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quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Fantasmas nazistas por toda parte! - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

O truque é manjado: aquele que é coletivista, anticapitalista, quer exterminar adversário visto como inimigo mortal, anda em bando e acha que seus "nobres fins" justificam quaisquer meios resolve chamar todo mundo que dele discorda de "nazista".

Se até o comunista Trotsky virou um "fascista" para leninistas, não há mais qualquer limite. Basta lembrar que os petistas acusavam até tucanos esquerdistas de "fascistas". A esquerda radical enxerga fantasmas nazistas e fascistas por todo canto, pois mira sempre num espelho. Foi assim que a mídia esquerdista conseguiu ver nos manifestantes patriotas que rejeitam o comunismo e a farsa eleitoral um bando de nazistas.  
Como alguns em Santa Catarina esticaram as mãos para jurar à bandeira brasileira, isso serviu de pretexto para a narrativa: são nazistas sim! [para a corja esquerdista, patriotismo é pisar na Bandeira Nacional.]
 
[É burrice considerar que uma cerimônia de juramento à Bandeira Nacional é saudação nazista]
 

Tinha algum suástica ali? Não. Alguma faixa conclamando a "supremacia branca"? Claro que não. 
Havia alguém pregando o extermínio de judeus ou qualquer minoria que seja? Evidente que não. 
Eram só brasileiros anticomunistas enaltecendo a bandeira nacional, com os valores de Pátria, Família e Liberdade - para a esquerda comuna, valores nazistas!

VEJA TAMBÉM:

Qual será o futuro de Bolsonaro após deixar a Presidência

Deputado pró-vida, que evitou a legalização do aborto no Brasil, foi banido do PT

Após uma investigação solicitada, a GAECO considerou que a acusação não faz muito sentido, com base em análise dos indivíduos envolvidos, conversas e observação detalhada das imagens.

Pipocaram nas redes sociais várias imagens que, pela ótica dessa imprensa militante, poderiam facilmente ser colocadas como atos nazistas. Desde o batismo de bebês cristãos até formandos universitários ou até advogados ingressando na OAB, como relatou Renata Barreto: "Essa é uma foto da formatura da OAB. Nazistas? Claro que não. Estão fazendo um juramento. É inacreditável jogarem na fogueira pessoas comuns por algo tão grave quanto o nazismo e banalizarem isso. Discordem de suas pautas, manifestações e ações, mas chamar de nazista? Não dá." [a esquerda maldita tem como Norte a MENTIRA - tanto que o eleito, seu maior líder, é também o maior mentiroso do planeta Terra.]

Algumas entidades judaicas demonstraram preocupação ou revolta, o que jogou lenha na fogueira. No caso do povo judeu é compreensível o temor: qualquer coisa que possa sugerir uma leve ligação com o nazismo precisa ser logo rechaçada, com toda razão. Mas não era o caso ali, e o culpado por esse clima persecutório foi o "jornalismo" brasileiro, afoito para atacar os manifestantes anticomunistas.

Basta ver como era no passado recente, quando a esquerda protestava contra a eleição de Jair Bolsonaro. Naquela época eram “atos de resistência” e simplesmente “manifestantes”, não atos antidemocráticos de golpistas.

Para a velha imprensa, Lula virou até referência literária, enquanto Bolsonaro representa o Mal encarnado. Agora acabou até mesmo o “terrível orçamento secreto”, e num passe de mágica eis que temos as inocentes “emendas de relator”...[a corja esquerdista já pediu ajuda até a belzebu para manter o Auxilio Brasil nos atuais R$ 600,00 = na campanha o eleito prometeu manter os R$ 600,00 e aumentar R$ 150,00 por cada criança até seis anos. Mas, de concreto até agora é a redução para R$ 405,00 - para manter tem que aprovar até o dia 15 dezembro 2022 uma PEC...O eleito está super chateado devido o governo atual pagar R$ 600,00 por   mês e em janeiro/23 a esquerda pagar como o título de Bolsa Família apenas R$ 405,00]

A mesma mídia investiu na narrativa de "violência política" para tentar incriminar todo apoiador de Bolsonaro, mas quando alguém joga um carro em cima de manifestantes e atropela vários deles, aí o sujeito da ação desaparece. Era um Transformer?! Ou tinha motorista???

Enfim, tentar colar a pecha de nazista em brasileiros comuns, trabalhadores, honestos, patriotas, que simplesmente desconfiam e muito do processo eleitoral e não aceitam "a volta do ladrão à cena do crime" é mesmo de uma cretinice ímpar!

Agora querem ver só uma coisa interessante? O petista Felipe Neto, imitador de focas, escreveu o seguinte: "Um resultado trágico dessa eleição é o medo de flertar com sulista". Racismo do bem? Preconceito legal? Troque essa frase por nordestino e veja a mágica acontecer...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

[Eles querem vingança ]Só conciliação sem punição não basta para evitar a volta de Bolsonaro

Folha de S. Paulo - Marcelo Coelho

Criadores da máquina de ódio, de genocídio e de golpismo precisam ser punidos

Foi por pouco. O político mais popular do país obteve pequena margem de votos [e está eleito] sobre o pior presidente da história do Brasil. Na avenida Paulista reconquistada, a sensação na noite da vitória foi de alívio e de "volta ao normal".

Não quero ser estraga-prazeres, mas ainda estamos longe de voltar ao normal —e, se tiver dúvida, leia novamente o primeiro parágrafo. Escrevo sem saber que fim terá o movimento de protesto dos caminhoneiros, iniciado sob a obstinada recusa de Bolsonaro em admitir a derrota. Seja como for, o problema vai além desse episódio.

[Prezados leitores: rogamos, encarecidamente, que leiam com atenção a íntegra do texto (a leitura dos nossos comentários fica a critério dos senhores e senhoras). 
Entendemos que a leitura integral e atenta do texto é essencial e sua divulgação. O jornalista Marcelo é, digamos, porta-voz, arauto de uma vingança contra todos que não apoiaram e não concordarem em apoiar a esquerda e seus objetivos de vingança.
POR FAVOR, LEIAM E TIREM SUAS CONCLUSÕES
Uma pergunta: quem vocês consideram genocida? o presidente Jair Bolsonaro que providenciou que a vacina contra a covid-19 começasse a ser aplicada no Brasil menos de 50 dias da primeira aplicação, comercial, no Reino Unido ou o individuo que fala o mostrado no vídeo abaixo:

 

Está bem claro que o individuo, atualmente o eleito, agradece a natureza pelo coronavírus.

O jornalista chega ao ponto de propor um tribunal de Nuremberg. Abaixo:

Folha de S.Paulo on Twitter: "#OPINIÃO Marcelo Coelho

há 2 dias Nos falta é um Nuremberg, já que no fim da Ditadura resolvemos anistiar os criminosos. É uma conta que nos volta para assombrar, com gente ...

Será um erro se as forças democráticas do país resolverem adotar, mais uma vez, a linha da conciliação, da "bola pra frente", do "vamos cuidar do que interessa de fato, emprego, comida na mesa do povo".

A tendência é obviamente essa, a começar pelo desempenho, a meu ver fraquíssimo, de Lula no último debate. [desempenho medíocre, covarde e que não surpreendeu a ninguém - nem ao mais leso dos petistas = perda total; 
afinal, a cada pergunta que o presidente Bolsonaro iniciava, o eleito se apavorava, tinha um pré infarto, temendo que roubo e corrupção fossem o tema da questão.]

Sobre um fundo vermelho, há vários formatos de engrenagem partidos, estampados com mandíbulas de cachorros.

Sobre um fundo vermelho, há vários formatos de engrenagem partidos, estampados com mandíbulas de cachorros.
Ilustração de André Stefanini para coluna de Marcelo Coelho - André Stefanini

Pode-se dizer que temas como o respeito à Constituição, independência do Ministério Público, separação entre os Poderes são muito distantes do cotidiano da maioria. Mas não custava traduzir isso em lemas de compreensão geral, como aliás aconteceu um pouco no discurso de Lula ao celebrar sua vitória. [escreveram para o eleito ler, apenas ler, já que ele próprio e seus asseclas mais próximos não pretendem seguir tais temas.]

Refiro-me à ideia de que é preciso "baixar as armas" e superar a "política do ódio" que caracterizou os últimos quatro anos. Isso todo mundo entende.Comida, meio ambiente, saúde, educação, cultura, ciência, essas prioridades que Bolsonaro pisoteou escandalosamente— devem ser respeitadas em qualquer governo "normal". [o Brasil tem cultura? pornografia do tipo ' macaquinhos' = dedos no ânus  agora se chama cultura? 'queermuseu' é cultura?
 Deixamos de comentar os demais valores, para poupar nossos 'dois leitores'.]

Uma nova tarefa se impõe: a de justamente garantir essa normalidade, protegendo e aperfeiçoando a democracia. Para isso, apenas a conciliação não basta.Lula poderá tocar o governo como sempre tocou, recompondo sua base de apoio no centrão, com os métodos habituais.[métodos habituais? o repórter está autorizando o eleito, a, quando presidente, comprar o Congresso = corrupção, roubo. Tal conselho é no mínimo,  apologia ao crime = crime] É preciso não querer ver a realidade para ignorar que sua política econômica será, se não de centro, de centro-direita. O problema —não só dele, mas de todos os democratas— não é o que fazer com o governo, mas o que fazer com o clima que se instituiu na sociedade.

Falar só em "esquecer as divisões" não adianta. É preciso enfrentar de uma vez a causa dessas divisões —e cada dia que se perder nisso tornará mais difícil a tarefa. Diferenças de opinião e preferência partidária sempre existiram. O que não existia, pelo menos nas últimas décadas, é uma indústria ideológica voltada a criar racismo, homofobia, fanatismo político-religioso, violência e autoritarismo. O mero apoio à liberdade de expressão não dá conta do que acontece. [se percebe que o jornalista é tão democrático quanto Mao, Pol Pot, Kim Jong-un - coincidentemente, todos comunistas - 'não estando nos preceitos dele, nos manuais da esquerda, são frutos de um 'indústria ideológica' que deve ser destruída. Em sua ótica, 'liberdade de expressão' é válida, formidável, para defender a esquerda.]

Se não gostarem da palavra "controle", posso inventar outra. Mas uma clara vigilância e regulação do que se passa nas redes sociais é, a meu ver, incontornável. Não é só durante as eleições que providências como as do TSE são necessárias. [também defende a censura =  que o Brasil seja tutelado pelos editores - nesse aspecto certamente conta com o apoio do ministro Toffoli.]

Os estudiosos de redes sociais sabem o quanto cada usuário está exposto a algoritmos que o conduzem, imperceptivelmente, a ideias cada vez mais radicais e viciantes. É uma contaminação deliberada, e talvez fosse possível criar um algoritmo inverso, que, por assim dizer, criasse "anticorpos" para isso.

Há também um investimento social a ser feito na educação, e não digo apenas escolar. Falta organizar os comunicadores de boa vontade para dissolver o que se acumulou de ignorância na mentalidade de tanta gente.[também quer emprenhar excrescências como 'ideologia de gênero', 'linguagem neutra', e outros valores amorais nos ouvidos de nossas crianças.]

Tudo isso é bonito, mas minha convicção é que uma boa dose de dureza também é necessária. Será suicídio deixar essa gente —a começar pelo próprio Bolsonaro—sem nenhuma punição. Já sabemos no que deu a anistia aos torturadores do regime militar. [foi provada a culpabilidade dos acusados? vamos citar apenas um - por estar entre os mais execrados - o coronel CARLOS ALBERTO BRILHANTE USTRA, foi acusado várias vezes, julgado e NUNCA FOI CONDENADO - não precisou ser descondenado, visto que não foi condenado, nunca apresentaram provas que mostrassem que ERA CULPADO.]   medida foi necessária, num momento incerto. O resultado, hoje, é a permanência de uma mentalidade militar ainda golpista, autoritária, capaz de comemorar seus crimes como grandes atos de patriotismo, sem nenhuma autocrítica.

É urgente reverter a política de armamentismo liderada por Bolsonaro. Não se trata de "baixar as armas". Trata-se de confiscá-las, a menos que queiramos outras Carlas Zambellis promovendo a desordem e a insegurança pública.[confiscá-las e repassar para esquerdistas covardes e que anseiam por uma oportunidade de ser um guerrilheiro  tipo Zé Dirceu - guerrilheiro de festim - ou um Marighella, um Diógenes do PT, um Clemente e outras coisas do tipo? ou repassá-las para o crime organizado, incluindo, sem limitar, MST, MTST e coisas do tipo?]

As concessões de canais de TV a igrejas caça-níqueis teriam de ser revertidas. Não está escrito na Bíblia nem na Constituição que emissoras e redes de comunicação possam fugir tão claramente de seus propósitos educativos e culturais.[algumas emissoras de TV, é dispensável citá-las, por ser público e notório que se transformaram em partidos políticos e alguns repórteres passaram até a proferir sentenças absolutórias durante entrevistas.]

Nos canais de YouTube e coisas parecidas, alguns influencers foram importantes para se contrapor à treva bolsonarista. Essa luta tem de continuar. Lula não viverá para sempre; sem um combate dispendioso, contínuo e inteligente, a extrema direita vai voltar. [só volta quem foi embora; os que não foram, permanecem; e a DIREITA e seus valores e ideais estão presentes, continuarão presentes, crescendo e se consolidando.]

Marcelo Coelho - Folha de S. Paulo 


Vocês estão vendo o que fizeram? - Percival Puggina

Há pouco fui dar uma olhada em quantos artigos escrevi desde maio, ou seja, nos últimos seis meses, tratando do STF e de seu apêndice eleitoral, o TSE. Fiquei surpreso. Foram 44 textos, com abordagens diversas, a atenção atraída para atos e condutas da cúpula do poder judiciário.  
Não se trata de um excesso de artigos, mas da evidência de um protagonismo exagerado, que vazou das bordas, se espalhou e penetrou pelas frestas do poder político e da vida social.
 
O fato de o consórcio da velha imprensa fazer de conta que nada via e estava tudo normal não significa que a sociedade não se informasse através das redes sociais, mesmo estando elas enclausuradas e controladas pelo orwelliano Grande Irmão. 
Essa sociedade que hoje vejo nas ruas e praças pedindo socorro a quem a possa atender, cansou de clamar ao que restasse de sensibilidade e equilíbrio aos ministros do Supremo.  
Cansou de se indignar e apelar, em vão, aos senadores da República. Por fim, a sociedade rezou nas praças pedindo a Deus que comovesse os corações endurecidos, abrisse os olhos e os ouvidos dos que se têm como donos do poder. E foi perdendo a confiança nas instituições.
 
A lamentável democracia brasileira se tornou uma ridicularia, uma caçoada, sem que os senhores o percebessem
Durante quatro anos, com o país dividido, enquanto num lado milhões saíam periodicamente às ruas clamando por liberdade e atenção, o outro se mostrava perfeitamente suprido. 
Pensam que ninguém reparou na plena satisfação de quem bastava entregar petições ao protocolo e olhava para as instituições como um confortável sofá onde só precisava sentar? 
 
Digam, agora, aos caminhoneiros parados e às famílias pedindo socorro que tudo esteve equilibrado e isonômico, que o Brasil é uma democracia, que a liberdade de todos está assegurada e a soberania popular garantida, que o resultado proclamado nos colocou em boas mãos e as loucuras prometidas por Lula não serão cumpridas.  
Digam aos manifestantes que as consciências se regeneraram quando o passado foi apagado. Aquele povo nas ruas, sim, é inocente!  
 Digam-lhe que as instituições funcionarão, que a época dos bloqueios e desmonetizações passou, que o cala boca já morreu e a censura está proibida, que a Constituição voltará a viger, que o ativismo judicial já era, que o direito de propriedade continuará garantido, que a intimidade da vida privada estará preservada e que o Brasil não voltará a ser roubado.  [será que o eleito se tornou honesto?]

Não será possível fazer isso, não é mesmo? Foi o que pensei. Mas é o mínimo que uma sociedade sensata pode esperar das ações do aparelho estatal que ela sustenta para seu serviço.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 


quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Reação ao governo Lula veio rápida demais com movimento dos caminhoneiros - O Estado de S. Paulo

É um sinal de que a direita brasileira criada em função de Jair Bolsonaro está aí para ficar 

O movimento dos caminhoneiros em apoio ao presidente Bolsonaro e contra o [futuro]  governo Lula, que vem deixando tão aflitas as almas progressistas, os jornalistas e os outros agrupamentos que ganharam a eleição presidencial, é primeiro conflito que o novo governo tem para enfrentar. Veio rápido demais – poucas horas depois de anunciado o placar final do TSE e dois meses inteiros antes de Lula assumir. 
É também um sinal, ou talvez se devesse dizer uma prova, de que a direita brasileira criada nos últimos anos em função de Jair Bolsonaro está aí para ficar. Não se trata, agora, de uma direita que faz discurso e age pouco, no estilo PSDB de fazer “oposição”
Os caminhoneiros são outro animal: o Brasil se inquieta de verdade, porque as suas ações mexem diretamente com necessidades básicas e interesses materiais da população
Estarão aí pelos próximos quatro anos; é bom começar a pensar como se vai lidar com isso. Os caminhoneiros não estão pedindo aumento no frete ou subsídio para o diesel querem, agora, participar da política, e não vai dar para dizer a eles que, nesse caso, devem se contentar em concorrer a uma cadeira de deputado ou senador.
A esquerda, os seus associados no sistema STF-TSE e demais forças a seu serviço estão jogando a solução desta dificuldade na repressão. Nada de “diálogo” ou de “negociação, como recomendam em 101% dos casos de conflito que envolvem as “categorias populares”. Aqui é pau direto
 
 

Bloqueio na Raposo Tavares, em Sorocaba; movimento dos caminhoneiros é sinal, ou talvez se devesse dizer uma prova, de que a direita brasileira criada nos últimos anos em função de Jair Bolsonaro está aí para ficar.  Foto: José Maria Tomazela/Estadão
 
O que se quer não é algum tipo de entendimento como o adversário – é a sua eliminação. Manda a Polícia Rodoviária Manda a PM. Manda a Tropa de Choque. Manda bomba de gás lacrimogêneo. Dá multa – já foram dados 18 milhões reais em multas até o momento processa, prende; é assim que querem resolver o problema dos caminhoneiros – e, possivelmente, quaisquer outros problemas que aparecerem.

É natural. Sob o seu novo líder político e espiritual, o ministro Alexandre de Moraes, os esquerdistas brasileiros se acostumaram a agir cada vez como policiais, e estão encantados com isso – imaginam hoje que é a polícia, em vez dos proletários, a vanguarda da revolução socialista no Brasil. Acham que o novo enfoque pode dar certo e acabar deixando Lula e o PT para sempre na presidência.  
Contam, é claro, com a colaboração estreita da atual ditadura judiciária, que conseguiu anular as funções do Poder Executivo e do Congresso, e está governando o país com grupos da Polícia Federal; acabou, aliás, de ganhar a eleição presidencial que vai ficar conhecida como a “eleição do STF-TSE”.  
Mas a direita é uma realidade nova. Ela vai muito além dos caminhoneiros. Dá para fazer com que desapareça através de ordens do ministro Moraes? [alguns constataram que enquanto a polícia tenta desmontar um bloqueio, consegue após algum tempo;
só que minutos depois um outro bloqueio é montado alguns quilômetros antes ou depois do recém desmontado - fácil perceber  que os policiais não tem a mobilidade que permita se antecipar à montagem de outros bloqueios..]

Você pode tirar os caminhões das estradas; a PM não gosta de fazer isso, porque acha que deveria estar agindo contra criminosos, e não contra trabalhadores essenciais para o funcionamento do país, mas faz. [sem esquecer que o eleito não considera policial "gente" e que os petistas pretendem acabar com a polícia militar - via desmilitarização.] Mais difícil é tirar a nova direita do Brasil. Vão por onde? Campos de “reeducação”? 

 Há muito mais que caminhoneiro, aí; para começar, há uma parte considerável dos 58 milhões que votaram em Bolsonaro. Lula, [o eleito],  fez discursos dizendo que quer governar para “todos os brasileiros”, e não apenas para os que votaram ele; falta combinar com as vastas nações petistas petistas que hoje operam na extrema esquerda, com Alexandre de Moraes e com o STF. Ninguém, aí, quer que Lula governe “para todos”; querem que os eleitores de Bolsonaro sejam destruídos, junto com os caminhoneiros e quem mais estiver criando problema. 

O mandamento principal da sua Bíblia; “Não podemos, de jeito nenhum, admitir a possibilidade de que eles voltem um dia para o governo.” Se não admitem a alternância de poder, qual o destino que reservam para os brasileiros que não concordam com eles?

Fazer bloqueios de tráfego com caminhões impede todos os demais cidadãos, que não são caminhoneiros, de usarem estradas que são comuns; é uma violação do direito e ir e vir. Os caminhoneiros têm o direito de se manifestar e reivindicar como qualquer cidadão brasileiro, mas não podem tirar os carros e ônibus das estradas. Podem, por exemplo, fazer greves, deixando os caminhões nas garagens; seria interessante, aliás, saber o que os ministros do STF iriam fazer para resolver isso. No movimento atual, de qualquer forma, tem contra si a lei e a razão. Tudo bem: mas porque a esquerda, a mídia e as classes que aparecem na mídia dizem sistematicamente, sem variar as palavras, que estão praticando “atos antidemocráticos”, ou “ilegais”, que exigem punição, e não acham “atos antidemocráticos, nem “ilegais”, as invasões de terra pelo MST? [aliás, o eleito já estava ameaçando usar os bandidos do MST e MTST para acabar com as manifestações; o sujeito petista ainda está como eleito, segundo degrau do cronograma do falecido  Carlos Lacerda, e já quer colocar uma organização criminosa nas ruas para combater manifestantes desarmados.] Também não pode, pela lei. Mas aí é preciso “dialogar”como o ministro Barroso acaba de decidir, ao exigir que todos os processos de reintegração de posse, inclusive os já encaminhados, têm agora de passar pelo exame prévio de “comissões”, com a participação de “todas as artes”, antes de seguir para juiz

É perseguição direta e imediata ao produtor rural, a ser destruído porque votou em Bolsonaro e irritou o ministro Barroso. É este o “governo para todos os brasileiros”?

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo

 

O “tudo ou nada” é para quem não tem nada a perder - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino - VOZES

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Difícil dormir. Tenho orado pelo futuro do Brasil. Tempos estranhos e sombrios esses em que vivemos. A vitória de um corrupto não desce pela garganta de muitos brasileiros, ainda mais da forma suspeita que foi. Tudo muito preocupante.

Esticaram demais a corda. Quem planta vento colhe tempestade. Não foi por falta de aviso. Tomara que o Brasil consiga evitar o pior! 
Mas boa parte do povo não quer brincar do teatro da democracia criado pelo sistema podre, e teme o risco concreto de virarmos uma Argentina.

O problema é o que fazer diante disso. Muita gente fala em “tudo ou nada”. Isso é all-in no poker. Quem faz isso tem que ter uma mão muito forte, ou o A na manga. Se for por puro desespero ou pouca ficha, o risco de sair de vez do jogo é grande. E esse tipo de postura costuma vir de quem tem pouco a perder.

Nós temos muito a perder! Afinal, uma bancada mais conservadora foi eleita, temos os governos de São Paulo e Minas Gerais nas mãos de gente séria e competente, o povo despertou e está atento, e uma ala do centrão não quer perder a galinha dos ovos de ouro.

Entendo o pânico de quem acha que já perdemos a democracia, mas discordo. Minha premissa é que o sistema, por mais podre que seja, é maior do que Lula, e isso, com a forte oposição eleita, pode segurar o ímpeto totalitário petista. Aposta arriscada? Sim! Mas partir para uma revolução não é?! Lembrem que Dilma sofreu impeachment...

O "argumento" de que é fácil eu bancar o prudente pois não moro no Brasil e não vou sofrer as consequências de uma venezuelização não se sustenta, pois serve para o outro lado ainda mais: seria fácil ser incendiário de longe, sem risco de prisão ou guerra civil. Penso no Brasil. Sempre.

Não são golpistas os que foram para as ruas. Não são vagabundos. São brasileiros patriotas e trabalhadores, desesperados com os riscos à frente, revoltados com a eleição mais manipulada da história, com mídia e TSE agindo como partidos petistas.  
Os meios importam, mas não demonizar essa turma é crucial.

É preciso compreender o que foi feito com nosso país por essa elite que sonha com uma "democracia de gabinete". "Estamos lidando com um moleque", teria dito um ministro supremo sobre Bolsonaro, segundo a Folha. Esse tipo de comentário "vazado" em nada ajuda, pois o povo sabe que esses ministros são os principais inimigos da liberdade e da democracia no Brasil hoje, agindo como militantes partidários e abusando do poder. É lenha na fogueira!

O povo não quer virar a próxima Argentina. Mas é preciso pensar na melhor forma de agir. Tudo que o sistema carcomido quer é que Bolsonaro lhes forneça o pretexto para realmente impor uma ditadura completa, alegando que combate o "fascismo golpista". Não podemos dar a eles o 6 de janeiro dos Estados Unidos, aquela invasão do Capitólio que serviu apenas para destruir Trump de vez e alimentar narrativas esquerdistas que justificaram quatro anos de ataques institucionais para lutar contra o fantasma imaginário que criaram.

[Um ADENDO do que o General MOURÃO pousou há pouco:

General Hamilton Mourão
@GeneralMourao
Brasileiros, há hoje um Sentimento de frustração, mas o problema surgiu quando aceitamos passivamente a escandalosa manobra jurídica que, sob um argumento pífio e decorridos 5 anos, anulou os processos e consequentes condenações do @LulaOficial.

NOSSA RESPOSTA: 
Certíssimo General MOURÃO. Mas, com todo o respeito o que nós, POVO, iríamos fazer; lembro ao senhor que se esse seu twitter tivesse sido postado qdo houve a manobra jurídica a situação seria outra. No mínimo, o eleito estaria preso.]
 

Há alguma estratégia para os manifestantes? Pensaram no “day after”? Acompanho a indignação e o desespero de muitos, mas o fígado é mau conselheiro. 
Não forneçam o pretexto para implantarem de fato uma ditadura completa e irreversível.
 Ainda não estamos lá. E, creio, temos armas para impedi-la, se Bolsonaro se tornar uma trincheira na resistência democrática contra o petismo.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


Retomando o caminho para a miséria - Revista Oeste

Ubiratan Jorge Iorio  
 

Teremos novamente, depois de décadas de repetição, a ideia de que o Estado é que deve conduzir a economia, com tudo de errado que isso significa 
 
 Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock

Desta vez, para alegria dos juízes da luta, Golias venceu Davi. O resultado da eleição para presidente representou uma derrota da liberdade em todos os sentidos. Foi, sem meias palavras, a vitória da iniquidade sobre a retidão, da licenciosidade sobre os valores da família, do socialismo internacional sobre a soberania e o amor à pátria, da perpetuação da pobreza e da servidão sobre a prosperidade e a autonomia individual. Do ponto de vista estritamente econômico, os eleitores — em sua maioria, devidamente doutrinados e sem ideia das consequências de sua escolha simplesmente expulsaram a economia de mercado e o espírito empreendedor, que são os únicos e verdadeiros caminhos para a geração de riqueza, e trouxeram para a sala de visitas de suas casas a subserviência ao Estado e a produção de pobreza e miséria.

Não culpemos os eleitores, uma vez que a maioria deles não tem a mais pálida noção dos problemas que vêm pela frente e só vão perceber a gravidade do erro que cometeram quando sentirem na pele que aquele socialismo maravilhoso que os seus professores pintavam para eles durante toda a vida escolar e universitária era uma ilusão, que aquela preocupação com as “desigualdades” era meramente eleitoreira e que o bombardeio diário de críticas ao governo nos veículos da baixa imprensa era pura militância. Pobres eleitores que foram usados mais uma vez como objetos geradores de votos.

Sabendo ou não o que estavam fazendo, a realidade espantosa é que a maioria dos eleitores que compareceram às urnas optou pelo socialismo. Sinto-me na obrigação de explicar o que isso significa e em que implicará para todos — inclusive, infelizmente, para os que, sabedores das consequências, rejeitaram essa opção.

O socialismo é um desastre completo. E o intervencionismo — definido como uma forma mais branda de socialismo, ou como social-democracia — também leva a resultados trágicos no longo prazo.

Para começar, o socialismo é um erro intelectual. Em um sistema socialista puro existe um órgão central, de planejamento, do qual emanam os comandos ou ordens impostos à vida social, em que se incluem as ações no campo da economia. A atuação desse órgão é essencialmente coercitiva e se sobrepõe, em nome do coletivismo, aos planos individuais de ação e às aspirações de cada cidadão. Não importam os desejos individuais, mas as necessidades coletivas, um ente absolutamente abstrato, mas extremamente atraente para fins populistas e totalitários. É um enorme erro intelectual, pelo simples fato de que é impossível que o órgão central possa dispor de um conjunto de informações ou conhecimento suficiente para que os seus comandos tenham efeitos coordenadores sobre o sistema social.

Todo e qualquer sistema intervencionista padece de defeitos intrínsecos irreparáveis. Que tal visitá-los, embora brevemente?

O primeiro deles é a impossibilidade desses sistemas de promoverem a coordenação das ações humanas individuais, com a consequente desorganização da sociedade, levando a que muitos dos agentes sejam induzidos a atuar de maneira contraditória, o que se traduz em uma indisciplina comportamental generalizada, com a ocorrência de erros que não são vistos como tal, exatamente pela inexistência da coordenação. O resultado é uma frustração também generalizada dos planos individuais. Essa situação costuma servir como pretexto aos planejadores para intensificarem as intervenções na vida social e econômica, o que só faz com que o problema se agrave.

Em resumo, pelo que ele disse repetidas vezes, o seu governo ameaça desfazer quase tudo que o governo atual realizou

O segundo é a inibição no processo de criação de conhecimento, provocada pelo desincentivo à geração de informações e à descoberta sobre os desejos efetivos dos consumidores, que se reflete na baixa qualidade dos bens e serviços produzidos pelo sistema econômico e na escassez. Muitas vezes esse estado de escassez nem pode ser percebido, porque sua percepção precisaria ser sentida pela ação empresarial, mas esta ou é impedida de existir ou é fortemente influenciada pelo excesso de regras com o caráter de comandos.

Terceiro, os sistemas intervencionistas são um convite para maus investimentos e desemprego de fatores de produção, porque introduzem artificialmente no horizonte uma nuvem imensa de falta de informações e de distorções, que prejudica irremediavelmente a visão dentro dos mercados. O desemprego é um dos efeitos mais típicos da coerção institucional que impede o livre desempenho da ação humana e, portanto, da função empresarial. O “remédio” adotado historicamente pelos governos socialistas é o de mascarar ou, simplesmente, esconder as estatísticas sobre o emprego.

Um quarto efeito perverso do intervencionismo é que ele tende a produzir mais corrupção do que os sistemas em que as liberdades individuais prevalecem, e esse vício se manifesta tanto por parte dos que ocupam o poder quanto pelo lado dos demais agentes, por uma razão muito simples: sistemas centralizados tendem a concentrar o poder e a criar uma série de dificuldades para as ações empresariais, o que, em razão das fraquezas humanas, estimula a venda de facilidades.

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Dinheiro encontrado em casa do ex-secretário de Saúde do Rio, 
Edmar Santos | Foto: Reprodução

Em quinto lugar, o intervencionismo tende a estimular reações por parte dos agentes no sentido de desobedecerem aos comandos e às ordens exarados pelo órgão central, que se manifestam em ações à margem da legalidade — ou da pretensa legalidade — imposta pelos comandos. Ele estimula o surgimento da economia informal, especialmente naqueles setores da economia em que a coerção, sob a forma de regulamentações, é mais forte.

Sexto, por indução simples, percebe-se que o intervencionismo impõe diversos obstáculos à criatividade dos indivíduos e, como esta é um fator importantíssimo para o desenvolvimento da economia e da sociedade, provoca atraso econômico, político, cultural e tecnológico. Ao bloquear a criatividade humana, emperra o avanço em todos os setores da vida social.

Por fim, há um sétimo efeito corrosivo do socialismo e do intervencionismo: trata-se de um sistema que é uma verdadeira aberração moral. Perverte os conceitos de lei e de justiça, ao instituir hábitos e concepções viciosos e agride os mais elementares direitos inerentes à pessoa humana, a começar pelas liberdades individuais. Além disso, por ser fundamentado no conceito de “luta de classes”, o socialismo é extremamente desagregador: é característico de seu ethos lançar patrões contra empregados, pobres contra ricos, negros contra brancos, mulheres contra homens e homossexuais contra heterossexuais, para que possa encontrar eco entre as massas e mergulhar todos em uma falsa realidade. A promoção da desagregação, o fomento ao ódio, o lançamento de irmãos contra irmãos, a indução à inveja, todos esses comportamentos são essenciais para o socialismo, tanto o raivoso como o disfarçado, porque, sem esses vícios morais, ele simplesmente não pode vicejar.

Mas sua imoralidade vai além! Ao estabelecer a igualdade de resultados, o socialismo desestimula a ética do trabalho, por razões óbvias: se João, trabalhador, dedicado, bem preparado e com espírito de iniciativa, sabe de antemão que vai ganhar o mesmo que Inácio, preguiçoso, desleixado, vagabundo, cachaceiro, mentiroso, corrupto, farsante, sem estudo e que prefere viver à custa dos outros, é evidente que João não se sentirá estimulado a colocar em prática as suas habilidades, limitando-se a fazer o essencial, que lhe garantirá a renda estipulada pelo Estado.

Tudo o que escrevemos nas linhas anteriores é válido tanto para as sociedades socialistas como para aquelas que optam por um sistema mais brando de intervencionismo, a social-democracia, com o aviso de que nesta última a corrupção e a economia informal tendem a se desenvolver mais depressa exatamente nos setores em que o intervencionismo estatal é mais forte.

O retrocesso
O candidato vencedor apontou diversas vezes para medidas que tomaria caso voltasse à Presidência: o mote “mais Estado, menos mercado” resume bem as suas intenções. Isso significa que em seu governo tentará reverter a maioria — senão todos dos avanços obtidos a duras penas pelo governo atual. Teremos novamente, depois de décadas de repetição, a ideia de que o Estado é que deve conduzir a economia, com tudo de errado que isso significa.

Assim, podemos esperar a volta dos bancos públicos como fomentadores de projetos escolhidos politicamente para beneficiar setores de empresários amigos; a diminuição do papel do crédito privado; tentativas de reverter privatizações, bem como a de interromper a da Eletrobras; fortalecimento dos sindicatos, com a marcha à ré da reforma trabalhista feita no governo Temer; tentativa de ingerência na autonomia do Banco Central; explosão de gastos públicos; aumento de impostos, inclusive com a tributação de quem tira o sustento atuando na economia informal; retorno à política externa desastrosa do passado, mascarada de “respeitadora da autodeterminação dos povos”; BNDES colocado para financiar projetos em países amigos; recuos nos marcos regulatórios de diversos setores; ideologia de gênero; ambientalismo de esquerda; tentativa de criar novas terras indígenas; regulação da mídia; manutenção da doutrinação na educação e muito mais. [somando tudo = ACABOU-SE O BRASIL. Vão transformar o Brasil em uma imensa Cuba, uma Venezuela, uma Nicarágua - fome + miséria + perseguição aos cristãos + bandidos soltos, impunes.+ extinção da família.]

Não sou eu quem está dizendo tudo isso, apenas estou listando declarações do futuro presidente em diversas ocasiões durante sua campanha. Em resumo, pelo que ele disse repetidas vezes, o seu governo ameaça desfazer quase tudo que o governo atual realizou.

O próprio passado do PT no governo foi pródigo em mostrar claramente que não se pode brincar com a boa teoria econômica, depois de algum tempo. Os economistas do PT poderão enganar durante alguns meses, uma vez que vão receber de mão beijada uma economia com as contas públicas ajustadas, inflação controlada, em processo de crescimento sustentado, maior produtividade e eficiência nas empresas, baixo desemprego e menos burocracia e entraves ao empreendedorismo.

Porém, não tenho receio de afirmar categoricamente que, em poucos meses, mudarão todo esse quadro, e não é porque careçam de inteligência ou porque sejam mal-intencionados, mas, simplesmente, porque a concepção econômica em que acreditam é completamente equivocada, e a história — assim como a atualidade em países vizinhos — mostra sobejamente isso

Não se trata de criticar pessoas, mas as suas ideias: assim como gatos miam e leões rugem, as teorias que movem os economistas progressistas produzem inflação, desemprego e pobreza generalizada.

O Brasil, a partir de 2023, será a Argentina de ontem e a Venezuela de anteontem. Não se trata de torcida contra, porque é com tristeza que escrevo isso, mas acontece que respeito o meu compromisso intelectual e moral com a boa teoria econômica.


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Twitter: @biraiorio

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Ubiratan Jorge Iorio
é economista, professor e escritor.

 

A mensagem de Bolsonaro veio no tom e na hora certa - Alexandre Garcia


Vozes - Gazeta do Povo


Bolsonaro pronunciamento


 
Cercado por ministros, presidente Jair Bolsonaro agradeceu os 58 milhões de votos recebidos no segundo turno da eleição.| Foto: Joédson Alves/EFE

O presidente Bolsonaro quebrou o silêncio. As pessoas perguntam: por que o silêncio? Porque se ele falasse qualquer coisa, no momento em que caminhoneiros estavam bloqueando estradas e pessoas estavam se dirigindo a quartéis, diriam que foi ele quem estimulou; então, ele não abriu a boca. Agora estão reclamando que ele não reconheceu a derrota
Se fizesse isso, ele endossaria um processo que ainda não sabemos se está sendo examinado ou não, avalizaria um resultado. [falou demais - não reconheceu a 'derrota', não é obrigado a reconhecer;mas  ao falar em cerceamento do direito de ir e vir, abandonou seus apoiadores. Que agora passaram a temer, com justa razão, que se necessário decretar GLO o presidente será capaz de não poupar seus apoiadores.]
Então, ele simplesmente não falou sobre o assunto, apenas agradeceu os votos.

O presidente também recomendou aos que estão fazendo manifestações que respeitem o direito de ir e vir de todos, inclusive das cargas; que não façam como o outro lado, que bloqueia e pronto, e ainda diz que não pode sair porque são “movimentos sociais”. Aliás, eu acho estranho, ilógico, que caminhoneiros bloqueiem estradas, prejudicando exatamente os estados em que Bolsonaro ganhou. Tampouco faz sentido prejudicar os eleitores, as pessoas. Há muitas outras formas de se manifestar pacificamente.

Diz a Constituição no artigo 1.º que “todo o poder emana do povo, que o exerce por seus representantes ou diretamente”. 
Está na Constituição também que é livre a expressão e a manifestação. 
E os brasileiros estão se manifestando; Bolsonaro só pediu que não restrinjam o direito de ir e vir. Isso quem fez foi o Supremo, que não podia mexer na Constituição, mas mexeu – e não só mexeu, como transferiu para prefeitos e governadores o direito de retirar a liberdade de ir e vir em tempos de paz, por mais que isso seja intocável, cláusula pétrea da Constituição.

O presidente mostrou que o conceito de liberdade, as liberdades, todas elas, a econômica, a individual, o respeito aos valores da pátria e a direita em si, saíram fortalecidos destes quatro anos. A direita tem maioria no Congresso Nacional e Bolsonaro vai trabalhar dentro do seu partido, o Partido Liberal, já pensando nas próximas eleições municipais.

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O vice-presidente Hamilton Mourão ofereceu a residência oficial da vice-presidência para o vice eleito, Geraldo Alckmin, que vai que coordenar a transição. Antes de começar o discurso, o presidente virou-se para o ministro Ciro Nogueira, que vai trabalhar com Alckmin, e disse “vão sentir saudade da gente aqui” – o microfone captou essa profecia.

Agronegócio brasileiro continua garantindo ótimos números
O agro brasileiro continua brilhando. O IBGE disse que a colheita será de 362 milhões de toneladas. Só o milho, na segunda safra, teve um crescimento de 35%; só caiu a Região Sul, em 15%. As outras regiões subiram cerca de 10%, inclusive o Nordeste.

Na balança comercial, caíram as exportações do minério de ferro, mas subiram as de grãos, que garantiram quase US$ 4 bilhões de superávit em outubro – as exportações foram de US$ 27 bilhões e as importações, de US$ 23 bilhões. 

Só neste ano temos superávit de mais de US$ 51 bilhões. O que é isso? É sinal da pujança, da vitalidade do agro e da economia brasileira, um país pujante que Bolsonaro vai legar a Lula.

Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos


Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

O discurso do presidente - Percival Puggina

Dois dias depois de concluída a apuração do pleito, o presidente emergiu, enfim, de prolongado retiro para um discurso de dois minutos que deixou boquiaberto o jornalismo brasileiro.    Quando achavam que ele estava nas preliminares, a missão foi concluída. Precoce, muito precoce.

Humor à parte, dois minutos foi tudo que o jornalismo brasileiro teve para transmitir. Havia uma razão para a frustração: passados dois dias da eleição, os profissionais da comunicação continuavam convencidos ou querendo convencer a sociedade que tivemos uma eleição absolutamente normal. No entanto, a única coisa normal foi o cumprimento do cronograma. Quase tudo mais compôs um catálogo de absurdos.

Entre esses absurdos está a total incapacidade de perceber, ou a deliberada intenção de não revelar, a anormalidade do ambiente político em que se travou a campanha eleitoral, desde muito antes da abertura de sua  abertura oficial. Aliás desde antes, até mesmo, da sequência de atos judiciais que produziram o grande disparate: Lula em condições de disputar a presidência.

Mesmo em presença dessa imensa anomalia seria perfeitamente possível uma disputa isonômica, se travada num contexto de equidade. Mas não. Lula foi beneficiado com a invulgar condição de ser um candidato cujo passado não podia ser mencionado (a não ser de modo elogioso, imagino) e cujas más companhias, relações políticas e empresariais foram aspiradas do mundo dos fatos.

Por outro lado, esse mesmo jornalismo que esperava e cobrava do presidente uma reação protocolar, integrou-se de modo notório à oposição desde 2019. Por anos a fio, cada jornal, um manifesto; cada rádio emissora, um discurso; cada TV, um comício. Sem chances ao contraditório. E onde esse contraditório surgiu no pequeno nicho das possibilidades, ergueu-se contra ele o braço inominável da censura.

Enquanto grandes grupos de comunicação se dedicaram intensamente à construção de narrativas, aos sofismas e à análise ilógica, as redes sociais, responsáveis diretas pelos resultados eleitorais de 2018 e 2020, foram levadas a uma espécie de campo de concentração onde a vastidão do ciberespaço virou um galpão patrulhado por cães farejadores.

Se tudo isso é muito normal, se tudo isso é “protocolar” ou constitucional, se escrevo sobre sapos de bom paladar facilmente digeríveis, então o discurso do presidente deveria ser bem outro. Só que não. Obviamente, não. Durante quatro anos, sempre acusado de autoritário, ditatorial, golpista e outras coisas mais, o presidente lecionou respeito às quatro linhas da Constituição àqueles que a transformaram em tempero para uso ao gosto.

Em seu discurso, reprovou a paralisação das estradas e disse bem-vindas as pacíficas manifestações populares (as pessoas já experimentaram perdas expressivas de sua liberdade de opinião, expressão, locomoção e temem pelo futuro). Entendam isto os responsáveis: as pessoas sentiram suas liberdades sufocadas, se sentem ameaçadas e fazem inevitáveis analogias com nações vizinhas!

Quem não sabe o tamanho do problema que ajudou a criar, não entendeu a festa nos presídiosnos bastiões do crime organizado, não assistiu ao comício do vencedor, não viu algo muito errado no “feirão” dos saques a estabelecimentos comerciais, é inepto para as funções que exerce.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

Recado ao Lula - Revista Oeste

Caio Coppolla

Uma mensagem ao ex-réu e  futuro presidente
[eleito]

Lula | Foto: Montagem Revista Oeste/Reprodução
Lula | Foto: Montagem Revista Oeste/Reprodução

Lula, parabéns por enganar tantas pessoas por tanto tempo mentir é uma arte, e o senhor demonstrou inigualável talento. Até por isso, não nos ressentimos com seus milhões de eleitores, afinal, entre eles há milhões de vítimas.

Democratas que somos, pagaremos pelo pecado que não é nosso e comprovada a lisura dessa eleição — acataremos a aparente vontade da maioria: reconduzi-lo à “cena do crime”. Contudo, saiba que nenhuma maioria tem o poder de tornar o errado certo*; assim como uma eleição não tem o poder de reescrever o passado
As vantagens indevidas existiram, as condenações existiram, e o senhor não é nem nunca será! inocente aos nossos olhos: inocente, senhor Lula, é quem não cometeu crimes, não quem se livrou da Justiça.

Aliás, antes de o Brasil se livrar do PT, em 2016, a economia encolheu 7%, quase 3 milhões de empregos formais foram extintos, mais de 60 mil brasileiros eram assassinados por ano, e as empresas estatais eram antros de corrupção e fontes de prejuízo. Agora, a sorte lhe sorri (mais uma vez): o senhor receberá, de mão beijada, um Brasil muito melhor do que o país em crise que seu partido-quadrilha entregou ao povo quando foi expulso do poder, há seis anos.

Apesar da pandemia, da seca e da guerra, nossa economia cresce com responsabilidade fiscal, preços sob controle e geração de emprego: são 5 milhões de novas vagas com carteira assinada desde 2019, e o desemprego, formal e informal, recuou 30% de lá pra cá.

A previdência — responsável pelo maior déficit nas contas públicas — foi reformada, e os gastos com funcionalismo diminuíram pela primeira vez.

As empresas estatais saíram do vermelho e, no ano passado, apresentaram lucro recorde: R$ 187 bilhões só a Petrobras contribuiu com mais de R$ 230 bilhões aos cofres públicos, por meio de impostos, dividendos e royalties.

Com um governo defensor da lei e da ordem, atingimos a menor taxa de homicídios da série histórica e o menor número de invasões de terra. Houve redução de impostos sobre produção e consumo, e ampliação de investimentos em renda básica: o Auxílio Brasil paga o triplo do que pagava o Bolsa Família, para 8 milhões de lares a mais.

O país se digitalizou e 40 milhões de cidadãos passaram a integrar o sistema bancário, incrementado pelo Pix, uma nova forma gratuita e instantânea de pagar e receber.

Um novo marco legal trouxe investimentos privados para o saneamento básico de grandes metrópoles: a previsão é que, na próxima década, nove em cada dez lares tenham acesso à coleta de esgoto — no país que herdamos do Partido dos Trabalhadores, nem metade dos domicílios contava com esse serviço.

Claro que todas essas conquistas se deram apesar da oposição ferrenha do PT. Na pandemia, o partido chegou a ingressar no STF contra o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEM), que salvou mais de 20 milhões de vínculos trabalhistas durante o “fique em casa, a economia a gente vê depois”

O PT também fez campanha contra o fim dos privilégios de aposentadoria da elite do funcionalismo público e, recentemente, no Senado, se opôs à redução de impostos sobre combustíveis, energia e comunicação. Esta é a oposição praticada pelo PT: uma política de terra arrasada, na lógica do quanto pior, melhor.

Lula, se, de fato, o poder é dado àqueles dispostos a se abaixar para pegá-lo*, nessa campanha — vil, desequilibrada e injusta — o senhor desceu aos subterrâneos, provando que a democracia, realmente, não se presta a garantir que os melhores sejam eleitos… Por sorte, essa mesma democracia visa a impedir que os piores fiquem no poder para sempre*. 
Nós, vigilantes, estaremos atentos a qualquer tentativa criminosa de perpetuação no poder e cerceamento das nossas liberdades.

A experiência humana demonstra que o comportamento passado serve como referência para o comportamento futuro, mas não se atreva a portar-se como da última vez, Lula! O senhor pode até estar de volta à “cena do crime”, mas encontrará uma enorme e patriota resistência se quiser retornar a velhos hábitos. [em palavras nuas e cruas: não tente voltar a nos roubar - se tentar, serás destruído politicamente (moralmente és indestrutível, visto que não é possível destruir o que não existe.)]

Caio Coppolla é comentarista político

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*Citações do texto

Margaret Thatcher, primeira-ministra do Reino Unido e estadista conservadora:

Ser democrático não é suficiente, a maioria não pode transformar o que está errado em certo. Para serem considerados verdadeiramente livres, os países também devem ter um profundo amor pela liberdade e um respeito permanente pelo Estado de Direito”.

A democracia não é um sistema feito para garantir que os melhores sejam eleitos, mas para impedir que os ruins fiquem para sempre”.

Ragnar Lothbrok, lendário personagem das sagas vikings:

O poder é sempre perigoso. Ele atrai os piores e corrompe os melhores. O poder só é dado àqueles que estão dispostos a se abaixar para pegá-lo”.

Revista Oeste