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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Bolsonaro é recepcionado por Aspirantes da AMAN

Bolsonaro é recepcionado por Aspirantes da AMAN


“ Nós temos que mudar este Brasil. Tá OK? !!!
Alguns vão morrer pelo caminho, mas estou disposto a em 2018, seja o que Deus quiser, tentar jogar para a Direita este país.
. . .
O nosso compromisso é dar a vida pela Pátria e vai ser assim até morrer! ...” 





Veja o vídeo: Bolsonaro é recebido por Aspirantes da AMAN

A íntegra da fala de Bolsonaro pode ser vista no vídeo acima.


Do: A Verdade Sufocada

É questão de tempo. Basta impedir que Israel destrua os palestinos antes que o Estado palestino se consolide



França vota a favor do reconhecimento do Estado palestino
Moção teve 339 votos pró e 151 contra, causando protestos de judeus em Paris
O parlamento francês deu seu voto simbólico pelo reconhecimento do Estado palestino. Com 339 votos a favor e 151 contra, uma moção foi aprovada na tarde desta terça-feira pela Assembleia Nacional. A medida pediu que o governo do país "reconheça o estado da Palestina para que se possa dar uma conclusão definitiva para o conflito". Outros 68 deputados não compareceram, enquanto 16 se abstiveram. 

O chanceler francês, Laurent Fabius, apoiou a medida e pediu um prazo de dois anos para a criação de um Estado formal. Diante de um possível não cumprimento, ele declarou que a França passaria a oficialmente reconhecer a Palestina. Para isso, no entanto, israelenses e palestinos devem voltar a negociar condições para a paz.

Os parlamentos britânico e espanhol aprovaram moções semelhantes nos últimos meses, mas apenas a Suécia reconhece diplomaticamente a existência da Palestina. A França tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU.  Negociações mediadas pelos EUA fracassaram em abril, e uma série de confrontos envolvendo o grupo radical Hamas e as Forças de Defesa de Israel mataram mais de 2.100 palestinos e 72 israelenses entre os meses de julho e agosto.

Israel, por sua vez, anunciou que a votação "prejudica o processo de paz" na região. Manifestantes judeus protestaram no local com placas que diziam "Hamas + Fatah = Estado terrorista", e outros citavam o grupo terrorista Estado Islâmico em comparação ao reconhecimento.

Fonte: AFP


Entre vaias e segredos



Alguns segredos da Petrobras sob Gabrielli começaram a ser desvendados. As vaias no avião sugerem a torcida para que seja tudo revelado.
Ele se surpreendeu ao voltar de uma viagem a Portugal, dias atrás. Primeiro, com ocasionais zombarias dentro do avião, audíveis o suficiente para incomodá-lo durante toda a travessia do Atlântico. Na chegada, sob um coro de vaias a bordo, o baiano José Sérgio Gabrielli de Azevedo, 65 anos, achou melhor desembarcar e procurar outro voo rumo a Salvador.
Um dos personagens mais influentes da era Lula, Gabrielli trocou o circuito acadêmico dos economistas em 2003 pela cadeira de diretor financeiro da Petrobras. Embarcado na presidência em 2005, ali ficou por sete anos. Tornou-se o mais longevo entre os 34 que comandaram a estatal nas últimas seis décadas.

Saiu há dois anos e nove meses, com a fantasia da candidatura ao governo da Bahia pelo PT. O sonho se perdeu na poeira da confusão crescente nas últimas 132 semanas sobre a sua gestão na Petrobras: num breve passeio pela sede da empresa, na Avenida Chile, no Centro do Rio, percebe-se como a maior estatal brasileira virou um conglomerado de advocacia e contabilidade, que também produz petróleo e derivados.

Metade da diretoria comandada por Gabrielli, até fevereiro de 2012, é alvo de investigações por corrupção e lavagem de dinheiro no Brasil, nos EUA, na Holanda e na Suíça. Dos seis ex-diretores, dois estão presos. Balanços estão em revisão, e auditores ainda relutam em subscrever a contabilidade de novos ativos, entre eles os da refinaria Abreu e Lima (US$ 20 bilhões), do Comperj (US$ 15 bilhões), de plataformas e sondas (US$ 17 bilhões). Os gastos nessas três áreas equivalem à soma do Produto Interno Bruto do Uruguai, do Paraguai e da Bolívia.

Gabrielli, claro, não pode ser culpado pelo roubo alheio. Mas sua administração, caracterizada pela aversão à crítica pública e pela intolerância à fiscalização externa, produziu coisas como um gerente que confessa ter amealhado US$ 90 milhões em propinas. Ele legitimou o regime de partilha dos negócios da estatal entre o condomínio partidário de apoio ao governo Lula. Exacerbou na emulação de projetos reconhecidamente deficientes, todos com orçamentos sigilosos.

O Tribunal de Contas, por exemplo, atravessou anos cobrando a apresentação dos estudos de viabilidade das refinarias Abreu e Lima (PE), Premium 1 (MA) e Premium 2 (CE) e do Comperj (RJ). Gabrielli jamais entregou. Fazia do segredo uma rotina administrativa. Em 2009 o TCU insistiu no envio, por meio eletrônico, das estimativas de custos da Petrobras para construção de duas plataformas. Gabrielli respondeu ao tribunal com uma irônica montanha de papel planilhas  Excel impressas. Sem a memória de cálculo, exclusiva do formato eletrônico, a auditoria era inviável. “A conduta é culpável”, concluiu a corte.

Na época, o Congresso acenou com uma CPI. Gabrielli respondeu com a apresentação de um blog, em torno do qual perfilou uma tropa de 1,1 mil empregados e contratados, para “defesa” da Petrobras. Um dos diretores presos, Paulo Roberto Costa, contou à Justiça sobre “providências” para subornar opositores e impedir a CPI, extinta cinco meses depois. Se a história for comprovada, tem-se um risco de prisão para toda a cadeia de comando. Alguns segredos da Petrobras sob Gabrielli começaram a ser desvendados. As vaias no avião sugerem a torcida para que seja tudo revelado.

Por: José Casado – O Globo

Exemplo a ser seguido. É necessário e urgente um boicote a qualquer atitude que apoie casamento entre pessoas do mesmo sexo.



Se tratando de situação em paróquia da Igreja Católica, no mínimo, a paróquia deve ser boicotada
Fiéis abandonam igreja luterana após arcebispo apoiar casamento entre pessoas do mesmo sexo
Episódio aconteceu na Finlândia onde debate sobre legalização está em processo
Milhares de fiéis abandonaram uma igreja luterana na Finlândia após o arcebispo afirmar “com todo seu coração” que concorda com a legalização do casamento de pessoas do mesmo sexo.

De acordo com notícias locais, entre a votação na sexta-feira e a meia-noite de sábado, cerca de oito mil pessoas assinaram suas resignações da Igreja usando um sistema on-line. Cada pessoa que se desliga da comunidade religiosa também deixa de ter o compromisso de pagar uma taxa para a igreja, o que constitui a principal fonte de renda da entidade luterana. Comentários deixados pelos fieis no site sugerem que uma parcela considerável dos desligamentos foram devido aos comentários feitos pelo Arcebispo da Finlândia, Kari Makinen.

Makinen, disse nesta sexta-feira que apoia a decisão de legalizar o casamento de pessoas do mesmo sexo e que vai ver casais de gays e lésbicas na Finlândia serem capaz de se casar, adotar filhos e compartilhar o mesmo sobrenome, mas que acredita que isto vai demorar algum tempo para vigorar. Os primeiros casamentos gays são esperados para ocorrer em 2017. — Eu sei o quanto este dia significa para a comunidade gay, os seus entes queridos e muitos outros. Alegro-me com todo o meu coração para eles e com eles. Falando por mim, eu acho que é hora de reconsiderar. O evento será realizado a partir do ponto de vista de princípios próprios da igreja — teria afirmado Makinen na ocasião.

Fonte: O Globo

Petistas fazem harakiri com ameaça de processar Aécio por reclamar de derrota para organização criminosa

Os petistas cometeram ontem um de seus mais graves atos falhos políticos nunca antes praticados na mal contada história do Brasil. O presidente do PT, Rui Falcão, e os senadores Humberto Costa e Lindbergh Farias passaram recibo de otários. Culparam e condenaram seus próprios correligionários partidários, ao interpretarem que a qualificação "organização criminosa" usada pelo senador tucano Aécio Neves foi direcionada ao PT. Não foi!

Por isso, a cúpula do Partido dos trabalhadores transforma em pura palhaçada a ameaça de interpelar judicialmente e processar Aécio pelo que ele absolutamente não disse na entrevista ao jornalista Roberto D´Ávilla, na GloboNews. Pressionados por tantas denúncias de corrupção, que tornam o segundo mandato de Dilma ingovernável e com alto risco de pedido de impeachment, os petistas cometeram um harakiri político. Suas ameaças se voltam contra eles mesmos. Falcão, no Twitter, ainda deu de valente: "Já estamos interpelando senador mineiro derrotado. Em seguida, processo crime no STF. O PT não leva recado para casa...".

Rui Falcão se comportou como um desprezível Chapolim Colorado de Monte Aprazível. O petista interpretou como quis a declaração de Aécio Neves - que foi bem clara: "Na verdade, eu não perdi a eleição para um partido político. Eu perdi a eleição para uma organização criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras patrocinadas por esse grupo político que aí está aí". Na manjada tática de posarem como vítimas, sempre que a conjuntura lhes parece desfavorável, os petistas só assumiram, publicamente, seu desespero com o atual tsunami de falcatruas bilionárias do Mensalão, Petrolão e Eletrolão.

Ontem mesmo, Aécio Neves rebateu a autoritária e descabida intenção do PT de interpelá-lo judicialmente ou processá-lo: "O PT tem esse vício, ao invés de interpelar seus membros que cometeram crimes, como, por exemplo, na época do mensalão, os tratou como heróis nacionais. Agora, ao invés de interpelar o tesoureiro do seu partido, acusado por um dos membros da quadrilha de ser parte desse processo, quer processar o acusador, como ameaça fazer com a própria Policia Federal".

O líder do PSDB na Câmara, o baiano Antônio Imbassahy, também jogou pesado contra a babaquice cometida pelo stalinista Rui Falcão: "Não vejo legitimidade do presidente do PT, Rui Falcão, que até ontem festejava os três grandes detentos da Papuda como heróis da Pátria e incentivava aplausos para o atual tesoureiro do PT, João Vaccari. Essa ação na Justiça contra Aécio é desprovida de qualquer credibilidade. Ademais, quem identifica essa organização criminosa que se instalou no governo Lula e foi ampliada no governo Dilma, é a Polícia Federal".

A nazicomunopetralhada está apertadinha. Os "colaboradores premiados" nos processos da Operação Lava Jato forneceram denúncias e provas concretas para incriminar 77 deputados federais e 14 senadores. Outros 112 parlamentares foram citados como beneficiários de esquemas de corrupção, mas apenas com fortes indícios, e também correm risco de denúncia, se forem delatados por colegas ou parceiros de negociatas interessados em deletá-los. O escândalo, que evoluiu do Mensalão para o Petrolão, tem tudo para ficar maior e mais chocante se chegar ao Eletrolão, incriminando, além de grandes empreiteiras, os gigantescos fundos de pensão.

O PT tem muito a explicar sobre tantos escândalos. Seus principais políticos e dirigentes suportariam uma auditoria na evolução patrimonial pessoal, de seus familiares ou de pessoas muito próximas, principalmente durante estes 12 anos que aparelham o poder federal? Como o ex-Presidente Lula da Silva e a atual presidenta reeleita Dilma Rousseff têm a coragem de alegar que nada sabiam sobre os escândalos nas estatais, se nada é decidido nestas empresas de economia mista sem a anuência e consulta direta do Palácio do Planalto, representando a União, o acionista majoritário delas?
 
Fonte: Blog Alerta Total - Jorge Serrão
 

Aécio Neves declara que perdeu eleição para uma organização criminosa abrigada, comandada e mantida pelo PT

Rui Falcão diz que PT não leva recado pra casa e avisa que acionará Aécio na Justiça

Tucano declarou que não perdeu a eleição presidencial para um partido político, mas para uma “organização criminosa”

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, anunciou em sua página do Twitter que já está interpelando o presidente do PSDB, Aécio Neves, para que confirme na Justiça declaração de que não perdeu a eleição presidencial, quando disputou com a presidente Dilma Rousseff, para um partido político, mas para uma “organização criminosa”. A declaração foi dada em entrevista ao jornalista Roberto D'Ávila, da GloboNews, que foi ao ar na noite de sábado.

Se Aécio confirmar a declaração, Rui disse que o passo seguinte será um processo contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF) [ocasião em que Aécio terá oportunidade de provar o afirmado. É público e notório que o PT é uma organização criminosa e provas existem e serão apresentadas por Aécio na sua defesa.]

Na entrevista veiculada no sábado e repetida na GloboNews, Aécio lembrou o uso da máquina pública por lideranças petistas durante a eleição. — Na verdade, eu não perdi a eleição para um partido político. Eu perdi a eleição para uma organização criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras patrocinadas por esse grupo político que aí está — disse o tucano.

No fim da tarde desta segunda-feira, após encontro com lideranças sindicais, em Florianópolis, Aécio rebateu a decisão do PT de entrar na justiça contra ele. - O PT tem esse vício, ao invés de interpelar seus membros que cometeram crimes, como, por exemplo, na época do mensalão, os tratou como heróis nacionais. Agora, ao invés de interpelar o tesoureiro do seu partido, acusado por um dos membros da quadrilha de ser parte desse processo, quer processar o acusador, como ameaça fazer com a própria Policia Federal - disse ele.

LÍDER DO PT CHAMA AÉCIO DE IRRESPONSÁVEL
Num duro discurso no plenário do Senado, o líder do PT na Casa, senador Humberto Costa (PE), fez críticas ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), chamando-o de "irresponsável" e acusando o tucano de ter feito uma séria de declarações "insensatas" ao ter afirmado que perdeu as eleições para uma "organização criminosa". Para Humberto Costa, "a derrota subiu à cabeça de Aécio". Ele disse que que o senador tucano se comporta com um Dom Quixote, brigando contra moinhos de ventos inexistentes.

Depois, em entrevista, o líder disse que o partido deverá interpelar judicialmente o senador tucano, mas que ainda não tinha informações a respeito. — Enquanto o Brasil já desmontou os palanques, os governadores estudam os próximos quatro anos, enquanto a presidente compõe sua nova equipe e se debruça sobre medidas que vão ser tomadas a partir de 2015, o quixotesto perdedor continua lutando contra imaginários moinhos de vento. Já estamos em dezembro. Não é possível que, mais de um mês depois do pleito, Vossa Excelência ainda esteja em um mundo à parte. Ora agindo para recontar votos, outra criando teorias contra a legitimidade da presidente reeleita, ora acenando para setores golpistas da sociedade. Chega. Passou da hora de assumir a derrota. Ganhar e perder são atos próprios da democracia — disse Humberto Costa.

Para o líder do PT, Aécio não "aceitou a derrota" nas urnas. — Por não querer aceitar a derrota, continua reduzindo sua estatura política a cada declaração desastrada que ele dá. É o caso em que a derrota subiu à cabeça, em que o fracasso subiu à cabeça. O candidato derrotado, que tem se sentido cada vez mais à vontade na sofrível interpretação no papel de vítima do processo eleitoral, quer reinventar a história ao negar que tenha perdido a disputa para a presidente Dilma. Ele agora cria o seu próprio enredo para a peça que imagina encenar, dizendo que perdeu para uma organização criminosa que se instalou no seio de empresas que patrocinaram o grupo político que está aí — disse Humberto Costa.

Na mesma sessão, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que o PT vai processar Aécio. — O senador Aécio passou de todos os limites nesta entrevista. A direção do PT vai interpelá-lo judicialmente. E Aécio age como mau perdedor. Não aguento mais o senador Aécio falar que sofreu uma campanha sórdida. È hora de encerrar esse debate eleitoral. Tenta radicalizar porque está perdendo espaço dentro do PSDB. Talvez o último caminho dele seja gritar mais alto, ser o mais radical. Estão agindo como a velha UDN, como o velho Partido Republicano dos EUA — disse Lindbergh.

Indignado com a entrevista que o Senador Aécio deu à GloboNews, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, também reagiu : — Alguém deve lembrar ao senador Aécio que ele foi derrotado por 54.501.118 milhões de brasileiros; aproveita e passe o endereço de um dos excelentes terapeutas que o Rio de Janeiro tem — disse ao GLOBO Miguel Rosseto, que foi um dos coordenadores da campanha de Dilma. [esse Miguel Rosseto é tão incompetente que apesar de ser ministro do Desenvolvimento Agrário desconhece que a legislação proíbe reforma agrária em terras invadidas. Esquece também que mais de 80.000.000 de eleitores brasileiros não votaram na cérebro baldio da Dilma.]
 
O líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), rebateu as afirmações de Rui Falcão: Não vejo legitimidade do presidente do PT Rui Falcão, que até ontem festejava os três grandes detentos da Papuda como heróis da Pátria e incentivava aplausos para o atual tesoureiro do PT, João Vaccari. Essa ação na Justiça contra Aécio é desprovida de qualquer credibilidade. Ademais, quem identifica essa organização criminosa que se instalou no governo Lula e foi ampliada no governo Dilma, é a Polícia Federal — disse Imbassahy.

O coordenador jurídico do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), divulgou nota na noite desta segunda-feira para rebater as declarações de Rui Falcão. Sampaio afirma, na nota, que, se Falcão pretender levar adiante sua ameaça, terá de ampliar a lista dos processados. "Poderia começar interpelando agentes e delegados da Polícia Federal que definiram o grupo nomeado para dirigir a Petrobras como uma verdadeira organização criminosa. Em seguida, poderia interpelar o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Félix Fischer, que afirmou que o Brasil nunca viveu tamanha roubalheira. Poderia, ainda, interpelar o ministro Newton Trisotto, também do STJ, que afirmou ser a corrupção brasileira uma das maiores vergonhas da humanidade. Por fim, poderia interpelar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que considera já comprovada a engrenagem que movimentou o esquema de corrupção da Petrobras", escreveu ele.

O deputado disse, ainda, que seu partido não tem histórico de tratar como heróis criminosos presos que desviaram dinheiro público.

Deu no O Globo 

Os militares venceram com louvor. Mas erraram feio, foram ingênuos, quando concederam ANISTIA AMPLA, GERAL e RECÍPROCA e ainda permitiram que os vencidos, os traidores, os desertores escrevessem a história

Uma visão unilateral da Lei da Anistia

Não será positivo se a Comissão da Verdade divulgar um relatório que não considere o sentido da negociação entre generais e a oposição no fim dos anos 70

A Comissão da Verdade, constituída em 2012 para reconstituir o que se desenrolou na “guerra suja” durante a ditadura militar, se prepara para apresentar o relatório final [cuja denominação mais adequada seria: a mentira final.] sobre fatos que eram mantidos em sigilo, e com a definição de responsabilidades por uma série de crimes, como torturas, homicídio, ocultação de cadáver etc.

Mas, infelizmente, não se espera um relatório equilibrado, embora possa atender a um dos seus objetivos, o de dar respostas a famílias e a toda a sociedade sobre o paradeiro de vítimas do regime. Um dos casos mais conhecidos é o do deputado Rubens Paiva, tema de reportagens de O GLOBO. 

O viés que deverá ter o relatório deriva da própria contaminação ideológica do processo de criação da Comissão. Deve-se recordar a forma como a proposta foi incluída na terceira versão do Programa Nacional de Direitos Humanos, no final do segundo governo Lula.

Ficava visível a intenção de se aproveitar a oportunidade para mais um ataque contra a Lei da Anistia concedida de forma recíproca em 1979 —, a fim de permitir o indiciamento judicial de militares e outros agentes públicos, não previsto na lei, por óbvio. A manobra criou tensão no governo, entre o Ministério da Defesa e o Planalto, mas a ação do ministro Nelson Jobim e do próprio Lula evitou uma crise de razoáveis dimensões.

Mas os grupos mobilizados para rever o alcance da Lei da Anistia, confirmada pelo próprio Supremo, continuam a agir. É fato que se perdeu o sentido de apaziguamento que teve a bem-sucedida negociação entre generais e a oposição, àquela época, sancionada livremente pelo Congresso. Tanto que o STF já precisou garantir a amplitude da anistia, concedida ainda no governo de João Baptista Figueiredo, o último da ditadura militar.

Se a ideia da reciprocidade, adotada nas negociações por Tancredo, Ulysses, Thales Ramalho, Petrônio Portella, Figueiredo, entre outros, subsistisse até a instituição desta Comissão da Verdade, crimes cometidos pela chamada esquerda armada também teriam sido investigados. Como o do assassinato do tenente Mendes a coronhadas de fuzil, por um grupo da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) comandado pelo capitão Carlos Lamarca, desertor do Exército. Ele foi promovido depois de morto a coronel, com proventos de general de brigada. Já a família do tenente nada recebeu. O mesmo aconteceu no caso da morte do soldado Mario Kozel Filho, num atentado contra o Comando Militar de São Paulo, de autoria da mesma VPR. Ou de outro militar, Orlando Lovecchio, ferido por bomba no consulado paulista dos Estados Unidos.

A História costuma ser escrita pelos “vencedores”. No caso da “guerra suja” brasileira, não será positivo que o relato a ser apresentado pressuponha que houve “vencidos”, quando aquela transição surgiu de um pacto entre contrários. Se isso acontecer, e a depender da reação do Planalto, ficará configurada a tentativa de se reescrever o passado.


Fonte: O Globo - Editorial