Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Indicação ao comando do maior fundo de pensão da América teve dedo de ex-tesoureiro do PT
A surpreendente indicação do escriturário e diretor do sindicato dos
bancários de São Paulo João Fukunaga para presidir a Previ, tem o dedo
do ex-tesoureiro do PT João Vaccari. [ex-presidiário, preso em 2015 no
âmbito da Operação Lava Jato, condenado em diversos processos na
operação,absolvido em um deles, cumpriu pena de prisão até 2019; novamente condenado em 2021 - João Vaccari Neto e Renato Duque são novamente condenados por Curitiba a a 6 anos, 6 meses e 22 dias de prisão.]
Fukunaga vai
comandar o maior fundo de pensão da América Latina,com um patrimônio de
R$ 250 bilhões, com uma experiência de gestão igual a zero.[atualizando: o PREVI é o Fundo de Pensão dos Banco do Brasil.]
Para os fins do Departamento de Estado, não há missão diplomática venezuelana nos Estados Unidos.
Relatório Otálvora - Edgar Otálvora 11 Fevereiro 2023 - @ecotalvora Diario las Americas
Lula da Silva chegou a Washington no dia 09FEV2023 convidado por Joe
Biden para realizar uma reunião de trabalho para reatar as relações
entre os dois países após o virtual congelamento causado pela distância
imposta simultaneamente por Biden e Jair Bolsonaro.
Para Lula, foi a oportunidade de mostrar sua volta por cima ao cenário mundial, enquanto para Biden foi sua forma de ratificar a linha de não enfrentamento e cooperação condicional com os governos de esquerda que proliferam no Continente.
O brasileiro voltou a visitar a Casa Branca, onde já havia sido
convidado por George W. Bush e Barack Obama. E, mais uma vez, Lula se
apresentou como o interlocutor virtual entre os Estados Unidos e os
governos de esquerda da América Latina, papel que os “meninos” de Biden
acreditaram, sem sucesso, que o argentino Alberto Fernández poderia
desempenhar.
Além disso, Lula trouxe para a mesa de Biden temas como mudanças
climáticas, racismo, defesa da democracia contra ataques da direita
radical e a guerra na Ucrânia com a qual buscou harmonia com a atual
Casa Branca. Lula chegou aos EUA depois de anunciar em Brasília a ideia
de promover um grupo de países que servem de intermediários entre a
Ucrânia e a Rússia para negociar a paz, proposta que não teria sido
comprada pelos anfitriões em Washington.A posição “neutra” do
Brasil diante da invasão russa da Ucrânia, estabelecida por Bolsonaro e
continuada por Lula, não agrada à diplomacia norte-americana.
De fato, no comunicado conjunto emitido por Biden e Lula, os
negociadores americanos exigiram uma linguagem que não deixa dúvidas
sobre a culpabilidade da Rússia na“violação da integridade territorial
da Ucrânia”.
A visita de Lula a Washington não causou o impacto esperado pelo brasileiro.O apoio financeiro que Lula buscou para um fundo de preservação da
Amazônia mal restou como uma promessa de Biden de buscar recursos no
Congresso.
A declaração conjunta é uma lista de propósitos genéricos em
matéria ambiental, comercial, de “trabalhar em conjunto para
fortalecer as instituições democráticas” e “coordenar em temas como
inclusão social e direitos trabalhistas, igualdade de gênero, equidade e
justiça racial, e proteção da direitos das pessoas LGBTQI+”. Nenhuma declaração expressa sobre os governos ditatoriais do continente foi feita durante a reunião.
Por certo. Chamou a atenção a ausência da primeira-dama dos Estados
Unidos, Jill Biden, quando o marido recebeu o casal presidencial
brasileiro. [Jill Biden estivesse presente, com certeza não teria gostado da cena mostrada abaixo.]
Para que não restassem dúvidas sobre as tendências políticas de Lula,
antes de comparecer à sua nomeação na Casa Branca, o brasileiro, que
estava hospedado na presidencial Blair House, realizou duas atividades
nas quais manteve encontros com figuras da esquerda radical do Partido Democrata . O primeiro a chegar à residência presidencial “Blair House” foi o senador Bernie Sanders que, após deixar o encontro, falou à imprensa e afirmou que com Lula pretende “fortalecer as bases democráticas não só no Brasil e nos Estados Unidos, mas em todo o o mundo“. Sanders equiparou Donald Trump a Jair Bolsonaro, chamando-os de “extremistas de direita”.
Depois de conversar com Sanders,Lula já tinha certeza de que atacar Jair Bolsonaro antes de Biden lhe renderia a simpatia do inquilino da Casa Branca.
Durante a sessão de fotos no Salão Oval, diante da imprensa, antes da
reunião de trabalho, Lula da Silva reclamou com Biden sobre seu
antecessor Bolsonaro: “O senhor sabe, senhor presidente, que o Brasil se
marginalizou por quatro anos. O ex-presidente não gostava de manter
relações internacionais com nenhum país. Seu mundo começava e terminava
com notícias falsas, de manhã, à tarde e à noite. Parece que ele
desprezava as relações internacionais “… Biden o interrompe e diz
“Parece familiar” e riu. Lula tornou fácil para Biden atacar Trump.
(...)
O Grupo de Puebla , organização continental de esquerda criada em
2019, [para substituir o Foro de S.Paulo] colocou vários de seus membros fundadores em cargos de destaque no
novo governo brasileiro.
Lula da Silva participou da fundação do Grupo, à revelia, da
confortável sala onde cumpria pena por corrupção. Com sua chegada à
Presidência da República no dia 01JAN2023, o Grupo de Puebla conta com
membros e associados à frente dos governos da Argentina, Chile,
Bolívia, Brasil, Colômbia e México, além de fazer parte da aliança
governamental na Espanha.
(...)
Os membros fundadores do Grupo de Puebla assumiram o controle do
aparato econômico-financeiro do Estado brasileiro. Fernando Haddad, que
foi ministro da Educação de Lula por sete anos e candidato à presidência
em 2018 devido à impossibilidade de libertar o preso Lula, agora é
ministro da Fazenda. Da definição da política econômica ao controle de
todo o aparato financeiro do Estado, incluindo a importante rede de
bancos públicos, está agora nas mãos do economista Haddad.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, braço
financeiro do Brasil para o financiamento de empresas, que foi usado
massivamente pelos governos do PT para beneficiar construtoras
brasileiras e governos estrangeiros de esquerda, também foi colocado sob
o controle direto do Grupo de Puebla. O economista Aloizio Mercadante,
fundador do PT em 1980 e do Grupo Puebla, foi nomeado presidente do
BNDES. Mercadante é, juntamente com o colombiano Ernesto Samper Pizano,
um dos quatro membros do “Conselho Político” do Grupo Puebla.
(...)
Evo Morales está promovendo a derrubada de seu
colega de partido e presidente da Bolívia, Luis Arce Catacora. Vários
dirigentes do MAS deram conta, nas últimas semanas, das instruções dadas
por Morales em várias reuniões partidárias para que seus militantes
realizem ações de protesto contra o governo de Arce. Morales, que
aspirava a atuar como uma espécie de co-governante, mantém uma luta
interna pelo controle do partido. Do governo surgiu uma “ala renovadora”
encabeçada pelo vice-presidente David Choquehuanca que pretende afastar
a liderança de Morales. Choquehuanca foi ministro das Relações
Exteriores do governo Morales e atuou como secretário-geral do grupo de
governos castro-chavistas ALBA.
Morales pretende impedir a reeleição de Arce ou a nomeação de
Choquehuanca para as eleições presidenciais do distante 2025. Morales já
foi visto em 09FEV2023 com uma camisa que anuncia uma nova presidência
no período 2025-2030.
O confronto entre Morales e Arce começa a criar atritos dentro da aliança continental castro-chavista.
Ministra de Lula mente ao falar em ‘120 milhões’ de famintos para plateia de milionários entediados na Suíça
A ministraMarina Silva, escolhida pelo presidente Lula para cuidar do meio ambiente no Brasil, disse na reunião internacional de Davos
que há “120 milhões de pessoas” passando fome no Brasil este momento.É
uma mentira irresponsável, agressiva e mal-intencionada.
A ministra não
apenas oferece ao mundo um número falso – é uma contrafação que vai no
exato contrário da atual realidade dos fatos. Qualquer dos diversos
Ministérios da Verdade que existem ou estão em projeto no Brasil de hoje
chamaria isso, aos gritos, de “fake news”; como só se escandalizam com
as notícias que não gostam, essa vai passar batido. Mas não deixa, por
isso, de ser uma mentira de primeiro, segundo e terceiro grau.
O
Brasil, na carta oficial das ficções da esquerda, tinha até outro dia
“33 milhões de pessoas” com fome, um disparate fabricado para uso na
campanha eleitoral e desvinculado de qualquer relação com as realidades
mais evidentes.
A ministra, ao que parece, decidiu que essa cifra não é
suficientemente ruim para os seus propósitos; aumentou a desgraça por
quatro, de um momento para outro, e tentou mostrar um Brasil em estado
terminal de miséria para a plateia de milionários entediados que vai à
Suíça uma vez por ano para lamentar os problemas do capitalismo. O que
disse não tem pé nem cabeça. Os “120 milhões” de famintos são mais que
um numero errado – são simplesmente uma estupidez, como seria descrever
um homem que tem oito metros de altura ou um cavalo que corre a 1.000
quilômetros por hora.
No
mundo das realidades objetivas o que está acontecendo com o Brasil é o
oposto do que disse a ministra.
Segundo os últimos dados do Banco
Mundial, o Brasil foi o país que mais reduziu a miséria na América
Latina em 2020, saindo de um índice de 5,4% da população para 1,9% – o
menor de toda a serie histórica, iniciada em 1980. Em 2019, de acordo
com o Banco Mundial, o Brasil tinha acima de 11 milhões de pessoas
vivendo na miséria – ou seja, ganhando até 2,15 dólares, ou pouco acima
de 10 reais, por dia.
Em 2020 esse número caiu para 4 milhões; em um
ano, 7 milhões de brasileiros deixaram a pobreza extrema.
Não é uma
informação do departamento de propaganda do governo anterior; é número
do Banco Mundial, coisa que a esquerda sempre toma como definitiva.
Como
dizer, então, que há “122 milhões de pessoas”passando fome num país
onde menos de 5% da população está abaixo da linha da miséria?
Não
existe fome acima da linha da miséria, nem “insegurança alimentar”,
como se diz hoje.
A ministra Marina mente, apenas, e mente com uma
mentira na qual é tecnicamente impossível acreditar.
É este o padrão de
seriedade dos extremistas que estão na alma do governo Lula.
Eleição de Lula consolida o projeto do Foro de São Paulo de tingir a América Latina de vermelho
Gustavo Petro, Nicolás Maduro, Cristina Kirchner, Lula, Gabriel Boric e Fidel Castro | Foto: Montagem Revista Oeste/Wikimedia Commons/Shutterstock/Reprodução redes sociais
“O que explica a confusão na América Latina é o Foro de São Paulo.” Luiz Felipe Lampreia, ex-chanceler brasileiro, em entrevista ao programa Painel da Globo News, em 30/6/2012
Há pouco mais de uma semana, no programa Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, irrompeu um bate-boca entre o deputado federal Nikolas Ferreira, entrevistado do programa, e o jornalista Diogo Schelp, um dos entrevistadores da bancada.
A querela deu-se a propósito da qualificação do PT como um partido socialista e do estatuto preciso da entidade conhecida como Foro de São Paulo.Fundada nos anos 1990 por Lula e Fidel Castro, como se sabe, o Foro passou a reunir periodicamente os principais partidos, grupos e movimentos de extrema esquerda do continente latino-americano. Para o jornalista, o Foro de São Paulo — desde 2019 rebatizado como “Grupo de Puebla” — nunca passou de um inócuo fórum de debates, sem qualquer consequência política relevante.
Para Nikolas Ferreira, ao contrário, trata-se ainda de uma organização decisiva para a ascensão do socialismo ao poder nos países da região.
Ora, os encontros anuais do Foro não são o Foro. Não seria exagero dizer, inclusive, que o Foro é tudo aquilo que acontece no intervalo dos encontros, nas conversas de bastidores e nos acordos privados entre os falcões do socialismo latino-americano
No decorrer da discussão, Schelp fez referência a uma antiga videorreportagem que ele havia preparado para a revista Veja, por ocasião do XIVº Encontro do Foro de São Paulo, ocorrido em Montevidéu, no ano de 2008. Intitulada “Foro de São Paulo: o encontro dos dinossauros”, a reportagem pretendia-se crítica. Mas, com notável ingenuidade política — na melhor das hipóteses —, o jornalista acabou por dourar a pílula da entidade, reduzida a uma reunião de esquerdistas vetustos, inofensivos em sua embolorada retórica anti-imperialista, e dignos não da indignação, mas da misericórdia do público. “O figurino geral é um atestado da monotonia do evento” — Schelp narrava em off, distraindo-se com minudências e irrelevâncias. “Jaquetas de couro, paletó e, às vezes, gravata. Nada de militantes com camisetas do Che Guevara ou boinas.” A conclusão era uma só: extintos como os dinossauros, aqueles fósseis ideológicos já não representavam ameaça alguma.
Mas basta olhar para o mapa atual da América Latina para notar que, contrariamente ao que sugeria e continua sugerindo Schelp, os partidos e os movimentos articulados no Foro — incluindo o PT — voltaram a ocupar a quase totalidade do poder no continente, e que, portanto, a entidade não pode ser tão inócua quanto ele queria nos fazer crer. O engano de Schelp quanto ao fenômeno é, todavia, bastante comum no ambiente midiático nacional.
Ele consiste basicamente na tentativa de compreender o que é o Foro de São Paulo partindo exclusivamente da observação dos encontros anuais. Por ter presenciado um desses eventos, parcialmente abertos à imprensa, o jornalista acreditou captar de uma vez a natureza última da organização, uma crença tão inusitada quanto querer compreender a natureza de uma universidade a partir da observação da fachada externa de seus edifícios.
Ora, os encontros anuais do Foro não são o Foro. Não seria exagero dizer, inclusive, que o Foro é tudo aquilo que acontece no intervalo dos encontros, nas conversas de bastidores e nos acordos privados entre os falcões do socialismo latino-americano.
Falcões como Lula, Fidel, Chávez, Maduro, Kirchner, Morales, Petro, Boric, que, ao chegarem ao poder em seus respectivos países, começam a pôr em prática, de maneira constante, estratégica e sempre articulada, o seu projeto comum e continental de poder.
Basta ver a reação conjunta do bloco — notadamente manifesta nas posições do ex-terrorista Gustavo Petro (quanta ironia!) sobre ações estratégicas para combater o “terrorismo fascista” no Brasil — em relação à “invasão do Capitólio” à brasileira.
Toda mi solidaridad a @LulaOficial y al pueblo del Brasil. El fascismo decide dar un golpe.
Las derechas no han podido mantener el pacto de la no violencia.
Es hora urgente de reunion de la OEA si quiere seguir viva como institución y aplicar la carta democrática.
Essas ações estratégicas e conjuntas vêm sendo tomadas há muito tempo, e só podem ser bem compreendidas à luz do projeto comum de poder, que, utilizando uma expressão cunhada por Hugo Chávez, poderíamos definir como “o socialismo do século 21”.
Sem considerar a existência desse projeto comum, tornam-se incompreensíveis uma série de decisões e atitudes dos governantes dos países membros, que só se esclarecem vistas no todo, como peças de um vasto quebra-cabeça geopolítico.
Hoje compreendemos melhor, por exemplo, as razões do empenho da então presidente argentina Cristina Kirchner para interferir nas investigações e encobrir a participação iraniana no atentado terrorista contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), que, em 1994, matou 85 e feriu outras centenas de pessoas em Buenos Aires.
Como mostra o jornalista Leonardo Coutinho no indispensável Hugo Chávez, O Espectro, o acobertamento era parte de um acordo sigiloso de cooperação nuclear entre Kirchner e Ahmadinejad, que buscava avançar o seu programa nuclear com fins belicistas.
Com mediação e participação de Hugo Chávez(um notório antissemita, fã declarado do regime dos aiatolás, e a quem Ahmadinejad foi pessoalmente pedir ajuda), o acordo envolveu toda sorte de crimes, incluindo o trânsito ilegal de dinheiro, equipamentos, produtos químicos, armamentos e tecnologia entre os três governos, nos moldes tradicionais do crime organizado, via empresas de fachada e lavagem de dinheiro. Recorde-se que investigações sobre a participação de Kirchner na trama culminaram no assassinato do promotor Alberto Nisman, que, justo às vésperas de apresentar os resultados de seu inquérito no Parlamento argentino, “se suicidou” no banheiro de casa.
Quem ignora o projeto continental do “socialismo do século 21” dificilmente entenderá também fatos cujos detalhes foram revelados pela Operação Lava Jato, a exemplo da construção do Porto de Mariel, em Cuba. Declaradamente destinado a fortalecer a ditadura dos irmãos Castro, o empreendimento resultou de um pedido direto de Hugo Chávez a Emilio Odebrecht. Obviamente, o trato contou com o aval e a mediação de Lula, que interveio junto ao BNDES para que fosse concedido um generoso empréstimo de quase US$ 700 milhões ao regime cubano.Para garantir a liberação do dinheiro a juros muito abaixo dos de mercado,o petista ignorou uma série de pareceres técnicos que afirmavam a inviabilidade do negócio, em tudo prejudicial aos interesses do Brasil. Como prova adicional do caráter espúrio do negócio, decretou-se sobre o empréstimo um sigilo que deveria durar até o ano de 2027.
A construção da Refinaria Abreu e Lima é outro caso emblemático de interferência de Hugo Chávez nos assuntos brasileiros, e mais uma prova inconteste de que, para as lideranças da organização, os objetivos estratégicos do Foro sempre prevaleceram sobre os interesses nacionais. Projetada com um custo inicial de US$ 2,3 bilhões, a obra foi parcialmente concluída com sete anos de atraso, a um custo final 20 vezes maior, e metade do rendimento da quantidade prevista de barris de petróleo processados.
A coisa toda não passara de um desejo pessoal do ditador venezuelano, prontamente atendido pelo companheiro Lula, ainda que com sacrifício do Erário brasileiro.
A parceria estimada entre a Petrobras e a petrolífera chavista PDVSA, que deveria arcar com 40% dos custos, terminou sem que os venezuelanos pusessem US$ 1 sequer no empreendimento.
Coube ao Brasil arcar inteiramente com o prejuízo da refinaria mais cara e ineficiente do mundo.
Trata-se de uma confissão explícita, uma prova cabal de que as razões e as necessidades dos membros do Foro, discutidas interna e sigilosamente, se sobrepunham aos interesses nacionais que presidentes “eleitos”, como Lula, Chávez, Morales et caterva, deveriam atender
Poderíamos citar ainda o conluio entre Lula e Evo Morales para expropriar as refinarias da Petrobrás na Bolívia, causando ao Brasil um prejuízo de R$ 1,5 bilhão.“O Evo me perguntou: ‘Como vocês ficarão se nós nacionalizarmos a Petrobras?’.
Respondi: ‘O gás é de vocês’” — confessou Lula, em 2015, tratando um patrimônio do Estado brasileiro como propriedade particular a ser distribuída entre os coleguinhas de Foro. Na época, a imprensa brasileira não viu nada de mais na confissão, e, desviando o olhar, deu o assunto por encerrado.
Recorde-se também que, em 2011, a então presidente Dilma Rousseff anunciou mudanças no Tratado de Itaipu,atendendo a um pedido do companheiro Fernando Lugo, presidente do Paraguai e também membro do Foro.
Relatora do projeto no Senado, Gleisi Hoffmann defendeu a aprovação das mudanças, que triplicaram a taxa anual paga pelo Brasil ao Paraguai pela energia não utilizada da hidrelétrica de Itaipu, e enchia com dinheiro brasileiro os cofres paraguaios.
Poderíamos mencionar o famigerado programa Mais Médicos — uma indústria de exploração de trabalho semiescravo de médicos cubanos enviados ao exterior, que rendia aproximadamente US$ 6 bilhões anuais ao caixa da ditadura castrista —, a criação por Lula e Dirceu de um comando estratégico no Brasil para a campanha de Hugo Chávez em 2012, que incluiu o envio dos publicitários João Santana e sua esposa, Mônica Moura (ver delação à Lava Jato), para cuidar do marketing eleitoral chavista, e uma série de medidas similares, todas com o mesmo sentido: a pilhagem dos recursos dos países governados por membros do Foro com o objetivo de atender aos interesses comuns da organização socialista.
Em todos esses casos, tratou-se sempre de uma ação entre companheiros.
Quem o confessou, aliás, foi o próprio Lula.
Em 2 de julho de 2005, em discurso oficial de celebração dos 15 anos do Foro, o hoje descondenado-em-chefe explicitou os termos daquelas relações, que envolviam decisões importantes de política externa e interna dos países membros, decisões tomadas às sombras, sem passar pelo escrutínio público e pelo aval dos Poderes Legislativo e Judiciário desses países (aliás, frequentemente comprados e submissos ao Executivo).
Nas palavras de Lula: “E eu queria começar com uma visão que eu tenho do Foro de São Paulo. Eu que, junto com alguns companheiros e companheiras aqui, fundei esta instância de participação democrática da esquerda da América Latina, precisei chegar à Presidência da República para descobrir quanto foi importante termos criado o Foro de São Paulo… Foi assim que nós, em janeiro de 2003, propusemos ao nosso companheiro, presidente Chávez, a criação do Grupo de Amigos, para encontrar uma solução tranquila que, graças a Deus, aconteceu na Venezuela. E só foi possível graças a uma ação política de companheiros. Não era uma ação política de um Estado com outro Estado, ou de um presidente com outro presidente.
Quem está lembrado, o Chávez participou de um dos foros que fizemos em Havana. E graças a essa relação foi possível construirmos, com muitas divergências políticas, a consolidação do que aconteceu na Venezuela, com o referendo que consagrou o Chávez como presidente da Venezuela. Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política”.
Trata-se de uma confissão explícita, uma prova cabal de que as razões e as necessidades dos membros do Foro, discutidas interna e sigilosamente, se sobrepunham aos interesses nacionais que presidentes “eleitos”, como Lula, Chávez, Morales et caterva, deveriam atender.
Esses e outros “companheiros” puseram-se sempre a serviço do projeto de poder do Foro, valendo-se dos cargos que ocupavam para esse fim. Como sugerem as revelações sobre a caixa-preta do BNDES, que Palocci começou a abrir, ao Brasil cabia especificamente o papel de caixa eletrônico da organização.
Eis por que, em seu primeiro mandato, o lulopetismo não podia se dar ao luxo de solapar a economia nacional de uma vez por todas, optando por manter o tripé da política econômica que tinha sido construída durante o governo de FHC: metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal.
Como todo projeto socialista, o lulopetismo pensa a longo prazo, avança por etapas e aproximações sucessivas. Ou seja, o período que Schelp enxerga como prova definitiva de que o partido “nada tem de socialista” — como se concessões circunstanciais e temporárias à economia de mercado fossem novidade na história do movimento comunista — era apenas uma etapa preparatória para avanços futuros.
Resta que, ao contrário de Schelp, os expoentes da organização nunca perderam uma oportunidade de destacar a importância estratégica da organização. Em julho de 2012, por exemplo, no vídeo de encerramento do 18° encontro, Lula celebrava as conquistas do Foro e prestava apoio à reeleição de Hugo Chávez:“Em 1990, quando criamos o Foro de São Paulo, nenhum de nós imaginava que, em apenas duas décadas, chegaríamos aonde chegamos. Naquela época, a esquerda só estava no poder em Cuba. Hoje, governamos um grande número de países”.
Note-se o emprego da primeira pessoa do plural, sugerindo que o Foro como instituição é quem governa os países no continente, e não os presidentes individuais formalmente eleitos. No ano seguinte, discursando na abertura do encontro, Lula voltou a enfatizar a importância histórica da organização: “Eu quero debitar parte da chegada da esquerda ao poder na América Latina a essa cosita chamada Foro de São Paulo”. Também José Dirceu, ao ser perguntado por Antônio Abujamra se poderia ter previsto o espantoso avanço da esquerda na América Latina, respondeu: “Prever, não. Mas nós já lutávamos e trabalhávamos por isso. Inclusive porque nós criamos o Foro de São Paulo, que lutava para isso”. Já em 1997, durante a propaganda eleitoral, o então presidente admitira que o Foro havia sido “uma resposta direta e afirmativa da esquerda latino-americana à crise do socialismo, à queda do Muro de Berlim, à desintegração da União Soviética”. Uma década depois, no vídeo preparatório de seu 3º Congresso Nacional, o PT proclamava o objetivo de“extinguir o capitalismo e iniciar a construção do socialismo” na América Latina, caracterizando o Foro de São Paulo como “um espaço de articulação estratégica”, dedicado à consolidação de “um novo internacionalismo”.
Diante de tudo isso, cabe ao leitor decidir se acredita nas cândidas impressões do jornalista ou nas reiteradas confissões dos criadores e dos principais expoentes da entidade, bem como na correspondência fatual entre planos traçados e resultados políticos conquistados. Afinal, tal como no filme hollywoodiano, os “dinossauros” de Schelp parecem ter voltado à vida, e estão à solta pelo continente, ferozes e famintos, ocupando todos os espaços e destruindo tudo em sua passagem. Quanto ao socialismo… Esse, como se sabe, morreu há muito tempo. Mas passa bem.
A proposta de criação de uma moeda comum para os países da
América do Sul – o Sur – é derivada de uma tese mais ampla, a diplomacia
sul-sul, cuja base é a seguinte:o Norte rico e desenvolvido,
basicamente EUA e União Europeia/Inglaterra, exerce uma dominação
econômica e política sobre o Sul emergente/pobre. Logo, controla as
finanças e o comércio – via dólar – e as políticas internacionais.
Como escapar disso? Unindo o Sul contra o Norte. Tem aí,
claro, o antiamericanismo que molda o pensamento de esquerda
especialmente na América Latina. Unir o Sul significaria, portanto,
montar uma área comercial e financeira, de tal modo que os sulistas
fariam negócios entre si.[exceto o Brasil de agora, que anda com a próprias pernas, seria a fome negociando com a vontade de comer.] E quando se relacionassem com o Norte, o
fariam unidos, na economia e na política.
Ora, nesse quadro, por que não ter uma moeda comum na qual
basear as relações Sul-Sul? E por que não começar pela América do Sul,
já que Lula, um líder internacional, [foi eleito, só que sua assunção ao poder, apequena o Brasil.]voltou ao poder?
Parece bom, não é mesmo? Mas, me desculpem, a ideia
subjacente é de jerico: achar que se juntando um pobre, dois pobres,
três pobres, dá um rico. E não dá, né pessoal? Dá um “pobrão”. E bem
desestruturado.
Considere a América do Sul. Chile, Colômbia e Brasil são
razoavelmente estruturados, pelos padrões locais, claro. A inflação
esperada para este ano, nesses países, varia de 6% (Brasil) até 12%
(Chile e Colômbia). Acrescente ao bolo a Venezuela, inflação de 360%, e a
Argentina, 100%, duvidosos.
Juntando todos eles numa mesma área monetária, o que você
acha:a relatividade estabilidade monetária de Brasil, Chile e Colômbia
se transmite para Venezuela e Argentina ou a moeda podre destes últimos
contamina as outras três? [o fruto podre contamina os demais do cesto - Chile e Colômbia; em nossa opinião, não pode ser esquecido que o analfabeto eleito sendo empossado, a situação do Brasil, infelizmente, vai piorar - ficando mais para Argentina e Venezuela.]
O regime de metas de inflação, com banco central
independente, funciona no Brasil e no Chile. Um BC do Sul teria controle
sobre o sistema monetário de Maduro e dos peronistas? Brasil, Chile e Colômbia têm reservas internacionais em
dólares suficientes para financiar as suas contas externas.Argentina e
Venezuela são ultra devedoras e caloteiras no mercado internacional.
Você acha razoável que as reservas saudáveis daquele trio tapem os
buracos da dupla?
Há pontos em comum entre os sulamericanos. Por exemplo:
todos são basicamente exportadores de comodities e importadores de
produtos industrializados e de tecnologia. Vendem para quem, importam de
quem? Norte e China.
Opa! China! – alguém diria. A China está no Sul, confronta os EUA no cenário global, logo, é companheira.
Outra ideia de jerico. [típica do pensamento esquerdista e fatalmente adotada pelo analfabeto eleito e o ministro da Economia apontado pelo eleito.]
A China, pela sua história, sua ação recente e sua vocação, é
imperialista. Não pretende se unir ao Sul para confrontar o Norte,
almeja ser potência dominante em toda parte, inclusive no espaço
sideral.
Além dessas diferenças todas, há vários casos de fracasso em
tentativas de união entre países do Sul.Mercosul, por exemplo. Nos
documentos oficiais, é uma união aduaneira.
Significa que para uma
empresa brasileira vender seus produtos na Argentina seria a mesma coisa
que vender por aqui.
Abrir uma loja em São Cristóvão seria como abrir
outra em Mar del Plata.
Vai tentar.
Moeda única? Pergunte aos exportadores brasileiros se topam receber
em pessoas argentinos, bolívares venezuelanos.Não, né? Por que
aceitariam o Sur (os “suros”, “surs”?)
O Euro resultou de um processo de 50 anos de construção econômica e
política.
Se não é democracia, não entra na União Europeia.
Se não tem
BC independente, também não.
As regras de controle das contas públicas
são comuns e obrigatórias.
Ainda assim, o euro quase fracassou na crise financeira de 2011. O
rigor fiscal de uma Alemanha foi abalado pela bagunça de gastos da
Grécia, por exemplo.
Embora ferido, o euro escapou, porque havia dinheiro e boas lideranças para resgatar os que haviam caído em desgraça.
Na verdade, o objetivo não confessado do PT, ao sugerir o Sur,é reassumir a liderança na América Latina. Da última vez que isso aconteceu, houve uma instituição que de fato
ultrapassou fronteiras e fincou negócios por toda parte, a Odebrecht.
Relatório do Banco Mundial mostra que a extrema pobreza
no país, em 2020, caiu ao nível mais baixo desde 1980. Cadê os 33
milhões de famintos?
Em junho deste ano, a imprensa divulgou uma pesquisa mostrando que havia
pouco mais de 33 milhões de famintos no Brasil.
Seria como se a
população de Portugal multiplicada por três estivesse sem ter o que
comer por aqui.
levantamento foi realizado pela Rede Brasileira de
Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan), em
parceria com seis entidades e ONGs de esquerda.
Foto: Shutterstock
Como a chamada grande mídia vive (pelo menos até agora)de comemorar notícia ruim e escantear as boas-novas, o número passou a ser repetido à exaustão, como verdade absoluta. Na campanha do PT à presidência, a pesquisa foi usada como arma político-eleitoral. Ganhou ares de um atestado incontestável de que praticamente um sexto da população brasileira passa fome em 2022.
Na última semana, o Banco Mundial divulgou os dados referentes à pobreza no país em 2020.Para desespero da turma que parece sempre torcer pelo pior (pelo menos até agora)a extrema pobreza no Brasil caiu ao nível mais baixo desde 1980.
Eram 4 milhões de pessoas vivendo com menos de US$ 2,15 (cerca de R$ 11)por dia no primeiro ano da pandemia. O valor do Auxílio Brasil de R$ 600, dividido pelos dias do mês, corresponde ao dobro do valor diário estabelecido pelo Banco Mundial.
Então, como surgiu essa multidão de 28 milhões de pessoas subnutridas de uma hora para outra?
Tudo indica que o alardeado 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (da Rede Penssan, formada por entidades como Ação da Cidadania, Actionaid, Ford Fundation e Oxfam, além do Vox Populi) não era tão verdadeiro quanto pretendia ser. “Não é possível que em tão pouco tempo tenha havido um crescimento tão significativo da condição de pobreza para levar à fome grave nesse patamar anunciado”, analisou o economista Alan Ghani.
Lula confessa a mentira Espalhar notícias falsas sobre o Brasil no exterior, inventar dados e tratá-los como verdadeiros não é uma novidade para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele próprio admitiu que inventava números sobre miséria e caos para impressionar plateias estrangeiras.“Eu cansei de viajar o mundo falando mal do Brasil, gente. A gente ia citando números. Se o cara perguntasse a fonte, a gente não tinha”, gabou-se Lula, numa entrevista coletiva de 2014. Ele contou que um de seus companheiros de viagem, o já falecido Jaime Lerner, arquiteto e ex-governador do Paraná, percebeu o exagero do número inventado de crianças de rua no Brasil.“Eu era aplaudido calorosamente pelos franceses. Quando eu terminei de falar, o Jaime Lerner disse assim para mim: ‘Ô, Lula, não pode ter 25 milhões de crianças de rua, porque senão a gente não conseguiria andar da rua. É muita criança!’”
O exagero denunciado por Lerner naquela mentira de Lula também se observa agora na pesquisa divulgada pela Penssan. É como pensa o economista e professor Igor Lucena sobre os supostos 33 milhões de famintos. “É, no mínimo, um exagero”, disse Lucena. Ele lembrou que o auxílio emergencial continuou em 2021. Ainda, em 2022, a taxa de desemprego está em 8,9%. É um índice muito menor, por exemplo, do que em 2015, quando a taxa de desemprego era de 14% e a taxa de pobreza extrema estava em 3,9%, segundo o Banco Mundial. “É incongruente que com o desemprego no patamar de 8,9% agora em 2022 haja um sexto da população passando fome”, considerou Lucena. “Não parece nada crível que em pouco mais de um ano o país tenha saído de 4 milhões de pessoas em pobreza extrema e passado a 33 milhões de pessoas com fome.”
O economista Alan Ghani também concorda que se trata de uma pesquisa que não condiz com a realidade, considerando, além da taxa de desemprego, o crescimento da economia em 2021. “Não faz sentido, porque, em 2021, o país cresceu e os auxílios continuaram a ser pagos”, afirmou Ghani. “O número é muito discrepante.” Em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 4,6%.
Além disso, o próprio número da Penssan relativo a 2020, o chamado 1º Inquérito de Insegurança Alimentar, destoa — e muito — desse divulgado agora pelo Banco Mundial. Naquele ano, segundo a ONG, a insegurança alimentar grave era de 9% (19 milhões), contra 1,9% (4 milhões) de pessoas vivendo na extrema pobreza. Ou seja, o número da ONG é quase cinco vezes maior do que o do Banco Mundial.
O que é fome? Lucena lembra, contudo, que são metodologias diferentes e, por isso, comprometem comparações. “Os dados das ONGs foram obtidos por meio de critérios subjetivos, e o dado do Banco Mundial é um relatório com base na renda”, afirmou. “Não dá para comparar o Banco Mundial, que faz uma série de relatórios muito bem-feitos e tem credibilidade reconhecida, inclusive em estudos acadêmicos, com a pesquisa dessas ONGs”, declarou Ghani.
A pesquisa da Penssan/Vox Populi se baseia em respostas dadas por 12,7 mil entrevistados a oito perguntas em que o morador da residência deveria dizer “sim” ou “não”.
Todas as perguntas se referiam aos três meses anteriores à entrevista. A primeira pergunta, por exemplo, quer saber da preocupação do morador sobre a falta de alimentos. “Nos últimos três meses, os moradores deste domicílio tiveram a preocupação de que os alimentos acabassem antes de poder comprar ou receber mais comida?” A questão seis era:“Nos últimos três meses, algum morador de 18 anos ou mais de idade, alguma vez, comeu menos do que achou que devia, porque não havia dinheiro para comprar comida?”. Para considerar um entrevistado em situação de fome grave, eram necessárias pelo menos seis respostas positivas.
Reportagem publicada por Oesterevelou algumas controvérsias em torno da pesquisa da Rede Penssan. Por exemplo: na falta de clareza do conceito de fome. Os 33 milhões se referem ao que está definido no termo técnico “insegurança alimentar grave”, na Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, usada desde 2004 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e aplicada ao estudo. No entanto, ao contrário da conotação usada pela Penssan, não é comum o IBGE usar a classificação de “insegurança alimentar grave” como sinônimo de fome.
O antropólogo Flávio Gordon, colunista da RevistaOeste, afirma que o documento tem viés político. “O relatório, ‘coautorado’ por ONGs nitidamente de esquerda, como Oxfam Brasil e Actionaid, tenta culpar o atual governo pela fome, mas, curiosamente, não faz menção alguma às políticas restritivas durante a pandemia”, observou Gordon.
Já o critério do Banco Mundial é bem objetivo: pessoas que vivem com menos de US$ 2,15 são consideradas extremamente pobres.
Em 2020, apenas o Paraguai, além do Brasil, conseguiu reduzir a taxa de extrema pobreza, passando de 1%, em 2019, para 0,8%, uma queda de 0,2 ponto porcentual.
No Brasil, que registrou a maior redução da pobreza na América Latina, a queda foi de 3,5 pontos porcentuais. Passou de 5,4%, em 2019, para 1,9%, em 2020. Na Argentina, na Bolívia, no Peru e na Colômbia, que são os países que tiveram os dados disponibilizados, houve aumento da extrema pobreza.
Só daqui um ano No Brasil, a queda significativa na taxa em 2020 se deu em razão do auxílio emergencial. Com a pandemia, o fechamento de postos de trabalho e principalmente dos trabalhos informais, o governo destinou cerca de R$ 290 bilhões em benefícios para cerca de 68 milhões de pessoas. Foram cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300, e o valor era em dobro para mães solteiras.
Em abril de 2021, com a segunda onda da pandemia, o benefício foi retomado.
Em 2022, o Auxílio Brasil, de R$ 600, é pago a cerca de 22 milhões de pessoas.
O próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, havia desmentido a informação de que havia 33 milhões de brasileiros passando fome, citando um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). “O Ipea fez um trabalho mostrando que o teto disso [da extrema pobreza] seria de 7 milhões”, afirmou o ministro ao programa Pânico, da Jovem Pan, em 28 de setembro. “No mundo em que a guerra empobreceu os mais frágeis, o Brasil está reduzindo a pobreza. Ou é narrativa política ou é um trabalho malfeito. Se tivéssemos 33 milhões de brasileiros passando fome [seria quando] nós estávamos na pandemia. O dado de 33 milhões passando fome é um número completamente despropositado”, completou Guedes.
Em agosto, o presidente do Ipea, Erik Figueiredo, divulgou um estudo em que concluía que a projeção de extrema pobreza no Brasil cairia 24% em 2022, na comparação com a projeção para 2021.
Para o ano passado, a projeção de pobreza extrema era de 6%.
E, para 2022, de 4,1%, segundo o estudo. Isso significa dizer que, neste ano, serão 8,8 milhões de pessoas na extrema pobreza — número maior do que o de 2020. Mas, ainda assim, muito menor do que os supostos 33 milhões passando fome.
O economista Igor Lucena acredita que, de fato, como mostra o Ipea, houve aumento da extrema pobreza em 2021 e 2022, justamente porque não há mais o auxílio emergencial, apenas o Auxílio Brasil. Embora em valor maior, ele já era pago anteriormente na forma do Bolsa Família. “Esse índice de 1,9% de 2020 deve crescer em 2021, porque houve corte do auxílio emergencial, mas não será nesse patamar (da Penssan/Vox Populi)”, comentou. “O número exato somente vamos saber quando o Banco Mundial divulgar o relatório, daqui a um ano”, afirmou.
A atividade dos corretores de imóveis passa por período agitado, com fintechs, proptechs e outras “techs” de olho no seu filão. Mas outro assunto preocupa o presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro: o risco de avanço da Ursal após as eleições.
O termo designaria a União das Repúblicas Socialistas da América Latina e, como se sabe, ganhou notoriedade na boca de Cabo Daciolo na campanha 2018, quando o ex-bombeiro era candidato à Presidência.
Mas o presidente do Cofeci está preocupadíssimo, e acaba de fazer o alerta em artigo no site da entidadecom o título “Ursal — um projeto de poder absoluto”. Escreve João Teodoro:“Com a derrocada da União Soviética, o comunismo colapsou em todo o mundo. Os raros países que ainda o sustentam o fazem com base no autoritarismo híbrido: repressão política e economia de mercado. Na América Latina, porém, uma nova onda socialista começa a se instalar. Além de Equador e Venezuela, a esquerda prosperou em países como Argentina, México, Bolívia, Peru, Chile e Colômbia. E não é por acaso! Baseada nas teorias de Gramsci, a esquerda pretende criar na América Latina uma nova União Soviética, sob a sigla URSAL”
'Brasilidade acima de tudo' Após reconstituir a história da União Soviética em cinco parágrafos, o representante dos corretores relaciona a eventual instauração da Ursal com o resultado das próximas eleições. Ele encerra o artigo em tom enigmático: “A organização seria liderada pelo Brasil, como a Rússia liderou a extinta União Soviética. Por isso, para a esquerda, é fundamental reconquistar a Presidência do Brasil nesta eleição. Todavia engana-se quem pensa que o candidato da esquerda será o líder da URSAL. O verdadeiro destinatário do cargo é alguém mais jovem, mais inteligente e muito mais intrépido, que já se destaca como ditador. Nunca estivemos tão ameaçados! Não podemos permitir. Nosso voto é nossa arma!”[será que é quem pensamos? com certeza é mais jovem do que o eleito, mais inteligente - não por possuidor de maior inteligência é que a que possui está sendo comparada com a pouco mais de nenhuma do eleito; intrépido, talvez defina melhor sendo substituído por atrevido.]
A mesma pena de João Teodoro já cometeu outros textos recentes sobre temas de fundamental importância para o cotidiano dos corretores de imóveis, como “Brasilidade acima de tudo” e “A genialidade transversa de Antonio Gramsci”.
Não podemos esmorecer. Desistir, jamais! Tem muita gente
boa, honesta e trabalhadora no Brasil. Eles merecem nosso esforço por
um país mais livre e melhor
Apoiadores do Bolsonaro fazendo vigília na frente do Congresso Nacional,
na sexta-feira 28 | Foto: Reprodução Redes Sociais
Foram as eleições mais manipuladas da história.Nunca antes na história deste país se viu tanta censura e partidarismo por parte do TSE, sem falar da militância escancarada da imprensa.
O pior aconteceu: um notório corrupto, julgado e condenado, mas depois solto por malabarismos supremos, foi eleito, num processo eleitoral pouco transparente e suspeito.
A divisão geográfica é visível também, com os Estados mais pobres e dependentes de recursos públicos dando a vitória para o PT. O país está dividido.
Percival Puggina resumiu bem a escolha pelo retrocesso: “O país marcou, hoje, um reencontro com o passado. Estamos voltando a 2003, quando Lula e seu partido assumiram o Brasil com a economia arrumada pelo Plano Real(à que se haviam oposto)e o perderam em 2016, numa mistura sinistra de inflação, depressão e corrupção”.
Basta ver quem estava em festa no domingo: traficantes das favelas, marginais em presídios, ditadores comunistas. Nicolás Maduro e Daniel Ortega celebraram, o que dá o tom da derrota de todo ser humano decente e democrata. A missão desses, agora, é de resistência, de impedir o pior, mitigar os efeitos sinistros da esquerda no poder, conter a sangria, sobreviver.
Em alguns meses, a turma da mídia e os tucanos criticarão o governo e arrumarão justificativas para seus inevitáveis fracassos. Nós não vamos esquecer que eles apoiaram isso em nome da “democracia”. Todos eles são responsáveis pelos resultados que virão — e que serão péssimos, já adianto.
O objetivo mudou de construir a prosperidade com liberdade para impedir a desgraça maior e uma ditadura completa. Agora é modo bombeiro acionado: apagar incêndios e tentar salvar o que for possível do Brasil. Os cupins estão em festa planejando a divisão do butim. Lula já fala em aumentar em 40% os ministérios, para “acomodar” seus cúmplices, digo, aliados.
Muitos “isentões” não conseguem esconder a satisfação com o alimento de seu recalque. Deixaram o ressentimento falar mais alto do que o patriotismo. Estavam com mágoas atravessadas por conta da postura binária do bolsonarismo, e se sentem vingados. Só não se deram conta de que quem vai pagar o preço é o mais pobre — ou sabem e nem ligam. Para atingir o capitão que odeiam, optaram por afundar o barco todo. Pai, perdoai-vos, pois eles não sabem o que fazem! Aqueles que gritam “chora mais”nem se dão conta de que estarão eles chorando em breve,quando descobrirem que a picanha prometida era canina e a liberdade de criticar o governo acabou. Terão saudades do “genocida”, eis minha previsão. E mais rápido do que pensam.
A Argentina e a Colômbia se arrependeram em poucas semanas de terem colocado a esquerda radical no poder. No Brasil não vai ser diferente. A esquerda destruiu aAmérica Latina, que agora é quase toda vermelha. A reação dos mercados é instantânea:os ativos perdem valor, o Brasil amanhece mais pobre em termos relativos. Tempos duros virão.
O brasileiro não desiste nunca. Vamos arregaçar as mangas e criar um movimento mais coeso de resistência democrática
Os inimigos do Brasil venceram uma batalha muito importante.Cabe a nós, patriotas decentes, lutar para que não vençam a guerra.“We shall never surrender!”, como diria Churchill. E, se cabe fazer comédia da tragédia nesse momento triste, vamos trabalhar, pois o povo da Nicarágua precisa de um metrô novo! Não terão sossego, pois essa militância foi responsável pelo estrago, pela vitória de um ladrão, pela sensação de que o crime, em nosso país, compensa.
O brasileiro não desiste nunca. Vamos arregaçar as mangas e criar um movimento mais coeso de resistência democrática. O Congresso terá maioria conservadora. Estados importantes como Minas Gerais e São Paulo serão governados por gente séria e competente. A missão é proteger o Brasil e nossa democracia, pois as instituições estão