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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Confiança do consumidor sobe 1,4 ponto em agosto ante julho, revela FGV

O indicador voltou ao patamar de março, quando a economia começou a ser impactada pela pandemia do novo coronavírus

A confiança do consumidor aumentou 1,4 ponto em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu a 80,2 pontos. O indicador voltou ao patamar de março, quando a economia começou a ser impactada pela pandemia do novo coronavírus, mas ainda está 7,6 pontos aquém do nível de fevereiro. Em médias móveis trimestrais, houve alta de 6 pontos em agosto.

Em agosto, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 0,5 ponto, para 71,5 pontos, nível ainda baixo em termos históricos. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,0 pontos, para 87,1 pontos, o melhor resultado desde fevereiro, quando estava em 93,2 pontos. O componente que mede a satisfação presente dos consumidores com a economia avançou 1,2 ponto, para 75,1 pontos, enquanto o item que mede a satisfação com a situação financeira familiar cedeu 0,3 ponto, para 68,4 pontos. Ambos os quesitos permanecem próximos aos pisos históricos.

O componente que mede as expectativas dos consumidores sobre a economia nos próximos meses subiu 0,2 ponto, para 111,7 pontos, maior nível desde fevereiro (116,9 pontos). O item que mede o otimismo com relação às finanças familiares nos meses seguintes cresceu 1,4 ponto, para 91,1 pontos, quarta alta consecutiva. A maior contribuição para a alta do ICC em agosto foi do ímpeto de compras de bens duráveis, com elevação de 4,3 pontos, para 60,3 pontos, o maior patamar desde fevereiro (64,3 pontos).

Houve queda de confiança nas faixas de renda extremas, mais alta e mais baixa, e melhora nas faixas intermediárias. "Para os consumidores de menor poder aquisitivo, a piora está relacionada à falta de perspectivas sobre emprego e melhora da situação financeira familiar, o que afeta diretamente o consumo. Nos consumidores de maior poder aquisitivo, há também redução da intenção de compras de bens duráveis, o que parece estar relacionado com o alto nível de incerteza do período", apontou a FGV. [considerando que estamos no ápice de uma pandemia e que os arautos das tragédias estão atuando com força total, a situação está mais para boa do que para ruim.]
A Sondagem do Consumidor coletou informações de 1.752 domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1º e 19 de agosto.

Correio Braziliense




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