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domingo, 10 de dezembro de 2023

Cristina Kirchner é vaiada ao chegar à posse de Milei, na Argentina, e responde com gesto obsceno

 GESTO OBSCENO - a única coisa que a "p" de luxo e a esquerda tem a oferecer  

Cristina Kircher faz gesto obsceno após ser vaiada por apoiadores de Javier Milei ao chegar à sede do Congresso argentino

Vice-presidente compareceu à cerimônia vestida de vermelho, cor que remete à esquerda política na América Latina

A vice-presidente Cristina Kirchner foi vaiada ao chegar à sede do Congresso da Argentina neste domingo, onde está sendo realizada a cerimônia de posse do novo presidente da República, Javier Milei. Vestida de vermelho, cor que remete à esquerda política na América Latina, ela respondeu com um gesto obsceno, mostrando o dedo do meio para os apoiadores do líder ultraliberal.

Cristina Kircher responde apoiadores de Milei com gesto obsceno

Cristina Kirchner responde apoiadores de Milei com gesto obsceno

Mundo - O Globo 

 

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

O PT está quebrando a Petrobras. De novo - Revista Oeste

Carlo Cauti

A nova política de preços da estatal repete os erros cometidos pelas gestões passadas do PT e ameaça quebrar pela segunda vez uma das principais empresas do país


Luiz Inácio Lula da Silva coloca as mãos no petróleo durante visita ao Navio Plataforma FPSO, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro (28/10/2010) | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo/AE
 “A nova política de preços da Petrobras passou no teste.” Essa foi a explicação que o presidente da petrolífera, Jean Paul Prates, deu à imprensa ao comentar a nova política de preços da estatal. Para o ex-senador petista, a empresa “não está perdendo dinheiro”, mesmo depois de ter abandonado a paridade com as cotações internacionais dos combustíveis (PPI), que havia sido adotada em 2016.

Os balanços da Petrobras, contudo, mostram que a realidade é outra. No segundo trimestre de 2023, a empresa perdeu quase 50% do seu lucro. Essa destruição de valor ainda foi contida pelo fato de que a empresa mudou sua política de preços somente em maio, no meio do trimestre. Caso contrário, o resultado teria sido um prejuízo retumbante. O primeiro depois de quatro anos de lucros.

Sinal claro de como a nova gestão petista da Petrobras está levando a empresa, mais uma vez, em direção ao desastre. 
Uma história que o Brasil conhece muito bem. 
A irracional política de preços imposta por Dilma Rousseff, somada a investimentos insensatos e à roubalheira generalizada, levou a estatal à beira da falência.

Gestão temerária do PT
Desde o começo do primeiro mandato,
Dilma aumentou sensivelmente os gastos públicos. A alta da inflação foi a consequência natural. Na tentativa de conter a alta dos preços, o governo decidiu utilizar a Petrobras como instrumento impróprio de política fiscal, comprimindo artificialmente os preços dos combustíveis.

O Executivo impôs que a Petrobras importasse combustíveis do exterior pagando a cotação internacional, mas vendendo-os internamente a um preço mais baixo. 
O prejuízo foi imediato, amargado nas contas da empresa, que começaram rapidamente a se deteriorar.
 
(...)

“Isso não faz nenhum sentido”, rebate Rodrigues. “Querem deixar complexo algo muito simples para tentar justificar o injustificável. A empresa vai voltar a registrar prejuízos se mantiver os preços internos mais baixos do que os internacionais. Simples assim. A Petrobras se tornou a única companhia petrolífera do mundo que torce para que a cotação internacional do petróleo não suba. Pois, a cada dólar a mais, ela aumenta seu vermelho no balanço”.

Segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), até meados de agosto, os preços praticados pela Petrobras estavam defasados em cerca de 25% no caso da gasolina e 30% no caso do diesel.

A margem da Petrobras passou de cerca de 27% para 8%. A empresa deixou de ganhar dinheiro. E isso pode provocar consequências jurídicas internacionais. Como já ocorreu no passado.
As ações da estatal são listadas na Bolsa de Valores de Nova York. E, durante as passadas gestões petistas, investidores insatisfeitos processaram a Petrobras, ganhando ressarcimentos bilionários. 
Em 2018, a Justiça norte-americana multou a empresa em US$ 1,78 bilhão por enganar os investidores com sua contabilidade criativa. Essa parte da história também poderá se repetir.
 
Tarifaço dos combustíveis
No último dia 14 de agosto, veio a surpresa:
a Petrobras anunciou um tarifaço. 
Os preços da gasolina foram elevados em 16,2%; e os do diesel, em 26%. A bomba explodiu no colo dos consumidores finais, que, mais uma vez, pagaram a conta de uma gestão temerária. “O pior é que eles nem queriam aumentar os preços”, explica Evaristo Pinheiro, presidente da Refina Brasil, associação que reúne refinarias particulares. “Foram obrigados pelo efeito imediato dessa nova política de preços: o desabastecimento.”
 
(.....)
O tarifaço foi tamanho, que vai impactar a inflação brasileira nos próximos meses. Podendo colocar em xeque os planos do Banco Central (BC) de reduzir a taxa básica de juros (Selic). 
 Mesmo assim, não foi suficiente para realinhar os preços praticados pela Petrobras com o resto do mundo. 
A defasagem continua existindo para a gasolina e o diesel, respectivamente, em 15% e 10%. E a tendência das cotações internacionais é de alta. 
Segundo o banco norte-americano Goldman Sachs, elas chegarão a US$ 100 no fim de 2024, aumentando a pressão sobre a estatal brasileira. 
Ou seja, mais aumentos à vista. 
 
Megalomania e gastança
Assim como na década passada
, as gestões petistas não limitam o desastre à política de preços. Elas transbordam na megalomania dos projetos que, segundo eles, a Petrobras deveria tocar para ser uma verdadeira “campeã nacional”.

O governo anunciou o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), [PACO = Conto do Paco.]  prevendo gastos de R$ 1,7 trilhão em quatro anos. Dinheiro que o Executivo não tem, já que este e o próximo ano têm agendados dois rombos das contas públicas superiores a R$ 130 bilhões cada. Lula então decidiu que quem vai pagar a maior parte dessa conta será a Petrobras.

Sozinha, a estatal vai bancar a gastança com R$ 600 bilhões. Um montante tão astronômico que supera até mesmo o valor de mercado da Petrobras, que está em cerca de R$ 400 bilhões. Impossível de pagar sem sérias consequências para a empresa.

Mas matemática nunca foi um empecilho para os projetos petistas. E a Petrobras terá que financiar os projetos do governo, dos quais o principal é a recriação, pela enésima vez, de uma indústria naval brasileira. Mais do que um projeto, um fetiche. Que reaparece em todos os governos petistas. Para dar, pontualmente, errado. Pactual. “Vai ficar para a próxima. A minha geração já pagou essa conta.” Ledo engano.

Há poucos dias, Prates anunciou in pompa magna que a Petrobras vai “lotar” novamente os estaleiros do Brasil para construir embarcações. Gasto previsto: R$ 300 bilhões. Alguém vai ter que pagar essa conta. Assim como a política de preços, os resultados dos gastos na indústria naval já fazem parte da história: desperdício gigantesco de dinheiro público sem nenhum retorno. O caso mais icônico dessa saga foi o petroleiro João Cândido. Passou para a história como o “navio que não conseguia navegar”.

Construído no estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco, o petroleiro tinha que se tornar símbolo da nova indústria naval brasileira, reconstruída pelo PT.  
Até o nome fazia parte desse simbolismo, sendo dedicado ao marinheiro negro que liderou a Revolta da Chibata. 
Fracassou completamente. A entrega atrasou mais de 20 meses e custou R$ 533 milhões. Quase o dobro do orçamento previsto. 
Mas o pior foi que, após a entrega, se descobriu que a embarcação apresentava inúmeros defeitos e não tinha condições para navegar. Foi basicamente reconstruída. A Petrobras chegou a multar o estaleiro pelo atraso em um valor que nunca foi divulgado
O desastre foi tamanho, que até a Samsung, líder mundial em construção naval, decidiu abandonar a empreitada.
 
(...)

Refinarias jamais acabadas e inúteis
Além da indústria naval,
o governo ordenou que a Petrobras voltasse a investir nas refinarias de Abreu e Lima (PE) e Comperj (RJ). Outros desastres retumbantes.

Abreu e Lima deveria custar R$ 12 bilhões,
superou os R$ 100 bilhões e se tornou a refinaria mais cara do mundo. A construção, que teve início em 2003, nunca foi concluída. Tornou-se um dos epicentros dos casos de corrupção descobertos pela Lava Jato e um vexame internacional para a Petrobras e para o Brasil.
Mesma história do Comperj, que deveria ter ficado pronto em 2011, com um orçamento de US$ 6,1 bilhões. Nunca foi concluído, e seu custo estimado ultrapassa os US$ 50 bilhões. “Essas duas refinarias não são apenas casos de desperdício de dinheiro público. São também insensatez econômica. Caso elas se paguem um dia, isso vai acontecer depois de 2050. O mundo será completamente diferente. Teremos outra matriz energética”, diz Pinheiro. “O petróleo não terá tanta importância. Ou seja, teremos mais um problema.”

A prova de que a atuação da diretoria petista é dolosa, e não culposa, é a liberação para que as empreiteiras envolvidas em escândalos de corrupção possam voltar a fazer negócios com a Petrobras. 

(...)

Na Bolívia, a Petrobras foi expropriada em 2006, quando Evo Morales mandou o exército invadir as refinarias
A Venezuela deu calote na Petrobras na refinaria Abreu e Lima. 
O mesmo ocorreu com a Argentina, que há poucos dias informou que não conseguiria pagar a energia fornecida pela estatal brasileira.

Nenhum desses projetos foi econômico. Muito menos viável. Foram iniciados por razões ideológicas e nunca completados. Ou terminaram em catástrofe. Como todos os outros das passadas gestões petistas da Petrobras. Se a ideia era trazer o socialismo para a petrolífera, o governo está tendo êxito. Mas Karl Marx já alertava, em 1852: “A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”.

ÍNTEGRA DA MATÉRIA

Leia também “Petrobras: o PT volta ao ataque”


 

Coluna Carlo Cauti, Revista Oeste


segunda-feira, 17 de julho de 2023

Pai da mentira - Chifres, rabo e tridente na mão - Luís Ernesto Lacombe

Vozes - Gazeta do Povo 

 

Detalhe de “O Juízo Final”, de Fra Angelico. -  Foto: Wikimedia Commons/Domínio público [quem  observa  esta foto e ler o post, logo pensa no atual presidente do Brasil;  qual a razão? uns acham que é intimidade dele com a mentira - da qual é o pai - e outras coisas mais. E você]

Ele tem a voz do diabo, a mesma cor vermelha, os olhos injetados. Ele vocifera, ele é colérico, é ódio puro, raiva, desejo de vingança. 
E dá vazão a toda sua ira. Ele é incendiário, é infernal. Ele é comunista, e isso é bem mais importante do que ser democrata... 
No incêndio destruidor de tudo, ainda há quem afirme que ele é “sabidamente democrata e que vem arriscando de forma consciente a própria reputação”. Nas enormes labaredas, ainda há quem propague, disfarçadamente ou não, que ele deveria ser um “ditador benigno do Brasil”. Para ele tudo é meio relativo. Ele é a mentira. Tudo o que diz e faz deixa claro que tem parte com o demônio, mas ele se considera Deus.
 
Ele é contra a família, os costumes, o patriotismo. É contra as leis naturais, a lei moral, contra as leis dos homens, contra os direitos humanos, as liberdades fundamentais.  
Suas leis são todos os males reunidos. 
Ele abraça um coletivo diabólico que acha normal o expurgo de opositores, de qualquer um que queira combater o fogo em que ardem o alento e a esperança. Venezuela, Nicarágua, Cuba, ele não condena as ditaduras porque deseja para o Brasil algo parecido... E atiça, a todo momento, o fogo do inferno.
 
    Ele não tem alma, muito menos a mais honesta de todas. 
Ele não é o benfeitor dos benfeitores, o democrata conciliador, o redentor dos brasileiros, o redentor do planeta. Ele é insano, asqueroso, ordinário, imundo 
 
O capiroto é atrevido, ardiloso, enganador. Ele finge que nazismo e comunismo são antagônicos. 
Fala mal de Israel, dos Estados Unidos, se indispõe com a Europa, com o Ocidente. 
O que deseja são as diabruras da China, da Rússia, do Irã
Ele é contra a liberdade econômica, o agronegócio, o mundo real, contra o que sempre deu certo. Defende diabolicamente o desastre. 
Ele é como Mussolini, quer que tudo seja pelo, para e no Estado, mas fascistas são os outros. 
E, nesse inferno, não há parlamento que não possa ser comprado. Ele tem bilhões e bilhões para distribuir.
 
Ele diz que foi golpe o que não foi golpe. Diz que foi tentativa de golpe o que não foi tentativa de golpe...  
Ele é viciado em golpes, é milionário. Seus filhos são milionários. A pobreza é para os outros.  
Sua vontade é que pelo menos metade da população brasileira continue sem saneamento básico, sem rede de esgoto ou sem água tratada, ou sem os dois. E não sente culpa. A culpa, toda ela, é de governos anteriores, de cúmplices que o abandonaram e que, agora, ele amaldiçoa. A culpa também pode ser da sua mulher morta... O fogo queima tudo.

Veja Também:

    A covardia que nos leva às profundezas

    Nas profundezas das narrativas

A roubalheira, a corrupção, a incompetência, a maldade, é dele tudo isso.  
Em sua democracia particular cabe um bocado de ditadura, um governo mundial, com chifres, rabo e tridente na mão. 
Ele não tem alma, muito menos a mais honesta de todas. 
Ele não é o benfeitor dos benfeitores, o democrata conciliador, o redentor dos brasileiros, o redentor do planeta. 
Ele é insano, asqueroso, ordinário, imundo. 
E quem insiste em não enxergar tudo isso certamente vai arder ao lado dele no inferno.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Luís Ernesto Lacombe, colunista - Gazeta o Povo -  VOZES


segunda-feira, 20 de março de 2023

A ratificação dos vícios - Alex Pipkin, PhD

        A que ponto de alerta - VERMELHO - se chegou em terras verde-amarelas.

O ex-presidiário, em suas costumeiras e burlescas bravatas, afirma que os jovens não podem ser presos por “roubarem um celular”, apenas um celular…

Outro quadrilheiro petista, André Sanchez, disse ontem que “roubar é um direito”. Você não compreendeu errado, esse cidadão afirmou exatamente isso!

Não se trata da externalização de ojeriza e de ódio por esses sujeitos, trata-se sim de um comportamento pensante e lógico sobre essas falas populistas, coletivistas e destruidoras.

Onde nós estamos, para onde vamos?

Qualquer indivíduo racional sabe que os incentivos importam.

O prêmio Nobel em economia, Gary Becker, faz tempo, já demonstrou que o comportamento criminoso é motivado e/ou inibido pelos incentivos.

Assim, antes de agir no crime, o bandido avalia os eventuais ganhos e os custos implicados em sua ação. Como por aqui não há leis, imperando a impunidade, aliado aos motivadores discursos palacianos, todo mundo sabe que o crime compensa! [não pode ser olvidado que o  atual ocupante da cadeira presidencial é um criminoso descondenado = ficando livre da obrigação de cumprir vários anos de cadeia =, porém não inocentado.]

Esse país, portanto, tende a ficar cada vez mais inseguro e criminoso. Simples assim.

Um presidente ex-presidário, e seus comparsas, induzindo ao crime. Escárnio.
O que se está operando com a mente das pessoas, em especial, dos moços, das moças e de assemelhados tupiniquins?

A mentalidade arrasa-quarteirão da turma petista, ao invés de realmente agir para melhorar a condição de vida dos mais necessitados, destila seus sentimentos reais de ódio, de inveja e de rancor por àqueles que empreendem, correm riscos, empregam, e geram maiores laços associativos e de solidariedade voluntários entre pessoas.

Essa mentalidade petista tacanha, invejosa, repleta de ódio e de rancor, enaltece as vicissitudes da pobreza, contrariamente às virtudes daqueles que se esforçam e que produzem para si e para os outros.

Como esse país pode dar certo, estimulando o ato de roubar e outros vícios do fracasso, ao invés das virtudes do sucesso?

Me tira o tubo! Não dá mais!

Já me tiraram todos, ou quem sabe, já roubaram todos os tubos existentes.

Alex Pipkin - PHD


quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Tucanos imploram, mas Lula mantém o vermelho! - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Simone Tebet, cuja vice na chapa acusou Lula de ter pago R$ 12 milhões para ser excluído de denúncias de ter ligação com a morte de Celso Daniel, aderiu à campanha do petista para que o ladrão possa voltar à cena do crime, como diz o seu vice. E Tebet já deu uma incrível contribuição estética ao candidato: esconder o vermelho, trocá-lo pelo branco.
 
É preciso, afinal, manter os aliados de sempre do PT escondidos até o dia 30, pois a "frente ampla pela corrupção" está atrás dos votos dos indecisos, de alguns alienados e trouxas da classe média que, quem sabe?!, possam acreditar no papinho de Lula moderado.  
Como enganar esses otários com Boulos, Dirceu e MST ao lado do ex-presidiário?!
 
O tucano Guilherme Macalossi, em sua coluna de hoje, foi na mesma linha, reclamando que o grande problema é Lula, arrogante como sempre, desprezar esses conselhos importantes. 
Se ao menos o petista tivesse a humildade para colocar no porão seus velhos companheiros até o dia do pleito! Eis como Macalossi conclui seu esforço para ajudar na campanha lulista: Até aqui, a campanha do Lula vem sendo representada no debate público por Guilherme Boulos e tipos ridículos como André Janones. Até José Dirceu apareceu para dar sua letrinha esses dias. No Roda Viva, Boulos chegou a dizer que a presença de Alckmin e outros na campanha não são mais do que sinalizações genéricas em nome de expressões não petistas do eleitorado, mas que não representam compromissos formais. Enquanto os sectários de esquerda falam pelos cotovelos, o bolsonarismo cola em Lula o risco da venezualização da economia brasileira.
 
Puxa vida! Entenderam o recado?! São os bolsonaristas, esses malditos reacionários, que colam a pecha de risco de venezualização do Brasil, e os sectários ao lado de Lula ajudam nessa narrativa injusta! 
Não é o fato de Lula ter, ao lado do ditador socialista Fidel Castro, criado o Foro de SP que leva a tal desconfiança; tampouco o fato de Lula sempre ter defendido Chávez e Maduro, gravando inclusive vídeos para seus companheiros nas eleições; 
nem mesmo a defesa lulista do regime socialista na Nicarágua, que persegue cristãos; nada disso justifica a preocupação com uma guinada socialista no Brasil caso Lula volte ao poder. 
Bastava Boulos desaparecer por uns dias que tudo ficaria lindo, garante o tucano...
 
Eis a verdade: os tucanos sempre foram petistas enrustidos, com raras exceções, como Carlos Sampaio. FHC sempre admirou Lula. [INCLUSIVE FOI ATENDENDO A pedido do descondenado petista, que o presidente sociólogo, soltou os sequestradores de Abilio Diniz - quem confessou em seu programa político foi o luladrão.] 
Havia um teatro das tesouras para enganar o eleitor, nada mais. 
A ida de Alckmin para a chapa lulista, seguida dos apoios de Meirelles, Arminio Fraga e Elena Landau, deu a desculpa perfeita para que petistas saíssem do armário tucano.

Salim Mattar se mostrou espantado com a quantidade de empresários tucanopetistas: "Estou assustado com o número de pessoas, inclusive empresários, banqueiros e figuras de expressão, simpatizantes da esquerda e do socialismo, que saíram do armário para apoiar o ex-presidiário Lula. As máscaras caíram pois na realidade sempre foram sociais-democratas camuflados".

Exato! E Bolsonaro tem esse inegável mérito: fez a máscara de tudo que é petista enrustido vir abaixo. 
Não faltam empresários, humoristas e jornalistas "lulando" por aí, fazendo o L de Ladrão sem qualquer constrangimento. 
Ou melhor, o único constrangimento é que Lula se recusa a acatar o conselho de esconder o vermelho - e Boulos, Dirceu, Mercadante, Dilma, Mantega, Humberto Costa, Gleisi Hoffmann e todos os demais petistas!
 
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

AVULSAS

LEVI ALBERNAZ – ANÁPOLIS-GO

Caro Editor:

Existe um candidato à presidência que está sendo apontado como favorito nas “pesquisas” pelas redações esquerdistas da grande mídia do Brasil.

Vale a pena saber a opinião daqueles que conviveram com ele bem de perto.

São todos ex-líderes do PT que conhecem bem, muito bem!, o antigo companheiro.

Veja só:

 

A ENTREVISTADEIRA

A jornalista Ana Paula Henkel, que fez sucesso no vôlei e hoje bomba na TV, ironizou a apresentadora do Jornal Nacional Renata Vasconcelos.

Chamou-a de “levantadora” com suas perguntas de tiete para Lula.

* * *

De fato, a entrevistadeira, levantou a bola pro ladrão do começo ao fim da “entrevista”.

Além de tentar também levantar as bolas dele.


Só faltou mesmo ela levantar a saia.

Pra mostrar a bacurinha pro seu ídolo..

“Além de ser honesto, não ter condenações e só falar a verdade, o senhor é também um homem muito lindo, meu querido presidente. Uma fofura!!!”

É SIMPLESMENTE INACREDITÁVEL !!!

A decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, de proibir campanha dos 200 anos de independência do Brasil, por considerar o verde e amarelo como cores de uma ideologia política e não da Nação, trazia junto a sugestão de fazer a comemoração do 7 de Setembro só em novembro.

O ministro voltou atrás, mas lembrou muito governadores e prefeitos que mudaram datas festivas na pandemia.

Moraes foi arrebatado pelo bom senso e recuou nessa polêmica, autorizando as comemorações do bicentenário no dia correto.

* * *

A frase “autorizando as comemorações do bicentenário no dia correto“, contida no último parágrafo resume tudo.

O cabeça-de-ovo simplesmente “autorizou” a comemoração da data magna do nosso amado Brasil.

Considerar o verde-amarelo como “cores de uma ideologia política” é de lascar.

Só faltou ele proibir o verde e o amarelo nos semáforos, ficando apenas o vermelho.

É de fudê!!!

É pra arrombar a tabaca de Xolinha!!!

Não acho que ele foi “arrebatado pelo bom senso”, como diz a nota aí de cima.

Bom senso é uma qualidade que esse déspota, esse tiranete de décima terceira categoria não possui de modo algum.

Isto já está mais do que provado e comprovado.

Ele deve conhecer um princípio militar, ensinado nos quartéis, que diz assim: “Ordem absurda não se cumpre”

Vou parar por aqui. Não quero estragar o meu domingo.

E vamos todos pras ruas no próximo dia 7 de setembro!!!

O JORNALISTEIRISMO PETRALHA DA GLOBOSTA

 

sexta-feira, 22 de abril de 2022

A violenta inversão da constitucionalidade - Alex Pipkin, PHD

As instituições e as leis deveriam servir para restringir à violência e assegurar os direitos e as liberdades individuais. 

Até mesmo nas sociedades primitivas, os conflitos eram muitas vezes resolvidos de forma moralmente considerada justa, por exemplo, por meio de duelos.
A verdadeira guerra travada pelos togados da Suprema Corte brasileira, refere-se sistematicamente a defesa da democracia e do Estado de Direito, que de maneira genuína dependem umbilicalmente de retidão moral.

O que aparenta, em razão das inúmeras decisões recentes do colegiado da Corte, é que o país vive um período de autoritarismo e de ditadura, justamente a ditadura do judiciário.
Decisões legais impostas pelo STF têm sido arbitrárias, contraditórias e desiguais
, indo abertamente contra aquilo que assegura à Constituição nacional.

Evidente que muitas das afirmações do deputado Daniel Silveira são esdrúxulas e ofensivas, porém, estão muito longe de qualquer coisa que vá além da retórica para uma ação objetiva. Neste sentido, a decisão do colegiado de punição, e a dosimetria da pena, parecem desproporcionais e equivocadas, haja visto outros casos de “supostos ataques ao Estado de Direito e a democracia” já julgados distintamente, e/ou ignorados pelo mesmo STF.

O partido da mídia, transparentemente ferrenho defensor da saída do atual presidente do Planalto, em coro tem apoiado às ações inconstitucionais do STF, alegando “atos antidemocráticos” por parte de todos aqueles que discordam dos posicionamentos mais alinhados à ala “progressista”.

Quase sempre os seguidores esperam benefícios tangíveis e/ou simbólicos para empurrar movimentos que os beneficiem, sem a preocupação de que as consequências possam atingi-los. Não sou jurista, mas prendo-me ao Artigo 53 da Constituição Federal, que diz: “Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”. Notoriamente, vê-se que há em jogo dois pesos e duas medidas! [IMPORTANTE: no período militar que costuma ser considerado, especialmente pela trupe do esquerdismo progressista, favorável ao arbítrio, havia a preocupação dos oficiais generais que integravam o Superior Tribunal Militar; com a preservação da inviolabilidade parlamentar conferida pela Constituição então vigente. 
CONFIRAM nas gravações recentemente divulgadas, de manifestações do general  ministro Rodrigo Octávio  e do ministro general  Augusto Fragoso  no julgamento de Marcio Moreira Alves no STM na sessão 98ª Secreta, em 15/12/1976.  
Insistiam na punição do deputado mas ressaltavam que a Constituição então vigente proibia que a inviolabilidade fosse ignorada.
E a proibição foi respeitada, sendo contornada pela edição, na época necessária por outros fatores, do Ato Institucional nº 5.] A votação desse caso externou, mais uma vez, o franco corporativismo e o lado escolhido pela ampla maioria dos semideuses togados.

O que mais se viu e ouviu na sessão de julgamento, foi o afável viés de confirmação, cegando a referida turma das inegáveis contraevidências e contra-argumentos, inclusive aqueles grafados na Constituição. Aqui eles não admitem quaisquer pontos de vista conflitantes.
O conflito expresso pelo “nós” STF, e “eles”, põe para debaixo do tapete “vermelho” quaisquer desavenças celestiais, e une o grupo togado com lealdade máxima.

No esfera judicial, assim, chegou-se ao clímax, em que há casos como o do parlamentar referido, sem o devido processo legal, há similarmente distorções e interesses próprios, como na anulação dos casos do ex-presidiário,  além de muitas outras decisões do STF em que se rasga à Constituição e se escolhe um lado para se favorecer e lutar.

Essa turma do STF briga pela sua autopreservação e age de forma imoral, a fim de que o resultado das políticas governamentais continue soprando para as suas bandas.
É irônico e trágico o que está se passando, a olhos nus, na Corte tupiniquim.
Os onze ministros do STF podem até ter interesses distintos, porém, nessa guerra imoral encadeada contra um lado, em defesa da suposta democracia, a grande maioria deles, está unida pela identidade vinculada aos interesses de autopreservação e de seus compadres, portanto, atos ditatoriais são apenas meros instrumentos.

Na retórica, continuam ludibriando com a cena e a palavra “democracia”.  

Na prática, o STF representa uma ameaça à democracia, e a mais conflitos e violência.

Alex Pipkin, PHD

 

quarta-feira, 20 de abril de 2022

PUTIN E XI JINPING,OS DITADORES COM PODERES PARA EXTERMINAR A HUMANIDADE - Sérgio Alves de Oliveira

O mundo entrou em verdadeiro pânico com a brutal invasão da Rússia à Ucrânia, realizada recentemente,principalmente em virtude da “reação” da OTAN, da União Européia e dos Estados Unidos, o que provocou uma resposta de ameaça de uso de armas nucleares pelo ditador russo “travestido” de presidente, Vladimir Putin.[defendemos o entendimento de que a Otan de há muito perdeu o sentido e que no mundo ocorrem várias guerras e nenhuma recebeu, ou recebe, a atenção tão especial dedicada ao conflito da Ucrânia.

Cabe até um chavão: Embora nem todos os olhos sejam azuis, todo sangue é vermelho. ]

O passado da humanidade não permite que se  descarte a eclosão de uma nova,da  terceira guerra mundial,após as “duas”já ocorridas na primeira metade do século passado,a primeira de 1914 a 1918,e a segunda de 1939 a 1945. Mas a grande diferença entre os dois conflitos mundiais do século passado,e o que poderia eventualmente  ocorrer agora  a qualquer momento, reside na “potência” do armamento nuclear disponível.                                            

Inclusive o impacto causado pelas  bombas atômicas lançadas pelos americanos em Nagazaki e Hiroshima,no Japão,no final da Segunda Guerra Mundial,em 1945,que mataram e mutilaram milhares de japoneses,pode ser considerado verdadeiro“brinquedo-de-criança” perto do poder de destruição dos equipamentos nucleares  mais modernos,centenas de vezes mais destrutivos.

Com absoluta certeza nenhum país do mundo com potencial bélico nuclear,fora do eixo comunista,se atreveria a dar o “primeiro” tiro.mesmo porque os naturais “entraves” da democracia exigiriam que tal decisão,se fosse o caso, antes passasse por uma série de “cabeças” da política e do poder militar de cada país. Os “filtros” seriam muitos antes desse primeiro “tiro”. Com certeza isso jamais ocorreria.

Ora, o verdadeiro perigo da ameaça de conflito nuclear que ronda o mundo parece residir bem mais no poder “ditatorial” dos chefes de estado dos maiores países comunistas do mundo, Rússia e China, ficando muito difícil conceber que uma só pessoa tivesse poderes para declarar o “fim do mundo”,sabendo-se que o arsenal armazenado principalmente na Rússia, mais ou menos equivalente ao dos Estados Unidos, daria para destruir o mundo várias vezes. [Não consideramos a eclosão de uma guerra nuclear, pela razão apontada acima = só o arsenal nuclear dos Estados Unidos, bem superior ao russo e ao chinês é suficiente para destruir várias o nosso planeta, o que torna sem sentido o seu uso.
O uso de armamento nuclear de nível tático também não ocorrerá, pelo simples fato da tendência inevitável do aumento diário da potência e logo começará o uso dos mais potentes e ... fim do planeta. Além do mais o conflito tem tudo para se arrastar por meses e meses, com maior prejuízo material e de vidas do lado ucraniano. Só a saída do ex-comediante é que pode reduzir ou mesmo encerrar os combates. 
Abominamos o comunismo, mas entre os dois ditadores e o 'democrata' Biden, temos o entendimento de ser Putin  o mais confiável, o mais conservador e o mais à direita. Biden represente o esquerdismo progressista, a disseminação do aborto, a implantação da sinistra ideologia de gênero e outras aberrações.        
É só conferir os males que ele tem causado aos Estados Unidos e ao mundo em 15 meses de governo e sua vice é  um pouco pior.]

Mas como os dois “lados”  estão devidamente preparados tecnologicamente  para um revide imediato e instantâneo de qualquer ameaça nuclear,mesmo o país agressor,o da “iniciativa”, o do “primeiro tiro”,estaria destinado a ser destruído,como se fossem “tiros-pela-culatra”,ou “recochetes”,atingindo quem dispara,dos seus próprios  mísseis e bombas. A destruição generalizada  seria meramente questão “cronológica”,diferenciada em minutos ou horas.

Outra grande diferença que haveria entre uma nova guerra mundial e as da primeira metade do século passado é que,no segundo caso,apesar de todas as perdas de vida e  danos  materiais , o mundo conseguiu recuperar-se em poucos anos.                                                        

Mas conseguiria o mundo recuperar-se com o que “sobrasse” da terceira guerra mundial? “Viver” no ambiente hostil na “nova natureza”? Como se fosse um planeta inabitável?

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo


quinta-feira, 17 de março de 2022

Putin diz que Rússia ‘cuspirá traidores como moscas’ e sinaliza aumento da repressão interna - O Globo

Embora nem todos os olhos sejam azuis, todo sangue é vermelho.

Fala, que fez menção a uma 'quinta coluna', ocorre em meio a prisões de pessoas que criticam a guerra e isolamento político, econômico e diplomático do país

Com a guerra na Ucrânia entrando na sua quarta semana, o presidente russo Vladimir Putin elevou drasticamente o tom de seu discurso, e além de direcionar seus ataques às lideranças de Kiev, também atacou setores da população russa que chamou de "falsos patriotas" e "escória". A fala ocorre em meio ao aumento da repressão interna àqueles que discordam da guerra iniciada no final de fevereiro contra a Ucrânia — segundo lei aprovada na semana passada, quem mencionar a palavra "guerra", ao invés de "operação militar especial", nome oficial da ofensiva, está sujeito a multa e prisão. — Qualquer povo, e ainda mais o povo russo, sempre será capaz de distinguir verdadeiros patriotas da escória e dos traidores, e simplesmente cuspi-los como uma mosca que acidentalmente entrou em suas bocas — disse Putin, durante uma reunião, na noite de quarta-feira, para discutir medidas de apoio econômico às regiões. —  Estou convencido de que uma autopurificação tão natural e necessária da sociedade só fortalecerá nosso país, nossa solidariedade, coesão e prontidão para responder aos desafios.

Ofensiva: Zelensky pede à Alemanha que derrube o novo 'muro' que a Rússia levanta na Europa

Desde o início da guerra, cerca de 15 mil pessoas foram presas em protestos contra o governo, e um número ainda desconhecido de russos deixou o país rumo à Europa, EUA e outras nações da ex-URSS, como o Quirguistão e o Cazaquistão. Além do medo da repressão, muitos tentam escapar dos impactos das sanções impostas pelo Ocidente, que já começam a ter efeitos sensíveis na economia russa, em especial na inflação.

No discurso, Putin voltou a atacar os países do Ocidente, como havia feito em outro discurso a seus ministros mais cedo na  quarta, dizendo que eles "simplesmente não precisam de uma Rússia forte e soberana" e que não perdoarão o país por "defender seus interesses nacionais". Lembramos como eles apoiaram o separatismo, o terrorismo, encorajando terroristas e bandidos no norte do Cáucaso. Como nos anos 1990, início dos anos 2000, eles agora novamente, mais uma vez, querem repetir sua tentativa de nos pressionar, nos transformar em algo fraco, dependente, violar a nossa integridade territorial, desmembrar a Rússia da melhor maneira possível para eles. Não deu certo naquela época, e não vai dar certo agora — disse Putin.

Discurso oficial:Pesquisa revela o impacto da imprensa pró-Kremlin no apoio dos russos à guerra na Ucrânia

O presidente destinou ataques aos milionários russos que, hoje, vivem no exterior — alguns deles vêm se afastando do Kremlin e até criticando a forma como Putin vem conduzindo a invasão da Ucrânia. Para ele, eles são uma espécie de "quinta coluna", ou "traidores nacionais", que ganham dinheiro na Rússia e hoje gastam suas fortunas em outros países.— Não estou julgando de forma alguma aqueles que têm uma casa em Miami ou na Riviera Francesa, que não podem deixar de comer foie gras, ostras ou usufruir das chamadas liberdades de gênero. O problema não está nisso, mas  no fato de que muitas dessas pessoas estão mentalmente localizadas no exterior, e não aqui, não com nosso povo, não com a Rússia — afirmou o presidente. — Isto é o que eles pensam, que pertencem a uma casta superior, a uma raça superior.

‘Sou uma patriota’:  Mulher que invadiu telejornal em protesto contra a guerra na Ucrânia recusa oferta de asilo da França

Nesta quinta-feira, ao ser questionado sobre as declarações do presidente, o secretário de Imprensa do Kremlin, Dmitry Peskov, confirmou que essa é mesmo a linha atual do governo russo.— Em momentos difíceis, muitas pessoas mostram suas verdadeiras cores. Muitas pessoas estão se revelando, como dizemos em russo, traidores — disse Peskov, em entrevista coletiva.

segunda-feira, 7 de março de 2022

Todo sangue é vermelho - O que diferencia o tratamento dado a ucranianos e o que foi dado aos sírios? [Boa pergunta.]n

Folha de S. Paulo - Ana Cristina Rosa

A guerra da Rússia contra a Ucrânia expôs o eurocentrismo vigenteHá conflitos armados em quase 30 países
Populações na Síria, no Afeganistão, na Nigéria, em Mianmar, no Congo, no Iraque, na Somália, no Paquistão vivem em clima de constante instabilidade, rodeadas pelo medo, pela destruição e pela morte. [com a agravante de que na maior parte dos países citados a fome também impera - Somália, Iêmen, Nigéria, Iêmen, e outros não citados, aos mortos nas guerras  se somam milhares de crianças (adultos também) que morrem vitimadas pela fome.
Chega a ser dificil de entender que um afrodescendente que  teve seu embarque dificultado, na Ucrânia,  pela confusão sempre presente no salve-se quem puder que caracteriza a fuga de refugiados, protestou alegando racismo e mereceu uma pronta resposta de apoio do governo da Nigéria, seu país de origem.  Enquanto os mortos nas guerras daquele país, em seu solo, são ignorados. ]
 
Somália

No Iêmen, onde segundo a ONU está instalada a mais grave crise humanitária do planeta, mais de 10 mil crianças foram mortas ou mutiladas num conflito que se arrasta há sete anos. Ainda assim, nunca se viu tamanha comoção ou mobilização como a causada pela "operação militar especial" na Ucrânia, uma guerra que conta com transmissão simultânea e já levou mais de um milhão de pessoas a cruzar fronteiras.

 Iêmen

Me solidarizo com os ucranianos. A essa altura da civilização, povo algum deveria enfrentar a barbárie da guerra, que jamais será justa sob a ótica humanitária. Porém a humanidade demonstra sua dificuldade de aprender com os próprios erros.

Mas a Europa respondeu ao sofrimento e ao êxodo dos ucranianos de maneira muito distinta ou "com dignidade humana", como definiu o jornal espanhol El País. "A União Europeia tem agora a oportunidade de corrigir os erros cometidos na crise dos refugiados de 2015 (...) uma vez que não foram aplicadas as normas vigentes e não foi possível chegar a acordo sobre um novo sistema comum de asilo", dizia trecho de editorial da semana passada.

Os refugiados da vez não precisam vagar por praças ou ruas de países estrangeiros como ocorreu com os sírios. Felizmente estão sendo acolhidos por Estados vizinhos e seus cidadãos. A questão é por quê?

A mudança de atitude seguramente foi motivada pelo identitarismo entre demandantes e demandados, num evidente contraste com a xenofobia e o racismo verificados antes em casos similares e na decisão de dificultar a ultrapassagem de fronteiras por negros atualmente. Embora nem todos os olhos sejam azuis, todo sangue é vermelho.

Ana Cristina Rosa, colunista - Folha de S.Paulo


segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Quem governa esta droga? - Revista Oeste

J. R. Guzzo
 
Não há mais uma Constituição em vigor; ela é desrespeitada, caso após caso, pelo STF 
 
Brasil está sem governo. As coisas essenciais para o cidadão, como o fornecimento de luz elétrica, o Corpo de Bombeiros e a coleta do lixo continuam funcionando, graças a Deus, nos lugares em que existem — as pessoas encarregadas de executar esses serviços vão trabalhar todos os dias, sabem o que têm de fazer e fazem direito. Não parou a extração de petróleo. O metrô abre às 4 da manhã e vai até a meia-noite
O sujeito que chega à porta de um pronto-socorro tem chances reais de ser atendido. A maioria dos sinais de trânsito está alternando o verde, o vermelho e o amarelo
O país já passou a marca dos 100 milhões de totalmente vacinados contra a covid, ou de 150 milhões com pelo menos uma dose — um bom exemplo mundial. Em suma: o que interessa, mesmo, está razoavelmente de pé, e isso não é assim tão pouca coisa. (Na Venezuela, por exemplo, a produção de 3 milhões de barris diários de petróleo caiu para 1 milhão. Pontes vão desabando aos poucos e as autoridades deixam cair, porque ninguém sabe como consertar. A inflação nos últimos 12 meses foi de 2.600%. O dia a dia é uma calamidade — e lá, claramente, existe governo demais. Ou seja: ter governo, mas governo ruim, não adianta nada.)

O governo não consegue, sequer, baixar uma portaria lembrando que o cidadão tem o direito legal de não ser demitido do emprego caso se recuse a tomar vacina

O problema é que no Brasil de hoje não existe governo nenhum no alto da árvore. Quem tem a obrigação legal, política e moral de governar não está governando [foi eleito para isso]  — ou, muito pior ainda, um dos Três Poderes está impedindo ativamente os outros dois de governarem, com a ilusão de que governa tudo; no fim das contas, acaba sem governar nada, pois o que governa é apenas a desordem

Não há mais uma Constituição em vigor; ela é desrespeitada, caso após caso, pelo Supremo Tribunal Federal. Não há segurança jurídica, pois cidadãos e empresas não sabem, simplesmente, se a lei de hoje é a mesma de ontem, e se vai estar valendo amanhã. Ninguém sabe, também, se quando o Congresso aprova algum projeto é à ganha ou é à brinca. Juízes, procuradores e outros barões da Justiça, que dão a si próprios salários de R$ 80.000 por mês, ou mais, paralisam quando bem entendem a administração pública. Decisões econômicas cruciais não podem ser tomadas. A lei diz que não pode haver presos políticos no Brasil; há presos políticos no Brasil. A lei garante a liberdade de expressão; as pessoas são punidas por expressarem suas opiniões. Investigam-se, julgam-se e punem-se crimes que não existem no Código Penal Brasileiro, como o de “desinformação”, ou o de fake news. Não há mais independência de Poderes; o Congresso e o Executivo nunca sabem, nunca mesmo, se as suas decisões vão valer ou não. Se isso não é desordem, então o que é?

O Executivo, com certeza, não manda nada. Mandar como, se as suas decisões mais simples são abertamente desrespeitadas? 
O governo não consegue, sequer, baixar uma portaria lembrando que o cidadão tem o direito legal de não ser demitido do emprego caso se recuse a tomar vacina. 
É uma coisa elementar. Mas o Ministério Público “do Trabalho”, que existe para proteger os empregos, diz que a decisão não vale; o prefeito de São Paulo diz que não vai aplicar a instrução e fica tudo por isso mesmo
 
O presidente Jair Bolsonaro quis nomear, como é seu direito legal, um diretor para a Polícia Federal; o STF proibiu, mandou nomear outro e foi obedecido. A cada 5 minutos, o mesmo presidente recebe de algum dos dez ministros do Supremo um prazo de “cinco dias”, ou coisa que o valha, para “explicar” por que fez isso ou aquilo. Uma entidade pública legalmente vinculada ao governo federal, a Fundação Palmares, está proibida de demitir qualquer funcionário, por qualquer motivo que seja um caso provavelmente único no mundo. O presidente da República, de novo ele, é censurado abertamente pelas “redes sociais” qualquer YouTube ou Twitter da vida se dá o direito de proibir o homem de falar, ou de selecionar o que ele fala.
 
O governo não consegue levar uma linha de transmissão de energia elétrica para um Estado inteiro, o de Roraima, porque meia dúzia de índios e o Ministério Público não deixam. Não consegue, da mesma forma, construir uma ferrovia estratégica para o interesse público porque seu traçado passa em menos de 0,1% de uma “floresta nacional” nem executar o seu projeto de “escola sem partido”, para limpar um pouco os currículos escolares da sua carga política e ideológica de esquerda. 
A administração federal está infestada por milhares de nomeações políticas feitas nos governos de Lula e Dilma Rousseff; os beneficiados não se subordinam aos seus superiores hierárquicos, mas à orientação do PT e de seus partidos auxiliares. 
O governo foi proibido de bloquear verbas de Goiás retidas por falta de pagamento das dívidas estaduais; a mesma coisa aconteceu com a Bahia
 
Durante a covid, especialmente, o Supremo deitou e rolou em cima da Presidência — a começar pela mais extraordinária decisão de todas, a que criou 6.000 repúblicas dentro do país, ao dar às “autoridades locais” independência quase absoluta para cuidar da epidemia. (Por conta disso, até hoje, dois anos letivos depois, há prefeitos que mantêm fechadas as escolas municipais.)

Ao todo, segundo uma lista que circulou no Palácio do Planalto, os ministros tomaram, de 2019 para cá, 123 decisões diretamente contra o governo

Não há nada que o STF tenha deixado de fazer para combater o governo. Bolsonaro foi intimado a “explicar”, em tantos dias, o decreto que facilitava o porte de armas, o corte de 30% nas verbas das universidades federais e o “Programa Verde Amarelo”. Exigiram, da mesma forma, que ele “explicasse” declarações que fez a respeito do pai do advogado Felipe Santa Cruz, presidente da OAB e destaque no atual palanque da oposição, sobre a ex-presidente Dilma Rousseff e sobre o jornalista americano Glenn Greenwald. Bolsonaro foi proibido de extinguir os “conselhos federais”, dinossauros burocráticos que prosperam sem controle de ninguém em Brasília. 

A medida que transferiu a demarcação de terras indígenas da Funai para o Ministério da Agricultura, um passo mínimo para enfrentar as fraudes na área, foi suspensa. Também foi cancelada a decisão de dispensar as empresas da obrigação de publicarem seus balanços em veículos de “grande circulação”. Foi anulada, igualmente, a extinção do “seguro obrigatório” para carros, o infame DPVAT. 
Enfim, são três anos inteiros da filosofia do “se é coisa do governo, então eu sou contra” — especialmente quando a “coisa do governo” é mexer em interesses materiais dos amigos do STF. Ao todo, segundo uma lista que circulou no Palácio do Planalto, os ministros tomaram, de 2019 para cá, 123 decisões diretamente contra o governo. 
Dá quase uma por semana. Faz algum sentido um negócio desses?
 
Com o Congresso, o desastre é o mesmo. Até outro dia, numa aberração que jamais será explicada, a Câmara dos Deputados do Brasil era a única Casa parlamentar do planeta a aceitar que um dos seus membros, em pleno exercício do mandato, estivesse na prisão ficou preso nove meses, aliás, por decisão pessoal de um ministro do STF. Foi um momento realmente extraordinário. O deputado não foi cassado em nenhum momento pelo plenário da Câmara. 
Recebeu todos os seus salários e vantagens. Seu suplente não assumiu. Com o mandato válido, poderia perfeitamente ter votado — mas não podia comparecer às sessões porque estava na cadeia, e não foi permitido, também, que ele votasse em esquema de xadrez-office, ou de teletornozeleira
Durante toda a sua prisão, como mostra a reportagem de capa desta edição, os 513 deputados federais da República aceitaram como coelhos assustados o ministro Alexandre de Moraes mandando chover e fazer sol; se tivesse decidido que o deputado Daniel Silveira ficaria preso pelo resto da vida, ninguém iria fazer nada. Que autoridade pode ter um Congresso desses? [os Estados Unidos estão ignorando a ordem de extradição do blogueiro Allan dos Santos e também a de prisão - não dão nenhuma explicação. Talvez a motivação seja falta de amparo legal em ambas as determinações. Desagradável será se o juiz Alexandre de Moraes determinar que o presidente informe em cinco dias as  razões do silêncio dos ianques. 
O presidente terá que informar que o tratado de extradição firmado entre o Brasil e os irmãos do Norte, só autoriza extradição, quando o extraditando cometeu atos que são tipificados como crimes em ambos os países.
 
Os atos dos quais o blogueiro bolsonarista é acusado não estão tipificados em nenhuma lei do Brasil e nos Estados Unidos são considerados exercício da liberdade de expressão, prática que tanto lá, como cá, não é considerada crime.]
 
O presidente do Senado foi obrigado pelo ministro Luís Roberto Barroso, como quem dá ordens a um subordinado, a aceitar a realização da sinistra “CPI da Covid” Esse mesmo Senado morre de medo da ideia de examinar a conduta dos ministros do STF, como é seu direito e sua obrigação legais — os senadores passam mal só de ouvir falar no assunto. A lei criando o voto “impresso”, ou com comprovante de votação, foi aprovada de forma aberta e legítima pela Câmara; foi anulada, simplesmente, pelo mesmo ministro, e votada uma segunda vez — aí, com uma decisão aprovada pelo STF. 
 
Ainda agora, a lei do pagamento das emendas parlamentares, que representa exatamente a vontade da maioria dos deputados e foi aprovada da maneira mais lícita que se possa imaginar, foi vetada pelo STF. A ministra Rosa Weber, com o apoio dos colegas, decidiu legislar diretamente em lugar dos deputados: baixou uma série de ordens a que a Câmara deve obedecer em relação à matéria aprovada. 
Não há nenhuma razão lógica, administrativa nem constitucional para isso — a nova lei, morta ao nascer, é pura e simplesmente a decisão legítima de uma Câmara dos Deputados legalmente eleita.  
Sua anulação é apenas mais uma demonstração de que o Supremo continua dando a si próprio, como faz o tempo todo, o direito de dizer se as leis aprovadas pelo Congresso Nacional valem ou não valem — e como, exatamente, elas devem ser.
 
Não interessa se a lei das emendas “do relator” é boa ou é ruimse ela foi aprovada legalmente pelo Poder Legislativo, o STF não tem nada a ver com isso. Tem apenas de aceitar, como o Executivo e o resto da nação. Mas os ministros, cada vez mais, acham que cabe a eles decidir o que é bom e o que não bom para o Brasil. 
 
Seu trabalho não é mais aplicar a Constituição, mas decidir como o país tem de se comportar, da publicação de anúncios de sociedades anônimas à venda de seguros de carro, em nome do superior bem de “todos” — isso quando não estão ocupados em decidir o que é a verdade e enfiar gente na cadeia por fake news e atos contra o seu estilo de democracia.

Os ministros têm uma capacidade praticamente ilimitada para fazer o mal, mas quase nenhum repertório para fazer o bem

A atuação do STF não é neutra. É perfeitamente inútil esconder os fatos: dos dez atuais ministros do STF, sete foram nomeados por Lula e Dilma. Como é possível pretender que, uma vez no Supremo, eles deixaram de ser quem eram e passaram a se conduzir como juristas imparciais? 
O mundo político, a mídia e a elite podem fazer de conta que uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas é óbvio que tem tudo a ver; na verdade, só tem a ver. 
As decisões do STF, assim, são as decisões de um partido político de oposição e geralmente de esquerda — aliás, virou um hábito de o PT e seus satélites recorrerem ao Supremo, e ganharem, a cada derrota que sofrem em votação no plenário
E a confirmação da independência do Banco Central, aprovada em lei no Congresso? 
E a recusa do Tribunal Superior Eleitoral, um derivativo do STF, em anular a chapa Bolsonaro-Mourão? 
São, de fato, decisões que saem da “curva” do tribunal, mas e daí? 
O conjunto da sua conduta compõe uma condenação maciça aos dois outros Poderes, o Executivo e o Legislativo, ambos eleitos livremente pela população brasileira o que não tem nada a ver com as funções e os deveres constitucionais da mais alta Corte de Justiça do país.

O grande problema para o Brasil, nessa salada, é que o STF não deixa o governo nem o Congresso governarem, mas também não consegue, ele próprio, governar o que quer que seja — cria a baderna jurídica, política e administrativa na sociedade, e fica flutuando acima dela, impotente para gerir problemas da vida real e sem responsabilidade pelas ruínas que cria. Os ministros têm uma capacidade praticamente ilimitada para fazer o mal, mas quase nenhum repertório para fazer o bem; o resultado é isso que se vê aí. 

Cada vez mais, os ministros se comportam — quase sem exceções como o chefe que grita nas reuniões e acha que está impondo respeito, quando está apenas demonstrando falta de controle sobre si mesmo. É evidente, olhando com um pouco mais de atenção o que dizem nas suas decisões, que “caiu” o sistema em que se processa a atividade mental de suas excelências. Em algum lugar do circuito, um fio acabou desencapado e o resultado é o espetáculo de ministros lançando bulas de excomunhão para castigar os culpados pela “polarização entre Poderes”, a “animosidade” na população, “ataques contra agentes políticos” e uma penca de disparates do mesmo tamanho. Como assim? 

Nada disso, obviamente, é proibido por lei. Desde quando dar notícias apresentadas “de forma parcial” é um crime, um desvio moral ou uma ameaça “à democracia”? Não tem mais muita coisa a ver com sanidade; tem tudo a ver com jurista de ditadura bananeira lendo sentença de condenação contra preso político.

Governar não é isso.

Leia também “A polícia das ideias”

J. R. Guzzo, colunista - Revista Oeste