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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Lula e Dilma sempre são lembrados por quem ver estas fotos

É ver estas fotos e associar imediatamente a Lula e Dilma, a única diferença -  é que o ex-presidentrO, atualmente em exercício,  e a atual presidentA,  mantendo a cadeira presidencial aquecida - ao que consta,  não são nem foram amantes.

 Mas, se equivalem na na capacidade de iludir e oprimir o POVO

Mussolini e Clara Petacci são pendurados pelos pés, na praça principal de Milão, Itália, após terem sido fuzilados

Repórter: “Duce, é difícil governar a Itália?
Mussolini: Não é difícil. É inútil!


                                                                    Mussolini morto

O diálogo acima, fictício ou verdadeiro, mostra bem o notável gênio do povo italiano.

O poder político da Casa de Sabóia, pode unificar vários países independentes em um só. Porém não conseguiu extinguir o orgulho dos diversos povos submetidos, nem homogeneizar e “pasteurizar” seus costumes e tradições.

O seu único denominador comum é o culto à beleza. Herdeira da cultura ocidental grega , continuadora do esforço civilizatório do Império Romano, a Itália é o exemplo de democracia a ser imitado. Parlamentarista, não tem medo de troca de gabinetes.

Enfrentou vários flagelos: terremotos, vulcões, invasões estrangeiras, organizações criminosas,etc.

Manteve sempre a civilidade. Entrega condenados à Justiça estrangeira por extradição, mesmo quando um país lhe nega a reciprocidade.

Pátria de Dante, Petrarca, D'Annunzio, Rossini, Verdi e tantos outros, que acima de tudo, foram cidadãos do mundo da inteligência.

Ars longa, vita brevis.

Imagina se o repórter fizer a mesma pergunta para nossa "Ducha"?


Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

Transcrito do Blog Alerta Total - Jorge Serrão

 

domingo, 22 de novembro de 2015

Terror na Europa põe em xeque o multiculturalismo

O conceito positivo do convívio entre culturas sofreu desvios e terminou patrocinando a existência de guetos por sobre leis e Constituições

O acusado de ser o coordenador dos atentados em Paris era um cidadão belga chamado Abdelhamid Abaaoud. Nos ataques à casa de shows Bataclan, restaurantes e na tentativa frustrada de entrar com bombas no Stade de France, durante o jogo entre França e Alemanha, atuaram os franceses e franco-belgas Samy Amimmour, Iamael Omar Mostefai, Bilal Hadfi, Salah Abdeslam e Brahim Abdeslam.

Já houve um tempo em que a nacionalidade francesa remetia apenas a nomes como Pierre, Antoine, Jean, Michel e outros. O mesmo ocorre em outros países europeus, geralmente antigas sedes de impérios que se espalharam pelo Oriente Médio e África, e, com a independência das antigas colônias, dando-se cidadania aos antigos colonizados, se tornaram destino final de migrantes desses países, já independentes.

É parte da História a miscigenação de povos, processo pelo qual se constituem culturas ricas. Um exemplo é o Brasil, colonizado pelos portugueses, abertos à mistura com índios e negros, estes trazidos pelo negócio da escravidão. Formou-se uma sociedade amistosa ao estrangeiro, e esta é uma das forças do país. 

Já na Europa há uma explosão de sociopatias, demonstradas pela radicalização religiosa em comunidades muçulmanas não absorvidas por sociedades como a francesa, a britânica, a belga, a holandesa, entre outras. Criaram-se guetos em que vigora apenas a Sharia, lei suprema islâmica, acima das Constituições. Sem qualquer autorização oficial, ruas são fechadas para orações coletivas, forçam-se casamentos apenas entre muçulmanos, além de outras práticas antirrepublicanas. No caso da França, no berço da República, uma contradição. Tudo isso e o tráfico de drogas e armas, protegido pelo guarda-chuva da “diversidade cultural”.

Esses guetos terminaram se constituindo em chocadeiras de serpentes que passaram a atuar como terroristas em países que não reconhecem como seus, mesmo que os levem inscritos nas certidões de nascimento. Quilômetros de textos, incontáveis debates já trataram do tema e mais ainda tratarão. Um aspecto indiscutível é que políticas e conceitos desenvolvidos para permitir a convivência supostamente saudável de etnias faliram. Entre eles, a ideia do “multiculturalismo”, termo simpático, colocado em lugar de destaque no altar do “politicamente correto". 

Infelizmente, este projeto de convívio entre culturas serviu para justificar a constituição de guetos em periferias como as de Paris, Londres e mesmo Bruxelas, onde há o bairro Molenbeek, por exemplo, núcleo de muçulmanos radicalizados. Bruxelas, ontem, fechou metrô e comércio, por precaução.


Em nome do multiculturalismo, Estados nacionais e sociedades fingem não haver transgressões legais nessas comunidades, em que tudo é permitido sob o pretexto do politicamente correto convívio entre culturas.

E dessa forma constituíram-se “banlieues” nas bordas de Paris e outras cidades europeias em que as leis e a Constituição dos respectivos Estados nacionais foram relativizadas. Algo como “Complexos do Alemão” sectários, nos aspectos religioso e ideológico, e em que a ordem legal não vigora. O Estado e a sociedade têm culpa em permitir o surgimento dessas “zonas de exclusão” sob argumentos bem-intencionados. Este surto de terrorismo na Europa abala de vez o “multiculturalismo”.

Fonte: Editorial - O Globo

 

Avulsas do Gaspari

DILMA NA UTI
A doutora Dilma parece gostar de UTI.
Na quarta-feira da semana passada, ela convidou a bancada do PDT para jantar no Alvorada. O encontro ajudaria a azeitar as relações do governo com o partido. Alguns comensais chegaram na hora e foram recebidos por um mestre de cerimônias. Ele lhes disse que a dona da casa estava ocupada. Serviu-lhes uns petiscos e, tchau tchau.

Desde 1961, quando Jânio Quadros mandou deixar as malas de Carlos Lacerda na portaria do palácio com a informação de que deveria dormir em outro lugar, não há notícia de coisa parecida. Melhor fez Francisco Campos, ministro da Justiça do Estado Novo. Como um chato insistia em convidá-lo para almoçar, marcou o dia e não foi, mas mandou um oficial de gabinete. Foi explícito, com um toque de ironia.

 DILMA SAIU DA UTI
Um ano depois de ter detonado sua base parlamentar, a doutora Dilma saiu da UTI. Desativou duas pautas-bomba montadas pelo deputado Eduardo Cunha e conseguiu manter os vetos que impôs a um carnaval de despesas que custariam R$ 45 bilhões ao Erário nos próximos anos. Além disso, desarmou a manobra de Lula para derrubar logo o ministro Joaquim Levy.

A doutora deixou de ser a bola da vez e, no seu lugar, está agora Eduardo Cunha lutando pela sobrevivência política e à espera do STF pela liberdade. Pelo andar da carruagem, 2015 já acabou e 2016 começará depois do carnaval, ou da Semana Santa, talvez depois das Olimpíadas de agosto. Quem sabe, depois da eleição municipal de outubro, às portas de 2017. Até lá, ela pode ficar fora da UTI.

ELETROSURINAME
A Eletropaulo criou o apagão tecnológico. Numa boa iniciativa, há alguns anos a concessionária de energia da cidade de São Paulo instalou umas caixas de luz nos imóveis de seus fregueses, permitindo-lhes comprar energia com um telefonema e a digitação de um código num teclado. O cidadão paga adiantado, mas tudo bem.

Há alguns meses esse avanço começou a ratear. O sujeito paga, o quadro enguiça e vai-se embora a energia. A vítima pode ficar sem luz por três dias. Num caso, foram necessários seis telefonemas, ao fim dos quais chegou o socorro, fazendo um “gato” legal. Como em alguns casos o “gato” fica ativo por meses e o cidadão nada paga, a empresa fica no prejuízo por causa do seu mau atendimento.

Os sábios da concessionária criaram um mecanismo no qual convivem uma tecnologia do século XXI com um serviço do XIX. Nele, perdem todos. Felizmente, ela perde algum.

EREMILDO, O IDIOTA
Eremildo é um idiota e soube que o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), quer usar a nova lei do direito de resposta para esclarecer notícias baseadas em depoimentos do lobista Fernando Baiano à Justiça vinculando-o a petropixulecos.

Ex-diretor da Petrobras até 2001, Delcídio foi acusado por Fernando Baiano de ter recebido pelo menos US$ 1 milhão em 2006 para uma campanha eleitoral, no lance da compra da refinaria de Pasadena.

O cretino acha que o senador está muito certo, mas não sabe o que ele poderá acrescentar, pois já considerou a acusação “absurda”.

Eremildo, como a doutora Dilma, não confia em delator.

Fonte: Elio Gaspari - Coluna em O Globo
 

Abu Bakr al-Baghdadi se diz o sucessor de Maomé

A figura oculta que comanda o exército extremista do EI e o front digital do califado do Estado Islâmico

Enquanto muitos de seus seguidores não se importam de postar selfies para propagar a mensagem do Estado Islâmico, o líder do grupo aparece o mínimo possível, por questões de segurança e para aumentar a mística em torno daquele que se diz o sucessor de Maomé. Abu Bakr al-Baghdadi anunciou a criação do califado em julho de 2014, instaurando um regime que promove execuções em massa, estupros e escravidão. Só foi visto em vídeo uma vez, durante um sermão em Mossul (Iraque). Para espalhar sua biografia, como parte da propaganda do EI, ele conta com um exército de mídia montado por Ahmed Abousamra, um sírio que se formou em Tecnologia da Informação em Boston (EUA) e teria sido morto em julho, durante um bombardeio.

 Baghdadi: califa só foi visto em vídeo uma vez, em missa no Iraque, - AP / 5-7-2014
A máquina que Abousamra formou também dissemina o culto à personalidade de Baghdadi. Sites jihadistas examinados pelo jornalista Abdel Bari Atwan informam que o “califa Ibrahim”, como o líder quer ser chamado, vem de uma família iraquiana com vários imãs e teria mestrado e doutorado em História e Cultura Islâmica pela Universidade de Bagdá. São informações que visam a legitimar suas credenciais religiosas para que não seja visto apenas como um líder militar.

Em seu livro, Atwan narra as impressões de um aliado que passou dois anos ao lado de Baghdadi numa prisão militar americana no Iraque, a partir de 2004. Segundo essa fonte, o líder do EI é um homem carismático e controlado, que carregava um permanente sorriso no rosto. Ao ser libertado, ameaçou o soldado americano que guardava os portões de saída: “Nós vamos encontrá-lo de novo nas ruas, em algum lugar, algum dia.”

Grupo jihadista expande uso das redes sociais para recrutar e disseminar terror

Uma britânica que vive no território ocupado pelo Estado Islâmico (EI) postou há alguns meses em sua conta no Twitter a foto de uma sobremesa de creme com pedaços de chocolate feita em casa, repetindo o que milhões de pessoas fazem o tempo todo nas redes sociais. A diferença é que poucas horas depois, com o mesmo tom banal, ela usou o microblog para dizer que a “alma” de seu marido acabara de fazer a melhor “transição” possível e pediu que os céus o recebessem como mártir, sugerindo que ele morrera numa missão suicida. Não há como saber a verdadeira história da internauta identificada como Al-Britaniya e cujos posts, assim como muitos outros, foram examinados pelo jornalista palestino Abdel Bari Atwan numa investigação sobre a ascensão do EI. 


Juventude petista esqueceu de homenagear Marcola e al-Baghdadi

Em 1979, à revista Playboy, Lula listou os homens que admirava... 

Ah, sim. No tal Trigésimo Congresso Nacional da Juventude do PT, enquanto esperavam por Lula, os  jovens petistas entoavam gritos de “Fora, Cunha” e “Fora, Levy”. 

 Além disso, pediam o rompimento da legenda com seu principal aliado, o PMDB.

Na arquibancada do ginásio onde ocorreu o congresso, havia também uma faixa gigantesca onde se podia ler o seguinte: “Guerreiros do povo brasileiro”. E seguia a lista de guerreiros, a saber: José Dirceu, José Genoino, João Paulo Cunha, João Vaccari Neto e Delúbio Soares.

Isso não é piada. É de verdade! Não eram humoristas sacaneado o PT.

Faltou incluir Marcola e Abu Bakr al-Baghdadi.

Bem, quem sai a seus líderes políticos não degenera a estirpe, não é mesmo?
Na entrevista que concedeu à revista Playboy em 1979, os jornalistas quiseram saber quais eram os líderes que Lula admirava. Leia a sequência:
(…) Playboy – Há alguma figura de renome que tenha inspirado você? Alguém de agora ou do passado?
Lula [pensa um pouco] – Há algumas figuras que eu admiro muito, sem contar o nosso Tiradentes e outros que fizeram muito pela independência do Brasil (…). Um cara que me emociona muito é o Gandhi (…). Outro que eu admiro muito é o Che Guevara, que se dedicou inteiramente à sua causa. Essa dedicação é que me faz admirar um homem.
Playboy – A ação e a ideologia?

Lula – Não está em jogo a ideologia, o que ele pensava, mas a atitude, a dedicação. Se todo mundo desse um pouco de si como eles, as coisas não andariam como andam no mundo. (…)
Playboy – Alguém mais que você admira?
Lula –  [pausa, olhando as paredes] – O Mao Tse-Tung também lutou por aquilo que achava certo, lutou para transformar alguma coisa.
Playboy – Diga mais…
Lula – Por exemplo… O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer.
Playboy – Quer dizer que você admira o Adolfo?
Lula –  [enfático] Não, não. O que eu admiro é a disposição, a força, a dedicação. É diferente de admirar as idéias dele, a ideologia dele.
Playboy – E entre os vivos?
Lula – [pensando] – O Fidel Castro, que também se dedicou a uma causa e lutou contra tudo.
Playboy – Mais.
Lula –  Khomeini. Eu não conheço muito a coisa sobre o Irã, mas a força que o Khomeini mostrou, a determinação de acabar com aquele regime do xá foi um negócio sério.
Playboy – As pessoas que você disse que admira derrubaram ou ajudaram a derrubar governos. Mera coincidência?
Lula – [rápido] – Não, não é mera coincidência, não. É que todos eles estavam ao lado dos menos favorecidos.
(…)
Playboy – No novo Irã, já foram mortas centenas de pessoas. Isso não abala a sua admiração pelo Khomeini?
Lula –  É um grande erro… (…) Ninguém pode ter a pretensão de governar sem oposição. E ninguém tem o direito de matar ninguém. Nós precisamos aprender a conviver com quem é contra a gente, com quem quer derrubar a gente. (…) É preciso fazer alguma coisa para ganhar mais adeptos, não se preocupar com a minoria descontente, mas se importar com a maioria dos contentes.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo - VEJA Online 

 

 

Lula confessa aos jovens do PT: queria mesmo era ser califa do Estado Petista

Ele sonha: "O ideal de um partido é que ele pudesse ganhar a Presidência da República, 27 governadores, 81 senadores e 513 deputados sem se aliar a ninguém"

Prometi não tratar mais das entrevistas de Lula, a menos que ele diga algo de aproveitável, de supinamente estúpido ou de revelador. E ele fez isto nesta sexta.

O homem discursou a uma pequena plateia no Trigésimo Congresso Nacional da Juventude do PT, em Brasília. Atacou a oposição, pediu que a militância defenda o mandato de Dilma Rousseff e falou nas eleições presidenciais de 2018. Ao citar Dilma, o ex-presidente disse que é preciso ajudá-la “a sair da encalacrada” em que a oposição colocou o PT.

Em outro momento, Lula afirmou aos jovens que seria “ideal” para um partido vencer as eleições sem a necessidade de fazer alianças políticas, mas como isso não é possível, é necessário, então, “aceitar o resultado e construir a governabilidade”.

Disse: “O ideal de um partido é que ele pudesse ganhar a Presidência da República, 27 governadores, 81 senadores e 513 deputados sem se aliar a ninguém. Mas, muitas vezes, temos que aceitar o resultado e construir a governabilidade.”

Por fim, Lula revelou à plateia que pretende escrever um livro com o ex-presidente do Uruguai José Mujica. A obra teria como objetivo “provocar a juventude a assumir um papel mais importante na política”.

Então vamos pela ordem das implicações:  Lula revela que bom mesmo é comandar uma ditadura. Nem Saddam Hussein chegava a 100% dos votos; contentava-se com 95%;
– Se, enfrentando oposição, o PT já comandou o mensalão e o petrolão, imaginem como não seria.
 Lula sonhava ser o califa do Estado Petista. Em vez disso, terminará seus dias tendo de se explicar à Justiça.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

 

O mundo encolheu


À parte as vítimas e os estragos que espalha pelo caminho, o terrorismo produz uma mensagem


Bamako não tem Torre Eiffel nem Louvre, Arco do Triunfo ou Praça da Bastilha. As luzes que funcionam na capital do Mali em nada evocam a joie de vivre associada à antiga metrópole. Um dos cartões-postais da cidade africana é um massudo Monumento da Paz — horrendo arco branco estilizado em forma de duas mãos que seguram um globo terrestre.

Na manhã desta sexta feira, uma semana após os atentados múltiplos em Paris, a enorme pomba branca que encima o monumento turístico de Bamako voltou a falhar. Com a irrupção armada de terroristas no hotel cosmopolita Radisson Blu de Bamako, o mundo pareceu ter encolhido ainda mais. Fossem outros os tempos, é possível, senão provável, que esse último atentado ficasse relegado ao noticiário menos nobre. Com pouco mais de cem mil visitantes estrangeiros por ano, o Mali tem presença quase clandestina em folhetos turísticos populares, enquanto a França, campeoníssima mundial no quesito, registra quase 85 milhões de visitantes/ano.

Apesar de já ter sido berço orgulhoso de uma civilização antiga, o Mali e suas 26 etnias foram tantas vezes atacados, conquistados, abandonados e reconquistados que incautos costumam passar ao largo. O último grande solavanco ocorrera em 2013, quando rebeldes tuaregues e radicais islâmicos afiliados à al-Qaeda assumiram o controle da metade norte do país. Batizaram de Azaad o território conquistado, declararam-no Estado independente e impuseram obediência absoluta à lei da sharia, banindo da vida a música, a televisão e outras infidelidades ocidentais. Só não estabeleceram o primeiro poder terrorista no coração da África porque o governo de Bamako pediu ajuda a Paris, e tropas francesas enxotaram os rebeldes.

Enxotaram, porém não eliminaram, e a revanche ficou na incubadora — é vasto o vivedouro de bandidagem, terrorismo e tráfico de armas em que se transformou a região do Sahel desde a derrubada do ditador líbio Muamar Kadafi. A mera listagem dos grupos terroristas em atividade na região e dos subgrupos com capacidade operacional e lideranças conhecidas ocuparia parte deste espaço. Ademais, as filiações dessa miríade de células com organizações de porte como o Estado Islâmico (EI), al-Qaeda ou Boko Haram são cambiantes. Daí ser temerário apontar desde já uma lógica entre os atentados dos últimos dias.

Para os serviços de inteligência mundiais, ainda mais arriscado é distinguir bazófia de perigo real nas recentes ameaças terroristas disseminadas nas redes sociais. O poder do terror reside justamente nisso: fazer crer que ele é capaz do impossível. Como já se escreveu aqui em ocasião anterior, ao contrário de outros “ismos” como marxismo, budismo ou nacionalismo, o terrorismo não está atrelado a um corpo de crenças ou sistema de ideias. Definido como ato de violência organizada contra civis, cabe a pergunta paralela: ele é da família dos meios ou dos fins?

Para o pesquisador francês François-Bernard Huyghe, o terrorismo é a exceção e o exemplo. À parte as vítimas e os estragos que espalha pelo caminho, o terrorismo produz uma mensagem. É a propaganda através do ato, ou a pedagogia através do assassinato. No fundo, a bomba caseira que explodiu na ruela medieval por onde passava Napoleão no Natal de 1800 tinha elementos semelhantes aos de um atentado de hoje numa rua de Paris ou Bamako. A diferença abissal é que lá atrás não havia mídia. Hoje há mídia social. E como já prenunciara Marshall McLuhan, o guru fashion dos anos 60, depois de acompanhar a primeira cobertura mundial de um atentado (o massacre de atletas israelenses nos Jogos de Munique em 1972), “o satélite vai espalhar a paranoia terrorista mundo afora e aperfeiçoar os atos de violência”.

Desde o atentado às Torres Gêmeas em 2001, a paranoia está instalada. Deixou de ser paranoia. É pânico, medo. “Temos medo de entrar num avião. Temos medo de determinados países. Determinadas religiões. Temos medo de navios cargueiros, cartas e pacotes, comidas importadas. No fundo, temos medo de tudo que está à nossa volta”, já constatara tempos atrás o primeiro-ministro da Malásia, Mahathir bin Mohamad.

Hoje, por força da situação de alto risco, governos colaboram involuntariamente com o terror ao fabricarem o medo preventivo. A fronteira entre criar pânico e proteger a população é crítica e complexa. Em 2003, o Ministério do Interior britânico teve de recolher às pressas um documento de 35 páginas, meia hora após sua distribuição, pois o alerta falava em agentes da al-Qaeda se infiltrando em cidades da Inglaterra através de botes e trens, com armas nucleares caseiras e gás venenoso. Outro documento divulgado pelo governo da época mencionava planos terroristas de ataque aéreo contra o Castelo de Windsor, da rainha da Inglaterra. Nos Estados Unidos, o ar de túneis e galerias de metrô já chegou a ser testado para detectar eventual contaminação. O leite e alimentos frescos, também.

A irlandesa Louise Richardson, ex- professora de Harvard e recém-indicada vice-presidente da Universidade de Oxford, deu uma contribuição relevante ao debate com o estudo “O que querem os terroristas: compreendendo o inimigo, contendo a ameaça”, publicado em 2006. Rejeitando a noção generalizada de que “compreender e explicar o terrorismo significa simpatizar com sua causa”, ela trabalhou em cima de um leque de características que atribui ao terrorismo. Algumas delas:
— ter inspiração política e visar à população civil;
— ter por imperativo a violência física (o ciberterrorismo seria apenas acessório);
— suas vítimas não serem as mesmas que a audiência pretendida;
— ter por propósito a disseminação da mensagem, não a derrota do inimigo;
— terroristas são mais fracos do que seus inimigos, por isso recorrem ao terror;
— exceções à parte, atentados são praticados por grupos, não por estados.

Até hoje um dos paradoxos clássicos do terror consistia em proliferar em todos os cantos, não triunfar em lugar algum e renascer sempre. Nem mesmo a autoproclamação física e territorial do Estado Islâmico e seu corolário de matanças em escala planetária altera esse paradoxo. Apenas o exacerbam.

Como ficou patente no atentado de Bamako, é mais fácil enxotar terroristas de um território conquistado do que eliminar suas raízes.

Por: Dorrit Harazim,  jornalista - O Globo

Aborto: "O Estado é Laico!". E daí?

Quando algum grupo minoritário quer impor sua vontade sobre a maioria, imediatamente apelam para a laicidade do Estado. Obviamente, isso implica em atacar valores religiosos na defesa de suas posições. Foi o que aconteceu recentemente em um vídeo com alguns artistas idiotas defendendo a legalização do aborto. O recado desses abortistas (e outros istas) é a de que o Estado é Laico. Como se isso fosse uma espécie de salvo conduto para que se cometa qualquer coisa que vá de encontro aos valores religiosos. 
 
O Estado é a representação política de um povo e seu território. O fato dele ser laico não significa que seu povo também o seja. Ele é a soma das partes que o compõe. No caso brasileiro, por ser democrático, deve se esperar que o Estado reflita as aspirações da maioria de sua população. E os valores religiosos desta população (que no Brasil é de maioria cristã) precisam ser respeitados, mesmo ao arrepio da vontade daqueles que se autodeclaram representantes da população. Aliás, pessoas alienadas, como esses artistas do vídeo, desconhecem por completo a importância que a religião tem e teve na evolução da humanidade.
 
O surgimento da religião foi de importância fundamental para o desenvolvimento da civilização. Aliás, é ela a responsável pelo seu surgimento e da família. A noção da imortalidade da alma, presente em virtualmente todas as religiões, foi o fundamento sobre o qual se ergueu o núcleo familiar. Foi este o conceito responsável pelo culto à memória daqueles que morreram, formando o que chamamos hoje de laços familiares. É por isso que toda e qualquer civilização têm na religião e na família, seus dois pilares de sustentação.
 
As primeiras organizações humanas com alguma formação semelhante ao que conhecemos hoje, baseavam-se em uma estrutura principal: o templo. Cidades-Estados surgiram em torno de seus locais de adoração. Estes eram o seus centros nevrálgicos e não é difícil entender o por quê. Todo o sistema moral e legal estava concentrado nos templos.

Foi a religião, pois, a responsável pelo surgimento do que conhecemos hoje como legislação civil. Assim, a religião de determinado povo ou civilização acabam os definindo. Ao abandoná-la, inicia-se sua extinção. Todas as civilizações duraram enquanto durou a sua religião. Sem o surgimento dela, não teríamos leis, normas ou coisas do gênero. O conceito no qual as leis civis foram baseadas derivam diretamente de valores religiosos. Entretanto, esta não é sua principal importância.
 
Colocar-nos em contato com Deus e dar a noção de que seremos julgados por todos os atos que praticarmos... Esta é a principal importância da religião. É este conceito fundamental que garantiu e garante ordem à sociedade. Afinal, uma condenação eterna assusta muito mais do que 10 ou 20 anos de cadeia! São os valores religiosos que trazem ao homem sentimentos como amor ao próximo, caridade, compaixão e perdão. É por isso que, até mesmo os ateus, sabem da importância que tem a religião na organização e formação da sociedade (mesmo não acreditando em Deus).
 
Impor à maioria que o aborto é direito da mulher é nada além de canalhice e vigarice. Ali está uma vida (ou a possibilidade de uma vida) de um ser completamente inocente das circunstâncias que o geraram. Sobre seus ombros, cai o peso da responsabilidade daqueles que o geraram. É a injustiça suprema, e a indefesa criatura paga, com sua vida, uma dívida da qual é completamente isenta.
 
O Estado é Laico. E daí? O povo não é.

PS: antes de começar com mimimi de "mas em caso de estupro" saiba que a campanha pró-morte dos abortistas visa a legalização do aborto sob qualquer circunstância.


PPS: vocês deveriam erguer as mãos aos céus e agradecer que o Estado Laico brasileiro é composto de um povo cristão. Porque se fosse composto por um povo islâmico, 80% desses artistas, gayzistas e outros istas já estariam pendurados em forcas e praça pública. 


 
Fonte: Blog do Lenilton Morato - http://leniltonmorato.blogspot.com.br/