Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
[URGENTE: Senhores deputados e senadores, sugerimos, ou até suplicamos, que apresentem um projeto de lei impedindo o presidente 'da Silva' de viajar para o exterior.
O atual presidente só envergonha o povo brasileiro - sempre envergonhou, mas agora que cismou ser um estadista a coisa piorou: passou a dar palpites em tudo, fazer previsões dando como certas coisas que ele imagina, se apropria de possíveis resultados de negociações em curso sob comando de outras autoridades e fala besteira.
Todas as negociações em curso sobre as hostilidades entre o Hamas e Israel, são entre autoridades de alto nível, não havendo espaço para o presidente 'da Silva', sequer ser convidado para ouvir e ficar calado]
O presidente Luiz Inácio Lula
da Silva afirmou, nesta quinta-feira, que agradeceu ao Emir do Catar,
Tamim bin Hamad al-Thani, o "importante papel" na libertação dos
brasileiros que estavam na Faixa de Gaza e na mediação da possível
libertação de um refém brasileiro nos próximos dias pelo grupo terrorista Hamas.
A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) confirmou que se
trata de um brasileiro com nacionalidade israelense, mas não informou
seu nome nem outros detalhes.— Agradeci ao Catar, porque o Catar teve um papel importante paraa
liberação dos brasileiros na faixa de Gaza. Ainda tem mais brasileiros
lá ainda.(O Catar tem importância) na libertação de um refém que ainda
pode ser liberado por esses dias — afirmou após encontro com o emir, em
Doha.
Em postagem nas redes sociais, a embaixada do Brasil em Israel disse
que o embaixador Frederico Meyer se encontrou na manhã desta
quinta-feira com "a irmã do único brasileiro refém em Gaza". Trata-se
possivelmente do brasileiro-israelense Michel Nisenbaum, único que se tem notícia do desaparecimento. O Itamaraty já afirmou que acompanhava o caso de perto.
O último contato que a família teve com Michel, de 59 anos, foi na
manhã do dia 7 de outubro. O brasileiro-israelense havia saído para
buscar a neta de quatro anos em uma base militar na cidade de Re'im, sul
do país, onde ela estava com o pai, soldado do Exército israelense.
Michel falou com a filha por volta das ligação seguinte, no entanto, foi
atendida por outra pessoas que, segundo seus familiares, gritava coisas
em árabe e no final gritou "Hamas, Hamas".
Naquele dia, o grupo terrorista matou cerca de 1.200 pessoasao invadir
o território israelense, num ataque sem precedentes. A reação de
Israel,com intensos bombardeios ao enclave palestino deixou mais de 15
mil mortos, sendo mais de 5 mil crianças,levantando críticas
internacionais.
"O contato com o brasileiro foi perdido às 7h da manhã [de 7 de
outubro]. E, quando sua filha tentou entrar em contato com ele, às 7h20,
a ligação foi atendida em árabe e ouviram-se gritos de “Hamas”, disse a
embaixada. "Os dois irmãos cariocas imigraram para Israel no início da
década de 1980 e viveram muitos anos em kibutz nos arredores de Gaza."
Segundo a embaixada, Meyer "garantiu a irmã da vítima que o Brasil está
fazendo tudo ao seu alcance para ajudar na libertação do brasileiro e
dos demais reféns".
Mas, após mais de 50 dias, a família vive a angústia de não saber se
ele é mesmo um dos reféns ou se foi morto naquele dia, relatou a irmã de
Michel, Mary Shohat, ao GLOBO. Além da reunião desta quinta, Lula já havia conversado com o emir sobre
a situação do brasileiro e também buscou ajuda do presidente de Israel,
Isaac Herzog.
Clique aqui, para saber mais sobre as basbaquices do presidente "da Silva', fingindo ser estadista.
Alice Cravoe Fabio Murakawa- Dubai e Brasília - O Globo
Quase sem esperança de voltar a viver sem medo, a servidora pública
Fernanda Barbieri hoje se sente refém da morosidade da Justiça em punir o
ex-marido, um promotor de Justiça do Ministério Público do Paraná.As
agressões físicas, verbais, patrimoniais e até sexual começaram há seis
anos.
Desde então, a medida protetiva que a justiça lhe concedeu já foi
descumprida 101 vezes por parte do ex-companheiro.
Fernanda também se vê
silenciada pelo sigilo do processo, mas resolve quebrá-lo como única
forma de fazer com que alguém a ouça.
Ela adotou de vez o home office porque não pode sequer sair de casa. A
mulher detalhou à Justiça uma série de violências que sofreu desde 2017.
Fernanda conta que, em momentos de descontrole,Bruno Vagaes, que já
atuou na área de violência doméstica, ameaçava lhe dar socos, jogou água
quente nela e repetia que “poderia acordar e não ver mais a filha”.
Segundo laudos médicos judiciais, o acusado tem transtorno bipolar e
sofre de alcoolismo. Procurado através de seu advogado, Marcos
Ticianelli, Bruno não quis se pronunciar. — Os ataques começaram em 2017 quando a nossa filha nasceu. Demorei
para denunciar porque achava que ele ia mudar. Mas a situação foi se
tornando mais grave, ele bebia e colocava a vida da minha filha em
risco, e eu comecei nessa missão de denunciar as violências. Hoje eu
vivo vendo atualizações do processo, esperando Justiça. Não tenho mais
vida social, não posso ir trabalhar, nem ficar na minha própria casa em
Londrina porque ele alugou um apartamento perto — relata ela.
A importunação sexual foi em 19 de outubro de 2019.
Bruno foi condenado
a três anos e seis meses de reclusão por ter tocado partes íntimas de
Fernanda enquanto ela dirigia.
O abuso aconteceu na frente da filha, na
época com dois anos, e de um amigo dele que estava no carro.
Com medo de um fim trágico, Fernanda foi à polícia e, no fim daquele
ano, pediu medida protetiva para afastar o ex-marido do lar e mantê-lo a
200 metros ao menos dela e de seus familiares. Mas uma quebra de sigilo
no próprio telefone da vítima e de seus parentes revelou que Bruno
tinha mandado pelo menos 49 mensagens, algumas delas com insultos.
No ano seguinte, novos avanços de sinais aconteceram, de acordo com a
mulher, inclusive com ameaças. Em uma das mensagens, conta, Bruno
afirmou que a faria sofrer na “modalidade sangria”no processo de guarda
da filha e de divórcio, que até hoje não foi concluído.
— Chegou a me oferecer R$ 30 mil para que eu retirasse a denúncia. Ele
me levou até Curitiba para mudar o depoimento, dizendo que senão eu
sofreria um processo desgastante. Retirei a queixa e depois fiz outro
pedido de medida protetiva, até que ele foi condenado — relata a vítima,
acrescentando que o ex-companheiro continua solto.
Prisão revogada Bruno não foi afastado de suas funções na Promotoria de Justiça em Ibiporã, no Paraná. Ele recebeu duas advertências institucionais. Em julho de 2020, o promotor teve a prisão preventiva decretada pelo crime de importunação sexual, e a pena foi elevada para quatro anos devido aos descumprimentos de medidas.
A defesa dele pediu prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica, e foi atendida.
No período, Bruno teve direito a 30 dias de férias.
Em setembro de 2020, o MP pediu a revogação da prisão, mesmo
descrevendo Bruno como “rebelde” e “indisciplinado”. A decisão partiu do
argumento de que o acusado percebeu “quão censurável tem sido seu
comportamento em relação à ex-mulher”.
A prisão, segundo o MPPR, seria restabelecida em caso de fatos novos.
Ao todo, Fernanda alega que outras 52 violações foram cometidas, das
quais duas são investigadas. Procurado, o MPPR disse que não responderia
à denúncia devido ao “sigilo”, mas garantiu que acompanha o caso por
intermédio da Subprocuradoria- Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos.
Em nota, o escritório Alves e Faria Advocacia, que representa a vítima,
disse que “o agressor é Promotor de Justiça e a reprovabilidade dos
fatos demanda o rigor das instituições”.
Durante o último fim de semana, milhares de
cubanos se uniram e foram para as ruas do país gritar “Liberdade!”,
protestar contra o regime comunista da ilha e expor as terríveis
condições de pobreza que acompanham a vida sob uma ditadura, situação
que só piorou com a pandemia.
Na era digital em que vivemos, não demorou muito para que centenas de
vídeos dos protestos tomassem conta da internet e corressem o mundo. À
medida que a indignação reprimida contra o regime autoritário se
espalhava por cidades como Havana,as autoridades cubanas se apressaram
em bloquear a internet, rotular qualquer mensagem antigovernamental de
“desinformação” e reprimir os dissidentes que poderiam manchar ainda
mais a imagem do país. Em discurso transmitido pelos canais estatais, o
presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, disse que “a ordem de combate
havia sido dada”. Apelando para aqueles que apoiam o regime,
acrescentou: “Os revolucionários têm de estar nas ruas”. Centenas de
pessoas já foram presas e há relatos de fotógrafos e jornalistas entre
essas prisões.
Em 1959, o governo de Cuba foi derrubado por Fidel Castro. Nas
últimas seis décadas, o país operou sob a política comunista e
experimentou estagnação econômica, pobreza, fome e uma miríade de outros
obstáculos sociais. Quase 100% da economia cubana é controlada por seu
governo. A escassez de recursos, as condições de vida horríveis e o
governo opressor atormentam essa outrora bela nação.
Apesar de ainda testemunharmos, incrédulos, políticos brasileiros de
mãos dadas com esses regimes totalitários e as constantes tentativas de
distorcer o que realmente acontece em Cuba, a verdade é que os cidadãos
cubanos não têm acesso ao necessário para alimentar a família. Muitos
correm para os mercados quando as portas são abertas apenas para
descobrir que não há frutas frescas, carnes ou vegetais em estoque. Os
alimentos são racionados e fornecidos aos estabelecimentos pelo governo.
O socialismo diminuiu tanto o padrão de vida em Cuba que cidades
inteiras estão em ruínas. Cidadãos vivem no que antes eram belas mansões
e edifícios que caíram no completo abandono porque não há fundos
privados para mantê-los. Para muitos, essa é uma ilustração assustadora
da prosperidade de uma Cuba há muito desaparecida, destruída em uma
única geração pelo comunismo e pelo socialismo.
Cuba tem um espaço único e especial na minha história e para o vôlei
feminino no Brasil. Convivemos durante muitos anos com as jogadoras da
seleção cubana de vôlei. Para mim, o melhor time de toda a história.
Claro que sempre competimos para vencer, os clássicos jogos contra Cuba
se tornaram parte importante da minha carreira e até hoje sou abordada
por pessoas que relatam suas madrugadas em frente à TV assistindo
àqueles históricos embates. Vencemos algumas partidas, elas outras, as
brigas se tornaram marca registrada dos encontros, mas jamais deixamos o
lado humano da realidade cubana fora da equação.
Quem participa do debate público nas redes sociais sabe que parte do
tempo é gasta lidando com gente que, muitas vezes escondida pelo
anonimato de perfil falso, xinga, grita, ofende e até tenta intimidar.
No meu caso, é raro passar alguns dias sem ler “e as cubanas?”, como se
lembrar aquela semifinal olímpica em 1996, jogo que abriu caminho para a
histórica medalha de bronze em Atlanta, fosse motivo de constrangimento
e não de orgulho para qualquer atleta daquela geração. Adoraria ter
conquistado o ouro em 1996, mas não tenho do que reclamar. Minha
carreira como atleta superou os sonhos mais inimagináveis. Tenho uma
vida com boas realizações e planos futuros de trabalho entre Brasil e
EUA. Tenho muito a agradecer. E uma das sortes que tive, com certeza,
foi não ter nascido refém da ditadura cubana.
Todos esses pensamentos, emoções e lembranças vieram à tona nesta
semana diante de tantas imagens de corajosos jovens em Cuba desafiando o
sistema. Cubanos são especiais, gente bonita e de fibra. Em janeiro de
2020, tive o prazer de conhecer mais um casal da ilha em um dia muito
especial, quando participei da famosa e emocionante Marcha pela Vida (March for Life)
em Washington. Ali, no meio da multidão que fica concentrada durante
horas à espera do momento de caminhar até a Suprema Corte, esbarrei com
um casal de médicos cubanos que conseguiu asilo na capital
norte-americana. Com meu perfeito “portunhol”, conversamos sobre Brasil,
Cuba, voleibol, governos, Fidel, Trump (ele ainda estava na Casa
Branca) e até sobre o programa Mais Médicos.
Na época, contei que o presidente Jair Bolsonaro havia condicionado a
continuação do programa a um teste de validação pelo qual os agentes de
saúde cubanos teriam de passar, o mesmo que brasileiros formados no
exterior precisam fazer para exercer a profissão, e que eles poderiam
levar a família para o Brasil e ficar com seus salários, mas que Cuba
não aceitou. Meus amigos dentro da Marcha pela Vida não ficaram
surpresos. Contei também sobre grande parte da imprensa brasileira,
outrora importante e factual; e sobre os políticos e artistas
abobalhados que empurram diariamente a falácia de que o Brasil está
caminhando para virar uma “ditadura”, mesmo com o atual governo não
querendo ser sócio nem patrocinador de uma ditadura de verdade como foi o
governo petista.
Então, ouvi do casal cubano exilado em Washington o que todos os que
participam do debate honesto sabem sobre o real retrato de Cuba: que o
socialismo agride, física e mentalmente, aqueles que são devorados pelas
sanhas de apreciadores de regimes totalitários. A realidade para esse
povo sofrido não é o que os desmiolados socialistas do Leblon com
camisas do Che Guevara defendem no Instagram nos posts das viagens a
Fernando de Noronha, ou mesmo para Miami, para comprar o “enxoval do
bebê”.
Alguns atletas cubanos se dedicam intensamente à carreira para ter uma chance de sair do país e não voltar
Portanto, quando recebo mensagens agressivas nas redes, em
desnecessário e mesquinho tom de deboche, “E as cubanas?”, eu só espero,
do fundo do meu coração, que elas estejam bem.
Todo poder emana do povo. Esse é o conceito central das democracias. Belo na teoria. Já na prática... muitas vezes o que vemos é o oposto: uma casta poderosa que age como um parasita, explorando o povo trabalhador. Adaptando para a nossa realidade, portanto, o mais correto seria dizer que todo poder mama no povo!
E como se faltassem exemplos para provar o ponto, o Congresso vai lá e resolve quase dobrar o fundo eleitoral. [atualizando: passou de R$ 2 BILHÕES para R$ 5,7 BILHÕES = 185%.] O fundão vai para quase seis bilhões de reais! Passou numa malandragem das raposas que cuidam do galinheiro,metendo o aumento junto da LDO, que precisava ser aprovada para garantir o orçamento do governo, e depois impedindo a votação nominal do destaque que retiraria tal aumento escabroso.
Durante alguns minutos a narrativa de que deputados bolsonaristas tinham votado pelo aumento do fundão circulou pelas redes, para espanto de todos que conhecem bem alguns desses nomes, tais como Bia Kicis, Paulo Martins ou Carla Zambelli. Tudo foi logo esclarecido por textos, vídeos e provas de que tais parlamentares fizeram constar seus votos contra a aberração.Mas a aberração já tinha passado...
E agora cabe só ao presidente um eventual veto, com tudo que isso significa de desgaste para Bolsonaro, que é mantido quase como um refém pelo centrão, que pode a qualquer momento decidir pela abertura de um dos vários processos de impeachment enviados pela oposição. Bolsonaro, ao receber alta do hospital, deu a entender que vai nessa linha:
“Sigo a minha consciência e sigo a economia e a gente vai buscar dar um bom final para isso daí. Afinal de contas, eu já antecipo, R$ 6 bilhões para fundo eleitoral, pelo amor de Deus. R$ 6 bilhões na mão do Tarcísio (Infraestrutura), ele recapearia grande parte da malha rodoviária do Brasil,R$ 6 bilhões na mão do Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), ele concluiria a água para o Nordeste”.
O presidente culpou o deputado amazonense Marcelo Ramos pela manobra que culminou no expressivo aumento do fundão. O Brasil não é para amadores. O Brasil cansa. Os donos do poder vivem insulados de qualquer crítica popular, fechados em suas bolhas, controlando um sistema político que garante esse poder aos caciques partidários.
Luiz Felipe D'Ávila, publisher do Virtù News, escreveu em coluna de hoje sobre esse descompromisso com a própria nação, que estaria à deriva e sem noção de prioridades, e alertou para o que ainda pode piorar: De acordo com o estudo do Instituto de Matemática Pura e Aplicada, o IMPA, esse valor coloca o Brasil no primeiro lugar do ranking mundial dos países que mais gastam dinheiro público em campanha. Trata-se de uma vergonha para uma nação que tem prioridades urgentes, entre elas tirar 25 milhões de brasileiros da miséria e promover programas de requalificação profissional para proteger 15 milhões milhões de brasileiros desempregados.
Além de aumentar o dinheiro do fundo eleitoral, o Congresso cogita mudar as regras do jogo para as próximas eleições. Uma das propostas é criar o “distritão”, um modelo desastroso, que não é utilizado por nenhuma democracia séria do mundo. E que enfraquece os partidos e beneficia a eleição de candidatos que podem ser reis ou rainhas de popularidade, mas sem ter necessariamente nenhum vínculo com as regiões do estado. Em outras palavras, o “distritão” prefere que se vote em “Tiriricas” no lugar de deputados que representam as diversas cidades do interior do estado e setores como o agronegócio, a indústria e o comércio.
Entrou em debate também o tal "semipresidencialismo", defendido por Barroso e outros, e tema do editorial do Estadão hoje, favorável à mudança. Ocorre que com esse número atual de partidos a coisa seria bem complicada, ainda que a lógica possa fazer sentido, para tentar reduzir o fisiologismo. Uma reforma política decente que reduzisse a concentração de poder seria crucial para o país, mas o risco é sempre piorar o que já é péssimo.
D'Ávila conclui seu artigo:"Esse é o triste retrato de um país à deriva, que não tem noção das prioridades da nação e age de maneira oportunista para atender apenas aos interesses casuísticos dos partidos e do Congresso. O foco de prioridades deveria ser a aprovação das reformas estruturantes do Estado, entre elas a reforma administrativa, a reforma tributária, o combate aos privilégios e a criação de regras estáveis para oferecer segurança jurídica e respeito aos contratos para os investidores privados que desejam investir no País e ajudar o Brasil a retomar o crescimento sustentável da economia".
O ministro Paulo Guedes concordaria e quer menos Brasília para termos mais Brasil. Encontra, porém, infinitos obstáculos no caminho político. Ao menos o governo federal faz sua parte naquilo que lhe cabe, já que está difícil emplacar uma boa reforma administrativa. A Folha destaca hoje que a máquina federal teve enxugamento inédito de servidores com Bolsonaro. A despesa com servidores civis na ativa caiu pela primeira vez, pois o governo não repôs aqueles que se aposentaram na mesma proporção. É uma "reforma administrativa" por inércia, digamos. Mas ainda é pouco!
O Brasil precisa de uma mudança radical de mentalidade. O estado precisa ser mais enxuto, com escopo bem menor e o poder mais descentralizado. O servidor público tem de servir o povo, não o contrário. Estamos muito longe dessa realidade ainda, infelizmente...
Assim como as contas públicas estão a perigo, também a perigo está a (des)organização do governo, dependente dos impulsos de um presidente imprevisível que impõe suas idiossincrasias aos assessores e exige obediência servil, humilhando publicamente mesmo seus mais próximos amigos. A série foi iniciada com o afastamento do ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, e do General Santos Cruz, amigo de longa data e ministro influente, ambos derrubados por conspiração palaciana levada a efeito pelo vereador Carlos Bolsonaro.
A disputa entre grupos civis e militares que assessoram o presidente no Palácio do Planalto está escancarada, com os políticos do Centrão abrindo espaço a cotoveladas. A briga do ministro do meio-ambiente Ricardo Salles com o chefe da Secretaria de Governo, General Luiz Eduardo Ramos, pelo Twitter, revela a instabilidade existente na equipe. Não me surpreenderei se os militares, aí incluído o vice-presidente Hamilton Mourão, que tem atuação importante no Conselho da Amazônia, manobrarem para tirar Salles do meio-ambiente, num gesto político de aproximação com os governos europeus e uma preparação para a nova fase do relacionamento com os Estados Unidos com a provável vitória do democrata Joe Biden. [Hillary Clinton era considerada vitoriosa às vésperas do pleito e perdeu.
Se espera que o presidente Bolsonaro conduza seu governo sem aceitar imposições dos europeus e assemelhados e sem sacrificar auxiliares de sua total confiança para fazer gesto político para governos estrangeiros. Já basta uns poucos brasileiros estarem mendigando atenção do Joe Biden, para atender seus interesses - pequenos, quando comparados aos interesses nacionais.]
O problema maior é que o presidente Bolsonaro governa com as mídias sociais, e é nelas que os apoiadores mais radicais já estão atuando para defender Salles, com o reforço até mesmo do filho 02, deputado federal Eduardo Bolsonaro. Foi também devido às redes sociais que o presidente Bolsonaro desmoralizou publicamente seu ministro da Saúde [um superior desautorizar a um subordinado não configura desmoralização - também para os militares obedecer ordens não constitui desmoralização.
Analisando com isenção o recuo do presidente Bolsonaro foi mais desconfortável para ele do que para o ministro da Saúde - foi o presidente que voltou atrás e o general cioso da disciplina e hierarquia acatou as novas ordens.]desautorizando uma fala sua na véspera, quando autorizara a compra de 46 milhões de doses da vacina chinesa CoronaVac.
Não satisfeito com o vexame a que submeteu seu ministro, o vídeo que Bolsonaro o obrigou a gravar,[?] onde admitiu a velha máxima dos quartéis “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, é das coisas mais aviltantes já vistas. Retira totalmente a condição de continuar ministro da Saúde do General Eduardo Pazzuelo, mesmo que, como tudo indica, não se demita. A vantagem que tinha se desfez com o episódio, pois nenhum interlocutor saberá a partir de agora até onde vai a capacidade de decisão do ministro.
Sem credenciais técnicas para ocupar o cargo, o General Pazzuelo tinha fama de ser próximo do presidente Bolsonaro, o que lhe dava boas condições de negociação com os governadores, por exemplo. Sua especialização em logística foi muito importante durante a pandemia na distribuição dos equipamentos necessários ao combate da Covid-19.
A partir de agora, volta a ser o interino de si mesmo. Isso porque não estamos em um quartel, nem ministro existe para falar sempre amém aos seus superiores. Em política, a hierarquia nem sempre fala mais alto, a não ser em partidos dominados por um caudilho. O presidente Bolsonaro assume a figura do Comandante em Chefe das Forças Armadas para submeter os militares a seus desígnios, ao mesmo tempo em que os agrada com mimos, mordomias e remuneração engordada. Um capitão de passado medíocre e envolvido em terrorismo agora se impõe aos militares das mais altas patentes não pelo mérito, mas pela ousadia dos irresponsáveis. [com as devidas vênias ao ilustre articulista, lembramos que o presidente Bolsonaro comanda os militares na condição de COMANDANTE SUPREMO das FORÇAS ARMADAS, que lhe é conferida pela Constituição Federal, cujas determinações também são válidas quando favoráveis ao capitão.]
Já tentou controlar, pelo poder da presidência, o Legislativo e o Judiciário, mas teve que recuar pois sentiu que o Presidente da República pode muito, mas não pode tudo. Assim como os fatos demonstraram que, naquele caminho de tentar desestabilizar os demais Poderes, acabaria alimentando um processo de impeachment, assim também essas colisões entre militares e civis podem levá-lo a um impasse.
Bolsonaro entregou-se aos políticos do Centrão, e hoje é refém deles, sem os quais não terá facilidade para disputar a reeleição em 2002, em que pese sua popularidade. Mas os militares estão incomodados com a perda de poder político dentro do governo, e não é um vídeo claramente montado [?] para aparentar normalidade, e que dobrou a humilhação já imposta, que resolverá a situação. O Centrão quer a coordenação política para si, tarefa atribuída ao General Ramos, e esse embate não será resolvido sem vítimas.
Faz sentido falar na suposta versão de Bolsonaro paz e amor se ele insiste no propósito de expor a maior quantidade possível de brasileiros à morte e à contaminação pelo coronavírus? Quem sabe como ele reagiria se descobrisse ser mais uma vítima da doença?
Mudaria de posição?
Ou continuaria da mesma forma?
"Estou bem, estou normal. Em comparação a ontem [segunda], estou muito
bem. Estou até com vontade de fazer uma caminhada, mas não vou fazê-lo
por recomendação médica, mas eu estou muito bem", afirmou.
[o presidente concedeu entrevista à TV Brasil e a duas emissoras de TV convidadas, ocasião em que informou:
- seu exame deu positivo para covid-19;
- ontem, dia 6, se sentiu indisposto, cores no corpo e febre de 38º;
- por volta das 17h de ontem, ingeriu um comprimido de hidroxicloroquina e um de azitromicina, procedimento que repetiu hoje às 5h;
- por volta da meia noite acordou e já se sentia bem.
Bolsonaro foi dormir febril e um pouco ofegante, segundo um ministro que
esteve com ele no Palácio do Planalto. À sua chegada ao Palácio da
Alvorada, desceu do carro para cumprimentar um bando pequeno de devotos.
Usava máscara. E parecia um tanto cansado de encenar o mesmo número
duas vezes por dia. É fato que o cercadinho onde os devotos costumam se reunir deixou de ser
o mesmo de há duas semanas. Pouca gente tem aparecido. O entusiasmo
arrefeceu. Isso se reflete também na Vila Planalto, encravada entre os
dois palácios. Hotéis e pousadas que abrigavam bolsonaristas em trânsito
estão às moscas.
Um dos devotos queixou-se a Bolsonaro de um problema da administração
pública de Brasília. Bolsonaro respondeu: “Isso não é comigo, é com o
governador”. Outro sugeriu uma reza coletiva capaz de curar todos os
males – Bolsonaro esquivou-se. Disse que era refém da vontade dos seus
agentes de segurança. Nunca foi.
Bolsonaro já estava sob o efeito de cloroquina que tomou depois de ter
feito mais um exame para saber do que padece. De março para cá, é o
quarto exame. A República, ansiosa, aguarda o resultado que deverá ser
divulgado nesta manhã. Se o vírus pegou Bolsonaro, o Planalto e o
Alvorada entrarão em quarentena. [o isolamento faz parte do protocolo do Planalto e busca impedir que terceiros sejam infectados.
O que vai deixar os inimigos do presidente Bolsonaro chateados será a recuperação total da sua saúde ocorrer apenas com cloroquina e azitromicina.
Será excepcional e comprovará mais uma vez o acerto do presidente - afinal, se o remédio não for eficaz, ele tem tudo para sofrer complicações, tem mais de 65 anos = gruo de risco.] Mas não só. E a embaixada americana onde Bolsonaro almoçou no último
sábado?
O embaixador Todd Chapman, famoso pelo chapéu de vaqueiro que
usa até para conceder entrevistas, abraçou e foi abraçado por Bolsonaro.
Um dia antes, um grupo de empresários paulistas almoçou com Bolsonaro e
apertou suas mãos.
O mais recente ato de Bolsonaro diretamente ligado ao combate à pandemia
foi o de vetar o uso obrigatório de máscaras em presídios. Pouco lhe
importa que 5.022 presos, até ontem, tenham contraído a doença, e que 63
morreram. Nem que apenas um terço dos agentes penitenciários tenha
recebido máscaras e luvas. [O isolamento dos presos já favorece o controle de eventuais contaminações.
Manter as visitas suspensa, além de ser um meio eficiente para evitar contaminação dos presos, será obtido o bônus de reduzir o ingresso nos presídios de celulares, drogas e outros silicitos - as visitas são a causa principal do ingresso de objetos proibidos em presídios.
O cuidado com a contaminação dos agentes penitenciários, que precisam circular entre os presídios e o mundo exterior, já está sendo devidamente atendido.]
Com as visitas aos presos suspensas, os agentes se tornaram os maiores
propagadores do vírus porque somente eles entram e saem das
penitenciárias. Podem contaminar os presos, ou contaminados por eles,
contaminarem seus familiares. E daí? Daí que todos estão sujeitos a
morrer um dia, segundo Bolsonaro
O presidente que se vangloria de sua saúde de atleta está posto à prova. Boa sorte!
[As bênçãos de DEUS e a boa sorte acompanharão o presidente - para o BEM dele e do Brasil.]
O
presidente Jair Bolsonaro precisa conter a bagunça que vai tomando conta da
gestão, com reflexos no Congresso. O governo decidiu abrir uma linha de crédito
do BNDES de R$ 500 milhões para caminhoneiros e dotar o Ministério de
Infraestrutura de outros R$ 2 bilhões para melhoria das estradas. Como o
Orçamento está contingenciado, ninguém sabe de onde vai sair o dinheiro.
A prova de que Bolsonaro virou refém da categoria é que nada menos de
seis ministros foram mobilizados na segunda para dar uma resposta às
reivindicações: Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Tarcísio Freitas (Infraestrutura),
Paulo Guedes (Economia), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Santos Cruz
(Governo) e Floriano Peixoto (Secretaria-Geral).
E não pensem que os ânimos
serenaram. Como candidato, o presidente se fez porta-voz da greve. No poder,
cedeu à pressão de forma estrepitosa. Nos grupos de Whatsapp, caminhoneiros
estão chamando as medidas de "cortina de fumaça"; o financiamento
seria corda para se enforcar. E se volta a falar, de novo, numa greve para o
dia 21 de maio, quando aquela que quebrou as pernas do governo Temer, com apoio
de Bolsonaro, completa um ano.
[Bolsonaro decepciona ao se tornar refém dos caminhoneiros:
enquanto 11 em cada 10 brasileiros do BEM imaginavam que o cubículo de um camburão seria o destino de caminhoneiro chantagista (lembrando sempre: greve e lockout, a maior parte dos caminhoneiros tem uma empresa na retaguarda) e que as multas, dentro do máximo permitido em lei, seriam aplicadas (o que lembramos ser uma OBRIGAÇÃO DO GOVERNO multar os infratores) as prisões efetuadas dentro da lei (outra OBRIGAÇÃO do Governo) e os bancos podendo exercer o direito de apreender os veículos com prestações em atraso, o presidente parece que resolveu dar munição para amanhã os caminhoneiros exigirem mais, transformando em extorsão o que até agora é exigência descabida.
Não será surpresa se em breve a atividade dos caminhoneiros, com o apoio do governo, se limitar a contratar terceiros para dirigirem os caminhões, enquanto os antigos caminhoneiros se limitarão a controlar a rota dos seus veículos e a extorquir o governo e os produtores.
Presidente, os 'líderes' dos caminhoneiros, são iguais a versão dos pelegos sindicalistas: quando montam, demoram a desmontar e sempre querem mais e mais.
Encerrando: senhor Presidente: use as leis e não se torne, nem ao Brasil, refém dos caminhoneiros.
Será um caminho sem volta.
Tem as multas do Código de Trânsito, tem o Código Penal, tem os contratos de financiamentos, etc. USE-OS e, por favor, COM URGÊNCIA.]
Caminhoneiros: R$ 500
mi mais R$ 2 bi. E se fala em greve; governo é refém ... - Veja mais em
https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/2019/04/17/caminhoneiros-r-500-mi-mais-r-2-bi-e-se-fala-em-greve-governo-e-refem/?cmpid=copiaecola
Cultura de execuções extrajudiciais vira política de segurança, mas não resolve violência
Ao entrar para a política, o ex-juiz Wilson Witzel (PSC) deve ter
perdido o hábito de ler os autos antes de dar uma sentença. O governador
se antecipou às investigações e declarou que a operação policial que
matou 13 pessoas em favelas do Rio, há nove dias, foi “uma ação legítima
para combater narcoterroristas”. [bandidos armados com fuzis ou mesmo pistolas, tem que ser considerados perigosos e receber da polícia o tratamento dado a terroristas = estes quando vão para o confronto é para matar ou morrer, as vezes a surpresa, a forma traiçoeira com que atuam, em que o suicídio é previsto, garante que morram matando. Os bandidos agem da mesma forma, só que em sua maioria pretendem sair vivos.
A polícia tem que matá-los para que se convençam que enfrentar a polícia = suicídio. Agindo com o rigor necessário e que a lei permite, a polícia voltará a ser temida pelos narcotraficantes e outros marginais.]
Não há necessidade de julgamento prévio, os policiais sabem (e os bandidos a proporção que mais e mais tombarem em confronto com a polícia passarão a saber) que a lei os autoriza a usar dos meios necessários para vencer o confronto. Os bandidos aprenderão que só resta a eles diante da iminente chega da polícia: -a fuga; - a rendição; ou - vala.
Eles tem três chances para escolherem e não dão uma sequer para os policiais, estes tem apenas que ter em conta que possuem o DEVER e o DIREITO de voltarem para suas casas, para os seus, são e salvos - custe o que custar.
Tem que acabar com esse costume de mortos em confronto polícia x bandidos; o desejável é ocorreu o embate sempre termine com bandidos vivos, algemados e policiais vivos e prontos para outros embates. Qual dos dois finais, os bandidos sempre possuem o poder de opção.] Os parentes dos mortos admitem que eles estavam envolvidos com o
tráfico de drogas. Dizem, porém, que eles haviam se rendido e foram
executados. Nove deles foram mortos juntos, dentro de uma casa. [será que se renderam? ou apenas fingiam, esperando um descuido da polícia. Bandido tem que aprender que viu policial, mãos para o alto, de joelhos, quieto e aguardando ordens dos policiais. Como se percebe é fácil para um bandido, ainda que armado, permanecer vivo. Pergunta boba: o que motiva os jornalistas a estarem sempre contra a polícia; para grande maioria deles, felizmente nem todos, o policial está sempre errado.] A
polícia afirma que não houve ilegalidade, mas prometeu investigar o
episódio. Witzel não quis nem fazer o teatro.
O governador só está interessado no marketing do sangue. Comemorou
uma operação que não fez nem cócegas nas grandes facções e tentou
explorar o caso para fazer propaganda do suposto “rigor” com que
pretende agir contra o crime. Se Witzel acha que essa é a saída para resolver o caos da violência
pública e combater o domínio territorial dos traficantes, o Rio está
lascado. O palavrório do governador chancela uma cultura de execuções
extrajudiciais até em situações em que não há confronto armado. O pacote
de Sergio Moro, que amplia as hipóteses em que policiais podem atirar
sem sofrer punição, é um incentivo adicional ao justiçamento.
No ano passado, o governador Camilo Santana (PT) desviou o olhar dos
14 mortos num tiroteio entre policiais e assaltantes de banco no interior
do Ceará. “O fato é que eles estavam preparados para assaltar dois
bancos e não conseguiram assaltar nenhum”, celebrou. Acontece que seis pessoas eram reféns que haviam sido levados pelos
oito bandidos. No início, Santana duvidou: “É estranho um refém de
madrugada em um banco”. O governador levou três dias para pedir
desculpas às famílias das vítimas.
Quem vê coloração partidária nas declarações de Witzel e Santana não
percebe que a matança virou método de governo. Nenhum dos dois parece
saber para onde está levando a segurança de seus estados. [os bandidos não conseguiram nada, só alguns mortos (seis eram bandidos), com isso vão começar a pensar que não é tão fácil assaltar bancos e que reféns não são garantia de fuga.
O bandido tem que ser levado a concluir que assaltar é atividade de alto risco também para o assaltante. E vai aprender isso com mais facilidade, a partir do momento em que ver cada vez mais os que vão assaltar, morrem.] Bruno Borghossian - Folha de S. Paulo