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terça-feira, 25 de abril de 2023

Lula é alvo de protestos em Portugal: ‘lugar de ladrão é na prisão’

No Legislativo português, deputados de oposição ergueram cartazes contra o presidente brasileiro 

 O presidente Lula e o presidente do Parlamento português, Augusto Santos Silva

O presidente Lula e o presidente do Parlamento português, Augusto Santos Silva - 25/04/2023 (PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP)
 
O último dia de visita de Lula em Portugal foi marcado por protestos da oposição portuguesa contra o petista. Logo no início das solenidades, o presidente brasileiro ouviu gritos de “fora Lula”. [já era previsto que o 'estadista de araque' seria repudiado pelo povo português; eles já tiveram um presidente ladrão -Sócrates, ainda preso - e agora não aceitam ladrão ainda que visitante. Tanto que, diplomaticamente, ele já havia sido desconvidado.]

No Legislativo português, deputados ergueram cartazes com as frases “chega de corrupção” e “lugar de ladrão é na prisão”.

O petista foi defendido pelo presidente da Casa. “Senhores deputados que querem permanecer na sessão plenária tem que se portar com urbanidade, cortesia e educação que é exigido de qualquer representante do povo português. chega de insulto, chega de degradar as instituições, chega de colocarem vergonha no nome de Portugal”, disse Augusto Santos Silva.

Radar - Coluna Revista VEJA


sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Nota das Forças Armadas teve objetivo de alertar Congresso e STF sobre protestos - O Estado de S. Paulo

A nota dos comandantes das Forças Armadas, revelada pelo Estadão nesta sexta-feira, dia 11, foi dirigida especialmente a integrantes da cúpula do Judiciário e do Legislativo, com intuito de alertar para a dimensão dos protestos que se avolumaram nas portas de quartéis de todo o País desde a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O objetivo é chamar atenção dos demais poderes à responsabilidade para pacificar o ambiente.

Embora tenha sido divulgada doze dias depois da eleição, a nota dos comandantes começou a ser articulada em conversas reservadas entre eles nos últimos dias e ganhou corpo na quarta-feira, dia 9. Somente os comandantes-gerais e assessores próximos discutiram o teor.
Naquele momento, o presidente eleito ainda não havia sugerido que os militantes de direita insatisfeitos com sua vitória voltassem para casa pacificamente, tampouco que o presidente Jair Bolsonaro humilhara as Forças Armadas. [não há sentido em que as FF AA reajam a comentários de um cidadão que é apenas o eleito - sua autoridade é ZERO; no plano ético e moral também é ZERO. Aquele cidadão sequer foi diplomado.] Não foi, portanto, uma reação a Lula.
Comandante do Exército, general Freire Gomes, foi um dos signatários da nota das Forças Armadas
Comandante do Exército, general Freire Gomes, foi um dos signatários da nota das Forças Armadas Foto: Marcos Correa / PR

Segundo militares, o tom dos comandantes mostrou preocupação de não causar “perturbação” num cenário político que consideram “sensível”. Eles queriam evitar a interpretação de que pretendiam tutelar o Congresso ou o Supremo Tribunal Federal. O temor dos comandantes passou a ser com a segurança, pois avaliaram que o embate político que se instaurou no País poderia desaguar em conflito nas ruas, com mortos e feridos. Os comandantes quiseram, então, alertar os atores políticos diante dessa preocupação com violência.

A coordenação de movimentos articulados de viés golpista está sob investigação no Ministério Público. [o pessoal da mídia militante precisa acabar com essa conversa enrolada de viés golpistas - as manifestações, pacíficas, estão amparadas na Constituição Federal e a própria Nota dos Comandantes Militares reconhece o direito dos manifestantes protestarem.]  Os acampados defendem intervenção militar inconformados com a derrota de Jair Bolsonaro para o petista Lula. A possibilidade de protestos após a proclamação do resultado estava mapeada por análises de inteligência e cenário militar desde a campanha eleitoral, no Ministério da Defesa. Generais ponderam, no entanto, que não há ainda informações dando conta de iminente confronto violento. [se houver conflito será obra de algum esquerdista infiltrado em movimento pacífico.]


Bolsonaristas protestam pedindo intervencão militar em frente ao Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro, no dia 2 de novembro
Bolsonaristas protestam pedindo intervencão militar em frente ao Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro, no dia 2 de novembro Foto: Pedro Kirilos /Estadão
Generais da ativa e da reserva, influentes na caserna, dizem ser uma generalização indevida tachar todos os manifestantes de antidemocráticos ou golpistas. 
Eles reconhecem que há grupos extremistas que cobram intervenção militar - e afirmam que o movimento não tem respaldo da cúpula militar. [só que até o presente momento nenhum grupo extremista foi flagrado atuando nas manifestações; extremismo, ocorreu quando esquerdistas covardes atiraram carros contro manifestantes pacíficos.] 
Mas alegam que há também pessoas comuns com demandas legítimas que deveriam ser explicadas pelas autoridades. Eles dizem que parcela significativa da sociedade, insatisfeita com a derrota, considera as eleições um processo viciado e ficou sem ter a quem recorrer. Afirmam que parte dos que protestam tem severas críticas à atuação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.
 
Para demarcar terreno e se distanciar de questionamentos eleitorais, os comandantes decidiram aguardar a divulgação do relatório final de fiscalização das eleições elaborado pelo Ministério da Defesa. 
O conteúdo foi divulgado na quarta-feira, logo após as 18h. 
A manifestação técnica teve respaldo das Forças, tendo sido elaborada por oficiais especializados cedidos por Exército, Marinha e Aeronáutica. Mas o ofício do ministro Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira e, sobretudo, a nota de esclarecimento que a Defesa divulgou depois citando que não identificou nem eximiu o sistema eleitoral de fraude, motivaram críticas reservadas na caserna. [em nossa opinião entendemos que as restrições pelo TSE - dizendo o que pode ser fiscalizado e como fiscalizar - dão exatamente a impressão da Vigilância Sanitária ir fiscalizar um restaurante e o dono dizer, estabelecer " vocês podem fiscalizar todo o restaurante, só não podem ir à cozinha." ]
 
Já a nota das três Forças não avançou no tema das eleições e do sistema de urnas eletrônicas porque os comandantes consideram que o processo eleitoral e a transição de governo estão dentro da “normalidade”.[entendemos que o não avanço da nota das três Forças nos pontos apontados é que os mesmos estão afetos ao Ministério da Defesa que tem a coordenação  da fiscalização da confiabilidade do sistema de votação eletrônica do TSE.] 
Um  general da ativa ressaltou que não se ouviu nenhuma manifestação do comandante ou de integrantes do Alto Comando do Exército sobre o processo eleitoral. Dois quatro-estrelas ouvidos nas últimas semanas disseram que o comandante do Exército, general Freire Gomes, orientou o silêncio.

Na tarde de quinta-feira, dia 10, Freire Gomes reuniu todo o generalato da Força. O encontro presencial e virtual ocorreu em Brasília, no Quartel General, onde parte deles estava para atividades de rotina. Na ocasião, comunicou aos comandados que publicaria a nota conjunta nesta sexta-feira.

A respeito dos protestos, transmitiu duas ordens: os manifestantes insatisfeitos não deveriam ser reprimidos, nem insuflados. Havia uma preocupação no Comando do Exército com eventuais interações com manifestantes de oficiais que comandam unidades militares espalhadas pelo País e também com uma ordem para que não fossem retirados pela força. O perímetro de segurança próximo às sedes militares é de responsabilidade de cada força.

Oficiais disseram ser provável que tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto o ministro Paulo Sérgio tenham sido previamente avisados da publicação. Eles negam, porém, que o texto tenha sido submetido a ambos. Um general disse que os atores políticos do Executivo não tiveram relação com a nota. Questionados pela reportagem se os comandantes pediram e receberam aval de Bolsonaro e do ministro da Defesa, nenhuma das Forças Armadas respondeu. [para perguntas sem noção, provocativas,, o silêncio é a melhor resposta.]

Nem todos os oficiais-generais tiveram acesso ao texto antes. Depois do Estadão, a primeira força a divulgar a íntegra foi o Exército Brasileiro. A publicação foi replicada pela Marinha e pela Aeronáutica, nas redes sociais, bem como pelo Ministério da Defesa. O site do Exército chegou a sofrer instabilidade por causa do excesso de acessos.

Para militares, os comandantes estavam também sob pressão popular, vinda de integrantes da reserva e da “família militar” - o sentimento majoritário entre eles é de endosso e até participação ativa nas manifestações. [a revolta é algo esperado e que aflora ao peito de qualquer cidadão e os militares são brasileiros e cidadãos iguais aos paisanos;  quem aceita ter seu País, sua Pátria Amada, presidida por um ladrão?] Até militares da ativa, que não podem por força de lei se engajar em atividades políticas, foram flagrados em atos.

Política - O Estado de S. Paulo 

 


quinta-feira, 8 de julho de 2021

Em reunião no Planalto, militares discutiram protestos e "comunismo" no país - [senador Aziz: na "régua" de Vossa Excelência, seus familiares presos por envolvimento com corrupção, estão do lado BOM ou do podre?]

[senador Aziz: na "régua" de Vossa Excelência, seus familiares  presos por envolvimento  com corrupção, estão do lado BOM ou do podre?]

Encontro ocorreu um dia antes de as Forças Armadas publicarem nota com críticas ao senador Omar Aziz, presidente da CPI da covid-19

 [O preço da liberdade é a eterna vigilância. As Forças Armadas do Brasil certamente estão vigilantes como sempre estiveram e estarão. A maldita esquerda sempre tentará acabar com a nossa  SOBERANIA e a LIBERDADE = NÃO CONSEGUIRÃO.]

Um dia antes de assinar uma nota com fortes críticas contra o senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da Comissão Parlamentar (CPI) da Covid, os comandantes das Forças Armadas participaram de uma reunião no Palácio do Planalto com o presidente Jair Bolsonaro. Sem alarde, o encontro foi realizado na terça-feira (6/7) e foi palco definitivo para definir o alinhamento político dos militares com o governo.

A pauta da reunião estava definida como um balanço dos 30 meses de governo. Mas foi bem além e tratou de protestos pelo país que miraram o presidente Jair Bolsonaro no fim de semana e os riscos de o número de manifestantes nas ruas aumentar e pressionar o Congresso. A tendência é que, a partir de agora, as Forças Armadas não se furtem de se manifestar politicamente em prol do Executivo e de seus interesses.

Além de ministros como Braga Netto, da Defesa; André Mendonça, advogado-geral da União; e Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional; estavam presentes o comandante do Exército, general Paulo Sérgio; da Marinha, Almir Santos; e da Força Aérea, Carlos Baptista Júnior; e integrantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Imagens reproduzidas na reunião criticaram os protestos e ressaltaram a presença de símbolos comunistas nos atos. O texto descrito pelo narrador fazia referência a uma suposta tentativa de instalar o comunismo no país, remetendo a alegações usadas para instaurar o golpe militar de 1964.

Um dos vídeos é de um militante bolsonarista que se infiltrou nas manifestações que ocorreram na Avenida Paulista. Se dizendo ex-militante da União da Juventude Socialista (UJS), o homem filmou os protestos, bandeiras de partidos e acusou os participantes de vestirem verde e amarelo e portarem a Bandeira do Brasil para descaracterizar símbolos usados em atos pró-Bolsonaro.

Um infiltrado mostra a manifestação da esquerda! E não é um leigo no assunto! É um ex-cara pintada, que manifestou na esquerda e militou no PCdoB, até o dia que acordou e percebeu o monte de coisas erradas! É a leitura de alguém que estava do lado de lá, até alguns anos atrás!

Em uma das fotos publicadas pelo Planalto no Flicker, aplicativo de fotos, é possível ver trechos do vídeo sendo reproduzidos no telão, enquanto os ministros olham fixamente para a imagem, e parecem preocupados com o que estão vendo. De acordo com fontes no governo, a reunião ministerial foi precedida de encontros menores e conversas particulares com o presidente.

 

Montagem mostra ministros e militares assistindo a vídeo sobre manifestações contra Bolsonaro. (foto: Reprodução)
 

Política - Correio Braziliense


quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Três acusados na Lava-Jato deixam a prisão para um Natal de luxo

Marcelo Odebrecht, Adriana Ancelmo e Lúcio Funaro vão cumprir pena em mansão no Morumbi, condomínio no Leblon e fazenda 

Pelo menos três presos na Operação Lava-Jato vão passar o Natal bem melhor acomodados do que a grande maioria da população brasileira. Nos últimos dois dias, a ex-primeira-dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo, o empresário Marcelo Odebrecht e o doleiro Lúcio Funaro ganharam na Justiça o direito de sair da cadeia e ir direto para as suas casas de luxo, duas delas localizadas em bairros com o metro quadrado mais caro do Brasil: Leblon, no Rio de Janeiro, e o Morumbi, em São Paulo. Nos novos endereços, com direito a piscina e hidromassagem, eles serão monitorados e sujeitos a restrições.

Presenteada com pelo menos R$ 1 milhão em joias pelo marido, o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, preso por corrupção – e que ontem sofreu sua quarta condenação, totalizando 87 anos de cadeia –, Adriana Ancelmo deixou a prisão de Benfica, na Zona Norte do Rio, na manhã de ontem rumo ao apartamento luxuoso no Leblon, Zona Sul do Rio. Ela foi liberada por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que concedeu a prisão domiciliar.
Adriana Ancelmo foi condenada a 18 anos e três meses de prisão e foi beneficiada outras vezes com a prisão domiciliar por ter filhos menores de idade. A mulher de Cabral vai para o endereço na esquina da Avenida Delfim Moreira com Rua Aristides Espínola, um dos condomínios mais disputados do Leblon, com vista para o mar. Em março deste ano, em uma das vezes que foi cumprir pena em casa, ela foi alvo de protestos pedindo direitos iguais para as detentas pobres. [a inconveniência de conceder os mesmos direitos para detentas mais pobres é que o risco das  crianças serem usadas para facilitar ações de tráfico de drogas é enorme.

O empresário Marcelo Odebrecht também deixou a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, na manhã de ontem e seguiu para um condomínio residencial de alto luxo no Morumbi, Zona Oeste de São Paulo. O local conta com forte esquema de segurança para as 40 casas de quem pode pagar pelo oásis, o que o manterá distante de curiosos e jornalistas. O condomínio tem áreas de lazer privativas para cada morador, com piscinas, adegas, churrasqueiras e até cinemas. As casas custam entre R$ 10 milhões e R$ 50 milhões. Segundo especulações do mercado imobiliário, a casa de Odebrecht tem 3 mil metros quadrados e custa entre R$ 25 milhões e R$ 30 milhões.

Odebrecht ficou dois anos e meio preso na carceragem da PF por envolvimento na Lava-Jato. Herdeiro de uma das maiores empresas do Brasil, ele foi preso em 2015 e condenado a 31 anos e seis meses em regime fechado pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A soltura faz parte de um acordo assinado por ele na delação premiada, pelo qual ele passaria o restante da pena em casa com tornozeleira eletrônica. O acessório vai custar ao condenado R$ 149 por mês.

Tênis 
Já o doleiro Lúcio Funaro teve a prisão domiciliar autorizada ontem pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10 ª Vara Federal. Considerado um dos homens-bomba da Lava-Jato, ele vai para uma fazenda em Vargem Grande do Sul, em São Paulo. Funaro estava preso desde junho de 2016 no Complexo da Papuda, em Brasília. Em agosto deste ano, fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público. Inicialmente, o juiz havia sugerido que Funaro cumprisse a prisão domiciliar em Brasília, mas a defesa propôs instalar câmeras por meio das quais a Justiça poderá monitorá-lo 24 horas. O sítio conta com uma ampla área verde, um heliponto e uma quadra de tênis.

Até que os equipamentos sejam instalados – a previsão é de que isso ocorra até 2 de janeiro – ele ficará em sua casa na capital paulista. Funaro tentou, sem sucesso, aprovar uma lista de visitantes que incluiria um amigo para jogar tênis. O lobista, que implicou figuras como o presidente Michel Temer e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, deve estar disponível para videoconferências sempre que solicitado.
Correio Braziliense 

 

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Ex-ministro Barbosa não quer ser esquecido

'Temer deveria ter tido a honradez de deixar Presidência', diz Barbosa

Ao Valor, ex-ministro afirmou que Brasil foi 'sequestrado' por 'políticos inescrupulosos' 

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, que nega ser candidato em 2018, afirmou que o presidente Michel Temer deveria ter tido a "honradez" de sair da Presidência, após virem à tona as gravações entre ele e o empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS. Em entrevista ao Valor publicada nesta sexta-feira, Barbosa afirmou que não é possível comparar a gravidade dos fatos atuais com aqueles vividos pela ex-presidente Dilma Rousseff, alvo de processo de impeachment. — Eles (políticos) instauraram no Brasil a ordem jurídica deles, e não a das nossas instituições. O Brasil teve um processo de impeachment controverso e patético e o mundo inteiro assistiu. A sequência daquele impeachment é a que estamos vendo hoje. Não há parâmetro de comparação entre a gravidade dos fatos. Michel Temer deveria ter tido a honradez de deixar a Presidência — disse o ex-ministro.

De acordo com Barbosa, o país foi "sequestrado" por um grupo de políticos sem escrúpulos. Ainda segundo ele, em nenhum outro país do mundo o chefe de governo continuaria no cargo como Temer ficou após denúncias "tão graves" quanto as que foram feitas contra o presidente brasileiro.[denúncias não provadas - o próprio procurador-geral afirmou não ter provas.]


Nosso país foi sequestrado por um bando de políticos inescrupulosos que reduziram nossas instituições a frangalhos. Em nenhum país do mundo um chefe de governo permaneceria um dia sequer no cargo depois de acusações tão graves quanto aquelas que foram feitas contra Temer. O Brasil entrou numa fase de instabilidade crônica, da qual talvez só saia em 2018 — analisou.


CANDIDATO À PRESIDÊNCIA?
"Não, não sou."

BEM COTADO NAS PESQUISAS
"Não sei como são feitas essas pesquisas em que colocam meu nome, mas não sou hipócrita. Ando nas ruas, nos aeroportos e por onde vou as pessoas me abordam. Percebo que há esse potencial, mas não incentivo nem tomo qualquer iniciativa para alimentar isso."[não podemos esquecer que as pessoas ouvidas nas pesquisas são as mesmas que votaram em Lula e Dilma, portanto, são pessoas que quando usam  'titulo eleitoral' causam prejuízos ao Brasil.]

LULA CANDIDATO
"Acho que ele não deveria ser candidato. Vai rachar o país ainda mais. Já está em idade de usufruir da vida e do dinheiro que ganhou com suas palestras. Só que o estão empurrando para ser candidato, com essa cruzada que o coloca contra a parede. É um ódio irracional esse que apareceu no país."

MOTIVAÇÕES DE POLÍTICOS
"A principal causa é a corrupção, é a motivação número um para as vocações políticas no Brasil. O que motiva boa parte dos líderes é o acesso ao dinheiro. Por isso estão sedentos para reinstituir o financiamento privado."

PARLAMENTARISMO
"Essa gente é tão sem escrúpulo que vai tentar impor o parlamentarismo para angariar a perpetuação no poder e se proteger das investigações. Esse é o plano. Seria mais um golpe brutal nas instituições."

REFORMAS TRABALHISTA E DA PREVIDÊNCIA
"São reformas importantes, talvez não com essa visão ultraliberal que se quer implantar, que mexem no cerne do pacto social, mas é muito grave que estejam sendo conduzidas por um governo que não foi respaldado pelo voto." [não pode ser olvidado que os dois governos que levaram o Brasil para a crise atual, foram respaldados pelo voto, já que foram Lula e Dilma.]


REFORMA TRABALHISTA
"Tem muita velharia na CLT, mas há um certo desequilíbrio na ordem gerada, A democracia está baseada na ideia, sugerida por (Jean-Jacques) Rousseau de pacto entre as forças do trabalho e do capital. Esses dois polos têm suas instituições representativas. Não pode acabar com uma só."

FRAGILIDADE INTERNACIONAL
"O Brasil passa por um retrocesso institucional que se reflete em sua imagem externa. É um país incontornável, mas que está impedido de exercer seu papel internacional pela força da conjuntura triste pela qual passamos. É triste ver os grandes líderes mundiais evitarem o Brasil."

FALTA FÔLEGO AOS PROTESTOS ATUAIS
"Acho que os brasileiros estão cansados de tudo isso, da instabilidade e dessas manipulações indecentes que são feitas. As pessoas estão na luta pela sobrevivência. Afinal de contas, são 13 milhões de desempregados. A prioridade é sobreviver."

Fonte: O Globo

 

sábado, 1 de julho de 2017

Greve encolhe, e mobilização é marcada por protestos e bloqueios

Como nas manifestações anteriores, os protestos de hoje terminaram em confronto entre manifestantes e policiais no Rio e SP

O dia de greve e manifestações convocado pelas centrais sindicais para esta sexta-feira foi mais de protesto do que de paralisação. Em São Paulo, o maior ato aconteceu na avenida Paulista, em frente ao Masp.

Ao longo do dia, movimentos sociais, como o MTST, realizaram bloqueios em ruas da capital e em rodovias que cortam o Estado. Os manifestantes chegaram a ocupar o saguão do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. O acesso ao aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, também foi bloqueado. [os integrantes do chamados movimentos sociais, embriões de movimentos sociais terroristas, são vagabundos, alérgicos ao trabalho, o que os desqualifica para liderar qualquer paralisação, já vivem da vagabundagem, sendo especialistas em saques, pequenos assaltos, invasões e outros crimes contra  propriedade alheia.]

Apesar de causar transtorno ao trânsito, esses bloqueios não duraram muito tempo e foram sendo desmontados ao longo do dia.  Os dois sentidos da avenida Paulista foram bloqueados no final da tarde, mas foram liberados no começo da noite pela Companhia de Engenharia de Trânsito.

Sem a adesão de metroviários, motoristas de ônibus e ferroviários, o dia de greve foi esvaziado. Isso fez com que São Paulo funcionasse normalmente, diferentemente das mobilizações anteriores – 15 de março e 28 de abril -, quando as ruas ficaram vazias.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, acabou agradecendo o apoio que recebeu dos que aderiram à greve e protestos. “Eu queria parabenizar a todos pela grande greve em nove Estados. A paralisação das estradas foi linda. Parabéns para a galera que foi parar o aeroporto de São Paulo. Somos vitoriosos porque ganhamos a opinião pública”, afirmou o presidente da CUT.

Segundo ele, o movimento de hoje serviu para acabar ‘com a moral deles’. “Ninguém quer a reforma trabalhista, a reforma previdenciária. O Brasil quer ‘fora Temer’. Estamos enfrentando o maior golpe da América Latina em anos. O que segura o movimento é a nossa garra e a nossa luta”, disse Freitas. [esse sujeito, o tal de Vagner é um fanfarrão, tanto que quando a 'escarrada' Dilma Rousseff era presidente da República, ele prometeu pegar em armas se tentassem retirar Dilma;
Dilma foi impedida, retirada, escarrada e o boquirroto presidente da CUT nada fez.]
Nos outros Estados e Distrito Federal houve paralisação de algumas categorias e bloqueios em rodovias. Em São Paulo, o sindicato dos bancários aderiu à paralisação.

Protestos
Como nas manifestações anteriores, os protestos de hoje terminaram em confronto entre manifestantes e policiais no Rio de Janeiro e São Paulo.  No Rio de Janeiro, o confronto aconteceu próximo da avenida Presidente Vargas, na região central.

Em São Paulo, os manifestantes saíram em passeata da avenida Paulista em direção à sede da Prefeitura, no centro. No meio do trajeto, manifestantes encapuzados quebraram o vidro do Mackenzie, na rua da Consolação. Na frente da Prefeitura também houve confusão e uma manifestante foi detida pela polícia. A polícia lançou bombas de gás nos manifestantes encapuzados.

Fonte: Revista VEJA


 

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Governo prepara-se para aumento dos protestos

Planalto acredita que pode superar o discurso das "minorias que querem manter os privilégios". Mas, antes mesmo do envio da da Reforma da Previdência ao Congresso, estudantes ocupam escolas e servidores públicos vão às ruas

[os estudantes não passam de MASSA DE MANOBRA dos esgotos  CUT, PT e UNE.
A atual direção da UNE tenta conseguir o que o farsante Lindbergh Farias conseguiu nos tempos dos 'caras pintadas'.
A CUT através do bazofeiro Vagner - o sobrenome não lembramos - tenta se manter em destaque e conseguir outros para cumprir as ameaças feitas pelo palhaço Vagner e que não foram cumpridas. Faltou àquele indivíduo coragem para tentar promover as arruaças que disse iria fazer caso Dilma fosse escarrada. Ela foi escarrada, o botão de descarga acionado e ele nada fez.
Quanto ao PT tenta encontrar um tema que o coloque em evidencia positiva.]

Mil escolas ocupadas em todo o país contra a reforma do ensino médio, protestos contra a PEC do teto de gastos nos principais centros urbanos do país. No Rio, sindicatos e magistrados protestam contra o pacote de austeridade anunciado pelo governador Luiz Fernando Pezão. O próprio Pezão e o prefeito eleito de São Paulo, João Doria, batendo às portas do Planalto em busca de dinheiro extra para fechar as contas. Os últimos dias de 2016 e os primeiros de 2017 serão tensos para o presidente Michel Temer. E a temperatura deve aumentar ainda mais.

A gritaria está crescente e o governo federal ainda nem encaminhou a proposta de reforma da Previdência para o Congresso, possivelmente alterando a idade mínima para a aposentadoria. Neste caso, Temer poderá enfrentar a resistência, inclusive, de parte da base de apoio do Congresso. O Solidariedade, partido criado para ser o braço político da Força Sindical, comandada pelo deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (SP). “É aquela velha história do menino que aprendeu a nadar em uma lagoa, não na piscina. Se ele não aprender rápido, morre afogado. O governo Temer vai ter que aprender na marra a resistir às pressões”, disse o cientista político e professor do Insper, Carlos Melo. “A PEC que reduz o teto de gastos está gerando polêmicas, mas ainda é um assunto abstrato. As mudanças na Previdência não, ela é algo concreto, que envolve a realidade das pessoas”, completou Melo. [se o Temer amarelar existe quem o substitua com firmeza, sem medos e  sem relutar sobre o que tem que ser feito.]
O professor do Insper acha que falta, ainda, um senso estratégico ao governo Temer. “Não era para mandar agora ao Congresso uma proposta de reforma do ensino médio. Todos sabem que a urgência é aprovar as medidas econômicas. Qualquer outro assunto, neste instante, aumenta muito mais o nível de tensão”, declarou Melo. “Falta ao atual governo um bom comunicador e um bom estrategista. A gestão Dilma também não tinha. Nos governos anteriores, quem fez isso foram Lula e Fernando Henrique Cardoso. No presidencialismo, o principal comunicador é o presidente”, defendeu o professor do Insper. [o Carlos Melo está certo - o foco do Temer agora tem que ser resolver a situação econômica, frear a recessão e o desemprego - é questão de física, se estamos caindo ou de ré, temos que parar e então iniciar a subida e/ou a marcha para frente.
Após parar a recessão e o desemprego, um consequência do outro, portanto, um alimentando o outro, e iniciar a recuperação, outras reformas poderão - e deverão - ser iniciadas.
Agora, tem que ser a do TETO e a da Previdência.]

Por isso, Temer tem se preocupado em assumir, pessoalmente, a articulação dos projetos que interessam ao governo no Congresso. Na quarta-feira, vai jantar com senadores da base aliada para negociar as tramitação da PEC do teto de gastos. Também adiantou, em conversas na semana passada com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que pretende encontrar uma saída para todos os estados que passam por dificuldades financeiras, não apenas o Rio de Janeiro.

Além de resolver a situação dos estados em si, há também uma preocupação de assessores do Planalto de que os protesto no Rio, principalmente, que hoje são de “Fora, Pezão” eventualmente se tornem “Fora, Temer”. Segundo interlocutores do Planalto, o governo vai se empenhar em explicar, para os líderes e para o conjunto da população, que a reforma da Previdência é imprescindível para o futuro do país. “Evidentemente, existem grupos de interesse que vão trabalhar para manter os privilégios que possuem atualmente”, reconheceu um assessor direto do presidente Temer.

Para o líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), são grupos minoritários, que conseguem fazer mais barulho do que, efetivamente, atrapalhar o andamento de propostas no Congresso. “Estou absolutamente convicto de que a maior parte dos brasileiros está consciente de que precisamos gastar menos do que arrecadamos", apostou o tucano paulista.

Para o vice-presidente e vice-líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), contudo, o governo deve se preparar para um recrudescimento dos movimentos de rua. “Este governo ilegítimo não está apresentando nenhuma medida que penalize os mais ricos. Para ele, ajuste fiscal é prejudicar os mais pobres”, atacou Teixeira.

Temperatura máximaAs dificuldades a serem enfrentadas pelo governo Temer
  • Aprovação da PEC do Teto de Gastos no Senado
  • Aprovação da medida provisória da reforma do ensino médio [tem sua importância e sua prioridade, mas o momento não é oportuno; logo que o  Brasil volte a crescer e o desemprego entre em queda será facilmente aprovada.]
    • Debate sobre a reforma da Previdência [prioritária, mas, Temer tem que encontrar meios de garantir as situações existentes, respeitando  os direitos adquiridos - o que torna obrigatório que sua equipe - para alguma coisa seus membros tem que servir, ou só são bons para participar de banquetes??? - encontre meios para mudar sem afetar o que foi legalmente adquirido.]
  • Desdobramentos da Lava-Jato [pode andar em paralelo e não podem ser adiadas as punições necessárias.]
  • Prefeitos eleitos em outubro pressionando por recursos [quando se candidataram já sabiam o que os esperava; que se virem - resolver o problema do Brasil tem prioridade sobre os interesses dos prefeitos.]
  • Governadores na metade final do mandato pressionando por recursos [a prioridade é o Brasil e tais governadores colaboraram por algum tempo para o agravamento da crise - muitos estavam alinhados a 'escarrada'.]
Fonte: Correio Braziliense

domingo, 13 de março de 2016

13 de março: o peso das ruas no destino de Dilma

Brasileiros voltam às ruas para protestar contra o governo e o PT. 

Manifestação terá impacto sobre o tramitação do impeachment no Congresso

Pouco menos de um ano após enfrentarem a maior manifestação popular da democracia brasileira, a presidente Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores voltam neste domingo a ser alvo de protestos pelo país: há atos agendados em mais de 200 cidades (confira no mapa abaixo) e em todas as capitais. O Brasil que saiu às ruas em 15 de março de 2015 não é, contudo, o mesmo que protesta neste 13 de março. 

O descontentamento é ainda maior - o país enfrenta hoje sua pior recessão em mais de 20 anos. A crise ceifou empregos com a mesma velocidade que a inflação corroeu a renda dos brasileiros. Maior que o atoleiro econômico em que a desastrada gestão Dilma colocou o Brasil, apenas o atoleiro político em que ela própria está: acuada por um pedido de impeachment, a petista há muito não governa, apenas se esforça para não cair. A força das ruas neste domingo terá, portanto, papel fundamental para definir o destino da presidente.

Na economia, o governo Dilma acumula recordes preocupantes: em doze meses, a inflação acumulada chega a 10,36%. O Produto Interno Bruto (PIB) recuou 3,8% no ano passado (pior resultado desde 1990). Em todo o ano passado, o país fechou mais de 1,5 milhão de vagas de emprego. Na avaliação do cientista político Rubens Figueiredo, a crise política ainda não atingiu seu auge. E como mostram as projeções para 2016, tampouco a econômica.

Em São Paulo, a Secretaria de Segurança Pública estadual espera que o público na Avenida Paulista chegue a 1 milhão de pessoas. A expectativa de público na capital paulista e demais cidades tem respaldo no engajamento do público nas redes sociais, que ganhou impulso diante dos sucessivos escândalos envolvendo próceres petistas, como a condução coercitiva do ex-presidente Lula e as citações a ele e a Dilma no acordo de delação premiada do ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (MS). "Esperamos um público tão grande quanto no ano passado", afirma Kim Kataguiri, um dos líderes do Movimento Brasil Livre, um dos grupos que organiza os protestos.

Com o processo de impeachment deflagrado no ano passado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), este 13 de março tem especial atenção da classe política. Entre governistas e oposição, é consenso que o Congresso não poderá ignorar as ruas. "Movimentos sociais desempenharam papeis que deveriam ter sido desempenhados por políticos. Esperamos que esses políticos, cada vez mais, apoiem essas ações e amplifiquem esse exercício de cidadania", afirma Rogério Cherquer, líder do Vem Pra Rua.

Até mesmo no Senado, onde a base costuma ser mais fiel do que na Câmara, parlamentares já sentem a pressão. Responsável pela palavra final sobre a queda de Dilma, a Casa assiste a conversas internas com críticas mais e mais duras sobre a condução do país por Dilma e o sentimento de pessimismo sobre a capacidade de recuperação da economia se não houver uma profunda e urgente mudança. Nesse cenário, ganha força outro componente entre os senadores: o peso da responsabilidade de ter nas mãos a palavra final sobre o processo de impeachment de Dilma, alvo de intensa pressão nas bases eleitorais. "O governo não tem nenhuma capacidade nem governabilidade de propor nada. Não tem base popular e não tem base política. Os protestos vão servir para forçar o Congresso Nacional no ritmo do impeachment. A presença forte das pessoas nas ruas vai atingir o objetivo", resume o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).


Perceber que o avanço da Lava Jato tem finalmente colocado políticos atrás das grades, caso do ex-petista André Vargas, e imposto condenações a grandes empreiteiros é também mais um fator que colabora para o alto engajamento às manifestações. Diz o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP): "Agora existem fatos concretos que demonstram de uma vez que esse governo acabou, como a prisão do marqueteiro da presidente e as evidências de que o PT recebeu dinheiro de propina na campanha que a elegeu em 2014".

A presidente não perdeu apenas o apoio das ruas, mas também o do Congresso e de seu partido - como evidenciam as batalhas do governo por votos petistas em projetos como o que alterou as regras de exploração do pré-sal. Dilma convocou coletiva na sexta-feira para afirmar, dotada de rara convicção e clareza: "Não vou renunciar". Seria uma demonstração de força, não fosse justamente a comprovação de que o fantasma da queda assombra o Planalto.


domingo, 16 de agosto de 2015

Protestos ocorrem no DF e em pelo menos 24 Estados - Um boneco inflável de 12 metros mostra 'Lula presidiário'

Acompanhe os protestos de 16 de agosto pelo Brasil

Reportagens, vídeos e monitoramento das redes sociais registram as manifestações deste domingo

Maior concentração acontece na Avenida Paulista, em São Paulo. Palácio do Planalto monitora atos espalhados pelo país

 16 de agosto: em Brasília, 'homenagem' aos presos no petrolão

Protesto contra o governo do PT e fora Dilma em Brasília, DF, neste domingo (16)(VEJA.com/VEJA.com)

Uma cadeia simbolizando os petistas e autoridades presas pela Operação Lava Jato foi levada pelos manifestantes em Brasília. Acompanhados dos dizeres 'Minha Casa Minha Vida', estão atrás das grades o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. 

Os três estão detidos originalmente em Curitiba por suspeitas de terem recebido propina desviada de contratos fraudados na petroleira. Na encenação nos protestos de hoje, a presidente Dilma e o ex-presidente Lula aparecem ao lado dos três presos - mas de fora da cadeia.  

(Laryssa Borges, de Brasília)
 

 

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Governo mostra ser mais burro do que parece

12 DE ABRIL 1 – MUITOS MILHARES VÃO ÀS RUAS, NO BRASIL INTEIRO, CONTRA O GOVERNO DILMA, O PT E AS ESQUERDAS. 

CONSTA QUE PLANALTO SUSPIRA ALIVIADO. ENTÃO É MAIS BURRO DO QUE PARECE!

Há mais de uma semana o governo decidiu pautar a cobertura da imprensa, que, com raras exceções, aceitou gostosamente a orientação. Com variações, destaca-se que há menos pessoas nas ruas neste 12 de abril do que naquele 15 de março. Assim, fica estabelecido, dada essa leitura estúpida, que um protesto político só é bem-sucedido se consegue, a cada vez, superar a si mesmo. Isso é de uma tolice espantosa, na hipótese de não ser má-fé. A população ocupou as ruas em centenas de cidades Brasil afora. Mais uma vez, PT, CUT, ditos movimentos sociais e esquerdas no geral levaram uma surra também numérica. Mais uma vez, o verde-e-amarelo bateu o vermelho da semana passada. E é isso o que importa.

De resto, é impossível saber o número de manifestantes deste domingo. Algum veículo de imprensa mandou jornalista cobrir o protesto em Januária, em Minas; em Orobó, em Pernambuco, ou em Ourinhos, em São Paulo? Haver menos gente na Avenida Paulista ou na orla de Copacabana, no Rio, não tem nenhuma importância. Dá para afirmar, sem medo de errar, que o “Fora Dilma” foi ouvido em todas as unidades da federação. E — daqui a pouco chego lá — contem com o PT para turbinar os próximos protestos.

Consta que o governo respirou aliviado com o número menor, embora o Palácio do Planalto, ele mesmo, tenha, desta vez, resolvido se calar. Parece que não haverá Miguel Rossetto e José Eduardo Cardozo para cutucar a onça com a vara curta. A boçalidade ficou por conta da militância virtual e paga (farei um post a respeito). Respirou aliviado por quê?
Respirou aliviado no dia em que o “Fora Dilma” se faz ouvir de norte a sul do país? Respirou aliviado no dia em que o Datafolha aponta que 63% apoiam o impeachment da presidente? Respirou aliviado no dia em que a pesquisa revela que 60% consideram o governo ruim ou péssimo? Respirou aliviado no dia em que essa mesma pesquisa evidencia que 83% acreditam que Dilma sabia da roubalheira da Petrobras e nada fez? Respirou aliviado no dia em que esse mesmo levantamento demonstra que a crise quebrou as pernas de Lula, pesadelo com o qual o petismo não contava nem nos momentos mais pessimistas?

Por que, afinal de contas, suspira aliviado o governo? Com que jornada futura de boas notícias e diminuição dos sintomas da crise ele espera contar? Sim, a indignação com a roubalheira é um dos principais fatores de mobilização dos milhares de brasileiros que foram às ruas. Mas há muito mais do que isso. Há a crise econômica propriamente dita e a sensação, que corresponde à realidade, de que o governo está paralisado.

Acontece que esse mal-estar só vai aumentar porque o pacote recessivo ainda não surtiu todos os seus efeitos. Mais: ninguém nunca sabe quando a operação Lava Jato vai chegar a um fio desencapado, como é o caso de André Vargas, por exemplo. Consta que o ex-vice-presidente da Câmara e petista todo-poderoso, ora presidiário, está bravo com o partido, do qual havia se desligado apenas formalmente.

Acabo de chegar da Avenida Paulista. Havia menos gente do que no dia 15 de Março? Sem dúvida! Mas também sei, com absoluta certeza, que, desta feita, o protesto se deu num número maior de cidades no Estado. No dia 15, encontrei verdadeiras caravanas oriundas de cidades do interior e de outras unidades da federação. Aquele foi uma espécie de ato inaugural. Havia nele a vocação de grito de desabafo, era um enorme “Chega!”. A partir deste dia 12, a tendência é que haja mesmo uma diminuição de pessoas em favor de uma definição mais clara da pauta.

Mas é evidente que se trata de um erro cretino imaginar que menos gente na rua implique que está em curso uma mudança de humor da opinião pública. Não está, não! E que se note: se o protesto do dia 15 tivesse reunido o número de pessoas deste de agora, muitos teriam, então, se surpreendido. Acontece que aquele superou expectativas as mais otimistas. Tomá-lo como régua de um suposto insucesso dos atos deste dia 12 é coisa de tolos ou de vigaristas. Mas o governo e o PT têm direito ao auto-engano.

Vejo a coisa de outro modo: os eventos deste domingo, 12 de abril, comprovam o que chamo de emergência de uma nova consciência. Até torço para que o Planalto e o petismo insistam que os atos deste domingo foram malsucedidos. É o caminho mais curto da autodestruição. Esses caras ainda não perceberam que os que agora protestam não querem apenas o impeachment de Dilma. Essa é a pauta contingente. Eles falam em nome de uma pauta necessária, que é apear as esquerdas do poder, ainda que esse esquerdismo, hoje em dia, não passe de uma mistura de populismo chulé com autoritarismo.

Tenham a certeza, petistas e afins: a luta continua!

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo - Veja OnLine
 

sexta-feira, 13 de março de 2015

Comentário idiota de um petista feito a matéria do jornal O Globo - Temendo protestos, Dilma cancela ida a BH

O Globo OnLine publicou hoje a seguinte matéria: Temendo protestos, Dilma cancela ida a BH


Conforme esperado a matéria recebeu dezenas de comentários, em sua maioria contra a Dilma = a lógica das pesquisas, se quase 80% dos brasileiros desejam  que Dilma seja deposta, os comentários sobre a mesma são em sua maioria negativos.

Um petista decidiu defender a Dilma e a Petrobras – lembrando que os atos de hoje, dia 13, são em defesa da Dilma e da Petrobras e mesmo assim a presidente amarelou e desistiu de ir a BH – e o recurso que  110% dos esquerdopatas, por falta de argumentos, utilizam: Desviar o assunto, procurando achincalhar o comentarista contrário.

O comentário que o petralha expeliu para defender Dilma foi:
 
Roberto Reis de Mendonça
 
Criticam Dilma por ser mulher e Presidente, o sexo feminino nesse país é cobrado como uma dona de casa é cobrada pelo marido na periferia das grandes cidades, se não faz o jantar e não lavou e passou a roupa do sujeito, e não fez sexo na hora que ele queria, "ferrou", vai ganhar bronca e talvez até apanhe do marido. Podem pesquisar 90% contra Dilma são homens com problemas no casamento. Publicado no site " realidades do Brasil dos homens não amados"
Notem que estamos falando de política e o individuo por falta de argumentos para defender Dilma e a Petrobras – foi sob Dilma, no Conselho de Administração, no Ministério das Minas e Energia e agora na Presidência da República  que a Petrobras sofreu a maior roubalheira de todos os tempos – atribui o desgosto de milhões de brasileiros a um casamento com problemas.
Óbvio que o petralha Roberto levou cacetadas de vários leitores – que usaram argumentos concretos e pertinentes às acusações contra a soberana. 
Transcrevemos dois:
 
 Artorius
 
Para você conhecer e se instruir, Roberto, procure se informar sobre 'Como vencer um debate sem ter razão - os 38 estratagemas', do gigante Schopenhauer. A obra bebe lá de Aristóteles ('Tópicos'). Coisa fina. Toda uma tradição do pensamento ocidental que 99,9% dos esquerdistas ignoram por completo. E por isso são sempre atropelados pela lógica.

 Por que vocês não tentam responder às críticas que estão sendo feitas? Por que fogem com respostas a coisas que ninguém disse? Não se apresse ou preocupe em me dar a resposta. Eu já a conheço. As perguntas são meramente retóricas. Vocês simplesmente não têm como responder, por exemplo, à critica ao estelionato eleitoral de Dilma. Ela MENTIU DESCARADAMENTE e vocês sabem disso. Por isso não têm resposta. Aí inventam algo sobre nós para poder 'responder'. É um dos 38 estratagemas de Schopenhauer.

Onde está a crítica ao fato de Dilma ser mulher, Roberto, a não ser na cabeça de vocês? Aponte aí algum artigo que a critique por ser mulher. Eu aponto DEZENAS que a criticam por ser má administradora, arrogante, primária, ultrapassada e incompetente. Fora o resto. Mas nenhum deles trará a crítica de gênero. Vocês todos fazem como o Glauber: atribuem ao interlocutor algo perverso, malvado e asqueroso para facilitar seu trabalho retórico. Ninguém aguenta mais isso, Roberto.

A abaixo, também do “Artorius”,  mesmo não cuidando diretamente do tema é tão oportuna que vai de brinde:

Agora saiu a notícia de que um preso político venezuelano foi encontrado morto na sede do 'serviço secreto' (santo deus!) bolivariano. É O VLADIMIR HERZOG DELES. E aí, Chico Buarque? E aí, Wagner Tiso? E aí, Felipe Barreto? E aí, Juca Kfouri? E aí, Walter Salles? NÃO VÃO SE MANIFESTAR? NÃO VÃO FAZER MUSIQUINHA? NÃO VÃO FAZER UM FILME SOBRE A BARBÁRIE ESQUERDISTA NA VENEZUELA?

Com pavor dos protestos Dilma cancela viagem a BH - nem a CUT atende mais as súplicas da presidente

Presidente Dilma. Entenda e aceite de uma vez por todas que a senhora não é digna de ocupar o cargo de presidente da República - por vários motivos, dos quais citamos apenas um que é a sua notória incomPTncia.
Portanto, renuncie ou será deposta. Não renunciando e até sua deposição a senhora vai ter que governar sem sair do Palácio do Planalto. Não terá condições de ir sequer a uma Missa.

Temendo protestos, Dilma cancela visita a MG em dia de atos de centrais sindicais

Estão previstas para hoje manifestações em 27 capitais organizadas por sindicatos e associações pela garantia dos direitos trabalhistas

O Palácio do Planalto cancelou ontem à noite a viagem que a presidente Dilma Rousseff faria nesta sexta-feira a Belo Horizonte. Ela participaria de um evento de apresentação do balanço da campanha Justiça Pela Paz em Casa, no Tribunal de Justiça, mas, segundo um integrante do palácio, o temor de vaias e fortes manifestações contrárias à presidente levou ao cancelamento. Segundo esse integrante do governo, teria sido detectado um “clima político tenso” na capital mineira, onde Dilma perdeu as eleições do ano passado para o tucano Aécio Neves (PSDB). 

Oficialmente, a Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto informou que Dilma cancelou a viagem porque sua mãe, Dilma Jane, não está bem de saúde. Por esse motivo, a presidente deverá passar a manhã de hoje no Palácio da Alvorada, acompanhando a mãe.

O governo chegou a pedir à Central Única dos Trabalhadores (CUT) para que cancelasse a manifestação de hoje, conforme revelado pelo O GLOBO. O ministro Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), a pedido da presidente Dilma, se reuniu com dirigentes da CUT na segunda-feira e conversou por telefone pedindo "reiteradas vezes" a suspensão, para evitar que ela sirva de base para levar mais manifestantes contra o governo às ruas no dia 15, segundo relatou um ministro próximo à presidente. Em nota, o ministro nega que tenha pedido para a CUT cancelar a manifestação. Estão previstos para hoje atos em 27 capitais organizados pela garantia dos direitos trabalhistas.

Os atos de domingo, dia 15, também preocupam a presidente. A três dias das manifestações contra o governo programadas para todo o país, Dilma voltou a dizer ontem que protestos fazem parte da democracia, mas frisou que não tolerará violência. Ela participou da inauguração da primeira etapa das obras de expansão do Porto do Rio. — Sou de uma época que a gente não podia manifestar, e, quando se manifestava, ia preso. Era um Brasil ditatorial. O povo brasileiro foi para as ruas e conseguiu transformar esse grande país numa das maiores democracias do mundo. Manifestação no Brasil, a gente tem de olhar com absoluta tranquilidade, todas as pessoas têm direito de criticar, mas nenhum de nós pode aceitar que isso se transforme em violência — afirmou.

Perguntada sobre a possível participação de partidos de oposição nos atos de domingo, ela disse, em tom de brincadeira, que essa apuração “cabe à imprensa investigativa”. O ministro Relações Institucionais, Pepe Vargas, disse ontem que a defesa do impeachment “cheira a golpe”. Afirmou, porém, que o governo respeita manifestações “pacíficas e ordeiras”:  — Há uma presidente no exercício do seu cargo ungida pelas urnas, e falar em impeachment é desrespeitar a vontade majoritária da população brasileira que foi às urnas, é algo que cheira a golpe. Isso é inadmissível. [ministro Pepe Legal....epa é Vargas.....fique tranquilo que o senhor não deixará de ser ministro devido eventual golpe; a própria presidente vai lhe dar um chute no traseiro.]
 
 

 

VEJA O MAPA DAS MANIFESTAÇÕES CONTRA E A FAVOR DO GOVERNO


Ato do dia 13 será em defesa da Petrobras e dos direitos trabalhistas. No dia 15, acontece protesto contra Dilma.