Silvio Navarro
Liderada pelo PT, diplomacia brasileira tem resolução sobre a guerra em Israel vetada na ONU e mostra sua pequenez ao mundo
Presidente da República, durante abertura da 78ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas | Foto: Ricardo Stuckert/PR
Os membros efetivos do Conselho têm poder de veto. Além dos Estados Unidos, a resolução precisa do aval de Rússia, China, Reino Unido e França. A embaixadora Linda Thomas-Greenfield mais uma vez foi enfática em relação ao Brasil “Os Estados Unidos estão desapontados”, disse. “Em ataques anteriores de grupos como Al Qaeda e ISIS, este conselho reafirmou esse direito. Este texto deveria ter feito o mesmo.”
Após vetar proposta do Brasil, EUA se dizem ‘desapontados’ por texto não mencionar direito à autodefesa de Israel.
“Em ataques anteriores de grupos como Al Qaeda e ISIS, este conselho reafirmou esse direito. Este texto deveria ter feito o mesmo”, afirmou a embaixadora… pic.twitter.com/kaNF782Lq7— Metrópoles (@Metropoles) October 18, 2023
Os sinais de que os ataques terroristas do Hamas deixaram a diplomacia brasileira atordoada começaram já no dia 7 de outubro.
O PT chegou a divulgar uma nota indecente, na qual acusa Israel de “genocídio” — palavra que nunca mais saiu do dicionário da sigla depois da pandemia. “Condenamos os assassinatos e sequestro de civis, cometidos tanto pelo Hamas quanto pelo Estado de Israel, que realizam, neste exato momento, um genocídio contra a população de Gaza, por meio de um conjunto de crimes de guerra”, diz o texto. Nas redes sociais, a presidente da legenda, Gleisi Hoffmann, ainda deu um jeito de colocar os “bolsonaristas” na confusão que ela arrumou. Bolsonarismo segue mentindo e delirando nas redes e subindo ataques a @LulaOficial depois da reunião do Conselho de Segurança da ONU. Foram 12 votos a favor da proposta de cessar-fogo apresentada pelo Brasil, mostrando grande articulação do nosso presidente. O veto à paz foi…— Gleisi Hoffmann (@gleisi) October 18, 2023
O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, reagiu ao disparate petista. “Justificar as atrocidades do Hamas é falta de humanidade”, disse, em entrevista a Oeste.
A bancada de deputados petistas e seus satélites no Congresso tentaram votar moção em repúdio a Israel.
Paralelamente, o país ainda assiste ao silêncio aterrador de autoridades do Judiciário e do Ministério Público, que sempre têm opinião sobre tudo — e que não hesitaram em chamar os baderneiros do 8 de janeiro de terroristas.
Um episódio grave atingiu as redações e os ativistas de esquerda nas redes sociais. Em mais uma cena trágica, um míssil teria atingido um hospital em Gaza. O Hamas disse que morreram 500 pessoas. A gritaria nas manchetes, condenando o exército de Israel, foi imediata. Foi uma das raras vezes em que o casal Lula e Janja saiu do confinamento. A expressão “genocídio” de Israel ganhou tração nas redes sociais, impulsionada pela militância petista.
O ataque ao Hospital Baptista Al-Ahli é uma tragédia injustificável. Guerras não fazem nenhum sentido. Vidas perdidas para sempre. Hospitais, casas, escolas, construídas com tanto sacrifício destruídas em instantes. Refaço este apelo. Os inocentes não podem pagar pela insanidade… https://t.co/uKH3iI9rsG— Lula (@LulaOficial) October 18, 2023
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תיעוד מצולם משעות הבוקר של בית החולים בעיר עזה אשר נפגע משיגור כושל של ארגון הטרור הג'יהאד האסלאמי הפלסטיני אמש.
ניתן לראות כי הפגיעה כתוצאה מהשיגור הכושל של הג'יהאד האסלאמי הפלסטיני היא באיזור החנייה, הסמוכה לבית החולים, ואינה דומה למכתש תקיפה >> pic.twitter.com/2ENpvva8Ii— צבא ההגנה לישראל (@idfonline) October 18, 2023
A guerra em Israel dá sinais de que pode ser mais longa do que as anteriores. É um cenário que deixará Lula e o seu governo contra as cordas.
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