Análise da Companhia de Planejamento (Codeplan) mostra redução
de 66% na quantidade de notificações da covid-19 nos últimos cinco dias
e de 53,8% no total de óbitos. Dados, no entanto, podem mudar a cada
semana por causa das informações de cartórios e hospitais
O boletim reúne informações de 26 de janeiro até a última quinta-feira. Na comparação com a semana passada, por exemplo, é possível observar queda de 66% na quantidade de casos registrados nos últimos cinco dias — a redução de óbitos no mesmo período é de 53,8%. No entanto, a diferença pode não se manter, à medida que mais pacientes recebam diagnóstico positivo para a covid-19 nos próximos dias. “Pode ser que, no boletim, sejam incluídos casos por causa da subnotificação. Mas esse problema não é exclusividade do Distrito Federal, é do Brasil e do mundo”, afirmou o presidente da Codeplan, Jean Lima.
Por meio do comparativo, é possível perceber o tempo de intervalo desde o aparecimento da doença até a confirmação das mortes pelos órgãos oficiais. Considerada a data em que os óbitos ocorreram, o pico deles ficou entre o fim de julho e o início de agosto. Mesmo com esse indicador em queda, a contagem pela data de notificação vai na direção contrária. “Isso porque há uma série de procedimentos necessários para que haja a confirmação (pelos órgãos oficiais): informações dos hospitais privados, de cartórios. Pode ser que, em duas semanas, o gráfico de ontem (quinta-feira) esteja alterado”, observou Jean.
[não somos especialistas em nada - antes da covid-19 até nos envergonhávamos dessa 'deficiência';
mas, com a covid-19 o que percebemos é que a maioria dos que se dizem especialistas e são apresentados como tal, não passam de especialistas de araque, especializados em chutar e mal - desde março que marcam prazos para o pico da pandemia e agora que o pico já passou, ainda ficam chutando.
Pode até a nova metodologia retardar dois ou três dias os dados até fluir normalmente - mesmo havendo um atraso, as mortes 'omitidas' serão apresentadas com no máximo uma semana de intervalo e nenhuma morte será 'esquecida'.
Um ponto positivo na nova metologia - apontar as mortes por covid-19, só após a causa ser confirmada, impede que mortes por outras causas sejam computadas como decorrente da covid-19.
Só que muitos, com apoio de parte dos tais especialistas, parecem desejar, torcer, querer que a pandemia só acabe, após o término do governo Bolsonaro - por sorte estão errados = imagine o castigo que seria conviver com a pandemia até 31 de dezembro de 2026.]
Sintomas
Segundo Jean Lima, os novos indicadores vão permitir comparar o DF com outras unidades da Federação, além da variação semanal de casos e dos momentos de pico. O presidente da Codeplan afirmou que não houve mudança na metodologia de divulgação do número de óbitos, mas um detalhamento deles. “Existe um dado e uma informação a mais. Os dois são importantes. Não há omissão, os indicadores são complementares”, ressaltou.
Brasil pode ter áreas perto da imunidade coletiva
Balanço
O Brasil confirmou, nesta sexta-feira (21/8), mais 30.355 casos e 1.054 mortes pelo novo coronavírus, segundo o Ministério da Saúde. Continua o segundo país com mais vítimas e casos da doença no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
Depois do anúncio de que a Secretaria de Saúde mudaria a
forma de apresentar os dados sobre as mortes pela covid-19, a Companhia
de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) divulgou uma edição
extra do boletim que analisa o cenário da pandemia. Os números mostraram
queda nas últimas semanas, quando levados em conta os casos por data de
início dos sintomas e os óbitos por dia de registro. Apesar disso, os
índices permanecem em patamares elevados, e os levantamentos das
próximas semanas podem afetar o balanço dos últimos dias.
O boletim reúne informações de 26 de janeiro até a última quinta-feira. Na comparação com a semana passada, por exemplo, é possível observar queda de 66% na quantidade de casos registrados nos últimos cinco dias — a redução de óbitos no mesmo período é de 53,8%. No entanto, a diferença pode não se manter, à medida que mais pacientes recebam diagnóstico positivo para a covid-19 nos próximos dias. “Pode ser que, no boletim, sejam incluídos casos por causa da subnotificação. Mas esse problema não é exclusividade do Distrito Federal, é do Brasil e do mundo”, afirmou o presidente da Codeplan, Jean Lima.
Por meio do comparativo, é possível perceber o tempo de intervalo desde o aparecimento da doença até a confirmação das mortes pelos órgãos oficiais. Considerada a data em que os óbitos ocorreram, o pico deles ficou entre o fim de julho e o início de agosto. Mesmo com esse indicador em queda, a contagem pela data de notificação vai na direção contrária. “Isso porque há uma série de procedimentos necessários para que haja a confirmação (pelos órgãos oficiais): informações dos hospitais privados, de cartórios. Pode ser que, em duas semanas, o gráfico de ontem (quinta-feira) esteja alterado”, observou Jean.
[não somos especialistas em nada - antes da covid-19 até nos envergonhávamos dessa 'deficiência';
mas, com a covid-19 o que percebemos é que a maioria dos que se dizem especialistas e são apresentados como tal, não passam de especialistas de araque, especializados em chutar e mal - desde março que marcam prazos para o pico da pandemia e agora que o pico já passou, ainda ficam chutando.
Pode até a nova metodologia retardar dois ou três dias os dados até fluir normalmente - mesmo havendo um atraso, as mortes 'omitidas' serão apresentadas com no máximo uma semana de intervalo e nenhuma morte será 'esquecida'.
Um ponto positivo na nova metologia - apontar as mortes por covid-19, só após a causa ser confirmada, impede que mortes por outras causas sejam computadas como decorrente da covid-19.
Só que muitos, com apoio de parte dos tais especialistas, parecem desejar, torcer, querer que a pandemia só acabe, após o término do governo Bolsonaro - por sorte estão errados = imagine o castigo que seria conviver com a pandemia até 31 de dezembro de 2026.]
De domingo a quinta-feira, 96 pessoas morreram no
Distrito Federal por causa da covid-19. Nesse mesmo intervalo, a
Secretaria de Saúde contabilizou 262 vítimas. A diferença decorre das
confirmações de mortes que ocorreram em semanas anteriores. “Em termos
percentuais, vemos uma queda na comparação com as semanas anteriores.
Mas, todos os dias, temos tido aumento, porque a taxa de
transmissibilidade está acima de 1,1. Em números absolutos, só cairemos
de forma contínua quando esse índice ficar abaixo de 1”, detalhou o
presidente da Codeplan.
Na quarta-feira, a Secretaria de Saúde anunciou que os boletins da covid-19 no Distrito Federal passariam por mudanças a partir desta semana. A quantidade de mortes informadas nos balanços diários seria referente apenas às últimas 24 horas, enquanto os óbitos por data ficariam disponíveis no portal governamental de acompanhamento da pandemia. Até a noite ontem, porém, a quantidade de vítimas por data do óbito não estava no site.
Na quarta-feira, a Secretaria de Saúde anunciou que os boletins da covid-19 no Distrito Federal passariam por mudanças a partir desta semana. A quantidade de mortes informadas nos balanços diários seria referente apenas às últimas 24 horas, enquanto os óbitos por data ficariam disponíveis no portal governamental de acompanhamento da pandemia. Até a noite ontem, porém, a quantidade de vítimas por data do óbito não estava no site.
Segundo Jean Lima, os novos indicadores vão permitir comparar o DF com outras unidades da Federação, além da variação semanal de casos e dos momentos de pico. O presidente da Codeplan afirmou que não houve mudança na metodologia de divulgação do número de óbitos, mas um detalhamento deles. “Existe um dado e uma informação a mais. Os dois são importantes. Não há omissão, os indicadores são complementares”, ressaltou.
Casos antes das primeiros registros
O primeiro caso da covid-19 no Distrito
Federal foi confirmado, oficialmente, em 5 de março. Porém, entre 26 de
janeiro e 7 de março, pelo menos 229 pessoas que testaram positivo para
a doença, posteriormente, apresentaram sintomas associados à infecção.
“A série de casos e óbitos com base na data da notificação tem maior
regularidade, mas, em contrapartida, reflete um contágio que,
possivelmente, ocorreu vários dias antes do registro, considerando o
período de incubação, o tempo necessário para o resultado dos testes
RT-PCR ou mesmo o tempo até a pessoa infectada buscar atendimento
médico”, informa boletim do Painel de Situação do Governo do Distrito
Federal (GDF) e da Secretaria de Segurança Pública.
Brasil pode ter áreas perto da imunidade coletiva
Covid-19: Com 3,5 milhões de infectados, Brasil pode ter áreas perto da imunidade coletiva
Cidades que não mostraram significativo aumento das infecções chamaram a atenção de pesquisadores, que estudam o fenômeno. Seria indicativo de que parte da população teria desenvolvido defesas contra o coronavírus
Ainda que às custas de 3.532.330 de
infectados e 113.358 vidas perdidas pela transmissão descontrolada da
covid-19, o Brasil pode ter algumas localidades que começam a demonstrar
os primeiros sinais de que atingem a chamada “imunização coletiva” ––
quando a parcela da população infectada é suficiente para que as curvas
de novos casos e mortes comecem a cair. Faltando um dia para o
fechamento da semana epidemiológica 34, o país mostra sinais de
desaceleração da infecção e um platô em altos patamares de mortes.
Mesmo com a flexibilização das medidas de
distanciamento físico, cidades como Manaus, Rio de Janeiro, Fortaleza e
São Paulo são locais que não mostraram uma volta significativa de
aumento de novas infecções, e que são objeto de estudos do grupo de
pesquisa liderado pela biomatemática portuguesa Gabriela Gomes, da
Universidade de Strathclyde, na Escócia. O grupo, que inclui
pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), foi um dos primeiros
do mundo a apontar que o limiar de imunização coletiva gira em torno de
10% a 20%, bem abaixo dos 60 a 70% estimados no início da pandemia.
Isso porque os pesquisadores consideram que, assim como
ocorre no caso da malária ou da tuberculose, a população não fica
suscetível ao novo coronavírus de maneira homogênea. “Chegamos à
conclusão de que essa heterogeneidade pode alterar muito os resultados e
em um sentido positivo. O limiar da imunidade coletiva também deverá
ser menor do que aquele que os modelos clássicos indicam”, afirmou
Gabriela durante o seminário online promovido pela Agência Fapesp e pelo
Canal Butantan.
Longe de ser uma realidade em todo o território
nacional, este limiar não pode ser relacionado a um fim imediato da
epidemia, mas pode auxiliar na diminuição de novos contágios. “Para
isso, é preciso controlar os surtos que vão surgindo de forma localizada
e adotar medidas como o rastreamento de contato”, explicou Gabriela.
A média no Brasil, hoje, está em 35,8 mil casos e 1.021
óbitos por dia, sendo que, para fechar a semana epidemiológica 34,
precisaria registrar, hoje, mais 89,4 mil infecções e 629 vidas
perdidas. A situação é diferente nas diversas localidades brasileiras,
mas, naquelas em que há uma inflexão da curva, pesquisadores avaliam
indícios de alcançar a imunização de rebanho.
O Brasil confirmou, nesta sexta-feira (21/8), mais 30.355 casos e 1.054 mortes pelo novo coronavírus, segundo o Ministério da Saúde. Continua o segundo país com mais vítimas e casos da doença no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
Com um território quase todo tomado pela covid-19, mais
da metade das unidades federativas já acumula mais de 100 mil casos da
doença. Apenas Mato Grosso, Alagoas, Sergipe, Piauí, Rio Grande do
Norte, Rondônia, Roraima, Amapá, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Acre
têm menos do que 100 mil infecções. Quando se olha para o ranking de óbitos, a maioria dos
estados confirmou mais de mil mortes. Ao todo, 22 unidades federativas
integram essa lista. Quem lidera o ranking brasileiro é São Paulo, com
28.155 óbitos pelo novo coronavírus. O Rio de Janeiro é o segundo com
mais fatalidades, com 15.202 vítimas da doença. Os dois são os únicos
estados que têm mais de 10 mil vidas perdidas.
Em seguida estão Ceará (8.268), Pernambuco (7.335),
Pará (6.037), Bahia (4.757), Minas Gerais (4.663), Amazonas (3.556),
Maranhão (3.328), Espírito Santo (3.000), Rio Grande do Sul (2.993),
Paraná (2.928), Mato Grosso (2.492), Paraíba (2.268), Goiás (2.647), Rio
Grande do Norte (2.154), Distrito Federal (2.242), Alagoas (1.802),
Sergipe (1.761), Santa Catarina (1.995), Piauí (1.672) e Rondônia
(1.050).
No pé da tabela estão Mato Grosso do Sul (696), Amapá (627), Acre (598), Roraima (576) e Tocantins (556).
Brasil - Correio Braziliense
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