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terça-feira, 28 de junho de 2022

Ministério da Defesa apresenta lista de militares que irão fiscalizar eleições em outubro - O Estado de S.Paulo


Em ofício encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 22 de junho, o Ministério da Defesa divulgou os nomes dos dez militares que irão fazer parte da fiscalização do sistema eletrônico de votação das eleições de 2022 (veja a lista ao final do texto). No documento, o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, agradeceu o TSE pelas manifestações de “apreço” e “consideração” e disse “renovar a interlocução do ministério com a Corte”.

A mensagem foi enviada depois de o Ministério da Defesa ter dito, no começo de junho, que não se sentia “devidamente prestigiado” pelo TSE após o convite para a pasta integrar a Comissão de Transparência das Eleições (CTE). “Cabe destacar que uma premissa fundamental é que secreto é o exercício do voto, não a sua apuração, afirma o ofício do Ministério da Defesa, que também questionou procedimentos e decisões estabelecidas pelo TSE.

© Fornecido por Estadão O ministro da Defesa, General Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, enviou ao Tribunal Superior Eleitoral a lista dos 10 militares. Foto: Joédson Alves/EFE

A CTE foi instituída em setembro de 2021 pelo então presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, e visa a ampliar a transparência e a segurança de todas as etapas das eleições, além de contribuir para resguardar a integridade do processo eleitoral.

Em resposta à reclamação do ministério da Defesa, o TSE afirmou em nota que todas as contribuições são “bem-vindas” e que preza por um diálogo institucional “que prestigie valores republicanos e a legalidade constitucional”. O tribunal também afirmou ter trabalhado de forma “incessante” para garantir eleições limpas, justas e seguras, a fim de respeitar e cumprir o desejo dos eleitores dentro do Estado Democrático de Direito.

Veja a lista da equipe que representará as Forças Armadas na fiscalização do sistema eletrônico de votação:

- Coronel Marcelo Nogueira de Sousa (Exército) - Chefe da Equipe;

- Coronel Wagner Oliveira da Silva (Força Aérea);

- Coronel Ricardo Sant’ana (Exército);

- Capitão de Fragata Marcus Rogers Cavalvante Andrade (Marinha);

- Capitão de Fragata Helio Mendes Salmon (Marinha);

- Capitão de Fragata Vilc Queupe Rufino (Marinha);

- Tenente-Coronel Rafael Salema Marques (Força Aérea);

- Major Renato Vargas Monteiro (Exército);

- Major Marcio Antônio Amite (Exército); e

- Capitão Heitor Albuquerque Vieira (Força Aérea).

[os eleitores brasileiros confiam e esperam que todos os representantes dos órgãos fiscalizadores tenham ampla, total e irrestrito acesso a todos os locais onde servidores do TSE e eventuais colaborados tenham acesso. 

Qualquer dependência em que um servidor, ou autoridade superior, do TSE tenha acesso, membros da Fiscalização poderão entrar sem restrições e todas as ações de fiscalização deverão ser realizadas por no mínimo dois fiscais, de preferência de instituições diferentes. 

Qualquer servidor ou membro do TSE que for realizar comunicação via celular ou por outro meio, a qualquer título ou pretexto, está obrigado a aceitar a presença de membros da fiscalização.]

Além dos militares, outras entidades irão fiscalizar o pleito. Conforme a Resolução TSE nº 23.673/2021, que dispõe sobre os procedimentos de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação, as entidades fiscalizadoras, consideradas legítimas são:

1 - .....

3 - Ministério Público;

4 - Congresso Nacional;

5 - Supremo Tribunal Federal;

6 - Controladoria-Geral da União;

7 - Polícia Federal;

8 - Sociedade Brasileira de Computação;

...

12 - Tribunal de Contas da União;

13 - Forças Armadas;

...

Manoela Bonaldo, colunista - O Estado de S. Paulo

 

Biden e a bandeira do orgulho gay - Revista Oeste

Frank Furedi

Joe Biden | Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
Joe Biden | Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
 
Desde que foi eleito presidente dos Estados Unidos, Joe Biden tem se ocupado de promover sua missão, que é converter o mundo a aceitar seus valores woke. Para a elite cultural norte-americana que está impondo os valores associados à política cultural identitária, isso se tornou uma espécie de missão.

É por isso que, no começo deste mês, a Embaixada dos Estados Unidos no Vaticano decidiu hastear a bandeira do orgulho LGBTQIA+ do lado de fora do prédio. Isso foi celebrado num tuíte.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos dá uma grande importância simbólica ao hasteamento da bandeira do orgulho LGBTQIA+. Às vezes, parece que, para a administração Biden, essa bandeira é mais importante que a bandeira dos Estados Unidos. Por quê?  
Porque ela agrega mais valor moral à celebração do lobby LGBTQIA+ do que a afirmação de uma bandeira que simboliza apenas a nação norte-americana.
Hastear a bandeira do orgulho LGBTQIA+ em frente à Embaixada dos Estados Unidos no Vaticano é visto pelo Departamento de Estado como um ato de sinalização de virtude especialmente significativo. Dessa forma, a Embaixada dos Estados Unidos busca comunicar para o papado a importância de levar a sério sua perspectiva sobre a sexualidade humana. 
Do ponto de vista dos imperialistas culturais que habitam o Departamento de Estado dos EUA, o catolicismo e outras instituições religiosas precisam abrir mão de suas visões tradicionais sobre sexualidade humana e abraçar a visão de mundo do lobby LGBTQIA+. [A Bíblia
Sagrada contém vários livros em que a aqui chamada sexualidade humana é condenada. Um exemplo:
Outra lista enumera:
"Também nos escritos dos Apóstolos se formulam catálogos de pecados, sobretudo em São Paulo. A lista mais completa e impressionante encontra-se na Carta aos Romanos (cf. 1, 24-32), onde achamos denunciado, de maneira muito especial, o nefando pecado da união homossexual entre homens ou entre mulheres (cf. 1, 26-28). Outra lista enumera:Nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus (1Cor 6, 9-10). “Com tais indivíduos nem sequer deveis comer… Tirai o perverso de vosso meio” (1Cor 5, 11.13). Clique aqui, MATÉRIA COMPLETA ]
 
Anjos e demônios
Vale notar que a bandeira do orgulho não desafia apenas a postura do Vaticano em relação à sexualidade, mas também a base de sua teologia. De acordo com os ensinamentos cristãos, longe de ser uma virtude, o “orgulho” é considerado um pecado. Ele vê o orgulho como um pecado, porque só encontra prazer no que o destaca. Santo Agostinho comentou que “o orgulho transformou anjos em demônios”, e muitos teólogos argumentaram que o orgulho representa o primeiro passo ou o começo do pecado.

Não é preciso aceitar os ensinamentos da Igreja sobre o orgulho. No entanto, é possível imaginar que a sensibilidade diplomática em relação às opiniões e aos sentimentos das pessoas que habitam o Vaticano inibiria a embaixada norte-americana de desafiar publicamente a perspectiva religiosa e cultural de seu anfitrião.

Acontece que a administração Biden não é conhecida por sua diplomacia sutil. [por isso é que seu Governo só cresce em duas coisas: o índice crescente de reprovação ao seu governo e, infelizmente, o número crescente de ucranianos mortos na guerra que o dorminhoco garante que Zelensky a Ucrânia ganharia.] Ao contrário, ela quer que as pessoas em toda parte aprendam a viver de acordo com os seus valores.  
Uma das primeiras iniciativas de política externa de Biden foi enviar ao Departamento de Estado um memorando “para garantir que a diplomacia e a assistência estrangeira dos Estados Unidos promovam e protejam os direitos humanos das pessoas LGBTQIA+”. Biden descreveu isso como um dos “nossos valores mais caros”.  
O presidente dos EUA e sua equipe entendem que a maioria das pessoas do mundo não necessariamente concorda com ele nem com essa questão. Por exemplo, é improvável que para milhões de sul-americanos a política identitária LGBTQIA+ seja seu “valor mais caro”. Mesmo assim, a política externa norte-americana está determinada a garantir que sociedades do mundo todo subscrevam aos “valores mais caros” de Biden.

Cruzada woke

Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, foi colocado no comando da cruzada global woke dos Estados Unidos. No início de 2021, Blinken anunciou que as embaixadas e os consulados dos EUA no mundo todo podiam hastear a bandeira do orgulho LGBTQIA+ no mesmo mastro que a bandeira dos Estados Unidos durante a “Temporada do Orgulho LGBTQIA+”. Em junho de 2021, uns dois meses antes da humilhante retirada norte-americana do Afeganistão, a Embaixada dos EUA em Cabul hasteou a bandeira do arco-íris. [a bem chamada humilhante retirada dos Estados Unidos foi um momento adequado para ser hastear a bandeira em questão - naquela ocasião o dorminhoco presidente americano acertou = cada derrota dos Estados Unidos e/ou da imagem americana ocorre quando Biden toma uma decisão. Percebam que logo após empossado o democrata assinou ordem executiva facilitando o aborto, agora a Suprema Corte, acertadamente, lhe deu uma rasteira.]
 
Seu Twitter afirmou:
“O mês de junho é conhecido como o Mês do Orgulho (LGBTQIA+). Os Estados Unidos respeitam a dignidade e a igualdade das pessoas LGBTQIA+ e celebram suas contribuições para a sociedade. Seguimos comprometidos com a defesa dos direitos humanos das minorias, incluídos LGBTQIA+”.

Evidentemente, era mais importante para Washington hastear essa bandeira em Cabul do que elaborar uma estratégia de retirada organizada para o Afeganistão. Parecia que as pessoas que trabalham na Embaixada dos Estados Unidos em Cabul eram ideólogos woke, em vez de diplomatas versados em geopolítica.

É só uma questão de tempo até que o Brasil se torne um alvo da cruzada imperialista woke de Washington. O país já está na mira do soft power dos Estados Unidos

Em junho de 2021, o Departamento de Estado anunciou que, liderados por Washington, “20 países copatrocinaram seu primeiro evento paralelo sobre os direitos humanos de mulheres transgênero, destacando a violência e as barreiras estruturais, legais e interseccionais enfrentadas por mulheres trans ‘racializadas’”. Ele também causou impacto ao celebrar o Dia Internacional dos Pronomes, no começo de outubro. Por meio do blog Share American, o departamento incentivou o público a “compartilhar seus pronomes”, incluindo “ze/zir/zirs”, além de se vangloriar da introdução recente do prefixo “Mx” (algo como “Sx.”) nos formulários de contato da Casa Branca.

É só uma questão de tempo até que o Brasil se torne um alvo da cruzada imperialista woke de Washington. O país já está na mira do soft power dos Estados Unidos. As organizações de mídia norte-americanas, como a Netflix, desejam transformar as crianças brasileiras em jovens ansiosos obcecados com seu gênero e sua identidade
Sem dúvida o Brasil precisa ter boas relações geopolíticas com os Estados Unidos. 
Mas, se o país quiser preservar sua soberania e seu modo de vida, é preciso resistir às tentativas dos guerreiros da cultura woke norte-americana de impor sua ideologia no Brasil.

Leia também “A ‘Nova Ordem Mundial’ de Biden”

Frank Furedi, colunista - Revista Oeste

 

Insegurança pública. - A incongruência sem fim...

Sílvio Munhoz

A manchete da revista Oeste (um dos bastiões da verdadeira imprensa nos dias atuais), não faz você pensar o porquê do sucesso imediato e estrondoso da série ENTRE LOBOS?  
A razão é singela, por tratar de forma realista – nua e crua como se costuma dizer – aquele que talvez seja o maior problema brasileiro nas últimas décadas e que com certeza impacta a vida de todo brasileiro do Oiapoque ao Chuí, deixando no seu caminho: rios de sangue; pilhas de cadáveres; milhares de familiares que choram em seus túmulos; incontáveis vítimas sobreviventes, mas traumatizadas; e uma população atemorizada.

Esse que, um dia foi o cenário das grandes cidades, hoje atinge os mais recônditos rincões brasileiros, pois a criminalidade organizada, seja através de espécies de crimes como o “novo cangaço” ou por intermédio do flagelo do tráfico de drogas não se importa mais com o número de habitantes.

Vemos hoje grades, muros altos, arame farpado, câmeras de vigilância, seguranças vigiando cada centímetro. O cenário pintado lido fora do contexto – por quem não leu os primeiros parágrafos, por exemplo -, poderia levar a imaginar que descrevo um presídio... não, descrevi as ruas e as casas brasileiras nos dias atuais, sem importar o tamanho da cidade. Pior é quando nossos coirmãos brasileiros, pela condição econômica não podem pagar por tais cuidados vivem à mercê da criminalidade, cada dia mais violenta e mais ousada, pois, ao invés, de dura e severamente combatida como necessário, ao contrário por muitos é “empoderada” (detesto essa palavra).[Então somos dois; a prefiro quando pode ser substituída por empoleirada = tipo galinhas no poleiro,]

Pelo viés ideológico imposto à sociedade por anos a fio e que tomou conta das escolas (onde ladrão é chamado, propositalmente, de trabalhador) e universidades (onde penetrou profundamente a teoria de um comunista italiano chamada “garantismo”) o bandido é a vítima da sociedade e protegido por muitos, cristalizando a cena descrita em 1967 por Mário Ferreira dos Santos em invasão vertical dos bárbaros[1], só é punido severamente quem ataca alguém da tribo ou ideais desta; crimes cometidos por membros da tribo, contra inimigos ou quem não pertence ao “grupo”, ou por pessoas que não pertencem à “patota”,  recebem pouca ou nenhuma punição.

Como pode? A criminalidade aumenta cada dia mais e o combate não aumenta na mesma proporção, pior, por vezes é dificultado? EIS AS INCONGRUÊNCIAS SEM FIM do sistema atual de combate ao crime. Presenciamos verdadeiros duplipensares Orwellianos de alguns e outros que olvidam a CF, a Lei e até a regra básica de aplicação do direito no Brasil, que determina: “seja observado pelo Juiz ao aplicar a lei o BEM COMUM”[2]...

Dois exemplos a título de contexto. Lembram do episódio da Vila Cruzeiro no RJ e o Procurador do MPF veja Império da Bandidolatria[3]- que após o evento impetrou ação civil pública para impedir a atuação da Polícia Rodoviária Federal, mesmo estando em vigência a Lei 13.675/2018 que criou o SUSP (sistema único de segurança pública), que incentiva atuação conjunta das polícias para o combate permanente ao crime organizado e à corrupção, sob o argumento de que no meio daquelas favelas do RJ não passava nenhuma Rodovia Federal e esta seria a competência da PRF, combater os delitos em tais estradas... pois bem, o Juízo da 26ª Vara Federal do RJ, nos autos da Ação Civil Pública n.º 50403630320224025101, acolheu o pedido liminarmente, impedindo a atuação da PRF, ao menos até o julgamento final da ação.

Dias após a decisão, o Procurador, em foco, envia ofício/urgente[4] ao Diretor-Geral da PRF do RJ, para dizer que deveria atender às requisições do Ministério Público, não obstante o determinado pelo Judiciário na ação que impetrara (se as determinações do MP prevalecem as decisões do judiciário não entendi o porquê de impetrar a ação). [tem procurador que considera o Ministério Público o Quarto Poder - pensa igual ao sábio ministro do STF, que declarou no exterior, em um seminário jurídico, que o STF era o PODER MODERADOR do Brasil.] No caso a PRF deixara de participar, em virtude da decisão judicial, de uma operação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (formado por Auditores-Fiscais do Trabalho, Procuradores da República, Procuradores do Trabalho e Defensores Públicos da União) visando ao combate do trabalho escravo (crime grave que deve ser combatido). O motivo da ação não era por inexistir rodovia federal na Vila Cruzeiro. Será que o trabalho escravo ocorria no leito de alguma estrada da união. Pergunta retórica e irrespondível, pois frutos da INCONGRUÊNCIA. O combate aos “pequenos empresários das drogas do RJ” não faz parte da agenda, proíbo a participação. Para atacar aquele delito que “quero” investigar por fazer parte da agenda, obrigo o auxílio. A PRF deveria participar nas duas situações. Como digo, verdadeiro duplipensar Orwelliano.

Por sorte ainda há juízes no Brasil e o Presidente do Tribunal Regional da 2.ª Região, Dr. Messod Azulay Neto, a pedido da União cassou a liminar que impedia a participação da PRF nas operações conjuntas.

O outro caso, que demonstra o desprezo à Constituição Federal e ao bem comum, aconteceu em uma cidade da Serra do Rio Grande do Sul, chamada Bento Gonçalves já ouviram falar por conta dos vinhos e espumantes e do recente “desconvite” de um Ministro.

No dia 13 de junho na cidade de 120mil habitantes, a Brigada Militar (como chamamos aqui a Polícia Militar) foi informado por seu Setor de Inteligência da ocorrência de tráfico de drogas em duas residências: em uma era feita a distribuição para várias pessoas que a repassavam na forma de tele-entrega, enquanto a outra servia de depósito.

Os policiais fizeram uma “campana” na frente da primeira e visualizaram movimento de distribuição de drogas, abordaram um dos flagrados que saia e encontraram entorpecentes. O detido admitiu que distribuía na forma de tele-entrega. 
Neste momento saía outra pessoa que ao perceber a polícia fugiu para se esconder no interior da residência, a polícia o perseguiu e entrou no local onde encontraram mais pessoas, algumas fracionando a droga sobre uma mesa e farta quantidade de maconha e cocaína além de outros pertences comuns à prática do tráfico, após revistaram um carro, que o Serviço de Inteligência apontara como sendo usado para o tráfico, e no seu interior apreendidos 15 tijolos de maconha.

Em face das descobertas feitas no primeiro endereço foram ao segundo (depósito) e entrando no mesmo detiveram outro envolvido o qual guardava, pasmem, 372 tijolos de maconha[5], um veículo roubado, fardamentos das polícias civil e militar, rádios HT na frequência policial, placas falsas, inúmeros celulares dentre outros pertences.

O segundo flagrante não foi homologado. AJuíza[6] entendeu que a invasão de domicílio foi injustificada
Ao contrário da primeira na qual realizaram “campana” e observaram o delito, na segunda casa a entrada estaria embasada só no Serviço de Inteligência. Raciocínio enviesado: parte de jurisprudência equivocada e minoritária para soltar perigoso traficante; não adiantava fazer “campana”, era depósito e quem poderia ir pegar droga, caso necessário, fora detido no flagrante anterior; terceiro, a confirmação da primeira como ponto de distribuição e da efetiva utilização do veículo no negócio espúrio, comprovava a investigação da Inteligência de a segunda ser o depósito da quadrilha, permitindo acesso sem mandato, pois ali ocorria a prática de um flagrante delito (verdadeiramente, permanente), como permite a exceção da regra constitucional. A casa é o abrigo inviolável do cidadão e não o bunker da bandidagem!..

Dos 07 traficantes presos na primeira casa embora homologado o flagrante, concedeu liberdade provisória para 05, “pois não representariam perigo à ordem pública e a preventiva não pode estar sustentada só na gravidade abstrata do crime” (Constituição Federal equipara tráfico de drogas a crime hediondo, regra que muitos aplicadores do direito esquecem). Como quadrilha de traficantes com tal magnitude, em uma cidade média do interior de um Estado, com a qual são apreendidos em torno de 400 tijolos de maconha (somem os quilos da segunda prisão, descritos no rodapé), além de quantidade significativa de cocaína, pode não representar perigo concreto?? Percebem decisão que tangencia a Constituição Federal e a Lei e olvida, totalmente, o BEM COMUM, que deveria orientar os julgamentos de todos os juízes...

Resumo da ópera, de 08 traficantes presos em flagrante, com massiva quantidade de entorpecentes, 06 foram soltos para continuar “empresariando a venda” em Bento Gonçalves, porém, ainda há Promotores de Justiça preocupados em proteger a sociedade e combater a criminalidade no Rio Grande do Sul, pois o Dr. Manuel Figueiredo Antunes recorreu da decisão e impetrou uma cautelar inominada para conceder efeito suspensivo ao recurso, visando a manter os acusados detidos até a decisão do Tribunal de Justiça[7]. Oremos para a reversão da decisão.

Dois casos que bem demonstram o porquê de tamanho sucesso de um documentário sobre segurança pública. O pior é que, ainda há no Brasil quem defenda desencarceramento em massa, sustentando que se prende muito e mal. Quando ouvir alguém dizendo tal asneira lembre um dado informado no documentário e pensem, podem estar caminhando ao seu lado no instante que escrevo estas mal traçadas linhas...

“Existem no Brasil + de 500mil mandados de prisão não cumpridos. Meio milhão de pessoas que deviam estar presas estão soltas, neste exato instante. Documentário Entre Lobos do Brasil Paralelo.

Que Deus tenha piedade de nós!..   

O autor é cronista do Portal Tribuna Diária presidente do Movimento Ministério Público pródo  Sociedade e   membro do COM Movimento Contra a Impunidade.

 

O caso de Deltan Dallagnol é a prova de que o país virou do avesso - J. R. Guzzo

J.R. Guzzo - Vozes

   

O Brasil, definitivamente, juntou-se a um dos piores clubes a que um país pode pertencer no mundo de hoje: aquele dos que, em pleno século XXI, tem presos e perseguidos políticos.  
O mais recente deles, para piorar as coisas, nem é um militante político que age em grupos de “direita”.  
É um funcionário do Estado que está sendo hostilizado por cumprir o seu dever funcional de acusar perante a justiça indivíduos que considera autores de infrações ao Código Penal Brasileiro. Trata-se do procurador Deltan Dallagnol, um dos principais membros da equipe de acusação na Operação Lava Jato – a maior, mais corajosa e mais eficaz operação de combate a corrupção jamais executada pelo sistema judiciário brasileiro em toda a sua história.

Veja Também: A opinião do presidente do PCO ameaça as “instituições democráticas”?

Greve da Funai é fenômeno que só acontece no serviço público do Brasil

A situação, como se sabe, ficou de cabeça para baixo: por ação direta do Supremo Tribunal Federal e do alto aparelho de justiça que opera logo abaixo dele, os criminosos condenados pela Lava Jato foram transformados, por razões políticas que nada têm a ver com a ciência do Direito, em vítimas e heróis da sociedade. 
Os promotores e juízes que os condenaram, ao contrário, se viram jogados ao papel que deveria ser dos condenados – passaram a ser o bandido. Num primeiro momento, essa guerra santa em favor dos corruptos e da corrupção se preocupou em salvar a ladroagem. Assim que os autores dos crimes tiveram a sua liberdade garantida, passou-se à fase atual: a vingança contra os que combateram os ladrões.
 
O procurador Dallagnol é um caso extremo. Inventaram, contra ele, a acusação de que teria gastado verbas oficiais de maneira indevida, em viagens e conferências durante a Lava Jato. Ele foi inocentado de todas as acusações na primeira instância, na justiça do Paraná.  
Sua inocência foi confirmada na instância imediatamente superior, o Tribunal Federal Regional de Porto Alegre. 
O próprio Ministério Público isentou Dallagnol de qualquer procedimento incorreto. 
Mas o Tribunal de Contas da União, que normalmente abençoa os escândalos mais espetaculares deste país – o “consórcio do Covidão”, por exemplo, para se ficar no caso mais agressivo – não larga o osso. Escolhido como o instrumento dos vitoriosos para pegar” o procurador, o TCU recorreu de cada decisão, e agora está no STJ.  
Esse tribunal, que já foi capaz de confirmar por 5 a 0 a condenação de Lula por corrupção e lavagem de dinheiro, hoje funciona como uma área de serviço do Supremo, encarregada de cuidar das suas sobras.

Num primeiro momento, essa guerra santa em favor dos corruptos e da corrupção se preocupou em salvar a ladroagem. Assim que os autores dos crimes tiveram a sua liberdade garantida, passou-se à fase atual: a vingança contra os que combateram os ladrões

Dallagnol foi escolhido pelo PT como o inimigo preferencial de Lula, da esquerda, do “progressismo” em geral – é ele, depois do juiz Sérgio Moro, que tem de pagar pelos maus momentos que passaram na época em que foi exposto à luz do dia o sistema de corrupção que comandavam, o maior da história do Brasil.   
Lula lhe exige uma “indenização” – e o público, em poucas horas, doou ao procurador 750 mil reais para a sua defesa.  
Agora, estão atrás dele no STJ. É a hora da forra. Um dos peixes graúdos do PT, o mesmo que queria o fechamento do STF na época em que Lula foi preso e hoje é amigo de infância dos ministros, diz que os combatentes contra a corrupção devem preparar “o bolso” e “os punhos” para receberem o castigo que a esquerda vai lhes aplicar. É o mundo virado do avesso.
 
J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

A ofensiva de ministros do STF alinhados a Bolsonaro para diminuir sua desconfiança sobre as urnas - Bela Megale

O Globo 
Eleições  
 
Magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF) conhecidos por serem mais alinhados a Bolsonaro entraram em campo para tentar diminuir a desconfiança do presidente e de outros membros do governo sobre as urnas.

O presidente Jair Bolsonaro, durante cerimônia no Ministério da Justiça

Esses ministros passaram a enviar recados diretos ao presidente sobre as medidas que já foram adotadas para as eleições deste ano sobre segurança e fiscalização do processo eleitoral, tanto por partidos como por cidadãos comuns. O objetivo é tentar diminuir as ameaças e ataques às eleições feitas pelo presidente, para que o pleito aconteça em um ambiente menos bélico. Em paralelo, eles buscam distensionar o clima de Bolsonaro com o Judiciário. 

O mesmo recado já foi levado a integrantes do Ministério da Defesa em conversas reservadas. A pasta tem feito questionamentos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as urnas, em sintonia com Bolsonaro. Esses ministros relataram à coluna que sabem que o processo eleitoral brasileiro é seguro. O presidente segue, porém, com a estratégia de tentar fragilizar do pleito. [temos o entendimento de que todas as críticas contra a segurança das urnas eletrônicas brasileiras tem como principal causa a resistência das autoridades eleitorais - especialmente o TSE - em aceitar críticas sobre o sistema eleitoral brasileiro. A maior parte dos ministros da Corte Eleitoral parecem considerar que qualquer comentário que suscite a possibilidade da ocorrência de quebra se seguranças urnas é além de questão pessoal, ato antidemocrático, contra a Constituição, etc.
Nos parece, que o presidente Bolsonaro apenas verbaliza - de forma mais enfática - o que muitos brasileiros se queixam, o que nos inclui = a característica dos equipamentos digitais permitem que certas ações possam ocorrer no processamento de  informações por um equipamento de processamento de dados que altere resultados e tais ações não podem ser detectadas e provadas.
Ao nosso ver e de milhões de brasileiros, a única confiança incontestável que que nada ocorreu durante o processamento de informações seria a checagem aleatória dos dados digitais de um percentual de urnas com os dados físicos fornecido por meio físico = impressoras.   
A alegação que o Congresso já vetou o voto auditável não se sustenta,  pois qualquer decisão do Poder Legislativa pode ser revista por aquele Poder e em dois meses é possível dotar um percentual razoável de urnas para imprimirem o voto - SEM IDENTIFICAR O ELEITOR = apenas que o voto dado para o candidato B foi realmente para o candidato B.]

No último domingo, o chefe do Executivo repetiu ameaças e ataques às urnas e voltou a reclamar do que chamou de "interferências" do STF. "Uma hora vai acontecer uma tragédia que a gente não quer. Não estamos dando recado, aviso, todo mundo sabe o que está acontecendo", disse Bolsonaro.

Bela Megale, colunista - O Globo


LULA QUER DESENTERRAR A URSS, FAZER A URSAL, E SUBSTITUIR PUTIN ? Sérgio Alves de Oliveira

É claro  que Fidel Castro e Lula da Silva tinham em mente o modelo político,econômico e social  da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas-URSS, instalada após a Revolução Bolchevique, de  outubro de 1917, em 1922,liderada por Vladimir Lenin, quando em 1990 "inventaram" de criar o Foro de São Paulo (Foro San Pablo),abrangendo toda a América Latina,onde implantariam ao que ousaram chamar "socialismo do século XXI",numa "Pàtria Grande".

Mas por não ter  dado certo pelos aspectos econômicos, políticos e sociais, a URSS desintegrou-se  durante a gestão do Presidente Mikhail Gorbachev,nos anos 80,através da "Perestroika" (reconstrução), com suas antigas repúblicas integrantes (da "federação russa") adquirindo independência com autodeterminação..

Durante todo esse período da extinta URSS, todas as liberdades foram banidas e a pobreza do povo não melhorou muito em relação à época  dos "czares", exceção relativa aos membros do Partido Comunista e dos privilegiados da "Nomenklatura", funcionários dos altos escalões do governo,que podiam viver como se reis fossem. 
Só o que teve grande  desenvolvimento na antiga URSS foi a vitória que teve na corrida armamentista, praticamente "encostando " nos  Estados Unidos ,em relação ao  arsenal e à tecnologia dos armamentos nucleares. Os povos que compunham a URSS eram de "terceiro" mundo; mas o aparato bélico de "primeiro mundo". É hoje o que se repete na China.

Mas Lula e Fidel Castro "inventaram" de fazer uma URSS "independente", para a América Latina, a UNIÃO DAS REPÚBLICAS SOCIALISTAS DA AMÉRICA LATINA - URSAL, após o desmanche da "outra" URSS, por não ter dado certo. E por isso essas lideranças  terceiromundistas da América Latina  chegaram bem atrasadas no relógio da história,querendo implantar uma "união" de países comunistas que já havia sido experimentada no mundo,sem sucesso... [atualizando: segundo versões, a ideia original nascida de outras lideranças da América do Sul era criar a UNASUL - União de Nações Sul-Americanas, que chegou a ser constituída com vários países latino-americanos. Com a eleição do cocalero Morales para a presidência daquela União, deu m ..., alguns países caíram fora e Castro, o descondenado petista e outros resolveram recriar a URSS com sede na América Latina com a denominação de UNIÃO DAS REPÚBLICAS SOCIALISTAS DA AMÉRICA LATINA - URSAL, termo  que já existia de brincadeira e que mais uma vez m ...,]
 
Já ouvi versões esquerdistas circulando  por aí, que inclusive me deixaram estupefato, dando a entender que a atual insistência  de Vladimir Putin, em refazer a antiga União Soviética, reanexando as antigas repúblicas que compunham a URSS, inclusive a Ucrânia, poderia  estar atrelada à idéia de  Fidel Castro e Lula de fazer algo semelhante aqui pela América. Mas que na minha modesta não poderia ser chamada de  América "Latina",se fosse o caso, porém  de América "Latrina", que seria a melhor adjetivação relativa  aos países que caissem nessa armadilha comunista corrupta,  liderada por gente de muito baixo nível intelectual e moral, que jamais conseguiriam  fazer algo semelhante ou se equiparar a alguns dos grandes nomes que construiram, sustentaram, e depois "desmancharam" a União Soviética, e muito menos a Putin, que apesar da sua índole expansionista ilimitada  e radical, ou seja, colonialista, tem também inegavelmente inúmeres qualidades e virtudes de estadista, o que jamais poderia se dizer em relação às  atuais lideranças de "quinta categoria",que pretendem implantar a URSAL na América Latina.  [lembramos que apesar de presidir a Rússia, que sempre traz à memória a extinta e comunista URSS, Putin é mais da DIREITA verdadeira, do que muitos fantoches que se dizer de direita. 
Nos repetindo: abominamos, desprezamos, repudiamos o comunismo admiramos Putin e ele é um dos 'freios' as ideias esquerdistas, bizarras do tal Biden e outros que querem transformar o mundo em uma fossa esquerdista progressista. NÃO CONSEGUIRÃO.]                                                                                                                          
Por que a Rússia quer mais terras,se ela  já tem o maior território entre todos os países do mundo?

Os brasileiros devem  ficar muito atentos para a  armadilha  que os ladrões comunistas montaram para as eleições de outubro  próximo, e que tem todo o apoio e o patrocínio dos tribunais superiores, da grande mídia,  dos banqueiros inconsequentes espoliadores do povo. Se essa gente for vitoriosa no Brasil, após o comunismo já estar "acampado" em Cuba,Venezuela, Argentina,Chile,Colômbia e México,"eles" continuarão roubando e sacrificando como escravos as próximas gerações de brasileiros, com muita mentira e demagogia, como já fizeram de 1985 a 2018, quando assaltaram o erário em cerca de 10 trilhões de reais. 

Com a eventual "desgraça"de uma vitória comunista em outubro, [temos certeza, e a confiança em DEUS que nossas instituições - não as que estão a serviço dos inimigos do Brasil - não permitirão  que os comunistas voltem a governar o Brasil - nossa Bandeira jamais será vermelha.] pode-se ter absoluta certeza de que o Brasil assistirá não só a  uma política de implante do comunismo, mas também a instalação imediata de uma "Perestroika" própria, acomodando a vagabundagem corrupta nas posições privilegiadas das mais altas remunerações públicas, sempre às custas dos trabalhadores e empresários que efetivamente produzem as riquezas.e pagam extorsivos impostos.
 
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo
 

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Infanticídio Sem uma definição legal de aborto, em breve estaremos falando de “aborto pós-parto” - VOZES

Gazeta do Povo - Bruna Frascolla

 O Brasil permite aborto em caso de estupro, bem como em caso de risco de vida da mãe. É razoável entender o aborto como a interrupção da gravidez num estágio em que o embrião ou feto ainda não tem capacidade de viver fora do útero
Interrupção da gravidez não é a mesma coisa que aborto. 
A interrupção da gravidez inclusive é proposta pelo médico pró-vida Jacyr Leal como uma opção ao aborto para mulheres com risco de vida: ou seja, mesmo que a lei deixe essas mulheres abortarem, elas devem ter a opção de deixar o embrião se desenvolver e levar a gravidez pelo maior tempo possível, até interrompê-la. Aí tira-se vivo o feto prematuro e coloca-se numa UTI neonatal.



Sem uma definição legal de aborto, em breve estaremos falando de “aborto pós-parto” - | Foto: Bigstock

Esta deveria ser uma distinção de senso comum: aborto espontâneo não precisa de parto; morte do feto precisa de parto. Aborto espontâneo não gera um natimorto. 
Penso que o Congresso deveria dar uma definição legal do aborto, pois, se não o fizer, em breve estaremos falando em aborto pós-parto. Peter Singer, o filósofo do vegetarianismo, defende a ideia há pelo menos 26 anos. 
Os pró-vida que são contra toda forma de aborto deveriam pensar nisso e se aliar ao CFM provisoriamente, jogando no colo dos carniceiros a defesa do “aborto tardio”.[incontestavelmente, houve assassinato, infanticidio, por ser a vítima uma criança com SETE MESES de gestação, em perfeitas condições de nascer e viver ;  milhões de HOMENS E MULHERES,  hoje adultos nasceram com SETE MESES DE GESTAÇÃO e são absolutamente normais. Tanto Que por uma questão de JUSTIÇA deve ser aberta investigação para identificação dos envolvidos - os que participaram e/ou de alguma forma colaboraram para o ato criminoso - e todos denunciados à Justiça.]

No caso da menina grávida de sete meses, a discussão não era se ela deveria ser poupada de uma gravidez. Não era se, após a penetração, uma menina fértil de 11 anos não deveria receber uma pílula do dia seguinte, nem se, logo após descobrir que a filha criança foi estuprada (o que deveria acontecer cedo), uma mãe não deveria levar a filha a um hospital para fazer o aborto.  

O feto ia nascer de qualquer jeito, fosse de cesárea ou parto normal. A discussão é se a criança deveria ser natimorta ou não. Para ser natimorta, o Estado precisaria matá-la antes que nascesse. 
O Intercept, O Globo e um punhado de “operadores do direito que fazem o que querem mesmo sendo funcionários públicos decidiram que o Estado deveria matar o feto, para que ele fosse um natimorto. Gera-se uma jurisprudência e, se restarem dúvidas, alguém aciona o Supremo.

O Brasil é uma democracia só nominalmente. Quem manda aqui são os ativistas judiciais, e aquilo que chamamos de imprensa é na verdade seu instrumento de propaganda.
Veja Também: OPINIÃO DA GAZETA: Uma prova de fogo para a sociedade brasileira 

Como o MPF e a imprensa apoiaram o aborto de um bebê de sete meses
Em decisão histórica a favor da vida, Suprema Corte dos EUA derruba
Roe x Wade


História mal contada

A história da menina grávida estava muito mal contada. De fato, nessa idade a relação sexual é estupro aos olhos da lei; e a lei permite aborto em caso de estupro. A mãe da menina levou-a ao hospital com mais de cinco meses de gravidez querendo fazer aborto.  
 Dado o estado avançado da gravidez, o hospital negou, amparado inclusive pelas diretrizes da OMS. Daí a mãe da criança acionou o Ministério Público para resolver o problema.
 
Quando a mãe de uma garotinha dá as caras no hospital querendo um aborto para a filha grávida de cinco meses, é inevitável concluir que há algo de errado com a mãe
É impossível ela ter percebido só aos cinco meses que uma menina de 10 ou 11 anos estava grávida, e é muito provável que fosse conivente com os abusos. A juíza então tirou a menina da casa e pôs num abrigo. O processo corria em segredo de justiça e veio a público com o Intercept, que divulgou uma seleção de vídeos da audiência da juíza com a menina e sua mãe. Como o Intercept conseguiu esse material? Segundo revelou o jornalista Sílvio Grimaldo, do Brasil Sem Medo, a advogada da mãe é colunista do Catarinas, um portal feminista catarinense que também divulgou dados do processo sigiloso. Não é nenhuma suposição ousada, a de que a advogada ativista tenha passado os dados para o Intercept.

Também é de se supor que o caso tenha sido pro bono, ou então pago por alguma ONG, já que a mãe da menina é pobre

Outro dado importante é que o pai do bebê seria o filho do padrasto da menina, e que o sexo entre ambos era regular tão consensual quanto o possível. Ou seja: ao que parece, os pais deixavam tudo correr e, só quando a menina ficou grávida de um jeito que não dava para esconder a barriga, a mãe resolveu tomar providências. Mas aí descobriu que não dava mais para abortar. De algum jeito, os abutres do ativismo ficaram sabendo do caso e afinal apareceu uma advogada grátis para a mãe da menina.

A mídia pinça o tipo de crime ao qual quer dar cobertura nacional. O Datena sempre mostrou violência doméstica, mas o Jornal Nacional só passou a mostrar violência doméstica quando havia ativismo judicial em prol do conceito de “feminicídio”. Crianças e mais crianças são abusadas Brasil afora; algumas engravidam. Mas, ao que parece, agora havia “operadores do direito” dedicados a encontrar um caso particular, uma advogada pronta para defender judicialmente e uma imprensa pronta para propagandear o infanticídio intrauterino. 

Vale lembrar que isso ocorre pouco depois de a Colômbia, na canetada, liberar o infanticídio até seis meses de gestação. Quanto à menina e sua mãe, é provável que tenham de mudar de cidade ou até de estado. Porque a fama deve ter se espalhado pela cidade, e as consequências imediatas podem ser mais graves do que fazer um parto discreto noutra cidade e dar para a adoção.

 “A mulher” sempre é vítima
Pela cobertura da ex-imprensa, parece que o estupro é uma coisa perfeitamente normal, uma consequência natural do Patriarcado.           Não se pergunta pela punição do estuprador, nem como diabos a mãe esperou cinco meses de gravidez para tomar uma providência. Todo o tom de denúncia, no caso, era voltado contra a juíza e a promotora – retratadas como agentes do Patriarcado, e não como mulheres. As vítimas do Patriarcado eram a mãe e a menina. O algoz, o Patriarcado – não o eventual estuprador.

Na manhã de 23 de junho, o Brasil Sem Medo confirmou os boatos que circulavam pela internet: o pai do bebê era o filho do padrasto da menina, um garoto de 13 anos que morava na mesma casa. Somente no fim da tarde, depois de realizado o infanticídio, O Globo informou que ter ouvido "de fontes ligadas às investigações criminais, que correm em sigilo, que a menina admitiu em depoimento aos policiais ter mantido relações sexuais com um menino de 13 anos. Uma fonte diz que além da vítima, o outro menor confirmou que teria se tratado de uma 'relação consentida'." Com esse contexto, entende-se por que a juíza falava do pai da criança na audiência. Duas coisas chamam a atenção aí: primeiro, ter se dado após o infanticídio; depois, a omissão de que a “relação consentida” se dava dentro de casa. Ou seja, dava-se sob os olhos da mãe, que de vítima não tinha nada.

Entende-se que a história teve um final feliz. Mais feliz, só se o hospital tivesse "abortado" um feto de 5 meses 
Ninguém se pergunta como uma menina de 10 anos tinha um namorado com o qual fazia mais coisas do que as nossas avós faziam com os noivos. 
Ela deve ter iniciado a vida erótica sem ter nenhum instinto para isso. Possivelmente o mesmo se deu com o menino – lembremos que o corpo dos meninos costuma amadurecer depois do das meninas. 
Meu chute é que alguém tenha exposto esses dois a pornografia
A polícia deve investigar se essa pessoa não era pelo menos um dos adultos da casa. 
E a opinião pública, se ainda existisse, deveria clamar pela responsabilização destes dois.

Veja Também: A glorificação do QI é uma nova forma de hierarquização da humanidade
    O ativismo judicial retira dos partidos políticos (e dá às ONGs) a promoção de ideologias

Utopia abortista
Que tipo de mundo os progressistas querem?
Todos os seus esforços são no sentido de dar “educação sexual” a crianças que não deveriam se interessar pelo assunto. A internet está aí, é verdade, mas os pais bem intencionados também estão. Há muitos pais que acham que os filhos estão seguros por estarem dentro de casa, mas deixam-nos soltos na internet. Isso é um perigo, e uma campanha de esclarecimento público nesse sentido seria bem vinda.

A internet deve, sim, estar sob o controle dos Estados nacionais: assim como crimes passados no território físico são objeto da polícia, crimes digitais também deveriam passar pelo mesmo processo. Em vez disso, vemos os ativistas judiciais clamando para que agentes privados as Big Techsajam como soberanas e punam crimes que não existem no ordenamento jurídico brasileiro.  
 Temos visto um enorme cerceamento à internet. Mas esse cerceamento se volta exclusivamente para a atividade política e para críticas a posturas médico-sanitárias ligadas à Covid. É legal defender cloroquina e convocar manifestações antidemocráticas; por isso, pede-se que entidades privada exerçam censura. Por outro lado, o CV e o PCC podem divulgar à vontade seus funks no YouTube e suas promoções no Twitter. Em outras plataformas, meninas aprendem que é perfeitamente normal vender foto pelada, embora posse de fotos de menores peladas seja crime.

Em suma: a internet precisa de limites legais já existentes; ainda assim, toda tentativa de limitá-la se circunscreve à limitação ilegal da liberdade de expressão. Defender o fechamento do Supremo não pode; apologia do PCC, pode. Afirmar que a Covid saiu de laboratório não pode; apologia da pornografia de menores, pode.

Que solução nos oferecem para as drogas? Descriminalização e movimento manicomial – ou seja, impedir o drogado de ser preso ou hospitalizado, garantindo que continue drogado 
Qual solução nos oferecem para a sexualização de menores? 
Falar de sexo pra criança. Aí ela sabe como não engravidar. Mas se engravidar, tem aborto – aos 9 meses, se preciso for. 
Aos 9 meses depois de nascido, de preferência, já que o mundo está superpovoado e precisamos diminuir a pegada de carbono.  
Somado a tudo isso há a glorificação da "liberdade sexual feminina" em detrimento do casamento. 
 O mundo vai ser bom quando toda garotinha tiver aula de contracepção na escola antes da menarca e tiver maturidade para conviver com os padrastos rotativos que sua mãe empoderada lhe fornece. 
Para aguentar essa vida, ou melhor, "desconstruir preconceitos patriarcais", nada como o uso de substâncias alternativas.

Resta saber se vai ficar por isso mesmo. Se for, paremos logo de chamar isto de democracia. Vivemos uma juristocracia progressista operada por ONGs estranhas ao interesse do Brasil. Alguém vê uma saída institucional para a situação? Se sim, que informe, pois eu não vejo.

Bruna Frascolla, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


Que fim levou a CPI das ONGs na Amazônia, que estava pronta para começar - Gazeta do Povo

Alexandre Garcia

Investigação

Requerimento de criação da CPI das ONGs, aguarda apenas a deliberação do presidente do Senado para começar as investigações. -  Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Quero fazer duas perguntas sobre esse caso do ex-deputado Roberto Jefferson ter virado réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por homofobia. Primeiro: o que o processo está fazendo no STF se ele não tem ? Se fosse deputado federal, aí sim seria no Supremo, mas Jefferson não é deputado, é presidente do PTB.

Foi o Supremo que começou o processo e depois entrou o Ministério Público para fazer a denúncia. No STF foram só dois votos contra a aceitação da denúncia: dos ministros Nunes Marques e André Mendonça. Agora, por ordem do Supremo, o processo deve ser enviada para a primeira instância da Justiça Federal em Brasília, de onde nunca deveria ter saído, se é que havia algum motivo para existir esse processo.

A segunda pergunta é: o STF pode mudar a lei do jeito que quiser? Por que Roberto Jefferson virou réu por homofobia com base no artigo 20 da Lei 7716/2018. Eu fui ler esse artigo e não há citação sobre homofobia nele. O artigo fala que é crime “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. Só isso!

Mas vi que foi o Supremo que incluiu homofobia nesse artigo. Mas alto lá: o STF não é órgão legislativo, é Judiciário. Só quem pode mudar, fazer ou alterar a lei é quem tem legitimidade para isso, ou seja, que foi eleito pelo voto conferido pelo povo. Eu não consigo entender isso. [só que o Supremo além de legislar - mesmo sem ter legitimidade para tanto - ainda legislou mal, errado. Por analogia, o STF tornou a homofobia crime semelhante ao racismo, só que em DIREITO PENAL não se legisla por analogia, o DIREITO PENAL é LITERAL
Sabemos que o ilustre jornalista sabe disso, apenas se esqueceu de citar. Os ministros do Supremo certamente também sabem.]

O jurista Ives Gandra costuma lembrar o seguinte: na França, foram pedir na Suprema Corte o casamento entre dois homens e duas mulheres. A Suprema Corte francesa então falou: olha, isso não é com a gente, isso é com o Parlamento; é só mudar a lei; nós não podemos mudar a lei, nós só a interpretamos e aplicamos. Simples, né!

Segurança morto em assalto no Rio
Tenho outra pergunta a fazer. O segurança Jorge Luiz Antunes, que devia estar no aniversário de um dos quatro netos, mas foi substituir um amigo no trabalho, foi morto com um tiro no rosto durante o assalto a uma joalheira do shopping Village Mall, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Um mês atrás, colegas meus, jornalistas, lamentaram que nenhum policial tinha sido morto naquela operação policial na Vila Cruzeiro, também no Rio. Quero saber se agora eles vão lamentar que nenhum bandido tenha sido morto. Eram 12 assaltantes, mas só foi morto o vigilante.

Fico curioso pra saber também se o Supremo Tribunal Federal vai dar cinco dias para a polícia descobrir o paradeiro dos 12 assaltantes, como fez no caso das mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, no Vale do Javari, em plena floresta amazônica. Por analogia, o STF deveria fazer o mesmo. Quem sabe os assaltantes foram se abrigar em algum lugar onde a polícia foi proibida de entrar pelo Supremo.

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CPI das ONGs está engavetada
Quero perguntar também que fim deu a CPI das ONGs da Amazônia? Ela estava pronta para começar, mas aí o Supremo interferiu e mandou o Senado abrir aquele circo da CPI da Covid.
A CPI das ONGs já tem todas as assinaturas necessárias, falta só que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), diga aos líderes partidários que indiquem os integrantes das CPI.
 
Assim será possível começar a investigar por que tem uma ONG no município de Coari (AM) em cima de terra de gás e petróleo, e outra em cima de terra com jazidas de nióbio
 Também para saber por que tem ONG que recebe dinheiro de governo europeu e outra que tem uma "laranja" no comando, mas na verdade quem manda são europeus?

E também por que 85% do dinheiro das ONGs sustentam a diretoria dessas organizações, como diz o Tribunal de Contas da União (TCU)? Por que tem uma rede de televisão que não quer essa CPI das ONGs, segundo o senador Plínio Valério (PSDB-AM), que é o autor do requerimento? São muitas perguntas que esperam respostas.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES