Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Alexandre Garcia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Alexandre Garcia. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

"Sempre se soube que democracia é a vontade da maioria"

Alexandre Garcia

"Para o ministro Marco Aurélio, partidos de oposição se utilizam do  Supremo para fustigar o governo num ranço contra um serviço de informações e contra um presidente de direita"

O ministro Edson Fachin, também vice-presidente da Justiça Eleitoral, diz que a eleição de 2022 pode ser comprometida pelo despotismo e que nos aproximamos de um abismo. E que a democracia tem um “Cavalo de Troia” de autoritarismo. E que seria bom para a democracia se Lula tivesse podido ser candidato em 2018. Para os jornais, ele se referia a Bolsonaro. Quer dizer, ele vê no presidente da República um déspota. Sempre imaginei que um juiz devesse ser isento. Ele pôde fazer campanha para Dilma enquanto era professor e advogado
Mas agora é juiz. 
Terá isenção, depois dessas revelações, para julgar no Supremo e no TSE ações envolvendo Bolsonaro ou mesmo Lula?

A propósito, o ministro Marco Aurélio está sendo um rebelde. Semana passada, na quarta-feira, ele foi voto único num 9 x 1 para atender a um pedido da Rede e do Partido Socialista Brasileiro, impedindo que a Abin compartilhasse informações de outros órgãos públicos. No seu voto vencido, o ministro afirmou que partidos de oposição se utilizam do Supremo para fustigar o governo num ranço contra um serviço de informações e contra um presidente de direita. “Recuso-me a julgar com base em preconceitos”, concluiu. Dois dias depois, na mesma linha, negou liminar ao PDT, que pedia afastamento do ministro Paulo Guedes.

Desde que Bolsonaro assumiu, são muitas as ações do PSol, da Rede, do PSB. [são partidecos esquecidos, sem votos e que caminham para a extinção.
Precisam de holofotes, precisam aparecer e nada melhor que atacar o presidente da REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, JAIR BOLSONARO.
Conseguem atacando o presidente conseguem ao menos flutuar = apesar de flutuar seja também característica do que não presta, do que se joga fora.
O articulista não citou o PCdoB que agora para se manter a tona ataca Sara Winter.
Salvo engano, tem um outro partido comunista que sumiu ou está camuflado sob outro nome.] O PDT tentou manter a obrigatoriedade da contribuição sindical, depois tentou restringir os poderes das Forças Armadas; suspender a lei que leva água tratada e esgoto aos brasileiros; afastar o ministro general Heleno. E conseguiu impedir nomeação de diretor da Polícia Federal. O PSol já entrou com queixa-crime contra Bolsonaro. A Rede acionou o Supremo contra decreto de autodefesa dos cidadãos. Depois de perder no Congresso, tentam anular a derrota apelando ao STF: o PSB entrou contra a lei de liberdade do mercado, o PSol contra a Reforma da Previdência.

Nisso se encaixa a fala do ministro Alexandre de Moraes sobre tirania da maioria. Segundo seu raciocínio, o Supremo seria o órgão moderador para evitar abuso dos vencedores. Ora, sempre se soube que “democracia é a vontade da maioria”. 
Quando é imposta a vontade da minoria, aí se trata, sim, de uma tirania. Também tirania da maioria é quando a maioria do Legislativo impõe vontade diversa da vontade da maioria dos eleitores. Mas, no caso presente, é o Supremo, como instrumento de partidos minoritários, que imporia vontade diferente da expressa pela maioria das urnas. O ministro Moraes fez um sofisma para justificar a ação do Supremo, atuação que o rebelde Marco Aurélio identifica como preconceituosa. O ministro Fachin parece confirmar a ideia de Marco Aurélio.

[saber mais sobre o tema, incluindo vídeo -  clique aqui.]

Alexandre Garcia, colunista - Coluna no Correio Braziliense


quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Fake News - Alexandre Garcia: "A quem interessa calar opinião?"

 Correio Braziliense


''Não cesso de ver fake news em lugar de fatos, e o estranho é que só agora o Supremo, a Câmara e o Senado passaram a se preocupar com isso''

Quase 100 mil vidas ceifadas, milhões de empregos estraçalhados, milhares de empresas fechadas. No entanto, dois dos três poderes da República têm como prioridade fake news. 
Como se a desgraça imposta por esse estranho e atípico vírus fosse resolvida quando o brasileiro recebesse vacina obrigatória contra notícias falsas. 
Nos meus anos de vida, a primeira fake news de que lembro foi em janeiro de 1952 — eu tinha 11 anos —, em O Cruzeiro, a revista de maior circulação na época. O fotógrafo Ed Keffel fez fotos numa montagem e a revista publicou como discos voadores na Barra da Tijuca. E vendeu muito por isso. Desde então, não cesso de ver fake news em lugar de fatos, e o estranho é que só agora o Supremo, a Câmara e o Senado passaram a se preocupar com isso.
Parece mais um movimento comercial contra o fim de monopólio da informação.

César Maia, pai do presidente da Câmara, denunciou algo mais pérfido que uma notícia falsa: o factóide. Parece fato, tem aparência de fato, é embrulhado como fato, mas serve para “embrulhar” o leitor, o ouvinte, o telespectador. O Wall Street Journal acaba de ter uma espécie de rebelião na redação, exigindo que notícia e opinião venham separados, não misturados. Fofocas e mexericos costumam vir disfarçados de notícia. A preocupação do Congresso e do Supremo, no entanto, só visa as redes sociais, exatamente o instrumento pelo qual todos ganharam voz, para reivindicar, desabafar, sugerir, opinar, criticar. Como se trata de gente, não de anjos, também há ódios, mentiras, maus conselhos, ofensas. Para esses, a própria comunidade digital tem os anticorpos: a capacidade de pesquisar e derrubar a mentira, de responder, de boicotar, de expor o ofensor.

E as leis também têm os remédios, o Código Penal e até a Lei de Segurança Nacional. O que querem inventar então? 
A quem interessa calar opinião, restringir a liberdade de expressão, a censura prévia, o direito de defesa, acusar de crime não previsto na legislação? 
Fica no ar o mau cheiro da fumaça de totalitarismo. Uma caça às bruxas, mais parecendo um macartismo de sinal invertido.

Que personagens da ficção esses agentes da censura estariam personificando? 
O perigoso Big Brother, o Irmão mais Velho, de George Orwell, que policiava até pensamento?
Melhor que seja um risível Mago de Oz, que, atrás do biombo que o protegia, ameaçava com fogo e trovões, mas acabou desmascarado como charlatão pela menina Dorothy.

Alexandre Garcia, jornalista - Coluna no Correio Braziliense



terça-feira, 28 de julho de 2020

sexta-feira, 27 de março de 2020

OPOSIÇÃO MIDIÁTICA SUPERA A PETISTA - Percival Puggina.

Durante os anos 90, quase acabou dicionarizada a palavra “cartilhista”, muito em voga para designar certa forma de comunicação política utilizada pelo partido que hegemonizava a esquerda no Brasil. Era admirável! Seus representantes e militantes evidenciavam dispor de afirmações e respostas prévias para tudo. A unidade do discurso, a coincidência dos vocábulos e sua incansável repetição como que saíam de uma cartilha distribuída conforme a necessidade.
Assim como o castilhismo (palavra que refere o período de domínio de Júlio de Castilhos na política sul-rio-grandense), o cartilhismo foi muito bem sucedido como estratégia de comunicação do Partido dos Trabalhadores. Do cartilhismo não era exigida senão uma tênue verossimilhança, pois seus objetivos eram alcançados pela repetição. Nunca imaginei, porém, que veria a mesma estratégia ser usada em poderosos órgãos de imprensa do país, cujos noticiários parecem saídos de uma só cartilha.

           Há muitos meses, a oposição midiática é muito mais operosa do que a oposição petista.

Foi assim que, para tomar exemplos atuais, o presidente “participou” dos atos “contra o Congresso e o STF”. No entanto, todos viram as cenas dessaparticipação” e sabem que os atos não foram contra os poderes de Estado, mas contra membros desses poderes. Separado dos manifestantes por duas grades de proteção, defronte ao Planalto, o presidente posou para selfies e apertou mãos. 

As manifestações começaram a ser convocadas após a fala do general Heleno identificando as chantagens em curso. Seu objetivo era, inequivocamente, expressar apoio ao presidente. E muitas foram às ruas mesmo depois de desestimuladas por Bolsonaro.

Alexandre Garcia, uma referência do jornalismo nacional, no artigo “A urna e a rua”, [leia aqui.] escreveu:
O presidente pediu para repensar; governadores proibiram; a mídia ameaçou com contágio. 
Mas nem o presidente, os governadores e o coronavírus impediram que multidões ganhassem as ruas do 15 de março - de carro, moto ou a pé. O que levou tanta gente a esse desafio, essa rebeldia?

 Antes de xingar de irresponsáveis os que deixaram suas casas no domingo, seria bom pensar sobre os motivos que levaram milhões a correr riscos de saúde, a se insurgir contra ordens de governos e de supostos condutores de opinião.

O hábito de jogar na lixeira, sem exame prévio, flagrantes e importantes relações de causa efeito só aprofunda o desprestígio de partidos e lideranças políticas. E, mais ainda, derruba a credibilidade dos meios de comunicação que se assumem como ativíssimos protagonistas da cena política. Posto que tudo se resume em atacar o presidente, qualquer coisa serve, até mesmo alguns cartazes, pedindo intervenção, presentes nas manifestações. E mesmo estes deveriam ser objeto de análise séria, para entender o que leva cidadãos a perderem a esperança na democracia. O que fazer para recuperá-la? Que parcela de responsabilidade por essa perda cabe àqueles que denunciam seus sinais? 

Milhões de brasileiros entraram em seus canais para assistir uma coletiva do presidente e seus ministros envolvidos na luta contra o coronavírus. Que tipo de pergunta lhe faz a elite das redações, credenciada junto ao Planalto? Perguntas previamente escritas, tratando de ridicularias, de máscaras e dos eventos de domingo.

Acima da gravidade do momento está a guerra ao presidente encetada pela quase totalidade de colunistas e comentaristas dos grandes veículos. Ainda não analisaram nem digeriram a reviravolta da cena política nacional em outubro de 2018. Parecem não ver o ambiente chantagista estabelecido por uma evidente maioria dentro da Câmara dos Deputados. Não lhes suscitam curiosidade os interesses em torno dos quais se congregam os 300 votos que o deputado Arthur Lira diz comandar!
Dane-se a nação. O importante é desestabilizar o presidente para entregar sua cabeça aos “virtuosos estadistas” do centrão e da oposição, não por acaso a base dos governos Lula e Dilma.

 Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

quarta-feira, 25 de março de 2020

A saúva e o Brasil - Alexandre Garcia


Gazeta do Povo

Brasil de joelhos  


Há 200 anos, o naturalista francês Auguste de Saint Hilaire, que percorreu o Brasil por seis anos, advertiu: “Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil”.

Nesses tempos de recolhimento que nos fazem pensar, a advertência continua atual. A formiga já está sob controle, mas há muitas saúvas que insistem em acabar com o país, ainda que depois da devastação, nada mais tenham para se sustentar. Entre elas está a saúva do masoquismo. Não precisamos sofrer para pagarmos nossos pecados e ganhar a vida eterna. Se ficarmos à mercê dos arautos do medo, seremos presa dessa saúva. Intimida e reina.

Nessa virose, aplaudimos enterros e corruptos e ignoramos heróis. Amyr Klink atravessou remando sozinho o Atlântico Sul, da Namibia à Bahia, e não lhe caiu um único pedaço de papel picado nas grandes avenidas do país. A professora Helley Batista deu a vida salvando 25 crianças na creche de Janaúba há dois anos, mas é uma desconhecida na maioria das escolas brasileiras. Entregamos os impostos gerados pelo nosso trabalho aos que saqueavam nossas estatais e serviços públicos e não apenas ficamos calados, mas os reelegemos.

Agora o herói é o coronavírus. O Brasil está posto de joelhos diante dele. Virose, neurose, psicose, são apenas rimas e não são a solução. Estão sendo cautelosos os economistas que preveem uma profunda recessão se continuarmos assim. Na verdade, o que estamos semeando se chama depressão. Sem produção não há arrecadação para custear a saúde e pagar o funcionalismo. Sem produção não se pagam impostos, nem credores, nem empregados. Sem caixa companhias aéreas não pagam combustível e não decolam. Sem dinheiro não se come. E dinheiro não cai do céu nem vem de graça como o vírus. Municípios com zero coronavírus foram paralisados por prefeitos com neurose agravada pela proximidade da eleição municipal.

Não há soluções simples. A Itália pôs todos em casa e os jovens levaram o vírus para os idosos acamados em domicílio. É preciso proteger os de saúde já debilitada, e considerar que o Brasil é um país continente. O que é preciso fazer em São Paulo, não será preciso no Pará. O que é preciso fazer onde houver um único caso, não será necessário em lugar sem registro algum do vírus.

Quase 30% da população da Itália são de idosos; a nossa maioria é de 85% de não-idosos
Europeus ainda fumam muito; nós estamos entre os países com menos fumantes, como menos gente de risco. Então, é preciso a cada dia avaliar a atividade do vírus e a atividade econômica. E dar a ambos a dose certa para preservar os brasileiros.

Alexandre Garcia, jornalista - Vozes - Gazeta do Povo


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

UNE e PC do B exultam de alegria - Felix Maier

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

Graças a Rodrigo Maia, que fez conchavo com o PCdoB, a MP que trata da carteira estudantil grátis por aplicativo irá caducar neste final de semana. Foi um agrado do Porquinho Chileno aos pelegos da UNE, ao não colocar a matéria em votação. A UNE havia acusado o Governo Bolsonaro de "retaliação", por motivos ideológicos. Dessa forma, as entidades estudantis vão voltar a ter direito de cobrar pela emissão das carteiras, de modo a embolsar milhões de reais por ano.

Assim, resta aos estudantes correr atrás, até o dia 16/02/2020, para ter o documento gratuito pelo menos neste ano. Nova MP sobre o assunto só pode ser apresentada em 2021. Pior de tudo: a MP sequer passou pela Comissão regulamentar, ou seja, sequer foi analisada. Vai ser jogada direto na lixeira sem ao menos os deputados terem aberto os trabalhos para discutir o assunto. A culpa não é só do Botafogo da Odebrecht, mas também do governo Bolsonaro, que fica jogando MPs e PLs no ar, do tipo "se colar, colou, se não colou, eu fiz minha parte". Não basta botar os "filhos" no mundo, é preciso cuidar deles, correr atrás dos pirralhos, dar alimentação e cuidados de saúde, para que não morram pelo caminho. 

Ora, é obrigação do governo federal ter uma articulação forte junto ao Congresso Nacional, para brigar pela aprovação de projetos encaminhados ao Parlamento - os tais "filhos" -, fazer um trabalho direto, corpo-a-corpo, permanente, junto aos congressistas. Sem essa ação de presença e convencimento, nada avança e é derrota em cima de derrota, como vem ocorrendo com muita frequência. E a "filharada" de Bolsonaro mais morre do que sobrevive.

Afinal, quem é esse interlocutor político do governo federal junto ao Congresso Nacional? Existe ou não existe essa pessoa ou grupo de pressão? Se existem, são inoperantes e merecem perder o posto, por sua total ineficiência nesse importante cargo.

Urge o governo Bolsonaro rever essa sistemática política, de modo a trabalhar harmonicamente com o Congresso Nacional. Do contrário, os presidentes da Câmara e do Senado vão ser os reais protagonistas das ações governamentais, tornando Bolsonaro uma mera rainha da Inglaterra. E transformando Rodrigo Maia em Primeiro Ministro.

Como denunciou o jornalista Alexandre Garcia  (https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2747565108806586&id=100006593716644), a perda ainda maior e mais grave do poder do Executivo pode começar no dia de hoje, quando o Congresso começa a analisar a derrubada de vetos presidenciais, de modo que Bolsonaro tenha ainda menos poder de manobra sobre o orçamento federal. Pode ocorrer o caso de Bolsonaro só poder liberar verbas com a aprovação do Relator do Orçamento, ficando manietado e refém do Congresso, restando-lhe míseros trocados para tocar as obras de que o Brasil tanto precisa.

Félix Maier é Capitão reformado do EB.
 
 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Chance zero - Fritura Fake - Alexandre Garcia

Gazeta do Povo

O ministro Sérgio Moro começou a semana no Pânico, da Jovem Pan, tendo que responder sobre o factoide dos últimos dias, de que ele estaria sendo fritado no azeite quente da retirada da Segurança Pública do seu ministério. Na mesma segunda-feira, a Coluna do Estadão publicou o título “O Brasil Quer Saber: Moro Fica no Governo?” – a pergunta vem de pesquisa feita no Google. Mas a pergunta também vem de uma ficção criada na quarta-feira da semana anterior, dia 22 de janeiro. Uma narrativa, para usar o eufemismo para ficção.


[atenção: inimigos do presidente Bolsonaro = inimigos do Brasil = turma do 'quanto pior, melhor', DESISTAM.
Vocês não vão conseguir semear inimizade entre o presidente Bolsonaro e o seu Ministro da Justiça e Segurança Pública - com as bençãos de DEUS vão estar junto nas eleições de 2022 = a 'dobradinha' que vocês mais temem: Bolsonaro presidente e Moro vice = e em 2026, Moro será cabeça de chapa.]

Ocorre que naquele dia eu testemunhei os fatos, porque fora ao Palácio do Planalto para acompanhar Regina Duarte, uma colega de televisão e amiga de muitos anos. Quando cheguei, o presidente e o ministro Moro estavam reunidos no gabinete de Bolsonaro. Depois, saíram para a ante-sala,  numa conversa descontraída.  O presidente já sabia, àquela hora da manhã, que viria um grupo de secretários de Segurança pedir, entre outras reivindicações, que a Segurança fosse desmembrada da Justiça. Provavelmente Moro fora levar a informação ao Presidente. E já estavam combinados que Moro não participaria daquela reunião mais tarde, deixando os secretários se dirigirem diretamente ao presidente.

Sabia-se também que havia certa ciumeira em relação aos poderes de Moro. Mais tarde, quando os secretários formalizaram o pedido, o presidente, por cortesia, prometeu estudar a reinvindicação. Isso foi recebido como um sinal para anunciar a dedução de que Moro estava sendo fritado, que iria ser enfraquecido. O barulho da suposta fritura subiu a tal volume que o presidente precisou ser claro na sexta-feira (24). Ele disse que a chance de desmembrar o Ministério é zero. A potencialização da narrativa pôs em prática o ensinamento de Goebbels: "uma mentira repetida mil vezes, pareceu virar verdade."
Só um ingênuo não perceberia que foi mais uma oportunidade de tentar mudar o time que está ganhando. Bater em Moro para atingir o governo num de seus mais prestigiados integrantes. Afinal, a Segurança exibe um recorde mundial de redução de 22% nos homicídios. Chegaram a sacar um argumento de pasmar: que a redução foi ordenada por facções criminosas. Vale dizer, quem está combatendo o crime são as quadrilhas. Mostrou, também, esse episódio, a ciumeira interna na disputa do poder. “Assunto encerrado” – repetiu o Presidente na Índia.

Mas é bom não esquecer o público que se percebe enganado. A chance zero já era zero na quarta-feira (22). Pode-se inventar um fato, mas a invenção não faz o fato, apenas fere credibilidade.

 
Alexandre Garcia, colunista - Vozes - Coluna Gazeta do Povo


segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Lei de abuso de autoridade, segundo Alexandre Garcia

Modesto Carvalhosa convoca: “Mobilização para o VETO ao Pacote de Abuso de Autoridade”







Lei de abuso da autoridade é a favor do corrupto


Esse verdadeiro Pacote PRO-CRIME, beneficia políticos cleptocratas, os “garantistas” do STF e seus familiares e empresários corruptos. Também beneficia o crime organizado, o tráfico de drogas, e a lavagem de dinheiro”, diz o eminente jurista Modesto Carvalhosa em texto publicado nesta sexta-feira (16) nas redes sociais.
É como este Jornal da Cidade Online sempre sustentou, a luta contra a bandidagem é árdua. Eles são fortíssimos e extremamente organizados.Leis na íntegra o texto de Carvalhosa:


"Quarta-feira foi mais um dia de desmonte da Lava Jato. Agora foi a vez da Câmara dos Deputados, dominada pelo sórdido Centrão, com o apoio decisivo do PT e satélites, sob comando do Presidente da Casa, Rodrigo Maia.  Os velhos partidos corruptos, em dobradinha com os ministros
“garantistas da impunidade” do STF, fizeram seu papel para destruir a Lava Jato e abrir caminho para a criminalização de delegados, promotores e juízes que ousarem combater a corrupção e o crime organizado.

O artifício utilizado foi aprovar, na calada da noite e por
“Votação Simbólica” o “Pacote de Abuso de Autoridade”. Dessa maneira, os “representantes do povo” que cometeram essa monstruosidade não puderam ser identificados pelo eleitorado. O “Pacto de Governabilidade” promovido pelo companheiro Dias Toffoli é um conjunto de ações que começou protegendo corruptos, cleptocratas e criminosos comuns de serem pesquisados pela Receita, Coaf e Banco Central, e agora impedem o início de processos penais, civis ou administrativos que comecem “sem justa causa fundamentada”, sob pena da autoridade encarregada ser condenada a até 4 anos de prisão, multa e perda do cargo público.

Tudo isso, porque não é possível saber ou definir o que quer dizer
“processo penal sem justa causa”, ou seja, de agora em diante, os “garantistas do STF” é que vão definir, caso a caso o que pode e o que não pode ser considerado “justa causa”. Assim, o caminho está aberto para a criminalização de delegados, promotores e juízes que ousarem combater a corrupção e o crime organizado.  Vale lembrar que nas últimas eleições o povo brasileiro votou contra a Cleptocracia e para que houvesse efetivo combate à corrupção.

Devemos continuar mobilizados na luta contra esses bandidos que sequestraram o
Congresso Nacional e o STF. Para tanto, deve o Presidente da República vetar integralmente este corpo de delito, este instrumento do crime aprovado pela Câmara dos Deputados.VETO total ao Pacote de Abuso de Autoridade. Vamos concentrar nossos esforços nessa campanha pelo VETO."


A Verdade Sufocada - Transcrito em 18 agosto 2019



segunda-feira, 10 de junho de 2019

O Brasil está renascendo

Apesar do pessimismo da grande imprensa e da oposição que busca atrapalhar de todas as formas o Governo Jair Bolsonaro, o Brasil esta avançando para um futuro promissor.

Bolsonaro foi o presidente que mais trabalhou nos primeiros cinco meses


O respeitado jornalista Alexandre Garcia, fez uma análise perfeita dos primeiros 5 meses da gestão Bolsonaro.

[cabe um registro:  exatamente por atender, principalmente, aos que usam a estrada por imposição da profissão, tem que ser mais responsáveis.

Inadmissível que para facilitar a vida de caminhoneiros se permita que eles usem drogas, desrespeitem regras de trânsito.

Quanto à melhora do governo Bolsonaro, já esperávamos - somos Bolsonaristas da primeira hora - e vai melhorar mais ainda, o necessário era  acabar as brigas.

Ainda tem algumas rusgas, mas, diminuindo. Bolsonaro começa a aceitar que ganhou a eleição, campanha agora só para a reeleição, 2022.]

 

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Justiça aumenta pena de casal que matou Maria Cláudia Del'Isola em 2004

Bernadino Filho e Adriana Santos eram funcionários da família Del'Isola. O casal foi condenado por homicídio triplamente qualificado

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu parecer favorável ao pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) que solicitou o aumento da pena para os réus Fernandino do Espirito Santo Filho e Adriana de Jesus Santos, casal acusado de matar Maria Cláudia Del’Isola em 2004. Cabe recurso da decisão.

Os dois haviam sido condenados a 65 e 58 anos de prisão pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), mas recorreram da decisão e conseguiram a redução para 44 e 38 anos de prisão em regime fechado, respectivamente.  Após decisão do STJ, proferida na última sexta-feira (29/3), Bernardino Filho deve receber a pena de 50 anos e seis meses, enquanto Adriana Santos deverá cumprir 40 anos de reclusão, ambos em regime fechado. 

Eles foram condenados pelos crimes de homicídio triplamente consubstanciado, estupro, atentado violento ao pudor, ocultação de cadáver e furto qualificado. [comentando: se percebe pelas penas aplicadas - apesar dos criminosos, favorecidos pela Lei de Execução Penal,  estarem em regime semiaberto - que o homicídio seja cometido por um homem contra outro ou contra uma mulher é sempre HOMICÍDIO e a denominação feminicdio em nada influi na pena, visto que a dosimetria desta é fruto das agravantes.
 
A denominação feminicidio  é mais uma invenção do famigerado politicamente correto e que permite que determinadas matérias, dependendo não do fato e sim de quem as escreve, atribuiu qualquer morte de mulher  a razões derivadas dela ser mulher.
 
Teria alguma valia se permitisse que alguém condenado por matar uma mulher devido a sua condição de mulher, tivesse a pena adicional de permanecer - se condenado a pena superior a 30 anos -  toda a sentença em regime fechado.
MEMÓRIA: Fazemos nossa, a posição defendida nos vídeos abaixo: 
 

Alexandre Garcia questiona termo "feminicídio" e compra briga na internet

Feminicidio: seria essa a nova piada?  ]

Preso em 2007, Bernardino Espirito Santo obteve progressão para o regime semiaberto em 2016. Com a nova decisão, a situação prisional do réu deve ser reanalisada pela Vara de Execuções Penais.

 Correio Braziliense

 



sábado, 5 de janeiro de 2019

A mira é o PT [o pt = perda total é tão insignificante que não merece sequer ser alvo de uma cusparada.]

Bolsonaro não abandonou o discurso de campanha nem na posse nem depois dela

Com menos de uma semana do governo declaradamente de direita de Jair Bolsonaro, é possível identificar na direção da máquina do Estado alguns nichos já muito bem definidos. Uns trabalham em silêncio, ou já adiantam medidas que pretendem tomar, como os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Justiça, Sérgio Moro; outros mostram ponderação, como os ministros das áreas de infraestrutura; e há os que fazem um barulho danado com suas posições polêmicas, seja por declarações, seja por manifestações nas redes sociais. Entre estes últimos estão os ministros da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. O presidente da República é outro que está no meio dos barulhentos. [Damares e Araújo, da mesma forma que qualquer outro ministro, podem e até devem se manifestar sobre assuntos da pasta que dirigem - em entrevista ou ao lado do presidente da República;
desaconselhável é se, e quando, a manifestação envolva assuntos de outras pastas - que devem ser apresentadas pelo titular da pasta, e/ou pelo presidente da República ou por porta-voz - por isto, o nosso clamor por em POST de ontem, para chamar o Alexandre Garcia.].

Bolsonaro não abandonou o discurso de campanha nem na posse nem depois dela. É provável que vá mantê-lo por um bom tempo, enquanto sentir necessidade de falar as coisas que seu eleitor gosta de ouvir: liberação da posse e flexibilização do porte de armas, [inaceitável que só os bandidos e policiais (estes quando em serviço, fora de serviço só com porte, exclusivo para maiores de 25 anos) possam andar armados] fim do auxílio-reclusão[o trabalhador perde o emprego e fica, juntamente com a família, à míngua; o bandido comete um assalto, é preso, perde o emprego, e recebe auxílio reclusão superior a um salário mínimo]  adeus ao indulto de fim de ano para presos, [soltar bandido no final do ano para cometerem mais crimes !!!] manutenção da prisão para condenados em segunda instância, [o cara é julgado em primeiro grau já deve começar a puxar a cadeia, em segundo grau não deveria caber mais  recursos = cana braba mesmo.] salvo-conduto para policiais no enfrentamento com bandidos, [óbvio que o policial tem o DIREITO e o DEVER de fazer o necessário para que em um confronto ele sobreviva - está lá cumprindo o DEVER, o bandido está por opção]  ataque à corrupção, [corrupto é tão criminoso quanto o autor de crime hediondo e tem que, a exemplo do Lula, ser preso e puxar cana pesada.] combate ao PT para que a bandeira nacional nunca seja vermelha e enxotamento do socialismo do País (dois exageros), [o pt - perda total teve sua chance de governar, roubou por treze anos seguidos, acabou, agora é fechar as portas e lacrar a sepultura - JAIR MESSIAS BOLSONARO GANHOU e É o PRESIDENTE, fará um EXCELENTE GOVERNO com chances de reeleição.] , agora é acabar para citar alguns dos temas que garantiram popularidade ao presidente.

Jair Bolsonaro sabe que, ao abordar esses assuntos nos discursos, nas entrevistas ou pelas redes sociais, ele consegue falar diretamente com o eleitor que votou nele. Então, mãos à obra. Ao mesmo tempo, seus técnicos, no caso Guedes, Moro e os ministros da infraestrutura, vão preparando as reformas que serão enviadas ao Congresso, o plano de privatização e de investimentos. Enquanto as medidas na área econômica não vêm, e elas precisam vir para dar à sociedade a sensação de que as coisas vão mesmo mudar, e com profundidade, o presidente fica no palanque, funcionando como aquele que distrai a plateia para que outros possam preparar as atrações principais. É um estilo curioso de governar.

Nesse papel, Bolsonaro se incumbe também de ser o presidente bonzinho para com a população. Quer que ela pague menos imposto, diz que a alíquota de 27,5% do Imposto de Renda da Pessoa Física já está de bom tamanho e que o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) deve ser o menor possível. E também que a idade mínima para a aposentadoria deve ser de 62 anos para os homens e 57 para as mulheres, menor do que a atual para os servidores públicos, de 65 e 60 anos, respectivamente. Só não dá mesmo é para tolerar o PT e seus agregados, que teriam  [teriam???]  implantado o socialismo no País, arruinado sua economia e corrompido geral. Quando confrontado com a realidade, que jamais esse país foi socialista, Bolsonaro não se importa. Responde que o socialismo só não chegou por aqui porque os militares não deixaram. Uma forma simplista de ver as coisas, mas que fala ao eleitor. Se fala ao eleitor, por que não tirar também as cadeiras vermelhas do Palácio da Alvorada, onde ele passou a morar com a família, e substituí-las pelas azuis? Foi isso o que o presidente fez.

Quem sabe entre os servidores comissionados há uma legião de petistas? [há este risco, só que é fácil identificar um petista = em sua maioria, com pouquíssímas exceções, são incompetentes e ladrões.]  Então, que sejam todos demitidos, como fez o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ao exonerar 320 sob seu comando, com recomendação para que os outros ministros façam o mesmo.

O capitão Jair Bolsonaro, que serviu na arma da Artilharia quando estudou na Academia Militar das Agulhas Negras, aprendeu que o sucesso dele como aluno dependia, entre outras coisas, o cálculo de tiro e do acerto na mira. Agora no comando, a mira é o PT. [a mira está no alvo, que é ORDEM e PROGRESSO, para o Brasil e os brasileiros.]  Socialista ou social-democrata. Não importa.
João Domingos - O Estado de S. Paulo