Pansera (PMDB-RJ), que pediu, na CPI, a quebra dos sigilos bancários da ex-mulher e das duas filhas de Youssef. Basto escreveu: “Basta ver que a CPI tem tomado uma série de medidas para desmoralizar a investigação, convocando familiares de colaboradores e pedindo a quebra de seus sigilos bancários e fiscais, além de medidas de coação contra delegados federais e advogados, a lógica da gangue continua vigorando : intimidação e corrupção.”

Figueiredo Basto afirma que Camargo não mentiu na sua delação e cita Cunha nominalmente: “Eventuais contradições de Julio Camargo advém de seu justificado temor em relação ao deputado federal Eduardo Cunha, que hoje ocupa a presidência do Poder Legislativo Federal”.

A outra citação a Cunha é indireta: “Ninguém desconhece as críticas que Camargo vem recebendo diariamente por ter colaborado com o MPF, especialmente após ter revelado que foi vítima de coação por um parlamentar que descaradamente lhe exigiu cinco milhões de dólares. Astuciosamente afirmam que a versão de Julio Camargo é mentirosa, teria sido engendrada pelo Procurador Geral da República para prejudicar o parlamentar envolvido nos fatos, nada mais falso.”

O advogado diz que as reações contra o colaborador ocorrem em várias instâncias informais, “que vão desde a maledicência à calúnia descarada e formais com o uso da Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobrás para desencorajar e desacreditar a colaboração prestada por Camargo, está em vigor a ‘moral da gangue’, que acredita por triunfar pela vingança, intimidação e corrupção.”

Cunha enviou nota à imprensa, em que declara que: “Não participei, não participo nem participarei de qualquer decisão sobre investigações da CPI, que tem a sua autonomia.” O deputado disse que rechaça com veemência a insinuação de que teria causado constrangimentos a Julio Camargo. “A participação da direção da Câmara, por meio da Diretoria Geral, trata somente da contratação administrativa requerida pela CPI, nos termos de sua autonomia.”