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domingo, 18 de fevereiro de 2018

Uma fronteira do Brasil em pé de guerra

Imigração em massa de venezuelanos se transforma em problema dramático para Roraima e leva o governo federal a decretar emergência social e criar força tarefa para apoiar o estado

Fugindo da fome, do desemprego, da escassez de produtos básicos, da perseguição política e de uma inflação acumulada de 2.616% no ano passado, muitos venezuelanos só têm encontrado uma saída: deixar seu país em busca de ajuda humanitária para conseguir sobreviver. E o Brasil entrou com uma força sem precedentes nessa rota de imigração desesperada. Sem qualquer controle sanitário ou qualquer tipo de triagem, todos os dias entre 500 e mil cidadãos da Venezuela, segundo a Defesa Civil de Roraima, cruzam a fronteira do estado pelo município de Pacaraima com planos de permanência. A imensa maioria segue a BR-174 e vai direto, alguns a pé, até a capital Boa Vista, a 220 quilômetros de distância, para encontrar trabalho e conseguir acesso aos serviços de saúde e educação.

SEM CONTROLE Milhares de venezuelanos tentam cruzar a fronteira com Colômbia (Crédito:André Coelho) 

[PODE PARECER DURO, DESUMANO, mas o Brasil tem mais de DOZE MILHÕES de desempregados e MILHÕES de famintos, não tem condições de receber mais desempregados e famintos.

Infelizmente, o pouco que é dado a um venezuelano faminto  é retirado do pouco que seria dado a um brasileiro faminto; cada emprego ofertado a um venezuelano desempregado significa um emprego a menos para um brasileiro desempregado. 

Resta ao Brasil a dramática e inevitável escolha: salvar os brasileiros.

Não é possível ao Brasil decretar a morte de brasileiros para manter venezuelanos vivos em condições desumanas.

A ONU - organização inútil e inoperante - tem que intervir, mostrar que serve para alguma coisa.

Ou a ONU optou por justificar sua existência apenas para convalidar massacres perpetrados pelo Exército de Israel contra os palestinos, especialmente os civis da Faixa de Gaza?]

Esse fluxo de refugiados não para de crescer e traz um agravamento da tensão social. Há uma explosão populacional na capital e suas praças e abrigos públicos estão ocupados pela nova população de venezuelanos sem teto. Em uma manifestação isolada de xenofobia, duas casas de venezuelanos foram incendiadas criminosamente. Os atos foram praticados pela mesma pessoa, um imigrante da Guiana que foi preso. O governo do estado calcula que em Boa Vista, cidade com população de 322 mil habitantes, haja cerca de 40 mil refugiados, o que equivale a mais de 10% da população. “Nós estamos em situação de emergência e sentindo um impacto grande em todos nossos serviços públicos”, afirma a governadora Suely Campos (PP). “O sistema de saúde está próximo do colapso e alguns venezuelanos que chegam a Roraima estão sendo aliciados pelo crime organizado.”

Nesta semana, o governo federal decidiu apoiar o Executivo local, que vinha fazendo reiterados pedidos de ajuda nos últimos meses. Na segunda-feira, 12, o presidente Michel Temer esteve em Boa Vista para se reunir com a governadora Suely Campos (PP) e se convenceu da gravidade do problema. Três dias depois decretou estado de emergência social e assinou uma Medida Provisória que reconhece a perda de controle na fronteira e cria uma força tarefa para monitorar a entrada de venezuelanos no Brasil. 

Ação do Exército
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Colômbia aumenta barreiras Mais de 550 mil refugiados chegaram nos últimos meses
O êxodo maciço de venezuelanos se converteu em uma emergência humanitária na Colômbia. Segundo cálculos oficiais, cerca de 550 mil pessoas atravessaram a fronteira entre os dois países nos últimos meses e esse número continua crescendo, na medida em que a crise na Venezuela se intensifica. A previsão das autoridades colombianas, que, como no Brasil, também reforçaram os controles militares na fronteira, é que outros 450 mil venezuelanos entrem no país até julho. A expectativa é que a presumível vitória de Nicolás Maduro nas eleições de abril torne ainda mais agudo o movimento migratório.

MATÉRIA COMPLETA em IstoÉ

 

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