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terça-feira, 1 de junho de 2021

Mais circo que pão - Merval Pereira

O Globo

Aglomerações - Trazer a Copa América para o Brasil, uma jogada política diabólica de Bolsonaro

Aparentemente, não foi preciso subornar ninguém para trazer a Copa América para o Brasil, depois que países vizinhos, todos envolvidos em crises sanitárias e políticas, ficaram inviabilizados como sede de um torneio de futebol que pode não ter importância maior, mas que, na hora do vamos ver, fará com que os torcedores esqueçam a irresponsabilidade que é organizá-la num país às vésperas de uma terceira onda da Covid-19, com 463 mil mortes nas costas e 14 milhões de desempregados.
 
[para não perder o hábito, intercalamos alguns comentários - mas o desmonte total incluindo  informações importantes e que devem ser divulgadas, pode, e até deve, ser lido no artigo A hipocrisia sobre a Copa América no Brasil, publicado no Alerta Total, Jorge Serrão, link ao  final.]

Uma jogada diabólica de Bolsonaro, em sentido político, mas também quase literal, dado o perigo de disseminação do vírus. A camisa verde e amarela da seleção brasileira, apropriada indevidamente pelos bolsonaristas, estará espalhada pelo país, dando a ilusão de que os adeptos do presidente são mais numerosos do que na realidade. Desde a Roma Antiga, pão e circo são fatores políticos fundamentais, aqui no Brasil temos hoje mais circo do que pão na mesa do cidadão comum, com a inflação e o desemprego em alta.
[a cada dia que passa e a certeza da reeleição do presidente Bolsonaro - apesar de pesquisas fajutas,  tentarem mostrar o contrário (saibam mais, lendo: Por que as pesquisas erram tanto, publicação da  Revista Oeste) o desespero dos inimigos  do Brasil e dos brasileiros aumenta e vale acusar Bolsonaro de tudo. Até praticar o suicídio já foi sugerido ao presidente. 
Por falar em  sugestões estúpidas e descabidas, os que não aceitam o capitão reeleito em 2022, poderiam começar a acusá-lo de ter se auto esfaqueado.

O Brasil ganhou [ganhou? ou comprou? neste caso utilizando uma fração dos milhões e milhões roubados pelo governo do criminoso condenado e que agora virou ídolo dos inimigos do Brasil]  o direito de sediar a Copa do Mundo de Futebol de 2014 sete anos antes, no governo Lula, e teve um longo e tortuoso caminho até o momento decisivo. Dilma, que fora eleita com tranquilidade em 2010, chegou à Copa já capengando graças aos escândalos de corrupção que voltavam a atingir o PT com o petrolão e a Operação Lava-Jato. A vaia que a presidente petista recebeu na abertura da Copa do Mundo, a crise econômica e os desvios de dinheiro público nas obras de construções de estádios pelo Brasil afora — hoje, muitos elefantes brancos sem utilidade prática que poderão ser aproveitados agora na Copa América — levou-a fragilizada à campanha presidencial, vencida por uma vantagem mínima que já previa o desastre que encerraria prematuramente seu segundo mandato.
 
Perderam o rumo de tal forma que apesar da defesa cega feita ao isolamento e distanciamento sociais - como soluções para o fim da pandemia - já apontam que se na final for proibida a presença de público no Maracanã, o objetivo será evitar vaias ao presidente Bolsonaro.]
. [qualquer que seja o número de mortes, é e sempre será para motivos de lamentações; 
só que pior, muito pior,  é veicular como certeza o que está sendo cogitado e desejado pelos (inimigos do Brasil e dos brasileiros = adeptos do 'quanto pior,melhor'+ inimigos do presidente Bolsonaro + arautos do pessimismo + traidores da Pátria + cultores das desgraças) de, ou seja, uma terceira onda = graças a DEUS, enquanto os arautos do pessimismo expelem seus augúrios negativos, os números caem.]


Bolsonaro, como na campanha em que não precisou participar dos debates devido ao atentado que sofreu, não passará pelo teste de popularidade do Maracanã devido à pandemia. Duvido que seja autorizada a presença do público na final. Aglomeração, seja de esquerda ou de direita, não pode ser considerada uma atitude correta, por melhores que sejam os objetivos. O direito à vida deve superar as disputas políticas. Não compro a ideia de que “ir ao espaço público sempre comporta riscos, mas deixar as ruas — grande motor das transformações sociais ao longo da nossa História — como monopólio da extrema-direita, de viés neofascista, é risco maior”, como me mandou dizer numa mensagem o vereador Chico Alencar, criticando minha coluna de domingo, em que lamentava as manifestações da esquerda, por considerar que tiravam da oposição o peso moral de condenar as atitudes do presidente Bolsonaro e de seus seguidores na pandemia. Pelo jeito, Lula também concorda. Segundo Bela Megale, ele não compareceu às manifestações para preservar sua capacidade de criticar as aglomerações bolsonaristas.

Com relação ao futebol, as infecções de jogadores pela Covid-19 falam por si contra a normalização dos jogos, mesmo com protocolos de segurança rígidos e sem a presença de público. Copa América no Brasil, a esta altura do campeonato ( perdão pelo trocadilho), é uma maluquice total, um absurdo que confirma o descaso do governo Bolsonaro com a pandemia.

O Brasil está na iminência de uma terceira onda, [será que teremos  uma terceira onda? se houver, Bolsonaro será o acusado;  caso não haja o herói será
relator Calheiros, pelo discurso em cangacês castiço  proferido pelo no picadeiro da Covidão, ameaçando levar o coronavírus ao Tribunal de Nuremberg.]  quando começar a Copa América devemos estar com cerca de 500 mil mortos. É um desrespeito completo marcar um evento esportivo desse tamanho no Brasil agora, neste momento. O Japão está com dificuldade de confirmar as Olimpíadas em julho, e nós agora vamos fazer um evento dessa magnitude no Brasil... É mais uma tentativa de fingir que está tudo bem entre nós. Foi uma decisão claramente política, que a CBF ajudou a montar.

Um populismo irresponsável, quase suicida. Não há nenhum sentido, o Brasil é atualmente um pária mundial. Os brasileiros estão impedidos de viajar ao exterior, porque somos considerados uma fonte de grande disseminação do coronavírus, e vamos trazer gente de fora para fazer uma grande manifestação esportiva. Com direito a espalhar novas cepas. Acredito até que algumas seleções não venham porque a imagem sanitária do Brasil não favorece a realização de nada internacional por aqui.

NÃO DEIXE DE LER:  A hipocrisia sobre a Copa América no Brasil,

Merval Pereira, colunista - O Globo


domingo, 14 de julho de 2019

Moro será o próximo vice? Isto É

Estratégia eleitoral prevê a dobradinha Bolsonaro-Sergio Moro em 2022 e o ex-juiz como cabeça de chapa em 2026. Consumada a aliança, será a consagração da união entre o antipetismo, o bolsonarismo e o lavajatismo

Com a toga de magistrado sob ranhuras, mas ainda dono de imagem popular pouco ou quase nada abalada, o ministro da Justiça Sergio Moro está bem próximo de atravessar o seu rubicão particular – o caminho sem retorno para a política. Se Suetônio, o narrador da travessia de Júlio Cesar em 49 a.C., celebrizava naquele momento a expressão em latim “Alea jacta est”, mais de dois mil anos depois a sorte está lançada para o ex-juiz. A estratégia é pragmática e bem empacotada com o beneplácito do presidente Jair Bolsonaro. A senha foi dada na sexta-feira 5 quando o mandatário sacou a reveladora frase: “O povo irá dizer se estamos certos ou não”. A ideia é mesmo submete-los – ele e o próprio Moro – ao escrutínio popular. Mas não nas próximas pesquisas de opinião, e sim nas urnas. No Palácio do Planalto, auxiliares do presidente já falam abertamente sobre o que classificam de chapa inexpugnável: Bolsonaro na cabeça e Sergio Moro de vice em 2022, com o coadjuvante Moro virando protagonista e sucessor do presidente reeleito, em 2026.

“Eu vejo, eu ouço, eu agradeço” Sergio Moro, ministro da Justiça, ao comentar no twitter as manifestações populares em apoio a ele e à Lava Jato.

A aliança político-eleitoral ganhou impulso nas últimas semanas, a partir das revelações do The Intercept Brasil. Ao ombrear o ex-juiz a Antígona, que agiu em nome do dever, sem se importar com eventuais conflitos de cunho ético, os diálogos entrelaçaram a dupla Bolso-Moro quase que indissoluvelmente. Como numa simbiose, um precisa do outro. Agora e mais adiante. Por exemplo, é conveniente, neste momento, a Bolsonaro, cuja popularidade claudica, grudar-se como um imã à capa de herói de Sergio Moro. Já para o ministro é fundamental a demonstração pública do presidente de que, independentemente do que fora divulgado, ele está mais do que prestigiado no cargo. No longo prazo, ou seja, para 2022, quem tem mais a faturar é Bolsonaro. Recentes pesquisas em poder do governo já identificaram vantagens eleitorais para o inquilino do Palácio do Planalto no chamado episódio Vaza-Jato.[ou 'o escândalo que encolheu'.]  Serviu para reorganizar a militância, galvanizar setores da direita, que ameaçavam se desgarrar, e intensificar o Fla-Flu político personificados nos grupos “PT versus anti-PT”, polarização decisiva para o triunfo de Bolsonaro no segundo turno de 2018. Se é consenso que o antipetismo é maior do que o bolsonarismo, é quase igualmente unânime que o fenômeno ganha ainda mais musculatura quando associado ao lavajatismo, encarnado por Sergio Moro. Daqui a três anos, comporia a tríade perfeita e quase imbatível, na avaliação do entorno presidencial. Para o mesmo grupo de assessores presidenciais, a união do bolsonarismo com o antipetismo e o lavajatismo constituiria o big bang da política nacional, no sentido da expansão do conservadorismo.

Eliminando adversários
Tidos como invencíveis, Bolso-Moro desencorajariam os voos-solos de João Doria e Luciano Huck, que hoje trafegam em semelhante espectro político. Atualmente, poucos entre os que orbitam em torno do presidente ousam discordar da tese. Concretizada a coalizão, também seria uma saída honrosa a Moro à eventual impossibilidade de ser guindado a ministro do Supremo, para cujos apoios do mundo jurídico se escasseiam a cada átimo de tempo. Até 2026, Moro, na condição de vice-presidente, teria o tempo necessário para ganhar jogo de cintura político e aprimorar o “physique du rôle” de candidato número um. Nas eleições, seria o sucessor ideal, a quem Bolsonaro entregaria a chave do seu governo, assim como na transmissão da faixa de Lula a Dilma em 2010. Estaria assim consagrada a era bolsonarista. “Se Deus quiser, conseguiremos entregar o País muito melhor a quem me suceder em 2026”, deixou escapar Bolsonaro durante festa de São João do Clube Naval.

Até 2026, Moro — na condição de vice — teria tempo para ganhar musculatura eleitoral e se aprimorar no jogo de cintura político

Por ora, Moro prefere exaltar sua “missão” de perseguir o combate à corrupção à frente da Justiça. Mas não foram poucos os que enxergaram digitais eleitorais no tweet do ex-magistrado usado para comentar os apoios recebidos por ele durante as últimas manifestações de rua. O “Eu vejo, eu ouço, eu agradeço” constituiria uma espécie de “eco messiânico” de suas pretensões futuras de poder. O recente itinerário público de Bolso-Moro embala os sonhos de quem quer ver a dobradinha até 2026 se consumar na prática. Enquanto a mulher do ministro da Justiça, Rosângela Moro, se aproxima da primeira-dama Michelle Bolsonaro em colegiados do governo e o vice atual Hamilton Mourão fica de escanteio, a agenda dos prováveis futuros parceiros de chapa inclui jogos do Campeonato Brasileiro, cerimônias de governo e até a final da Copa América, no Maracanã. Nas arquibancadas, houve um misto de aplausos e vaias, mas que nada depõem contra políticos específicos, mas políticos em geral, considerados “estranhos no ninho” em ambientes esportivos. Foi assim com Lula, no auge da popularidade em 2007, durante abertura do Pan no Rio, e Dilma, em 2016. Não seria diferente agora, uma vez que brasileiro em estádio não costuma respeitar nem minuto silêncio, diria Nelson Rodrigues. Mais eloqüente é o som das urnas. E serão nelas que Bolsonaro e Sergio Moro depositarão suas esperanças nesse rubicão sem volta para o ex-juiz.

domingo, 7 de julho de 2019

Bolsonaro e Moro, acabem com a Grampoviadagem

Jair Bolsonaro tem todo direito de se promover, entrando em campo com seu ministro Sérgio Moro, na final da Copa América entre Brasil e Peru, no Maracanã. Depois da diversão, o Presidente e o Ministro da Justiça têm a obrigação de ordenar a abertura de um inquérito para investigar e punir os criminosos que promovem interceptações ilegais de telefones, celulares e de conversas via aplicativos em redes sociais. A grampoviadagem saiu de controle.

Tornou-se um vício criminoso que precisa ser punido com todos os rigores legais. Até o Judiciário, que autoriza legalmente interceptações, tem sido vítima dos abusos e de ameaças. O juiz Marcelo Bretas reclamou, via Twitter: “A Justiça brasileira não pode ser usada como instrumento de disputas políticas”. Bretas até marcou o perfil “@STF_oficial” para que os 11 ministros da Corte Suprema tomem providências sérias sobre o que se transformou em uma grampoviadagem.

O negócio dá margens até a “teorias da conspiração” sobre espionagem internacional – russa, chinesa, norte-americana, chavista, cubana, comunista, petista e por aí vai. Também correm suspeitas de que órgãos de inteligência da máquina pública brasileira adotem as tais “práticas heterodoxas” de investigação e obtenção de provas – nem sempre consideradas legais. A verdade é que a grampoviadagem saiu de controle!

Triste foi ouvir o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, classificar a utilização de dados obtidos criminosamente como “liberdade de imprensa”. Nhonhô Botafogo só pode estar de fanfarronagem... 
 
Maia precisa saber que Liberdade de Imprensa (livre expressão) é o direito de divulgar informação correta, verdadeira e dentro da lei. Fora disto, pode haver crime. Só é legítimo exercer tal liberdade com provas lícitas e nada que recrimine quem os divulga ou a suas fontes (preservadas por sigilo).

No caso Moro e dos Procuradores da Lava Jato, o tal Verdevaldo extrapolou... E por que o Super Moro não parte para cima dele de forma institucional, determinando que a Polícia Federal e a Procuradoria Geral de Justiça investiguem e ofereçam denúncias bem embasadas ao Poder Judiciário. A obrigação do governo Bolsonaro é tratorar a esquerdalha criminosa de forma legítima, a fim de acabar com narrativas e práticas criminosas que já duram 7 meses.

Não se pode aceitar o argumento de que o governo não quer gerar “desgastes” durante o processo de aprovação das principais Reformas. Mas isto não pode justificar tanta leniência de Bolsonaro e de Moro com todas as calúnias, injúrias e difamações da turma do Verdevaldo – que, na verdade, é simplesmente um parceiro operacional dos bem remunerados defensores do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A Grampoviadagem tem de acabar! O Brasil tem prioridades políticas e econômicas mais sérias. A Lava Jato tem de ir muito além do que foi até agora... Por incrível que possa parecer, o PT e seus comparsas sofreram muito menos danos e punições do que realmente mereciam... Ainda temos muitos crimes impunes – destaque para os crimes societários que arrasaram com a atividade econômica...

A prioridade é combater o Crime Institucionalizado, que é estrutural. E não ficar perdendo tempo com o ataque e defesa a personalidades que participaram como agentes criminosos. Se não mudar a estrutura, o Crime continuará reinando e se reinventando, impune. Bolsonaro e Moro precisam concentrar seus esforços nesta direção e sentido... O resto é mera promoção pessoal...

O interesse do Brasil está acima de tudo isso... Ou não está?!
 
 
 

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Heterofobia se alastra - Conmebol multa CBF por gritos homofóbicos da torcida no Morumbi

Entidade aplicou sanção de 15.000 dólares por manifestações de parte dos torcedores no jogo contra a Bolívia, na abertura da Copa América


A Conmebol anunciou na quinta-feira 27 que aplicou uma multa de 15.000 dólares (cerca de 57.000 reais) à CBF por causa dos gritos homofóbicos de torcedores durante o jogo em que o Brasil venceu a Bolívia por 3 a 0, no último dia 14, no Estádio do Morumbi, em São Paulo, na abertura na Copa América.

Naquela ocasião, parte dos presentes nas arquibancadas gritava “bicha” quando o goleiro Lampe cobrava tiros de meta. A entidade sul-americana acabou enquadrando a CBF nos artigos 8 e 14 do seu regulamento disciplinar, que falam em “insulto ou atentado contra a dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas, por qualquer meio, por motivos de cor de pele, raça, etnia, idioma, credo ou origem”. [uma dúvida:
-  a CONMEBOL tem a seu cargo a organização, sob todos os aspectos, da COPA AMÉRICA e pretende punir a CBF por responsabilidade no incidente classificado como homofóbico durante o jogo do Brasil, no Estádio do Morumbi.
Trata-se de punir a CBF por permitir algo que ela não tinha a menor condição de impedir - a foto acima mostra uma pequena fração do estádio e mostra a total impossibilidade da entidade máxima do  futebol brasileiro proibir que a torcida brasileira grite, xingue.
A proibição foi divulgada, só que a torcida decidiu desobedecer. Que controle tem a CBF para impedir tal desobediência?

talvez uma punição de portões fechados no próximo jogo da seleção fosse mais eficaz - visto que os torcedores diante da certeza de que não veriam o próximo jogo, evitariam transgredir normas.
Multar a CBF permanece o risco dos torcedores voltarem a provocar incidentes da mesma natureza.] 

Veja a tabela da Copa América

Não cabe recuso contra a decisão tomada pela Conmebol, que também anunciou nesta quinta-feira uma punição à Associação Uruguaia de Futebol (AUF). Neste caso, a entidade foi multada em 10.000 dólares (aproximadamente 38.000 reais) por atraso da seleção para comparecer ao campo no jogo contra o Japão, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa América. A pena foi aplicada por reincidência dos uruguaios neste tipo de infração. [quem atrasou foi a Seleção do Uruguai, não foi a AUF.] 

Placar


domingo, 16 de junho de 2019

Clubismo, silêncio e homofobia: como a torcida se comportou no Morumbi

Clima frio nas arquibancadas refletiu, também, dentro de campo

[Seleção = timinho; a cada dia está menor. A Copa América será mais uma derrota.

Pena que está contaminando  a seleção feminina.]

O Estádio do Morumbi voltou a receber um jogo da seleção brasileira nesta sexta-feira, 14, depois de quase cinco anos. O placar de 3 a 0 registrou uma vitória tranquila do Brasil sobre a Bolívia, na abertura da Copa América. A equipe, como em anos anteriores, não contagiou o público de mais de 47.000 pessoas, que se deteve ao clubismo e só entoou cânticos de incentivo ao time, como o agora consagrado “Brasil olê, olê, olê!”, depois do primeiro gol, aos 5 minutos do segundo tempo. Durante os 90 minutos, o que chamou a atenção foi a apatia do estádio na maior parte do jogo. A falta de empolgação da torcida deixou o jogo ainda mais frio, assim como os jogadores, vaiados na saída para o intervalo.

Apesar do fato de os portões estarem abertos quatro horas antes do início da partida, os torcedores começaram a ocupar as arquibancadas do Morumbi em cima do horário do jogo. Muitos relataram problemas, como ingressos “duplicados”, o que talvez explique o número de torcedores bem abaixo do esperado. A cerimônia de abertura do torneio, movida a fogos de artifício e música, foi o momento que mais prendeu a atenção do público. Com celulares em mãos, registraram boa parte da festa. O novo telão do estádio paulista também contagiou os torcedores com uma espécie de karaokê, focalizando os fãs mais animados, algo muito frequente nas ligas americanas, como na NBA e NFL.

Outro ponto alto foi a execução do hino nacional. Os torcedores presentes ao Morumbi parecem ter memorizado o ritual estabelecido durante a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 de continuar cantando o hino à capela até o fim, assim como os jogadores da seleção, mesmo após o corte da execução da melodia. Os cantos em uníssono, porém, acabaram por aí. A partir de então, o que prevaleceu foram demonstrações esparsas de clubismo – um grito de “vai Corinthians” aqui, um coro com uns versos do hino do São Paulo ali. A entrada do ex-jogador do Palmeiras Gabriel Jesus na partida provocou algum alvoroço no segundo tempo.

O clubismo também teve destaque durante a apresentação dos jogadores da seleção brasileira. O volante Casemiro e o atacante David Neres, formados pelo São Paulo, foram ovacionados, enquanto o goleiro Cássio e o lateral-direito Fagner, do Corinthians, foram extremamente vaiados. Tite foi tema de indecisão para os torcedores e ficou entre vaias e aplausos. Antes do início da partida, o técnico recebeu incentivos de alguns presentes, mas a manifestação durou menos de dez segundos. O mesmo serviu para o volante Fernandinho, criticado por suas atuações nas últimas duas Copas do Mundo.

Embora silenciosa na maior parte do jogo, uma manifestação destoou pelo lado negativo: a homofobia. Apesar da decisão recente do Superior Tribunal Federal que tornou demonstrações homofóbicas um ato equivalente ao crime de racismo, parte das arquibancadas insistiam em entoar o lamentável coro “Bicha!” a cada tiro de meta cobrado pelo goleiro boliviano Carlos Lampe.

A última reação dos torcedores antes do final da partida foi um suspiro de espanto, aos 42 minutos do segundo tempo, quando o locutor do estádio anunciou os mais de 22 milhões de reais de renda – um recorde dentro para o futebol brasileiro. Apesar do alto valor arrecadado com a venda de ingressos, o público de 47.260 pessoas (o tíquete médio custou incríveis 485 reais) não nem chegou perto dos 60 000 esperados antes do jogo.

Veja

sábado, 8 de junho de 2019

Lavagem no Senado

Neymar [cai cai] e a política


Ao aprovar com lavagem de 55 votos a 12, a Medida Provisória que vai permitir passar pente-fino nos pagamentos de benefícios do INSS – para combater fraudes e economizar cerca de R$10 bilhões em 10 anos, pelos cálculos do Planalto –, o Senado ofereceu, na segunda-feira, 3, talvez a mais simbólica e contundente vitória parlamentar ao governo Jair Bolsonaro em cinco meses e pouco de gestão. Tudo feito com sobra de articulação e pouco barulho, o que destaca ainda mais o feito, praticamente submerso no noticiário nacional pelas sombras do escândalo da versão brasileira do “Último Tango em Paris”.

Enquanto estes fatos aconteciam, no Senado, boa parte da mídia e expressiva parcela da população se moviam entre uma cena picante e outra, e a descoberta de algum detalhe mais ou menos escabroso da adaptação do filme original do diretor italiano Bernardo Bertolucci, com Marlon Brando e Maria Schneider, realizado nos incríveis anos 70, mas capaz de desatar indizíveis paixões, protestos indignados e polêmicas incendiárias, ainda hoje.

Na atual e emblemática produção cabocla – ao jeito e sabor das redes sociais e em estilo de tragicomédia –, a trama é protagonizada por Neymar: dublê de craque da bola, nos gramados, e celebridade do entretenimento, sempre pronto a gerar ou participar de escândalos locais e internacionais que o mantenham sob holofotes, principalmente em períodos de grandes eventos do futebol, a exemplo desta Copa América que o Brasil sediará, nas próximas semanas, da qual o mais famoso craque do país acaba de ser cortado, desgraçadamente.

Na outra ponta do folhetim brasileiro, de repercussão mundial, está Najila Trindade, modelo baiana, residente em São Paulo. De curvas totalmente expostas, desde o começo do escândalo, tendo o rosto encoberto por tarja preta nas postagens iniciais, só revelado quarta-feira, pouco antes do amistoso Brasil x Qatar, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.  A face feminina do escândalo apareceu na quarta-feira, na primeira entrevista da modelo, no SBT, de ampla repercussão, e de outro baque inesperado, causado pelo caso: O comunicado via Jornal Nacional, feito pelo âncora William Bonner, do afastamento da TV Globo de Mauro Naves, um dos mais destacados repórteres esportivos da televisão brasileira, por suposto conflito de interesses na intermediação de contatos entre partes envolvidas no explosivo enredo.

Produção, também, de mal disfarçadas passagens escatológicas – sugeridas pelos laudos e exames técnicos que falam em desarranjos intestinais e arranhões “nos glúteos”, além de algumas falas da moça, de arrepiar. Sem os cuidados estéticos da realização de Bertolucci, a começar pela memorável trilha musical do saxofonista argentino, Gato Barbieri. Para dar mais ardência, a confirmação do que já circulava boca a boca em Salvador, de onde escrevo: é baiana a “mulher que vale por quatro” – como Najila se define nos textos e vídeos das mensagens digitais trocadas com Neymar. O final da história, ainda a conferir, em próximos lances, antes do The End.
“Vida que segue”, diria o saudoso João Saldanha, das minhas melhores lembranças na redação do Jornal do Brasil – no Rio e na sucursal de Salvador. Recordo também o notável Nelson Rodrigues, e reflito com meus botões: “Que tempos, que peça, que filme, que crônica!”.

Vitor Hugo Soares é jornalista, editor do site blog Bahia em Pauta. E-mail: vitors.h@uol.com.br 

Craque Neto questiona lesão de Neymar e dispara: ''Repense o que quer da vida''

Em desabafo, comentarista desconfiou da lesão e pediu que Neymar exiba exames

O comentarista utilizou seu espaço no programa Os Donos da Bola, na Band, para expor o que pensa da lesão sofrida pelo jogador durante o amistoso contra o Qatar, que o retirou da seleção para a Copa América. Para Neto, a lesão não foi grave o suficiente para justificar a exclusão.


"Eu já torci o tornozelo. Parei de jogar bola por causa de tornozelo. Aquela torção, para ficar fora da Copa América? Me desculpa, mas eu não sei", comentou o craque. "Queria ver a ressonância", finalizou sobre o assunto.

Além da questão da lesão, Neto questionou o acesso que Neymar, o pai, tem no futebol. "Por que o pai do Neymar pode ficar dentro do vestiário e o do David Neres não? Por que os outros pais não podem?". Para finalizar, ele deu um conselho sobre o que o jogador deveria fazer: "Pegar um mês de retiro seu, fique sozinho, sem Instagram, sem ninguém, e repensa o que quer da vida. Você já conquistou tudo que um atleta precisava, mas você está acabando com a sua carreira. Você é um gênio da bola."

Craque Neto - UOL 

 

sábado, 18 de agosto de 2018

Tite em entrevista critica Seleção da França esquecendo que os franceses podem ter cometido alguns erros, mas, ganharam o objetivo: a COPA FIFA 2018

Presidente do Flamengo [acertadamente]  se diz indignado por convocação de Lucas Paquetá: "A CBF não está nem aí para os clubes"

Tite convoca Hugo, Andreas Pereira, Arthur, Paquetá e Pedro

Ficaram fora Marcelo, Miranda e Gabriel Jesus

O técnico Tite fez a primeira convocação da seleção brasileira, depois da sexta colocação no Mundial da Rússia, nesta sexta-feira. A seleção faz dois amistosos em setembro, contra Estados Unidos (dia 7) e El Salvador (dia 11), nos EUA. Há novidades no time, que deve iniciar sua renovação para o próximo ciclo, até a Copa do Catar, em 2022. A seleção disputará a Copa América, no Brasil, em 2019, e as Eliminatórias para voltar ao Mundial.

[Convocação só atrapalha o Flamengo.

Quanto ao   Tite,  mostrando o quanto é sem noção,  critica seleção francesa, apontando falhas na Seleção Campeã do Mundo, COPA FIFA 2018.

Tite a França fez exatamente o que foi fazer na Rússia França e que o teu timinho não teve condições de sequer ficar entre os quatro primeiros: a SELEÇÃO FRANCESA foi a Rússia para vencer a COPA 2018 e venceu.

Cabe a você apenas nos obsequiar com o teu silêncio. Tua permanência no comando da 'seleção brasileira' apenas permitirá a repetição da m ... feita com a recontratação do Dunga.

Por favor, na hora das convocações esqueça o MENGÃO e desconvoque o Paquetá - quando você convoca um jogador do FLAMENGO atrapalha o MENGÃO. ]



Eduardo Bandeira de Mello manifesta descontentamento após pedir que times envolvidos na semifinal da Copa do Brasil não tivessem desfalques: "Eles só pensam em ter o jogador lá treinando"

Tentamos agir antes e solicitamos que nenhum dos clubes envolvidos na semifinal da Copa do Brasil tivesse jogador convocado. Eles ouviram, entenderam, e fizeram isso. Estamos completamente indignados. A CBF não está nem aí para os clubes, eles só pensam em ter o jogador lá treinando. - Ficamos felizes pelo Paquetá, claro. É um atleta que tem seu talento reconhecido, mas poderia ser convocado em outras oportunidades, como para a Copa do Mundo. Não um amistoso totalmente inexpressivo contra El Salvador, onde corre o risco de não ser nem escalado - completou.

 Globo Esporte



 

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Estádios da Copa, após dois anos, dão prejuízo aos governos



A Copa não acabou - Os estádios construídos para o evento dão prejuízos. Pior, boa parte é bancada com dinheiro público. Dois anos após o fim do Mundial, o cidadão continua a pagar por ele. E continuará a pagar por muito tempo 

[a melhor solução é implodir; implodindo se fica sem o estádio mas acaba a sangria dos cofres públicos que são obrigados a bancar ‘elefantes brancos’.
O Nacional de Brasília, mais conhecido como Mané Garrincha, construído pelo governador petista Agnelo Queiroz – que responde a vários processos por uso indevido e mesmo apropriação ilícita de dinheiro público -  se transformou em um grande criadouro do mosquito Aedes aegypti.] 

Faz dois anos que o alemão Mario Götze, aos oito minutos do segundo tempo da prorrogação, matou o cruzamento que veio da esquerda no peito e, quase dentro da pequena área, acertou o voleio que decidiu a partida. No Maracanã, a Alemanha bateu a Argentina e venceu a Copa do Mundo pela quarta vez na história. De lá para cá os argentinos jogaram – e perderam – mais duas finais em Copas Américas. Os alemães deixaram passar uma Eurocopa para, quem diria, Portugal. A Seleção Brasileira dispensou Luiz Felipe Scolari, o técnico do 7 a 1, recontratou e já demitiu Dunga, quem a fez cair na primeira fase da Copa América. Mas algo não mudou. O Brasil – mais especificamente, você, cidadão – continua a pagar a Copa.

Quando se fala em arena, ou em qualquer obra, uma coisa é a construção, outra é a operação. O Brasil já gastou bilhões de reais para levantar os estádios da Copa e as estruturas da Olimpíada no Rio de Janeiro. Isso não tem volta. O que você precisa considerar, agora e nos próximos anos, é quanto dinheiro ainda vai gastar com a manutenção dessas instalações esportivas. O custo do legado do Parque Olímpico da Barra passa de R$ 1,4 bilhão nos próximos 25 anos – voltaremos a este tópico na véspera da Olimpíada. O preço do legado da Copa está aberto. Aumenta a cada ano com os prejuízos anuais dos estádios. Abaixo, você vai descobrir qual é o quadro e, nos links, as situações individuais das novas arenas brasileiras.

ÉPOCA coletou nos últimos seis meses as demonstrações financeiras e os documentos de 15 novos estádios brasileiros, um legado deixado pela Copa. Além dos 12 que receberam jogos no Mundial, foram considerados Allianz Parque, do Palmeiras, Arena do Grêmio e Independência, todos reformados no mesmo período e nos mesmos padrões. A falta de transparência dificulta. Mato Grosso, Distrito Federal e Amazonas são três governos que informam apenas os dados referentes a 2015. Os números de 2014 e 2013, como estavam sob a batuta de outros governadores, sumiram. As empresas que gerem o Castelão, no Ceará, ignoraram os contatos feitos por três meses até que o governo cearense, a pedido de ÉPOCA, cobrou do consórcio o envio das informações solicitadas. Elas chegaram aos 45 do segundo tempo para fechar a reportagem.



terça-feira, 11 de agosto de 2015

Cristóvão Borges, o terror e a crise no MENGÃO alega ser vítima de racismo e pede cotas raciais para manter técnico incompetente

Cristóvão se diz vítima de racismo e de perseguição  -

RMP: Sampaoli pode treinar o Flamengo

[e pede para ser favorecido pelo sistema de cota racial. A meritocracia que se dane.]

Técnico do Flamengo reclama que há menos tolerância com seu trabalho por ser negro 

Em entrevista à ESPN Brasil, na noite de segunda-feira, o técnico do Flamengo, Cristóvão Borges, reclamou que as críticas que vem recebendo da torcida e da imprensa são exageradas e têm, em parte, conotação racista. Para o treinador, há menos tolerância em relação ao seu trabalho pelo fato de ele ser negro. - Venho sofrendo críticas que fogem ao padrão normal e comum que acontece no futebol. Existem ainda críticas exacerbadas, que viraram perseguição. Algumas delas, sim, com conotação racista. Tudo começa com as críticas insistentes, diárias. No conteúdo de umas, com conotação racista. Fui citado até como "Mourinho do Pelourinho" - disse Cristóvão. [o cara não fosse tão burro - os muares que nos perdoem - perceberia que as críticas estão fora do padrão devido a que sua incompetência supera qualquer padrão.
Precisa ser estúpido demais, ignorante, sem noção, para acusar o CLUBE DE REGATAS FLAMENGO de prática de racismo.]
 
O técnico argumentou que "o racismo existe e é camuflado". Mas garantiu que não afeta o resultado de seu trabalho. - O Flamengo é uma grande lente de aumento. E eu enxergo o racista a qualquer distância por conta da grandeza do Flamengo. A tolerância comigo é diferente. Tudo isso não é uma coisa que afete meu trabalho. Eu me preparei para isso. Mas quando passa do ponto e me atinge como cidadão, vou procurar meus direitos. O racismo existe e é camuflado, como têm sido essas críticas. Eu sou um treinador que já fui muito criticado e nunca fui de reclamar com essas críticas. Esse tipo de pessoa, além de se esconder, vai querer usar a torcida do Flamengo. O racista vê o negro e acha que ele deve concordar em tudo. Eu defendo as minhas convicções. Eu sei que para eles eu sou um intruso, um abusado. E eu ainda contesto. Sou assim. Minha posição nunca será de pobre coitado. Vivo bem porque estou trabalhando em um clube maravilhoso. Estou vendo meu trabalho acontecer, porque foi um início difícil. Hoje, já velho, melhora - disse.

RMP: Sampaoli pode treinar o Flamengo

Grupo de beneméritos rubro-negros mantém contato e diz que são boas as chances de técnico campeão da Copa América assumir o time a partir de 2016, informa Renato Maurício Prado. 

Garantem eles que são boas as possibilidades de que o técnico aceite assumir todo o futebol do Flamengo a partir de 2016. Afirmam que o contrato de Sampaoli com a Federação Chilena termina no final de 2015 (e não em 2018, como se tem noticiado) e que há, por parte dele, especial interesse em trabalhar no futebol brasileiro.

Por incrível que pareça, a dificuldade maior tem sido agendar um contato com o presidente Eduardo Bandeira de Mello, que teima em prestigiar Cristóvão e não quer nem ouvir outras propostas.  O interesse do grupo, porém, é tão grande que admite até uma composição em que todos os candidatos se comprometam a aceitá-lo, independentemente de quem vença as eleições do final do ano — Wallim Vasconcellos, segundo grupo, já teria se mostrado favorável à ideia..

Que seria uma contratação espetacular, não há dúvida. Até porque não adianta ter um craque, como Guerrero, em campo, e um perna de pau no comando. Em tempo: o plano, caso aceito, seria demitir Cristóvão e colocar Jayme de Almeida, interinamente, dirigindo o time até o final do ano. Pena que o atual presidente pareça preferir a morte, abraçado ao atual treinador, a dar um passo decisivo, corajoso e importante à frente.

Nova lambança
Enquanto isso, Cristóvão volta a meter os pés pelas mãos, substituindo, no intervalo, o meia Alan Patrick, que jogava bem, contra a Ponte, por mais um volante, Luís Antônio, que não fez rigorosamente nada em campo. O resultado foi o que se viu.

 Fonte: O Globo - Blog do Renato Mauricio Prado



domingo, 28 de junho de 2015

COMPLICOU

Ontem, o 'timinho', que alguns fanáticos e sem noção insistem em chamar de 'seleção' perdeu para o Paraguai e saiu de vez da Copa América

Foi bom para o Brasil - os BRASILEIROS do BEM, a outra parte não interessa - assim não perderão tempo acalentando a ilusão de classificação para a Copa do Mundo 2018, cujas eliminatórias começam em breve.

O triste é que a situação vai piorar para o Brasil devido a derrota diante da Seleção 
 Guarani. Não pelo 'feito' em si. Explico: existe entre a atual presidente, Dilma Rousseff, fã incondicional de mandioca, e a seleção da anta 'Dunga", uma renhida competição para saber quem consegue acumular mais quebra de recordes negativos - tanto a 'doutora em nada' quanto o 'ex-modelo dunga' e seus liderados insistem em que um recorde negativo deve ser quebrado com outro pior.

Dilma, conseguiu dezenas deles, se destacando o de ter iniciado o segundo mandato já mais desprestigiada do que presidente ao final do primeiro.
O destaque dos feitos negativos do timinho continua o couro que levou da Seleção germânica, 7 x  1, na Copa 2014 - mas, a moçada, Neymar a frente, já garantiu: a meta é sofrer a maior goleada em jogo internacional, atualmente em poder do Taiti.    

Até ontem, antes da derrota,   o placar estava empatado entre Dilma e o timinho. Sendo eliminado da Copa América o timinho passou à frente da soberana que, irritadíssima, determinou ao Pepe Legal, Mercadante, Edinho e outros da confiança que se empenhem para que duas medidas econômicas sejam inventadas e promulgadas até o próximo dia 30.

A soberana búlgara quer fechar o mês liderando - campeã de recordes negativos é a única opção que lhe resta. 
Assim, vamos ficar preparados que vem m ... por aí.
 

sábado, 27 de junho de 2015

Dunga declara que "afrodescendente gosta de apanhar"

Polêmica e arrependimento

Dunga se desculpa por dizer que afrodescendente gosta de apanhar

Dunga se vê como 'afrodescendente': 'Tanto que apanhei e gosto de apanhar'

Técnico da seleção brasileira diz frase polêmica em coletiva e pede desculpas depois em nota no site da CBF

O técnico Dunga causou enorme polêmica nesta sexta-feira com uma declaração dada durante a entrevista coletiva que precedeu o treino da seleção brasileira para o jogo de sábado contra o Paraguai, em Concepción, pelas quartas de final da Copa América. Perguntado sobre como usava a pressão que sofreu na época de jogador para preparar seus jogadores para os grandes desafios, disparou: - Eu até acho que sou afrodescendente, de tanto que apanhei e gosto de apanhar. Os caras olham pra mim e falam: 'vamos bater nesse aí'. E aí começam a me bater. Sem noção, sem nada, começam a me bater.
 
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A repercussão foi grande nas redes sociais, onde muita gente criticou a frase de Dunga. Um dirigente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) chegou a pedir que o treinador seja processado por racismo. E o representante da Educafro, ONG que oferece Pré-Vestibulares gratuitos para alunos negros e de baixa renda, rebateu a afirmação de que negro gosta de apanhar. 
 À noite, por intermédio de nota publicada no site da CBF, Dunga pediu desculpas: "Quero me desculpar com todos que possam se sentir ofendidos com a minha declaração sobre os afrodescendentes. A maneira como me expressei não reflete os meus sentimentos e opiniões", escreveu.

MAIS CONSTRANGIMENTO
Na mesma resposta, Dunga alfinetou as gerações que não ganharam títulos importantes pela seleção, apesar de serem reconhecidas como equipes de alto nível. O técnico lembrou mais uma vez que o Brasil ficou 24 anos sem conquistar uma Copa do Mundo e 40 sem ser campeão da Copa América. O ex-jogador Júnior, hoje comentarista da TV Globo, estava presente à coletiva, o que causou certo constrangimento.  - Nós eramos os ruins com sorte, e os outros eram os bons com azar. Aquela seleção (de 1989) tinha a cobrança de 40 anos sem ganhar uma Copa América e 24 anos sem Copa do Mundo. Tudo era ruim. Mas se a seleção que era tão boa, não ganhou, então por que colocar pressão na seleção que dizem que é ruim?

Dunga continuou suas comparações sempre ironizando as gerações que são enaltecidas apesar de não terem conquistado uma Copa do Mundo. - Como vou explicar para o torcedor que o ruim ganha, e o bom perde? Você pode dizer que nem sempre o bom ganha, e eu concordo. Mas em 24 anos tem que ganhar. Técnica é bom, mas não é suficiente para formar um time.

[Dunga é um incompetente, sem noção, mas, o que ele disse não justifica um processo por racismo. Fez uma comparação, que não foi das mais adequadas, devido suas limitações, decorrentes do excesso de falta de inteligência que o caracteriza.  PARABÉNS ao Correio por omitir o nome do dirigente da OAB e do representante da Educafro, impedindo que tivessem êxito no que realmente desejam; ficar sob holofotes.]

Fonte: Correio Braziliense