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terça-feira, 3 de setembro de 2019

MPF rejeita uso de mensagens vazadas em processo de Lula no TRF4 - Veja

Por: Leonardo Lellis

Petista aguarda julgamento de recurso em processo do sítio de Atibaia; procurador Maurício Gerum afirma não haver nenhuma irregularidade em diálogos

O procurador Maurício Gotardo Gerum, que representa o Ministério Público Federal perante o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, manifestou-se contra um pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que a corte leve em consideração as mensagens divulgadas pelo site The Intercept Brasil no julgamento de um recurso no processo do sítio de Atibaia. Ele também sustenta que as mensagens não podem ser levadas em conta por terem sido obtidas de forma ilícita.

A defesa do petista argumenta que os diálogos revelados pelo site e que colocam em xeque a imparcialidade de procuradores do MPF e do ex-juiz Sergio Moro no âmbito da operação Lava Jato constituem “fato público e notório”. [alguma coisa ser fato público e notório pode revogar dispositivo da Carta Magna que proíbe a juntada ao processo de provas ilícitas? revoga também o entendimento de que 'não estando nos autos, não existe no mundo'?]Entre as irregularidades apontadas está a indicação de Moro ao procurador Deltan Dallagnol de uma pessoa aparentemente disposta” a falar sobre imóveis Operação Spoofing relacionados a Lula ou ainda a solicitação, sem autorização judicial, de dados da Receita Federal. 

Reportagem de VEJA em parceria com o The Intercept Brasil também mostrou que, fora dos autos e no aplicativo Telegram, o atual ministro da Justiça pediu ao MPF que incluísse provas nos processos que chegariam depois às suas mãos, mandou acelerar ou retardar operações e fez pressão para que determinadas delações não andassem. Além disso, revelam os diálogos, comportou-se como chefe do Ministério Público Federal, posição incompatível com a neutralidade exigida de um magistrado.
“Tais mensagens, trocadas a partir de aparelhos funcionais de tais agentes públicos, reforçam as teses defensivas, sobretudo no tocante às nulidades processuais defendidas desde a primeira manifestação da defesa técnica”, [sendo recorrente: nada elide que as 'mensagens' foram obtidas de forma ilícita e sem autenticidade comprovada.] afirma o advogado Cristiano Zanin Martins. A defesa de Lula também pediu o compartilhamento dos diálogos obtidos na Operação Spoofing, que deteve quatro pessoas suspeitas de acessarem, através de invasão de telefones celulares, as mensagens de autoridades como Moro e Dallagnol.

Em seu parecer, entretanto, Gerum afirma que o contato entre juiz e os membros do Ministério Público é “absolutamente normal” no ambiente dos tribunais. Embora argumente não ser possível confirmar a autenticidade das mensagens, como já vem repetindo os integrantes da Lava Jato, o procurador afirma não haver nenhuma irregularidade nos diálogos citados pela defesa do petista. “Não acarreta necessariamente a perda da isenção técnica para buscar os elementos de prova necessários ao correto processamento dos crimes praticados, ainda mais quando os comentários são episódicos e limitados ao ambiente familiar que naturalmente se cria no longo convívio que se estabeleceu entre agentes do Estado envolvidos na Operação”, afirma Gerum.

Além do processo no tríplex do Guarujá, pelo qual está preso, Lula foi condenado em fevereiro deste ano em primeira instância no caso do sítio de Atibaia pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O petista foi sentenciado a uma pena de 12 anos e 11 meses de prisão. A juíza Gabriela Hardt entendeu que Lula recebeu 1 milhão de reais em propina das empreiteiras Odebrecht e OAS por meio de reformas e obras de benfeitorias no sítio no interior paulista, propriedade de um ex-sócio de Fábio Luís Lula da Silva, filho do petista, e frequentada pela família Lula da Silva.

O processo do sítio chegou ao TRF4 no mês de maio. Caberá à 8ª Turma da Corte, composta por três desembargadores federais, julgar as apelações de Lula e outros réus condenados. O colegiado é composto pelos desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, João Pedro Gebran Neto e Leandro Paulsen. O petista ainda responde a um terceiro processo em Curitiba: sobre a doação de dois imóveis, pela Odebrecht, como contrapartida a contratações irregulares pela Petrobras.

Política - Veja

 

sábado, 17 de agosto de 2019

STF arquiva pedido do PT para investigar Moro no caso dos hackers - O Estado de S. Paulo

Veja

Parlamentares pediam para que o ministro fosse investigado pelos crimes de abuso de autoridade, violação de sigilo funcional e supressão de documento


A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia acolheu o pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e arquivou o pedido de abertura de investigação criminal contra o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, por conta de sua atuação na Operação Spoofing, que apura a invasão de celulares e obtenção de dados de autoridades por meio do aplicativo Telegram.

O pedido foi apresentado ao STF pela presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS) e pelo senador Humberto Costa (PT-PE). Eles que acusavam Moro de praticar os crimes de abuso de autoridade, violação de sigilo funcional e supressão de documento.
Os petistas alegam que Moro usou dados obtidos de uma investigação sigilosa para “benefício próprio e até mesmo sugerir a destruição de provas”, [as provas são válidas apenas para comprovar os crimes cometidos pelos hackers, pelo receptador das mensagens e por quem pagou aos hackers.]  o que demonstraria ingerência do ministro nas investigações da Polícia Federal. Também contestam a conduta de Moro de telefonar para diversas autoridades para informá-las de que elas foram vítimas de interceptações ilegais e de sinalizar que o material obtido seria destruído.

Indícios
No parecer enviado ao STF, Raque Dodge alegou que não verificou indícios da prática de crimes por Moro. “Não há nenhum elemento que indique que o ministro tenha obtido conhecimento do teor dos dados telemáticos ilegalmente captados – informações estas protegidas por sigilo, tampouco que tenha divulgado esse conteúdo a terceiros. Do que consta, houve apenas informação a determinadas autoridades públicas no sentido de que teriam sido elas também vítimas do crime investigado”, escreveu.
“Por fim, não há dúvidas de que não houve configuração do crime de supressão de documento público. Conforme nota à imprensa colacionada nos autos pelos próprios noticiantes, a Polícia Federal comunicou a preservação do conteúdo das mensagens, salientando que caberia à Justiça, ‘em momento oportuno, definir o destino do material, sendo a destruição uma das opções'”, acrescentou Dodge.

A ministra também destacou no parecer as informações apresentadas pelo próprio Moro ao STF. O ministro disse à Corte que “jamais houve qualquer determinação administrativa para a destruição do material”.


Veja - Conteúdo do Estadão transcrito em 17 08 2019 


sábado, 27 de julho de 2019

Juízo afoito - Folha de S. Paulo

Moro confunde público e faz intromissão injustificável na apuração sobre hackers


Causam espanto os movimentos do ministro da Justiça, Sergio Moro, em meio às investigações dos ataques de hackers ao seu telefone celular e aos de outras autoridades. Na quarta (24), um dia após a prisão de quatro suspeitos de serem os responsáveis pelos crimes, o ministro veio a público para vinculá-los ao vazamento das mensagens de procuradores da Operação Lava Jato que o site The Intercept Brasil começou a publicar em junho. Como as investigações ainda estão em andamento e são conduzidas oficialmente sob sigilo pela Polícia Federal, as evidências que poderiam sustentar a insinuação de Moro eram desconhecidas.

[tendo sido invadido os celulares de uso do presidente da República, JAIR BOLSONARO, o caso se tornou assunto de SEGURANÇA NACIONAL e, por óbvio, que o presidente da República teria que ser comunicado.

Existe uma hierarquia no governo que impede, no mínimo, desaconselha, que tal comunicado fosse efetuado pelo diretor-geral da PF, que então comunicou ao seu superior imediato - ministro Sérgio Moro - que comunicou ao presidente da República. E, até petista compreende que para efetuar tal comunicação o ministro teve acesso pleno ao processo - não teria sentido que Moro apenas transmitisse um recado do diretor da PT ao presidente,  'presidente, a PF manda avisar que estão hackeando seus telefones'.

Não tendo sido decretado sigilo de Justiça, qualquer autoridade superior a que declarou o sigilo, tendo acesso legal ao inquérito - caso do ministro Moro - tem a competência para falar sobre o mesmo.]

Em seu primeiro depoimento aos policiais, o principal suspeito, Walter Delgatti Neto, admitiu a invasão das contas do ex-juiz e de outras autoridades no aplicativo Telegram e declarou ter sido a fonte do material obtido pelo site.  Mas a PF ainda está verificando a consistência do depoimento e examinando provas, e por isso a precipitação de Moro soou como tentativa de intimidar o Intercept e outros veículos que têm publicado as mensagens, como esta Folha.  O Intercept afirma ter obtido o material de fonte anônima —cujo sigilo é protegido pela Constituição brasileira— e nega ter participado dos crimes cometidos pelos que copiaram os arquivos fornecidos a seus jornalistas. [não revelar a fonte é garantido pelo Constituição aos jornalistas e órgãos da imprensa, mas a receptação e uso de material roubado não é.]

Ao examinar as mensagens, este jornal não encontrou sinais de adulteração. Mesmo que a fonte as tenha conseguido de forma ilícita, o evidente interesse público justifica a publicação do seu conteúdo.   Na quinta (25), Moro tomou a iniciativa de avisar o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e outras autoridades que seus aparelhos celulares também haviam sido alvo de ataques. A uma das vítimas o ministro assegurou que as informações seriam destruídas. Coube à própria PF lembrá-lo do óbvio, em nota oficial. O material obtido pelos hackers, bem como outras provas que vierem a ser colhidas, não pode ser descartado sem que o Ministério Público seja ouvido e sem autorização do juiz que supervisiona o inquérito. [o conteúdo não é válido, por  ter sido obtido de forma ilícita - com a agravante de não ter sua autenticidade confirmada. Mas, é válido como prova da invasão e da receptação, portanto, prova dos crimes.]

As ações de Moro podem parecer compreensíveis para muitos, considerando os danos causados pela divulgação das mensagens à sua reputação e os indícios de que o ataque teve de fato grande alcance. Entretanto elas representam intromissão injustificável no andamento das investigações E
mbora seja subordinada ao Ministério da Justiça, a PF tem autonomia para conduzir seus inquéritos, segue protocolos rigorosos e está sujeita a mecanismos de controle externo previstos em lei. [salvo engano o ministro Moro não interferiu no inquérito, apenas cumpriu o dever de,  se tratando de assunto de interesse da SEGURANÇA NACIONAL e sendo uma das vítimas o presidente da República, comunicar o fato ao Chefe do Poder Executivo.]  Ao buscar informações sobre uma investigação sigilosa e usá-las para difundir conclusões prematuras e confundir o público, o ministro da Justiça desrespeita essa autonomia, prejudica o trabalho policial e compromete aquele que deveria ser seu único objetivo —o esclarecimento dos fatos.

Editorial - Folha de S. Paulo


 

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Hackers usaram código do Telegram para acessar celular de Moro, diz PF - Veja

Operação Spoofing, deflagrada pela Polícia Federal, investiga atuação de hackers na invasão de celulares do ministro Sergio Moro

[o Brasil das pessoas de bem, espera que a Policia Federal se empenhe para provar que a divulgação do material roubado não está amparada pelo 'sigilo da fonte" e com os responsáveis pela divulgação devem condenados por receptação, sem prejuízo de outras sanções penais.]



De acordo com as investigações da Polícia Federal, as quatro pessoas suspeitas de invadir o celular do ministro Sergio Moro (Justiça) tiveram acesso ao código enviado pelos servidores do aplicativo Telegram para entrar na conta do aplicativo. A estratégia usada pelos suspeitos está descrita na decisão do juiz Vallisney de Souza, da 13ª Vara Federal de Brasília, que determinou a prisão temporária de Walter Delgatti Neto, Danilo Cristiano Marques, Gustavo Elias Santos e Suelen de Oliveira. “O Telegram permite que o usuário solicite o código de acesso via ligação telefônica com posterior envio de chamada de voz contendo o código para ativação do serviço Web, cuja mensagem fica gravada na caixa postal das vítimas. O invasor então realiza diversas ligações para o número alvo, a fim de que a linha fique ocupada, e a ligação contendo o código de ativação do serviço Telegram Web é direcionada para a caixa postal da vítima”, registrou o magistrado.

Além de Moro, foram alvo da invasão, segundo a decisão, o desembargador Abel Gomes (do Tribunal Regional Federal da 2ª Região), o juiz Flavio Lucas (18ª Vara Federal do RJ) e os delegados da PF Rafael Fernandes (lotado em São Paulo) e Flávio Reis (que atua em Campinas).  Para chegar aos suspeitos, a PF rastreou as ligações que foram recebidas pelo ministro Moro, especialmente aquelas em que que apareciam como origem o mesmo número de seu celular. Os investigadores identificaram que as chamadas passaram pela operadora Datora Telecomunicações, que levou as ligações até o celular de Moro. As chamadas foram feitas com base em tecnologia VOIP, que permite ligações telefônicas a partir de computadores ou celulares. No caso, a prestadora desse serviço é a BRVOZ, que permite usar a função identificador de chamadas e realizar ligações telefônicas simulando qualquer outro número.

Com o histórico de ligações registrado na BRVOZ, a polícia identificou todas as ligações efetuadas para o telefone usado por Moro. “Apurou-se que os clientes BRVOZ [nome suprimido] e [nome suprimido] realizaram 5616 ligações em que o número de origem era igual ao número de destino”, escreveu o juiz Vallisney. Segundo aponta a investigação, os dados de dois suspeitos que não tiveram o nome revelado permitiram o acesso a contas do Telegram usadas pelo ministro da Justiça e os outros alvos da ação.

Segundo as investigações da PF, os suspeitos foram identificados a partir dos registros cadastrais fornecidos pelos provedores de internet. “A autoridade policial apresentou um histórico de possíveis crimes praticados em conjunto por Walter Delgatti Neto, Danilo Cristiano Marques, Gustavo Henrique Elias Santos e Suelen Priscila de Oliveira a fim de demonstrar a ligação entre eles”, diz Vallisney, na decisão que determinou a prisão deles.

Além de determinar a prisão temporária dos quatro suspeitos e a realização de busca e apreensão em endereços a ele relacionados, o juiz ordenou a quebra dos sigilos bancários, telefônicos e de e-mail e o bloqueio de valores em suas contas. Vallisney indicou que Gustavo movimentou entre 18 de abril e 29 de maio, 424 mil reais, sendo que sua renda declarada ao banco é de 2.866 reais. O magistrado também observou que Suelen movimentou 203.560 reais entre 7 de março e 29 de maio, enquanto sua renda declarada é de 2.192 reais.

Segundo noticiou o blog Radar em primeira mão, a Polícia Federal deflagrou em sigilo, nesta terça-feira, uma operação para prender o hacker responsável pelo roubo de mensagens. Foram cumpridas onze ordens judiciais, sendo sete mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária, nas cidades de São Paulo (SP), Araraquara (SP) e Ribeirão Preto (SP).  Os investigadores reuniram elementos suficientes para convencer o juiz Vallisney de Souza Oliveira a expedir os mandados contra os supostos envolvidos na ação contra a Lava-Jato. Embora a ação tenha se lastreado prioritariamente no caso de Moro, os investigadores tratam os alvos como suspeitos do ataque ao celular de Deltan. As investigações seguem para que sejam apuradas todas as circunstâncias dos crimes praticados.

Na noite de terça, os suspeitos detidos na Operação Spoofing foram transferidos para a Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal. O interrogatório começou por volta das 20 horas e não tem horário previsto de conclusão, de acordo com informações da PF do Distrito Federal. A Polícia Federal não confirma a identidade dos quatro suspeitos.  O advogado Ariovaldo Moreira, que representa o DJ Gustavo Henrique Elias Santos, nega qualquer envolvimento de seu cliente e da esposa Suelen de Oliveira na invasão dos celulares de autoridades. “Acredito que chegaram até ele porque ele possa ter informações que permitam que se chegue a quem cometeu o crime”, disse. “Conheço a pessoa do Gustavo e posso afirmar com todas as letras que não acredito que ele esteja envolvido diretamente nessa questão”, disse.


Ariovaldo Moreira disse que conversou com Gustavo por volta das 21h30 de terça. Ele disse a VEJA que o DJ estava “inseguro” e que não deu detalhes sobre as circunstâncias da prisão por estar acompanhado de perto por um policial federal. “O que sei é que entraram na casa dele, mas o Gustavo não soube me dizer o que levaram, e se levaram, algo de lá”, afirmou.

Revista VEJA


quinta-feira, 11 de julho de 2019

Matéria mostra as razões do Intercept[ intercePTação] não aceitar que supostas convesas sejam periciadas

TJDFT rejeita denúncia de Patrícia Lélis contra Eduardo Bolsonaro

Representação criminal da jornalista denunciava ameaças do deputado federal, mas perícia realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal registrou alteração no formato dos dados do Telegram nas provas apresentadas

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios rejeitou denúncia de injúria e ameaça da jornalista Patrícia Lélis contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro. A ação movida por ela afirmava que o acusado teria teria lhe encaminhado mensagens de texto pelo aplicativo Telegram dizendo que "iria acabar com a vida dela e que ela iria se arrepender de ter nascido". Porém, uma perícia realizada pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Distrito Federal registrou alteração no formato dos dados do Telegram nas provas apresentadas por Patrícia.
 
,As mensagens teriam sido trocadas em julho de 2017, quando ela atuava como líder da juventude do Partido Social Cristão (PSC) e mantinha contatos com Eduardo, também filiado. Segundo a jornalista informou à Justiça, as ameaças vieram após o então deputado federal postar em uma rede social que ambos estavam namorando, fato que foi negado por ela e iniciou uma discussão. Patrícia também afirmou que ele tentou denegrir sua imagem com ofensas e xingamentos.
 
O laudo da Polícia Civil em relação às provas apresentadas concluiu: "É possível que a conversação registrada seja uma simulação", informando que o padrão encontrado não era usual. Após essa averiguação, a jornalista foi intimada para os atos processuais devidos, mas não foi encontrada no endereço dos autos. O caso foi parar no 3º Juizado Especial Criminal de Brasília. Ao decidir rejeitar a denúncia, o magistrado ressaltou que ela estava ciente de que "o fornecimento incorreto do endereço, assim como sua eventual mudança sem a devida comunicação acarretará o arquivamento do feito por renúncia tácita em juízo". 

O juiz concluiu informando que "falta, portanto, justa causa para a ação penal, face à ausência de lastro probatório mínimo a fundamentar o início de uma ação penal". Ainda foi realizado um encaminhamento de cópia integral ao Ministério Público do DF para apurar suposto crime de denunciação caluniosa praticado por Patrícia. A sentença cabe recurso.

 Correio Braziliense

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2019/07/11/interna_cidadesdf,769979/tjdft-rejeita-denuncia-de-patricia-lelis-contra-eduardo-bolsonaro.shtml



quarta-feira, 10 de julho de 2019

[IntercePTação] divulga primeiro áudio de Deltan para procuradores da Lava Jato

Em gravação divulgada por site, ele comemora proibição de entrevista de Lula à Folha

[onde está o crime? qual lei proíbe que um cidadão comente e expresse alegria sobre decisão judicial - decisão judicial já proferida e o comentário foi feito entre colegas do cidadão, ele e todos são procuradores ?

Crime, houve quando o aplicativo foi invadido e alguns conteúdos roubados e repassados a terceiros - invadir é crime, receber e usar produto de furto é crime.]

 Um mês após a primeira reportagem sobre mensagens atribuídas ao ex-juiz Sergio Moro e a membros da Lava Jato, o site The Intercept Brasil divulgou nesta terça (9) o primeiro áudio das conversas, obtido de fonte anônima a partir de dados [obtidos de forma criminosa, mediante invasão do aplicativo de mensagens Telegram ] do aplicativo Telegram. No arquivo de som divulgado pelo Intercept, o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa, afirma que a proibição de entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Folha, no ano passado, era "uma notícia boa".

Desde que vieram à tona as mensagens publicadas pelo Intercept, a partir de 9 de junho, tanto Deltan como Moro têm repetido que sempre agiram conforme a lei e que não podem garantir a veracidade dos diálogos divulgados. Em 28 de setembro do ano passado, antes das eleições, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski autorizou a colunista Mônica Bergamo, da Folha, a entrevistar Lula na prisão. No fim do mesmo dia, a decisão foi suspensa pelo ministro Luiz Fux. Na ocasião, ele também decidiu que, se a entrevista já tivesse sido realizada, sua divulgação seria censurada. A decisão de Fux só foi revogada em abril deste ano pelo presidente do tribunal, Dias Toffoli.

Logo após a determinação de Fux, Deltan enviou em um grupo de procuradores: "URGENTE. É SEGREDO. Sobre a entrevista. Quem quer saber ouve o áudio". No arquivo, ele dizia: "Caros, o Fux deu uma liminar suspendendo a decisão do Lewandowski que autorizava a entrevista dizendo que vai ter que esperar a decisão do plenário", disse Deltan em um grupo de procuradores. "Agora não vamos alardear isso aí, não vamos falar para ninguém. Vamos manter, ficar quieto, para evitar a divulgação o quanto for possível. Porque quanto antes divulgar isso, antes vai ter recurso do outro lado, antes isso aí vai para o plenário", acrescentou.

"O pessoal pediu para a gente não comentar publicamente e deixar que a notícia surja por outros canais pra evitar precipitar recurso de quem tem uma posição contrária a nossa. Mas a notícia é boa para terminar bem a semana depois de tantas coisas ruins e terminar bem o final de semana. Abraços, falou!"

A mensagem foi enviada após um dia de intensa troca de mensagens dos procuradores sobre o episódio. Após a liberação de Lewandowski, a procuradora Laura Tessler disse que era "revoltante". "Lá vai o cara fazer palanque na cadeia. Um verdadeiro circo. E depois de Mônica Bergamo, pela isonomia, devem vir tantos outros jornalistas... e a gente aqui fica só fazendo papel de palhaço com um Supremo desse...".

Os procuradores passaram a discutir sobre a possibilidade de impedir a entrevista ou formas de diluir a entrevista entre vários veículos.  “Plano a: tentar recurso no próprio STF, possibilidade Zero. Plano b: abrir para todos fazerem a entrevista no mesmo dia. Vai ser uma zona mas diminui a chance da entrevista ser direcionada", afirmou o procurador Januário Paludo no grupo.

Procurada, a força-tarefa da Lava Jato do Paraná não comentou o caso de forma específica. Disse em nota que "as supostas mensagens atribuídas a integrantes da força-tarefa são oriundas de crime cibernético e não puderam ter seu contexto e veracidade verificados". "Diversas dessas supostas mensagens têm sido usadas, editadas ou descontextualizadas, para embasar falsas acusações que contrastam com a realidade dos fatos", afirma o comunicado.
 
Folha de S. Paulo
 
 

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Burlesca

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por H. JamesKutscka
Creio que o adjetivo que nomeia este artigo ainda não tenha sido usado por mim (está cada vez mais difícil de encontrar um) em nenhum texto anterior, na tentativa de definir a atitude de alguns políticos da oposição ao atual governo, que praticam uma espécie de “bullyng” de gangue infantil contra qualquer dos seus representantes.

Adjetivos como, surreal, indecente, canalha, já foram usados à exaustão sem resultado prático.

Na última quarta-feira, (19/06/19) tivemos a oportunidade de assistir a um espetáculo “sui generis” transmitido pelos principais canais de notícias do país: Um juiz sendo inquerido por delinquentes.A atitude dos senadores “Huncerto Bosta” e “Cabeleira”, bem se adequam ao adjetivo título deste artigo, que entre outras definições, serve para caracterizar uma dança que termina com strip-tease.

Assim foi. Depois de darem um espetáculo de asneirice, tentando inculpar o Ministro Moro em uma trama inexistente, atirando suas plumas de maledicência por sobre os espectadores, se descobriram com suas mentiras no centro do palco diante à fria e imparcial objetividade do ministro, que sem necessitar de artimanhas, lá os colocou exibindo  suas bizarras e grotescas nudezes.

Já na quinta-feira, após um breve recesso, o “Cabeça de Porongo”, jornalistazinho da esquerda, busca por mais lenha na fogueira com novas revelações de conversas dos juízes da “Lava Jato” postadas no aplicativo Telegram. Que mesmo, como disse o Ministro, que fossem reais, nada teriam de ilegal. O “Piu  Piu “, (já notaram  como o “ Cabeça de Porongo” se assemelha ao passarinho tonto  do  desenho animado?)  que quando foi demitido de seu último emprego em uma rede de TV, coçou solenemente a genitália frente as câmeras e Boris Casoy, em um ato de profundo desrespeito com o apresentador e todos telespectadores; está apenas tentando sobreviver do único jeito que sabe.

Me pergunto: onde estavam esses zeladores da moral e dos bons costumes durante os últimos governos?  Certamente ocupados acobertando os crimes de lesa pátria, cometidos pelos políticos, mantendo o domínio sobre as mentes anestesiadas da plebe ignara mesmerizadas e direcionadas por sanduiches de mortadela, enquanto eram regiamente recompensados pelo trabalho de desconstrução da realidade em seus meios de comunicação, trama que está vindo irremediavelmente à tona desde a posse do novo governo.


Por outro lado, seria pueril esperar que senadores, deputados e membros do judiciário, iriam votar a favor de diminuir suas regalias garantidas por um código penal obsoleto e uma constituição tão remendada que já não é mais possível distinguir sua aparência original. Qualquer reforma de base, seja na Previdência seja no Judiciário somente será possível com uma limpeza geral no Congresso e no STF.

Nosso atual presidente foi paraquedista  do nosso Exército, então recordo de uma história em quadrinhos de ficção científica, onde  em uma guerra do futuro um  grupo  de paraquedistas  preparava-se para saltar atrás das linhas inimigas, no braço do sargento que dava as últimas instruções  havia uma tatuagem onde  se lia : Paraquedista não morre, vai para o inferno e se reagrupa (quadrinhos também são cultura). Em uma guerra, esse é o espírito.

Como costuma dizer um querido amigo meu: “Já vi multidões saírem às ruas para protestar contra algo, mas pela primeira vez, vi milhões de pessoas se manifestarem nas ruas a favor de um governo”. Meu caro presidente, não lhe falta apoio, e em uma guerra é importante o “timing”.

A hora é agora, artigo 142 e 357 do código penal militar neles. A única arma necessária para tanto é sua caneta de plástico.

domingo, 23 de junho de 2019

Nem só de veneno é feito o conta-gotas anti-Moro

Está entendido que Sergio Moro conspirou contra os próprios calos quando se meteu no aperto da troca de mensagens com Deltan Dallagnol. Tisnou sua biografia, debilitou a Lava Jato e colocou em risco a sentença do tríplex ao visitar o aplicativo Telegram para combinar estratégias, cobrar providências e oferecer testemunha à força-tarefa de Curitiba. Dito isso, é preciso reconhecer que nem só de veneno é feito o conta-gotas que umedece a reputação de Moro. As mensagens que a Folha traz à luz neste domingo, em parceria com o site The Intercept Brasil, revelam que havia na 13ª Vara Federal de Curitiba um magistrado que, em meio às impropriedades que colocavam em xeque sua imparcialidade, era capaz de adotar providências que preservavam a higidez da maior operação anticorrupção já deflagrada no país.

Moro irritou-se com um descuido da Polícia Federal, indica o novo lote de mensagens. Deu-se em março de 2016. A PF enfiou dentro de um dos processos da Lava Jato documentos apreendidos numa batida na residência de um executivo da Odebrecht. Fez isso sem atentar para o sigilo do material. O conteúdo virou notícia. "Tremenda bola nas costas da PF", escreveu Moro para Deltan na ocasião. "E vai parecer afronta." Preocupava-se com a reação do então ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, pois havia no material vazado informações relativas a investigados com foro privilegiado.

Conversa daqui, argumenta dali, Moro seguiu o manual: enviou para a Suprema Corte uma ação penal e dois inquéritos estrelados pela Odebrecht. "O ideal seria antes aprofundar as apurações para remeter os processos apenas diante de indícios mais concretos de que esses pagamentos seriam também ilícitos", escreveu o então juiz em seu despacho. "A cautela recomenda, porém, que a questão seja submetida desde logo ao Egrégio Supremo Tribunal Federal." O grande receio de Moro na ocasião era o de que o Supremo desmembrasse a Lava Jato. Sucedeu o oposto. Dias depois, o ministro Teori, morto num acidente aéreo em janeiro de 2017, decidiu devolver os três processos a Curitiba. Manteve em em Brasília apenas as célebres planilhas da Odebrecht, que relacionavam os políticos beneficiários de propinas. A investigação seguiu o seu curso, com os resultados conhecidos.

Quer dizer: as novas gotas respingam no noticiário menos veneno do que zelo. Vai ficando claro que nem tudo é preto ou branco no caso das mensagens. Há uma zona cinzenta em que a falta de método de juiz e investigadores se mistura ao esforço para evitar que o combate à corrupção escorresse pelo ralo. Por sorte, ainda não apareceu uma gota de evidência de fabricação de provas. Reze-se para que não apareça, pois o material é vasto.


[A 'generosidade' do IntercePT e de sua 'fonte', deixa espaço se interpretar que  a, digamos,  'aliviada' dada no tipo de material divulgado, revelando alguma coisa das  'conversas' que mostra a correção do então juiz  Sérgio Moro, é uma tentativa de dar algum crédito, algum indício de imparcialidade, na 'produção', seleção  e divulgação das mensagens - afinal, o grande 'escândalo' esperado, encolheu e Moro saiu AGIGANTADO do debate no Senado.

Talvez até cogitem em uma das vítimas - seja Deltan ou Moro - reconhecer autenticidade nas conversas 'favoráveis' ao procurador ou ao ex-juiz.

Este truque não convence nem engana ninguém - até que peritos oficiais (da PF ou indicados pela Justiça) confirmem a autenticidade, a não edição das mensagens elas são falsas e obtidas de forma criminosa.
Em que pese o empenho e competência do pessoal da Folha em 'autenticar' o material, falta aos mesmos a necessária fé pública - já que esta é que dá força de FATO, a qualquer conclusão sobre o tema.

RESULTADO: sendo recorrente: são 'o escândalo que encolheu', tanto que até a defesa do Lula foge das mensagens, diz que o HC a ser julgado no próximo dia 25 (provavelmente o julgamento será adiado para agosto) ] antecede a divulgação das 'conversas'.]


 
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