Mais de 40 anos de trabalho sério e dedicado e os muitos que virão testemunham os valores, as convicções e os pressupostos teóricos e morais de William Waack. Sorte daqueles que puderam, podem e poderão participar dessa trajetória.
Está no
Youtube um vídeo de pouco menos de 10 minutos. Trata-se de um pequeno
trecho de uma intervenção de William Waack numa audiência pública sobre a
política externa brasileira, promovida pela Comissão do Senado que
trata da área. O evento aconteceu no dia 9 de junho de 2015.
Poucos especialistas têm a sua formação, a sua complexidade de pensamento e a sua clareza. “E, por isso, ele pode ser racista?” A simples ilação de que isso seja verdade é uma indignidade. Vamos ser
claros? Querem calar aquele que incomoda, o que desafina o coro dos
contentes, o que não se subordina a doxas forjadas no ambiente cálido da
covardia.
O que se
tem não é consequência do texto de um gracejo que, por infeliz, tem de
ser submetido às circunstâncias; o que se tem é pretexto puro, simples e
escancarado. [um gracejo que não é crime no País em que foi proferido - nos EUA a livre expressão do pensamento é permitida.] Mais de 40
anos de trabalho sério e dedicado e os muitos que virão testemunham
seus valores, suas convicções, seus pressupostos teóricos e morais.
Sorte daqueles que puderam, podem e poderão participar dessa trajetória.
Por que tanto empenho em defender William Waack? Bem,
considero um imperativo ético a defesa de um inocente. Estou certo sobre
isso como respirar. O contrário é morrer. E a pior morte é a dos que
seguem vivos, não?, arrastando sua indigência. Mas há um
pouco mais do que isso. Nenhuma moral é tão pervertida e rebaixada
como a do linchador.
Ele quer matar, esfolar, degolar por prazer mesmo,
porque isso atende a seus impulsos mais primitivos. Mas se esconde — e
não se é um linchador sem que se seja também um covarde — atrás de
valores supostamente superiores como justiça, igualdade e reparação.
Existe um modelo que consagra esse conjunto de coisas como norma e norte ético de uma coletividade: chama-se fascismo.
Segue o vídeo:
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