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terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Justiça britânica estabelece condições para transição de gênero de menores de idade

Pessoas menores de 16 anos só poderão se submeter a tratamento para bloquear a puberdade se entenderem "as consequências imediatas e a longo prazo do tratamento", afirma o Tribunal Superior de Londres

[os súditos de Sua Majestade se superam nas 'modernidades' - agora menores poderão trocar de sexo.
Em outros pontos chegam ao bizarro em matéria de menosprezo aos direitos das mulheres, exigindo  atestado de virgindade e propiciando as 'arrependidas' oportunidade para 'restabelecer' a virgindade.   
Confira: Testes de virgindade e kits de 'reparo de hímen' são vendidos no Reino Unido 

Isto tudo, lembra uma amiga que fazia tudo, topava tudo de qualquer maneira mas lá, segundo ela o 'cantinho de  pureza para o otário que faz questão de casar com mulher pura' nada era feito, só de soslaio era mostrado.]
 
Os transgêneros menores de 16 anos que desejam iniciar um processo de transição de gênero podem se submeter a tratamento para bloquear a puberdade apenas se entenderem as consequências dessa escolha - afirma o Tribunal Superior de Londres, em uma decisão há muito aguardada.

Correio Braziliense - MATÉRIA COMPLETA

domingo, 19 de julho de 2020

Pedófilos não podem derrubar ministra Damares - Alerta Total

Dinheiro, sexo e poder costumam formar um menage à trois na Política. Em Brasília, a relação tem dimensões perversas – quase nunca abordadas abertamente para o grande público. Acontece que todo mundo sabe que a maioria esmagadora das decisões importantes é tomada nos ambientes controlados pelo submundo da prostituição – que tem honoráveis figuras públicas e artistas famosos como gestores.

A máfia que se diverte e fatura alto com a corrupção trava uma guerra oculta para tirar do cargo a extremamente evangélica Damares Alves. A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos não só tem denunciado que “o Brasil vive hoje a maior violação de direitos humanos da Historia do País nos últimos trinta anos”. As ações de Damares têm batido de frente contra os exploradores de mulheres, jovens e até crianças – transformada em objetos do desejo de políticos, empresários e aspones que orbitam pelos espaços de poder.

Damares é alvo de uma grande covardia. Ela foi alvo de uma notícia-crime (que foi do Supremo Tribunal Federal para a Procuradoria-Geral da República). Tudo sob a desculpa esfarrapada de que pediu a prisão de governadores e prefeitos naquela famosa reunião ministerial de 12 de abril. Damares apenas desabafou: “A pandemia vai passar, mas governadores e prefeitos responderão a processos e nós vamos pedir inclusive a prisão de governadores e prefeitos”. [Pedir a prisão de alguém, seja quem for, não é crime;
se o motivo for fundamentado com provas a prisão deve ser decretada, na forma da legislação;
se restar provado que a prisão foi solicitada com base em provas falsas é dever da autoridade negar a prisão e denunciar quem fez o pedido por crime de falsidade.
Óbvio que o pedido deve ser redigido de forma respeitosa e sem ofensas que possam gerar provas contra o autor.]

Formalmente, Damares foi denunciada pela prática do crime capitulado no artigo 18 da Lei nº 7170, por flagrantemente ter tentado impedir, com emprego de grave ameaça, o livre exercício dos Poderes dos Estados, no caso a atuação de governadores e prefeitos. Acontece que aquilo que parece não é. O que Damares disse é mera desculpa esfarrapada. Os inimigos querem pegar Damares pelo que ela tem feito de ataque direto à poderosa organização criminosa que explora mulheres, adolescentes e crianças.

A cúpula da Esplanada sabe como toca a banda da sacanagem. Raros são os que falam escancaradamente sobre o assunto. Sábado à noite, via twitter, o polêmico presidente do PTB, Roberto Jefferson, resolveu escancarar o que existe por trás do escroto ataque à ministra Damares Alves.
Bob Jeff detonou, em estilo enigmático: “O grande comentário em Brasília é que o ataque à Ministra Damares não é motivado por suas palavras contra prefeitos ou governadores, mas pelas suas recentes ações assertivas contra a PEDOFILIA. Há um urubu que só come filhotes de aves no ninho. Sua capa vai cair”.
Se as questões da pedofilia e da prostituição infantil forem tratadas seriamente na Esplanada do Mecanismo muita gente poderosa cai em desgraça. A podridão moral dos poderosos tupiniquins é nojenta. Lamentavelmente, é mais fácil Damares acabar derrubada do que enfrentar a OCRIM da Prostituição e Pedofilia que serve aos poderosos.

O Presidente Jair Bolsonaro tem o dever moral de usar toda energia política e coragem para defender Damares Alves, mesmo sabendo que vai contrariar muitos inimigos e até aliados que desfrutam da criminosa putaria na capital Federal.  Onde estão os defensores dos direitos humanos que não têm coragem de lutar ao lado da Damares, na briga gigantesca que ela encarou?  

Alerta Total - Jorge Serrão, Editor-chefe


domingo, 2 de junho de 2019

Elas querem (mais) sexo

Pesquisa encomendada por VEJA com mais de 3 000 mulheres em relações estáveis revela o que elas pensam sobre o parceiro na cama


J., produtora, 37 anos, em um relacionamento há seis anos
“Falta a faísca, falta fogo. Quando eu era solteira, gostava muito de sexo e tinha sempre vontade de fazer. A rotina, o stress do trabalho e a mesmice deixaram o meu relacionamento morno. Tenho medo de dizer o que sinto e acharem que sou muito mandona ou castradora. Evito falar de sexo por medo de assustar ou de afastar meu companheiro ainda mais.”

As mulheres casadas estão insatisfeitas na cama. Eis o resultado, sem meias palavras, de uma pesquisa feita para VEJA pela sexóloga brasiliense Cátia Damasceno, animadora do mais popular canal do YouTube a respeito da sexualidade feminina, com mais de 4 milhões de inscritos, autoridade no assunto. Foram ouvidas 3 172 mulheres de todas as regiões do país, de 18 a 45 anos, em relacionamentos estáveis. A principal revelação: seis em cada dez afirmam querer relacionamentos sexuais mais frequentes e de melhor qualidade. Apenas 30% disseram estar felizes.

Quase a metade sonha ver o companheiro se comportar como no início da união, “com romance, surpresas e jantares” (acompanhe os resultados detalhados no gráfico abaixo). “Vivemos num momento de conquistas em que nos sentirmos desejadas e termos orgasmos passou a ser tão decisivo quanto buscar um espaço no mercado de trabalho ou na divisão justa das tarefas domésticas”, diz Cátia.

VEJA encomendou o levantamento ao perceber, no espaço eletrônico de Cátia e em outros endereços das redes sociais, um crescimento explosivo de reclamações femininas. Já não há dúvida: acabou o estereótipo do homem de apetite sexual inesgotável e da companheira que, para evitá-lo, alega a famosa “dor de cabeça” e vira de lado. É um tabu que aos poucos vem sendo superado. Elas querem mais, elas exigem mais, definitivamente, ainda que permaneça viva alguma barreira de vergonha, de incômodo — por isso, talvez, as personagens ouvidas por VEJA pediram anonimato (leia os depoimentos ao longo desta reportagem).

Ainda hoje, diz Carmita Abdo, psiquiatra e sexóloga da Universidade de São Paulo (USP), “algumas mulheres preferem o rótulo de baixa libido a ter de explicar para o marido que as preliminares dele não são mais tão interessantes”. O homem, como sempre, fica perdido e inseguro — e a falta de comunicação vira sinônimo de falta de sexo. Convém ressaltar que já foi muito pior, e que a bravura de pioneiras abriu as portas. Até meados dos anos 1970, o corpo da mulher era um tema secreto: a palavra clitóris, pensavam os supostamente bem informados, era proparoxítona — e palavrão. Foi apenas com a publicação do Relatório Hite, da sexóloga americana Shere Hite, em 1976, que o orgasmo feminino passou a existir nos jornais, nas revistas, nos programas de televisão e rádio. O volume de 400 páginas, construído a partir de longas conversas, chegou a ser proibido, inclusive no Brasil. O Relatório foi como uma senha de que algo muito grande fora rompido, e bastaria olhar um pouquinho para trás, no tempo. Em dezembro de 1966, uma edição especial da revista Realidade, publicada pela Editora Abril, foi recolhida das bancas, depois triturada, por trazer capítulos sobre prazer, aborto e fotos de um parto. No despacho, o juiz de menores que ordenou a censura e autorizou o recolhimento dos exemplares pela Delegacia de Costumes de São Paulo foi claro ao dizer que a publicação continha “algumas reportagens obscenas e profundamente ofensivas à dignidade da mulher, ferindo o pudor e a moral comum, com graves inconvenientes e incalculáveis prejuízos para a moral e os bons costumes”.

P., advogada, 28 anos, em um relacionamento há três anos
“Parece que o sexo é uma responsabilidade minha, apenas. Tenho de pensar na roupa, comprar uma lingerie, seduzir o meu parceiro e convidá-lo para o sexo. A parte dele é só aceitar. Não acho que ele tem essa preocupação de quebrar a rotina, inovar, pensar em como me atrair ou me seduzir. No começo de tudo, era ótimo. Fazíamos sexo pelo menos três vezes na semana. Hoje, só uma vez. Talvez fosse apenas o calor da novidade. Quando transamos, eu sinto prazer. Não é esse o problema. A falta de iniciativa dele é que me frustra.”

Não há mais hipótese de aparecerem reações autocráticas desse tipo, e, se surgirem, serão expelidas. A revolução sexual venceu, com feridas no caminho. E, no entanto, mesmo com os avanços, há ainda uma longa estrada a ser atravessada. Hoje, apesar da liberdade e da diluição de preconceitos, as mulheres lutam por um novo passo: anseiam por qualidade entre quatro paredes, querem ser ouvidas, querem diálogo — por gosto, porque é bom, mas também em razão de necessidades biológicas e comportamentais.

Uma pesquisa publicada recentemente na revista científica Social Psychological and Personality Science revelou que os casais que fazem sexo pelo menos uma vez por semana são mais felizes com seu relacionamento do que aqueles que o fazem com menos frequência. A explicação vai além do romance. O sexo aumenta a imunidade e melhora o humor, diminuindo os níveis de stress. Chegar a um orgasmo estimula ainda mais esses mecanismos, com a descarga de ocitocina e de endorfina, substâncias ligadas ao prazer e ao relaxamento. E, no entanto, psicólogos e sexólogos tentam minimizar a relevância da quantidade de sexo. Há uma ideia consensual: a frequência boa é aquela em que os dois estão satisfeitos e ponto. Um casal pode funcionar muito bem se fizer sexo três vezes por semana. Outros combinam perfeitamente se as relações ocorrerem duas vezes por mês. O problema acontece quando cada parte do casal deseja uma rotina diferente — e daí surge a insatisfação. “A única definição de sexo bom ou sexo normal é o sexo que você gosta, que você aproveita”, disse a VEJA a psicóloga americana Emily Nagoski, autora do best-­seller A Revolução do Prazer — Como a Ciência Pode Levar Você ao Orgasmo. “Não importam as estatísticas de sexo. Tem a ver com você e com a sua vida sexual, o seu prazer, o seu relacionamento e o seu corpo.”

(...)

Na equação da rotina sexual é preciso ter em mente determinadas variáveis que mudam as regras do jogo. A principal delas, fundamental: o tempo de relacionamento. Algumas pesquisas já mostraram que o período da paixão e da conquista acaba após cerca de dois anos, quando o fogo inaugural se apaga. Depois desse tempo, é preciso aprender a conciliar segurança e previsibilidade com o desejo. Essa conta nem sempre fecha se não houver esforço das duas partes. E o que as mulheres parecem desejar, apontam as respostas obtidas no levantamento de VEJA, é a mudança dentro do quarto, a chance de reacenderem a flama. Nas ruas, nas últimas décadas, houve vitória parcial, e ela deve ser celebrada. No mercado de trabalho, apesar de ainda existir um fosso, o salário da mulher começa a se aproximar do recebido pelo homem. Movimentos como o americano #MeToo, contra o assédio sexual, espalham-se como necessidade, jogando na lata de lixo da história ironias como a de Millôr Fernandes, que a certa altura, no início dos anos 1970, escreveu que “o melhor movimento feminino ainda é o dos quadris”. Há machismo, sim, mas a sociedade tem anticorpos para debelá-lo.

(...)

MATÉRIA COMPLETA, VEJA


Publicado em VEJA de 5 de junho de 2019, edição nº 2637

domingo, 19 de maio de 2019

Hímens de aço [fora do tema]

Doris Day nunca fez sexo sem casamento em seus filmes. Marilyn Monroe e Frank Sinatra, também não

Doris Day morreu no dia 13 último e a imprensa martelou a batida frase de Oscar Levant —atribuída pelos desinformados a Groucho Marx— sobre sua suposta virgindade na tela. Suposta? Não, real. De fato, em nenhum de seus 41 filmes subentende-se que Doris Day tenha feito sexo antes do casamento. Que careta, não? Pois tenho novidades: Ava Gardner, Elizabeth Taylor, Katharine Hepburn, Shirley MacLaine, Lauren Bacall, Cyd Charisse, Audrey Hepburn, Ingrid Bergman, Bette Davis, Judy Garland, Kim Novak, Susan Hayward, Natalie Wood, Jayne Mansfield e até Marilyn Monroe também nunca fizeram sexo antes do casamento em seus filmes.

E, para que não se diga que só as atrizes tinham hímens de aço, posso garantir que Humphrey Bogart, Clark Gable, Errol Flynn, Robert Mitchum, Kirk Douglas, Burt Lancaster, Gregory Peck, Gary Cooper, James Stewart, Henry Fonda, Orson Welles, William Holden, Paul Newman, John Wayne e até Frank Sinatra também nunca fizeram sexo antes do casamento em seus filmes. Vou adiante: entre 1934 e 1968, período em que todos eles trabalharam, ninguém fez sexo sem casamento nos filmes americanos.

Todos os estúdios de Hollywood obedeciam a um Código de Produção —imposto por eles próprios para evitar a censura federal—, que obrigava até casais casados a dormir em camas separadas. O Código só caiu em 1968, de caduco. Mas, em seus 34 anos de vigência, ninguém ousou contestá-lo. Sexo, só com casamento e, mesmo assim, subentendido. Era a lei.

Toda a carreira de Doris Day no cinema, de 1948 a 1968, se deu nesse período. Você dirá que, em suas comédias românticas —em que interpretava mulheres independentes e que não tinham de dar satisfações a ninguém—, ela rebatia os assédios do galã por moralismo. Não. Estava só fazendo algo que, hoje, as mulheres valorizam muito: exercendo o direito de dizer não.  

[apesar de nos tempos de agora, ser recorrente que mulheres mesmo tendo o direito (que merecem) de dizer não, acusem  determinadas pessoas de abuso - os alvos são sempre os que por algum motivo, já estão na mídia - digam que foram abusadas, alguns dias depois voltaram a procurar o abusador, foram novamente abusadas, algumas voltaram a procurar o abusador outras vezes e que só após anos e anos do ocorrido é que estão denunciando.

Talvez nem Freud explique esse procedimento. O normal, natural e correto é se não teve condições de resistir ao primeiro abuso, denunciar logo que possível;
mesmo que opte por razões pessoais em não denunciar, o que motiva a abusada a voltar a procurar o abusador?
 
Ruy Castro, Jornalista e escritor.



sábado, 11 de maio de 2019

Bolsonaro veta norma para proibir minissaia no Planalto após jornalista ser barrada

sábado, 17 de novembro de 2018

UTILIDADE PÚBLICA - Sexo, café e mais 6 hábitos que aumentam a expectativa de vida

Fazer sexo duas vezes por semana pode reduzir em 50% o risco de morte, para se ter uma ideia




É comum as pessoas pensarem em saúde preventiva, na alimentação balanceada e na prática de exercícios quando o assunto é longevidade. Claro que tudo isso é importantíssimo. Mas poucos lembram de quesitos com papel fundamental no planejamento do tempo. O sexo é um deles.
O site especializado Daily Mail preparou uma lista com os hábitos com maior impacto sob ponto de vista da ciência. Confira:

1. Durma, mas não exagere

Diversos estudos já indicaram que indivíduos que não dormem o bastante têm a expectativa de vida reduzida – o mesmo vale para quem dorme demais. Relatório publicado em 2010 analisou um milhão de pessoas em oito países e descobriu que dormir menos de seis horas por noite pode aumentar em 12% o risco de morte prematura. Quem dorme mais de nove horas apresentou risco ainda maior: 30%. Por isso, especialistas recomendam de 7 a 8 horas de sono por noite para garantir saúde e longevidade.
“Os efeitos colaterais da privação do sono incluem obesidade, doenças cardíacas, hipertensão e depressão. No entanto, dormir muito pode ser um sinal de que o corpo está lutando com uma doença subjacente ou depressão”, explicou Nerina Ramlakhan, especialista em sono, ao Daily Mail. Para ela, indivíduos que respeitam as necessidades do corpo podem reduzir até 30% a probabilidade de morrer prematuramente.

2. Exercite-se

A atividade física já é requisito obrigatório para quem pretende elevar a expectativa de vida. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, orienta um mínimo de 150 minutos semanais de caminhada para quem deseja ter boa saúde – o exercício fortalece a força muscular e melhora a saúde cardiovascular. Além disso, pesquisadores americanos e suecos descobriram que pessoas acima dos 40 anos que fazem caminhadas regulares ​​vivem mais (até quatro anos e meio de vida) em comparação com aquelas que são sedentárias.

Infelizmente, todos esses benefícios podem ser perdidos para indivíduos que passam muito tempo sentado. Por isso, se você trabalha em escritório, a recomendação é sempre que possível optar pela caminhada, seja para ir ao supermercado, ao shopping ou ao parque. 

3. A velhice está na mente

De acordo com pesquisadores, o segredo da longevidade reside muito mais no prazer pela vida do que nos genes. Isso porque um estudo revelou que a genética representa apenas 10% do envelhecimento, enquanto os outros 90% estão relacionados ao estilo de vida. Outra pesq
uisa, que avaliou 660 participantes acima dos 50 anos, mostrou que indivíduos com percepção mais positiva da própria idade e do envelhecimento chegam a viver em média sete anos e meio a mais, levando em consideração também renda, idade e saúde.
Já um estudo norte-americano apontou que pessoas que vivem além dos 80 anos costumam ser mais positivos, mais sociáveis e se mantêm trabalhando por mais tempo. Especialistas sugerem que o pensamento positivo tem sido associado à redução do stress, o que ajuda a impulsionar o sistema imunológico. “Crenças e atitudes negativas levam a inatividade, isolamento, depressão e doenças evitáveis”, comentou Sir Muir Gray, consultor de saúde pública da Universidade de Oxford, no Reino Unido, ao Daily Mail.

4. Adie a aposentadoria

Um estudo de 2016, realizado pela Oregon State University, nos Estados Unidos, estabeleceu que indivíduos que se aposentaram com 66 anos ou mais têm um risco 11% menor de morte por todas as causas se comparados àqueles com a mesma idade que haviam se aposentado mais cedo. Essa descoberta ainda é válida para trabalhadores que exerciam atividades insalubres (que colocam em risco à saúde): a probabilidade era 9% menor considerando apenas um ano a mais de trabalho. “As descobertas parecem indicar que as pessoas que permanecem ativas e engajadas se beneficiam com isso”, escreveram os pesquisadores.

5. Vida sexual ativa

Segundo estudo realizado no País de Gales, fazer sexo duas vezes por semana pode reduzir em 50% o risco de morte. Aliás, outra pesquisa ainda revelou que homens que têm pelo menos 350 orgasmos por ano vivem em média quatro anos a mais. As mulheres também podem se beneficiar com uma vida sexual ativa: a relação sexual regular aumenta o tamanho dos telômeros – um componente do DNA que indica longevidade, ou seja, quanto mais longo ele for, maior é a vida útil da mulher. Além disso, o sexo ajuda a elevar os níveis de desidroepiandrosterona, conhecido como hormônio da juventude, e de oxitocina; ambos ajudam a reduzir o stress e aumentam os níveis de imunoglobulinas, responsáveis pelo combate a infecção no sangue.

6. Tenha filhos

Para aqueles que já têm filhos, uma excelente notícia: pode parecer que as crianças estão te deixando velho antes do tempo, mas não é verdade. De acordo com pesquisa do ano passado, pais e mães vivem pelo menos dois anos a mais se comparados a quem não têm filhos (talvez seja um benefício inesperado da constante preocupação). “Os sentimentos emocionais podem ser tão relevantes para a nossa saúde quanto os fatores físicos em geral”, disse Elizabeth Webb, pesquisadora do AgeUK, ao Daily Mail.

7. Café grego

Você conhece alguma receita de café grego? Talvez os apaixonados por café queiram saber mais sobre ele se quiserem viver mais. Isso porque, de acordo com estudo, a população da ilha de Ikaria, na Grécia, tem a maior taxa de longevidade do mundo e essa realidade está associada ao consumo de café. O café grego é rico em substâncias químicas chamadas polifenóis – que ajudam a prevenir uma série de doenças, como câncer, Alzheimer e doenças cardiovasculares – e antioxidantes – que ajudam a eliminar os radicais livres no sangue. Além disso, os níveis de cafeína são relativamente baixo.
A pesquisa, que analisou o consumo de café de 673 habitantes acima de 65 anos, mostrou que 87% dos moradores ingeriam café grego (finamente moído e cozido em uma panela alta e estreita). Os pesquisadores ainda revelaram que o consumo diário pode melhorar a saúde cardiovascular.

8. Fique fora do hospital

Às vezes ir ao hospital é uma questão de urgência. Entretanto, estudos apontaram que pacientes internados por muito tempo (qualquer que seja o motivo) estão mais propensos a morte prematura – e não apenas porque já estavam doentes. “As configurações do hospital são lugares perigosos porque você pode pegar superbactérias como MRSA [Staphylococcus aureus resistente à meticilina] ou C Difficile com mais facilidade. Bons hospitais tentam fazer com que as pessoas sejam dispensadas o mais rápido possível”, alertou Webb.

Uma pesquisa realizada na Inglaterra e no País de Gales constatou que 7.800 mortes extras ocorreram entre julho de 2014 e junho de 2015 depois que idosos foram mantidos no hospital por mais tempo do que o necessário. Relatório americano ainda mostrou que cerca de um terço dos pacientes acima dos 70 anos e mais da metade dos pacientes com mais de 85 anos deixam o hospital mais incapacitado do que quando chegam. Portanto, cuide melhor da sua saúde para evitar internações. 
 
Veja



quinta-feira, 27 de julho de 2017

PARABÉNS TRUMP !!! as vezes ele erra, mas, quando acerta, vale a pena

Trump dispara três tweets e os transgénero ficam impedidos de serem militares

Presidente dos Estados Unidos trava uma ordem de Barack Obama que era vista como o fim do último resquício de discriminação nas forças armadas.

Entalado entre os danos para a sua imagem por causa das investigações sobre a Rússia e o fracasso em curso que tem sido a promessa de derrubar o Obamacare rapidamente e em força, o Presidente dos Estados Unidos disparou esta quarta-feira três tweets tão repentinos quanto inesperados sobre um assunto que quase ninguém estava a discutir na sociedade americana: a partir de agora, as pessoas transgênero ficam proibidas de se candidatar ou permanecer nas forças armadas do país.
O anúncio de Donald Trump vem reverter uma diretiva do ex-Presidente Barack Obama, que no ano passado instruiu os três ramos das forças armadas a acolherem pessoas que não se identifiquem com o género que lhes foi atribuído à nascença – antes disso, essas pessoas tinham de manter a sua identidade de género em segredo, sob pena de ou não serem aceitas, ou serem afastadas do serviço.
Por causa dessa proibição, não é possível saber ao certo quantas pessoas transgênero integram a Marinha, o Exército e a Força Aérea dos Estados Unidos – e, pela mesma razão, ninguém sabe qual é a percentagem de militares em unidades de combate. De acordo com um estudo feito no ano passado pelo think tank RAND Corporation para o Pentágono, estima-se que nos três ramos das forças armadas haja entre 2500 e 7000 pessoas transgênero no ativo e entre 1500 e 6000 na reserva. Ao todo, as forças armadas dos Estados Unidos têm 1,3 milhões de pessoas na ativa.

A proibição da entrada de pessoas transgênero na vida militar era o último resquício da discriminação legislativa em relação à comunidade LGBT – a partir de 2011, com o fim da política Don’t Ask, Don’t Tell (Não perguntar, não dizer), instituída em 1993 pelo então Presidente Bill Clinton, gays, lésbicas e bissexuais puderam ingressar em qualquer ramo das forças armadas assumindo publicamente a sua orientação sexual.

Nos anos seguintes – e, principalmente, no segundo e último mandato do Presidente Barack Obama –, a estrutura militar norte-americana passou a receber pessoas de todas as orientações sexuais e abriu todas as áreas de combate às mulheres. Finalmente, no Verão do ano passado, a liderança militar e o Presidente Obama anunciaram que também as pessoas transgénero teriam de ser recebidas sem qualquer discriminação – essa decisão, anunciada em Junho do ano passado, dava um ano às forças armadas para se adaptarem à nova realidade, mas acabava de imediato com a discriminação.

Mas esse passo dado pela Administração Obama foi travado esta quarta-feira pela Administração Trump, sem que se conheçam ainda os motivos que levaram à mudança, já que não são conhecidos novos estudos que ponham em causa os que foram encomendados pelo Pentágono no ano passado. Até agora, o que se sabe é que o Presidente tomou a decisão depois de ter consultado os seus "generais e especialistas em assuntos militares". [os gays não podem servir as Forças Armadas pelo simples fato de que a atividade militar exige decisão, caráter, moral, virilidade,  seriedade e outros atributos físicos e morais que são incompatíveis com gays e pessoas indecisas quanto ao sexo.
O homem, o macho, tem que agir nas FF AA como exemplo de macho e as mulheres tem que agir nas FF AA como exemplo de mulheres, oscilar entre ser homem ou mulher é algo incompatível com o exercício da atividade militar e também a dignidade.
Imagine a moral que tem um oficial gay para dar ordens a um subordinado quando chama este subordinado e pede que busque seus 'sais' ou qualquer pedido similar.]

Fonte: Agência EFE

 

sábado, 11 de março de 2017

Temer merece apanhar delas

Temer quebrou tudo com suas mesuras machistas e homenagem sincera às mulheres de avental sujo 

Obrigada, presidente Michel Temer. O senhor conseguiu dar um sentido indiscutível ao Dia Internacional da Mulher. Seu discurso conseguiu unir as mulheres. Sua fala deu novo alento ao feminismo brasileiro. Foi um alerta: o preconceito mais perigoso é aquele disfarçado pelo elogio canhestro e paternalista. Foi muito mais que uma gafe, Temer, porque é assim que o senhor pensa, é só lembrar como escolheu seu Ministério de homens ao assumir o Poder. Não vamos deixá-lo esquecer tão cedo o que disse no dia 8 de março de 2017. [a preferência de Temer por homens em seu Ministério se justifica: ele assumiu herdando o maior desastre já sofrido pelo Brasil - não só na área econômica - e que foi causado por uma mulher.]

Temer se comove com nossa dedicação ao país. Somos responsáveis pelos “afazeres domésticos” e pela formação dos filhos porque,  “seguramente, quem faz isso não é o homem, é a mulher”. O homem, segundo o presidente, é um zero à esquerda no lar, também como pai. A mulher é importante não só como mãe e dona de casa. “Na economia, a mulher tem grande participação. Ninguém é mais capaz de indicar os desajustes de preço no supermercado do que a mulher. Ninguém é capaz de melhor detectar as flutuações econômicas do que a mulher, pelo orçamento doméstico.”

Que falta total de sintonia com a sociedade no século XXI, Temer. E nem dá para culpar os assessores, que se apressaram a dizer que foi improviso do presidente, um “caco” no discurso preparado. Quebrou tudo com suas mesuras machistas, com sua homenagem sincera às mulheres de avental todo sujo de ovo. Avental sujo?  “Tenho convicção do quanto a mulher, pela minha criação, pela Marcela, faz pela casa, pelo lar, pelos filhos.”

Que fique claro. Mulheres não são um blocão que pensa em uníssono. Nem mesmo o 8 de março é unanimidade entre nós. É importante ou uma bobagem? Serve como reflexão, atitude  – ou é uma data que “discrimina” a mulher ao colocá-la à parte do mundo? Quando levou bordoadas justas, ao escolher só ministros brancos “por mérito”, Temer prometeu buscar alguém do “mundo feminino”. Uma leitora escreveu que Temer deve ter vindo de Marte. Desconhece o que se passou no planeta Terra nos últimos 100 anos.

Não preciso listar a contribuição da mulher para o progresso do mundo. O preconceito dói, mas pode fortalecer. Todas nós sofremos em algum momento o preconceito, velado ou escancarado. Bem pior para as negras e mulatas (“afro-brasileira”, para mim, é termo racista). O filme Hidden figures, traduzido toscamente para Estrelas além do tempo, mostra como matemáticas e engenheiras negras ajudaram com seus cálculos e brilho a colocar um americano na Lua. Senti emoção e raiva diante do preconceito duplo, de gênero e cor. E não pense que é coisa do passado. Uma bolsista negra de 17 anos foi hostilizada na semana passada no campus da Fundação Getulio Vargas de São Paulo. Um homem branco gritou: “Negrinha aqui, não!”.
Mulheres não pensam igual. Elas convocaram greve internacional no 8 de março. Greve de trabalho, amor e sexo? Ah não, digo eu, tô fora. Ah sim, disseram e marcharam muitas outras. Não existe certo ou errado. Recebi mensagens (de homens) no celular com a imagem de Maria, Nossa Senhora, “modelo de mulher perfeita”. Obrigada, mas não. “Ni santas ni putas”, dizem as espanholas, e eu apoio. 


Cotas na política – será? Fiu-fiu não significa assédio para todas. Rosas ou gestos cavalheiros, como abrir a porta, despertam reações opostas. Há sempre controvérsias e assim deve ser. Mulher discute tudo, de fidelidade a turbante. De aborto a depilação. De parto normal a moda. De política a culinária. Com veemência. Emma Watson pode ou não mostrar os (lindos) seios e continuar feminista? É muita patrulha, de mulher para mulher. Existe muita mulher machista, contra a autonomia feminina. E contra a autonomia masculina.

O gênero não determina a ideologia ou o voto. Não se vota com a..., não é? Votamos com nossa convicção, educação, informação e esperança. Em tempos modernos de Theresa May, Marine Le Pen, Cristina Kirchner e Dilma Rousseff, está claro que mulher no Poder não é garantia de nada. Nem de economia forte e preços estáveis. Ou de mais creches, mais estrutura para a chefe de família e mãe solteira, mais empregos qualificados e menos desigualdade em casa e no trabalho. Ou menos autoritarismo com suas equipes. Não é tampouco garantia de discursos que façam sentido.

Temer conseguiu nos unir contra ele. Na indignação e no humor nas redes sociais. Carla Gullo:  “Meninas, já foram conferir os preços dos supermercados hoje?”. Vicky Fantin: “Tô me arrumando. Vou fazer escova, maquiagem, passar perfume, colocar um vestidinho belo, recatado e do lar, pegar minha prancheta, encontrar as comadres e ir. Tá achando que é fácil contribuir pro andamento do mundo?”. Adriana Souza e Silva: “Meu marido não liberou o cartão hoje e nem me deixou sair de casa”. Não está fácil contribuir, Temer, mas a gente chega lá. Apesar de você.


Fonte: Ruth de Aquino - Época

 

quinta-feira, 23 de junho de 2016

A infidelidade ao alcance de todos


Acho complicada essa história de site. Nunca se tem certeza de quem está do outro lado. E há os psicopatas

Aquilo que antes começava com uma troca de olhar, um encontro casual, hoje está ao alcance de um dedo. Ficou fácil um caso entre duas pessoas casadas que só desejam um relacionamento eventual. Sem culpa. Ao contrário da que caracterizou grandes personagens da literatura, como a Anna Karenina, de Tolstói, que termina se atirando embaixo de um trem. Ou a Madame Bovary, de Flaubert, que toma arsênico. Não, não. Os tempos atuais são mais leves para quem quer ter umas horas de infidelidade, se vestir e retornar serenamente para a vida conjugal. Há um site internacional com mais de 40 milhões de seguidores, criado para quem quer um caso sem compromisso! 

É o www.ashleymadison.com

A imagem de entrada é uma linda mulher com um dedo na boca, pedindo segredo. Precisa dizer mais?
As opções são para todos os gostos. Homens que procuram mulheres. Elas por eles. Homens que buscam homens. Mulheres interessadas em mulheres. Basta preencher os dados e partir para a luta. As opções surgem em fotos, inicia-se o relacionamento com trocas de mensagens. O primeiro mês, vejam só, é promocional. Depois, o internauta pode optar por pagar e continuar em busca de romances rápidos. Bem, não tão rápidos. Um amigo meu conheceu uma mulher casada. Também casado, alugou um flat no bairro de Moema, em São Paulo. Encontraram-se algumas vezes. Ela explicou: – Depois de mais de dez anos de casados, eu e meu marido nos tornamos amigos. Já não temos sexo. Mas os filhos, o companheirismo. Só que eu gosto de sexo.
O caso começou vibrante. Não havia compromisso. Futuro. Só a alegria do momento. O marido da moça desconfiou. Botou detetive. Vieram as fotos. O endereço do flat. A briga. Ameaçou separar. Ela optou por continuar casada. Dias depois, reapareceu em nova mensagem. – Agora que meu marido se acalmou, vamos nos encontrar novamente?
Voltaram a se ver. O marido contratou o detetive de novo. (Se o detetive tivesse programa de milhagem, ele ganharia passagens internacionais!) A briga continuou. Meu amigo não queria separar. Nem ela. Resolveram sumir um do outro. O marido se acalmou, mas agora tem ciúmes do celular dela. Fazer o quê? Ela, bem, não mudou. Só foi descoberta e deu um tempo.
É um site para ter casos sem compromisso. Isso atrai principalmente pessoas que já têm alguém, mas, que por um motivo ou por outro, precisam de outra pessoa. Parece uma ideia sofisticada? Coisa nenhuma. Fiz uma pesquisa. Entrei para saber como é. Entre as candidatas, há mulheres de todas as classes sociais. Às vezes, absolutamente diretas. Querem logo chegar ao ponto. Outras preferem dar uma namoradinha durante algumas mensagens, para se sentirem mais seguras. O primeiro encontro, com frequência, já é em um local discreto. Afinal, nenhum dos dois quer ser visto, não é?
Para os tradicionais, parece safadeza. Todos nós ficaríamos admirados se descobríssemos quantos parceiros bem casados só fazem sexo raramente. Homens gostam de comentar brincando que depois de 20 anos fica difícil. Acho que é bem antes. Sorte dos casais em que o interesse sexual se renova. Bem... sorte ou muita imaginação!
Acho complicada essa história de site. Nunca se pode ter certeza de quem está do outro lado. Os crimes impossíveis de resolver são aqueles em que o agressor não tem  laços conhecidos com a vítima. Sem falar na possibilidade de chantagens. Vídeos. Depois de alguma intimidade, é fácil descobrir onde a pessoa mora, o nome do marido, da mulher.

  Não serei dramático a ponto de avisar que entre os interessados há uma boa percentagem de psicopatas. (Só que há, segundo as estatísticas.) Mas o encontro casual pode atrair, sim, alguém a fim de um golpe. E, para proteger a vida conjugal, quem traiu se afunda. É um site que facilita a traição e que as pessoas usam alegremente. Tem seus prós e contras.
O que me perturba, porém, não são as possibilidades criminais. Meu amigo, que usa o site há um bom tempo, passa de um caso a outro. Se, depois de um encontro, não gostou, não responde mais às mensagens. Depois de dez, 20, está farto, quase sempre. E troca de parceira extraconjugal. Já não vive sem o site. Quando não tem o que fazer, fica teclando, à procura de novas oportunidades. Se a relação não é profunda, uma nova chance sexual sempre parece mais atraente que a anterior. E será menos que a próxima. É isso aí. Ele não tenta mais renovar o casamento. 

Mas vai de caso em caso. Traição virou vício.


Fonte: Walcyr Carrasco - Época