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sábado, 29 de agosto de 2020

Novo Posto Ipiranga - IstoÉ

Paulo Guedes anda acuado. Tudo porque fica lembrando ao presidente, a todo instante, que ele não pode gastar demais, para não furar o teto de gastos e, assim, correr o risco que Dilma correu em 2016. Bolsonaro não quer mais ouvir essas advertências. Só tem ouvidos para o ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), que adotou a cartilha da gastança de olho em 2022. É o novo Posto Ipiranga do presidente. Tanto que nas viagens eleitoreiras ao Nordeste quem acompanha Bolsonaro é Marinho, um nordestino raiz: nasceu em Natal (RN). Ex-deputado, Marinho é bem quisto também no Congresso, ao contrário de Guedes, que pode entender de teses liberalizantes de Chicago, mas pouco sabe sobre a conquista de votos no Nordeste, que é o que interessa a Bolsonaro.

Rasteira
Diante da ameaça, Guedes corre para viabilizar projetos populistas. O primeiro é o Renda Brasil, que seria lançado esta semana. Substituirá o Bolsa Família do PT. Aumentará o número de famílias atendidas de 14,7 milhões para 23 milhões e ampliará os valores pagos de R$ 190 para R$ 250 ou R$ 300 por pessoa. Bolsonaro quer ser o novo “pai dos pobres”.
Casas
Outra bandeira que Bolsonaro tomará do lulismo é o Minha Casa Minha Vida. O programa de casas para os pobres, criado pelo PT, vai virar Casa Verde Amarela. Por meio dele, Bolsonaro financiará moradias populares com juros baixos. O subsídio será de R$ 47,5 mil por unidade.

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Água no chopp

O governo está dando pulos de alegria para comemorar suposta melhora na economia. Guedes viu com euforia os números do Caged (Cadastro de Empregos e Desempregados) de julho. Nesse mês, as empresas registraram 1,043 milhão de novos empregos, contra 912.640 demissões. Um saldo positivo de 131 mil novos postos de trabalho. Bolsonaro até quis festejar, mas jogaram água no chopp. Ocorre que este ano, de janeiro a julho, temos um saldo negativo de 1,093 milhão de empregos. O pior semestre da história. Hoje, temos 41 milhões de brasileiros que estão desempregados ou procurando emprego. E isso vem desde a gestão de Dilma. Uma obra petista/bolsonarista. [Pretendem reduzir a importância do saldo positivo em um mês - julho/2020 - por não ser suficiente para cobrir a queda em um semestre? 
Outra escorregada: a queda prevista do PIB prevista no auge da pandemia era 10%;
Agora criticam o ministro por comemorar uma queda de 4% - queriam crescimento? cobrem da Alemanha, China, Estados Unidos.]

Queda do PIB
Guedes também festeja o fato de o tombo no PIB ser menor do que se imaginava no auge da pandemia. Falava-se que o PIB cairia 10%. Agora, o ministro diz que a queda será de “apenas” 4%, embora os números do mercado indiquem 5,46%. É o pior da história. O maior até aqui, de 3,8%, aconteceu com Dilma, em 2015. [malhem o presidente Bolsonaro, mas não esqueçam que estamos em um PANDEMIA.
A queda do PIB é tão inevitável que se torna normal.]

Oposição civilizada

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) demonstrou que, apesar de fazer duras críticas a Bolsonaro, apoia o presidente quando se está em jogo o futuro do País. Como senador, votou a favor de manter o veto do presidente ao reajuste dos servidores. Para ele, “foi um grande equivoco o Senado ter derrubado o veto do presidente”, disse à ISTOÉ.

Em IstoÉ, MATÉRIA COMPLETA 

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