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domingo, 13 de setembro de 2020

Parlamentares do DF cobram explicação de Ibaneis sobre suspeitas na Saúde

Ibaneis, que se recupera da covid-19, determinou o afastamento do secretário de Saúde, Francisco Araújo Filho, e de outros seis denunciados por fraude à licitação, peculato e organização criminosa

A bancada de deputados federais e senadores do DF enviou ofício ao governador Ibaneis Rocha (MDB) pedindo explicações sobre suspeitas de irregularidades na área de saúde. A denúncia virou tema de embate da oposição com o atual governo. Os deputados Paula Belmonte (Cidadania), Bia Kicis (PSL) e Érika Kokay (PT) e os senadores Izalci Lucas (PSDB) e Leila Barros (PSB) solicitam informações sobre a situação funcional da cúpula da Secretaria de Saúde que teve a prisão preventiva decretada na segunda fase da Operação Falso Negativo.

Ibaneis, que se recupera da covid-19, determinou o afastamento do secretário de Saúde, Francisco Araújo Filho, e de outros seis denunciados por fraude à licitação, peculato e organização criminosa. A bancada pede esclarecimento sobre providências internas que porventura tenham sido tomadas para o controle interno pela Corregedoria-Geral do DF.

[algumas considerações opinativas:
mais uma vez parlamentares do DF, no caso deputados e senadores, no afã de mostrar serviço, que não prestaram, efetuam cobranças intempestivas e até desnecessárias:
- os servidores envolvidos com a corrupção, logo que sejam considerados culpados (decisão que compete ao Poder Judiciário) serão responsabilizados nas esferas penal e administrativa - nesta, no mínimo, com a demissão a bem do serviço público dos que possuem vínculo permanente com o Serviço Público e exoneração com a mesma finalidade dos comissionados não vinculados;

- o ilustre governador também terá que prestar contas das doações feitas a municípios de outros estados - tudo indica em prejuízo dos servidores da saúde do DF; 

- a ilustre senadora Leila Barros, se precipita pedindo CPI neste momento - o ideal é que ocorra após a  pandemia passar (o que já está ocorrendo) e seja investigado em todo o Brasil o comportamento de todos os envolvidos no combate à pandemia = alcançando os omissos, os relapsos, os pródigos com o dinheiro público (usando recursos públicos para consolidar redutos eleitorais) os que exacerbaram do poder da instituição que integram, os que proibiram atuação de certas esferas do poder público, os que atribuíram protagonismos a entes federativos, em prejuízo do bom desempenho das ações de combate. 
Essa CPI precisa, deve, ser do Poder Legislativo Federal = questionar só as mancadas do DF é perder tempo = são tantas que dispensam CPI para encontrá-las.
E qualquer CPI tem que investigar todos os poderes da República - seja para sustentar processos judiciais acusatórios quanto para fundamentar conclusões que inocentem.
Nos parece que os não  médicos que emitiram opinião pessoal sobre conveniência de uso de medicamentos e procedimentos médicos, não incorreram em crime = expressar opiniões ainda é permitido pela Constituição Federal.

Fechando com um comentário pessoalíssimo : estou entre os fãs da excelente atleta de vôlei feminino Leila Barros = Leila do vôlei - que alcançou os píncaros da fama e da gloria quando jogadora, mas mesmo assim deve evitar certas companhias, especialmente na área política. 
A senadora não precisa se expor a certas situações para receber os elogios que fez,e faz,  por merecer.] 


CPI
A senadora Leila Barros tem defendido a instalação da CPI da Pandemia na Câmara Legislativa. Um requerimento apresentado pelo deputado distrital Leandro Grass (Rede) conta com 13 assinaturas, número suficiente para furar a fila de outras CPIs. Mas o presidente da Câmara, Rafael Prudente (MDB), delegou a decisão para o colégio de líderes.
A Procuradoria-Geral da Câmara deu parecer contrário à criação da CPI. Mas uma posição política é o que conta para o início das investigações.

Correio Braziliense


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