Movimento antirracismo
Movimento antirracista opera no momento sob a marca genérica Black Lives Matter
Nos Estados Unidos de hoje as coisas estão assim: se um policial branco atira num homem negro, não importa por qual motivo e em quais circunstâncias, o “movimento antirracista”, que no momento opera sob a marca genérica “Black Lives Matter”, começa imediatamente a tocar fogo nas cidades, saquear lojas e exigir que o orçamento das polícias seja cortado. (Não se sabe qual seria a posição do movimento em relação aos atos praticados pelos milhares de policiais negros que trabalham em todos os 50 estados norte-americanos, mas não é permitido perguntar nada a respeito; a simples pergunta, em si, já é racismo.) Ao mesmo tempo, uma manchete única circula na mídia mundial: “Polícia mata homem negro nos Estados Unidos”.
[o mais grave é que essa ideia começa a prosperar no Brasil, encontrando terreno fértil.
Uma jornalista de um órgão da grande mídia usa o programa que apresenta, sempre que surgem notícias com manchete única (estilo da citada pelo Guzzo, acima) para semear movimento antirracista, se baseando no racismo, com postura de ativista racial.
Tentou por algum tempo desenvolver uma campanha pró covid-19, - baseada nos princípios de isolamento e distanciamento social, fundamentos científicos e opinião de especialistas em nada.
Fracassou vergonhosamente, agora tem que se curvar a que a pandemia, graças a DEUS, está indo embora.
A 'imunidade de rebanho' defendida pelo presidente Bolsonaro desde março/2020, ou até antes, chegou a e pandemia segue para outra galáxia.
Sem êxito na ação pró-coronavírus, desenvolve uma certa militância com extremismo pela causa BLM, deixando a impressão de ser favorável ao uso do racismo para combater o racismo.
Se algum não afrodescendente for defender a causa WLM corre sério risco de ser acusado de racista.]
“Homem negro”? No último delírio deste tipo, a polícia de uma cidade de interior foi chamada por uma mulher negra para deter um indivíduo, também negro, que a estava ameaçando em sua casa. Esse cidadão era um ex-namorado da mulher; por ordem da Justiça, estava proibido de chegar perto dela. Tinha contra si um mandado de prisão e um histórico de violência agravada contra mulheres. Quando a polícia chegou, estava armado.
Não há nenhuma dúvida de que se tratava de um criminoso. Mas nada disso tem a menor importância. O incidente, no qual o agressor acabou morto ao resistir à prisão, já está devidamente registrado como mais um marco na história do “racismo”, da “resistência à brutalidade branca” e do heroísmo da raça negra na luta contra a opressão policial.
Pelo jeito, a única maneira de contentar o “movimento negro” e seus servidores na esquerda branca dos Estados Unidos — ou, pelo menos, de tentar alguma coisa parecida — seria obrigar a polícia, daqui para diante, a seguir um regulamento de ação inteiramente novo. Como sugere um vídeo de humor que corre a internet, a polícia só deve mandar para a cena de um crime policiais que, comprovadamente, não são racistas, violentos ou discriminatórios.
Os cidadãos, ao fazerem um pedido de socorro, ficam obrigados a informar a raça, a orientação sexual, o “gênero”, a idade, a folha corrida e outros detalhes sobre o agressor;
têm de se certificar de que ele está armado, e que tipo de arma, exatamente, está portando consigo.
Caso o criminoso seja “não-caucasiano”, a polícia está proibida de enviar policiais brancos para socorrer a vítima, mesmo que ela seja negra – como aliás foi o caso neste último episódio. Se alguma dessas observações não for seguida, nada feito: a polícia não se mexe.
É o antirracismo acima de todos e as “vidas negras” acima de tudo. Quem sabe, assim, param de saquear as lojas da Apple ou da Nike — desde, é claro, que os novos mandamentos para a polícia sejam acompanhados da renúncia imediata de Donald Trump, de “salários iguais para os negros” e da extinção do “racismo sistêmico”.
J.R. Guzzo, jornalista - Gazeta do Povo - Vozes
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