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segunda-feira, 23 de novembro de 2020

As dúvidas sobre o frentismo em 2022 - Alon Feuerwerker

Confirmou-se que o primeiro turno das eleições municipais trouxe a capilarização dos partidos da base do governo, e que por isso tinham, e aproveitaram melhor, o acesso ao orçamento federal. Viu-se também um certo movimento de continuidade, natural e esperado em meio a uma pandemia. Notou-se ainda a resiliência da esquerda, fenômeno facilmente detectável na manutenção dos votos para vereador e na votação significativa nos grandes centros.

O debate agora é sobre o que o resultado de 2020 projeta para 2022. Com os necessários cuidados, pois não há transposições mecânicas. E falta muito tempo político. Feitas as ressalvas, a dúvida que fica é sobre os possíveis blocos e alinhamentos. E para esse debate é útil a observação do que vai se dar no segundo turno, daqui a uma semana. Pois ficará claro o estágio atual da disposição dos diversos atores para alianças e formação de coalizões. Informação essencial para definir a tática.

Já está explícito, por exemplo, que mesmo as frações mais resistentes a alianças e frentismos na esquerda estão dispostas a votar em qualquer candidato não bolsonarista para derrotar o bolsonarismo. A opção do presidente da República por manter o discurso e a prática alinhados ao que podemos chamar de núcleo ideológico facilita um agrupamento quase automático de forças contrárias quando só há duas opções.

Mas, atenção, desde que o adversário seja palatável aos que em 2018 votaram Bolsonaro ou se abstiveram, e agora procuram outro caminho. E se em 2022 o presidente for ao segundo turno contra alguém da esquerda? Neste momento, não é excessivo supor que ele deverá arrastar de volta pelo menos uma parte dos arrependidos. Ou será que não? Duas das disputas neste segundo turno são um termômetro para tirar a dúvida. Vitória (ES), onde o PT está no segundo turno, e Belém, onde o adversário do candidato bolsonarista é do PSOL.

Em Fortaleza, o cirismo parece ter formado com facilidade a frente antibolsonarista. Veremos o resultado na urna. Mas, e em Vitória e Belém, o autonomeado centrismo ficará de que lado? De todo modo, 2022 projeta forte pulverização de candidaturas majoritárias, pelos menos das forças com pouco acesso a orçamentos públicos. Porque o voto majoritário é uma ferramenta preciosa para puxar o voto proporcional, e não custa lembrar sempre que daqui a dois anos a cláusula de desempenho na votação para a Câmara dos Deputados estará colocada alguns centímetros acima do que em 2018.

E a votação para deputado federal, além de definir se o partido fica na Série A ou cai para a B, acaba também definindo quanto a legenda terá de espaço no horário eleitoral e verba do fundo eleitoral em 2024 e 2026. Não é pouca coisa em jogo.

Portanto, é ilusão imaginar alianças muito amplas na largada. Cada um precisará caminhar com suas próprias pernas. Talvez haja alguma convergência entre MDB, PSDB e Democratas, notam-se ensaios. E entre as legendas do chamado centrão, estrito senso, e talvez em torno do presidente da República. O que dependerá, obviamente, da popularidade de Jair Bolsonaro quando chegar a hora de tomar as decisões. [nós que queremos em 2022 a consolidação do melhor para o Brasil = reeleição do presidente Bolsonaro = precisamos focar em 2021 por uma melhora na economia ´- o bastante para asfixiar a turma do quando pior, melhor.

Apesar dos  maus brasileiros que torcem por uma segunda onda, esqueçam o repique da covid-19, neste mês foi fruto de uma excessiva flexibilização no feriadão do inicio do mês e do represamentos de dados devido problemas com o sistema do Ministério da Saúde.]

 Alon Feuerwerker, jornalista e analista político 

 

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Fundação Palmares não dará suporte ao Dia da Consciência Negra

 Correio Braziliense

O presidente da fundação, Sérgio Camargo, afirmou que anunciou esta decisão quando foi nomeado para o cargo

O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro -  (crédito: Facebook/Reprodução)
O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro - (crédito: Facebook/Reprodução)

[Decisão acertadíssima; não tem o menor sentido, chegando a ser crime, o uso de recursos públicos para atos políticos em uma fundação destinada a promover cultura.
Prevalecesse o pretendido mau uso do dinheiro público, o erário teria obrigação de patrocinar o dia do médico, dia do técnico de enfermagem (profissões importantíssimas e que nesses tempos de pandemia começam a receber uma merecida valorização) dia do alfaiate, do evangélico, do avô, etc.
Só esperamos que um  desses partidecos, sem votos e sem programa, não judicializem o desperdício do dinheiro e que algum juiz determine o patrocínio corretamente negado.]
Fundação Cultural Palmares, responsável pelo fomento da cultura afro-brasileira no país, não dará suporte ao Dia da Consciência Negra em 2020. A informação foi dada pelo presidente da entidade, Sérgio Camargo, neste domingo (4/10). "O suporte da Fundação Cultural Palmares ao Dia da Consciência Negra será ZERO", postou Camargo em seu Twitter.

O presidente da fundação afirmou que anunciou esta decisão quando foi nomeado para o cargo. "Há um vídeo, de dezembro, onde afirmo que, sob a minha gestão, não haveria suporte algum à data - evento político, não cultural! Isso chama-se coerência e honestidade, algo que a mídia corrupta e a esquerda jamais entenderão", publicou na rede social.

Críticos do governo Jair Bolsonaro acusam o Executivo de promover o desmonte da Fundação Palmares. A sede do órgão está de mudança para um antigo prédio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) que funciona como uma espécie de almoxarifado, com infiltrações e avarias. Camargo também comentou pelo Twitter a mudança. "A mudança da Fundação Palmares para prédio cedido pela EBC vai gerar economia de R$ 2,049 milhões", disse o presidente. Segundo ele, é a primeira vez em dez anos que os gastos da instituição registram queda.


Sérgio Camargo, que já chamou o movimento negro de "escória maldita", esteve ontem em um churrasco no Palácio da Alvorada com o presidente Jair Bolsonaro. O presidente da Fundação Palmares publicou foto com Bolsonaro e o deputado federal Helio Lopes (PSL-RJ).

Correio Braziliense - Com informações da Agência Estado

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Silvio Santos, Centrão, Maia: os elos do novo ministro, Fábio Faria - VEJA

Por João Pedroso de Campos

Deputado do PSD, que assumirá o Ministério das Comunicações, tem também boa relação com o Judiciário e é autor de projeto que exige CPF nas redes sociais

Escolhido por Jair Bolsonaro para ocupar o Ministério das Comunicações após a recriação da pasta, anunciada na quarta-feira 10, o deputado federal Fábio Faria (PSD-RN) tem bom trânsito no Palácio do Planalto desde o início do atual mandato. As boas relações com o presidente se somaram à credencial de ser genro do empresário e comunicador Silvio Santos, dono do SBT – Faria é casado desde 2017 com a apresentadora Patrícia Abravanel. “Vamos ter alguém que, ele não é profissional do setor, mas tem conhecimento até pela vida que ele tem junto à família do Silvio Santos”, justificou Bolsonaro. Aliado dos filhos de Jair Bolsonaro e apoiado pela chamada “ala ideológica” do governo, Wajngarten foi nomeado secretário-executivo do Ministério das Comunicações, segundo cargo mais importante da pasta.
A pasta recriada por Bolsonaro e ocupada por Faria é resultado do desmembramento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, que tem como ministro o ex-astronauta Marcos Pontes. O ministério abarcará a Secretaria de Comunicação Social da Presidência, responsável pela comunicação institucional do governo, ocupada até então pelo secretário Fábio Wajngarten e agora extinta.

O novo ministro se reunia com o presidente com frequência no Palácio do Planalto e, amigo de Rodrigo Maia, já atuou para aparar arestas entre os dois. Apaziguar as tensões entre Executivo e Legislativo será uma das missões de Faria, enquanto o presidente se une ao Centrão, preocupado com a possibilidade de deputados e senadores terem de analisar o impeachment ou uma denúncia da Procuradoria-Geral da República no inquérito que apura suposta interferência política do presidente na Polícia Federal. O PSD é apontado por parlamentares como um dos partidos do Centrão, embora negue que faça parte do grupo.

No quarto mandato na Câmara, aos 42 anos, o deputado do PSD também transita bem em outras duas frentes de atrito de Jair Bolsonaro: os meios de comunicação e o Judiciário, este sobretudo em razão do inquérito das fake news, que investiga parlamentares, empresários e blogueiros bolsonaristas pela disseminação de notícias falsas e ameaças a ministros da Corte.

No campo das redes sociais, ambiente onde o bolsonarismo é investigado, Fábio Faria é autor de um projeto de lei que pretende fazer com que “qualquer serviço que permita a divulgação de conteúdo publicamente”, como as redes sociais, exijam a vinculação de CPF ou CNPJ de seus usuários às suas respectivas contas. A medida facilitaria a identificação de autores de postagens ofensivas, criminosas e de notícias falsas, e combater perfis falsos.
“Instagram e Twitter, principalmente, vão perder muitas contas, mas vai limpar os fakes, aquilo que não existe”, disse o novo ministro a VEJA em setembro de 2019. A justificativa do projeto prevê que a iniciativa “não elimina todos os problemas, mas facilita a responsabilização. Identificar esses usuários indesejados na rede é o primeiro passo para que a suposta liberdade da rede respeite os direitos fundamentais individuais”.

O texto sustenta que não haveria dificuldades tecnológicas ou custos elevados para a implantação da medida, porque ela pretende somente “readequar” o cadastro dos aplicativos para que os dados sejam incluídos. Sobre os perfis já existentes, a proposta pretende que os cadastros sejam atualizados em um prazo máximo de 90 dias a partir da entrada em vigor da lei. “No mundo físico (não virtual) exigimos o tempo todo comprovações e documentações pessoais com as mais diversas finalidades. Não consideramos censura a exigência de um documento pessoal de alguém que deseja acessar uma repartição pública, um estádio de futebol ou mesmo o sistema de transporte. Acreditamos que o controle garante a segurança e o interesse coletivo e, portanto, abrimos mão de um certo grau de liberdade individual em prol de um bem-estar coletivo”, compara o texto.

Antes de ser aliado de Bolsonaro, Fábio Faria apoiou os ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Como líder do PMN na Câmara, ele integrou o conselho político que se reunia periodicamente com Lula no Planalto. Em uma postagem no Twitter em 2010, Faria afirmou que havia votado em Lula desde 2002 – o próprio Bolsonaro já disse ter votado no petista, também em 2002. O novo ministro e seu pai, o ex-governador do Rio Grande do Norte Robinson Faria (PSD), que governou o estado entre 2015 e 2019, apoiaram Dilma nas eleições de 2010 e 2014. Faria chegou ao quarto mandato na Câmara em 2018 com 70.350 votos.

Formado em administração de empresas e ex-tenista, o novo ministro das Comunicações é sócio da rede de academias Bodytech, ao lado do apresentador Luciano Huck, cotado para ser candidato à Presidência em 2022, o ex-técnico da seleção brasileira de vôlei Bernardinho, e os empresários Alexandre Accioly, João Paulo Diniz e Luiz Urquiza.

Política - VEJA


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Alô PT, o que exatamente aconteceu com Adriano da Nóbrega? - Alexandre Garcia

Gazeta do Povo

Ex-capitão do Bope, o miliciano Adriano da Nóbrega foi morto em ação policial. Mas em que circunstâncias?

O boletim Focus deu uma pequena reduzida na expectativa de crescimento do PIB para este ano, para 2,23%. O do ano passado foi para 1,11%, ou seja, em termos percentuais, o crescimento seria o dobro do ano passado.  Houve uma redução na inflação deste ano também, a expectativa ficou em 3,22%. Já o risco Brasil, a confiança que o país desfruta para os credores e investidores, está no índice mais baixo dos últimos 12 anos: 93,8%.

Só para lembrar, quando Lula ganhou a primeira eleição estava em 2.446%. Quanto mais alto esse índice, mais desconfiança os investidores têm para com o país. O resultado foi bom.

Queima de arquivo?
O que o governo da Bahia e a família vão fazer com o cadáver, ainda insepulto, [atualizando: após nova perícia realizada na noite do dia 20, no IML - RJ, o corpo foi liberado para sepultamento.
A pressa foi grande, já que sob a gestão Witzel o IML do Rio não dispõe de câmara frigorífica para conservação de cadáveres.
Acoluna ora transcrita é anterior àquela data.]  do ex-capitão do Bope e miliciano Adriano da Nóbrega? Ele foi morto com dois tiros de fuzil à queima roupa enquanto estava cercado por 72 policiais militares.

Obviamente Nóbrega não trocou tiros com nenhum PM, já que estava sozinho. Imagina-se que foi se entregar e que tenham insistido para que fizesse delações ou algo parecido e ele se recusou. Queriam cremar logo o corpo, por esse motivo há desconfiança de que tenha havido algum tipo de tortura. No entanto, a cremação foi impedida, inclusive a pedido do senador Flávio Bolsonaro. O filho do presidente, quando era deputado estadual do Rio de Janeiro, condecorou o miliciano pelos serviços que ele prestou à PM em outra época.

Talvez pelo fato de tentar envolver um senador no caso, o corpo vá para um médico legista da PF. A viúva está querendo que o corpo vá para o serviço de legistas da Polícia Civil do Rio de Janeiro para não deixar tudo nas mãos do governo da Bahia. Não tem como dizer que a morte de Nóbrega foi queima de arquivo. O governador é um dos fundadores do PT. Não tem como dizer que o partido quer queimar arquivo, exceto se houve tortura. Há uma grande expectativa acerca do resultado da medicina forense para saber exatamente o que aconteceu.

Adélio e outro atentado
Qual foi o motivo do atentado do deputado federal Loester Trutis na estrada entre Campo Grande e Sidrolândia (MS)? Esse foi o deputado que ofereceu R$ 100 mil em recompensa para quem desse informações sobre o atentado que Bolsonaro sofreu em Juiz de Fora (MG).  O Ministério Público Federal está pedindo a remoção de Adélio Bispo do presídio federal de Campo Grande dizendo que é incompatível a presença dele com o diagnóstico de transtorno mental delirante persistente. [lembrem-se do caso Celso Daniel - morreram assassinados ou em circunstâncias, digamos, misteriosas, mais de dez. 
Incluindo garçom, perito policial e outros.
Motivo: algum envolvimento, ainda que inocente, involuntário, presença em local que o ex-prefeito esteve antes de morrer.]

Segundo o MPF, o presídio não tem condições para tratar dele, sendo assim, seria melhor que Adélio Bispo estivesse em um hospital de custódia ou em uma instituição adequada. A PF de Campo Grande assumiu as investigações desse atentado já que se trata de um deputado federal. É necessário mais esclarecimentos.

Alexandre Garcia, jornalista - Vozes - Gazeta do Povo


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Governo tem que ter projeto próprio para a reforma administrativa - Míriam Leitão


O governo tem se esquivado do debate da reforma administrativa. Mas é impossível mexer nesse tema sem que o governo federal assuma seu protagonismo. A discussão é para reorganizar o serviço público, e o Executivo tem o maior número de funcionários.

Nesta quarta-feira, o ministro Onyx Lorenzoni negou que vá enviar uma proposta ao Congresso nesta semana. Rodrigo Maia, presidente da Câmara, pressiona para que o Planalto participe do debate, mas há a possibilidade de o governo sequer enviar um projeto. Ele apenas apresentaria sugestões ao texto que já tramita no Congresso.

A declaração do ministro Paulo Guedes atrapalhou a discussão. Ele comparou servidores a “parasitas”, e depois reclamou que a expressão foi tirada de contexto. O ministro pediu desculpas, mas não pode deixar de enviar seu projeto de reforma administrativa.

A equipe decidiu não fazer concursos antes de mudar as regras para as carreiras públicas. Hoje, a progressão do servidor é muito rápida e praticamente automática, em pouco tempo ele chega ao topo salarial. Isso desestimula o servidor. Mas quem tem que apresentar as novas regras é o governo federal. A outra opção é deixar como está. Não dá para deixar o Legislativo organizar o trabalho no Executivo. [Excelente a assertiva que encerra a matéria. Mas, certa também é a conclusão ser inaceitável que o deputado Rodrigo Maia, ainda presidente da Câmara, também autonomeado 'primeiro-ministro' e 'corregedor-geral'  dos 3 Poderes, pressione o Executivo ou mesmo determine o que deve ser feito pelo Poder sob Chefia do Presidente da República.
Maia, precisa entender - do alto dos 70.000 e poucos votos que obteve para deputado federal em 2018 
(pouco mais de um milésimo dos votos conferidos ao presidente Bolsonaro em 2018  e menos de 1/5 dos votos obtidos por Bolsonaro em 2014) 
que harmonia e independencia entre os Poderes da República é uma norma constitucional e impede, entre outros abusos, que um Poder comande outro.]

Clique e leia:  As polêmicas de Paulo Guedes - Blog da Míriam Leitão - O Globo


quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Projeto de lei para energia solar prevê geração distribuídate para quem já tem sistema - Folha de S. Paulo

Arthur Cagliari  

Proposta em análise estabelece cobrança só a partir de 2022 e para novos investidores

O Projeto de Lei que trata de novas regras para a cobrança de tarifas sobre a autoprodução de energia solar, a chamada geração distribuída, estabelece isenção permanente para quem já colocou ou vai adotar placas fotovoltaicas até o fim de 2021. “Para quem já tem [as placas], está instalando ou tem parecer de acesso não muda nada. Para sempre, porque essas pessoas fizeram o contrato quando as regras não previam as tarifas”, afirmou o deputado federal Lafayette de Andrada  (Republicanos-MG).

Na proposta, além da manutenção eterna da isenção para quem já possui o sistema, está prevista uma tarifa mais branda do que a proposta pela Aneel em seu relatório no ano passado. A ideia é cobrar apenas o serviço da distribuição, que equivale a 28% da tarifa cheia e de forma gradativa. O relatório da agência de 2019 propunha, além do pagamento da distribuição, a cobrança da transmissão, bem como de encargos e perdas do sistema elétrico, o que representaria 62% da tarifa cheia.Segundo Andrada, no caso da geração distribuída local (quem tem placa no próprio telhado), a proposta é que o pagamento da tarifa comece a partir de 2022, quando os donos dessas placas pagarão 10% da tarifa da distribuição. De forma escalonada, a cada dois anos, a alíquota crescerá 20 pontos percentuais, chegando a 100% em 2032.
No caso da geração remota (aquela que não é gerada no local do consumo), o deputado afirmou que a proposta é cobrar a tarifa de 100% da distribuição já em 2022. Também haveria uma transição escalonada para a geração compartilhada (local ou remota), hoje com representatividade irrisória. Nesta, a partir de 2022 a alíquota subiria para 50% da distribuição e, em dez anos, chegaria a 100%. Questionado sobre a não cobrança de encargos, como a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético, onde estão subsídios a programas do governo), o deputado disse que, como a geração distribuída reduz o consumo de energia de fontes mais caras, como a termelétrica, há um barateamento natural na conta que compensa a isenção.
“Quando gero energia solar e a injeto no sistema, ela é diluída para toda a estrutura [de distribuição]. Todo mundo usa. Se eu faço isso, eu deixo de comprar energia térmica, a carvão, a diesel, que é caríssima, poluidora e suja. Então as pessoas que têm energia solar nas suas casas barateiam a conta de luz para todo mundo.”​
O deputado disse que conversou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que o aconselhou a esperar algumas semanas para apresentar o PL. Segundo Andrada, Maia estaria estudando o caminho mais rápido para a tramitação, se por comissão especial ou por regime de urgência. Pessoas que acompanham o assunto disseram à Folha, em condição de anonimato, que a expectativa é que o projeto seja apresentado ao Congresso já no início de fevereiro. Um empecilho, porém, pode vir com a substituição de Caio Megale por Esteves Colnago na relação do Ministério da Economia com o Congresso.
Colnago é considerado muito alinhado com a proposta da equipe do ministro Paulo Guedes de trabalhar pela redução de subsídios, mesmo que sejam para energias limpas como a solar. Conforme reportagem publicada na semana passada, a ideia da pasta é reiniciar um trabalho de convencimento com Bolsonaro e líderes do Congresso.
Arthur Cagliari, coluna na Folha de S. Paulo/UOL
 
 
 

domingo, 10 de novembro de 2019

‘Não vejo a hora do Lula morrer’, diz deputado do PSL - VEJA [Deputado, coronel Tadeu,erra feio, Lula tem que ser desprezado, ignorado, pelo presidente Bolsonaro e pelas PESSOAS DE BEM.]

Coronel Tadeu afirmou que fala não é 'discurso de ódio, e sim de paz'; ex-presidente discursou neste sábado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

O deputado federal Coronel Tadeu (PSL-SP) afirmou neste sábado que não vê a hora “do Lula morrer”. A frase foi publicada em seu perfil no Twitter durante a tarde, poucas horas depois de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fazer um discurso em tom crítico ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo.
“Não vejo a hora do Lula morrer”, escreveu o deputado na rede social. “Não é discurso de ódio e sim de paz. O histórico desse sujeito não deixa saudades, mas um exemplo para essa nação acordar dos males que sofreu.”

[presidente Bolsonaro - conselho fosse bom não era dado e sim vendido - mas, por favor, honre o que afirmou (não discute com criminoso) e ignore o Lula.
O coronel Tadeu também passe a desejar vida longa e saúde ótima para o petista - que ele viva no mínimo mais 20 anos e com ótima saúde, para ter vida e saúde para puxar muita cadeia.
O pior castigo para o condenado Lula - fora da cadeia, temporariamente - é ser desprezado. Ele quase enfarta, quando foi preso e multidões não foram às ruas. 
Imagine o seu desespero quando vociferando todo dia, ver a turma de devotos minguar, as PESSOAS DE BEM ignorando seus ganidos e novas condenações sendo proferidas. 
Além do mais o discurso do, temporariamente, ex-presidiário continua o mesmo:                                                                                                                 
-  que é inocente (ele não foi inocentado, ao contrário sua sentença foi confirmada pelo STJ, o STF não ousará - por falta de fundamentação legal - anular sua condenação);  
- que sua mãe nasceu analfabeta;    
- que é preso político, quando na verdade é um político preso;                             
- que é vítima de perseguição, quando sabemos que nunca, em todo o mundo, um criminoso usou e abusou tanto do direito de defesa.
Este PRONTIDÃO TOTAL, do alto da sua audiência de dois eleitores - ninguém e todo mundo - começará a partir de amanhã a reduzir o desperdício de bytes falando de cachorro morto.]


Tuíte do deputado Coronel Tadeu
 (Twitter/Reprodução)

No Twitter, Coronel Tadeu protestou diversas vezes contra a saída de Lula da prisão. O ex-presidente deixou a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba nesta sexta-feira, menos de 24 horas depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) barrar prisões após condenação em segunda instância.

Neste sábado, o petista chegou a São Paulo e se encaminhou para São Bernardo do Campo, no Grande ABC, onde fez um discurso para a militância. Lula afirmou que Bolsonaro não foi eleito para “governar para milicianos do Rio de Janeiro” e chamou o ministro da Justiça Sergio Moro de “canalha”.

  • Capitais registram protestos contra STF e liberdade de Lula
    Capitais registram protestos contra STF e liberdade de Lula

    .....
    O evento na capital paulista teve a maior mobilização de todos os atos convocados. Estiveram presentes a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), o empresário Luciano Hang e o jurista Modesto Carvalhosa, que, em seu discurso pediu o impeachment de ministros do STF.

    ..... No Rio de Janeiro ..... Muitos deles estavam vestidos de preto em protesto contra o STF. A maioria, no entanto, manteve a tradição do movimento e se vestiu de verde e amarelo.

    .....  “A decisão do STF foi um golpe, um ato político”, discursou uma das organizadoras do evento, Adriana Balthazar, do Vem Pra Rua. “Estamos na rua para pedir o fim da impunidade.” Nos cartazes dos manifestantes, as palavras de ordem eram “Prisão em segunda instância sim, impunidade não”, “Lula volta para a cadeia”, “Meu partido é o Brasil” e “A nossa bandeira jamais será vermelha”.

    .....  . O aposentado Geraldo Teixeira, 76 anos, mostrava um cartaz com a frase “STF câncer do Brasil”. “Muitas pessoas estão indignadas, mas não mostram que estão indignadas”, disse Teixeira.
    O coordenador do Vem pra Rua em Minas, Max Fernandes, classificou a decisão do STF de “grave retrocesso”. “A decisão do STF sobre a derrubada da prisão após condenação em segunda instância foi um duríssimo golpe no peito dos brasileiros. Para nós, o fim da prisão após segunda instância é um grave retrocesso. Ficará para nós a perda de credibilidade e a sensação de impunidade, principalmente de réus ricos e poderosos”.

    Manifestantes cobraram aprovação de PEC que permite prisão em segunda instância, exaltaram Lava Jato e atacaram ministros do STF

  • Bolsonaro e Moro reagem a Lula: ‘Não respondo a criminosos’

    Bolsonaro e Moro reagem a Lula: ‘Não respondo a criminosos’

    VEJA - Matéria transcrita em 10 novembro 2019

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Maia autoriza escolta em todo o país para David Miranda, marido de Glenn Greenwald - Blog Bela Megale

O Globo

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), concedeu ao deputado federal David Miranda (PSOL-RJ) o direito à escolta da Polícia Legislativa em todo território nacional.  O pedido foi feito pelo PSOL a Maia depois que o governador Wilson Witzel negou a solicitação da Câmara para que o Estado do Rio fornecesse escolta a Miranda quando ele estivesse em solo fluminense.

[USO INDEVIDO DE DINHEIRO PÚBLICO; Vamos por partes:

- Certa a decisão do governador Wilson Witzel. A responsabilidade pela segurança dos deputados federais é responsabilidade da 'polícia legislativa' da Câmara dos Deputados.

- Segurança que a principio deveria se restringir à Brasília - só que entra aquela famosa desculpa de 'viagens ao estado que representa para contato com as bases' (justificativa usada também para dar passagens aéreas aos deputados) - sendo razoável que o parlamentar conte com segurança durante sua estada no ente federativo que o elegeu.

- Mas, segurança para familiares do parlamentar que residem no estado de origem do mesmo? já é  forçar a barra. 

Tal segurança inclui, sem limitar, o jornalista Glenn 'verdevaldo' - tanto em sua residência (reside no Rio)  quanto em seus deslocamentos para  trabalho.

Óbvio que se o parlamentar tiver parentes em outros pontos do Rio, também terão direito à segurança.

- Abuso maior:  o direito concedido por Maia, usando o nosso suado dinheiro, se estende a todo o território nacional, assim se o 'verdevaldo' decidir viajar para o Nordeste, a escolta irá junto, se aparecer um primo do primo do deputado fluminense no, digamos, Amazonas, terá direito a escolta.]




A autorização do presidente da Câmara foi dada há pouco mais de duas semanas.
David Miranda é marido do jornalista e dono do site “The Intercept”, Glenn Greenwald. O deputado federal pediu escolta à Casa após receber ameaças contra ele e sua família, que vive no Rio. Até então, o parlamentar só contava com segurança quando estava em Brasília.

Bela Megale, jornalista - Coluna em O Globo

 

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Glenn Greenwald em entrevista ao programa 'Roda Viva', da TV Cultura na noite de ontem, defende seu companheiro da prática da 'rachadinha' - Correio Braziliense

(...) 

Greenwald admitiu ter cometido dois erros. Um deles foi quando, pelo Twitter, atribuiu um diálogo do Telegram a uma pessoa errada. A outra, segundo ele, foi quando confundiu, no texto de uma notícia, os anos de 2018 e 2019. Para ele, foram erros pequenos que não abalam a credibilidade das reportagens. [curioso que a turma pró presidiário Lula é chegada a cometer erros de datas.
O próprio presidiário petista apresentou recibos - usados na tentativa de comprovar que pagava aluguel de um apartamento - datados de 31 de novembro e 31 de junho.]
Durante o Roda viva, Glenn reclamou do recente vazamento da informação de que seu companheiro, o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ), está sendo investigado por suspeita de ter praticado, quando era vereador no Rio de Janeiro, a prática conhecida como “rachadinha”, que consiste em obrigar que os funcionários devolvam parte de seus salários ao político que assessoram. 

Além de criticar o vazamento, ele disse que David Miranda é inocente e que essa é mais uma retaliação contra o trabalho do Glenn Greenwald do  The Intercept Brasil.  [curioso é que o vazamento não foi fruto de crime e nem há dúvidas quanto sua autenticidade - quando o vazamento atinge alguém da turma do 'verdevaldo' ele reclama.
Quanto o vazamento é produto de crime e também adulterado ele divulga.]

Correio Braziliense, leia MATÉRIA COMPLETA