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terça-feira, 28 de março de 2023

A economia do Brasil vai mal? Para Lula, a culpa é dos livros – que ele não leu - J. R. Guzzo

Gazeta do Povo - Vozes

O presidente Lula, cada vez mais empenhado em agredir os brasileiros com exibições públicas de ignorância mal-intencionada, acaba de dizer que os “livros de economia estão superados”. É mesmo? 
E quais os livros de economia ele leu para chegar a essa afirmação? Três? Dois? Está bem – um só. Qual teria sido? 
Como até uma criança com dez anos de idade está cansada de saber, Lula não leu livro nenhum para dizer isso.
 
Mais uma vez, como vive fazendo, promoveu a si próprio às funções de Deus e decretou que os conhecimentos acumulados pela humanidade na área da economia não valem mais nada – é ele, agora, que sabe das coisas. Não foi capaz sequer de admitir que algum, entre as dezenas de milhares de manuais que circulam sobre o tema, possa ter uma utilidade qualquer. Não:Os livros de economia estão superados”, simplesmente. Todos.

    O inimigo de Lula, agora, são os livros de economia. A economia do Brasil vai mal? Prendam os livros.

Não se trata, no caso, apenas de uma estupidez – é uma estupidez com método. Lula diz esses despropósitos porque acha que está sendo esperto, e quer tirar vantagem pessoal deles para tentar esconder a calamidade que o seu governo está construindo, na economia e em praticamente tudo naquilo em que encosta a mão.  
É cada vez mais claro que a situação econômica do Brasil, caso as decisões continuem na mesma linha em que têm andado, caminha para um desastre passível de acabar sendo pior do que o balanço final de Dilma Rousseff. Não poderia ser de outro jeito.
Lula montou um governo de extremistas, parasitas e puxa-sacos que não têm a mais remota ideia de como resolver nenhum dos problemas concretos do Brasil de hoje, e quando têm, a ideia está errada. 
Mas Lula é incapaz de procurar alguma solução séria para qualquer desses problemas. Como não quer trabalhar nas soluções, [por faltar competência  ele e a quase totalidade dos 37 'aspones' que chama de ministros.] inventa inimigos para esconder o seu fracasso e jogar a culpa nos outros.
 
Em noventa dias de governo, Lula já tem uma obra copiosa em matéria de fugir dos efeitos da sua inépcia, da sua arrogância e da desgraça nacional que foi a montagem do seu ministério
De cara, sem apresentar a menor razão para o que estava falando, disse que tinha recebido do seu antecessor um país “destruído” – o que é flagrantemente falso, pelo exame mais elementar dos números, e poderia lhe valer um processo de fake news por parte do próprio Ministério da Verdade que criou logo depois de assumir a presidência. 
Ultimamente, inventou que todos os problemas que lhe aparecem pela frente são culpa do Banco Central – o único órgão de governo no qual não manda, é claro. O inimigo, agora, são os livros de economia. A economia do Brasil vai mal? Prendam os livros.

Nada disso, é claro, vai fazer com que qualquer das dificuldades do país desapareça. Mas o presidente não está interessado em solução nenhuma – a única coisa em que pensa é se vai continuar tirando proveito do seu truque mais velho: enganar o maior número possível de gente e governar o Brasil com palavrório falsificado como o dos “livros de economia”.

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


sexta-feira, 24 de março de 2023

Simone Tebet corre o risco de ficar isolada no governo - Gazeta do Povo

Vozes - Alexandre Garcia

Ajuste fiscal

Estou sentindo que o futuro reserva uma despedida do governo da ministra do Planejamento, Simone Tebet. Uma, que deve ser muito desconfortável ela ouvir toda hora o presidente da República falar mal do presidente de honra do seu partido, que é Michel Temer. Outra, que ela está falando em cortar gastos do governo, porque o rombo está em R$ 120 bilhões. Só para lembrar, o ano passado terminou com superávit de R$ 54 bilhões; agora, com esse rombo, ela disse que tem de cortar gastos.

E o que é cortar gastos? É contrariar o presidente da República, inclusive, porque, se o governo gasta demais, ele está pressionando a inflação, que o Banco Central está combatendo, dando exemplo para Estados Unidos, Reino Unido e Europa, desde o ano passado. Mas o presidente da República quer a cabeça do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e quer que se mexa na política de juros.

Eu falei para vocês aqui no ano passado, faz tempo. O Banco Central brasileiro percebeu mais rápido que uma das heranças da pandemia era a inflação, atuou botando freios através da taxa Selic, e deu certo.  
A inflação no Brasil fechou o ano com 5,8%; nos Estados Unidos, 6,5%; a da Inglaterra foi 11%, e Alemanha e França tiveram inflação parecida.  
A presidente do Banco Central Europeu está reclamando. 
A Inglaterra seguiu o Fed americano, que aumentou a taxa de juros e avisou que vai continuar aumentando: nessa semana, foi 0,25 ponto percentual.  
O Reino Unido saiu correndo atrás da inflação e o nosso Banco Central saiu correndo na frente da inflação
Seis meses atrás, a taxa na Inglaterra era 2,25% e hoje já é praticamente o dobro disso. Eles chegaram atrasados, nós sacamos primeiro e seguramos a inflação, que poderia fechar o ano disparando, como aconteceu com eles. Fomos mais rápidos nesse gatilho.

E mesmo assim o chefe de governo quer a cabeça do presidente do nosso Banco Central, a única cabeça pensante econômica que está dando certo porque a ministra do Planejamento está pedindo corte de gastos e duvido que ela seja atendida. E aí fico pensando se ela vai aguentar ficar no governo.

Deputada quer impedir repetição do esquema do Mais Médicos para bancar ditador em Cuba
Quero falar do caso do dinheiro para os médicos cubanos. Vocês sabem: no primeiro Mais Médicos, eles recebiam aliás, o governo brasileiro pagava com o dinheiro dos nossos impostos R$ 11,5 mil e eles só recebiam cerca de R$ 3 mil, o resto ia para o governo cubano.
E ainda havia um intermediário que levava mais um pouco, a Organização Panamericana de Saúde, que alegava que todos os médicos eram funcionários do governo cubano. Ou seja, o governo cubano estava alugando funcionários, alugando médicos.  
 
O Ministério Público do Trabalho, aqui no Brasil, entenderia isso facilmente como trabalho análogo à escravidão, porque esses profissionais não recebiam, eram usados, havia intermediários. 
Os cerca de 200 que ficaram no Brasil entraram na Justiça para cobrar do governo brasileiro o restante do dinheiro que eles não receberam.  
Digo isso porque, com essa história de medida provisória ressuscitando o Mais Médicos, a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) está propondo uma emenda à MP que atende aos cubanos que ficaram por aqui, para que eles recebam diretamente o salário, sem intermediários.
 
Tem uma outra questão a ser resolvida: o ensino de Medicina em Cuba é muito rápido; eles têm fábrica de fazer médicos, médico de família que faz umas receitas bem esquisitas aqui de coisas baratas, claro
Pode ser que dê certo, mas fica estranho porque os brasileiros que vão lá por amor a Cuba, por amor ao regime cubano, fazem Medicina lá e depois se queixam que não passam no Revalida aqui no Brasil, dizem que é muito duro. 
Ou seja, as exigências para ser médico no Brasil são aquelas que respeitam o paciente brasileiro, o que não estava acontecendo com os cubanos que vieram para cá. 
Isso era uma injustiça para com os brasileiros, os pacientes, e ainda havia a outra injustiça, para com os cubanos que ficavam só com 30% do salário.
 
Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quinta-feira, 23 de março de 2023

‘Temos o melhor Banco Central do mundo’ - Revista Oeste

Bruno Meyer

Danillo Branco, CEO da Finansystech, faz um balanço das inovações na era Roberto Campos Neto 

Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock

Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock  

Antes mesmo da ruína do Silicon Valley Bank, na sexta-feira 10, 2023 já estava marcado com um início de ano fraco de aportes para as empresas iniciantes — as startups. Fraco, mas não parado. Em fevereiro, a startup brasileira Finansystech foi comprada pela fintech brasileira Celcoin, o que a transformou numa empresa com valor de mercado de R$ 85 milhões. “As startups que têm dado certo aliam duas coisas”, diz Danillo Branco, CEO e fundador da Finansystech. “O acesso ao capital e a boa gestão desse capital para conduzir os negócios, como qualquer multinacional. O mercado passa agora por uma correção, com dinheiro mais escasso, mas não está ruim.”

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central| 
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agenda BC#
A existência dessa transação e a criação da Finansystech só foram possíveis pelas ações de Roberto Campos Neto à frente do Banco Central. “É o melhor Banco Central do mundo”, avalia Branco. 
É assim que o mercado financeiro e quem lida diretamente com o sistema bancário enxergam o trabalho de Campos Neto. Branco reforça que o ponto mais importante de Neto foi a criação do Agenda BC#, uma diretriz de inovação do Banco Central brasileiro, com cinco pilares: transparência, concorrência, inovação tecnológica, diversidade e inclusão financeira.
Danillo Branco, da Finansystech: 
“O Brasil é hoje um dos países, senão o país com mais tecnologia 
no mercado financeiro do mundo” | Foto: Divulgação

O avanço do Open Finance…
A Finansystech, em tese, só foi criada depois das tomadas de decisões de Campos Neto à frente do BC. Com a obsessão na inovação tecnológica, o Pix foi lançado e virou sucesso nacional para todas as classes sociais e foi copiado mundo afora. Sem custo algum, o brasileiro poderia, a partir da criação, transferir dinheiro entre contas, sem despesa, diferente de como era antes, com o TED. O próximo passo das inovações foi o Open Finance, um avanço do open banking, quando ocorre o compartilhamento das informações de variados produtos entre as instituições. “No fim, é democratizar os dados bancários das pessoas. Fizemos melhor do que o Reino Unido, onde tudo começou, porque hoje a gente tem todos os produtos lá dentro, e agora vai entrar a parte de investimento.”
Ilustração: Araya Wattanasetthanun/Shutterstock

…e a agenda do Banco Central
A participação de todos os bancos só ocorreu por imposição do Banco Central. “Ele obrigou as grandes instituições a entrarem, e isso criou um ambiente de concorrência, o que foi importante para o nosso sistema bancário”, diz Branco. “Essa agenda do BC tem desafiado alguns grandes bancos. É contraproducente dizer que o BC trabalha para os grandes bancos. Essa gestão de agora está muito mais alinhada com os interesses da sociedade do que com os interesses de banco, porque ela está justamente abrindo novas oportunidades.”
 
A maior tecnologia financeira do mundo

Com as inovações na mesa, surgem negócios. O business da Finansystech nada mais é do que entregar produtos através de uma plataforma para os bancos, de todos os tamanhos, para as instituições passarem a participar do Open Finance, o que mexe diretamente com o cliente final. Os grandes bancos, por exemplo, fazem a recepção de dados de outras contas de clientes, para dar limites maiores ou cartão de crédito diferenciado. Os pequenos bancos têm a diferença de ter acesso a dados que não teriam se não fosse o Open Finance. “O Brasil é hoje um dos países, senão o país com mais tecnologia no mercado financeiro do mundo”, diz Branco.

No esforço de projetar uma marca já amplamente conhecida nacionalmente, o Mercado Livre absorveu as cores do Mercado Pago nos últimos dias. Campanhas de comunicação, e o próprio site chegou a trocar o amarelo por uma versão azulada, em alusão ao banco digital. A ação entra em linha com as diretrizes do vice-presidente sênior do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes. De acordo com ele, em 2023, a receita do Mercado Pago deve superar a do Mercado Livre, e o potencial de crescimento dessa área é enorme. 

Mercado Livre Brasil
Mercado Livre | Foto: Divulgação

bruno@revistaoeste.com 

Leia também “A Tesla brasileira” 

 

MATÉRIA COMPLETA - Revista Oeste

 

Bruno Meyer, colunista - Revista Oeste


sábado, 4 de março de 2023

Um olho na economia, outro no Congresso - Alon Feuerwerker

Análise Política

A guerra das narrativas dá boa pista dos objetivos e táticas do governo neste 2023. Dada a premissa de um ano de baixo crescimento, mas de inflação algo resiliente, o Planalto já conseguiu alguma aderência à explicação de que a culpa será do Banco Central e de suas taxas de juros realmente estratosféricas.

A dúvida no momento são duas
1) se ou quando o Executivo mandará seus votos demissíveis (Fazenda e Planejamento, dois dos três membros do Conselho Monetário Nacional; o outro é o BC) subirem a meta de inflação
 e 2) se ou quando Luiz Inácio Lula da Silva enviará ao Congresso proposta acabando com a autonomia do BC. [proposta que o Congresso Nacional tem obrigação, perante todos os brasileiros de REJEITAR.
A eleição do atual presidente já foi um desastre para o Brasil, imagine cassar autonomia do Banco Central.
O mais trágico é que sob Lula o Brasil será vítima da ESTAGFLAÇÃO, bem que pior que inflação, por ser = INFLAÇÃO + RECESSÃO, ambas crescendo - vide o PIB NEGATIVO no último trimestre 2022,
 exatamente quando o maligno foi declarado presidente da República.]

Pois apontar culpados funciona durante algum tempo, mas, no limite, governos são eleitos para resolver problemas. Um problema, paradoxalmente, é medidas como as acima terem potencial para provocar deterioração de expectativas, e o resultado prático acabar neutralizando as intenções. É uma encruzilhada.

Uma vantagem de Lula: outra eleição presidencial, só daqui a quase quatro anos. Se tiver boa base congressual, pode perfeitamente atravessar um eventual vale de popularidade e esperar pela subida do morro. Em condições muito piores, Jair Bolsonaro viu a recuperação pós-pandemia turbinar seu desempenho em 2022.

No ambiente de profunda divisão política na sociedade, não chega a ser ruim. Mas está longe de repetir os cenários da louvação pós-posse em 2003 ou da consagração ao final do segundo mandato, em 2010. A sociedade hoje está em disputa. A direita está viva, nas duas vertentes. Apenas espera a oportunidade.

Pois as mesmas pesquisas mostram que dois em cada dez brasileiros concordam com as reivindicações dos manifestantes de 8 de janeiro, e, incrivelmente, um em cada dez concorda com os métodos utilizados por eles. Em caso de mudança no humor coletivo, é uma massa crítica disponível para alavancar movimentos.

De um lado, o governo trabalha para administrar esse humor e conta com a capacidade comunicacional do presidente. Mas o retrospecto recomenda que também tenha cuidado com o Congresso, onde sua base é mais fluida do que seria prudente. A pressão do momento é sobre o União Brasil.

O Planalto avalia que o custo-benefício de dar três ministérios à legenda não está sendo bom. A pressão serve para esquentar a chapa sob o partido, mas também para mandar um recado aos demais integrantes da base não propriamente programático-ideológica do governo.

Mas, se o sentimento der uma piorada, quem vai crescer na relação será o Parlamento, pois o estímulo a apoiar o governo é função de duas variáveis: há as vantagens materiais aos congressistas, mas se o eleitor estiver ressabiado o parlamentar acaba sentindo sua base eleitoral mais vulnerável à concorrência.
 
 
Alon Feuerwerker, jornalista e analista político 


quinta-feira, 2 de março de 2023

Economia avança 2,9% em 2022, mas aponta desaceleração para 2023 - PIB totalizou R$ 9,9 trilhões, segundo ano consecutivo de avanço

Revista VEJA

No último trimestre de 2022, atividade recuou -0,2% [NÃO CAUSA SURPRESA a queda do PIB no último trimestre de 2022 - precisamos ter em conta que no terceiro dia de outubro, último trimestre de 2022, ocorreu o primeiro turno da eleição presidencial e o candidato petista passou para o segundo turno = ocorrência mais que suficiente para desacelerar a economia.
O que realmente entristece é que de agora para a frente só queda - tanto que,hoje, em entrevista a TV, o poste Haddad (que está ministro da Economia) reconheceu desaceleração do crescimento. ]

A economia brasileira registrou em 2022 a continuidade do ciclo de recuperação após o choque da pandemia de Covid-19. No ano, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro avançou 2,9%, segundo crescimento anual consecutivo. De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de serviços, principal parcela do PIB, foi o grande responsável pelo bom resultado, com avanço de 4,2%.

 .

 Avanço nos serviços sustentou a economia em 2022 (Elena Pontes/Agência IBGE Notícias/Divulgação)

“Desses 2,9% de crescimento em 2022, os Serviços foram responsáveis por 2,4 pontos percentuais. Além de ser o setor de maior peso, foi o que
mais cresceu, o que demonstra como foi alta a sua contribuição na economia no ano”, analisa Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE. No ano, o Produto Interno Bruto totalizou 9,9 trilhões de reais. Já o PIB per capita alcançou 46.155 de reais no ano passado, um avanço, em termos reais, de 2,2% em relação ao ano anterior. 

Ainda sob a ótica da produção, houve avanço da indústria, de 1,6%. O setor, junto com serviços, representam cerca de 90% do PIB. Por outro lado, a Agropecuária recuou 1,7% no ano passado. “As duas atividades que mais chamam atenção estão entre as que mais cresceram em 2021, após as quedas de 2020: Transportes e Outros Serviços, que inclui categorias de serviços pessoais e serviços profissionais. Foi uma continuação da retomada da demanda pelos serviços após a pandemia de Covid-19. Em outros serviços, podemos destacar setores ligados ao turismo, como serviços de alimentação, serviços de alojamento e aluguel de carros”, explica Palis.

O comportamento dos setores do PIB

Variação do PIB em 2022 pelas óticas da produção e da demanda, em %

Chart
Fonte: IBGE

 

O resultado foi marcado por um crescimento robusto no primeiro semestre, com surpresas positivas no mercado de trabalho, reabertura de atividades e deflação por conta da queda nos preços de combustíveis e energia, esses últimos decorrentes de medidas populistas do então presidente Jair Bolsonaro, às vésperas das eleições presidenciais. A economia, entretanto, perdeu ritmo no quarto trimestre, e indica a realidade que o país deve encontrar em 2023, com uma estimativa de crescimento muito mais lento.

O PIB do Brasil, trimestre a trimestre

Variação ante os três meses imediatamente anteriores (em %)

 


FONTE: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE)

Segundo o IBGE, no período, a atividade registrou recuo de 0,2%, sob forte influência da desaceleração global e dos impactos da política monetária brasileira. 
A taxa básica de juros, que estava em 2% ao ano em março de 2021 e chegou em 13,75% ao ano em agosto de 2022 e permanece nesse patamar desde então. 
A conjuntura do fim de 2022 se faz presente em todo este ano, sendo assim as perspectivas de crescimento da economia brasileira em 2023 são bem mais tímidas. [óbvio que em 2023 o Lula e PT estão governando e a queda do crescimento, infelizmente, é inevitável.] De acordo com o relatório Focus, do Banco Central, o mercado financeiro projeta um avanço na casa dos 0,8%, sustentado principalmente pelo setor agropecuário.
 
 Larissa Quintino - Economia - Revista VEJA
 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Começa a consulta ao ‘dinheiro esquecido’ em bancos

 Segundo o BC, o valor parado nas contas é de R$ 6 bilhões

Conforme o Banco Central, 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de jurídicas têm dinheiro esquecido em instituições
Conforme o Banco Central, 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de jurídicas têm dinheiro esquecido em instituições | Foto: Reprodução/Agência Brasil

Começou às 10 horas desta terça-feira, 28, a consulta ao Sistema de Valores a Receber (SVR), ferramenta do Banco Central (BC) que mostra o dinheiro esquecido pelos clientes em instituições financeiras.

O SVR tem disponíveis cerca de R$ 6 bilhões em valores a receber para 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas. O BC ressalta que o único site no qual é possível fazer a consulta e saber como solicitar a devolução dos valores para pessoas jurídicas ou físicas é por meio da ferramenta divulgada pelo banco.

O site para consulta é https://valoresareceber.bcb.gov.br.

A consulta ao dinheiro esquecido estava suspensa desde abril do ano passado, assim como os saques. Agora, será permitido o saque dos recursos também pelos herdeiros e representantes legais de pessoas que já morreram. O reembolso do dinheiro esquecido poderá ser feito a partir de 7 de março.

O sistema entrou em operação pela primeira vez em fevereiro de 2022. Na época, as consultas podiam ser realizadas de acordo um calendário feito a partir da data de nascimento dos usuários ou fundação da empresa. Neste ano, o SRV vem com algumas melhorias.

 

As pesquisas não serão mais feitas de acordo com nascimento e/ou criação do CNPJ. Haverá uma sala de espera virtual, que permite a todos os usuários fazerem a consulta no mesmo dia. Neste ano, o sistema inclui as contas de pré ou pós-pagamento encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Não tem explicação? - Gilberto Simões Pires

PIOR PREFEITO DE SÃO PAULO
O - poste - Fernando Haddad, escolhido pelo presidente Lula para ocupar o importante cargo de ministro da Fazenda, a cada vez que abre a boca justifica, sem tirar nem pôr, o que revelou a pesquisa Datafolha, realizada em 2016, quando os paulistanos definiram o dito cujo como o -PIOR ENTRE TODOS OS PREFEITOS DE SÃO PAULO- desde Celso Pitta, cujo mandato (1997-2000) foi marcado por confusões e escândalos de corrupção do começo ao fim.

SEGUNDO POSTE
Antes de tudo, para que fique bem claro, a expressão -POSTE- foi empregada por Fernando Haddad no dia 28 de outubro de 2012, logo após ser eleito prefeito de São Paulo, quando se juntou a militantes na Avenida Paulista e disse alto e bom tom - "Vocês sabem que eu sou o segundo poste do Lula”. O primeiro -POSTE-, declarou Haddad, é a ex-presidente Dilma.

FANTOCHE DE LULA
Segundo os dicionários, POSTE, no sentido figurado, é pessoa que fica parada, sem iniciativa, indolente. Já -HADDAD- é sinônimo de FANTOCHE DE LULA, que foi condenado pela justiça por corrupção. Ora, depois deste importante esclarecimento é praticamente impossível que alguém leve a sério ou entenda como inteligente qualquer declaração dita e/ou repetida pelo ministro da Fazenda.

TUDO COMBINADO
Vejam que num dia Haddad vem à público para colocar panos quentes procurando minimizar as (combinadas) declarações feitas por Lula, quando se refere às TAXAS DE JUROS. 
Na real, como até os recém-nascidos sabem, o grande e único objetivo é minar ao máximo a INDEPENDÊNCIA DO BANCO CENTRAL, assim como DESACREDITAR e/ou MALTRATAR o seu competente presidente, Roberto Campos Neto.  

INFLAÇÃO E TAXA SELIC

Já no dia seguinte, Haddad faz o contrário e afirma, com muita veemência, que o Brasil vive uma situação “anômala” com inflação “comparativamente baixa” e taxa de juros “fora de propósito”. Mais: diz que NÃO TEM EXPLICAÇÃO!
Ora, por mais que se tente é impossível fazer com que Haddad entenda que a -INFLAÇÃO- está razoavelmente controlada porque o Banco Central (COPOM) não perdeu tempo (como aconteceu em vários países) e aumentou a TAXA DE JUROS -SELIC-.

SELIC
De novo
: a SELIC é utilizada pelo BC como estratégia para conter o aumento de preços. Se as autoridades do Copom entenderem que existe uma expectativa de aumento da inflação para os próximos meses, a tendência é que o Banco Central opte por aumentar a taxa básica de juros para frear o consumo. [fiquem certo que VAI PIORAR; dado o elevado número de humanos com déficit de massa encefálica que pretendem um cargo no governo Lula - 95% dos que ocupam cargos no citado governo são portadores do déficit em questão - não faltarão 'postes' ou 'cones' para substituir as cabeças pensantes da esquerda.]
 
PONTO CRÍTICO -  Gilberto Simões Pires

domingo, 19 de fevereiro de 2023

Falas de Lula na economia ameaçam seu próprio projeto - Míriam Leitão

O presidente Lula, segundo pessoa que acompanha esse debate interno, tem ansiedade para cumprir as promessas que fez. Natural. E tem conseguido. A ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, o aumento do salário mínimo, a nova formatação no Bolsa Família, o Desenrola que está para sair, são promessas que já estão sendo entregues. A faixa de isenção foi para dois salários mínimos, e Lula queria R$ 5 mil. Mas 61% do universo das pessoas que ganham até R$ 5 mil são atendidas pela decisão porque ganham até R$ 2.640. Estão, portanto, contempladas pelo primeiro passo dado pelo governo. Se tudo fosse atualizado imediatamente o custo fiscal seria de R$ 130 bilhões. Por isso a equipe econômica propôs ir gradualmente para a meta.

Ouvi de duas autoridades do Judiciário nessa semana que não entendem a briga do presidente Lula com o Banco Central. Ouvi o mesmo dentro do Executivo. É errada a ideia de que a autonomia é de direita. Foi o trabalhista Tony Blair quem propôs a independência do Banco da Inglaterra. Margaret Thatcher era contra. Ela achava que isso reduziria o medo que a sociedade tinha dos trabalhistas. No Chile, o BC independente se consolidou nas administrações da Concertación
O presidente Joe Biden reconduziu Jerome Powell, o presidente do Fed indicado por Donald Trump. Por isso o despropósito da frase de Lula, na entrevista à CNN, de que poderia sim brigar com Roberto Campos Neto porqueele não foi indicado por mim”. Ora, a ideia da autonomia é exatamente essa. O país está cansado de ver um presidente da República atirando contra instituições, órgãos e braços do Estado. Foi assim durante quatro anos. Disso os eleitores que deram maioria a Lula queriam se livrar.

Lula falou com saudosismo do tempo em que os juros subiam meio ponto e a TJLP caía meio ponto para ajudar os empresários. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, havia dito que não ressuscitaria a TJLP. Tomara que ela não volte mesmo, porque foi um canal de doação de recursos públicos para os muito ricos. Aumentar o subsídio para o capital para compensar a alta de juros reinstalaria uma espiral nefasta, em que a política monetária ia para um lado, a política fiscal, para o outro. Isso aconteceu no governo Bolsonaro. O BC teve que subir mais os juros porque o Ministério da Economia deu estímulos fiscais para tentar ajudar a campanha do então presidente.

Os erros na economia se acumulam. Os acertos em outras áreas são muitos. Quando o governo anuncia uma força tarefa para combater o crime no Vale do Javari e nomeia a antropóloga Beatriz Matos, viúva de Bruno Pereira, para o cargo de coordenadora-geral de povos indígenas isolados e de recente contato não poderia estar acertando mais. Beatriz é da Funai, é qualificada para o cargo e conhece bem o Vale do Javari, onde há o maior número de povos isolados. No governo anterior, a vaga chegou a ser ocupada por um missionário, não funcionário do órgão e ligado a uma entidade com um longo histórico de violência cultural contra os indígenas. A antropóloga disse, ao aceitar a indicação, que a fazia “com esperança, alegria e saudade”.[também nomeou uma ministra por apresentar em currículo que é irmã de uma vereadora  assassinada; outra, cujo cargo nos foge a memória, por ser neta de um terrorista;  outra com pendência em prestação de contas de dinheiro público; mais uma com ligações com milícias  e por aí vai.]

O governo conduz uma transição delicada. Está contrariando interesses, muitas vezes do crime, quando se trata das políticas ambiental e indígena. Nessa travessia todo o cuidado é pouco. Uma autoridade do Judiciário me disse que o governo Lula precisa se “consolidar” o mais rapidamente possível, porque “o dia 8 de janeiro ainda não acabou”. É nesse painel de crise, temores e tremores que o governo Lula vai trabalhando nesse pouco mais de um mês e meio. Errar na economia [errar? impossível!!! visto que o único erro da economia até  agora é o da COMPLETA OMISSÃO. Não fazer nada quando há muito a ser feito é o pior dos erros.] colocará em risco o edifício democrático cujas bases o país só começou a fortalecer.

A dinâmica criada pelas falas de Lula na economia ameaça seu próprio projeto, foi o que ouvi de pessoas de fora do Executivo

  Alvaro Gribel, Coluna Miriam Leitão - O Globo


sábado, 18 de fevereiro de 2023

Jogando no tumulto - J. R. Guzzo

Revista Oeste

 O Banco Central é a única coisa da administração federal em que Lula não manda, e ele não se conforma que seja assim

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central | Foto: Montagem Revista Oeste/Wikimedia Commons/Raphael Ribeiro/BCB 

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central | Foto: Montagem Revista Oeste/Wikimedia Commons/Raphael Ribeiro/BCB

A guerra enraivecida que o presidente Lula faz neste momento contra o Banco Central é um escândalo a céu aberto. 
Lula, para se falar português claro e na ordem direta, está agindo para destruir as instituições, essas mesmas instituições tão sagradas para o Supremo, o Congresso e tanta gente mais — pois, queiram ou não queiram, o Banco Central é uma instituição brasileira, encarregada de cuidar da estabilidade da moeda nacional e independente do Poder Executivo por força de lei. A moeda é um bem público; não pertence, como Lula está querendo, aos que mandam no governo, e muito menos a ele. 
Tem de estar protegida de interesses políticos, ideológicos e pessoais — de novo, tudo o que Lula não quer. A autonomia do Banco Central não é um capricho da “direita”, uma exigência do “mercado” ou uma invenção de Jair Bolsonaro para agradar os “ricos”. É uma peça institucional do Estado e uma conquista do povo brasileiro — em vez de ficar com o valor do seu dinheiro entregue aos desejos do presidente da República, o cidadão tem o seu patrimônio material resguardado por um órgão independente, que não presta obediência à política e nem serve à demagogia dos políticos
Lula, o PT e a esquerda querem acabar com isso.
O presidente, em sua ira, não está manifestando uma discordância quanto à política de juros, ou a outras questões de gestão econômica que fazem parte das tarefas legais do Banco Central. Também não está, como diz hipocritamente o seu Sistema, “propondo um debate” sobre o assunto. Está dizendo, simplesmente, que uma instituição brasileira deve ser eliminada — ou ser amputada de sua característica mais importante, o que dá exatamente na mesma. 
Segundo o Supremo, e segundo repetem todos os dias as diversas polícias ideológicas de seu governo, isso é proibido
não se pode agredir as “instituições”, nem pregar “animosidade” contra elas. Mas Lula não apenas faz as duas coisas, como espalha ódio e distribui insultos a quem discorda de sua posição. 
 
Acusa o Banco Central de causar a miséria no Brasil. Diz que a autonomia é “uma bobagem”. Chamou o presidente do banco, que jamais lhe fez mal algum, de “esse cidadão”. Que raio de “debate” existe nisso tudo? Seu Ministério da Verdade acusaria de espalhar fake news, ou no mínimo de “desinformação”, quem dissesse que o órgão encarregado da estabilidade da moeda é responsável pela pobreza — ou pela política econômica. 
E que tal dizer, por exemplo, que a autonomia da justiça é uma “bobagem”? Na mesma linha: por que Lula não chama a atual presidente do STF de “essa cidadã”?
Onde está a valentia que exibe contra adversários que não podem se defender?

Lula está pouco se lixando para os pobres. Quer um governo que distribua dinheiro barato para os amigos e compre a sua permanência no poder

O Banco Central, no momento, é a única coisa da administração federal que funciona com alguma racionalidade e competência; é por isso, e por nenhuma outra razão, que a inflação fechou 2022 abaixo dos 6% ao ano e continua sob controle. 
Também é a única em que Lula não manda, e ele não se conforma que seja assim. 
Como um sultão africano ou um ditadorzinho bananeiro, quer mandar em tudo. Mais: quer mandar já. O mandato do atual presidente termina daqui a dois anos, e aí Lula vai poder nomear quem quiser, mas ele não quer esperar até lá; exige um Banco Central que obedeça de imediato às suas ordens. Em condições normais, um chefe de governo sério estaria agradecendo a política monetária que mantém a taxa de juros em 13,75% ao ano — o que é muito impopular, mas contém a alta de preços e a degradação do real. 
Mas as condições não são normais, e nem o chefe de governo é sério. Lula e o seu entorno mais escuro acham que país sem inflação é “país de direita” ou de “ricos” algo tão estúpido quanto objetivamente falso. É o exato contrário
A maior vítima da inflação e a primeira a sentir os seus efeitos é a população pobre, que vê o pouco dinheiro que tem no bolso perder o valor e não dispõe de meios para se defender disso. E daí? Lula está pouco se lixando para os pobres. Quer um governo que distribua dinheiro barato para os amigos e compre a sua permanência no poder. O resto que se exploda. 
 
Lula e a esquerda insistem em dizer que o presidente do Banco Central não foi eleito por ninguém; não poderia, portanto, mandar em nada. É um argumento cretino. Os ministros do STF também não são eleitos, e ninguém está exigindo que eles deixem de ter autonomia. E então: Lula vai dizer que o ministro Alexandre de Moraes não pode tomar as decisões que toma? Ou vai se esconder alegando que o Supremo é “diferente?” 
O Supremo não é diferente — é o que a lei diz que ele deve ser. 
O Banco Central também não é diferente de coisa nenhuma. 
Tem independência em relação ao governo porque a lei brasileira diz que tem de ser assim. Essa lei foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República em 2021. Em agosto de 2021, por 8 votos a 2, o STF decidiu que ela é constitucional. 
 
Qual é, então, o problema? O problema é que Lula, desde o seu primeiro dia no governo, joga tudo na promoção do tumulto — e dos seus interesses pessoais, que ele julga favorecidos pelo tumulto que cria. Essa desordem, por sinal, é um dos principais motivos para que os juros não baixem. Lula, de propósito, faz declarações abertamente irresponsáveis sobre a economia — quando não são feitas por ele, essas agressões vêm da incompetência primitiva da sua “equipe econômica”, ou da treva pura hoje instalada na direção do PT.  
A inflação, naturalmente, já estaria a caminho da disparada, com a campanha destrutiva feita pelo presidente e por seu Sistema contra a estabilidade da economia brasileira. 
É para segurar, na medida do possível, a alta de preços e a desvalorização do real que “esse cidadão” mantém os juros nos 13,75%. (Outro dos seus graves delitos, para o PT e a mídia, é a suspeita de que votou nas últimas eleições vestindo uma camiseta com as cores verde e amarela da bandeira nacional.)
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante sessão
solene do Congresso Nacional que comemorou os 130 anos 
de atividade do Tribunal de Contas da União, 
Brasília (DF), 15/2/2023 | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Lula não tem um projeto de governo para o Brasil. Tem um plano de destruição de tudo aquilo que veio antes dele — não só do governo Bolsonaro, mas também do governo Michel Temer e do que sobrou dos governos de Fernando Henrique.  

O Banco Central faz parte desse plano, mesmo porque uma de suas funções é cuidar dos US$ 320 bilhões das reservas internacionais do Brasil. Eis aí uma questão-chave do projeto de demolição geral — Lula quer doar parte desses bilhões para as suas ditaduras amigas de Cuba, Venezuela, Nicarágua etc., e para isso precisa de algum haddad ou mercadante prestando obediência a ele no comando do Banco Central.  
O presidente parece não se importar com o que a opinião pública acha disso, ou do fato de que a única obra do seu governo é um gasoduto na Argentina, ou de morar com dinheiro do pagador de impostos num hotel de luxo, porque acha que o Palácio da Alvorada não é adequado para as exigências do seu conforto. 
Por razões ancoradas nos julgamentos políticos que faz hoje, Lula acredita que só tem a ganhar com um Brasil em estado de desmanche; fica mais agressivo sempre que se formam situações difíceis, e estima que a agressividade joga a favor da sua manutenção no poder
O Banco Central é um elemento fundamental para um país que queira viver em ordem, dentro da normalidade e com respeito à lei. 
Não serve para o plano-mestre do presidente da República — ou para algo que dá toda a impressão de ser isso.

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J. R. Guzzo, colunista - Revista Oeste