Assim que souberam da reação agressiva do presidente, entidades, associações de classe, personalidades, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e a imprensa internacional criticaram o gesto, além de mais de um milhão de internautas, que compartilharam a pergunta sobre Michelle, nas redes sociais. [falar mal do presidente Bolsonaro e de familiares é um caminho seguro para ganhar um destaque - com a grande vantagem que não precisam  provar o que dizem = são quase sempre autores de versões que  apresentam como fatos, com a grande vantagem que não precisam provar. 
A propósito, ao que nos consta NINGUÉM no Brasil foi preso - ou alvo de mandado de busca e apreensão - até o presente momento por apresentar FAKE NEWS buscando atingir o presidente. Vejam que o caso Queiroz cisca de um lado para o outro e NADA FOI PROVADO.

Tenham em conta que ontem o presidente Temer foi absolvido de acusações que tentaram usar como fundamento para um impeachment.
O ilustre articulista nada mudou: em seu livro '1968, o ano que não terminou' apresenta versões quase sempre condenando o Governo Militar - buscando defender criminosos (alguns dos nossos foram participantes e/ou testemunhas de fatos semelhantes a alguns dos narrados) - e agora faz o mesmo buscando sustentar acusações baseadas em argumentos fundados em versões e ilações de suspeitas.(um livro excelente, quase igual ao estilo Frederick Forsyth - cujo conteúdo não pode ser dito em um tribunal sob juramento.]
Noutra ocasião, falando de como se livrou da Covid-19, ele tripudiou dos meus colegas: “Quando pega num bundão de vocês, a chance de sobreviver é muito menor. Só sabe fazer maldade, usar a caneta com maldade”. (Alguém precisa lhe dizer que repórter não usa mais caneta, só celular.)

Mas não é só como atleta que o capitão é fogo. “Na política, sou imbrochável (ele acha que é pra sempre). Aliás, não é só na política não, porque eu tenho uma filha de 9 anos de idade que foi feita sem aditivo.” (Pelo jeito, fazer filho sem aditivo é proeza rara.) Pena que não houve tempo de contar o episódio de 1995, quando dois jovens de classe média o assaltaram, levando a motocicleta e a pistola Glock calibre 380 que carregava debaixo da jaqueta. “Mesmo armado, me senti indefeso”, ele admitiu. Naquela famosa reunião do dia 22 de abril, quando disse que queria armar todo mundo, achei que alguém iria lembrar o roubo: “O que adianta, se eles levam a arma?” [defendemos a posse/porte de armas sem nenhuma restrição, desde que o cidadão passe por curso e treinamento específico, passando a conhecer o armamento e saber como usar.
Estando sob mira do bandido e o fator surpresa dificultam uma reação = reagir a um assalto não é como nos antigos faroeste em que o mocinho sacava tão rápido que o projétil disparado se chova com o do bandido.
Grande parte da proteção advinda de uma arma é o conhecimento pelo bandido que sua possível futura vítima pode reagir e tem os meios para tanto.
Os governos anteriores ao do presidente Bolsonaro cuidaram de desarmar os cidadãos, armas a polícias mas com restrições e armar livremente os bandidos.]

Zuenir Ventura, jornalista - O Globo