La chair est triste.” (Arthur Rimbaud)
O problema nos EUA não é a libertinagem, mas a coexistência — às vezes na mesma cabeça — da libertinagem mais louca com o mais extremo moralismo. Se você ensina a um jovem uma estrita moral sexual antes de que ele tenha aprendido a caridade, o perdão, o amor ao próximo, você está criando um monstrinho. Esse é o maior problema na sociedade americana.
A tal da revolução sexual não me impressiona nem um pouco. Por mim, podem autorizar até casamento entre um homem e um porco-espinho macho, que isso não vai mudar em nada a conduta da maioria das pessoas. Nem — acredito — a dos porcos-espinhos. O problema dessas coisas não é a promoção da sacanagem universal. É a demolição da lógica jurídica. A experiência histórica mostra que as sociedades sobrevivem a doses maciças de putaria, mas não à confusão total das leis.
Quando os
americanos, alegrinhos de poder ostentar disciplina cristã em público,
consentiram em submeter-se à prepotência antitabagista, eles já tinham
abdicado da sua liberdade. A quase totalidade dos programas da esquerda se impôs na América
adotando a linguagem do moralismo protestante e assim usurpando o
consentimento daqueles que se tornariam suas primeiras vítimas.
Olavo de Carvalho Herança protestante. E na Inglaterra sempre houve mais liberdade sexual do que nos EUA. By the way, a hipocrisia não é moralismo, é o mecanismo de compensação dele.
MSM
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