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domingo, 27 de agosto de 2023

Aliança em Defesa da Liberdade, rede que luta pela livre expressão dos cristãos no mundo - Bruna Komarchesqui

Ideias - Gazeta do Povo

Vitórias na Suprema Corte

Fundada em 1994, a ADF é uma organização jurídica sem fins lucrativos “comprometida em proteger a liberdade religiosa, a liberdade de expressão, os direitos dos pais e a santidade da vida”| Foto: Bigstock

As recentes vitórias da Alliance Defending Freedom [ADF, na sigla em inglês, Aliança em Defesa da Liberdade, em tradução livre] na Suprema Corte dos EUA têm despertado a ira de setores progressistas americanos. Definida pela esquerda como um “grupo de ódio”  que atuaria para “limitar direitos” de “minorias”, incluindo o aborto, a organização internacional de advogados conservadores vem obtendo êxito em casos de liberdade de expressão e liberdade religiosa, como a recente decisão da Suprema Corte que permitiu a uma web designer cristã conservadora recusar seus serviços criativos para casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

Fundada em 1994, com o intuito de “defender os cristãos e outras minorias religiosas contra a perseguição em tribunais”, a ADF é uma organização jurídica sem fins lucrativos “comprometida em proteger a liberdade religiosa, a liberdade de expressão, os direitos dos pais e a santidade da vida”. Além das 15 vitórias diretas na Suprema Corte e a participação em outras 74, entre as quais se inclui a reversão de Roe vs. Wade, que legalizava o aborto em todo o território dos EUA, a ADF tem atuado em casos em todo o mundo, por meio de uma rede de advogados parceiros da ADF Internacional.

O escritório defende, por exemplo, um pai britânico que está sendo julgado por rezar silenciosamente pelo filho abortado, em uma área onde isso é proibido. Há 22 anos, Adam Smith-Connor levou uma namorada a uma clínica e pagou para que ela abortasse. Arrependido, o veterano do exército britânico e hoje pai de família, rezava do lado de fora de uma clínica de aborto (considerada uma zona-tampão, onde manifestações religiosas e orações são proibidas), em novembro do ano passado, quando foi abordado por dois agentes.

“As zonas de censura são inerentemente erradas e geram uma confusão jurídica inútil em relação ao direito à liberdade de pensamento. Tanto o direito nacional como o internacional há muito estabelecem a liberdade de pensamento como um direito absoluto que nunca deve sofrer interferência do Estado”, disse Jeremiah Igunnubole, consultor jurídico da ADF UK.

Entre outros casos representados pela ADF nos EUA estão o de uma família de Massachusetts, cuja escola começou a tratar a filha como um menino, contrariando as instruções dos pais; o de um farmacêutico de Minnesota que se recusa a vender medicamentos indutores de aborto, alegando violação de sua consciência; e o de uma família cristã que teve a licença de acolhimento negada em Vermont por discordar da visão do estado sobre sexualidade e gênero.

De acordo com o site oficial, a ADF não cobra “um centavo de nossos clientes para defendê-los em tribunal”, graças a um programa de doações e financiamento coletivo, que garante o trabalho de mais de 4,7 mil advogados da rede. “Nos últimos anos, para cada dólar em doações concedidas aos advogados da rede ADF, eles doaram em média quatro vezes mais em seu próprio tempo e recursos”, afirma a página, que aponta um índice de 80% de vitória nos casos.

Atuação no Brasil
No Brasil, a ADF auxilia o processo de uma mãe homeschooler que está sendo pressionada a rematricular o filho em uma escola regular. No ano passado, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) determinou uma multa diária de R$ 1 mil para a advogada Regiane Cichelero por praticar educação domiciliar com o filho de 12 anos. Além de condenar a mãe à rematrícula do adolescente em uma escola regular, a Justiça local aplicou uma multa pela falta com o dever familiar de prover a educação e confirmou a penalidade diária determinada pela promotoria, limitada a R$ 100 mil. A ADF Internacional foi informada do caso pela Associação de Famílias Educadoras de Santa Catarina (AFESC) e está ajudando no recurso de apelação, que tramita na Justiça. “Imediatamente, considerando as graves restrições a direitos e liberdades individuais, a ADF buscou entender a situação, agendou reuniões com os advogados responsáveis e começou trabalhar para auxiliar no caso”, afirma Regiane. “Neste primeiro momento, a ADF entrou com pedido de amicus curiae, ou seja, irá atuar como uma espécie de auxiliar do juízo, esclarecendo sobre os direitos e tratados internacionais que respaldam a prática da educação domiciliar, a fim de embasar a decisão final do Tribunal”, disse.

Por e-mail, o conselheiro jurídico internacional da ADF para a América Latina, Julio Pohl, que está prestando apoio jurídico ao caso de Regiane, explicou à Gazeta do Povo que o trabalho da instituição tem por objetivo auxiliar os advogados dela com “um acréscimo aos resumos de defesa”. O recurso de apelação tramita em segredo de justiça. Regiane explica que, como a questão é atrelada ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a multa só pode ser cobrada após o trânsito em julgado do processo.

A diretora de comunicações da ADF, Megan Meandor, explicou à Gazeta do Povo que a “ADF International possui sua própria equipe de advogados que trabalham e fornecem suporte em casos junto com nossa rede de advogados aliados”. Segundo o site da organização, além dos mais de 4,7 mil advogados da rede ADF, há 2,7 mil profissionais associados em todo o mundo. “Potenciais clientes que necessitem de assistência jurídica podem contactar a ADF Internacional através do nosso site, mas também analisamos casos de interesse a defender.” As instruções para ingressar na rede de profissionais podem ser acessadas aqui.
 

Boicote ideológico
A perseguição progressista à organização não é recente.
Em 2018, Marissa Mayer, redatora sênior da web da Alliance Defending Freedom, teve sua matrícula cancelada em um curso online promovido pela empresa Moceanic para ajudar escritores a se conectarem melhor com os doadores. “O que eu não sabia quando me inscrevi no curso é que a Moceanic trabalha muito com organizações como a ACLU [União Americana pelas Liberdades Civis], a Planned Parenthood e organizações ativistas LGBT”, afirmou. “Recebi informações de login do curso e fiquei animada para começar. Mas no fim de semana passado recebi um e-mail avisando que haviam reembolsado o custo do curso sem nenhuma explicação do motivo”, escreveu na ocasião ao Daily Signal.

Mayer concorda, como a própria ADF defende em processos de clientes (como designers e confeiteiros), que ninguém deve ser obrigado a personalizar itens que contenham mensagens violando suas convicções. “Nossos clientes atendem a todos, só não podem customizar materiais que enviem mensagens que violem sua fé. É claro que Moceanic não deveria ser forçada a me treinar sobre como falar de uma forma que gerasse entusiasmo e engajamento por uma causa da qual eles discordam, assim como Jack [Phillips, cliente da ADF] não deveria ser forçado a criar um bolo celebrando um casamento que entra em conflito com suas crenças. Mas eles também querem recusar cursos pré-existentes sem qualquer treinamento ou conteúdo personalizado”, disse.

Bruna Komarchesqui, colunista - Ideias - Gazeta do Povo 

 

domingo, 16 de julho de 2023

Sobre a “agressão” a Alexandre de Moraes - Gazeta do Povo

Paulo Polzonoff Jr. - VOZES


"Ensina-me, Senhor, a ser ninguém./ Que minha pequenez nem seja minha". João Filho.

Quo Vadis

O medíocre e covarde imperador Nero em “Quo Vadis”.| Foto: Reprodução
 
A notícia da “agressão” ao ministro Alexandre de Moraes num aeroporto italiano me pegou no meio do Quo Vadis”. Porque sou desses que, assistindo a um filme no conforto da minha casa, às vezes me permito uma ou outra olhadela no celular. De qualquer forma, melhor que tenha sido assim. Do contrário, talvez eu reagisse instintivamente com um sorriso ou, pior ainda, uma celebração.
 
Antes de continuar, porém, preciso explicar que as aspas decoram a palavra “agressão” por um motivo muito simples: até agora não há imagens do ocorrido
Com isso não quero dizer que eu não acredite que possa ter mesmo havido algum tipo de altercação. Os nervos estão mesmo à flor da pele, tanto aqui quanto em qualquer outro lugar onde haja brasileiros revoltados com o que acontece no Alexandrequistão.
 
Vale, porém, se deter um pouco mais nessa dúvida. Ela fala de nós, os desconfiados, alguns dos quais dados a usar curiosos chapéus metálicos; mas fala mais ainda sobre o ministro e a credibilidade da instituição que ele usa para satisfazer vontades pouco ou nada democráticas.  
Se houvesse um mínimo de virtude na atuação jurídica e política de Alexandre de Moraes, neste momento todos estariam condenando a agressão, e não duvidando que ela tenha acontecido.


Outra face
Mas, como eu dizia antes dessa interrupção não-programada, a notícia da “agressão” me pegou no meio do “Quo Vadis”, filme de 1951 que conta o suplício pelo qual passaram os primeiros cristãos sob o jugo de Nero. Daí porque, correndo o risco de desagradar uns e outros, vou dizer neste texto que o episódio envolvendo o ministro me fez pensar em toda a coragem necessária para se fazer o impensável: oferecer a outra face. Tanto por parte daqueles oprimidos por ministro com ares de imperador quanto por parte do reizinho ameaçado e, de acordo com os relatos, violentado em sua honra.

 Coragem, sim. É preciso muita coragem para não nos vingarmos de nossos algozes. Para não nos rebaixarmos a eles. Para, uma vez nos sentindo livres de quaisquer amarras, nos lhes darmos uma lição. 

É preciso coragem para se deparar com Alexandre de Moraes num aeroporto de Roma e ficar quieto. 
É preciso coragem para, diante da possibilidade de “atacá-lo” com meia dúzia de insultos ou verdades, optar pelo silêncio. Ou, para evocar uma cena do filme que invariavelmente influencia este texto, é preciso muita coragem para cantar louvores a Deus enquanto se vê o próximo sendo devorado por leões.

Quanto falo em “oferecer a outra face”, contudo, não estou me referindo à inação. Por outra, estou aqui na Roma de chapéus metálicos pensando no combate virtuoso contra esse mal. Ou qualquer outro mal que nos circunde. Na ação inteligente, paciente e cheia da fé que se manifesta sempre que alguém, no furor da indignação mais-que-compreensível, se contém. Mais do que isso, sempre que alguém age com um amor genuíno por seus inimigos. Uau.

Aos leões!
E, já que estamos falando de coragem e covardia, ao ler os relatos ainda confusos sobre a “agressão”, pensei também na coragem que deveria emanar de um magistrado infelizmente rendido à mais sórdida das covardias: a do poder absoluto

Isto é, pensei que Alexandre de Moraes, se fosse o juiz magnânimo que pensa ser e que eu gostaria que fosse, tentaria sair altivo dessa situação baixa.  
Perdoaria ou ignoraria quem o chamou de “bandido, comunista e comprado”.
 
Mas não. Claro que não. Em vez disso, Alexandre de Moraes optou por se encolher mais um pouquinho. Ao que tudo indica, ele será novamente a vítima que não só se recusa a oferecer a outra face como também julga severamente seus agressores. Será que, como o Nero embriagado de poder, o ministro vai jogar as pessoas que o hostilizaram aos leões?  
E tudo isso em nome da defesa do Estado Democrático de Direito, hein! Que coisa.


domingo, 4 de junho de 2023

Coreia do Norte: bebê de 2 anos é condenado à prisão perpétua por pais serem pegos com Bíblia

País ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de perseguição aos cristãos

coreia do norte

Ditador da Corei do Norte, Kim Jong-un | Foto: Reprodução/YouTube/Guardian News

Um bebê de 2 anos e toda a sua família foram condenados à prisão perpétua depois que seus pais foram flagrados com uma Bíblia na Coreia do Norte, revelou o Relatório Internacional de Liberdade Religiosa de 2022 dos Estados Unidos (EUA).

O caso aconteceu em 2009, mas foi revelado apenas neste mês pelo novo relatório sobre religião dos Estados Unidos feito pelo Departamento de Estado norte-americano. Segundo o documento, pelo menos 70 mil cristãos estão presos na Coreia do Norte por seguirem a Jesus Cristo. A estimativa é que o país mais fechado do mundo tenha entre 200 mil e 400 mil cristãos professando a sua fé na clandestinidade.

“O direito à liberdade de pensamento, consciência e religião [na Coreia do Norte] continua a ser negado, sem sistemas de crença alternativos tolerados pelas autoridades”, disse António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Pessoas flagradas com uma cópia da Bíblia na Coreia do Norte podem enfrentar a pena de morte e suas famílias podem ser condenadas à prisão perpétua. Os cristãos também são enviados a campos de trabalho forçado como prisioneiros políticos. As mulheres e as meninas cristãs são estupradas pelas autoridades norte-coreanas, numa tentativa de se opor à doutrina bíblica de pureza sexual.

Mulheres cristãs também são vítimas frequentes de abortos forçados. Os cristãos são torturados nas prisões norte-coreanas. Os homens cristãos recebem as posições mais baixas em universidades e em locais de trabalho, além de sofrerem abusos físicos em campos de trabalho forçado.

Coreia do Norte ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de perseguição aos cristãos

coreia do norte
Portas Abertas envia exemplares da Bíblia em coreano para cristãos perseguidos na Coreia do Norte | Foto: Portas Abertas

A Coreia do Norte ocupa o primeiro lugar na Lista Mundial de Perseguição aos cristãos. Desde 1993, o ranking é publicado todos os anos pela organização cristã Portas Abertas. O material lista os 50 países onde os cristãos são mais perseguidos por causa da fé. Os tipos de perseguição aos cristãos na Coreia do Norte são opressão comunista e paranoia ditatorial.  

O regime comunista norte-coreano, hoje liderado pelo ditador Kim Jong-un, tenta acabar com o cristianismo há décadas por saber da influência da igreja no colapso da Cortina de Ferro na Europa nos anos 1980. “As descobertas refletem a paranoia do regime em relação às minorias religiosas e sua falta de tolerância para qualquer crença que não seja a devoção absoluta à família governante Kim, enquanto procuram manter seu controle de ferro no poder”, descreveu a repórter Nicola Smith, correspondente da Ásia do jornal britânico The Telegraph.

Um relatório publicado no ano passado pela Associação Internacional de Advogados e pelo Comitê de Direitos Humanos na Coreia do Norte deixou claro que cristãos são os mais maltratados nas prisões. “Os períodos de detenção são documentados como sendo mais longos para os cristãos do que para outros grupos, testemunhas relataram que ‘cristãos identificados são interrogados por longos períodos, geralmente sob tortura’ e sujeitos a algumas das piores formas de tortura para forçá-los a incriminar outros durante o interrogatório.”

A nova Lei do Pensamento Antirreacionário imposta na Coreia do Norte dispõe que ser cristão ou possuir a Bíblia é um crime sério e será severamente punido. O país de Kim Jong-un até possui igrejas legalizadas, mas os refugiados norte-coreanos alegam que elas são apenas “vitrines” para os estrangeiros, para o regime comunista parecer democrático e tolerante.

Leia também:  Coreia do Norte é o país com mais pessoas em escravidão moderna

Os refugiados fazem vários relatos de cristãos sendo brutalmente torturados, mortos e encarcerados em gulags — como são chamados os campos de concentração no país asiático. Parceiros do Portas Abertas mantêm cerca de 80 mil cristãos norte-coreanos vivos com alimentos e ajuda enviados por redes secretas da China.

Redação - Revista Oeste


terça-feira, 9 de maio de 2023

Colômbia quer aprovar lei contra cristãos

O país discute a aprovação de lei que tira do Código Penal os artigos sobre a punição à perseguição religiosa

 Colômbia

Foto de Hugues de BUYER-MIMEURE na Unsplash | Reprodução 

Na Colômbia, as autoridades locais iniciaram a discussão de um projeto de lei que visa isentar a intervenção policial em “assuntos inconstitucionais” no país sul-americano. O objetivo é combater a crise penitenciária que assola a Colômbia, país que tem prisões superlotadas, o que preocupa os defensores dos direitos humanos. A nova lei, no entanto, ameaça a segurança dos cristãos na região.  

Apesar do objetivo aparentemente justo e necessário, o itinerário para alcançá-lo, porém, preocupa a população cristã local — que na Colômbia constitui a maioria. Isso porque existe a possibilidade de que grupos que perseguem os cristãos no país tenham a impunidade garantida pela lei

O projeto de lei prevê a revogação dos artigos 201 a 203 do Código Penal da Colômbia, que incluem a violação da liberdade de religião; impedir ou perturbar cerimônias religiosas e danos ou lesões a pessoas durante os cultos.  

Sede do Poder Judiciário da Colômbia. Imagem | Wikimedia Commons
Escalada de impunidade
Na prática a aprovação da nova lei favorece a perseguição na Colômbia, porque a pequena base legal que os cristãos tinham a fim de se defender quando atacados ou perseguidos será extinta. Assim, crimes que violam a liberdade religiosa poderão ficar impunes. Como justificativa, o governo local afirma que o número de denúncias desses crimes é muito pequeno. 

Mas um pesquisador da ONG Portas Abertas, que analisou a situação, afirmou que “garantir benefícios para perseguidores aumenta o problema da impunidade. Muitos dos crimes relacionados à perseguição religiosa não podem ser denunciados. Pastores e líderes que já enfrentam insultos, calúnias e pressão em silêncio agora estarão desamparados pela Justiça. A decisão é arriscada e pode gerar o aumento de ataques físicos, verbais e emocionais contra cristãos sem nenhum tipo de punição”.  

A proposta de lei segue em análise no Parlamento colombiano.  

Redação - Revista Oeste


sexta-feira, 10 de março de 2023

Cadeira vaga no STF - Percival Puggina

 

Os ministros do nosso Supremo são os trabalhadores-modelo de qualquer reforma da Previdência
Podendo aposentar-se antes, só saem do cargo quando, por terem completado 75 anos, a lei os expele para os chinelos e para o aconchego do lar. Joaquim Barbosa foi a exceção que me ocorre. Pouco adepto da tal colegialidade (nome simpático para o velho e astuto “espírito de corpo”), ele se retirou prematuramente após o julgamento do Mensalão e a saída foi festejada por seus pares.

Misteriosa atração pelo trabalho árduo e pelas tribulações inerentes ao exercício do poder! Dessa prisão dos autos, os titãs da juristocracia invertem a norma e só se libertam, mesmo, em última instância.

No próximo dia 11 de maio, Ricardo Lewandowsky soprará um fogaréu de velinhas e deixará o STF.  
Essas labaredas eu conheço bem porque meu mais recente bolo tinha 78 delas e um vizinho diligente chegou a chamar os bombeiros. 
A aposentadoria de Lewandowsky poderia ser um momento nacional relevante, não houvesse a certeza de que Lula designará ao Senado o seu substituto.

A escolha de ministros do STF e das cortes superiores tem evidenciado ser uma dessas ocasiões em que PT faz o de sempre: pensa em si mesmo. Quer alguém integrado à esquerda-raiz e evidências de fidelidade. Para afastar quaisquer riscos, o partido aprendeu a escolher gente nova, disposta a entregar no mínimo um quarto de século às fainas e vigílias do poder.

A disputa pela cadeira vaga já deve estar em curso nos bastidores jurídicos e judiciais do país.  O novo ministro pode sair da USP, que produz esquerdistas como forno de padaria faz cacetinhos de 50 gramas; pode sair dos sempre agradecidos e festeiros juristas do grupo Prerrogativas (Prerrô para os íntimos); pode sair da turma sempre ouriçada da AJD – Associação Juízes para a Democracia; e pode sair dos tribunais superiores, menos provável porque formado por pessoas mais idosas.

Vindo da caneta de onde vem, é inevitável que o futuro ministro seja esquerdista e marxista. Só rogo a Deus que não seja stalinista. [CALMA! somos católicos, cristãos e devemos sempre lembrar que os desígnios de DEUS costumam surpreender.]

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Nike faz acordo com MPF e proíbe termos cristãos em personalização de camisas da Seleção

Revista Oeste 

[MPF a favor da perseguição ao cristianismo? e as demais religiões e seitas?]

Ainda nem começou o governo do eleito e a perseguição ao cristianismo, a discriminação religiosa já começou. 

Ministério Público Federal instaurou procedimento para apurar 'discriminação religiosa' 

Depois da intervenção do Ministério Público Federal (MPF), a Nike decidiu proibir a personalização de camisetas da Seleção Brasileira com qualquer nome relacionado ao cristianismo, como Cristo ou Jesus. A customização com outros nomes, relacionados a outros cultos religiosos, como “Exu” e “Ogum”, já era proibida pela companhia.

[por essas e outras aberrações é que o timinho do comunista tite - que no passado era chamado de 'seleção brasileira de futebol - não vai ganhar a Copa do o Mundo do CATAR 2022  - aliás, nem aumentar a experiência em perder - tônica das últimas Copas - o timinho vai conseguir. Vai jogar as três partidas de praxe e voltar para o Brasil. 
A COPA 2022 O BRASIL NÃO VAI GANHAR. 
A propósito a presente postagem não constitui ato antidemocrático, já que o timinho não é a Pátria Amada de chuteiras, nem tem nenhuma conotação política. O objetivo da postagem é a DEFESA da RELIGIÃO CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.]

O MPF interveio na forma de a marca lidar com a publicidade depois que as novas camisetas da Seleção foram lançadas, em agosto, com o serviço de customização, que permitia palavras do cristianismo, como Cristo e Jesus, mas considerava indisponíveis termos relacionados a religiões de origem africana.

Internautas e consumidores reclamaram de desigualdade de tratamento, o que fez o MPF abrir a investigação. A Fisia, distribuidora da Nike no Brasil, fez acordo com a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro e passou a vedar qualquer termo relacionado a qualquer religião, para evitar discriminação religiosa.

A lista de termos “indisponíveis” no site da Nike também inclui vocábulos de cunho racista, palavrões e nomes de políticos.

LEIA TAMBÉM: 

O procedimento do MPF que levou ao acordo para excluir nomes cristão foi presidido pela procuradora da República Aline Caixeta. Segundo ela, a empresa se comprometeu a “aperfeiçoar” a lista de termos proibidos e a criar um canal de comunicação para receber reclamações e alertas de consumidores.

Redação - Revista Oeste


quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Top 10 das fake news que elegeram Lula - Revista Oeste

Flavio Morgenstern

O PT inovou nas mentiras, do fim do salário mínimo ao canibalismo. Enquanto isso, o TSE proibiu verdades do outro lado

De acordo com o excelentíssimo ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Sua Excelência Alexandre de Moraes, “notícias fraudulentas divulgadas por redes sociais que influenciem o eleitor acarretarão a cassação do registro daquele que a veiculou”. No último dia de maio, o então vice-presidente do TSE afirmou que a Justiça Eleitoral está preparada para combater as milícias digitais”, e que os eleitos com notícias falsas “podem “ter o registro de suas candidaturas cassado, ou mesmo perder o mandato”.

 Foto: Shutterstock

Foto: Shutterstock 

Para ajudar a Justiça Eleitoral em tão gloriosa missão pelo Estado Democrático de Direito e contra as assim chamadas “milícias digitais”, elencamos um Top 10 das (muitas) mentiras que foram importantíssimas para eleger Luiz Inácio Lula da Silva.

1. Bolsonaro prometeu “entregar o Brasil a Satanás” na maçonaria
Percebendo o fiasco que era o voto de Lula entre cristãos, e que questões morais (trocadilho proposital) seriam a tônica no segundo turno, logo no primeiro dia de campanha pulularam fotos retiradas de uma reunião de Bolsonaro em uma loja maçônica. Algumas eram manipuladas e traziam a imagem do demônio Baphomet. Uma das mais divulgadas dizia que Bolsonaro havia prometido entregar o Brasil a Satanás caso fosse eleito.
Foto: Reprodução

Enquanto pessoas como o deputado André Janones apareciam o tempo todo dizendo-se cristãs, perfis de Twitter fingiam-se de evangélicos do dia para a noite para dizer que “eram cristãos, mas, agora que descobriram isso, vão votar no Lula”. Nenhum deles se preocupou em disfarçar os posts pró-Lula, ou com imagens pouco cristãs, de dois dias antes.

2. Bolsonaro é “canibal”
Uma das acusações mais grotescas já feitas em qualquer campanha eleitoral foi a de que Bolsonaro seria um “canibal”. Tudo graças a uma entrevista de 2016 em que o então deputado federal comentou sobre um ritual indígena que envolvia o consumo de carne humana. Para ser visto, o ritual exigia participação. Bolsonaro disse não ver problema no “preço”. O PT recortou a fala para espalhar que Bolsonaro “confessava” canibalismo. O mesmo PT que critica qualquer proibição de rituais indígenas alegando “multiculturalismo”. De tão bizarra, a veiculação do vídeo foi proibida por unanimidade pelo TSE. Foi talvez no único caso em que a Corte decidiu favorecendo o presidente. Mesmo assim, o UOL defendeu a veiculação.
 
3. Bolsonaro promete acabar com o feriado de 12 de outubro

As fake news do PT são claramente de nicho. Uma delas mirou o coração do catolicismo brasileiro: o Feriado de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil — embora tratado meramente como “Dia das Crianças” no imaginário popular. Após bispos esquerdistas tentarem impedir um discurso do presidente em Aparecida, perfis como o do influencer Bruno Sartori, divulgaram um post falso de Bolsonaro no qual o candidato teria afirmado que “nenhum padre ou bispo devem dizer onde posso ou não fazer campanha”.

Na mesma toada, apareciam posts como o do sociólogo Emir Sader afirmando que Bolsonaro tinha uma “demanda” para retirar o caráter de “santa” de Aparecida. Ou seja, da própria Nossa Senhora, que, apesar de não ser venerada por evangélicos, não tem sua santidade negada por 99% das igrejas. Afirmava também que Bolsonaro já estava pronto para rever o feriado do dia 12 de outubro.

Menção honrosa: o mesmo Bruno Sartori é famoso pela técnica de “deep fake” (sic), na qual se usa o vídeo de uma pessoa, sobreposto a um outro som. Nomen est omen. O influenciador perguntou se deveria criar vídeos de pessoas mortas pela covid pedindo voto no Lula com o macete. A proposta, de tão macabra, foi rechaçada pelos seus próprios seguidores.

4. Collor volta e vai confiscar as aposentadorias
As mentiras do PT têm um método maçante de tão repetitivo: retirar uma fala de contexto de um vídeo. Em um lance metalinguístico, usaram um vídeo em que Bolsonaro reclama justamente das fake news criadas contra ele, inventando de tudo, até de que Fernando Collor de Mello seria ministro e que “iria confiscar a aposentadoria dos aposentados”. Exatamente este trecho foi, então, recortado e colocado em destaque por André Janones (sempre ele). Para fingir que não estava espalhando “desinformação”, Janones só dizia “chequem antes de baixar e repassar”, o que foi, claramente, entendido como senha para baixar e repassar.

5. BOMBA! O celular de Bebianno
A baixeza de Janones atingia um novo patamar subterrâneo a cada segundo
. Nos dias de véspera do segundo turno, o deputado anunciava incansavelmente que “os mortos não falam, mas seus celulares sim” (sic). Dizendo possuir o celular de Gustavo Bebianno, que rompeu com Bolsonaro logo no começo do governo ao não ser indicado para nenhum ministério importante, o deputado anunciava o tempo todo que “algo” viria. Alguns eleitores de Lula que caíram na desinformação juravam até que seria durante o debate na Rede Globo. Janones, em linguagem histérica, marcava toda a família Bolsonaro, berrando: “Eu vou destruir vocês!!!!” Na verdade, tudo o que Janones possuía era uma declaração de Bebianno no Roda Viva, em que ele afirmava, sem nenhuma prova, que havia alertado Carlos Bolsonaro de que pegaria mal fazer fake news do Palácio do Planalto. Bebianno nunca demonstrou prova nenhuma da existência da conversa ou de qual notícia falsa havia sido criada (provavelmente por ele próprio). O clima de suspeita foi suficiente para abolir direitos como o de imprensa, de liberdade de expressão e de privacidade para criar um “Estado de exceção não oficial” no Brasil, no qual todos eram investigados por serem partes de uma “milícia digital” (seja lá o que for isso).

Janones publicou um vídeo com uma imagem de um celular qualquer e o áudio do Roda Viva por cima. Como os eleitores de Lula acreditavam na “bomba”, a manipulação eleitoral lograva êxito: dava-se a impressão de ser uma mensagem privada e “secreta” de Bebianno, e não um áudio público muito posterior, de quando já estava rompido. O empresário Paulo Marinho requentava as histórias. Nada da época de Bebianno como aliado nunca veio à tona.

Menção honrosa: este é o tipo de tuíte que o coordenador pouco oficial do PT postava sobre Bolsonaro. Um único do tipo vindo de qualquer apoiador de Bolsonaro a Lula seria provavelmente considerado motivo para impugnação da chapa.


6. Almoço com Guilherme de Pádua, amigo de Flordelis e goleiro Bruno como secretário
Enquanto dizia que seria “implacável” contra as notícias falsas, o TSE não parece ter se importado muito com notícias repetidas muitas vezes em uníssono pelo consórcio da mídia. Como a de que Bolsonaro havia “almoçado” com o assassino Guilherme de Pádua. O jornalista Valmir Moratelli, da Veja, noticiou “O encontro de Bolsonaro e Michelle com Guilherme de Pádua”. Logo depois, “Bolsonaro se pronuncia sobre encontro com Guilherme de Pádua”. Pelo título, o jornalista nem se preocupa em corrigir que não houve encontro nenhum (a informação só está na linha fina, após o clique). O jornalista nem se dignou a corrigir o primeiro texto, afirmando que não houvera encontro nenhum e que tudo não passou de uma notícia falsa.

Constantemente, e sem nenhum reparo do consórcio da mídia, Bolsonaro também era acusado de ser amigo de Flordelis, envolvida no assassinato do próprio marido. Flordelis era do PSD, um dos principais rivais de Bolsonaro.

Menção honrosa: no mesmo ritmo, até o ex-governador de São Paulo Márcio França (por ser vice de Alckmin) afirmou que o goleiro Bruno ganharia uma pasta na Secretaria de Esporte de São Paulo, caso o aliado de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, ganhasse a eleição.

7. Os 107 imóveis em “dinheiro vivo”
Uma das notícias mais repisadas no consórcio da mídia e que enganou um porcentual enorme de eleitores do Lula foi que a família Bolsonaro havia negociado 107 imóveis em “dinheiro vivo”. Na verdade, tratava-se de dinheiro em espécie, a forma como toda transação bancária normal ocorre: na moeda do país. Nem seria possível rastrear o dinheiro se ele tivesse sido em espécie, como eram os dólares na cueca, os envelopes de dinheiro embolsados por mensaleiros e apaniguados do PT. É como a escritura de todo imóvel registra. Bastou descrever com outras palavras para dar a impressão manipulada de que os imóveis tinham dinheiro sem passar pelos bancos — quando toda a “descoberta” foi feita, justamente, pelos bancos. Até um livro foi escrito sobre a desinformação manipuladora.

Na verdade, foram 107 transações por mais de três décadas. Envolveram até ex-esposas, ex-cunhados etc. Só um dos ex-cunhados é dono de uma rede de lojas de imóveis e compra e vende pontos comerciais. É separado da irmã do presidente há mais de 20 anos. Tudo foi catalogado — e, mesmo que tenha sido confirmado pelos tribunais, jornalistas até hoje insistem na maciota. É irônico que o imaginário de malas de dinheiro de Bolsonaro seja inspirado nas célebres malas de dinheiro do PT, como no Mensalão, escândalo dos aloprados, casa do Geddel etc.

8. Bolsonaro iria acabar com o SUS, o salário mínimo e o Auxílio Brasil
Ao contrário do que se pensa, o Nordeste votou muito mais em Bolsonaro do que em qualquer adversário do PT. Era preciso fazer algo para conter o avanço. A propaganda do PT mirou os nordestinos, principalmente nas últimas semanas. Sem nenhuma base na realidade, simplesmente macetavam no rádio, dia e noite, que Bolsonaro “iria acabar com o SUS”. Nenhum pedido da campanha do presidente para evitar a mentira foi aceito — enquanto toda fala ou foto real de Lula eram proibidos de ser veiculados pela campanha de Bolsonaro.

O que a esquerda hoje chama de “intelectuais” divulgavam a fake news sem nenhuma preocupação com a lei.

Fizeram o mesmo com o salário mínimo. Não importou que Paulo Guedes viesse a público explicar que isso nunca fora aventado, apresentar planos, inclusive mostrar a proposta de salário mínimo a R$ 1,4 mil no último debate: a propaganda petista repetia a desinformação, livre, leve e solta — e sem ter sido cassada pelo TSE.

9. Bolsonaro “confessa” pedofilia
Uma das últimas cartadas desesperadas da campanha petista, e mais uma vez seguindo o modus operandi de retirar falas de contexto, foi acusar Bolsonaro de “pedofilia”. Tudo pela sua mania de usar a expressão “pintar um clima” como metáfora para qualquer coisa. 
Em entrevista ao podcast Paparazzo Rubro-Negro, Bolsonaro denunciava justamente a situação degradante de venezuelanas que fugiam do regime socialista de Maduro, um dos aliados de Lula. Sendo muito novas e “bonitinhas”, arrumavam-se cedo, o que lhe levantou suspeita. Usando a expressão “pintou um clima” (que usou em outro contexto nada sexual na mesma entrevista, tal como falando sobre Tarcísio), disse que seria uma boa oportunidade de filmar a situação delas.

A filmagem foi feita com a equipe da CNN Brasil. Os vídeos mostrando como Bolsonaro entrou em suas casas com equipe já estavam nas redes no mesmo momento. As filmagens foram ignoradas pelo consórcio da mídia e pela militância, que dificilmente não teve acesso a elas: apenas preferiram manipular o resultado eleitoral e a democracia.

Até capas de revista foram feitas apenas com a frase. Como se Bolsonaro fosse “confessar” ser um pedófilo para todos verem. E como se o vídeo da filmagem não existisse – e não demonstrasse apenas um político preocupado com refugiadas venezuelanas. O que não parece ser muito bem o caso de Lula.

10. O “Orçamento secreto”, que é “pior do que o Petrolão”
É difícil contar a quantidade de vezes em que Lula e outros petistas foram refutados com a patacoada do dito “Orçamento secreto”. Que não é exatamente secreto, não foi criado por Bolsonaro, retirou poderes do Executivo sobre o Orçamento e é usado por pelo menos 11 petistas. Entre eles, os senadores Humberto Costa (PT-PE), Rogério Carvalho (PT-SE) e Fabiano Contarato (PT-ES), atuantes na CPI do Circo, além do líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (PT-MG).

“Orçamento secreto” foi como a mídia chamou as emendas de relator, que tiram o Orçamento das mãos do Executivo e transferem aos caciques do Legislativo sem muita transparência. Logo que Lula venceu a eleição com tantas fake news, o consórcio da mídia, sem corar, já passou a chamá-lo de “emendas de relator”.

Curiosamente, o próprio André Janones dizia não existir “Orçamento secreto”, além de garantir que “no governo Lula era uma roubalheira, e só a bandidagem do PT que tinha isso”. Janones disse ainda que não se vende “para a quadrilha do PT” antes de notar como poderia manipular o Estado Democrático de Direito e a democracia com a logorreia… e trabalhar para a citada “quadrilha do PT”, que teria “aparelhado a máquina pública por 16 anos” para se manter no poder.

Menção honrosa final
E não poderíamos deixar de citar um tuíte muito “civilizado” da Barbara Gancia, que só não é “fake news” por não ser “news”. Nele, a jornalista afirma que, quando a filha de Bolsonaro se arruma, ela parece uma… Bem, é melhor conferir a classe do seu post:

Isto, é claro, noves fora a censura ao outro lado, com canais de rádio e TV sendo censurados, proibidos de usar as palavras “ladrão, ex-presidiário, descondenado e amigo de ditadores”. Sendo obrigadas a soltar a fake news de que Lula seria “inocente”. Sendo proibido de mostrar as ligações de Lula com o ditador Ortega, e de mostrar que Lula se declarou a favor do aborto ainda em 2022, de mostrar imagens da ONU, de mostrar imagens no funeral da rainha Elizabeth II.

Também foi proibido de mostrar a fala do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (!) e do Tribunal Superior Eleitoral (!!) Marco Aurélio Mello sobre Lula nunca ter sido inocentado. E houve a censura prévia ao documentário Quem Mandou Matar Bolsonaro?, da Brasil Paralelo. (Censura prévia só não é inédita porque era praticada durante a ditadura militar). Proibido de mostrar a fala de Lula agradecendo a natureza por ter criado a covid. Proibido de mostrar fotos (!!!) de Lula com o boné CPX enquanto agências de checagem afirmam erroneamente que CPX não significa “cupincha”.

boné CPX de lula
O ex-presidente Lula, durante caminhada no Complexo do Alemão, 
com boné polêmico que teria relação com o trafico – 12/10/2022 - 
 Foto: Carlos Elias Junior/FotoArena/Estadão Conteúdo

Foi proibido também de dizer que o PT foi contra o Auxílio Brasil. Proibido de dizer que Lula foi campeão de votos em presídios. Proibido de exibir o áudio de Marcola sugerindo voto no Lula. Proibido até de adesivar carros ou fazer desconto de 22%…

Ah, claro, e teve o senador Randolfe Rodrigues mandando a militância desrespeitar ordem do TSE. O que, pelos termos atuais, é crime contra a democracia, ato antidemocrático e enseja prisão, busca e apreensão, quebras de sigilo e, claro, cassação da chapa e impugnação da candidatura. Lembrando que nunca foi feito pelo outro lado, que obedeceu a lei.

Leia também “A origem da ilegalidade”

Flavio Morgenstern, colunista - Revista Oeste

 


terça-feira, 25 de outubro de 2022

O duro recado do marido de Sasha Meneghel a cristãos que apoiam Bolsonaro

Cantor gospel e evangélico, genro de Xuxa Meneghel segue o voto da família da esposa em Luiz Inácio Lula da Silva, do PT

[pedimos desculpas aos nossos 'dois leitores', abrir um espaço para matéria e não postá-la é simples; em nossa opinião, o individuo que consta do título não diz coisa com coisa e não merece nenhuma atenção. Afinal, ele aceita ser conhecido pelo vulgo 'marido de Sasha Meneghel'. Isso diz tudo sobre ele.]

Em Cultura - VEJA MATÉRIA COMPLETA 

 

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Lavanderia suprema - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

No filme “Pulp Fiction”, a figura mais marcante talvez seja aquela do “the cleaner”, o sujeito que aparece para fazer o trabalho sujo e limpar a cena do crime. Lembrei disso ao acompanhar as últimas decisões do Tribunal Superior Eleitoral, hoje uma espécie de puxadinho do STF.  
"TSE proíbe posts ligando Lula a PCC"; "TSE proíbe posts ligando Lula a Celso Daniel"; "TSE proíbe posts ligando Lula a satanistas"; "TSE proíbe posts ligando Lula a Ortega"
A censura, neste caso, chegou até a uma reportagem da Gazeta do Povo. Um colega comentou: “E assim, todas as cagadas do Lula são limpas da rede. O TSE se transformou numa fralda geriátrica”.

O caso mais bizarro foi, sem dúvida, o da Gazeta do Povo. O jornal centenário e respeitado do Paraná simplesmente publicou que o ditador da Nicarágua tem perseguido cristãos, um fato inegável. Se este mesmo ditador é um companheiro de Lula, que manda carta de parabenização pelo resultado eleitoral e que recebe afagos do ex-presidiário brasileiro, ninguém tem como mudar a realidade só para ajudar na campanha do petista!

O próprio editorial do jornal comentou: “Jamais alguém deveria ser proibido de dizer que Lula e Ortega são aliados, porque esta é a mais pura verdade. Jamais alguém deveria ser proibido de dizer que Ortega persegue cristãos, porque esta é a mais pura verdade”. O esforço do TSE em proteger a campanha de Lula é simplesmente um escândalo!

Muita gente desconfia que houve fraude no sistema eleitoral, talvez algum algoritmo beneficiando o candidato petista. 
 Há relatos estranhos também sobre boletins de urna. 
Não vem ao caso julgar isso aqui, e caberia a uma auditoria fazê-lo, sendo que o grande problema do nosso sistema, rejeitado por países desenvolvidos, é justamente a impossibilidade de “chamar o VAR”, para usar a metáfora futebolística do próprio ministro Alexandre de Moraes, que até hoje contesta o gol do seu Corinthians.

Mas independentemente de fraude no processo ou não, podemos afirmar com convicção que já se trata da eleição mais manipulada de nossa história. Percival Puggina comentou: “Não entendo de fraudes. De fraudes entendem investigadores, peritos e criminosos. Mas percebo os hematomas do processo democrático quando golpeado e reconheço um complô quando o vejo produzindo efeitos".

O conluio entre TSE, velha imprensa e “institutos de pesquisa” distorceu e muito o quadro eleitoral, com escancarado viés contra o presidente. Essa postura atenta contra a democracia. 
E tudo sob o pretexto de “salvar” a democracia, que estaria supostamente ameaçada por Bolsonaro, o “golpista”. O “golpe”, pelo visto, foi eleger um Congresso conservador na onda bolsonarista
Mais um desafio para nosso STF: lavar essa “sujeira” feita pelo povo!

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

sábado, 24 de setembro de 2022

Doutrinação de crianças nas igrejas, escolas dominicais: novo alvo da esquerda radical - Gazeta do Povo

Vozes - Cristina Graeml

Doutrinação de crianças em escolas dominicais é a mais nova sugestão da esquerda radical brasileira para tentar expandir seus tentáculos sobre mais uma geração e para além de territórios já dominados.

Um vídeo que circulou nos aplicativos de mensagens e redes sociais nos últimos dias mostra um absurdo sendo sugerido por uma advogada esquerdista durante uma live na internet. Laura Astrolábio sugere doutrinação marxista a crianças, mas não no ambiente da escola tradicional, que já está ocupado pela militância há anos através de professores de esquerda.

A proposta da advogada é ainda mais deplorável.                                Ela sugere que militantes esquerdistas se infiltrem nas escolas dominicais das igrejas. E faz isso em tom estratégico, deixando claro que é preciso planejamento e dedicação à causa. 
 A movimentação no submundo da militância ideológica radical tem requintes de crueldade. 
O tom é o de “vamos nos infiltrar nas igrejas, doutrinar as crianças escondido dos pais" e justamente na hora em que eles estiverem ocupados com atividades religiosas, num dos ambientes em que se sentem mais protegidos: a igreja.

É claro que não são todos os militantes de esquerda que descem a esse nível de maldade e arrogância, mas trago o alerta para que os pais estejam ainda mais atentos a quem dá aulas ou cuida dos seus filhos.
A live deixa claro que as mentes doutrinadoras estão atiçadas, querendo avançar ainda mais sobre a educação para incutir nas crianças, inocentes, valores que podem não ser os de seus pais.
Doutrinação de crianças sugerida em live pública

O vídeo a que me refiro circulou nas redes sociais e aplicativos de mensagens a partir do dia 11 de setembro de 2022, data da live que reuniu feministas e uma vereadora trans (vestida apenas com um sutiã vermelho) para discutir o tema “mulheres no poder em um momento bolsonarista".
Reproduzo um trecho de cerca de dois minutos dessa transmissão no vídeo publicado junto com este artigo e te convido a clicar   para ver com os próprios olhos e ouvir com os próprios ouvidos as confissões e a proposta indecorosa da advogada.

“Quem disse que a gente vai falar para eles [adultos]? A gente vai para a escolinha dominical. O que mais a igreja quer é pegar um irmão ou irmã para cuidar das crianças. Enquanto eles estão no culto, existe uma sala de aula cheia de crianças. Você vai pegar a bíblia e vai começar a falar de Jesus. Jesus amava os pobres, disse que o rico não entraria no reino dos céus… e a gente vai começar a falar. Mas ele [a criança] vai chegar em casa e vai contar para o pai. Então, o pai vai falar ‘onde está isso na bíblia?’ E criança vai dizer que foi Jesus quem falou”.

    Laura Astrolábio, advogada, em live na internet

É a velha estratégia de descontextualizar para dar margem a interpretações erradas sobre temas complexos. Quem despreza a bíblia e os cristãos tem o péssimo hábito de pegar um trecho, empacotar numa ideia sua, que "converse" com aquilo que está escrito ali, para tentar convencer pessoas distraídas a aderirem a uma causa enviesada. No trecho da live citado acima, a advogada divulga a ideia de que todo mundo que tem dinheiro é "do mal", não vai para o "céu", citando uma fala atribuída a Jesus em passagem bíblica. Com isso dá a entender que é errado ser bem sucedido e ter dinheiro.

Imagine a confusão que se cria na cabeça de uma criança pequena acerca da importância do estudo para ser bem sucedido, do trabalho honesto como caminho para o crescimento profissional. Imagine fazer uma criança, que pode ter pais bem sucedidos, acreditar que seus pais estão condenados ao “inferno” só porque têm dinheiro.Estes parecem ser alguns dos resultados que a infiltração da militância em escolas dominicais pretendia obter, deturpando por completo os ensinamentos bíblicos e forçando mentes em formação a acreditar em ideologias que não necessariamente são as da sua família.

Cristofobia
Além de sugerir a estratégia da doutrinação de crianças em escolas dominicais, Laura Astrolábio também revela desprezo pelo cristianismo e pelos cristãos. Ela afirma que já foi cristã por 30 anos, mas que atualmente é candomblecista.

    “Eu já fui até para Jerusalém. O dia que eu contar o que é essa viagem em Jerusalém, eu acabo com o cristianismo no Brasil.”
    Laura Astrolábio, advogada, em live na internet

Para as colegas militantes com quem divide a tela, a advogada sugere buscar inspiração nos ensinamentos deixados pelo terrorista comunista Carlos Marighella. “Nenhum dos revolucionários que a gente teve no Brasil fez nada sem estratégia. Marighella escreveu um Manual do Guerrilheiro Urbano. A gente está lendo? A gente pode adaptar para os dias de hoje”, disse ela em outro trecho da live.

Reação da igreja
Dias depois de a Gazeta do Povo ter publicado reportagem informando sobre a sugestão da advogada para doutrinação de crianças em escolas dominicais das igrejas, a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) divulgou nota de repúdio e alerta.“A postura proselitista que busca convencer o outro acerca da validade de uma determinada crença é protegida pelo direito à liberdade religiosa. Essa conduta, todavia, não deve ser exercida por meio de subterfúgios, mas de forma clara e transparente. Não é isso que foi proposto por Laura Astrolábio durante a live”, diz a nota.

    “Na transmissão, a advogada propôs que pessoas se imiscuíssem em ministério de igrejas evangélicas para moldar a perspectiva das crianças presentes em escolas dominicais. Não se trata de exercício legítimo de proselitismo, mas de uma estratégia que busca se aproveitar da vulnerabilidade de crianças, ignorando, ao mesmo tempo, as diretrizes de fé adotadas pela organização religiosa e o desejo dos pais de que seus filhos sejam educados com base na doutrina de seu credo, e não de uma visão ideológica”.
    Trecho de nota de repúdio a Laura Astrolabio, divulgada pela Anajure

Ao final, a entidade sugere às igrejas que tomem todos os cuidados necessários para garantir a idoneidade dos professores das escolas para crianças. Para a Anajure, é importante atualizar “estatutos e regimentos internos, a fim de estabelecer critérios objetivos para determinar a competência dos professores para que, em caso de atuação desassociada à doutrina, com a intenção de confundir os membros e gerar transtornos, especialmente aos infantes, possa qualquer decisão administrativa interna ser respaldada por tais documentos constitutivos”.

Estejamos atentos. Estão à solta os rebeldes urbanos do século XXI, que acham que resolvem suas frustrações individuais, formando um exército de militantes para atacar quem pensa diferente, tem religião diferente ou valores diferentes dos seus. Ou atacar seus filhos.

Cristina Graeml, colunistas - Gazeta do Povo - VOZES

 

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

A sagração do profano - Percival Puggina

 Quem expulsa o sagrado acaba por consagrar o profano.

Certa feita, após um debate em programa de rádio, ofereci carona ao meu adversário, líder de um partido de esquerda. Rodamos cerca de 20 minutos conversando como gente normal, sem audiência, sem microfone e sem reservas, confirmando ser a existência de um público que torna os debates mais acirrados. Lá pelas tantas ele me disse ter inveja dos cristãos. A fé – afirmou – é muito mais suave e leve do que a lei e a força para conter o mal existente no ser humano.

De fato, na falta do Absoluto, tudo se relativiza e o querer humano se converte na medida de todas as coisas. Há muitos anos, tive o privilégio de conhecer e conversar longamente, aqui em Porto Alegre, com um eminente professor de Filosofia do Direito em Granada, posteriormente eleito para o Congresso dos Deputados e, em 2012, guindado ao Tribunal Constitucional espanhol. Cito trecho de um texto que o Dr. Andrés Ollero me enviou sobre o relativismo:

“Quando se identifica democracia com relativismo, se verá como inimigo quem insinue, mesmo remotamente, que algo possa ser mais verdade que seu contrário. O mais cômico desse assunto é que – desafiando o princípio da não contradição – o relativismo se converterá em valor absoluto, subtraído de toda crítica.”

Alguém dirá, não sem razão, que o Direito Natural absorve, querendo-se ou não, a ideia de um Deus, de uma sabedoria universal, ou algo assim. E isso não seria cabível num Estado laico.  
O problema dessa objeção é que ela, como um “tchick” de faca Tramontina, corta a palavra de quem fala e investe com retroescavadeira sobre imensa biblioteca que, não por acaso, contém séculos de sabedoria humana.

No meu livro Pombas e Gaviões escrevi, sobre a aceitabilidade do argumento religioso:

“Tenho certeza de que ninguém duvida da conveniência de prestar atenção a quem, num debate, traga, para a formação das opiniões, um conteúdo científico adicional. Esse acréscimo de “saber” pode não ser considerado válido ou aplicável, pode não produzir consequências, mas será certamente reprovada por imprópria ao convívio civilizado a atitude de quem recusar ao próximo o direito de expor, com base nele, os fundamentos de sua posição. Não vejo motivo para que um argumento cadastrável como “religioso”, ou “não profano”, seja apartado liminarmente desse mesmo debate”.

Não sei quantos leitores compartilham esse ponto de vista, tal a confusão introduzida em uma sociedade outrora conservadora com a tomada militante dos espaços de formação das consciências e das opiniões.

O que sim sei é que esses novos direitos, a imposição de novos códigos e convenções através do politicamente correto está criando um deus ex-machina, difuso e confuso, a controlar pensamentos, palavras e obras.  
Sem lei que as defina como crime, qualquer pessoa pode ter sua vida devassada e devastada, ser jogado à desgraça por palavra imprópria ou ideia considerada politicamente incorreta. O braço pesado da lei vai ficando mais e mais descontrolado.

É o que estamos vivendo em nosso país com a relativização da Constituição pelo ativismo e narcisismo judicial e com a sacralização do Supremo ante o genuflexo Senado da República.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 


quinta-feira, 21 de julho de 2022

Igreja Presbiteriana do Brasil tenta barrar esquerda e abre púlpitos para Bolsonaro - veja vídeo- O Estado de S. Paulo

A Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), uma das instituições evangélicas mais tradicionais do País, abriu os púlpitos para a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL). Disposta a impedir adesão de seus seguidores a candidatos alinhados à esquerda, a igreja quer criar uma comissão interna para definir regras gerais a serem repassadas aos seus pastores. A ideia é que os fiéis sejam orientados a se afastar do “comunismo” e daquilo que os líderes classificam como “nefasta influência do pensamento de esquerda”.

A proposta, compartilhada por evangélicos nas redes sociais, será tratada no Supremo Concílio da igreja, órgão máximo de deliberação da denominação, entre os dias 24 e 31 de julho, em Cuiabá. A cúpula da Igreja Presbiteriana do Brasil é majoritariamente conservadora e alinhada ao governo federal. Já não é mais segredo nos círculos presbiterianos que o comando da instituição está diretamente alinhado com o atual presidente e apoiará Bolsonaro na tentativa de reeleição, em outubro. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, indicado por Bolsonaro, também é da mesma organização.

Na proposta do Supremo Concílio, os líderes da igreja sugerem a criação de uma comissão formada por altos dirigentes “que apresente a contradição entre Marxismo e suas variantes com o Cristianismo Bíblico” e “que essas pastorais orientem os declarados ‘cristãos de esquerda ou progressistas’ de suas inconsistências.”

© Fornecido por Estadão Trecho de documento da Igreja Presbiteriana pregando contra pensamentos de esquerda Foto: Reprodução

O documento precisa ser aprovado na reunião em Cuiabá para se tornar um posicionamento oficial da instituição. Nos bastidores, a proposta é apontada como uma pressão contra fiéis críticos de Bolsonaro e eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que não seriam mais bem-vindos no reduto presbiteriano.

O relator da proposta é o reverendo Osni Ferreira, da Igreja Presbiteriana Central de Londrina (PR). No último dia 3, ele usou o púlpito da igreja para pedir apoio à reeleição de Bolsonaro, ignorando regras impostas pela própria instituição, que orienta os pastores a não pedirem votos, mas, na prática, faz vista grossa às manifestações de apoio ao atual governo. ”Nós temos que reeleger Bolsonaro. Irmãos, não tem outro caminho para o Brasil. Olha a América do Sul inteira...”, disse Ferreira no culto. O deputado Filipe Barros (PL-PR), aliado de Bolsonaro e membro da igreja, estava presente e também foi “ungido” pelo reverendo para sua campanha à reeleição na Câmara.

Foi nessa mesma igreja em Londrina que, em janeiro de 2020, o pastor Emerson Patriota, genro de Ferreira, desafiou os fiéis a assinarem uma ficha de apoio à criação do Aliança pelo Brasil, partido idealizado por Bolsonaro, conforme o Estadão publicou. A legenda não saiu do papel e Bolsonaro acabou se filiando ao PL para ser candidato em 2022. Agora, Emerson Patriota também assina a proposta relatada pelo sogro contra as manifestações de esquerda.

A comissão “anti-esquerda deve ter como relator o reverendo Alfredo Ferreira de Souza, da Primeira Igreja Presbiteriana de Roraima, autor de estudos sobre “as raízes satânicas do comunismo”. O grupo também deve ser formado por líderes que têm ligação com Bolsonaro, entre eles o presidente do Supremo Concílio, Roberto Brasileiro Silva. Ele esteve ao lado de Bolsonaro quando aliados do governo comemoraram a aprovação dada indicação de André Mendonça ao STF, em dezembro do ano passado. Na ocasião, ele elogiou o presidente.

Hernandes Dias Lopes e Augustus Nicodemus Lopes, conhecidos como dois pastores “pop” por terem milhões de seguidores nas redes sociais e influenciarem o pensamento presbiteriano no Brasil, também foram indicados para compor a comissão. Bolsonaro aposta no apoio de evangélicos para a campanha de reeleição. Pesquisas de intenção de voto têm indicado que o eleitor com esse perfil religioso é mais propenso a votar no presidente do que no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. [o descondenado petista é ateu e um enviado de 'satã' - e para vencê-lo vale o esforço.]

Nos últimos meses, Bolsonaro esteve ao lado de líderes religiosos, participou de cultos e subiu em trios elétricos da Marcha para Jesus em capitais como São Paulo, Curitiba e Fortaleza. “Todo dia eu dobro os joelhos, me concentro, rezo um Pai Nosso e peço a Deus que vocês não experimentem as dores do comunismo”, disse Bolsonaro no último sábado, 16, no evento organizado por evangélicos em Fortaleza. Procurada, a igreja ainda não se manifestou.

Política - Daniel Weterman - O Estado de S. Paulo