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sábado, 4 de abril de 2015

Quinto tanque de combustível é atingido. Incêndio em Santos já dura mais de 50 horas e não há previsão para terminar



Gasolina e etanol são consumidos pelas chamas e já atingiram área do estuário de Santos
Os tanques de gasolina e etanol incendiados, em Santos, continuam queimando e a previsão é que as chamas persistam indefinidamente. Na manhã desta sexta-feira, os bombeiros voltaram a tentar combater as chamas diretamente com espuma, mas não obtiveram sucesso porque as temperaturas altas, de quase 800º C, faziam com que o material evaporasse antes mesmo de chegar ao foco do incêndio.



Os brigadistas retomaram a estratégia de resfriar os cerca de 40 tanques que estão ao redor do fogo. O problema é que a tubulação entre eles têm menor capacidade de aguentar o calor e, ao se romper, espalha combustível pela área do terminal da empresa.

— Tememos que os tanques voltem a colapsar, como aconteceu ontem, o que espalharia mais combustível por uma área maior. Não sabemos quanto esses tanques aguentam. É um dragão contido em uma gaiola — informou o Capitão Wagner Bertolini, dos Bombeiros. Apesar do clima de tensão, há motivos para acreditar que o combate ao incêndio tem sido efetivo. Segundo os brigadistas, a cada hora as labaredas diminuem em média 30 centímetros. 

A Cetesb informou que o estuário do Porto Santos acabou atingindo pelo material inflamável, mas que o incidente ainda não provocou a mortalidade em massa dos peixes.
Nesta quinta, o incêndio atingiu quatro tanques de combustível na região do Porto de Saboó. Nesta sexta, um quinto tanque foi afetado. Segundo o Corpo de Bombeiros, a expectativa é de que o combate às chamas leve até quatro dias. 

Na quinta, após sete horas de incêndio, quando os bombeiros já o consideravam controlado, novas explosões ocorreram, e as chamas voltaram a se alastrar. Os tanques pertencem à empresa Ultracargo e continham entre 5 milhões e 10 milhões de litros de etanol, gasolina e diesel.

Ao perceber que, mesmo com o uso de um navio-tanque, a água evaporava antes de alcançar os tanques em chamas, os bombeiros passaram a concentrar os esforços em resfriar os recintos laterais para evitar que o fogo se espalhasse. Após as novas explosões, por volta de 18h, os policiais consideraram o fogo fora de controle, e a Defesa Civil determinou que jornalistas e pessoas que acompanhavam o movimento se afastassem do local. A temperatura chegou a 800ºC, e as chamas atingiram 50 metros de altura.

Ainda pela manhã, duas pessoas foram levadas ao hospital mais próximo, uma delas com intoxicação e outra em estado de choque. Um duto da Ultragás, vizinho ao local do acidente, chegou a ser inspecionado, mas ainda não se sabe se foi atingido. Um trecho da rodovia Anchieta, perto do local, foi interditado para evitar riscos. — O fogo não está controlado, mas a situação está— afirmou nesta quinta-feira à noite o capitão Marcos Palumbo, que comanda a operação.



Dilma é classificada como uma das mulheres mais comentadas no mundo devido a bagunça em que colocou o Brasil



Dilma e ‘bagunça’ brasileira são capa da Bloomberg Bussinesweek – 

Não esqueçam que Dilma já foi classificada, precipitadamente, por um site, como uma das mulheres mais poderosas do mundo
O Brasil voltou hoje a ser destaque na imprensa internacional com a nova capa da Bloomberg Businessweek. A publicação desta semana traz a presidente Dilma Rousseff cercada por barris de petróleo, numa alusão ao escândalo da Petrobras, com o título de ‘Brazil is burning’ (“Brasil está queimando”, em tradução livre).
 DILMA CERCADA POR BARRIS
A reportagem é acompanhada por entrevistas exclusivas de Dilma para o site da Bloomberg. A revista classifica a situação do país como ‘bagunça’. As matérias apresentam uma presidente que luta para reconquistar a confiança dos eleitores e investidores globais em meio a uma economia fraca e um forte escândalo de corrupção na principal estatal brasileira.

Segundo ela, a recuperação da credibilidade da companhia deve ocorrer após a publicação das demonstrações financeiras auditadas até o final de abril. Dilma também negou a hipótese de que ela sabia do esquema de fraudes que abalou a empresa. A Bloomberg cita, que desde que a petista tomou posse, em janeiro de 2011, o real caiu 48% e o Índice Bovespa recuou 26%.

Mal-estar na Fazenda e ajuste fiscal
Durante a entrevista, Dilma afirmou que fará o que for preciso para atingir as metas de ajustes fiscais sugeridas por seu novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Entretanto, no último fim de semana, uma gafe cometida pelo ministro tornou-se o centro das atenções do mercado, o que sugeriu uma relação pouco ‘clara’ com o ministério.

De acordo com ele, as medidas do governo não eram sempre as mais ‘fáceis ou eficazes’. ”Obviamente, estão tentando criar intriga em torno do ministro”, disse Dilma. “Você não pode sempre implementar medidas da forma mais direta”, defendeu.

Aprovação e futuro
Com uma queda brusca de 13% nos índices de aprovação, medidos pelo Datafolha a Bloomberg aponta que, se as eleições fossem hoje, Dilma perderia para o tucano Aécio Neves (PSDB). Ela venceu a reeleição no fim do ano passado com 51,6% dos votos. [Dilma só obteve 51,6% dos votos,  devido a forma errada de apurar os votos no Brasil e que cria uma maioria artificial.
Do total geral nacional de eleitores são desprezados os votos nulos, em brancos e as abstenções, resultando no que é classificado como votos válidos.
Dilma então obteve um percentual de 51,6% sobre os votos válidos. Caso as abstenções, os votos nulos em branco fossem computados (não existe nenhuma razão lógica para aqueles votos e as abstenções não entrarem no cômputo final, já que quem não comparece às urnas, ou comparece e vota em branco ou anula o voto, não concorda com nenhum dos candidatos, rejeita os dois e essa escolha deve ser computada). Dilma teria obtido pouco mais de 40% dos votos – não teria alcançado a maioria de metade mais um, necessária para o candidato ser eleito no segundo turno.
Outro aspecto são as sérias dúvidas existentes sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas.
Para encerrar, uma pergunta: as urnas eletrônicas apresentam a opção ‘votar em branco’ ou ‘anular o voto’, se essas opções são desprezadas por que são disponibilizadas ao eleitor?]

Como perspectiva futura, ela disse que a aceleração de concessões de infraestrutura e a restauração da confiança na Petrobras colocarão o Brasil de volta no caminho do crescimento no início de 2016. ”O gigante está de pé”, completou.

Fonte: Blog do PaviniPor: Mayara Baggio


quinta-feira, 2 de abril de 2015

KIM, 19, ESMAGA JEAN WYLLYS, 41

O NOVO BRASIL NOVO QUE AS ESQUERDAS GOSTARIAM DE SUFOCAR

Kim Kataguiri é jovem, sim. Tem 19 anos. É um dos integrantes do “Movimento Brasil Livre”, que, junto com outros grupos, têm convocado as manifestações de protesto contra a presidente Dilma e cobrado o impeachment nas ruas.

Seus vídeos e textos estão na Internet. É inteligente, culto e articulado — e me dispenso de dizer “para a idade”. Há pessoas, como diria Antero de Quental, que, se tivessem 50 anos a menos, justificariam, com a juventude, a sua estupidez. Com o que já sabe, Kim estaria bem na fita ainda que tivesse 50 a mais. Esse moço é uma das evidências de que o país tem futuro.

No vídeo abaixo, ele passa uma descompostura vexaminosa no deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). Tanto mais vergonhosa porque o parlamentar resolveu usar a juventude de Kim para desqualificá-lo.



Bem, o rapaz o chamou para o debate e para um cotejo de bibliografias.

Jean Wyllys vai sair correndo, é claro!

Fonte: Veja OnLine - Reinaldo Azevedo 

Investigar não é processar

Uma questão delicada 
Para escapar da armadilha do impeachment, que considera aventureiro, e da inércia oposicionista, o deputado federal do PPS Raul Jungman está empenhado em transformar em debate político a questão da possibilidade de investigação da presidente da República, levando o caso até o plenário do Supremo Tribunal Federal. Em nome da oposição, ele está entrando com um recurso no STF contra a decisão reiterada do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot de não investigar a presidente. Janot se baseia no artigo 86 da Constituição Federal, que diz que “o Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções” (CF, art. 86, § 4º). [...]”.
 
No meio desse debate, Janot mudou sua maneira de abordar o assunto, alegando que mesmo que seja superado o óbice constitucional, que segundo ele impede a investigação, não tem “suporte fático” para uma investigação. Na conversa com os representantes da oposição, Janot acrescentou um “por enquanto” que deu esperanças a Jungman de que, resolvida a questão constitucional, será possível investigar a presidente se novos fatos surgirem nas investigações da Operação Lava-Jato.


Todo grande objetivo da oposição é que a questão seja discutida pelo pleno do Supremo Tribunal Federal, e quem vai decidir é o ministro Teori Zavascki, relator do processo. Ele já deu sua opinião no primeiro despacho, alegando que não apenas a presidente da República não pode ser investigada como não há no momento fatos a serem apurados.


A oposição já entrou com um recurso no STF dizendo que: a jurisprudência defende a investigação; esse é um tema que deve ser decidido pelo plenário; Janot deu tratamento desigual a outros nominados. Jungman acha que a oposição está a reboque do PMDB, esperando que Eduardo Cunha ou Renan Calheiros criem fatos.


A esperança dele e da oposição é que prevaleça a jurisprudência do Supremo, com base em parecer do decano Celso de Mello, que no Inquérito nº 672/6, disse o seguinte: [...] De outro lado, impõe-se advertir que, mesmo na esfera penal, a imunidade constitucional em questão [aquela do Presidente da República] somente incide sobre os atos inerentes à persecutio criminis in judicio.Não impede, portanto, que, por iniciativa do Ministério Público, sejam ordenadas e praticadas, na fase pré-processual do procedimento investigatório, diligências de caráter instrutório destinadas a ensejar a informatio delicti e a viabilizar, no momento constitucionalmente oportuno, o ajuizamento da ação penal”.

 
Também o ex-ministro Sepúlveda Pertence tem parecer nesse sentido. Mesmo que Zavascki decida levar para o plenário a questão, o que não é líquido e certo, a oposição já entra com outro voto contra, além do de Zavascki. Ontem o Ministro do Supremo Tribunal Federal,  Marco Aurélio, que há alguns meses tinha dúvidas sobre a questão e achava que ela merecia um debate mais aprofundado no plenário do STF, disse que a Constituição veda a responsabilização de um presidente durante o mandato, a fim de proteger o cargo.

 
O comentário que fez lateralmente dá bem a idéia da delicadeza da questão, que certamente será levada em conta se o tema for debatido pelos ministros do Supremo: "Já está tão difícil governar o país, imagine então se nós tivermos um inquérito aberto contra a presidente da República?".

 
Para o ministro Marco Aurélio, não há perigo de impunidade, pois, após seu governo, Dilma poderá ser investigada pela primeira instância. Caso vá adiante, o debate será saudável para a democracia, mas é improvável que a oposição consiga tirar do Supremo a permissão para investigar a presidente, sobretudo por que até o momento não surgiram indícios claros de seu envolvimento, embora mais de 70% da população esteja convencida de que ela tem culpa.


Se, no decorrer das investigações surgirem novas informações envolvendo a presidente, que desde 2003 coordena a área de energia do governo e ficou à frente do Conselho de Administração da Petrobras durante os anos em que o esquema funcionou, a questão poderá ser reaberta.


O deputado Raul Jungman acha que seria mais sábio que o Supremo desse a permissão para investigar, confirmando sua jurisprudência, ficando à cargo do Procurador-Geral da República a definição sobre o momento em que os fatos exigirão uma investigação. Ou não.


Fonte: Merval Pereira - O Globo


 

Joaquim Levy não recebe deputados do PT

Líder do PT na Câmara, Sibá Machado, e o presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Casa, Vicente Cândido, levaram chá de cadeira do ministro.

Descortesia acontece no momento em que o governo enfrenta dificuldades de relacionamento com o Congresso Nacional e luta para aprovar as MPs do ajuste fiscal.

Deputados do PT levam ‘chá de cadeira’ de Levy e não são recebidos

Parlamentares aguardaram ministro por cerca de uma hora e meia mas não foram atendidos; eles pretendiam tratar com o ministro de ‘agenda positiva’ para o governo
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Sibá Machado (AC), e o presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Casa, Vicente Cândido (SP), levaram um chá de cadeira do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Eles estiveram no Ministério na manhã desta quarta-feira, 1º, esperaram por uma hora e meia e saíram de lá sem a audiência que esperavam ter.

A descortesia acontece no momento em que o governo enfrenta dificuldades de relacionamento com o Congresso Nacional e luta para aprovar as MPs do ajuste fiscal, enquanto tenta impedir a aprovação de projetos onerosos para a União, como o que trata da dívida de Estados e municípios.

Os deputados pretendiam discutir formas de trabalhar uma “agenda positiva” para o governo e apresentariam sugestões da bancada petista para o governo. Os parlamentares esperavam ter um retorno do gabinete do ministro para terem uma audiência ainda nesta quarta. Sem resposta até o final da tarde, tentarão o encontro na próxima segunda-feira, 6.

Na última terça-feira, 31, o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, também “abandonou” parlamentares. Deixou uma audiência pública na Câmara, onde discutia com deputados as mudanças nas regras do auxílio-doença e a pensão por morte previstas na Medida Provisória 664. O ministro estava sendo interrogado por parlamentares contrários à medida quando avisou que havia sido chamado pela presidente Dilma Rousseff para uma reunião no Palácio do Planalto.

Fonte: O Estado de São Paulo


A fúria de Lula tem um motivo: acha que Dilma vai inviabilizar a sua candidatura em 2018. Ele não aceita a evidência: seu tempo acabou!

A Folha informa na edição desta quinta que o ex-presidente voltou a reclamar de Dilma Rousseff em conversa com sindicalistas no encontro de terça-feira. Já havia feito o mesmo com dirigentes petistas na segunda. Ele estrila para que ela saiba, não para que não saiba.

O chefão decadente criticou a coordenação política do governo, a cargo de Aloizio Mercadante, no que está certo (é ruim de doer mesmo), mas o fez, não duvidem nunca, por motivos errados. Os sindicalistas, por sua vez, se queixaram da falta de diálogo com o governo, e o Babalorixá de Banânia não se fez de rogado: tornou-se o porta-voz da chiadeira no discurso que fez: “Dilma, se estiver ouvindo, gostaria de dizer o seguinte. Você precisa lembrar sempre que quem está aqui é o seu parceiro, nos bons e nos maus momentos. A gente não quer ser convidado só para festa, não. A gente quer ser convidado para discutir coisas sérias, para fazer boas lutas e boas brigas.”

As palavras fazem sentido. Prestem atenção ao “se estiver ouvindo”. Poderia ser substituído por sua “teimosa”, “cabeça-dura”, “desobediente”. Lula tem dito por aí que Dilma está isolada no Palácio, que tem de andar mais e se aproximar dos movimentos sociais. Ou por outra: ele quer que ela cole justamente nos setores que pretendem mandar às favas o ajuste fiscal.

Isso é o que Lula diz. E o que ele não diz? O homem quer voltar, sim, e acha que a ainda aliada está obstruindo o seu caminho. Não é só ele. Boa parte da máquina petista e da máquina sindical pensa a mesma coisa. Ou, na expressão de um petista graúdo, conversando com um de seus pares: “Ela [muitos “companheiros” só se referem a Dilma por “ela”] vai conseguir o que a direita não conseguiu; vai quebrar as pernas do PT”.

Lula diz por aí que, no primeiro ano de seu primeiro mandato, viveu circunstâncias até piores do que as de Dilma, mas as venceu “conversando com a sociedade”. É claro que se trata de uma mentira. Entre outras delicadezas, o chefão se esquece de que ele e o PT não tinham a memória de 12 anos de poder, com todos os seus descalabros.

Um dos luminares petistas lembra que o partido não dispõe hoje, e não disporá nos próximos três anos e pouco,  de uma alternativa a Lula para disputar a sucessão de Dilma e que ouvi-lo antes de tomar decisões seria uma espécie de obrigação da presidente. Com ironia, comentou com um interlocutor: “Só faltava agora ela estar preocupada com a própria biografia. Há outras prioridades”.  Dilma tem, sim, de se preocupar com as ruas. Mas quem mais a ameaça hoje é Lula, que não aceita o óbvio: seu tempo acabou!

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

Divulgação do balanço da Petrobras só depende de aprovação da SEC - órgão americano que não concorda com o uso da 'contabilidade criativa' inventada pelo PT

Petrobras poderá adiar - novamente - divulgação de balanço de 2014

Marcado para o dia 30 de abril, o anúncio pode atrasar porque os métodos adotados para apurar os resultados ainda estão sob análise da SEC

A Petrobras poderá ter de adiar, mais uma vez, a publicação do balanço financeiro do ano passado. Marcada para o dia 30 de abril, a divulgação pode atrasar porque os métodos adotados para apurar os resultados ainda estão sob análise da autoridade americana responsável pela vigilância do mercado, a SEC (Securities and Exchange Comission). Os técnicos da SEC receberam o relatório há duas semanas e não se manifestaram oficialmente sobre os procedimentos. Fontes ligadas à Petrobras dizem, porém, que há sinais de que a metodologia será aprovada.

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o novo cálculo, no entanto, não levará em conta os prejuízos causados pela corrupção revelada pela Operação Lava Jato, considerando a análise individual de cada refinaria. "Levamos em conta a sinergia entre as refinarias", diz uma fonte ligada à empresa. Segundo a fonte, o valor final da baixa contábil ainda não foi definido, mas deve ficar entre 20 bilhões de reais e 40 bilhões de reais. Para chegar a este número, a Petrobras não atualizou o valor de cada refinaria, alvo das investigações da Lava Jato, mas do conjunto delas.

Com isso, deverá levar a uma baixa contábil - redução do valor dos ativos da empresa - bem menor do que a conta anterior, feita em janeiro pela consultoria Delloite e pelo banco BNP. Pelos cálculos da Delloite, os ativos da Petrobras estavam inflados em 88,6 bilhões de reais - resultado de vários problemas, do superfaturamento das obras e à queda do preço do petróleo, que provoca desvalorização dos ativos.

O método foi submetido à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), responsável pela fiscalização do mercado brasileiro, que indicou o que achava necessário conter no balanço. Se a SEC der o sinal verde, a auditoria PricewaterhouseCoopers (PWC), que havia se recusado a assinar o balanço após a Lava Jato, deve referendar o documento.

Mas, mesmo se a SEC der o "ok" nos próximos dias, pode não haver tempo hábil para entregar o balanço até 30 de abril. A Petrobras precisa de dez dias para convocar uma assembleia e mais trinta para que os acionistas se manifestem. A estatal tem pressa porque os detentores de títulos da dívida podem pedir o pagamento antecipado do débito caso o prazo não seja cumprido. A empresa negocia mais prazo com os credores.

Fonte: Estadão - Veja OnLine 

 

Dilma, hora de sair - "REFÉM DE TODOS"

Por:  Carlos José Marques, diretor editorial - IstoÉ

Dilma está refém de Cunha. Dilma está refém de Renan. Dilma está refém de Levy. Dilma está refém de Lula. Do próprio partido, PT. E da oposição em geral. Experimenta sonoras derrotas no Congresso e vê encurtar, dia a dia, sua margem de manobra para governar. Não há sinais de trégua. Ao contrário. Tudo indica que o movimento tende a se acentuar. 

A presidente caiu na armadilha que ela própria criou. Imaginou que poderia fazer o que bem entendesse no segundo mandato, sem dar satisfações, disparando determinações e esbanjando autossuficiência, uma vez que não precisaria mais de votos de apoio. Nem do eleitor que a colocou lá. Ledo engano. Nos últimos dias, desmontou-se por completo o chamado governo de coalizão. Sem contar a rejeição nas ruas que cresce geometricamente. A base aliada registrou rebeliões de tradicionais simpatizantes. 

Ministros foram caindo em sequência por equívocos primários. Críticas e reversões de suas decisões são feitas, de maneira aberta, por parlamentares que parecem confrontar o presidencialismo, exigindo uma nova ordem. Os erros de Dilma provocaram o quadro de ingovernabilidade. Ela quis, de novo, sabotar o PMDB endossando a criação do partido PL, de seu ministro Kassab. Levou o troco. A Câmara, comandada pelo PMDB, aprovou a mudança na indexação das dívidas de Estados e Municípios, ferindo brutalmente o escopo do ajuste fiscal, enquanto o Senado (também sob o tacape do PMDB) estabeleceu prazo para que ela apresente alternativas. Na queda de braço, perde o País e a economia. 

Não dá para esquecer que foi a própria Dilma quem incitou a ideia de renegociação dessas dívidas no ano passado, em mais um ímpeto populista. Agora volta atrás. Foi alertada sobre o tamanho do buraco que estava criando. Calcula-se um rombo de ao menos R$ 3 bilhões por ano na brincadeira. De onde tirar tamanha dinheirama para cobrir as contas, se os parlamentares fincarem o pé? A presidente resiste em cortar na própria carne, enxugando a pesada máquina do Estado que conta com 39 ministérios, milhares de servidores e um gasto anual que ultrapassa os R$ 400 bilhões em custeio. 

Sem alternativa terá que, finalmente, ceder nesse campo. Mesmo a contragosto. Está cada vez mais claro que ela não tem como medir forças com os adversários. Dilma reina, o Congresso comanda. Houve um reequilíbrio de forças e no novo arranjo o Governo não sabe para onde ir. Nem como ir.


 

Tite pede punição pesada a zagueiro do Danubio por racismo - não pode ser esquecido que torcedores corintíanos assassinaram um garto de 14 anos na Bolívia e até hoje estão impunes

O técnico Tite engrossou o coro dos jogadores do Corinthians e também pediu punição pesada ao zagueiro Cristian González, do Danúbio, acusado de chamar o volante Elias de "macaco" na goleada por 4 a 0 desta quarta-feira, no Itaquerão, pela Copa Libertadores. A ofensa racial teria ocorrido aos 24 minutos do primeiro tempo. Elias não quis registrar Boletim de Ocorrência, mas o Corinthians pediu ao delegado da partida que o caso fosse registrado na súmula.
"Tomara que as pessoas possam ficar atentas a essas situações no esporte, no âmbito social. Tomara que quem tenha responsabilidade fique atento a isso", disse o técnico do Corinthians.

As críticas do treinador se estenderam também ao atacante Fornaroli. O treinador, no entanto, não quis revelar o motivo da sua desavença com o uruguaio. "Não falo com ele. E nem ele vai se dirigir a mim no final do jogo. Eu sei o que os atletas passaram dentro do campo. Esse é um fato à parte", disse.


'É um lugar só para brancos", diz pai de garoto vítima de racismo em loja

O pai e a criança foram expulsos da frente de um estabelecimento na Rua Oscar Freire, em São Paulo

O depoimento de um pai indignado repercutiu nas redes sociais, alcançando mais de mil compartilhamentos nesta segunda-feira (30/3). Ele acusou a vendedora de uma loja de São Paulo de ser racista com o filho. O garoto tem oito anos e foi expulso da frente do estabelecimento com o pai no sábado (28/3). "É um lugar só para brancos", desabafou o pai, Jonathan Duran, em entrevista ao Correio.

A família estava passeando pela Rua Oscar Freire, e após comprar um sorvete para o garoto, Duran ligou para a esposa, que estava em outra loja para comprar sapatos. Neste momento, para fugir da rua movimentada de carros, eles ficaram na frente de uma loja de roupas. "A vendedora chegou e falou brava: 'ele não pode vender coisas aqui'", contou Jonathan, que ficou chocado com a situação. Ele limitou-se a informar: "Ele é meu filho", antes de ir embora. [as palavras da vendedora, conforme narrativa do próprio pai do garoto, não caracterizaram nenhuma atitude racista nem de expulsão. O diálogo deixa claro que a funcionária apenas advertiu o garoto que não podia vender coisas naquele local.

A notícia leva à dedução de que o garoto não estava vendendo nada. Assim, houve apenas um equívoco.
Tanto da vendedora ao deduzir que o garoto estava vendendo algo e do pai do mesmo em interpretar como racismo um simples aviso dado ao seu filho.]

 "O que aconteceu com o meu filho faz parte de uma cultura maior das lojas da Freire, do mundo da moda, de exclusão", reclama Duran. Por meio de nota, a Animale informou que entrou em contato com o pai, que repudia qualquer ato de discriminação e que está apurando o caso internamente.

Fonte: Correio Braziliense
 

 

Pesquisa Ibope sobre o governo Dilma acendeu a luz vermelha no Instituto Lula

O que mais deve preocupar a presidente Dilma Rousseff em meio ao tsunami de más notícias trazidas pela mais recente pesquisa do Ibope que ouviu 2.002 pessoas em todo o país entre os últimos dias 21 e 25: a queda na aprovação dela não se dá apenas entre os que votaram em Aécio Neves (PSDB) para presidente da República. Não.

Entre os que dizem ter votado em Dilma no segundo turno da eleição de 2014, a aprovação do seu governo caiu de 80% em dezembro último para 34% agora. Entre os partidários de Aécio caiu de 16% para 3%. Para 69% dos entrevistados, Dilma é culpada pelo esquema de corrupção na Petrobras. Para 60% deveria ser deposta.

A gestão de Dilma é considerada ruim ou péssima por 64% dos brasileiros, índice igual ao obtido pelo então presidente José Sarney em julho de 1989. O percentual dos que não confiam em Dilma saltou de 14% para 74%. O segundo mandato dela está sendo pior do que o primeiro (76%). Apenas 14% acreditam que o resto do mandato será ótimo ou bom.

Nada do que Dilma está fazendo é aprovado pela maioria da população. As políticas de taxa de juros e impostos são reprovadas por 89% e 90%, respectivamente. E o combate à inflação por 84%. As ações na área da saúde? Quase 85% reprovam.

Anteontem, reunido em São Paulo com um grupo de políticos do PT, Lula disse que seu futuro está ligado ao de Dilma para o bem ou para o mal. Se ele estiver certo, a pesquisa Ibope, que só veio confirmar o que a pesquisa do instituto Datafolha antecipara, acendeu a luz vermelha no Instituto Lula.

Fonte: Blog do Noblat - Por: Ricardo Noblat

 

12 DE ABRIL - ALVORECER DE UM CHOQUE DE VALORES

Por:  General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva

O Movimento Cívico em 15 de março de 2015 levou milhões de brasileiros às ruas e evidenciou o sentimento de revolta da maioria da Nação, como mostraram as pesquisas de confiança no governo após as gigantescas manifestações. O mais grave é que Dilma e as lideranças políticas não têm vontade nem credibilidade para realizar as mudanças, mais morais do que econômicas, que o Brasil tanto precisa. Daí, fingirem não entender o brado das ruas. Portanto, em 12 de abril, é preciso um tsunami popular muito maior.

O contexto assemelha-se aos idos de 1964, como se constata adiante, mas o desfecho tem de ser outro. Naquela época, em um Brasil politicamente imaturo, mergulhado em um caos político, econômico e social e com instituições fracas, o presidente Jango aliara-se ao ilegal PCB, subordinado ao Partido Comunista da URSS, para implantar uma ditadura socialista-sindicalista. O líder do PCB dissera que o partido estava no governo e só lhe faltava o poder e que o Brasil disputava a glória de ser o segundo país do continente a implantar o socialismo. Em uma sociedade religiosa e conservadora, isso gerou desconfiança, insegurança e reação, afastando do governo a classe média, Igreja, imprensa, Forças Armadas (FA) e a maioria dos políticos e da população. As gigantescas Marchas da Família em todo País exigiram a intervenção das FA, únicas instituições então capazes de impedir uma guerra civil revolucionária. Jango tivera forte respaldo nacional para tomar posse em 1961, mas não teve nenhum apoio das instituições, dos partidos e do povo em 1964. 

 
Hoje, as instituições de maior credibilidade ainda são as FA, mas não se quer uma volta ao passado. A Nação há de mostrar maturidade e vontade para impor a moralidade e defender a liberdade, mantendo a democracia. Se necessário, as FA cumprirão sua missão constitucional, protegendo os brasileiros da violência de bandos como o exército de stedile, convocado por Lula em declaração pública inconsequente e inaceitável de um ex-presidente da República. Nesse emprego, as FA enfrentarão resistências no próprio governo, mas seus comandantes, embora saibam que devem obediência e respeito a escalões superiores, têm consciência de que silêncio e omissão são injustificáveis se propiciarem graves danos à Nação, esta sim credora da lealdade das FA.

Ao PT não importa a derrocada moral, econômica e política do País desde que mantenha o poder, como reza a doutrina socialista. A corrupção sugou exponencialmente a riqueza nacional após a ascensão de governos petistas. O PT faliu o País, não assume a culpa e cobra do povo a conta pelo prejuízo causado. Lula e Dilma não investiram em programas de longo prazo na infraestrutura, educação, ciência e tecnologia, saúde e produção de bens de alto valor agregado, bases seguras de desenvolvimento. Dilapidaram recursos em programas populistas eleitoreiros, calcados em recursos de valor variável, oriundos de commodities que não garantem o progresso sustentado. Aplicam a estratégia gramcista para manter o poder, conduzindo o Programa Nacional de Direitos Humanos pelo qual buscam enfraquecer a família, as FA, os poderes Legislativo e Judiciário, amordaçar a mídia e controlar a sociedade por meio de órgãos (soviets tropicais) aparelhados pelo PT, criados no Decreto nº 8.243/2014, ainda não derrubado no Senado. Querem transformar o País em uma ditadura socialista, macaqueando a república bolivariana da Venezuela, obedientes ao Foro de São Paulo, que pretende ressuscitar na América Latina o vampiro vermelho que sugou a Europa Oriental por décadas e cujo triste resultado só os cérebros hermeticamente programados da (des)intelligentsia esquerdista não entendem ou não reconhecem.

Um longo processo de relativização de valores anestesiou a sociedade, que se omitiu e assumiu ou aceitou a falta de ética e o desprezo aos valores tradicionais. O cidadão contentou-se com a satisfação de necessidades básicas e a falsa noção de liberdade, que usa sem responsabilidade e disciplina, tornando-a um bem ilusório. Essa doença moral não será curada por partidos políticos desmoralizados ou por eleições incapazes de aperfeiçoar, por si só, a democracia como se tenta iludir a Nação.

Porém, a dose do remédio para domesticar a Nação foi além do suportável e os efeitos colaterais nos campos da moralidade e da economia geraram a reação popular que abalou o processo liberticida de socialização do País. Um grande obstáculo ao êxito da reação moral e democrática é o amplo poder político de lideranças do Executivo e do Legislativo, carcomidas seja pelo radicalismo, seja pelo patrimonialismo e corrupção. 

Usurpam os bens públicos como se fossem de sua propriedade e escarnecem da Nação mentindo sobre as manobras imorais com que assaltam impunemente o tesouro nacional. Em altos escalões do Judiciário, o aparelhamento político compromete a credibilidade para julgar escândalos como o do petrolão, onde estão envolvidas lideranças de peso.

Em 2015, o que levou a população à revolta? A crise moral (corrupção, mentira, engodo), o amor à democracia ou a dor no bolso (inflação, recessão, desemprego)? Se o último motivo for o decisivo, equacionada a crise econômica, a Nação abandonará as ruas, permitindo a consolidação do projeto socialista do PT. Assim, o choque de valores terá de vir da sociedade, ser aplicado nela própria, assimilado pelas famílias e por um sistema educacional moral e profissionalmente recuperado, capaz de formar cidadãos cientes de que liberdade sem disciplina e integridade é anarquia que esgarça o tecido social.

Neste vazio de lideranças políticas patrióticas, a quem confiar o futuro do Brasil? Como ninguém tem a resposta, a pressão não pode cessar. Desperta Brasil! É a Nação que tem que salvar-se a si mesma. Em 12 de abril, ela ecoará: “a nossa Bandeira jamais será vermelha!”; e “Vem prá rua!”. Compareça de verde-amarelo e em paz, mas com firme atitude e inabalável decisão.

A Verdade Sufocada