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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Iminência da prisão de Lula, faz com que empresários e investidores o ignorem em encontro com presidenciáveis

Diante de possível prisão, mercado financeiro ignora Lula em encontro com presidenciáveis

Reunidos em São Paulo, empresários e investidores festejam a possibilidade de Lula não participar da corrida eleitoral

Até ano passado na lista de convidados de um evento que reúne os principais empresários e investidores brasileiros e internacionais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou fora da lista de convidados este ano. Cerca de 2,5 mil pessoas participam desde terça-feira de um encontro em São Paulo para discutir, com presidenciáveis, os rumos da economia. Diante da possibilidade de prisão do petista, um discurso ganhou corpo nos últimos dois dias entre os financistas: Não queremos ouvir o que o Lula tem hoje para dizer — disse um dos convidados do 19º CEO Conference, promovido pelo banco BTG, repetindo um mantra corrente no luxuoso hotel que reuniu o grupo. — O melhor dos mundos é Lula fora da corrida presidencial.


Os empresários, aliás, arriscavam em rodinhas de bate-papo o prognóstico que eles consideram mais viável para acelerar a economia brasileira. No contexto de que Lula não participaria da eleição, acreditam que aumentam as chances de uma candidatura de centro, segundo eles, mais afinado com o setor produtivo.


O temor entre os empresários é que Lula infle durante eventual campanha o discurso contrário à reforma previdenciária. Eles consideram que o petista tem hoje uma massa de votos proveniente justamente dos trabalhadores, principalmente no Norte e Nordeste, e sua posição poderia dificultar a aprovação da reforma no Congresso. Na terça-feira, os convidados ouviram o pré-candidato do PSC, Jair Bolsonaro. Assim como os demais convidados, Bolsonaro foi aplaudido e cumprimentado ao final de sua apresentação. Ao contrário dos demais, no entanto, foi quem mais fez a plateia rir, principalmente quando afirmou: "nem sei o que estou fazendo aqui, já que eu não entendo nada de economia". [Dilma era considerado por Lula e a trupe petista uma economista de escol e um gênio em energia - desbancava Thomas Alva Edson - e todos viram a m ... que ela fez na energia - roubou, deixou roubar, e foi incompetente.
O importante é que Bolsonaro reconhece que não sabe tudo, não entende de tudo e tem a humildade de escolher quem sabe para assessorá-lo.
Alguém acha que Trump, mesmo sendo um sucesso no mundos dos negócios, sabe tudo? Claro que não sabe, mas, soube escolher bons assessores e a economia dos EUA só cresce.]


Investidores internacionais também teriam mostrado interesse nas palavras do Bolsonaro, esperando que eles fossem convencidos de sua proposta para o setor, o que não teria acontecido nesse primeiro momento. Paulo Guedes é visto como uma espécie de "assessor" para assuntos econômicos do candidato. Guedes é hoje dono da Bozano Investimento e foi fundador do Pactual, banco que se fundiu ao BTG e responsável pelo evento nesses dois dias.


Também participaram do evento o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente da Câmara dos Deputado, Rodrigo Maia. Mas os radares pareciam voltados mais para dois nomes ausentes, o apresentador Luciano Huck e o governador Geraldo Alckmin. Ambos alegaram incompatibilidade de agendas.  O nome de um outsider também deve ser considerado, ainda mais se apresentar uma política pró-reformas — reiterou outro convidado.

Roberta Scrivano e Ana Paula - O Globo

 

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