Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Zema e Bolsonaro: parceiros agora e, possivelmente, em 2026 - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O final do 1º turno da eleição foi pautado pelo movimento deLula em nome da criação de uma frente ampla contra Jair Bolsonaro.
Estimulada pelos números das pesquisas, a campanha do petista imaginava
que poderia vencer já no último dia 2 de outubro. Deu início a uma
enorme campanha de voto útil tendo como principais alvos Ciro Gomes e Simone Tebet. Os levantamentos, entretanto, estavam errados e, ainda que Lula tenha tido mais votos,Bolsonaro
acabou triunfando por ter um desempenho muito acima do projetado. Ao
final, a distância entre ambos foi de apenas 5%, dando fôlego ao atual
presidente,que agora lidera sua própria frente: a antipetista.
O
lulismo, ainda que permaneça reafirmando confiança, vai trocando o
clima de "já ganhou" e sendo empurrado para a dúvida e o receio de uma
derrota outrora considerada impensável.
O início do segundo turno da eleição foi marcado pela acomodação de boa parte dos que haviam rompido ou se desvinculado de Bolsonaro. O caso mais notório é de Sergio Moro.
O ex-juiz já buscava a aproximação desde antes de ser eleito senador pelo Paraná. No dia 4 de outubro escreveu em seu Twitter que “Lula
não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da
democracia.Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o
apoio para Bolsonaro”. A ele se seguiu o agora deputado Deltan Dallagnol, ex-coordenador dos procuradores que atuaram na Lava Jato.
Sob
a lógica da rejeição ao PT, há uma inegável confluência de forças
políticas no campo da direita. A todos, mesmo aqueles considerados até
pouco tempo como traidores do presidente, está sendo oferecido um lugar
na mesa. O clima antipetista do 2º turno de 2022 vai se moldando ao que se viu no Brasil no 2º turno de 2018.O importante é mandar a esquerda
“para Cuba”.
O antipetismo também dividiu os partidos do centro.Ainda que figuras comoFernando Henrique Cardoso, Simone Tebet e Roberto Freire tenham anunciado apoio a Lula,
o fato é que as bases do PSDB, do MDB e do Cidadania não aderiram
uniformemente à decisão de seus líderes. No PSDB, o governador de São
PauloRodrigo Garcia anunciou apoio a Bolsonaro, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, neutralidade. No MDB, há ainda especulação sobre o posicionamento de Michel Temer. Apesar de o ex-presidente ter divulgado nota oficial sem definir apoio, parece inclinado em favor de Bolsonaro. Já o Cidadania viu sua bancada federal se rebelar contra o apoio aLula e pedir neutralidade para que cada integrante da sigla defina seu futuro.
Há
quem, ainda em 2022, negue que o antipetismo seja um fenômeno político
suficientemente denso a ponto de tornar secundários os vícios profundos
do atual governo.Bolsonaro,
entretanto, já fez sua aposta nele e vai colhendo resultados.
A
estratégia é inverter a pauta, afastando os questionamentos sobre seu
primeiro mandato e fazer um plebiscito sobre o período de Lula e Dilma,
fortalecendo o sentimento antipetista.Inclusive avançando em temas
morais, que são caros a uma parte expressiva do eleitorado brasileiro.
Vitaminado pelo seu próprio desempenho e de seus aliados, Bolsonaro
costura palanques em estados importantes como Rio de Janeiro, São Paulo
e Minas Gerais.
Com isso, sua militância antipetista vai criando um
clima de virada que já começa a se materializar como possível até mesmo
nas contestadas pesquisas eleitorais.
Do outro lado, o lulismo, ainda
que permaneça reafirmando confiança, vai trocando o clima de "já ganhou"e sendo empurrado para a dúvida e o receio de uma derrota outrora
considerada impensável.
Foram anuladas, para todos os efeitos práticos, as
garantias que a lei fornece para a sua palavra, o seu direito de reunião
e o seu voto nas eleições para a Presidência da República
Alexandre de Moraes | Ilustração: Schmck
A opinião deixou de ser um direito básico do brasileiro. A “democracia”, nome que o ministro Alexandre de Moraes, a esquerda nacional e o seu candidato à presidência da República deram ao sistema de poder absolutista, ilegal e pervertido que o alto judiciário criou para governar a sociedade deste país, tornou-se mais importante que a vida de cada cidadão — mais que os seus direitos individuais, as suas preferências políticas e a sua liberdade.
A proteção por escrito que a Constituição Federal lhe assegura não vale mais.
Foram anuladas, para todos os efeitos práticos, as garantias que a lei fornece para a sua palavra, o seu direito de reunião e o seu voto nas eleições para a Presidência da República.
Democracia no Brasil,hoje, é o que querem o ministro Moraes, as elites que o apoiam e o consórcio nacional contra a liberdade que se formou para apoiar a volta ao governo do ex-presidente Lula.
Não existe outra opção. Ou você aceita isso — ou é condenado por ser “contra o regime democrático”, “a favor da ditadura” e outros crimes políticos hediondos.
A Polícia Federal, por ordem pessoal de Moraes, pode invadir sua casa ao nascer do dia e levar de lá o que bem entender.
Suas comunicações pessoais podem ser violadas.
Suas contas bancárias podem ser bloqueadas.
Podem “desmonetizar” os rendimentos do seu trabalho.
Você pode ser interrogado pela polícia.
Pode ser processado criminalmente.
Podem lhe enfiar uma tornozeleira eletrônica.
Podem lhe aplicar multas impossíveis de se pagar.
Você pode ir para a cadeia; muitos já foram, inclusive um deputado federal em pleno exercício do seu mandato.
É essa a democracia de Moraes, do STF e dos seus devotos — a democracia que persegue emojis
Este é o mundo do ministro Moraes, do STF e de todos os que se uniram na guerra às liberdades públicas e aos direitos individuais.
Ele funciona na base da perseguição policial, de uma lavagem cerebral agressiva contra o pensamento livre e do uso da máquina do Estado para impor o medo. Nega-se, basicamente, o direito de escolha — condição elementar para a existência de qualquer democracia.
A questão-chave, aí, é muito simples: o STF, as classes intelectuais, a mídia em peso e os grupos com interesses materiais feridos, a começar pelos que perderam o poder e estão exigindo esse poder de volta, querem proibir as pessoas de votarem em Jair Bolsonaro para presidente.
Não importa, minimamente, se ele fez um governo bom, ruim ou péssimo; isso mal chega a ser falado no meio da gritaria.
A única coisa que interessa é que Bolsonaro seja destruído, e aí vale qualquer coisa —dizer que ele é genocida, impediu a população de tomar vacina, chefia “milícias” no Rio de Janeiro, é aliado do “centrão”, aumentou a fome e fez mais um monte de horrores cujo único traço em comum é a falta de nexo das acusações.
]Não se diz, é claro, que o governo federal comprou e pagou 500 milhões de doses de vacina,ou que o “centrão” é integralmente formado por deputados eleitos pelo voto popular,ou que o Brasil está entre os países do mundo que melhor resistiu aos desastres econômicos da Covid.
Nada disso é argumento na “democracia” ora em vigor no complexo STF-Lula-elites. Só valem o Tribunal de Inquisição do ministro Moraese as suas fogueiras; é o ponto mais baixo a que chegaram as liberdades políticas do Brasil desde a imposição do Ato-5.
Trata-se de um jogo que só tem piores momentos, mas ainda assim há momentos piores que os outros.O pior de todos eles até agora, por tudo o que contém de palhaçada grotesca, velhaca e mal-intencionada, bem que poderia ser essa “operação” contra os “empresários golpistas” que o ministro Moraes, a mídia e advogados lulistas acabam de levar ao ar.Pretendem ser heroicos; estão sendo apenas histéricos.
Não há empresário golpista nenhum; há apenas um grupo de cidadãos que defende a candidatura de Bolsonaro para a Presidência da República. Não fizeram nada de mais.Apenas trocaram mensagens entre si, falando de desejos pessoais, de coisas que gostariam de ter visto, e não aconteceram, e uma porção de outros assuntos que fazem parte do repertório habitual das conversas políticas entre amigos, numa mesa de botequim ou na hora do churrascão — e nas quais, até onde se saiba, a lei garante que cada um diga o que bem entender.
Não fizeram nenhum comício, não escreveram nada nas redes sociais, não produziram vídeos, nem áudios, nem cartazes — só conversaram entre si, num grupo fechado de WhatsApp cuja privacidade foi violada e teve o seu conteúdo publicado na imprensa.
Só isso — o resto é pura conversa de polícia secreta em ditadura subdesenvolvida. Golpe pelo WhatsApp? Que diabo de história é essa?
Um dos participantes do grupo manifestou a sua opinião através de emojis. Golpista por ter clicado uma figurinha de celular?Os inquisidores não percebem o que estão fazendo; não veem limites para a sua comédia.
É essa a democracia de Moraes, do STF e dos seus devotos — a democracia que persegue emojis.
Por acaso esse grupo de WhatsApp tem armas pesadas para tomar o governo, ou estava organizando grupos armados?
Moraes, a imprensa e o restante do consórcio nacional contra a liberdade estão dizendo o seguinte: você não pode ter uma conversa particular com um amigo dizendo que “este país só tem conserto com um golpe”, que não admite a volta de “um bando de vagabundos”ao governo, ou coisas assim.
Qual é a lei que impede alguém de dizer, só dizer, isso ou aquilo? E se o sujeito for a favor do AI-5, por exemplo — qual seria o problema? Onde está escrito que isso é ilegal?
Por acaso é proibido falar dentro da sua própria casa?
Se um vizinho (ou um jornalista) ouvir o que você está dizendo, ele pode sair correndo para denunciar ao ministro Moraes?
É onde estamos neste momento de heroísmo e coragem, segundo a mídia, na “luta pela democracia”.
Os participantes do grupo estão sendo apresentados na imprensa, diretamente e sem nenhuma dúvida, como “empresários golpistas” — isso mesmo, “golpistas”, como se fosse um fato provado e definitivo.
Como assim, “golpistas”?
Por acaso esse grupo de WhatsApp tem armas pesadas para tomar o governo, ou estava organizando grupos armados?
Tem depósitos de munição ou campos secretos de treinamento? Pode mandar os tanques saírem para a rua?
Dá ordens aos paraquedistas ou aos fuzileiros navais?
Tem meios para controlar os aeroportos, as usinas de energia elétrica e o abastecimento de óleo diesel?
Golpe é isso, entre dezenas de outras coisas da vida real — e não existe nada disso, é claro. Também não se informa como os “empresários golpistas” dariam o seu golpe, na prática.
Qual é o seu plano de operações? Quem faz o que, quando e onde? Quem comanda? Não existe golpe de Estado sem comando; alguém ter de ser o novo presidente. [o mais absurdo é que os paranoicos do golpe, esquecem que o golpe de Estado que imaginam será dado por bolsonaristas, apoiadores do presidente Bolsonaro, contra o próprio Bolsonaro - afinal de contas ocorra o 'golpe' no próximo dia 7 ou no dia 2, ou em qualoquer data até 31 de dezembro próximo, independentemente do resultado das eleições, o presidente da República a ser derrubado é Bolsonaro.]
Vai ser quem, e por quanto tempo?
Esse mesmo, que já está no Palácio do Planalto?
Outro?
Vão fechar o STF?
E o Congresso — o que será feito com o Congresso?
Cassa todo mundo?
E depois de cassar — vai haver eleição de novo?
Quando?
Quem pode concorrer?
Os 27 governadores vão ficar nos seus cargos — ou serão substituídos por 27 interventores federais?
Os nomes desses interventores já foram escolhidos?
Por quanto tempo vão ficar nos cargos?
Está na cara que ninguém organizou coisa nenhuma; é tudo perfeitamente ridículo, nessa armação grosseira que tem como único objetivo atemorizar os militantes da candidatura de Bolsonaro e tentar que calem a boca.
O “golpe dos empresários” se dá num ambiente de psicose política geral. Parece que Bolsonaro, ao longo desses últimos três anos e meio, provocou um curto-circuito definitivo na capacidade de raciocinar dos seus opositores.
É uma espécie de queda maciça do sistema, como acontece nos computadores — “deu pau” em tudo.
A argumentação lógica, aí, foi para o espaço. Não há mais debate político verdadeiro, nem livre trânsito de ideias contrárias; há, unicamente, uma guerra religiosa, fanática e sem limites morais contra o “bolsonarismo”, como é classificado hoje em dia todo o posicionamento de quem queira optar, segundo permite a Constituição, pela reeleição do atual presidente — ou de quem não queira votar em Lula.
Os brasileiros a favor de Bolsonaro (foram quase 58 milhões nas eleições de 2018) são tratados como delinquentes sociais.
Foram declarados inimigos do “estado de Direito”; na melhor das hipóteses, são considerados idiotas na fronteira da debilidade mental. Pede-se em público a sua eliminação física —da mesma forma como se exibe abertamente um vídeo no qual um grupo de pessoas aparece jogando futebol com a cabeça do presidente da República.
Como na ditadura comunista da antiga Rússia, onde quem discordava do governo era trancado num hospício,a democracia do STF tem certeza de que os cidadãos que discordam das suas decisões só podem ser loucos. Se não forem loucos, são criminosos. Mordaça neles — ou o xadrez do STF.
É essa psicose coletiva que leva a momentos como os do Jornal Nacional, nessa sua última entrevista com Bolsonaro. Não foi um trabalho de jornalismo; foi um interrogatório em delegacia de polícia, com o delegado querendo falar mais que o interrogado.(A um certo momento, no que possivelmente terá sido uma inovação nas técnicas do telejornalismo contemporâneo, o entrevistador leu uma das perguntas — isso mesmo, leu.)É também o que faz da presença da população nas ruas, neste próximo Sete de Setembro, um ato ilegal a ser punido por lei, segundo se adverte — e se recomenda — em setores da “sociedade civil”.
O recado é o seguinte:cuidado. Fique em casa, ou você pode ser preso. É, ainda, a proibição de um anúncio contra o comunismo na parede de um edifício em Porto Alegre; não era um outdoor de campanha, coisa que a “lei eleitoral” proíbe, mas apenas um outdoor com um pensamento. Não pode. O juiz decidiu que é “desnecessário”.
Eis aí uma definição realmente admirável da nossa atual democracia — não é necessário pensar, e nem é recomendado pelas autoridades. A mesma neurose geral explica o pedido do PT para que a justiça proíba Bolsonaro de fazer campanha eleitoral durante o “horário de expediente”. Exigem que ele só fale ao público de madrugada, ou tarde da noite;querem impedir, simplesmente, que o homem faça campanha, uma das situações clássicas de eleição debaixo de ditadura.
A maioria da mídia está em guerra aberta contra Bolsonaro; a militância deixou as páginas de opinião e passou a contaminar todo o noticiário, onde é comum se ler, em vez de informação, que o presidente “mentiu”para os embaixadores estrangeiros, ou que ouviu “calado” o discurso de posse do ministro Moraes no TSE, esse cabide de empregos criado numa ditadura do passado e que controla as eleições no Brasil. [esquecem que apesar de coinsiderado tosco, o presidente Bolsonaro não é tão mal educado quanto a dupla de 'jornalistas' que o entrevistou no JN; O 'capitão do povo' aprendeu que não se interrompe quem está com a palavra, coisa que os 'interrogadores' do JN não aprenderam. Bolsonaro, educadamente e em um exemmplo de tolerância, não mandou que calassem a boca, fechassem a matraca, os tolerou.] Quando tem de publicar que a inflação está em queda,diz que não é grande coisa, pois ela também está caindo na Armênia; quando registra a volta do emprego aos níveis de antes da Covid, diz também que o governo não fez nada para diminuir “a fome” — sem demonstrar com fatos, em nenhum momento, que haja fome no Brasil.
É uma coisa obviamente burra, antes de ser parcial, falsa ou desonesta — e mais uma demonstração da falência geral de órgãos que a ideia fixa do antibolsonarismo foi capaz de produzir no equipamento cerebral dos jornalistas.
É, seguramente, a fase mais indigente a que a imprensa brasileira chegou em sua existência — situação que coincide, concretamente, com o pior momento em suas tiragens e com sua redução a produto de higiene para cães domésticos, por parte de distribuidores incomodados com material não vendido.
O consórcio nacional contra a liberdade criou um clima de opressão no Brasil: isso faz muita gente esconder que vai votar em Bolsonaro,com receio de represálias na vida social, ou no ambiente de trabalho, ou até na própria família.
Outros, simplesmente, não abrem a boca para não levantarem a ira do ministro Moraes e a arbitrariedade dos seus inquéritos policiais.
Que democracia é essa, onde a livre preferência política passa a ser um sentimento clandestino?
Nunca houve no Brasil, como agora, tanto ódio político e tão pouca esperança na volta da paz. O fato é que Bolsonaro seria mais tolerado se fosse um ditador boçal que está no governo por força de um golpe de estado. Mas ele não é isso.
Daí a democracia a la STF entra em parafuso.
Não se admite que o governo tenha sido eleito, que seja popular e que esteja obtendo uma inflação de 7% ao ano.
Não se admite que, ao fim de 2022, a inflação brasileira será menor que a dos Estados Unidos.
Não se admite que esteja em vigor um auxílio familiar de R$ 600 por mês, em dinheiro, para os pobres.Não se admite que neste preciso momento haja queimadas na França e na Espanhae não na Amazônia — ou que os incêndios na floresta amazônica foram cinco vezes maiores nos governos Lula do que na gestão de Bolsonaro.
Não se admite que o preço da gasolina esteja caindo.
“Essa gente” tem mesmo de ser detida, diz a democracia do ministro Moraes. Comete o crime de pensar
Não se admite, acima tudo, que possa haver vida inteligente no governo; os formadores de opinião ficam doentes com isso.
Poucos episódios poderiam demonstrar essa frustração tão bem quanto uma comparação feita com humor, recentemente, numa visita do ministro Paulo Guedes à França. Guedes disse que seria idiota acusar o governo francês pelo incêndio da Catedral de Notre Dame, em Paris. Da mesma forma, observou, é idiota criticar o governo do Brasil pelas queimadas na Amazônia, que ocupa uma área territorial maior que a Europa — e não um quarteirão de cidade como a igreja matriz dos parisienses. Foi um ataque generalizado de nervos.
Como um bolsonarista pode ter um momento como esse?
Como pode dizer uma coisa espirituosa, ou engraçada? Não pode. “Essa gente” tem mesmo de ser detida, diz a democracia do ministro Moraes. Comete o crime de pensar — e isso é terminantemente proibido no Brasil que está a caça de “empresários golpistas”, de genocidas e de outros indesejáveis.
Aliados
do presidente já cantam vitória diante de suposta trégua, mas não há
garantias de que aproximação com o dirigente do TSE atenuará tensões no
país
Os gabinetes de Brasília andam agitados com a possibilidade de uma
trégua na guerra pública entre Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes em
torno da segurança das urnas eletrônicas.
Os líderes do Centrão dizem
que a negociação é promissora.
Moraes colocou assessores do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), que ele passará a presidir na semana que vem,
para avaliar como atender a um ou outro pedido das Forças Armadas e
tentar desanuviar o ambiente.
Os militares já cantam vitória nos bastidores. “Quando um não quer,
dois não brigam”, me disse ontem um empolgado auxiliar militar do
presidente a quem questionei sobre o assunto. Na superfície, a situação
parece bem encaminhada. Nas internas, porém, é como se estivéssemos
assistindo a uma cena de duelo em filme de caubói.
Só que, neste caso, os protagonistas mantêm uma das mãos com a arma
engatilhada, enquanto a outra fica desimpedida, para o caso de um
acordo. O desfecho ninguém é capaz de prever, mas nem o contexto e nem o
histórico dos envolvidos autorizam otimismo. Um dos políticos que mais
conhecem Jair Bolsonaro, o filho e senador Flávio (PL-RJ), já disse aos
mais chegados que não acredita em acordo porque não confia em Moraes. [COMENTÁRIO: entendemos ser bom ter em conta que o ministro Moraes está assumindo a presidência do TSE - um órgão colegiado - e não a função e os poderes de Kim Jong-un.]
Versado em análises de pesquisas, ele sabe que o eleitor médio não quer
saber de ataques às urnas e ameaças golpistas,e sim de ter mais
emprego, pagar as dívidas e colocar comida na mesa da família.Mas acha
coincidência demais que o sorteio do TSE tenha delegado o processo de
registro da candidatura do presidente justamente a Moraes, que também
comanda o inquérito das fake news e das milícias digitais no Supremo
Tribunal Federal (STF).
É como se Flávio e outros bolsonaristas vissem nesse movimento um sinal
de que, em vez de acordo, os “surdos de capa preta” estão na verdade
preparando uma cilada para o presidente da República.
Também existe no núcleo ideológico do governo um profundo incômodo com a
ideia do armistício com seu inimigo público número um. Não tanto pela
possível reação dos seguidores do presidente, que já aceitaram outras
guinadas igualmente estranhas no passado. O que eles não querem é
desmobilizar a tração golpista que alimenta o bolsonarismo e certas alas
das Forças Armadas às vésperas dos atos de 7 de setembro. [a última leva mais jeito de 'narrativa', quando cogita de algo inexistente: "ameaça golpista".]
A esta altura, não dá mais para comprar sem um belo desconto o repisado
discurso de que os militares são majoritariamente antigolpe e, se
necessário, conteriam os impulsos autoritários de Bolsonaro. Não é desprezível a parcela dos fardados que realmente acredita que as
urnas eletrônicas estão sujeitas a fraudese considera que Supremo e TSE
fazem parte de um grande conluio para facilitar a volta de Lula ao
poder. [se apenas os fardados acreditassem ..., quanto ao citado grande conluio é pacífico que as instituição, da mesma forma que as pessoas, são julgadas pelos seus atos, comportamentos, decisões.]
O coronel que integrava o grupo do Exército que fiscalizou o
código-fonte das urnas, ao mesmo tempo que disseminava fake news
grosseiras contra o sistema, representa o arquétipo desse tipo de
militar.É por isso que, há algumas semanas, quando Moraes topou conversar com
os emissários de Bolsonaro — incluindo o ministro da Defesa —,a
apreensão maior do Centrão e de figurões do meio jurídico já nem era só
que o presidente da República arquitetasse um golpe.
Para defender a necessidade de buscar um consenso, falou-se muito
naqueles dias no risco de que os próprios militares tentassem assumir o
poder por conta própria, deixando Bolsonaro para trás, a pretexto de
“limpar” um processo eleitoral contaminado por fraudes. Pode ser que o pessoal esteja vendo assombração demais no Planalto, mas
o fato de esse argumento ter se repetido várias vezes em jantares e
conversas reservadas já mostra com que tipo de situação estamos lidando.
Tudo isso só complica ainda mais o cálculo de Moraes. Primeiro, porque
não há garantia de que fazer novas concessões realmente desanuviará o
clima político. Afinal, foi uma concessão feita lá atrás — o convite às
Forças Armadas para participar da comissão sobre a segurança do sistema —
que fez com que eles se sentissem empoderados para levantar infindáveis
questionamentos e firulas técnicas que não levam a lugar algum, mas
alimentam a narrativa do golpe.
Entre os interlocutores de Moraes, prospera a versão de que ele
atenderia a um ou outro pedido banal para não parecer inflexível e
conceder argumento para um recuo dos militares. Mas quem pode afiançar
que, mesmo depois de seus pedidos serem atendidos, eles não encontrarão
novos motivos para questionar o sistema eleitoral?
Até agora, o TSE informou publicamente que todos os pleitos que
poderiam ter sido atendidos já o foram. Sendo assim, não haveria mais o
que ceder. É por isso que também há quem esteja soprando aos ouvidos de
Moraes que abrir novos flancos agora seria cometer a distração que falta
para o adversário sacar a arma e puxar o gatilho.
O ministro Alexandre de Moraes foi sorteado para ser o relator do processo de candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputa a reeleição, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Moraes vai assumir a presidência da Corte em 16 de agosto. O ministro também será responsável por analisar eventuais pedidos de impugnação ao registro e posteriormente as contas de campanha.
Bolsonaro fez o pedido de registro da candidatura no TSE na terça-feira (9) e declarou ter patrimônio no valor total de R$ 2.317.554,73. O registro ainda aguarda o julgamento da Justiça Eleitoral. Esses dados foram incorporados ao sistema do TSE nesta quarta-feira (10).
Há uma série de episódios institucionais envolvendo Bolsonaro e Moraes. Em maio, por exemplo, o presidente protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma queixa-crime contra Moraes por abuso de autoridade. A queixa foi rejeitada pelo relator, o ministro Dias Toffoli. No documento, o chefe do Executivo alegava que Moraes teria realizado "sucessivos ataques à democracia, desrespeito à Constituição e desprezo aos direitos e garantias fundamentais".
Na semana passada, o ministro negou o pedido para arquivar uma investigação contra Bolsonaro no Supremo. O caso é referente aosuposto vazamento de dados sigilosos de um inquérito da Polícia Federal sobre um ataque hacker contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018. O pedido havia sido feito pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, em 1º de agosto.
Além de negar o pedido, Moraes também fez críticas à atuação de Lindôra Araújo e afirmou que o Ministério Público Federal (MPF) não tem atribuição constitucional para impedir a atividade da Polícia Judiciária.
Outros candidatos No caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disputa a eleição presidencial pelo PT, o relator do processo de candidatura será o ministro Carlos Horbach. O pedido de registro da chapa no TSE foi feito pela representante da coligação e presidente nacional do partido, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), em 6 de agosto.
O ministro Carlos Horbach também foi sorteado para relatar o pedido de registro da candidatura de Ciro Gomes, que concorre ao Palácio do Planalto pelo PDT.
Já no caso do registro da presidenciável Simone Tebet (MDB), a relatoria ficou com o ministro Ricardo Lewandowski.
Eleições sempre envolvem cálculos arriscados. E a oposição a Jair Bolsonaro está diante de um deles. Se vota a favor do pacote de benefícios sociais, ajuda a injetar água no moinho da reeleição. Se vota contra, coloca-se como alvo fácil da propaganda bolsonarista. Objetivos apetitosos supõem caminhos complicados. E este é um caso em que o prêmio, o Palácio do Planalto, vale definitivamente o risco.
A oposição dá sinais de persistir na primeira opção, até porque o governo parece ter os votos suficientes. E à oposição não convém ficar contra os mais vulneráveis às dificuldades econômicas. A margem de Luiz Inácio Lula da Silva sobre Bolsonaro nas pesquisas está toda alicerçada nas camadas sociais de menor renda. As medidas governamentais visam a beneficiar exatamente esses grupos, mas a migração de simpatias eleitorais não tem sido automática, por enquanto. O Auxílio Brasil dobrou o valor do Bolsa Família, mas os beneficiários continuam votando majoritariamente no petista.[os beneficiários precisam deixar de pensar como petistas, abandonar a estupidez dos devotos do descondenado e terem em conta que Bolsonaro reeleito e o Brasil voltando a crescer mais melhoras virão - já o 'coisa ruim' fosse eleito o compromisso dele é trazer de volta quadrilha petista e os assaltos aos cofres públicos.]
Se o cálculo é eleitoral, os discursos e a narrativa tentam, naturalmente, escapar dessa caracterização. A preocupação com a disciplina fiscal, que não deu as caras quando o auxílio emergencial e a ajuda a estados e municípios estouraram espetacularmente o teto de gastos na pandemia, volta agora com esplendor. Mas desta vez os políticos parecem pouco vulneráveis aos apelos pela proteção ortodoxa das contas públicas.
Pode-se argumentar que em 2020 havia mesmo uma pandemia, e agora as atividades econômicas foram normalizadas. Mas de semanas para cá o Brasil ficou sabendo que 30 milhões de pessoas passam fome no país. Haverá poucas situações mais características de uma emergência. Então não dá, ou ao menos é bastante desafiador, para, ao mesmo tempo, alertar sobre a calamidade social mas dizer que não se deve fazer nada a respeito até a eleição. [cabe aqui um comentário sobre o esforço da velha imprensa, da mídia militante, para destacar tudo que possa sustentar uma narrativa desfavorável ao governo Bolsonaro. Vamos à memória: conhecida rede de TV, que já foi a maior do Brasil e agora se encontra em estado pré falimentar, veiculou na quarta ou quinta pretérita, em um telejornal que já o maior do Brasil (em credibilidade e audiência) que brasileiros estavam vendendo utensílios das suas casas ou ferramentas de trabalho para se alimentarem. Mostraram dois ou três exemplos, buscando atribuir a crise ao governo do capitão - sem sucesso, como sabemos o Brasil está em melhor situação do que grandes economias.
Agora, estão anunciando para um programa dominical, que também já foi realmente maravilhoso, fantástico, a mesma matéria - o esforço, inútil, para comprometer o governo Bolsonaro é de tal ordem que apresentam em um programa que já um dos melhores, matéria requentada.]
Se não surgir um raio em céu azul, a Proposta de Emenda Constitucional passa na Câmara dos Deputados e o texto vai à promulgação.Aí restarão duas incógnitas:
1) se o Supremo Tribunal Federal vai jogar água no chope; e
2) quanto as benesses vão mexer o ponteiro das pesquisas. [não acreditamos que o ódio que alguns ministros do Supremo, ainda que sendo maioria, seja suficiente para vetarem uma decisão do Congresso Nacional, que busca reduzir a fome de milhões e milhões de brasileiros. Se assim fizerem, estarão aumentando a fome dos que já são famintos e aumentando o número dos famélicos. Além do que tem as ponderações apresentadas pelo ilustre colunista no parágrafo abaixo.]
A posição do Judiciário é complexa, também por duas razões: 1) o apoio maciço dos parlamentares à PEC e 2) a falta de um bom argumento para justificar que as pessoas só devem deixar de passar fome depois que a eleição passar.Sobre o efeito eleitoral, é improvável que não venha a ter algum, o que apenas reforça a previsão de caminharmos para uma disputa mais apertada do que indicam os números de hoje.
Pois Bolsonaro ganhou a eleição quatro anos atrás por dez pontos, e agora Lula lidera as pesquisas por uma margem, na média, dessa ordem de grandeza. Portanto há um eleitorado flutuante, algo entre dez e quinze milhões, que já votou no PT, migrou para Bolsonaro e agora diz que vai de Lula. Não é absurdo supor que para esse eleitor os argumentos econômicos pesem mais que os ideológicos. [e a economia está melhorando e com as bênçãos de DEUS o viés de melhora vai continuar, além do mais a partir de agora está dificil impedir Bolsonaro de governar.]
Em editorial de 19, pretérito, o Estadão afirma que as Forças Armadasestariam ao lado do STF e do TSE e contra o "golpismo" do "mau perdedor" Jair Bolsonaro, que ainda contaria com uma massa de apoiadores ignorantes e alguns militares rebeldes. Para o jornal, isso demonstra "maturidade institucional" em nosso país. Eis um trecho que parece retirado diretamente de Nárnia: "O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) são outras instituições que funcionam regularmente e têm cumprido suas obrigações constitucionais. Tanto é assim que o STF e o TSE são os alvos preferenciais de Bolsonaro e sua horda de camisas pardas.
Uma a uma, todas as tentativas do presidente de desqualificar o sistema eleitoral brasileiro têm sido combatidas com vigor pelo Poder Judiciário.
O TSE, particularmente, tem sido incansável no trabalho de esclarecimento da população sobre a segurança das urnas eletrônicas. Em número recorde, milhões de jovens de 16 e 17 anos responderam ao chamamento de artistas e do TSE para participar das eleições, um sinal inequívoco de fé da nova geração no futuro do País."
O Estadão tucano embarca na narrativa midiática de que o STF e o TSE estão apenas reagindo a investidas golpistas do presidente. Os "camisas pardas" de Bolsonaro, uma tentativa do jornal de criar uma imagem fascista ao movimento orgânico e pacífico de milhões de patriotas, estariam "atacando" as instituições, que por sua vez estariam apenas se defendendo, de maneira exemplar.
Talvez o jornal paulista queira explicar como pode um juiz ser ao mesmo tempo investigador, procurador, vítima e o próprio juiz. Talvez possa nos dizer como se abre um inquérito "do fim do mundo" de ofício, sem provocação do Ministério Público, e depois ignora pedido da PGR para seu arquivamento.
Quem sabe o jornal tucano consiga rebater uma a uma cada denúncia feita por Bolsonaro de abuso de poder do ministro Alexandre de Moraes.
Ou vai ver que, por ser Bolsonaro um "golpista perigoso", todo esse arbítrio e abuso de poder se justifiquem, pela ótica do Estadão...
O jornal poderia também explicar por que o TSE escondeu um inquérito da Polícia Federalsobre uma invasão hacker ao sistema "inviolável", e depois ainda atirou no mensageiro, abrindo por meio do STF um inquérito para investigar o vazamento do outro inquérito "sigiloso", que não era sigiloso coisa alguma.
Talvez o Estadão possa explicar o papel das Forças Armadas, que, ao ser convidada pelo TSE para um Comitê de Transparência sem muita transparência, fez várias críticas e sugestões ao processo eleitoral,apenas para verem uma a uma serem ignoradas e tratadas como mera "opinião", e depois ainda receberem alfinetada do presidente do TSE, ministro Edson Fachin, o garoto-propaganda de Dilma e simpatizante do MST.
Se o trabalho do TSE tem sido "incansável" para "esclarecer a população", então caberia ao Estadãodizer por que o mesmo TSE espalhou a Fake News de que bolsonaristas desejavam a volta do voto em papel,sendo que no próprio site do TSE há explicação das vantagens do voto impresso, a real demanda do presidente e seus apoiadores.
Quanto ao esforço de atrair o voto adolescente, daqueles que são protegidos pelo ECA se matarem inocentes por serem"crianças", caberia ao Estadão explicar a "coincidência"de ser esta uma bandeira da oposição esquerdista, com ajuda de "artistas" como Anitta,sendo que o próprio TSE utilizou em suas campanhas gente diretamente ligada ao PT de Lula.Imparcial, não?
Enfim, o Estadãose transformou numa assessoria de imprensa do STF/TSE, aplaudindo seu esforço em derrotar Bolsonaro.
O jornal não se importa com o abuso de poder, com a Constituição rasgada, com o partidarismo escancarado, com o viés incabível, com a militância ativista, desde que o alvo disso tudo seja Bolsonaro. E o Estadão ainda tenta colocar as Forças Armadas ao lado desse golpismo tosco!
Com quem estão as Forças Armadas? Ora, nem com Bolsonaro, nem com o STF, muito menos com Lula.
Estão com o povo brasileiro e ao lado da defesa da Constituição e todos os seus artigos, inclusive o 142!
Se os golpistas dobrarem a aposta e entornarem o caldo, poderão descobrir isso do jeito mais duro...
O presidente Jair Bolsonaro (PL), militares e integrantes do governo entraram na mira da apuração sobre uma suposta organização criminosa investigada pela Polícia Federal por ataques às instituições e disseminação de desinformação.
Isso ocorre devido à junção da apuração sobre a live de 29 de julho de 2021 -- em que Bolsonaro fez seu maior ataque ao sistema eleitoral brasileiro-- com o caso das milícias digitais, vinculação ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator das apurações no Supremo Tribunal Federal.
Como mostrou a Folha, a investigação da PF sobre a live aponta que o uso das instituições públicas para buscar informações contra as urnas vem desde 2019 e envolveu, além de Bolsonaro, o general Luiz Eduardo Ramos e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), atrelada ao Gabinete de Segurança Institucional chefiado pelo também general Augusto Heleno.
Além de Bolsonaro e dos dois generais, entram na mira da PF a partir de agora o ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, o ministro da Justiça, Anderson Torres, e o coronel do Exército Eduardo Gomes da Silva, responsável por apresentar as suspeitas de fraudes na live.
Também por ordem de Moraes, o caso das milícias digitais já havia sido abastecido com informações do inquérito das fake news e com dados da investigação aberta para apurar o vazamento do inquérito sigiloso sobre o ataque hacker aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral. O procedimento também herdou o conteúdo do inquérito dos atos antidemocráticos de março de 2020, após pedido de arquivamento feito por Augusto Aras, Procurador-Geral da República indicado por Bolsonaro.
Agora, com o material sobre a live em que Bolsonaro atacou sem provas as urnas eletrônicas, o inquérito é classificado por investigadores como principal anteparo contra possíveis investidas golpistas de Bolsonaro até a eleição e no período pós-eleitoral. Além de servir como espaço para investigar possíveis novos ataques, o inquérito deve se debruçar sobre todos os episódios em que o presidente e seus apoiadores atacaram as instituições e disseminaram desinformação desde 2019.
Devem entrar também na mira do caso das milícias digitais o vazamento do inquérito sobre o TSE, a disseminação de desinformação sobre vacinas e tratamento precoce e os preparativos para o 7 de setembro de 2021 quando o presidente ofendeu Moraes e também fez manifestações de cunho golpista.
O entendimento é que cada um desses episódios é um evento realizado pela mesmasuposta organização criminosa investigada pela delegada Denisse Ribeiro, atualmente em licença maternidade. Ao indicar Jair Bolsonaro como figura central nos ataques às urnas, a delegada afirmou em um relatório que a rede investigada nesses casos, e agora unificada no inquérito das milícias digitais, tem entre outros objetivos "diminuir a fronteira entre o que é verdade e o que é mentira".
"A prática visa, mais do que uma ferramenta de uso político-ideológico, um meio para obtenção de lucro, a partir de sistemas de monetização oferecido pelas plataformas de redes sociais. Transforma rapidamente ideologia em mercadoria, levando os disseminadores a estimular a polarização e o acirramento do debate para manter o fluxo de dinheiro pelo número de visualizações", diz relatório da PF.
Segundo a investigação, "quanto mais polêmica e afrontosa às instituições for a mensagem" divulgada, "maior o impacto no número de visualizações e doações, reverberando na quantidade de canais e no alcance do maior número de pessoas".
"Aumentando a polarização e gerando instabilidade por alimentar a suspeição do processo eleitoral, ao mesmo tempo que promove a antecipação da campanha de 2022 por meio das redes sociais."
Na PF, a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, é utilizada para explicar o inquérito das milícias digitais e como ele pode servir para conter as investidas de Bolsonaro e de seus apoiadores. Os investigadores afirmam que, no caso americano, o método de atuação utilizado pelos envolvidos na preparação, na mobilização nas redes e na invasão em só foi entendido após o ocorrido - quando a polícia fez o caminho reverso para chegar aos responsáveis.
Aqui no Brasil, como o método dos bolsonaristas já foi mapeado nas investigações anteriores, o inquérito das milícias digitais servirá para investigar os novos eventos que possam ocorrer com a proximidade das eleições. Eles lembram que, como organização criminosa é um crime permanente, o objetivo a partir de agora é identificar os casos para enquadrá-los e investigá-los como sendo eventos praticados pelo mesmo grupo.
Caso o presidente e seus apoiadores voltem a atacar as instituições, como o TSE, por exemplo, ou disseminar informações falsas, assim como fizeram sobre as urnas, o inquérito poderá servir para investigá-los. Nesse cenário, o episódio da live de 29 de julho é visto como um dos mais emblemáticos pelos porque mostra como Bolsonaro se valeu das instituições para fins pessoais --atacar as urnas eletrônicas.
Além da Presidência, a Casa Civil, então chefiada por Luiz Eduardo Ramos, a Abin, o GSI, comandado por Augusto Heleno e o Ministério da Justiça atuaram para buscar informações utilizadas por Bolsonaro para levantar suspeitas falsas sobre a urna. Anderson Torres tentou utilizar a própria PF ao levar peritos do órgão para uma reunião no Palácio Planalto. Mesmo após os peritos afirmarem que suas análises não apontavam para fraude, Torres participou da live e utilizou os relatórios.
Segundo a PF, além de Torres, o general Ramos e a Abin, sob tutela do GSI de Heleno, sabiam das fragilidades nas teses que seriam utilizadas e mesmo assim continuaram com a organização da live."Foram identificadas diversas inconsistências em pontos relevantes das declarações (depoimentos de Ramos, Ramagem e Torres), as quais convergem em apontar que houve vontade livre e consciente dos envolvidos em promover, apoiar ou subsidiar o processo de construção da narrativa baseada em premissas falsas ou em dados descontextualizados", diz a PF sobre a live.
Um dos exemplos citados pela PF é o do general Ramos, que ainda em 2019 procurou o técnico em eletrônica Marcelo Abrileri em busca de informações sobre uma suposta fraude nas eleições de 2014. Para os investigadores, desde o início era possível ver que os fatos levantados por Abrileri não poderiam ser comprovados."Marcelo elaborou referida planilha (com dados sobre a suposta fraude) tendo como base exclusivamente dados que eram fornecidos pelo site de notícias G1, na tentativa de identificar padrões matemáticos, tendo como motivação o receio de que o 'comunismo tomasse o Brasil'", diz a PF.
O raciocínio desenvolvido nesse despretensioso estudobusca meramente ampliar um pouco a discussão
suscitada pelo grande pensadorNelson Rodrigues, e sua possível aplicação à “democracia”
brasileira, no sentido de que (1)“a maior desgraça da democraciaé que ela traz à tona a força numérica dos
idiotas,que são a maioria da humanidade”,e que (2) “os idiotas vão tomar conta
do mundo,não pela capacidade,mas pela quantidade.Eles são muitos”.
A primeira questão a ser levantada nessa discussão seria
sobre a correção,ou não, da tese da “idiotia política”,desenvolvida por Nelson Rodrigues em termos,primeiro,
mundiais. Outra, é se o Brasil estaria, ou não, enquadrado nessa constrangedora conclusão. [estava e a prova incontestável é que foi governado por 13 anos pelo maldito PT, com dois idiotas = Luladrão e Dilma, também conhecida pelo vulgo 'engarrafadora de vento'; ambos foram eleitos e reeleitos por na época os eleitores idiotas, também conhecidos como 'dedos podres', eram maioria. Aliás, o predomínio de eleitores dedos podres continua válido no DF, tanto que escolhem o que há de pior para integrarem a Câmara Legislativa do DF - CLDF - essa sigla, fazendo par com a INcompetência que caracteriza os que ocuparam, com duas exceções, e o que ocupa o cargo de governador do DF.]
Apesar de não haver condições que se estabelecer essa
verdade, ou inverdade ,em termos mundiais,nada
impede o apontamento de certos “indícios”,e a consequente certeza de que a idiotia política está efetivamente
instalada em grandeparte do mundo,usada
falsamente para estabelecer verdadeirastiranias,
oligarquias,ou “oclocracias”, respectivamente, como formas deturpadas da monarquia,da aristocracia
,e da democracia.
Mas infelizmente mesmo aquele país lá do hemisfério norte que
se considera “exemplar”, “berço”da
democracia e da liberdade, acaba de (re)cair no abismo profundo da “idiotia democrática”,ou seja,de
implantar o regimepolítico da
“idiocracia”,geralmente administrada pelos seus políticos“progressistas”,que
nada mais significa que o governo dos “idiotas”. É isso,em suma,o que
representa a eleição do candidato progressista
Joe Biden, (re)instalando os progressistas no governo dos Estados Unidos.o que
os americanos já perceberam. Mas pelo fato desse país ser tão “rico”,não chegou
a quebrar com os progressistas no seucomando
Enquanto isso,tem muito tirano,oligarca ou oclocrata ,
espalhados pelo mundo, que usam a máscara da democracia,sob opretexto de ter sido “eleito”,mas que se valeram
de uma falsa e aparente democracia. E
dentre eles salientam-se alguns dos mais poderososgovernantes do mundo,como os tiranos Vladimir
Putin,da Rússia ,e Xi Jinping, da China.além de outros de menor expressão,que
governam com “mão de ferro”, e o povo não reage.
Ora,se for verdadeira a tese de Nelson Rodrigues,tanto em
termos mundiais,quanto em termos “nacionais”,efetivamente a (pseudo) democracia
em prática em grande parte do mundo
deixaria de ser o governo DO POVO,PELO POVO, E PARA O POVO, para se tornar,ao
contrário, o governo dos “espertalhões”,em nome dos idiotas, e para os idiotas.
Sim, porque embora a idiotia mundial e nacional possa ser maioria,nem todos do povo são
idiotas políticos,e dentre esses não-idiotas situam-se de modo muito especial e
com absoluta certeza os espertalhões que se valem da idiotia política do povo e
são escolhidos por ele para enganá-lo,fazendo as leis e governando,com
direito,ainda,de “fechar o cerco” do poder com a escolha dos seus togados nos tribunais judiciais
superiores.
Mas a humanidade teve grande desenvolvimento em quase todas
as áreas do conhecimento. Menos na política,onde ainda não encontrou um modelo
satisfatório para substituir os antigos absolutismos,dando lugar,inclusive nas
“democracias”-que na teoria seria o melhor modelo político -aos piores
elementos da sociedade para comandá-la. Essa “democracia” pervertida foi
denominada por Políbio,geógrafo e historiador da Grécia Antiga,de OCLOCRACIA. E
esse modelo político corrompido (da democracia), segundo Políbio, seria
sustentado por uma massa politicamente ignara, carente de consciência
política, que estaria escolhendo nas urnas eleitoraisos piores elementos da sociedade para
governar.
Considerando que a política contém muito de “comércio”, que
“vende” candidatos como se mercadorias fossem, é evidente que a escolha dos
candidatos pelos partidos políticos deve atentar para o “gosto” dos “consumidores”.
Que são os eleitores.
Ora,o principalfilósofo da contrarrevolução francesa, Joseph-Marie De Maistre, foi quem
concebeu a frase“cada povo tem o
governo que merece”. E se de fato essa conclusão do filósofo for procedente,é
evidente que nas “idiocracias” serão eleitos preferencialmente, não os
melhores,porém aqueles candidatos que preencherem o perfil das exigências da
idiotia política,quesabem como ninguém bajular o povo,fazer promessas que jamais
serão cumpridas, e discursar somente o que os eleitores gostam e querem ouvir. E esse é o principal impulso que move
as idiocracias ,e as oclocracias,que podem ser consideradas o “esgoto” da
democracia.
Por conseguinte,observa-se que o índice de deturpação da
democracia nas idiocracias e nas oclocracias,pode ser medido não só na nominara dos “vitoriosos”,antes,porém, na
própria relação de candidatos.
Mas as cartas foram dadas. As eleições batem à porta. Os
partidos precisam vender as suas “mercadorias”.Por isso escolheram os
candidatos mais “palatáveis” pelo povo. Mas apesar do quadro se apresentar como
verdadeira “tragédia de consumo”,com todos os traços meramente ”formais” da
democracia”,sem dúvida há candidaturas menos e mais NOCIVAS. E nessa quadra no Brasil não será possível nem mesmo cogitar da eleição
da PIOR delas. Ea pior delas é
justamente aquela que representa os assaltantes “progressistas”do erário que
roubaram 10 trilhões de reais enquanto governaram, de 2003 a 2016. E Lula é um
deles.
Portanto, dos candidatos que polarizam essa eleição, segundo as pesquisas,a opção só
´podeser uma,a da candidatura de Jair
Bolsonaro,que se não puder ser considerada a “ideal”,ou a “melhor”
candidatura, no mínimo representará a “menos pior”,dentro dessa democracia
deturpada que os partidos enfiaram goela abaixo do povo brasileiro,ou seja,da OCLOCRACIA.
Como o Orçamento só dispõe de R$ 1,7 bilhão para aumentos de salários, o governo terá que cortar despesas em outras áreas
Após discutir o assunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o da
Casa Civil, Ciro Nogueira, no Palácio do Planalto, o presidente Jair
Bolsonaro (PL) autorizou um reajuste salarial linear de 5% a todos os
servidores federais. A correção nos contracheques deve ser aplicada
sobre o salário de junho e custar entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões aos
cofres públicos neste ano, considerando apenas os funcionários do Poder
Executivo. Como o Orçamento só dispõe de R$ 1,7 bilhão para aumentos de
salários, o governo terá que cortar despesas em outras áreas.
A decisão foi mal recebida pelas lideranças sindicais
do funcionalismo, que vêm pressionando o governo por uma reposição
emergencial de 19,99%. Davi Lobão, representante do Fórum das Entidades
Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), disse que a
proposta não foi discutida com a categoria. "Nada foi conversado.
Marcamos presença todos os dias no Ministério (da Economia) e não
falaram com a gente. Isso é uma falta de respeito", criticou. "Esse
reajuste é irrisório. Quatro meses com essa inflação já são 5%", disse.
Algumas categorias, como os servidores do Banco
Central, estão parados desde 1º de abril, reivindicando aumento de 26,6%
e reestruturação da carreira. Fábio Faiad, presidente do Sindicato
Nacional dos Funcionários do BC (Sinal), disse ao Correio que, se for
este "reajuste seco", a greve dos servidores da autarquia continuará.
"Soubemos pela imprensa, foi uma surpresa", disse.
A intenção inicial de Bolsonaro era de dar reajuste
apenas às corporações policiais, o que gerou descontentamento dos demais
servidores. Além da greve no BC, membros da Receita Federal iniciaram
uma mobilização, que incluiu a entrega de cargos em comissão. Segundo o
Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Sindifisco), mais de mil
servidores renunciaram a cargos de chefia. O reajuste linear é uma
tentativa de Bolsonaro de reduzir a tensão na Esplanada, de olho na
campanha pela reeleição.[Presidente Bolsonaro! um conselho e de graça, sem cobrar aumento:
o senhor precisa acabar com essa mania antipática de conceder aumento para umas categorias e deixar outras fora - ou o senhor quer que tal comportamento impeça sua reeleição? Simples.
O senhor alega que tem categorias mais insatisfeitas e quer favorecê-las, esquecendo que em ano de eleição o senhor PRECISA DE VOTOS = as categorias que o senhor insiste em favorecer -tais como polícias, Receita, Banco
Central e Advocacia-Geral da União - por estarem mais insatisfeitas, valem um número pequeno de votos e favorecer apenas algumas categorias além de injustiça é uma sacanagem.
AUMENTO LINEAR para todos os funcionários públicos, dos 3 Poderes, de todas as esferas.
Não esqueça que precisa incluir os MEMBROS (sim, eles, aqueles e aqueles... esqueceu deles?) que , estão de olho no maior percentual e quando for batido o martelo aí eles vão querer um percentual um pouco acima do maior.
Conselho dado.]
A corrida para corrigir a folha de pagamento do
funcionalismo também tem a ver com a Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF), que impede aumentos salariais a servidores a menos de 180 dias do
fim do mandato presidencial. A decisão ocorre, ainda, na véspera do
envio do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2023 pelo
governo ao Congresso Nacional, nesta quinta-feira. A proposta deve
prever os gastos estimados com salários no próximo ano.
Teto O vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PSD-AM), disse não saber "se há espaço o teto de gastos para o aumento". O senador Eduardo Gomes (PL-TO), ex-líder do governo na Casa e membro da Comissão Mista do Orçamento (CMO), bateu na mesma tecla: "O governo teve arrecadação recorde, porém abriu mão de muita receita".
Além do reajuste linear de 5%, o governo vinha
considerando outras opções. Os técnicos chegaram a propor dividir o R$
1,7 bilhão reservado no Orçamento igualitariamente entre os servidores, o
que daria R$ 400 para cada um. O valor seria entregue na forma de
ticket refeição. Outra hipótese discutida foi retirar dinheiro de
emendas parlamentares. Considerou-se também acomodar no R$ 1,7 bilhão as
categorias mais insatisfeitas: além das polícias, Receita, Banco
Central e Advocacia-Geral da União (AGU).