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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Militares querem Mourão presidente durante doença de Bolsonaro



Militares querem Mourão na Presidência durante doença do 01

Vice evita publicizar a queixa

A relutância de Jair Bolsonaro em não passar o cargo para Hamilton Mourão durante sua internação causou mal-estar entre os militares. O vice só trata do assunto com os mais chegados e evita publicizar a queixa. Outro dia, ouviu de um oficial. “Em qualquer país sério o presidente se afasta caso saia para tomar uma anestesia”. 

Enquanto isso, o general segue com sua agenda e recebe hoje a turma da Maçonaria, que foi alvo de alguns bolsonaristas, em especial evangélicos, durante a campanha eleitoral.

O GENERAL E O MST 2: Novo chefe do Incra sugere que o movimento vai ter de se legalizar ser quiser ser interlocutor na área

[importante é que o MST seja excluído de qualquer conversa - não passa de um amontoado de bandidos, chefiado por um palhaço chamado Stédile, que não sabe a diferença entre uma roçadeira e uma foice.

Certo estaria Bolsonaro - gostem ou não, ele é o presidente da República, autoridade a qual estão subordinados todos os funcionário do Poder Executivo, condição que inclui os ministros de Estado - se determinasse a exclusão de qualquer diálogo com o governo de tudo que começar ou contiver em sua denominação ou finalidade duas palavras ' movimento social', exceto os com personalidade jurídica constituída já no mínimo doze meses.

Uma certeza existe: todos os ministros conhecem o organograma da Presidência da República e sabem que deve ser cumprido.]

Prestem atenção à resposta que deu quando indagado se vai se sentar à mesa para negociar com o MST:
“Eu prefiro não falar do MST ou de qualquer outro movimento específico. A minha concepção sobre essa questão é que nós vamos manter um diálogo com aquelas entidades que possuem existência, com identidade jurídica. Essa é uma condição sine qua non. E, para interlocução, outra questão imperativa considerada é que a entidade não esteja à margem da lei e que esteja dentro do processo nacional dentro da legalidade. A partir disso nós vamos analisar”

A Folha lembrou: “O MST é um movimento social e não possui identidade jurídica, como um CNPJ”. É isso mesmo. Não possui. E aí está um dos problemas do movimento. Não possui CNPJ ou qualquer forma de registro, mas atua. Promove invasões, comanda acampamentos, dirige assentamentos, mas não é um ente jurídico. É evidente que não pode ser assim, e há escrevi muitas dezenas de texto a respeito. “Ah, Reinaldo, agora quer que a simples militância seja registrada em cartório”? Não! 

Se um grupo de pessoas quiser criar o “MAM” (Movimento dos Admiradores de Mozart) ou o MCDBR (Movimentos dos Consumidores que Dividem Biscoito Recheado), terão a minha simpatia. Sem CNPJ ou algo do gênero. 

Se, no entanto, essas entidades começarem a apresentar demandas ao Estado, passarem a ter a gestão de recursos públicos — e o MST faz isso por intermédio de cooperativas e assentamentos que recebem recursos do Tesouro — e se transformam numa força política relevante, aí, meus caros, é preciso, sim, que haja a formalização. Sempre expressei esse ponto de vista e não mudei de ideia.

Continua aqui

 Blog do Reinaldo Azevedo

 

 

Raquel Dodge enfrenta levante de procuradores



[procuradores querem os 16,38% - que vem automático - e mais um 'penduricalho' para compensar o auxílio-moradia que recebiam sem sequer ter direito.]


A procuradora-geral da República Raquel Dodge enfrenta um levante de sua corporação. A sublevação tem motivação salarial. Procuradores que integram grupos de trabalho e coordenações estaduais ameaçam abandonar os cargos a partir desta segunda-feira. Cobram o pagamento de gratificação por "acúmulo de funções." Em ofício endereçado aos colegas em pleno domingo, Raquel Dodge fez um "chamamento ao diálogo." A pressão por gratificação tem origem numa decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal. Ele revogou, em dezembro de 2018, as liminares que permitiam o pagamento de auxílio-moradia de R$ 4,3 mil para juízes e procuradores. Fez isso em troca de um reajuste salarial de 16,38%. A turma da Procuradoria pede agora uma gratificação capaz de repor a perda do bolsa-teto.

Na mensagem deste domingo, Raquel Dodge atribuiu a organização do levante à Associação Nacional de Procuradores da República. Insinuou que, além de flertar com a desmoralização, a corporação desgasta a imagem da própria instituição. A procuradora-geral anotou: "Respeitosamente, entendo que o propósito de 'defesa da integridade do Ministério Público Federal e de seus componentes' dispensa a exposição gratuita da instituição à opinião pública, consequência natural de eventual entrega de funções por membros do Ministério Público, em razão da pauta de reivindicações apresentada."

Tomada pelas palavras, Raquel Dodge parece avaliar que a reivindicação dos procuradores não orna com uma conjuntura em que se misturam tragédias, ruína fiscal e desemprego.  "Devo zelar para que a exposição pública já desencadeada pelo extravasamento de pauta reivindicatória corporativa – reitero – de difícil compreensão por formadores de opinião e pela sociedade, não seja compreendida como ato contrário à lei, nem desproporcional ao justo, e muito menos indiferente à fase da vida nacional marcada por grandes tragédias evitáveis, por elevado deficit público e por milhões de desempregados e excluídos." 

A certa altura, Raquel Dodge adotou um timbre que foi recebido por alguns procuradores como ameaça. Ou chantagem. Ela informou aos colegas que o motim já aguçou a curiosidade da imprensa. "Estarei atenta para que o movimento da classe —que está levando os jornalistas a pedirem esclarecimentos à PGR (…)— não leve ao descrédito de qualquer membro, nem da instituição." Na sequência, a procuradora-geral deixou no ar a hipótese de levar à vitrine os dados tóxicos que estão escondidos no porão do seu estabelecimento. "A transparência pública e o direito constitucional à informação exigem que a administração disponibilize as informações que vierem a ser solicitadas, inclusive sobre eventuais impedimentos legais, bem como sobre as consequências para o modo de prestação de serviço pelo Ministério Público Federal."

Seja qual for o desfecho —diálogo ou confronto—, Raquel Dodge deveria render homenagens aos brasileiros que financiam a folha da Procuradoria, ligando o ventilador.

Blog do Josias de Souza


 





Projeto de escolas com gestão da PM é lançado no CED 1 da Cidade Estrutural

Alunos e professores participaram de cerimônia na quadra de esportes do colégio. Diretora acredita que disciplina trazida pela PM melhorará qualidade do ensino 

 Com a volta às aulas da rede pública de ensino, nesta segunda-feira (11/2), quatro escolas do Distrito Federal deram início a um projeto-piloto de gestão compartilhada de colégios pelas Secretarias de Educação e da Segurança Pública. Com a iniciativa, policiais militares cuidarão da organização disciplinar dos centros de ensino. A cerimônia de inauguração aconteceu em uma das unidades escolhidas para dar início à iniciativa: o Centro Educacional (CED) 1, da Cidade Estrutural.
Policiais conduziram os alunos à quadra de esportes da escola para a execução do Hino Nacional, tocado pela banda da Polícia Militar (foto: Ana Rayssa/Esp. CB/DA Press)


"Escola ideal"
Diretora do Centro Educacional, Estela Acioli deu boas-vindas aos militares. "Com a disciplina da Polícia Militar, teremos condições de dar a escola ideal para as nossas crianças. Hoje, estamos transformando um sonho em realidade", disse. A apresentação do novo modelo deixou os alunos esperançosos. Gabriel Magalhães, 11, que estuda há três anos na escola, foi escolhido para mostrar aos outros estudantes o uniforme que passará a ser utilizado durante o ano letivo. "Todos vão receber quatro camisas brancas até o uniforme do colégio militar chegar. Ter ido lá na frente de todo mundo mostrar as camisas foi um momento muito legal, me senti importante", disse.

Apesar da pouca idade, Gabriel tem planos ambiciosos para o futuro. "Eu quero me dedicar e ir bem na escola militar, me formar como um bom aluno. Depois, quero ser empresário. Vou criar uma empresa de tecnologia", detalhou. 
 
O projeto
Os cerca de 6,9 mil alunos das quatro escolas da rede pública que serão submetidas ao modelo inédito na capital federal contarão com a presença de 20 a 25 policiais militares da reserva ou com restrições médicas que cuidarão das decisões disciplinares e administrativas e ministrarão, no contraturno escolar, disciplinas ligadas à “cultura cívico-militar”, como ética e cidadania, banda de música, musicalização, esportes e ordem unida. Enquanto isso,  professores, orientadores e coordenadores permanecerão responsáveis pelo conteúdo pedagógico das classes.

O Executivo local determinou a mudança na administração do Centro Educacional (CED) 3, em Sobradinho; no CED 1, na Estrutural; no CED 7, em Ceilândia; e no CED 308, no Recanto das Emas. À nomenclatura usual acrescentou-se o termo “Colégio da Polícia Militar”. Para realizar a escolha dos colégios que receberiam o projeto, o governo levou em consideração o Índice de Desenvolvimento de Educação  Básica (Ideb), o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o Mapa da Violência. A ideia é garantir a segurança nos centros e melhorar a educação, a fim de ampliar o acesso dos estudantes às instituições de ensino superior e ao mercado de trabalho.


Dodge pede diálogo a procuradores que ameaçam entregar cargos no MPF

[querem enquadrar a procuradora -geral da República.]

Dodge diz que compreende 'ato de entrega de funções, mesmo dele discordando'. Chama a atenção para o momento de crise do país e para a inoportuna expansão de gastos do dinheiro público

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, jogou água fria na intenção dos membros do Ministério Público Federal (MPF) de abandonar cargos em grupos de trabalho, representações e coordenações. Ao sentir a pressão para abrir espaço para mais um penduricalho - gratificação por acúmulo de funções – agiu rápido pelas redes internas e apaziguou os ânimos.  

Com o restabelecimento do diálogo, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) já começa a admitir que a mobilização para o protesto, que teria início nesta segunda-feira (11/2), naturalmente se dissolverá. Na mensagem, Dodge diz que compreende “o ato de entrega de funções, mesmo dele discordando”. Chama a atenção para o momento de crise do país e para a inoportuna expansão de gastos do dinheiro público. E dá um puxão de orelha: “o propósito de defesa da integridade do MPF dispensa a exposição gratuita da instituição à opinião pública, consequência natural de eventual entrega de funções”, afirma.

“Queríamos justamente isso. Mas ainda falta ela marcar sessão extraordinária do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF) para sentarmos e resolvermos as pendências”, afirma José Robalinho Cavalcanti, presidente da ANPR e principal articulador da mobilização. Ele insiste que a assimetria remuneratória com os juízes é fundamental e que isso só depende da mudança na fórmula de cálculo para expandir o pagamento da gratificação a maior número de membros. Mesmo com o aumento de 16,38%, com o fim do auxílio-moradia, na primeira instância, houve queda mensal dos subsídios em torno de R$ 1,2 mil”. Questionado se não seria o caso de o dinheiro do auxílio-moradia retornar ao caixa do Tesouro para colaborar com o ajuste fiscal, Robalinho explicou que “isso não existe, porque prejudicaria o futuro do MPF, seria uma forma de encolher o orçamento nos próximos anos”.

De acordo com especialistas em finanças públicas, o dinheiro que era usado no auxílio-moradia, cuja quantia foi mantida em 2019, não está exatamente sobrando e nem será devolvido. “Esses recursos podem ser investidos em custeio ou em projetos importantes. Cabe lembrar que, em passado não muito distante, a classe reclamava de falta de verba para viagens, diárias, gasolina, entre outras. Houve categorias que fizeram campanha para não usar veículos sem vistoria e sem condições de trafegar. Então, chegou a oportunidade de o dinheiro que saiu do auxílio-moradia, que era indenizatório e não integrava o salário, ir para funções mais nobres”, criticou um técnico que não quis se identificar.
 
 
 
 

Outra reforma necessária

É preciso estabelecer critérios eficazes para aferição do desempenho do servidor, para que se possa fazer mais pela população sem onerá-la excessivamente

O endurecimento das regras para a abertura de concursos públicos em todos os órgãos federais, o corte de 21 mil cargos, comissões e funções gratificadas e a imposição da exigência de experiência e qualificação técnica para quem ocupar as funções que forem mantidas devem ser as primeiras medidas concretas da reforma administrativa do governo de Jair Bolsonaro. A reforma foi um dos temas da reunião ministerial conduzida pelo vice-presidente Hamilton Mourão na terça-feira passada, no Palácio do Planalto. Dada a situação financeira crítica do governo federal, reduzir gastos é um dos objetivos imediatos dessa reforma. Mas seu alcance e seus objetivos devem ser muito mais amplos. Entre as metas estão a melhora do relacionamento do poder público com os cidadãos, por meio da utilização de recursos digitais para facilitar e acelerar o atendimento das demandas da população, e a busca da eficiência operacional do aparelho estatal. 

Há dezenas de milhares de cargos comissionados na administração pública federal. Eles são ocupados temporariamente por pessoas que não fazem parte dos quadros de servidores públicos. Há também cargos gratificados, ocupados por profissionais pertencentes ao quadro de servidores, mas deslocados de sua função original, recebendo por isso uma remuneração extra. Com o corte de 21 mil desses cargos, no prazo previsto de três ou quatro meses, a economia com a folha de salários poderá alcançar R$ 220 milhões por ano. 

O resultado financeiro esperado parece pouco expressivo diante do imenso desequilíbrio fiscal – a meta fiscal para 2019 fixada pela Lei de Diretrizes Orçamentárias prevê um déficit primário de R$ 139 bilhões –, mas a medida, se concretizada na forma como tem sido anunciada, terá impacto moral e administrativo inestimável. Removerá do aparelho do Estado um instrumento que, até agora, tem sido amplamente utilizado por governantes e políticos em geral para acomodar e beneficiar apadrinhados e correligionários à custa do contribuinte. São graves os prejuízos impostos ao Tesouro, mas também os cidadãos em geral são prejudicados por essa prática, que degrada a qualidade do serviço público. 

Outra medida, a ser implementada por meio de decreto que deve ser assinado ainda em fevereiro, é a imposição de novas exigências para que os órgãos federais possam realizar concursos para admissão de novos servidores. Estima-se que havia mais de 100 pedidos de preenchimento de vagas encaminhados por diferentes órgãos federais ao antigo Ministério do Planejamento, hoje incorporado ao Ministério da Economia.  Como informou o Estado, o novo decreto, que modificará o de número 6.944, imporá, como condição para a realização de concurso de admissão, que o órgão solicitante tenha digitalizado todos os serviços que podem ser oferecidos pela internet, convertido os processos administrativos que ainda estão em papel para formato eletrônico e revisto sua política de cessão de funcionários para outros órgãos. 

Há muito para avançar no campo da digitalização. Censo feito no governo Temer identificou 1.740 serviços prestados pelo governo federal, dos quais apenas pouco mais de 30% eram prestados na forma digital. Há, pois, cerca de 1,2 serviços públicos que podem ser melhorados com a utilização de tecnologia digital. Também do governo anterior é a proposta para redução das 309 carreiras existentes no governo federal para menos de 20. Além de racionalizar a administração de pessoal, a medida pode eliminar disparidades de remuneração e distorções existentes no serviço público federal. Entre as distorções está o salário inicial muito elevado em determinadas carreiras, o que cria um abismo em relação aos salários de outras. Além disso, isso gera desestímulo para o profissional, pois, com a base inicial excessivamente alta, a possibilidade de progressão salarial ao longo do tempo se estreita muito. É preciso também que a reforma administrativa estabeleça critérios objetivos e eficazes para a aferição do desempenho do servidor, para que se possa fazer mais em favor da população sem onerá-la excessivamente.

Opinião - O Estado de S. Paulo 

 

 

Vídeo escancara a cabeça e a alma de Toffoli e Ministério da Saúde descobre fraudes nas ONGs indígenas é indecoroso


Vídeo que escancara a cabeça e a alma de Toffoli é indecoroso




Ministério da Saúde descobre fraudes nas ONGs indígenas 

 Uma ONG leva R$ 490.000.000,00

Henrique Mandetta, ministro da saúde descobre irregularidades nas ONGs indígenas e se pronuncia. 

 


 

O risco de um Estado repressor

Sinais de que a democracia pode ser minada
O esforço bem intencionado de muitos em tentar normalizar o presidente Jair Bolsonaro e seu governo de extrema direita sofreu um duro golpe com a revelação de que a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), sob o controle do general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, está de olho nas atividades do que chama de clero de esquerda da Igreja Católica. E não só a ABIN, com escritórios em Manaus, Belém, Marabá e Boa Vista, já acionados. Relatórios a respeito também foram produzidos pelo Comando Militar da Amazônia, com sede em Manaus, e o Comando Militar do Norte, sediado em Belém. Trata-se, pois, de uma operação abrangente de inteligência que permite ao governo monitorar os passos de autoridades religiosas e de ONGs. [autoridades religiosas devem cuidar de assuntos religiosos e as ONGs intrometidas - na maior parte a serviço de governos estrangeiros - precisam ser neutralizadas.]
Em outubro próximo, sob a presidência do Papa Francisco, cerca de 250 bispos do Brasil, Peru, Venezuela e de outros países do continente se reunirão em Roma para discutir os principais problemas da Amazônia e dos povos que a habitam. O governo acha que isso representará encrenca certa para sua imagem lá fora e para a política ambiental que defende.
 
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, no entendimento de generais que cercam Bolsonaro, a Igreja Católica por aqui sempre foi “um braço do PT” e, agora, com a derrota eleitoral colhida pelo partido no ano passado, ela imagina assumir de vez a liderança da oposição ao governo. O encontro em Roma é visto pelo general Heleno como uma clara “interferência em assunto interno do Brasil”. [saiba mais sobre as intenções não muito católicas da Igreja Católica no Sínodo dos  bispos, clicando aqui.]
O Ministério das Relações Exteriores pressionará o governo italiano para que interfira junto ao Papa em favor dos interesses do governo brasileiro. A embaixada do Brasil no Vaticano foi avisada de que deverá fazer o mesmo. Planeja-se a realização em Roma de um simpósio para divulgar as ideias ambientais de Bolsonaro na mesma data da reunião dos bispos com o Papa Francisco. Onde no mundo das redes sociais, da economia globalizada, pode-se ainda falar em “assunto interno” ou exclusivo de um país? Nos Estados Unidos de Donald Trump, sob a suspeita de ter sido eleito com a colaboração do governo russo? Na Venezuela do ditador Nicolás Maduro, ameaçado de ser deposto por um movimento também apoiado pelo governo de Bolsonaro?
O mais ridículo da ofensiva contra a Igreja é que os generais de Bolsonaro parecem nada ter aprendido com seus colegas da ditadura de 64 que perseguiram o que chamavam de “ala progressista” do clero e se deram mal. A expressão “ala progressista”, tão comum naquela época, por sinal foi ressuscitada pelo general Heleno. Ele parece ignorar que a Igreja Católica mudou desde então. João Paulo II, o terceiro Papa mais longevo da história da Igreja, aproveitou seu reinado de quase 26 anos e meio para liquidar com a “ala progressista” em toda parte onde ela existia. Seu sucessor, Bento XVI, foi um implacável adversário da Teologia da Libertação que tantas dores de cabeça deu a governos conservadores ou simplesmente de direita mundo a fora.
Se comparado com seus antecessores, o Papa Francisco estaria à esquerda deles no enfrentamento dos problemas sociais e de outros temas contemporâneos como a globalização, por exemplo, e a questão ambiental. O governo Bolsonaro conceber que Francisco será sensível aos seus apelos e pressões é não conhecê-lo nem um pouco. É também dar-se uma importância que não tem. É no laboratório do general Heleno que estão sendo manipuladas as primeiras e mais escandalosas restrições ao pleno Estado de Direito. Envolver comandos militares na espionagem à Igreja e a movimentos sociais a ela ligados pode ser a mais explosiva, mas a única não é. Foi do laboratório de Heleno que saiu o Decreto 9.690 que desfigurou a Lei da Transparência.
 
[a norma deve ser:

“ninguém que não tenha necessidade de ser informado deve receber informação, ninguém deve saber mais do que o necessário, ninguém deve saber algo antes do necessário”.]


Há poucos dias, Heleno disse que mandou investigar como vazou para a imprensa a minuta do projeto de reforma da Previdência. Com isso o que ele quer não é necessariamente descobrir o responsável pelo vazamento, mas sim intimidar funcionários que possam colaborar com os jornalistas para tornar públicas informações que o governo prefere manter escondidas. [falta investigar os vazamentos de algumas investigações do Coaf.]
Tudo que atente contra a liberdade e os direitos dos cidadãos serve para minar a democracia. Bolsonaro e seus devotos, fardados ou não, sempre foram partidários de um Estado autoritário. Uma vez no poder, convenhamos, estão sendo apenas coerentes com o que pensam e pregaram durante a campanha. [e que quase 60.000.000 de eleitores brasileiros endossaram, ao eleger Bolsonaro.] De estelionato eleitoral, não serão jamais acusados.

À queima roupa (3)
 
...


+ Não sei onde está escrito que ministro do Supremo Tribunal Federal pode virar consultor do governo para projetos a serem submetidos ao Congresso. Mas de uns tempos para cá eles podem tudo, desde que não sejam investigados.
...
+ “Quem foram os responsáveis por determinar que o Adélio praticasse aquele crime em Juiz de Fora?”pergunta com razão o presidente Jair Bolsonaro em sua página no Twitter. Quem sabe não foram os mesmos que mandaram matar Marielle Franco? Por que ele não manda investigar os dois casos com o mesmo rigor? [não se pode comparar os dois casos; um atentado contra um candidato a presidente da República, hoje eleito e em pleno exercício do cargo, é um crime que tem ser investigado e os mandantes severamente punidos - não basta apenas prender o ex-psolista que cumpriu ordens de pessoas interessadas na morte do presidente JAIR BOLSONARO.
Todos sabem que razões muito especiais motivaram j w a fugir do Brasil.]
 

Blog do Noblat - Revista Veja 

General Fernando Azevedo e Silva dá entrevista ao 'jornalista' Roberto D'ávila, lobista do filme sobre Lula,

General Fernando Azevedo e Silva dá entrevista ao 'jornalista' Roberto D'ávila, lobista do filme sobre Lula, que teve o descaramento de falar em indulto para o ladrão número 1 da Lava jato 

General ,Fernando Azevedo e Silva DESTRÓI jornalista da GLOBO após pedido de INDULTO PARA LULA

 

 


Bolsonaro e a previdência

A janela de oportunidade para a reforma previdenciária é inédita

Reformas da Previdência têm sido analisadas como impossibilidades: em princípio, nunca deveriam acontecer devido aos elevados custos políticos de aprovação. No entanto, acontecem —no Brasil e fora dele. Tais reformas são custosas porque implicam imposição de perdas em relação a grupos concentrados e benefícios difusos. No entanto, crises fiscais agudas —como a que aflige muitos estados brasileiros— criam janelas de oportunidade para a mudança. Uma forma de mitigar os altos custos políticos envolvidos é por meio de regras de transição. Ainda assim, os problemas podem ser consideráveis no conjunto de países que, como o Brasil, adotam sistemas de repartição (modelo Bismarckiano; ex: França, Alemanha, Itália).

É só neste modelo que as reformas são explosivas. Nele, os contribuintes ativos do sistema fazem aportes visando a manutenção da renda no futuro. O sistema é política e fiscalmente instável porque cria o imperativo de ajustes periódicos devido à elevação gradual da expectativa de vida. Nos países que historicamente adotaram pensões públicas universais a valores fixos baixos (em que as pensões foram vistas só como solução para a pobreza na velhice; ex: Inglaterra), o problema não é explosivo. E isso independe de o segundo pilar, o de capitalização, que suplementa a pensão básica, ser compulsório (quando o empregador arca com parte dos custos; ex: Holanda) ou voluntário (Japão, EUA). Pontos distintos na montagem do sistema no passado explicam a política no futuro.
No Brasil, foram criados institutos de aposentadoria de base ocupacional (para comerciários, industriários etc.). A agenda política em torno da Previdência girou inicialmente em torno da unificação dos vários regimes e da incorporação de trabalhadores informais e rurais ao sistema.A unificação dos institutos (Iapi, Iapc, Ipase etc.) e a criação do INPS (hoje INSS) ocorreram em 1966, e a aposentadoria rural veio em 1971. A permanência do regime de servidores ao lado do geral ficou como um resíduo da unificação incompleta de 1966.
A atual reforma da Previdência combina revisões paramétricas no modelo existente (completando a agenda da década de 1990) e mudanças estruturais no próprio modelo histórico. Estamos no “grupo da morte” de países onde reformas são politicamente difíceis, e a maturidade do nosso sistema joga contra, porque os custos de transição tornaram-se muito elevados. Mas a crise dos estados, o relativo consenso entre as elites burocráticas e políticas em torno da reforma e a centralidade do tema na agenda de Bolsonaro abrem uma janela de oportunidade inédita.
Marcus André Melo, professor  e ex-professor visitante do MIT e da Universidade Yale - EUA