Bem,
se aquilo a que se chama “classe” obedece à taxinomia marxista, a farsa é
brutal. Se entendermos a Lava Jato, Sérgio Moro, Deltan Dallagnol, o
TRF-4 e afins como expressões de uma burocracia estatal ligada ao
Judiciário com sede de autocracia, bem, aí o raciocínio faz sentido, mas
é preciso mudar, então, os termos da questão. O que se tem, aí sim, é a
fatia mais bem-remunerada do Estado brasileiro, que goza de
estabilidade e de benefícios absolutamente incompatíveis com um país
pobre, reagindo à pressão em favor da igualdade de direitos.
Os braços
armados, então, dos privilégios enverga as vestes da moralidade, dos
bons costumes e do comportamento reto e vetusto em defesa de
privilégios. O símbolo, hoje, para mim, é a ministra Cármen Lúcia: ela
até pode ser genuinamente contra a nomeação de Cristiane Brasil para o
Ministério do Trabalho. Mas ela se opõe de verdade é à reforma da
Previdência, não à nomeação.
Ao longo
do tempo, vamos desmontar aqui outras farsas. Por exemplo: “Existe uma
nova direita no Brasil, com propostas e ideário”… Será. Não vale uma
nota de R$ 3.
Blog do Reinaldo Azevedo
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