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terça-feira, 2 de agosto de 2022

Sérgio Moro: pânico a bordo e carga ao mar. - Percival Puggina

Sérgio Moro é um caso para estudo em Ciência Política e Comunicação Social.

Como juiz, trabalhou muito, chegou ao estrelato e se tornou celebridade mundial credora de reverências. 
Precisou bem menos para ele próprio jogar isso fora numa operação tipo “carga ao mar” usada por navios em situações de pânico a bordo. Seus erros são um mostruário do que não se deve fazer em política. 
 
Errou como magistrado ao desistir da carreira em que se consagrou para ser ministro do governo Bolsonaro sem ter afinidade com ele.
Errou ao crer que disporia, no ministério, da mesma autonomia que tinha em seu gabinete de magistrado. 
A vida, neste governo, não é assim. Antes, os ministérios funcionavam em modo porteira fechada”, operando ali um patronato compartilhado entre o ministro e seu partido. Todos sabemos aonde tal prática levou.

Errou muitas vezes na relação com o presidente, modificando seus projetos e desconhecendo suas promessas de campanha e seu perfil conservador. No governo, se revelou um social-democrata e quis impor essa orientação ao Ministério da Justiça. Foi assim que perdeu a ambicionada cadeira no STF.

Errou ao “sair atirando” quando deixou o ministério, evidenciando mágoa, sentimento nocivo, mormente quando tornado público. “Never complain!” (Nunca queixar-se!) é parte de conhecido aforismo de Benjamim Disraeli, que foi por duas vezes primeiro ministro do Reino Unido na segunda metade do século XIX.

Errou ao aceitar convite para trabalhar numa empresa norte-americana que tem a Odebrecht em seu portfólio de clientes ativos.
Errou ao não defender seu trabalho na Lava Jato com o vigor que a situação exigia quando este se tornou objeto de intriga e maledicência no STF.

Errou ao avaliar suas condições para disputar a presidência na condição de 3ª via quando era o menos indicado para esse papel. Sabidamente, Moro tinha frontal antagonismo com os dois ponteiros da disputa, sendo-lhe impossível tirar, destes, os votos necessários para ultrapassá-los. Um pouco de sensibilidade política e de aritmética elementar teriam sido suficientes para evidenciar isso.

Errou ao se filiar ao Podemos, um partido socialdemocrata, dissidente do PSDB, sem avaliar sua receptividade pelos deputados federais da sigla, já comprometidos com candidaturas em suas alianças regionais. Filiou-se em novembro de 2021 e se desfiliou em abril de 2022.

Errou ao filiar-se ao União Brasil (PSL + DEM), onde encontrou o mesmo problema na ala PSL do novo partido, e se vê às voltas com o projeto pessoal de Luciano Bivar.

Errou ao postular uma candidatura ao Senado por São Paulo, quando não tinha como comprovar sua condição de eleitor residente no Estado, fato que o levou de volta ao Paraná onde busca ser candidato ao Senado. Ali, o que seria fácil, ficou difícil contra Álvaro Dias (Podemos) e Paulo Martins (PSD), candidato oficial do governador Ratinho Jr., politicamente muito forte no estado.

Na base de quase todos os erros cometidos a bordo, está o mau uso dos dois anos de que dispôs até chegar ao instante decisivo das convenções partidárias. Perdeu a oportunidade de se preparar para afastar de si a imagem de inexperiente, forasteiro na política, e orientar melhor suas decisões num cenário sem dúvida complexo. [COMENTÁRIO: todos os erros de ex-juiz podem ser reunidos em uma única palavra = TRAIÇÃO - ser um traidor. Traiu o presidente da República, seu superior imediato e tentou usar o cargo - servindo a interesses escusos do establishment e também pessoais, esquecendo que HONRA  e LEALDADE se entrelaçam.]

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

'Hoje meus filhos estão dormindo na cama, que eles não tinham', diz mãe vítima de cárcere privado por 17 anos

 O Globo

Depois de receber alta do hospital, mulher resgatada em Guaratiba grava vídeo contando que ela e os filhos estão assistidos por familiares e pedindo doações

A mulher que por 17 anos foi vítima de cárcere privado ao lado dos filhos gravou um vídeo falando brevemente sobre o acolhimento que tem recebido de parentes e amigos, do pedido de socorro que fez para a vizinha e também do drama que viveu sendo torturada por Luiz Antônio Santos Silva, de 49 anos, por todo esse tempo. Depois de serem resgatados pela polícia, mãe e filhos foram levados para o Hospital Rocha Faria com sinais de desnutrição. Luiz Antônio foi preso em flagrante, passou por audiência de custódia e a Justiça decretou a prisão preventiva dele, que deve responder por cárcere privado, maus tratos e tortura.

— Ele batia, xingava, deixava a gente sem comer, sem água…Graças a Deus eu consegui pedir ajuda para uma vizinha minha, passei o contato da minha irmã, aí fizeram uma denúncia anônima. Os policiais prenderam ele e me levaram para o hospital. Fui muito bem tratada pelos enfermeiros. Eu e meus filhos — descreveu a vítima que hoje está vivendo temporariamente na casa da irmã.

Após receberem alta do hospital, a mãe e os dois filhos, uma moça de 22 anos e um rapaz de 19 que viviam acorrentados desde crianças, conseguiram enfim sentir de novo a liberdade e a segurança que por tanto tempo foram impedidos de viver.

— Hoje meus filhos estão dormindo na cama, que eles não tinham. Estão conseguindo dormir. Está tudo bem. Graças a Deus. Eles ainda estão um pouco agitados porque para eles é tudo novo, mas se Deus quiser vai dar tudo certo e vai melhorar — contou a vítima no vídeo.

Em depoimento para a polícia, a mãe dos jovens contou que tentou se separar do marido, Luiz Antônio Santos Silva, por "diversas vezes", mas foi ameaçada. Durante o relacionamento que durou 23 anos, ela relatou que sempre foi agredida "fisicamente e psicologicamente" e que Luiz Antônio é "extremamente agressivo e violento". Ainda no depoimento que prestou aos investigadores da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Campo Grande, a vítima relembrou o que o agressor lhe dizia: "Você tem que ficar comigo até o fim. Se você for embora, só sai daqui morta".

Do isolamento ao pedido de socorro
Luiz Antônio Santos Silva e a mulher, que foi mantida por ele em cárcere privado, eram primos de primeiro grau, segundo o que conta a irmã da vítima. Por causa disso, a família delas era contra o relacionamento dos dois. A tia dos jovens disse que, mesmo assim, quando os sobrinhos eram pequenos, toda a família visitava as crianças. Conforme eles foram crescendo, Luiz passou a impedir esse contato. — Quando ele parou de deixar a gente ver as crianças, ameaçamos chamar a polícia, ele ficou apavorado e foi embora com todos eles. Nunca mais a gente viu. Não sabíamos onde eles moravam. Passaram anos e a gente até pensou que minha irmã tinha morrido — relatou a tia dos meninos, que tem 42 anos e trabalha como empregada doméstica.

A irmã da vítima contou ainda que há um ano descobriu um telefone que seria do cunhado. Tentou contato, mas não teve sucesso.— Eu continuei procurando a minha irmã nas redes sociais, nas delegacias para achar ela. Um certo dia, na época do Natal, eu lembrei desse número, olhei e estava com a foto dele. Liguei de novo e dessa vez ele atendeu. Só deixou eu falar com a minha irmã por dois minutos. Depois disso, consegui contato algumas vezes. Ele sempre falava que estava tudo bem e ela também, mas devia estar sendo ameaçada — contou.

A tia dos jovens não sabe dizer como, mas afirmou que em uma dessas ligações, a irmã mesmo presa conseguiu anotar o número do telefone dela. Há pouco mais de 10 dias, uma vizinha da família que estava vivendo em cárcere privado em Guaratiba entrou em contato com a doméstica e fez chegar até ela o pedido de socorro.— A vizinha me ligou e disse que ela estava pedindo socorro, perguntando se eu podia pegar ela, resgatar ela. Sozinha eu não conseguiria fazer isso. Pedi uma amiga para denunciar e aí prenderam ele. Hoje eles estão bem: dormiram profundamente, se alimentaram bem. Minha irmã está tranquila. Mas, estamos contando com a ajuda dos amigos e vizinhos daqui da comunidade — descreveu a irmã da mãe dos meninos.

Por serem de uma família humilde, apesar de estarem acolhidos e em segurança, a família resgatada de cárcere privado está precisando de ajuda com alimentos, mantimentos, roupas, calçados, roupa de cama, produtos de limpeza e itens de higiene.

Sobre as investigações
Policiais da Delegacia da Mulher (Deam) de Campo Grande devem voltar, esta semana, à casa da família em Guaratiba para novas buscas. O objetivo é uma perícia complementar. No último sábado, os investigadores foram ao endereço e recolheram material que será periciado.

 Em O Globo, -  Rio  - saiba mais

 

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Superpoderes: Massa é a última bolacha no pacote para salvar a Argentina

Com um presidente totalmente impotente - e uma vice potentíssima -, o novo ministro da Economia tem uma chance, bem pequena, de evitar o desastre

 Kirchnerismo, albertismo e massismo. São estas as correntes que se entrechocam no governo argentino.

O albertismo entra aí quase que como uma formalidade. Alberto Fernández é hoje um presidente totalmente decorativo, com apenas três assessores da sua quota no próprio governo, submetido à supervisão de um adulto, Sergio Massa, chamado para ser o terceiro ministro da Economia em um mês na condição de última esperança de salvação nacional.

É um peso grande demais para qualquer mortal, considerando-se o estado de desarranjo quase terminal do país. Mas até adversários concordam que, se tem alguém que pode fazer esta tentativa, Sergio Massa é o cara. Amanhã é o Dia D em que ele toma posse e anuncia seu pacotaço. Vai precisar de toda a sorte que puder amealhar.

Com eleitorado próprio –  20% dos votos quando se candidatou a presidente, na época em que estava rompido com Cristina Kirchner -, ele não é economista, mas talvez a capacidade política seja a característica mais importante nesse momento de crise existencial. Como presidente da Câmara dos Deputados, cargo que está deixando para entrar no governo – uma operação de altíssimo risco -, Massa certamente aprimorou sua habilidades políticas

Se ser um economista respeitado pesasse, Martín Guzmán, pupilo de Joseph Stiglitz, não teria pedido demissão em 2 de julho e sua substituta, Silvina Batakis, não teria durado exatamente 24 dias no cargo.O pequeno recuo no dólar e a melhora no risco país que acompanharam a nomeação de Massa são, evidentemente, episódicos. Mesmo com superpoderes e o comando de uma pasta que funde Economia, Desenvolvimento Produtivo e Agricultura, ele poderá fazer muito pouco se não conseguir superar o maior obstáculo a um rearranjo econômico – sinônimo, realisticamente, de cintos apertados – que salve o país do abismo: Cristina Kirchner.

“Estar à frente de um superministério não te transforma, do nada, em superministro”, ironizou Carlos Raymundo Roberts no La Nación. O colunista também citou a análise bem sucinta feita por um governador peronista: “Em momentos de tanta incerteza, Massa representa para Alberto e Cristina uma certeza: os dois sabem que vai ferrar com eles”.

O verbo usado foi um pouco mais explícito.

O confronto com Cristina envolve coisas bem mais concretas do que a necessidade, óbvia, de aperto nas contas públicas e respeito aos contratos. São ministérios e cargos-chave. Cristina controla as pastas do Interior, da Justiça, da Defesa e da Cultura, além da secretaria de Energia – o foco do confronto que derrubou Guzmán -, o Banco Central, a estatal petrolífera, os equivalentes ao SUS e ao INSS e a Receita Federal.

A receita já tinha uma área dominada, através da qual “dados fiscais estratégicos eram fornecidos ao kirchnerismo cada vez que havia uma batalha contra algum dirigente político ou empresarial que resistisse à música dos tempos atuais”, segundo descreveu no Infobae o analista político Fernando González.

Ou seja: Sergio Massa entra no governo numa posição de vulnerabilidade com a missão de fazer o que Cristina e seus sequazes não querem de jeito nenhum, atacar o déficit fiscal, para começo de conversa, como parte de um plano de estabilização geral. O item mais flamejante do déficit equivale aos subsídios e programas sociais que seguram – ou seguravam – o governo sem uma explosão das ruas, expressão que na Argentina é literal.

Sem contar fatores como descontrole cambial, inflação embicando para 100% até o final do ano, desabastecimento e confronto direto com o agronegócio, agravado por retenções e impostos punitivos, embora seja responsável por “sete dólares de cada dez que entram no país”, segundo lembrou Nicolás Pino, o presidente da Sociedade Rural, na abertura da tradicional exposição feita no bairro de Palermo. Excepcionalmente, os movimentos sociais resolveram não protestar na abertura da exposição, o que na Argentina é visto como um sinal de paz em direção a Sergio Massa.

Qual chance tem o novo ministro de dar certo num ambiente assim?

Baixíssima.

Por que Sergio Massa está entrando nesse barco?

Poder, obviamente.

Ele quer ser presidente – tem eleição no ano que vem -, salvar o país de si mesmo, um país consumido pela volúpia populista que o devora há quase oito décadas e que continua a esperar um salvador da pátria.    

“Ordem, coordenação e planejamento”, prometeu Massa, provavelmente sabendo que será quase impossível fornecer qualquer um desses elementos.

Fontes do mercado financeiro reconheceram quase unanimemente no novo superministro um pragmático, um homem com quem se pode conversar, mas o bichinho da ambição – o único que leva alguém a se colocar numa posição assim – vai ter que conviver com o estranho pacto feito com Cristina Kirchner e uma crença quase generalizada de que o arranjo vai durar pouco.

Vilma Gryzinski, Blog Mundialista - VEJA


Homens de geleia, castelos de areia - Ana Paula Henkel

Revista Oeste

Acusado de machismo, o ator Juliano Cazarré não se curvou à patrulha ideológica e criticou a demonização masculina

Para quem conhece a obra de Olavo de Carvalho, ou nunca se deixou pautar apenas pela rasa histeria das redes sociais, sabe que seu legado vai muito além dos malcriados comentários — alguns muito bem entregues, diga-se de passagem — nas plataformas digitais. 

Na semana de sua morte, escrevi aqui em Oeste sobre como fui fisgada por seus textos e, posteriormente, sua obra. Olavo deixou um legado intelectual que só será, de fato, conhecido daqui a alguns anos. O motivo é simples: muitos jovens consumiram e ainda devoram seus artigos e livros, e as sementes do professor ainda germinam, embora muitas árvores, já com frutos, já podem ser vistas no árido solo de nossa atual sociedade.

Juliano Cazarré | Foto: Reprodução mídias sociais
Juliano Cazarré -  Foto: Reprodução mídias sociais

Para os haters, Olavo “falava bobagem demais”. Para outros tantos milhares de alunos e admiradores, o professor chamava a atenção pela precisão em diagnósticos sociais, intelectuais e humanos. Entre tantos artigos e frases célebres, nesta semana fui buscar especialmente uma que li de várias maneiras em suas obras, e que define muito bem o que a falta de homens fortes está causando no atual Ocidente: “Conservadorismo significa fidelidade, constância, firmeza. Não é coisa para homens de geleia”.

Mas nem tudo está perdido. Às vezes, somos brindados por boas surpresas que a vida nos apresenta e enchem nossos dias com uma fresca esperança, apesar da aparente adversidade. Na quarta-feira 20, o ator Juliano Cazarré foi acusado de machismo durante uma live em seu perfil no Instagram. 
Para a surpresa de muitos, o ator não se dobrou à turba virtual jacobina sedenta de sangue e, no melhor estilo Olavo de Carvalho, colocou o dedo em uma das feridas da atual sociedade: a demonização do homem, a tentativa de castração intelectual do sexo masculino e o sufocamento perigoso de virtudes masculinas que sustentaram pilares importantes no Ocidente. 
Não, não estou dizendo que apenas homens merecem todas as glórias pelo mundo livre em que vivemos
Nós, mulheres, também temos a nossa valiosa contribuição em capítulos importantes, mas é fato que, se vivemos em nações livres hoje, as mais livres de toda a história da humanidade, é porque bravos homens colocaram suas vidas nas trincheiras literalmente por valores, princípios, tradições e pelo futuro de suas famílias.
Devoto de São José
Para entender todo o contexto da mais recente tentativa de cancelamento de uma figura pública, Juliano Cazarré e sua esposa, Letícia Cazarré, acabaram de ter um bebê, a pequena Maria Guilhermina, que nasceu com anomalia de Ebstein, uma cardiopatia congênita rara. Assim que nasceu, Maria Guilhermina foi levada da sala de parto diretamente para uma sala cirúrgica, onde ficou por quase dez horas. 
Além da menina, o ator é pai de outras quatro crianças, todas fruto do seu casamento com Letícia: Vicente, de 11 anos, Inácio, com 9 anos, Gaspar, de 2 anos, e Maria Madalena, com apenas 1 ano de idade. 
Em uma recente entrevista, Cazarré ficou emocionado ao falar da família e de como foi a volta para a Igreja Católica, acrescentando que não é fácil ser cristão no mundo do entretenimento.                                 Sem medo de mostrar sua fé na Rede Globo, disse que se encontrou na religião apenas na vida adulta e deu seu emocionante testemunho: “Tem um espaço no seu coração que só cabe Deus. Enquanto você não preencher esse lugar, todas as outras coisas ficam faltando sal. Quando Deus ocupa esse lugar, tudo ganha sabor”.

Esse processo artificial e perigoso de tornar o homem feminino e a mulher masculina jamais pode dar certo

E exatamente por colocar suas aflições nas mãos de Deus que o ator, longe da esposa, que praticamente mora em uma UTI neonatal diante da gravidade da situação em que a filhinha ainda se encontra, resolveu fazer uma série de 30 lives em seu Instagram sobre a vida de São José, santo do qual o ator é devoto. Juliano iniciou a transmissão explicando sua ausência no dia anterior: “Não pude vir ontem. Acordei, fiquei um tempo com as crianças, porque elas precisam de atenção, corri para a Globo, gravei, gravei, gravei, cheguei tarde em casa”.                                      Então, Cazarré enfatizou que sua família estava sempre presente e convidou sua audiência para falar do pai de Jesus na Terra: “Vamos falar desse ideal de homem que é São José”.                                    Foi quando um internauta comentou que Juliano era machista ao dedicar a vida a um arquétipo de pai, de homem, excluindo a proteção da mãe. Juliano, então, desafiou a pessoa a encontrar um homem que trate sua esposa tão bem quanto ele, inclusive dizendo que naquele momento estava em casa com seus quatro filhos, enquanto sua esposa, Letícia, estava em São Paulo: “É por isso que estou aqui falando de São José, para vocês aprenderem a defender as mulheres, a ficar em casa. Fez filho? Assume, cria. Está com problema no casamento? Resolve, continua casado, se sacrifica, acorda mais cedo, dorme mais tarde, pega dois empregos, pega três empregos. É por isso que estou aqui, por causa desse tipo de frouxo aí”.

A turba, como sempre pequena, mas barulhenta, insistiu nos xingamentos de machista, até que o ator resolveu soltar o verbo. Parte do desabafo de Juliano Cazarré, na verdade, está entalado na garganta de milhões de brasileiros e cidadãos pelo mundo. O ator foi, na verdade, um conduíte para a voz sufocada de tantas pessoas que não suportam mais essa agenda nefasta da demonização do homem: “Ai, machismo! Cazarré é machista, quem tem mãe não tem proteção! Eu falei que quem tem mãe não tem proteção? É sempre essa frescura, meu irmão! É sempre essa frescura, por isso que está cheio de homem geleia assim! Falar bem dos pais não é falar mal das mães. Seu moleque! Eu estou em casa com quatro! Quatro! E vocês estão aí falando: ‘Ah, seja livre, gata’! Seja livre, eu não sou machista, não! Pega uma hoje, pega outra amanhã, pega e larga as mulheres todas para trás, faz filho e foge. Eu sou o cara que está em casa, palhaço! (…) E toda sociedade que fica sem homem afunda, porque toda sociedade precisa de um equilíbrio entre masculino e feminino. E gente assim, fresca, é o tipo de gente que faz mal para a mulher, que abusa, que maltrata, que não defende, que tira proveito”. 

Ufa! Antes de prosseguir: OBRIGADA, CAZARRÉ. Que Deus te abençoe.

Homens não são mulheres com defeito. Ponto. Esse processo artificial e perigoso de tornar o homem feminino e a mulher masculina jamais pode dar certo. 
Meninos e meninas, evidentemente, têm qualidades e defeitos, e cabe a todos nós, como sempre coube, mostrar os melhores exemplos, educar, disciplinar, impor limites e orientar. 
Vou sempre sair em defesa de homens maravilhosos e honrados como meu pai, meu marido, meu filho e grandes amigos.  
Somos um time: nas esferas familiares, profissionais e na sociedade. Precisamos uns dos outros. Homens fortes que sabiamente se alinham a mulheres fortes são ocupados o suficiente para não responder a narrativas de certas elites completamente desconectadas da realidade, encapsuladas em seu mundinho de autorreferências e que necessitam sinalizar virtude demonizando todos os homens.

Esse comportamento empurrou a sociedade para um transe coletivista em que muitos homens acreditam que é preciso pedir desculpas pelo pecado de outros, pelos pecados históricos, sejam lá quais tenham sido, e, inclusive, pedir perdão pelo futuro

O que essa gente não percebe é que a atitude de querer “elevar” as mulheres demonizando todos os homens acaba exatamente por facilitar a vida de estupradores, assediadores e agressores. Estes, de sua parte, podem alegar que são apenas “homens como todos os outros” e assim desaparecer na multidão. 
Se o comportamento abusivo do tal “patriarcado” vil é padrão e natural, como condenar os criminosos por seus crimes, o verdadeiro machismo e até a violência doméstica de reais demônios em nossa sociedade? 
Eles estariam só “sendo homens” na lógica perversa e pervertida do extremo feminismo que precisa do aplauso fácil sem se entregar ao debate intelectualmente honesto.
 
Esse comportamento empurrou a sociedade para um transe coletivista em que muitos homens acreditam que é preciso pedir desculpas pelo pecado de outros, pelos pecados históricos, sejam lá quais tenham sido, e, inclusive, pedir perdão pelo futuro. Numa sociedade na qual o indivíduo e suas responsabilidades viraram coadjuvantes, em que o que vale é o coletivo, machismo e masculinidade foram parar no mesmo balaio. 
E, em vez de vilipendiar a masculinidade, é preciso reforçar o papel histórico dos homens na proteção das mulheres e do lar, na parceria na criação e no cuidado com os filhos, no apoio profissional em busca de nossos sonhos, e não o uso de espantalhos ideológicos preconceituosos para agradar a sanha de meia dúzia de ativistas enlouquecidas e mal resolvidas. Desde que o mundo é mundo, há estupradores, assediadores e agressores, e a maneira de combater esses crimes passa necessariamente pelo trabalho heroico de homens de bem.

Mulheres fortes não depreciam homens apenas por serem homens. Mulheres fortes combatem indivíduos perversos

Para o psicólogo canadense Jordan Peterson, talvez um dos maiores pensadores contemporâneos, combatente contra o politicamente correto, a sociedade nunca esteve tão doente. Recentemente, com a coragem que lhe é peculiar, gravou um vídeo intitulado “Mensagem às igrejas cristãs”, abordando a demonização dos homens e o papel da família e das igrejas cristãs em reverter essa aura de transe coletivo de que homens são machistas por natureza e por isso são nossos inimigos. 
Peterson, cristão, assim como Cazarré, não poupou críticas ao ativismo exacerbado e danoso de homens, mulheres, padres e pastores. Em breve, escreverei sobre a abordagem de Jordan Peterson e todo o seu magnífico trabalho — enfrentando cancelamentos quase que diários e guilhotinas virtuais sempre — em abrir os olhos de uma sociedade que está profundamente perdida, desalmada e inerte diante do mal que a corrompe como uma bactéria letal, de dentro para fora. Às igrejas cristãs, Peterson manda uma mensagem direta e necessária: “Vocês são igrejas, pelo amor de Deus. Parem de tentar salvar o maldito planeta. Auxiliem as almas. É para isso que vocês servem. É o seu dever sagrado. Façam-no. Agora. Antes que seja tarde demais”.

Há outra célebre frase de Olavo de Carvalho que coloca em palavras homens de fibra e com o coração cheio de princípios: “Heróis genuínos fazem-se desde dentro, na luta da alma pela verdade da existência. Antes de brilhar em ações espetaculares têm de vencer a mentira interior e pagar, com a solidão moral extrema, o preço da sinceridade”. 

Obrigada, Olavo, Cazarré e Peterson

Pelos exemplos em ações, criaremos filhos íntegros, homens dignos de terem mulheres fortes que ajudem a edificar um lar robusto e com princípios
Foram bons homens que lutaram pela liberdade de todos nós e que permitiram um ambiente e uma sociedade protegidos do que supostamente incomoda as feministas mais radicais. 
E esses homens são a regra, não a exceção. Uma sociedade forte — feita também de mulheres fortes — não é construída retratando os homens como inimigos a serem derrotados. 
Mulheres fortes não depreciam homens apenas por serem homens. Mulheres fortes combatem indivíduos perversos
Mulheres fortes combatem a mentira, a ideologia coletivista acima de nossos reais desejos e crescimento pessoal, e pavimentam o futuro com a ajuda de homens idôneos e corretos. 
Um reino construído apenas na histeria da demonização do sexo oposto não passa de um reino feito de castelos de areia por homens de geleia. 

Leia também “Vai ter bandeira, sim!”

 

MANIFESTO À NAÇÃO BRASILEIRA - DEFESA DAS LIBERDADES E DE BOLSONARO

 Movimento Advogados de Direita Brasil ADBR

MANIFESTO À NAÇÃO BRASILEIRA


 

EM DEFESA DO BRASIL E DAS LIBERDADES DO POVO, PELO POVO E PARA POVO.

Nós, o povo brasileiro, na defesa do Brasil e do direito às Liberdades do Povo, pelo Povo e para o Povo, e em apoio ao Presidente do Brasil Jair Messias Bolsonaro nos dirigimos à Nação Brasileira, para declarar que sem liberdade não há democracia, sem justiça não há liberdade, sem honra não há respeito, sem dever não há ordem e progresso, sem piedade não há amor e humildade, e sem esperança iremos sucumbir. 

Há em nosso País a gravíssima tentativa da consolidação da “ditadura do pensamento único” que vem impondo a censura e desmonetização dos meios de comunicação independentes e de perfis de redes sociais de brasileiros. Testemunhamos a instauração de inquéritos ilegais e inconstitucionais com o simples objetivo de criminalizar a opinião contrária, pelo órgão que deveria zelar pelos direitos fundamentais da população, mas que seguem abolindo nossas liberdades individuais e garantias fundamentais. 

Somos um povo pacífico que ama sua nação, que defende a democracia e as liberdades
Não podemos renunciar às liberdades que Deus nos deu. 
Nosso dever é lutar  pelo que já conquistamos, por aquilo que cremos, por nossa fé, pelo direito de ir e vir, pelo direito de livre expressão.
 
Qualquer pessoa deve ter o seu direito de se expressar livremente, sem qualquer tipo de limites. A liberdade de expressão é o que permite o diálogo entre pontos de vista diferentes, inclusive os antagônicos.       Sem o direito de se expressar, sem essa liberdade, todos os demais direitos estarão prejudicados. 
A liberdade de expressão inclui o direito a fazer críticas, ou seja, de criticar quem quer que seja. 
Parcela da população brasileira hoje não pode usufruir desse direito. 
Está sendo impedida por pessoas que deveriam garantir.

Não é aceitável que um lado tente imputar a nós, um povo livre e pacífico, a condição de incentivadores de atos antidemocráticos e de divulgadores de fake news. A verdade é que uma pequena parcela da população detentora de poder não aceita críticas. Não aceita escutar a opinião do POVO, PODER SUPREMO DE UMA NAÇÃO DEMOCRÁTICA. 

Os milhões de cidadãos brasileiros, incluindo o Presidente da República Federativa do Brasil, o Exmo. Sr. Jair Messias Bolsonaro, em suas liberdades individuais  buscam posicionar-se perante a sociedade com  opiniões  acerca de temas importantes para nação, no entanto, sofrem ataques infundados por pessoas que não respeitam opiniões diferentes das suas. 

Nossas convicções de DEUS, PÁTRIA, FAMÍLIA E LIBERDADE em nada ofendem quem quer que seja e tampouco ameaça a democracia como tanto repetem.

Precisamos estar unidos para defender as LIBERDADES, porque SEM LIBERDADE NÃO HÁ DEMOCRACIA. 

Por fim, concluímos este Manifesto com a seguinte expressão do pensador político, historiador e escritor francês Alexis de Tocqueville: “Democracia amplia a esfera da liberdade individual, o socialismo a restringe. 
Democracia atribui todo o valor possível de cada homem; socialismo faz de cada homem um mero agente, um mero número. 
Democracia e socialismo não têm nada em comum além de uma palavra: igualdade. 
Com uma grande diferença: enquanto a democracia procura a igualdade na liberdade, o socialismo procura a igualdade no controle e na servidão”.
 
Brasil acima de Todos.

Deus seja Louvado.

DEUS acima de Tudo

República Federativa do Brasil, 28 de julho de 2022.

 Movimento Advogados de Direita Brasil ADBR

 

Manifesto em defesa das liberdades e de Bolsonaro supera 700 mil assinaturas

Cristyan Costa

Documento ultrapassou as 500 mil rubricas do abaixo-assinado de banqueiros, 'intelectuais', petistas e tucanos contra o presidente

O presidente Jair Bolsonaro, durante a Convenção Nacional do Partido Republicano, que oficializou o ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas candidato ao governo de São Paulo - 30/07/2022 | Foto: André Ribeiro/Estadão Conteúdo
O presidente Jair Bolsonaro, durante a Convenção Nacional do Partido Republicano, que oficializou o ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas candidato ao governo de São Paulo - 30/07/2022 | Foto: André Ribeiro/Estadão Conteúdo

O manifesto em defesa das liberdades e do presidente Jair Bolsonaro alcançou 700 mil assinaturas nesta segunda-feira, 1°. Encabeçado por advogados de direita, o documento ultrapassou as 500 mil rubricas do abaixo-assinado de banqueiros, “intelectuais”, petistas e tucanos contra o chefe do Executivo.“Há em nosso país a gravíssima tentativa da consolidação da ‘ditadura do pensamento único’, que vem impondo a censura e a desmonetização dos meios de comunicação independentes e de perfis de redes sociais”, informa trecho da carta pró-liberdades, divulgada por várias páginas conservadoras na internet.

O abaixo-assinado menciona as investigações criminais do Supremo Tribunal Federal, consideradas inconstitucionais por juristas ouvidos por Oeste. “Testemunhamos a instauração de inquéritos ilegais e inconstitucionais, com o simples objetivo de criminalizar a opinião contrária, pelo órgão que deveria zelar pelos direitos fundamentais da população, abolindo nossas liberdades individuais e garantias fundamentais”, observa o manifesto.

A carta sustenta ainda que os brasileiros são um “povo pacífico, que ama a sua nação”. “Qualquer pessoa deve ter o seu direito de se expressar livremente, sem qualquer tipo de limites. A liberdade de expressão é o que permite o diálogo entre pontos de vista diferentes, antagônicos”, defende o documento.

Manifesto em defesa das liberdades e de Bolsonaro se opõe à carta da oposição

Na semana passada, banqueiros, juristas, tucanos e petistas lançaram uma carta, defendendo as urnas eletrônicas e advertindo para o “risco às instituições”. A papelada foi publicada poucos dias depois de Bolsonaro levantar dúvidas sobre a segurança das urnas e pedir mais transparência nas eleições deste ano.

Leia também: “É proibido modernizar a urna eletrônica?”, reportagem publicada na Edição 69 da Revista Oeste

Revista Oeste 

 

O novo espetáculo de Lula - Revista Oeste

Guilherme Fiuza

A atual versão do petista promete superar a versão antiga na arte de se repetir

Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
 
Viu que o Lula prometeu um novo espetáculo do crescimento?

— Ah, é? Como vai ser?

— Vai ser espetacular.

— Imagino. Geralmente espetáculo é espetacular. Mas qual é o plano?

— Desenvolvimentista.

— É, soa bem.

— Muito mais que soar bem. Dá certo. Faz o país crescer.

— Isso é bom. Só não estou lembrando bem como foi o primeiro espetáculo do crescimento.

— Que primeiro?

Ué, esse não é o novo? Achei que então tivesse havido outro antes.

— Antes, quando?

— Quando o Lula governou o Brasil.

— Ih, nem me lembrava disso.

— Não faz tanto tempo assim.

É que esse Lula de agora é outro Lula.

Como assim? Então onde está o anterior? Preso?

— O Lula do passado ficou no passado. O de agora é muito mais preparado.

— Preparado pra quê?

— Pra fazer o espetáculo do crescimento.

— O outro espetáculo do crescimento não deu certo?

— Não é que não tenha dado certo. Aquele Lula ainda não conhecia direito a maldade do capitalismo e a gula dos poderosos.

— Você está dizendo que o antigo Lula foi vítima do sistema?

— Totalmente. Não o deixaram trabalhar. Nem a Dilma. Preconceito contra o trabalhador e a mulher.

— E qual foi o resultado desse boicote?

— Uma recessão.

O espetáculo do crescimento virou encolhimento?

— Uma recessão sem precedentes causada pela discriminação.

— E os bilhões de reais devolvidos aos cofres públicos pela Operação Lava Jato? Aquilo foi causado também por discriminação?

— Tudo armação. O sistema poderia gastar até muito mais que isso pra incriminar o Lula.

— Impressionante. E você acha que o novo Lula não vai ser vítima do sistema?

— Acho.

— Por quê?

— Tarimba.

— Certo. E qual é o plano para o novo espetáculo do crescimento?

É simples e genial: usar dinheiro dos bancos públicos e das estatais para impulsionar empresas privadas de forma controlada pelo governo.

Não foi assim que fizeram o Mensalão e o Petrolão?

— Não entendi.

Me corrija se eu estiver errado: o Petrolão e o Mensalão não foram triangulações entre empresas públicas, empresas privadas e políticos que estavam no governo?

— Como assim, triangulações?

Tipo um Triângulo das Bermudas, onde o dinheiro público sumia e virava pixuleco.

— O antigo Lula era muito ingênuo. Com o novo Lula isso jamais voltará a acontecer.

— Você está dizendo que o antigo Lula foi ludibriado pelas más companhias?

— Totalmente. Você não reparou a quantidade de picaretas que sempre tinha em volta dele?

— De fato eram muitos.

— Pois é. Tudo plantado pelos poderosos.

E ele não notou nada em mais de 13 anos do PT no poder?

— Aí é que eu te falo: o antigo Lula era muito inocente. Achava que o dinheiro desviado era pra chegar mais rápido ao povo.

— É. Desvio de dinheiro pro povo é muito exótico mesmo.

— Entendeu a armação? O sistema plantou uma ladroagem desenfreada em torno do antigo Lula para acusá-lo de corrupção. O novo Lula jamais deixaria isso acontecer.

— Não curtiria sítio com benfeitorias de empreiteira amiga?

— Nem por todo o dinheiro do mundo.

O novo Lula não gosta de dinheiro?

— Gosta, mas não precisa.

Por quê?

— Não sei. Acho que o antigo Lula emprestou pra ele.

Leia também: “Guia da verdade eleitoral” 

Guilherme Fiuza, colunista - Revista Oeste

 

"Qual o interesse?" Os opositores e a síndrome da teta seca - Gazeta do Povo

Alexandre Garcia - Vozes

O presidente Jair Bolsonaro mencionou uma ideia de levar o desfile de 7 de Setembro, que no Rio de Janeiro é feito normalmente na Avenida Rio Branco, para a Avenida Atlântica, em Copacabana. Porque?  
Em primeiro lugar porque são os 200 anos da Independência. 
Faz dois séculos que um membro da família real portuguesa declarou que a colônia seria independente da Corte. Tanto que no grito ele fala: “Laços fora, soldados! As cortes querem mesmo escravizar o Brasil. Independência ou morte seja a nossa divisa”. Temos que comemorar isso.
 
E aí eu estava pensando, eu visito o centro do Rio de Janeiro aos domingos porque eu acho que é o lugar mais lindo do Rio de Janeiro. E domingo está vazio. Parece que não mora ninguém lá. 
Então, para assistir um desfile de 7 de Setembro a população tem que ir para o Centro. 
Ao passo que Copacabana, a gente vê pelo Réveillon, enche de gente; imagina num feriado pela manhã. O desfile vai onde o povo está, digamos assim.

No mais, está se falando muito de síndrome da teta seca. Aquela cantora que pisoteou a bandeira do Brasil, a filha do João Gilberto - que eu só sei quem é porque é a filha do João Gilberto - depois do ocorrido, apareceu que ela tinha um contrato de 2011, quando a tia dela era ministra da Cultura, no qual teria recebido R$ 1,9 milhão. Acabou isso.

Hoje, a cultura brasileira é a cultura mesmo, não é o show business, o entertainment. Não é o artista rico que cobra R$ 500 ou mais. 
É para estimular quem está começando, a raiz, a cultura brasileira do interior, a pequena orquestra do interior, a bailarina que está despontando, o teatro do interior, o museu da cidade pequena. 
Mas tem outra classe que assinou o manifesto da Faculdade de Direito da USP. Manifesto que a gente nota que é político, porque não diz o que deveria dizer.
 
Se vai defender a Justiça e a democracia, tem que defender a Justiça e a democracia, mas não defende. 
Pegam a crítica do presidente e dizem que é uma agressão, uma ameaça. Isso o Goebbels fazia em outros tempos. Deveria falar de todas as rasgadas à Constituição que foram feitas. E não fala.

Tudo que você precisa saber sobre o pagamento dos benefícios temporários do governo

Quais as reduções de imposto promovidas desde o início do governo Bolsonaro

Banqueiros assinaram pela Justiça e a democracia. Qual é o interesse? Porque banqueiro sempre tem interesse.  
Do governo Fernando Henrique para o governo Lula aumentou oito vezes o lucro líquido dos banqueiros.  
Então gostaram do período Lula: saltou de R$ 34 bi para R$ 280 bi. Agora não, agora tem o Pix que é de graça, tem Banco Central que é independente, com o neto do Roberto Campos comandando muito bem, aliás. 
A gente está vendo que a nossa inflação vai ficar mais favorável ao povo do que a inflação de Europa, Estados Unidos.
E aí eu vejo também de um modo geral a grande imprensa virou partido de oposição.
 Aí eu peguei os números: publicidade do governo federal
Governo Dilma, R$ 9 bilhões. Governo Bolsonaro, R$ 258 milhões. Governo Lula, mais de R$ 7 bilhões. Então parece que é isso. Síndrome da teta seca.
 
Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 

Vamos imaginar uma historinha? - Jacornélio M. Gonzaga

Era uma vez um médico anestesista que, após suspeitas de médicos e enfermeiros de determinado hospital, foi preso em flagrante por estupro de vulnerável, depois de enfiar seu pênis na boca da paciente sedada durante a realização do parto.

Para confirmar as suspeitas, enfermeiras trocaram a sala de cirurgia e colocaram um celular para filmar a situação, onde pôde se constatar que o médico usou 7 vezes mais sedação que o necessário e após o nascimento do bebê, pediu que o pai se retirasse da sala, momento em que coloca seu pênis na boca da paciente desacordada e após minutos ejacula em sua boca, tudo sendo registrado pela câmera do celular de uma das enfermeiras.

O médico foi preso em flagrante, sofrendo consequências penais e administrativas. Foi expulso pelo Conselho Regional Medicina; foi condenado em primeira e segunda instância na esfera criminal.        Em âmbito de Tribunal Superior também foi condenado. Cabe destacar que durante todo o processo a defesa entrou com inúmeros recursos para tentar reverter a sua situação.

Não vamos considerar a amizade que esse médico tem com alguns juízes das cortes superiores, mas em dado momento a sua defesa entra com um habeas corpus com a tese de que o meio utilizado para comprovar o estupro fora obtido de maneira ilegal. 
Este Habeas corpus foi negado por meio de decisão monocrática de um Ministro do Supremo, onde este ressaltou que esta matéria fora discutida por mais de 10 vezes durante o curso do processo.

O seu advogado entrou com embargos de declaração e em seguida agravo regimental, sendo tal matéria remetida ao plenário do Tribunal, onde, além de ministros mudarem o seu voto e o entendimento da própria corte, outro se emociona com a galhardia e afinco na atuação do advogado, declarando por decisão dividida (7x2) que houve de fato uma falha processual e que o vídeo não pode ser utilizado como prova, reformando todas as decisões baseadas naquela prova, inclusive em âmbito do Conselho de Medicina, liberando o Médico Anestesista para voltar ao centro cirúrgico.

Tem gente que mesmo vendo tudo que aconteceu, mesmo olhando as imagens acreditam realmente que a questão processual inocentou o médico anestesista.
Para estes eu recomendo que marquem qualquer tipo de cirurgia com esse tipo de médico, afinal de contas ele é inocente.
Ah! Mas se algo se repetir, não reclame, quem quis fazer a cirurgia com esse médico anestesista foi você.

Transcrito do Site do Puggina - Jacornélio M. Gonzaga

 

Os bastidores da escolha dos dois novos ministros do STJ - O Globo

Lauro Jardim

Depois de mais de um ano de mistério, Jair Bolsonaro, enfim, nomeou dois novos ministros do STJ: Messod Azulay, presidente do TRF-2, e Paulo Sérgio Domingues, desembargador do TRF-3.  Os últimos dias foram de intensas articulações, pressões e reviravoltas em Brasília em torno dessa decisão, que foi publicada hoje em edição extra do Diário Oficial. Mas, no fim das contas, pesaram as redes de apoios e vetos que cada um dos candidatos possuía, como é o usual nestes casos.

Azulay, por exemplo, era o favorito de Flávio Bolsonaro, mas tinha dois vetos de peso. Era rejeitado por nada menos do que André Mendonça e Luiz Fux. Na semana passada, porém, o presidente do Supremo fumou o cachimbo da paz com Azulay, que há quase um ano entrou na disputa pela vaga contrariando Fux, que apostava num outro carioca, Aluísio Gonçalves, também do TRF-2.

Mendonça, por sua vez, retirou sua oposição a Azulay na sexta-feira, o que abriu definitivamente o caminho de uma nomeação tranquila para ele. Já Domingues sempre foi o candidato de Nunes Marques, hoje o ministro do STF mais influente no Palácio do Planalto quando o assunto é nomeações para o Judiciário. Dias Toffoli também o apoiava. Mas quase deu zebra. Só ontem aos 44 minutos do segundo tempo o jogo ficou favorável de verdade para ele, pois na sexta-feira até Nunes Marques dava como certa a nomeação de um desafeto seu, o desembargador do TRF-1 Ney Bello, candidato apoiado por Gilmar Mendes. 

[o mais importante é que aos poucos começam a entender que no governo Bolsonaro, as atribuições do presidente da República são exercidas por ele, com pressões ou sem pressões,  o presidente faz o que a Constituição Federal lhe permite.  
A melhor prova nesse caso é que os nomes indicados que o presidente considerou 'intragáveis' não foram nomeados.] 
 
​​​​​​​O jogo virou de fato em favor de Domingues ontem. Humberto Martins, presidente do STJ, esteve na manhã de ontem com Bolsonaro. Disse-lhe que apoiava o paulista.  
Maria Tereza de Assis Moura, que assume o comando do STJ no fim deste mês, fez chegar a Bolsonaro, por meio de um emissário, também na manhã de ontem, que o nome de sua preferência era o mesmo de Nunes Marques e Martins.  
 Foi neste momento que a derrota de Gilmar e a vitória de Nunes Marques (na disputa particular entre os dois ministros do STF) ficou definida.
 
Lauro Jardim, colunista - O Globo 

São Paulo e Piauí obtêm liminar do STF para compensar perdas de arrecadação com ICMS - O Estado de S. Paulo

Adriana Fernandes e Anna Carolina Papp

 Os Estados de São Paulo e do Piauí conseguiram obter uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) neste domingo, 31, permitindo a compensação imediata das perdas [sic]  do ICMS com a redução das alíquotas de combustíveis, energia elétrica e comunicações por meio do abatimento do pagamento das prestações das dívidas com a União.

Os Estados do Maranhão e Alagoas já tinham obtido decisões semelhantes. O Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados (Comsefaz) espera um efeito cascata com outros governadores conseguindo o mesmo.

Segundo ele, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, tinha ido a Brasília no início das negociações com o Congresso, justamente para garantir a compensação. “Agora, a justiça é feita. Ganha o Brasil. Diversos Estados estão na mesma direção”, previu Salto. [os governadores ganham em mais uma conspiração contra o Brasil e os brasileiros = na realidade a meta é contra o governo Bolsonaro, visto que de algum lugar a União vai ter que retirar dinheiro  para compensar o que está sendo devolvido aos Estados. 
O STF, de forma diligente, em decisões monocráticas, age como partido de oposição - não ao governo Bolsonaro e sim ao Brasil, que é o grande prejudicado.
O risco de interrupção do processo de queda da inflação, em curso, aumenta po que prejudica os brasileiros, especialmente aos menos favorecidos.] O secretário considera que a decisão resgata o espírito da responsabilidade fiscal imanente na Constituição Cidadã.

Para o diretor institucional do Comsefaz, André Horta, a sequência de “impropriedades” legislativas que comprometeu estruturalmente o equilíbrio financeiro dos estados no último ano é algo sem precedentes na nossa República. “É louvável o Judiciário estar sensível à preservação de nossa tão frágil pactuação federativa e reorganizar este debate. Que acredito que seja, em qualquer grau, remodelado inclusive pelas próximas legislaturas”, afirmou o diretor.

Embate
Os Estados consideram que a lei feriu a autonomia dos Estados. Não é o que pensa o Ministério da Economia
Para a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, a lei aprovada fala de dedução das perdas de arrecadação dos Estados ou do Distrito Federal ocorridas no exercício de 2022 decorrentes da redução da arrecadação do ICMS que exceda ao percentual de 5% em relação à arrecadação deste tributo no ano de 2021.

O entendimento do governo é que o Congresso especificou que os montantes a serem comparados são os valores relativos ao exercício de 2022,  um período completo, com valores relativos ao ano 2021. Portanto, essa compensação, se houver, terá que ser feita em 2023 porque o ano de 2022 ainda está em curso, na avaliação do governo.

Para Ministério da Economia, compensação deveria ser feita em 2023 levando em conta a apuração do total das receitas de 2022
Para Ministério da Economia, compensação deveria ser feita em 2023 levando em conta a apuração do total das receitas de 2022 

“Logo, de acordo com a lei aprovada pelo Congresso, não há que se falar em  antecipação de valores que ainda não foram apurados, e não há condições de saber se um determinado ente fará jus a alguma compensação, pois, para que isso ocorra, é necessário haver redução na arrecadação do ICMS em 2022 superior a 5% em relação à arrecadação do mesmo tributo em 2021″, diz nota do secretaria especial de Tesouro e Orçamento.

O governo tem dados que mostram que há aumento continuado da arrecadação com ICMS e lembra que o ministro do STF, Gilmar Mendes, decidiu criar uma Comissão Especial para aferir o aumento da arrecadação e o saldo de caixa dos governos regionais (fluxo de ativos financeiros em comparação com anos anteriores) e a perda ocasionada pelo impacto da desoneração do ICMS.

Para o Ministério da Economia, a reiteração de novas ações pelos Estados no Supremo, ao fomentar a adoção de decisões judiciais contraditórias, fragiliza o esforço empreendido tanto pelo poder Legislativo quanto pelo Judiciário na busca por uma solução para a questão desprestigiando as recentes leis aprovadas pelo Congresso Nacional e a Comissão Especial criada pelo STF.

Durante a votação do projeto de desoneração do ICMS e de outro que trata da mudança da forma de cobrança do tributo estadual sobre os combustíveis, especialistas em contas públicas alertaram para o risco de o corte de tributos ser bancado pelo governo federal depois de disputas na Justiça.

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