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domingo, 7 de junho de 2020

Escória maldita - O Globo

Bernardo M. Franco

Sérgio Camargo se apresenta como jornalista e “inimigo do politicamente correto”. No ano passado, virou presidente da Fundação Palmares. O órgão federal foi criado para promover a contribuição dos negros à cultura brasileira. Agora está entregue a um provocador de extrema direita, que ofende a memória de Zumbi e diz ver uma herança “benéfica” da escravidão.

Reprodução

Em gravação que veio a público na terça-feira, Camargo xinga uma mãe de santo, insulta o movimento negro e impõe metas para um expurgo político. Exaltado, ele prega o combate a uma “escória maldita”. Refere-se a ativistas que lutam contra o racismo, não aos inquilinos do poder em Brasília. Ricardo Salles é advogado e criador do Endireita Brasil, grupo que dizia defender a “moralização da vida pública”. Em dezembro de 2018, foi condenado por improbidade administrativa. Treze dias depois, assumiu o Ministério do Meio Ambiente. Virou ídolo de grileiros, garimpeiros e madeireiros que lucram com a devastação da Amazônia.

Em reunião no Planalto, Salles sugeriu que o governo deveria aproveitar a pandemia para “ir passando a boiada”. O plano era usar a tragédia para acelerar o desmonte da legislação ambiental. Ele chegou a regularizar invasões ilegais na Mata Atlântica. Teve que recuar para não ser condenado pela segunda vez. Eduardo Pazuello é general paraquedista. Em maio, deu um salto mais ousado e pousou na cadeira de ministro da Saúde. Desde que assumiu a pasta, ele afastou mais de 20 técnicos para pendurar militares em cargos comissionados.

Sem formação em medicina, Pazuello executou um serviço que seus dois antecessores se recusaram a fazer. Assinou um protocolo para distribuir remédio de malária a pacientes infectados pela Covid-19. Nos últimos dias, o general cumpriu outra ordem insensata. Passou a atrasar a divulgação de informações oficiais para driblar os telejornais. Agora ele planeja recontar mortos para maquiar a extensão da tragédia. Arthur Lira é líder do PP, partido campeão de investigados na Lava-Jato. Em abril, articulou o acordo do bolsonarismo com o centrão. Em troca de cargos e vantagens, prometeu blindar o presidente num eventual processo de impeachment.

Ao abraçar o governo, o deputado já era réu por corrupção passiva no Supremo. Na sexta-feira, virou alvo de outra denúncia criminal. De acordo com a Procuradoria, ele embolsou R$ 1,6 milhão em propinas da Queiroz Galvão. A quantia é dinheiro de troco diante do orçamento bilionário que seu grupo passará a administrar.  Jair Bolsonaro é um capitão reformado que foi varrido do Exército por indisciplina. Depois de sete mandatos de deputado, elegeu-se presidente da República. Com a popularidade em queda e na mira de um inquérito no Supremo, passou a ameaçar um golpe de Estado. Seu filho Eduardo, o Bananinha, declarou que a ruptura institucional é questão de tempo.

Enquanto Bolsonaro conspira, a sociedade começa a voltar às ruas para protestar. Como todo autocrata, o capitão não aceita ser contestado. Na sexta-feira, chamou os manifestantes pró-democracia de “marginais, terroristas, maconheiros e desocupados”.

Bernardo M. Franco, colunista - O Globo


sábado, 6 de junho de 2020

Órgãos de inteligência apuram financiamento estrangeiro de antifas - Revista Oeste

Financiamento estrangeiro de antifas passou a ser cogitado após similaridade e timing de movimentos no Brasil e nos Estados Unidos. Polícia Federal já foi acionada


O Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), que conta com o apoio de órgãos como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Polícia Federal (PF), passou a acompanhar com afinco as manifestações antifascistas, desencadeadas durante a semana. Os protestos e confrontos em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba do último domingo, 31 de maio, entraram no radar dos órgãos de inteligência. Líderes estão sendo monitorados. Há suspeita de envolvimento de movimentos sociais mais radicais e de financiamento estrangeiro das mobilizações.
O monitoramento de protestos, como os dos ”antifas”, é um procedimento padrão dos órgãos de inteligência. Assim, é natural que movimentos de rua de qualquer natureza política ou social sejam acompanhados de perto. Isso aconteceu nos protestos de 2013. Igualmente, nas mobilizações da Copa do Mundo de 2014 e durante o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016. Os órgãos coletam informações de sua área de competência. Depois produzem relatórios de inteligência destinados ao assessoramento estratégico da Presidência ou para interesse dos respectivos órgãos integrantes do Sisbin.
REVISTA OESTE – ESPECIAL PROTESTOS: “O veneno da violência”
Os “antifas”, contudo, chamaram a atenção dos órgãos de inteligência. O Sisbin não foi surpreendido pelas ocupações nas ruas, mas pela atuação coordenada dos grupos. Sobretudo porque os protestos ocorreram simultaneamente às manifestações dos Estados Unidos, onde alguns de seus integrantes vandalizaram propriedades públicas e privadas.

Movimentos similares

A similaridade e o timing dos dois movimentos foram considerados atípicos pelos órgãos de inteligência do governo. Há suspeitas de que os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump, dos Estados Unidos, estejam na mira de atores da esquerda política que desejam neutralizá-los. E, justamente por isso, o sistema de inteligência já investiga a possibilidade de financiamento estrangeiro de antifas. Dos protestos ou de líderes das manifestações.
Embora os movimentos “antifascistas” no Brasil e nos Estados Unidos tenham características orgânicas, há suspeitas de que militantes de partidos de esquerda estejam, no mínimo, aproveitando-se das manifestações para criar um clima de instabilidade política. A princípio, estão sendo monitorados líderes, organizadores e coordenadores; com quem se associam e como promovem as convocações às ruas. Além disso, o Ministério da Justiça já solicitou que a Polícia Federal instaure inquérito para responsabilizar criminalmente pessoas envolvidas em atos de depredação em todo o país.
Há o receio por parte dos setores de inteligência do governo federal de que esses movimentos possam trazer desdobramentos mais drásticos. Por exemplo, rebeliões em presídios provocadas por facções criminosas ou ações que obriguem o governo a acionar as Forças Armadas para conter as manifestações.
Teme-se que a eventual edição de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) por conta dos protestos acirre ainda mais os ânimos e seja interpretada por outros poderes — Câmara, Senado e Supremo Tribunal Federal (STF) — como uma investida autoritária do Executivo.
Para evitar um cenário como esse, os grupos vêm sendo acompanhados por órgãos de inteligência do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, da PF, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e da Agência Brasileira de Inteligência. A intenção é punir os ativistas mais radicais ou os que estiverem envolvidos em atos de vandalismo.

“Terroristas”

O presidente da República deu sinais sobre o monitoramento de “antifas” pelos órgãos de inteligência. Ontem, sexta-feira 5, em Águas Lindas (GO), Bolsonaro disse que “não está previsto na nossa inteligência movimento na região de Goiás”, indicando claramente o acompanhamento dos protestos em todo o país pelo Sistema Brasileiro de Inteligência. “Não sei se estou equivocado ou não, mas, onde tiver, a gente pede que o pessoal não participe desse movimento”, destacou.
Em novas críticas, Bolsonaro voltou a classificar esses manifestantes de “terroristas”. “Geralmente são marginais, terroristas, maconheiros, desocupados que não sabem o que é economia, não sabem o que é trabalhar para ganhar seu pão de cada dia e querem quebrar o Brasil em nome de uma democracia [que] nunca souberam o que é e nunca zelaram por ela”, acusou o presidente.

Revista Oeste


sexta-feira, 5 de junho de 2020

Bolsonaro pede que PM faça seu devido trabalho em protestos contra governo

Presidente pediu ação das forças de segurança estaduais e federais (Força Nacional) ''caso sejam ultrapassados os limites da lei'' ao chamar os manifestantes de ''maconheiros'' e ''marginais''

O presidente Jair Bolsonaro participou, na manhã desta sexta-feira (5/6), da inauguração do hospital de campanha de Águas Lindas de Goiás. Durante o discurso, ele sugeriu que governadores façam uso da Força Nacional. Ele pediu ainda que as outras corporações de segurança, dentre elas a Polícia Militar dos estados, ''façam o seu devido trabalho caso sejam ultrapassados os limites da lei.''
"O outro lado, que luta por democracia, que quer o governo funcionando, quer um Brasil melhor e preza por sua liberdade, que não compareçam às ruas nestes dias para que as forças de segurança, não só estaduais, bem como a nossa, federal, façam seu devido trabalho porventura estes marginais extrapolem os limites da lei"

Jair Bolsonaro


O chefe do Executivo também voltou a caracterizar manifestantes que fazem atos contra o governo como "marginais, terroristas, maconheiros e desocupados."

"Estamos assistindo agora grupos de marginais, terroristas querendo se movimentar para quebrar o Brasil. Esses marginais tiveram uma ação em SP. Esses terroristas voltaram logo depois para Curitiba e estão nos ameaçando. Agora, tenho certeza Caiado, que se vier aqui você vai tratar com a dureza da lei que eles merecem."  

Jair Bolsonaro


Manifestações no DFBolsonaro pedirá ao Distrito Federal a permissão para usar a Força Nacional nos protestos previsto para ocorrer na Esplanada dos Ministérios neste domingo (7/6).

Nessa quinta-feira (4/6), o chefe do Executivo foi ao gabinete do secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, para externar a preocupação com o movimento, e a pasta do governador Ibaneis Rocha (MDB) vai bater o martelo após reuniões nesta sexta. O GDF já avalia um esquema de segurança para as manifestações deste fim de semana. Dois encontros, hoje, definirão a estratégia.

Correio Braziliense

Desigualdade de armas - Eliane Cantanhêde

O Estado de S.Paulo

Resistir e unir é preciso, mas sem criar pretextos e ambiente favorável a golpistas
A ida às ruas de torcidas organizadas e de grupos pela democracia no Rio, São Paulo e Curitiba serviu como aperitivo. [grupos pela democracia? baderneiros, ladrões, já representam os favoráveis à democracia? se afirmativo, qual democracia?] E não foi aprovada. A intenção é boa, o temor com a audácia dos atos golpistas existe e resistir à escalada contra as instituições é preciso. Mas há que se considerar a questão da oportunidade e da forma: quem, como, quando, onde e por que, tal como no jornalismo.
Há que se investigar a possibilidade de infiltrados, de “black blocs”, no movimento pela democracia para promover vandalismos e confrontos com as polícias. [a maldita esquerda, os malditos 'black blocs', os malditos infiltrados estão presentes até nas manifestações pacíficas pró Bolsonaro realizadas em Brasília; imagine nas cidades em que sempre encontraram terreno fértil, admiradores e até patrocinadores.] Se você dá um espirro hoje, tem sempre uma câmera ou um celular por perto, mas não há um só registro do momento em que o ato pacífico descambou na Avenida Paulista. Com pedrada de manifestante? Ou com bombas de efeito moral da polícia? A única imagem de infiltração é daquela bolsonarista com um taco de beisebol (beisebol?!)... 
Assim, a união de corintianos e palmeirenses pela democracia, que merece aplausos, produziu comparações incômodas com atos bolsonaristas. De um lado, as torcidas com gente parruda e agressiva, vestida de preto e em ritmo de guerra. [um amontoado de covardes, entendimento convalidado pelo fato de integrarem torcidas organizadas e pela covardia de usarem a força contra famílias.]  Do outro, famílias até com crianças usando os símbolos e cores nacionais (da maioria...), como se estivessem passeando. Imagem é tudo e, nesse confronto, inverteram-se objetivos e percepções. Afinal, os parrudos de preto defendem a democracia, os princípios, as boas causas, enquanto as aparentemente inocentes famílias usam a bandeira nacional contra a democracia, o Supremo e o Congresso.
No dia seguinte aos choques dos novos manifestantes com as polícias dos governadores João Doria e Wilson Witzel, de oposição, o presidente Jair Bolsonaro, que confraterniza alegremente e até a cavalo com golpistas em plena pandemia, chamou de “marginais” e “terroristas” os que passaram a dividir as ruas com seus apoiadores. [os dois governadores deveriam em vez de estar preocupado com baderneiros que tentam golpear o governo Bolsonaro, estar cumprimento a missão  que,  a exemplo dos demais alcaides estaduais, receberam do Supremo: combater a pandemia.] Já o vice Hamilton Mourão acusou a novidade paulista de “baderna” e indagou em artigo no Estadão: “Aonde querem chegar? A incendiar as ruas do País, como em 2013?”
Quem defende a democracia é “terrorista” e faz “baderna”. Quem prega golpe contra a democracia é e faz o quê? E, enquanto Bolsonaro e Mourão condenavam os manifestantes pró-democracia, setores bolsonaristas faziam uma leitura enviesada do artigo 142 da Constituição para defender o uso das Forças Armadas contra os Poderes. São movimentos isolados? [voltamos a lembrar que uma hora alguém vai ler o artigo 142 da Constituição em em conjunto com com o artigo 15, 'caput' da LC 97/99 - que foi editada pelo Congresso não para modificar a CF e sim para esclarecer a intenção do legislador ao redigir o atigo 142, da Lei Maior.]  
Líderes da saudável resistência de instituições, partidos, entidades e cidadãos pró-democracia vêm-se declarando contra atos de rua fora por causa da pandemia. Se os bolsonaristas fazem aglomeração, problema deles, os pró-democracia são também pró-ciência, isolamento social, vida. Mas esse não é o argumento principal. O pedido para não disputar as ruas agora tem base mais complexa: a desigualdade, literalmente, de armas. De um lado, juristas, artistas, intelectuais e cidadãos se armam com as palavras e manifestos. De outro, Bolsonaro amplia a munição disponível para a sociedade, enquanto reduz a fiscalização das armas de civis e milícias; atiça o bolsonarismo contra governadores, enquanto adula as polícias estaduais – ou seja, deles.
Convém, assim, avaliar o risco de atos contra Bolsonaro provocarem confrontos desiguais com milícias e polícias e até justificativa para convocação das Forças Armadas. Vira e mexe, militares e o entorno do presidente se referem a um cenário de caos social que não interessa a ninguém, a não ser a golpistas. Líderes responsáveis e do bem têm de desprezar o egocentrismo do ex-presidente Lula e mobilizar o centro, unir as esquerdas, buscar alianças com a direita democrática e resistir. [denominem da forma como quiser, podem chamar até de líderes responsáveis, mas o significado é um só: "COVARDIA".
Covardia por faltar motivação justa, legal e moral à causa que poderiam tentar defender - defender pontos de vista que não se sustentam é tarefa difícil - incluindo a tarefa tentar impedir de que um presidente eleito com mais de 57.000.000 de votos, governe. 
Por reconhecimento aos dos limites dos que defendem causas absurdas, vazias é que grafamos covardia entre aspas.] Mas sem criar pretextos e ambiente favorável para golpes defendidos à luz do dia, com estímulo e empurrão de... vocês sabem de quem.

Eliane Cantanhêde, jornalista - O Estado de S. Paulo


domingo, 28 de julho de 2019

Crime cibernético - Nas entrelinhas

Correio Braziliense

“Embora o presidente Jair Bolsonaro tenha minimizado a tentativa de roubo de mensagens dos seus celulares, esvaziando a tese da ‘ação subversiva’, subiu o tom contra o jornalista Glenn Greenwald”


Ainda bem, a Polícia Federal investiga uma “organização criminosa que praticava crimes cibernéticos” e não uma conspiração para desestabilizar o governo Bolsonaro, como chegou a ser cogitado por alguns setores de governo, em razão da disputa política que se estabeleceu em torno do vazamento da troca de mensagens entre o então juiz federal Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, e integrantes da força-tarefa da Operação Lava-Jato, entre os quais o procurador federal Deltan Dallagnol.

Na quinta-feira, a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselman (PSL-SP), chegou a anunciar que o Palácio do Planalto estudava aplicar a Lei de Segurança Nacional (LSN) para punir os responsáveis pela invasão de celulares de várias autoridades dos Três Poderes, entre as quais o presidente Jair Bolsonaro; os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP); e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Em caso de aplicação da Lei 7.170/1983, os quatro presos seriam enquadrados como “terroristas”.  A LSN foi promulgada durante a ditadura militar, pelo presidente João Figueiredo, e continua em vigor; porém, somente pode ser aplicada no caso de crimes que “lesam ou expõem a perigo de lesão: a integridade territorial e a soberania nacional, o regime representativo e democrático, a Federação e o Estado de Direito, a pessoa dos chefes dos Poderes da União. É aí que mora o perigo, embora o presidente Jair Bolsonaro tenha minimizado a tentativa de roubo de mensagens dos seus celulares, esvaziando a tese da “ação subversiva”, subiu o tom contra o jornalista Glenn Greenwald, que revelou a troca de mensagens no site The Intercept Brasil, ao afirmar que o americano pode pegar uma “cana” no Brasil.

O hacker Walter Delgatti teve a prisão temporária prolongada por mais cinco dias, pelo juiz federal Vallisney de Oliveira, que determinou a ampliação das investigações, principalmente sobre a origem do dinheiro movimentado pelos quatro envolvidos no caso. A tese conspiratória decorreu do envolvimento da ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), que foi intermediária entre o hacker e o jornalista americano radicado no Brasil Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil, que divulgou as mensagens em parceria com o jornal Folha de S. Paulo e a revista Veja.

O hacker teve acesso ao código enviado pelos servidores do Telegram ao celular das vítimas para abrir a versão do aplicativo no navegador, assumiu que entrou nas contas de procuradores da Lava-Jato e confirmou que repassou mensagens ao site The Intercept Brasil; ele disse não ter alterado o conteúdo e não ter recebido dinheiro por isso. Manuela foi a intermediária entre ele e o jornalista. A ex-deputada confirmou que repassou ao hacker o contato de Glenn, conforme troca de mensagens cujas cópias entregou à Polícia Federal.

Segundo o juiz federal Vallisney de Oliveira, são investigados os crimes de organização criminosa (pena de 3 a 8 anos); invasão de dispositivo eletrônico (pena de 3 meses a 1 ano); e interceptação telefônica sem autorização judicial (pena de 2 a 4 anos). Entretanto, a PF ainda verifica o completo cenário e a profundidade das invasões praticadas; busca a origem da quantia de R$ 99 mil em espécie apreendidos com Gustavo Henrique Elias Santos e sua mulher, Suelen Priscilla de Oliveira; e investiga os 60 chips lacrados para telefone celular pré-pago da TIM em poder de Danilo Cristiano Marques, “laranja” de Walter, além de toda movimentação financeira dos envolvidos em bitcoin e outros criptomoedas.

Plano Cohen
A participação da ex-parlamentar comunista, bem como a agitação feita pelo PT em torno do conteúdo das mensagens de Moro, com objetivo de caracterizar a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como fruto de perseguição política passível de anulação judicial, não justificam o uso da Lei de S
egurança Nacional. Isso seria uma espécie de novo Plano Cohen, documento atribuído à Internacional Comunista, contendo um suposto plano para a tomada do poder pelo antigo PCB. Mais tarde, foi comprovado que o documento fora forjado para justificar a instauração da ditadura do Estado Novo, em novembro de 1937.

Em setembro daquele ano, realizara-se uma reunião da alta cúpula militar do país, na qual foi apresentado o Plano Cohen, supostamente apreendido pelos serviços de inteligência. Participaram dessa reunião o general Eurico Dutra, ministro da Guerra; o general Góes Monteiro, chefe do Estado-Maior do Exército (EME); e Filinto Müller, chefe de Polícia do Distrito Federal. A autenticidade do documento não foi questionada, o Plano Cohen foi divulgado publicamente, para desencadear uma forte campanha anticomunista.

Vargas aproveitou-se em seguida para fazer com que o Congresso decretasse o estado de guerra. Em 10 de novembro, a ditadura do Estado Novo foi implantada. Em março de 1945, porém, o general Góes Monteiro denunciou a fraude produzida oito anos antes, isentando-se de qualquer culpa no caso. Segundo ele, o plano fora entregue ao Estado-Maior do Exército pelo capitão Olímpio Mourão Filho, então chefe do serviço secreto da Ação Integralista Brasileira (AIB), o mesmo que, 27 anos depois, em Minas Gerais, daria início ao golpe militar de 1964.

Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo - CB

 

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Esclarecendo sobre [nomeação de ] embaixadores - Site A Verdade Sufocada

Sobre a nomeação de Eduardo Bolsonaro Para embaixador do Brasil Nos EUA.

Por Prof Geidiel Oliveira 
Toda esquerdalha esquizofrênica gritando porque Bolsonaro vai nomear seu filho e Deputado Federal Eduardo Bolsonaro como embaixador nos EUA.
Só para fins de esclarecimento, devido as trevas de ignorância acerca do direito de muitos esquerdistas ( ou quem sabe mentindo dolosamente), essa nomeação não caracteriza NEPOTISMO pela legislação brasileira, de acordo com o entendimento da Súmula Vinculante nº13 do STF não atinge cargos de primeiro escalão e os de natureza política.
O detalhe é que estão confundindo diplomata com embaixador.

São coisas bem diferentes. O diplomata é uma carreira e depende de aprovação em concurso. "Embaixador" é título de livre nomeação.  "Diplomata" é servidor público aprovado no concurso do Instituto Rio Branco. " Embaixador"  é o título  conferido ao Chefe de uma Missão Diplomática - Embaixadas e representações junto a Organismos Internacionais  - pertença ele ou não à carreira diplomática.
Chefe de uma Missão Diplomática
È  comum que o embaixador seja diplomata, mas a lei brasileira não exige  que o embaixador seja necessariamente um diplomata. Se nem o STF exige que seus ministros sejam juízes, [sequer advogados] bastando notório saber jurídico , imagina se iria exigir isso de um cargo de livre nomeação de um embaixador. O cargo de Embaixador é um cargo político e não técnico. Exige capacidade de articulação , e isso Eduardo tem.

Vimos que o último embaixador que estava nos EUA era alinhado ideologicamente a Lula e  Dilma,e como se trata de cargo de livre nomeação e confiança, fica a critério do presidente nomear quem achar mais adequado para ocupar esse cargo.  Vale lembrar que Eduardo Bolsonaro é pós-graduado, fala fluentemente duas línguas (inglês e espanhol [as duas línguas mais utilizadas por organismos internacionais] ) é professor de direito, Policial Federal  com experiência e de carreira, Deputado federal mais votado da história do Brasil, mas os  esquerdistas estão tratando como um "desqualificado", E por falar em desqualificado, vamos lembrar que já tivemos ministro das relações exteriores que eram terroristas e que dirigiam carros para  atentados terroristas no período militar e ninguém nunca falou ou reclamou de nada.

Vamos lembrar quem era o Ministro das Relações Exteriores dos governos petistas? Era o comunista e terrorista Aloysio Nunes, membro do PCB do grupo ALN -  Aliança Libertadora  Nacional. Foi motorista do terrorista Carlos Marighella,  O principal líder da ALN, em muitas ações terroristas e atentados foi peça principal. Participou do célebre assalto ao trem pagador Jundiaí- Santos, em 1968. Coube a Aloysio Nunes dirigir um dos carros, de guardar o dinheiro roubado que seria usado para financiar as ações armadas do grupo. Durante o período da clandestinidade, e sendo perseguido por seus crimes, adotou entre outros , os codinomes de Mateus e Lucas.

No mesmo ano do assalto ao trem pagador foi enviado a Paris,, onde se transformou em uma espécie de embaixador da guerrilha armada brasileira. Cabia a Aloysio fazer contato com políticos e publicações européias de esquerda para angariar  apoio ao movimento brasileiro. Chegou a se filiar ao Partido Comunista Francês. E diante de tudo isso, tem gente que acha que o brasileiro não tem memória.  O Brasil está mudando , mas nunca  baseie sua opinião no que os panfletos militantes  e a "imprensa marrom" divulgam acerca das ações do novo governo, pois sempre estarão eivadas de malícia, engodo e fakenews.

A Verdade Sufocada -  Prof Geidiel Oliveira ,Geógrafo , Bacharel em direito e Teólogo.

segunda-feira, 25 de março de 2019

Defesa comemora o 31 de Março - Páginas da história do Brasil que não podem ser esquecidas

Páginas esquecidas nos relatórios dos Direitos Humanos:  [alguns] Crimes cometidos pelas organizações terroristas nas décadas de 1960 a 1980 - outubro.

Prestigio dos militares desnorteia a esquerda 
 
12/10/68 - Charles Rodney Chandler  (Cap. do Exército dos Estados Unidos - SP)
Herói na guerra com o Vietnã, veio ao Brasil para fazer o Curso de Sociologia e Política, na Fundação Álvares Penteado, em São Paulo/SP.
No início de outubro /68, um "Tribunal Revolucionário", composto pelos dirigentes da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), Onofre Pinto (Augusto, Ribeiro, Ari), João Carlos Kfouri Quartin de Morais (Manéco) e Ladislas Dowbor (Jamil), condenou o capitão Chandler à morte, porque ele "seria um agente da CIA".

Os levantamentos da rotina de vida do capitão foram realizados por Dulce de Souza Maia (Judite).
O capitão Chandler quando retirava seu carro da garagem para seguir para a Faculdade, foi assassinado, friamente, com 14 tiros de metralhadora e vários tiros de revólver,  na frente da sua esposa Joan e seus 3 filhos.

O grupo de execução era constituído pelos terroristas
Pedro Lobo de Oliveira (Getúlio),
Diógenes José de Carvalho Oliveira (Luis, Leonardo, Pedro) e
Marco Antônio Bráz de Carvalho (Marquito). 
Diógenes José de Carvalho Oliveira, também conhecido como Diógenes do PT, na década de 90 ingressou nos quadros do PT/RS, sempre assessorando seus líderes mais influentes. Diógenes foi o Presidente do Clube de Seguros da Cidadania de Porto Alegre, orgão encarregado de coletar fundos para o PT.
João Carlos Kfouri Quartin de Morais é, atualmente Professor Titular de Filosofia e Ciências da UNICAMP e,
Ladislas Dowbor Professor Titular de Economia da PUC/SP e trabalha no Instituto de Economia da UNICAMP.


25/10/68 - Wenceslau Ramalho Leite (civil - RJ)
Morto, com 4 tiros de pistola Luger 9mm, durante o roubo de seu carro, na avenida 28 de Setembro, Vila Isabel, RJ.
Autores: Murilo Pinto da Silva (Cesar ou Miranda) e Fausto Machado Freire(Ruivo ou Wilson) ambos integrantes da Organização Terrorista COLINA(Comando de Libertação Nacional).
   04/10/69 - Euclídes de Paiva Cerqueira (Guarda do carro pagador - RJ)
Morto por terroristas durante assalto ao carro transportador de valores do Banco Irmãos Guimarães.

06/10/69 - Abelardo Rosa Lima (Soldado PM - SP)
Metralhado por terroristas numa tentativa de assalto ao Mercado Peg-Pag.
Autores: Devanir José de Carvalho (Henrique), Walter Olivieri, Eduardo Leite (Bacuri), Mocide Bucherone e Ismael Andrade dos Santos.
Organizações Terroristas: REDE (Resistência Democrática) e MRT (Movimento Revolucionário Tiradentes). 

07/10/69 - Romildo Ottenio (Soldado PM - SP)
Morto quando tentava prender um terrorista.

31/10/69 - Nilson José de Azevedo Lins (Civil - PE)
Gerente da firma Cornélio de Souza e Silva, distribuidora da Souza Cruz, em Olinda. Foi assaltado e morto quando ia depositar, no Banco, o dinheiro da firma.
Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).
Autores: Alberto Vinícius Melo do Nascimento, Rholine Sonde Cavalcante Silva, Carlos Alberto Soares e João Maurício de Andrade Baltar.

27/10/70 - Walder Xavier de Lima (Sargento da Aeronáutica - BA)
Morto quando, ao volante de uma viatura, conduzia terroristas presos, em Salvador.
O assassino, Theodomiro Romeiro dos Santos (Marcos) o atingiu, covardemente, com um tiro na nuca.
Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).
Atualmente, Theodomiro é Juiz do Tribunal Regional do Trabalho, em Recife/PE.

 --/10/71 -  Alberto da Silva Machado (Civil - RJ)
Morto por terroristas do PCR durante assalto à Fábrica de Móveis Vogal Ltda, da qual era um dos proprietários.

01/10/72 - Luiz Honório Correia (Civil - RJ)
Morto por terroristas quando do assalto a Empresa de Ônibus Barão de Mauá.

06/10/72 - Severino Fernandes da Silva e José Inocêncio Barreto  (Civis - PE)
Mortos por terroristas durante agitação no meio rural.

Defesa comemora o 31 de março - as comemorações deste ano serão mais intensas, mais alegres

Os mortos acima relacionados não dão nomes a logradouros públicos, nem seus parentes receberam indenizações. Os responsáveis diretos ou indiretos por suas mortes dão nome à escolas, ruas, estradas e suas famílias receberam vultosas indenizações. 
Os que estão vivos, recebem vultosas pensões e ocupam ou ocuparam  altos cargos públicos nos últimos 25anos de governos de esquerda..

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Crimes da ditadura: Chile pune, Brasil acoberta [Lei da Anistia vale para todos - até mesmo para os porcos terroristas]




Victor Jara era cantor, poeta e diretor teatral. Em setembro de 1973, foi capturado pelos militares chilenos que derrubaram o governo de Salvador Allende. Arrastado à tortura, teve a língua cortada, os dedos quebrados e a pele queimada com brasa de cigarro. Seu corpo foi encontrado cinco dias depois do golpe, com 44 perfurações de bala.

Vladimir Herzog era jornalista e diretor da TV Cultura. Em outubro de 1975, apresentou-se para depor no DOI-Codi, centro de repressão do Exército em São Paulo. Ele foi torturado e morto no mesmo dia. Os militares apresentaram seu corpo com uma tira de pano enrolada no pescoço, numa simulação grosseira de suicídio.

Nesta semana, os dois casos tiveram desdobramentos opostos. Na terça-feira, a Justiça de Santiago condenou oito oficiais do Exército chileno pelo assassinato de Jara. Eles foram sentenciados a 18 anos de prisão pela morte do artista. Outro oficial pegou cinco anos de cadeia por ajudar a encobrir os comparsas.

Ex-guerrilheiro confessa que executou - 'justiçou' - um companheiro


Na quarta-feira, a Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o Brasil por não punir os assassinos de Herzog. A sentença reconhece o caso como um crime contra a Humanidade e afirma que seus responsáveis não podem ser protegidos por prescrição ou anistias.  Poucos crimes da ditadura foram tão investigados quanto a morte de Herzog. Em 2014, a Comissão Nacional da Verdade identificou sete envolvidos no assassinato. A lista inclui cinco militares chefiados pelo coronel Audir Santos Maciel e dois legistas que assinaram o laudo com a falsa versão de suicídio.

[a Lei da Anistia em vigência há 39 anos anistiou TODOS os envolvidos na guerra contra o terrorismo  - alcança militares que deram a vida pela Pátria e também os porcos terroristas que assassinaram inocentes.
- anistiou um dos peritos em explosivos da VAR-Palmares - Diógenes do PT, autor de vários atos terroristas utilizando explosivo, entre eles o que vitimou o jovem soldado Mario Kozel Filho  - o assassino do PT foi devidamente anistiado, indenizado e pensionado;
anistiou também um assassino chamado Carlos Eugênio da Paz,ironicamente chamado de Clemente - vídeo abaixo:
VEJA TAMBÉM VÍDEO COMPLETO DA ENTREVISTA DADO A GENETON MORAIS NA GLOBO NEWS


A Justiça já mandou retificar o atestado de óbito para registrar que o jornalista morreu sob tortura. [veja mais sobre o atestado que chamam de atestado de óbito.] No entanto, nenhum responsável pelo crime foi punido até hoje. Os militares [e os terroristas]  continuam protegidos pela Lei da Anistia, mantida pelo Supremo Tribunal Federal em 2010.

Apesar dos pedidos da Procuradoria-Geral da República, a Corte se recusa a rediscutir o perdão aos crimes da ditadura. A última ação sobre o tema repousa há quatro anos no gabinete do ministro Luiz Fux. A impunidade dos torturadores é um incentivo à permanência da tortura em delegacias e prisões. Enquanto o Chile acerta as contas com seu passado sombrio, o Brasil continua a acobertá-lo.[curioso é que a imprensa só critica a Lei da Anistia por impedir que supostos crimes, atribuídos aos militares, não são investigados e ignora a impunidade total dos 'clementes', dos 'diógenes' e de outros terroristas, tendo um deles, Dilma, da mesma quadrilha do Diógenes, exercido a presidência da República - cargo no qual causou mais danos ao Brasil do que quando era terrorista.
A impunidade dos terroristas a imprensa não comenta.]