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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O governo petista acabou - Hoje, 24 de agosto, mais uma vez Dilma vai nos decepcionar?



O governo petista acabou

É toda uma época que atinge o seu término

O governo petista acabou! Tudo depende do como e quando intervirá o seu fim. Como um doente terminal, ele pode durar meses ou anos, com todos os sofrimentos daí resultantes. Impeachment ou renúncia teria a imensa vantagem de dar um basta a esta situação, com a segunda alternativa sendo muito melhor do que a primeira, por ser mais rápida e menos traumática. Aguardar as eleições de 2018 pode bem significar que o novo governo que, então, assumiria teria de reestruturar totalmente um país exaurido.

O discurso petista de que qualquer abreviamento do mandato da atual presidente seria um golpe nada mais é do que um mero instrumento demagógico. Impeachment é um instrumento previsto constitucionalmente e utilizado quando do governo Collor, forçando-o a uma renúncia. A transição não foi traumática, tendo o então vice-presidente Itamar Franco feito um governo exemplar, de união nacional, sendo o responsável pelo Plano Real. O mesmo pode, agora, se repetir com o vice-presidente Michel Temer, ao qual não faltam condições para tal mudança.

Aliás, o PT parece não ter memória, pois chegou a apregoar o impeachment do então presidente Fernando Henrique. Não era golpe! No que diz respeito às convicções democráticas, o PT e seu governo têm dados sinais indeléveis de seu pouco apreço pelas instituições republicanas, defendendo os governos bolivarianos e o socialismo do século XXI em nossos países vizinhos. A democracia desmorona a golpes de facões chavistas na Venezuela, e nosso governo não cessa de defender a sua “democracia”.

Mais recentemente, o presidente da CUT, Vagner Freitas, fez uma declaração, dentro do Palácio do Planalto, segundo a qual ele e seus comparsas pegariam em “armas” para defender o atual governo. Como assim, pregando a violência no Palácio e chamando a isto de defesa da democracia? A situação não deixa de ser hilária. O PT não defende o Estatuto do Desarmamento? Terão os sindicalistas da CUT armas? Onde as obtiveram? [é sbido que existe no Brasil um convênio entre cinco organizações criminosas: PT, CUT, MST,  PCC e Foro de São Paulo e uma de suas cláusula prevê o fornecimento pelo PCC de armamento pesado, contando com o apoio das FARC.
Também é sabido que apenas uma minoria da militância petista, chamada pelas próprias lideranças petralhas de 'minoria otária' entregou armas.]
 
O ex-presidente Lula tentou logo depois fazer um remendo, dizendo que a verdadeira arma seria a “educação”. Conversa fiada. Repete o mesmo comportamento que o caracterizou no governo. Atiça o fogo e logo diz atuar como bombeiro. Ocorre, porém, que o país mudou. Nas manifestações nacionais do dia 16, um boneco inflável de Lula enquanto presidiário virou meme nas redes sociais e apareceu nos jornais e meios de comunicação em geral. Um símbolo, neste dia, ruiu. É toda uma época que atinge o seu término.

O boneco estampava o número do PT e um artigo do Código Penal, em uma clara demonstração de que o seu nome já está associado à corrupção, à Lava-Jato e à prisão. Perdeu o efeito teflon, ou talvez, tenhamos, agora, um outro tipo de teflon, o negativo, tudo passando a colar nele e na sua sucessora. Os acordos negociados com o presidente do Senado, por sua vez, não tiveram nenhum efeito popular, senão o de colar o senador Renan Calheiros às figuras de Dilma e Lula. O acordão não passou junto a esse importante setor da opinião pública.

As manifestações, ao contrário das anteriores, focaram no afastamento da presidente, insistindo no impeachment ou em eventual renúncia. A sua imagem não apresenta nenhuma melhora. Pelo contrário, piora. Elas estão apontando para o fim do ciclo petista, procurando abreviá-lo. Note-se que essas manifestações foram maiores e mais importantes do que as previsões que supostamente sinalizavam para uma baixa adesão. Elas foram maiores do que as de abril deste ano e reuniram 1.029.000 pessoas, apesar de jornalistas e “analistas” simpáticos ao PT procurarem camuflar esse fato. Globo e G1 fizeram um cálculo, segundo as Polícias Militares, de 879 mil participantes, não contando os manifestantes do Rio e Recife, sem estimativas das respectivas PMs.

Ora, o Rio congregou pelo menos cem mil pessoas e Recife 50 mil, o que dá um total superior a um milhão. Só perdem para as manifestações de março. As imagens cariocas foram impressionantes. Ademais, trata-se de um processo que começou em março, seguiu em abril e chega, agora, a agosto, com novas manifestações já sendo previstas. Tivemos três enormes manifestações em cinco meses, algo inédito na história de nosso país. Por último, esta última manifestação teve foco, centrada nas figuras de Dilma e Lula, com a bandeira explícita do impeachment.

Exemplo público a ser seguido se concretizou no aparecimento de camisas e faixas em apoio ao juiz Sérgio Moro. Ele representa atualmente um ideal de justiça, algo digno de ser imitado. O país não mais tolera metamorfoses ambulantes, mas correção na vida pública e esperança de um Brasil justo, no qual um novo futuro possa ser vislumbrado.

Do ponto de vista político, essas manifestações de apoio a Moro significam uma forte sustentação à operação Lava-Jato, contra qualquer tipo de pizza. A sociedade está atenta aos seus desdobramentos e, certamente, não aceitará nada que possa prejudicá-la. Os culpados deverão ser punidos, tanto no setor empresarial quanto no político. Se isto não acontecer, as manifestações poderão ganhar ainda mais fôlego. Um recado foi enviado!
Apostar em uma melhora da situação econômica significa voltar a ouvir os cantos de sereias que nos guiaram desde a saída de Antonio Palocci do Ministério da Fazenda. 

Os “mágicos” economistas petistas levaram o país a esse buraco, os ditos desenvolvimentistas incrustados no governo e no partido. A inflação deve alcançar dois dígitos (ou perto disto), no final do ano, o desemprego está aumentando, o PIB é estimado em 2% negativo neste ano, devendo permanecer negativo no próximo, o poder de compra da classe média e dos trabalhadores em geral está caindo e assim por diante.

O Natal e o Ano Novo não serão de festa do ponto de vista social. A quebra de expectativas e a desesperança só tendem a piorar. E será neste cenário que o clima de insatisfação política vai se expandir.

Fonte: Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Jornal 'O Globo'

domingo, 23 de agosto de 2015

Quando Janot vai denunciar Renan? Só após ter seu nome aprovado pelo Senado, o que garante sua recondução ao cargo

 Denúncia foi em hora 'inadequada', dizem senadores
Congressistas da base aliada avaliam que denúncia cria um ambiente de tensão na casa
Na semana anterior à sabatina na Casa que poderá reconduzir o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao cargo, senadores da base aliada consideraram "inadequado" o momento que o chefe do Ministério Público Federal escolheu para apresentar as denúncias contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), ambos suspeitos de participar do esquema de corrupção na Petrobras.
A denúncia, avaliam, cria um ambiente de tensão no Congresso. Ainda assim, os parlamentares acreditam que acusação contra Cunha e Collor não deve influenciar no humor do Senado para aprovar Janot, na quarta-feira (19/8), para um novo mandato. Pouco antes de a denúncia vir a público, um senador petista questionava se valia a pena Janot tomar essa decisão agora. Para ele, o fato demonstraria "arrogância". "Tomar essa decisão agora? Com a sabatina marcada? Passa um sentimento de arrogância. Acho que ele poderia esperar", disse.

Para um peemedebista, a denúncia foi "precipitada", mas deve "neutralizar" prováveis ataques ao procurador por parte de Collor durante a sabatina. Ao todo, 13 senadores são investigados na Operação Lava-Jato, entre eles o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Fonte: Correio Braziliense

Lula, ladrão! seu lugar é na prisão X o covarde 'exército de stédile' = petista = CAMARÃO

Alguns exemplos da suprema ignorância, estupidez, burrice - perdoe-nos a nobre espécie dos muares - dos governantes que ainda governam e dos que os antecederam

 Mascote oficial do PT  

O camarão - apesar de um nobre crustáceo, será a pedido dos astrônomos, dos defensores das estrelas e pela grande semelhança entre ele e os petralhas, o novo símbolo do PT - partido da Perda Total.

 Idêntica infelicidade acometeu as 'lulas' quando foram escolhidas como 'vulgo' do ex-presidente Luiz Inácio.

O uso de uma estrela como símbolo é uma ofensa aos astros e totalmente incoerente, devido a ausência nas estrelas de qualquer ligação as nojentas práticas do partido dos traidores, trapaceiros, trouxas, etc.

Vejam a covardia do 'exército do stédile' 

Clique e  veja Vídeo de13 de abril de 2015, que circula entre e-mail de Generais brasileiros, faz uma perguntinha irônica: Onde está o Stédile para defender seu "exército" acuado pelos jovens manifestantes das Forças Patrióticas? 

Alguma coisa sobre o já desmoralizado 'exército do stédile'

Exército suspeito do MST
Lula convocou o “exército do MST”. João Pedro Stédile, general-mor dos sem-terra, bateu continência: 
“Vamos enfrentar a burguesia”. Na semana seguinte, começou a estrepolia. Bloquearam rodovias, ocuparam fazendas, invadiram prédios públicos e agências bancárias. Guerra declarada.

A pergunta é: quem paga a conta dessas devastações do MST? Vamos comparar. Em São Paulo, naqueles mesmos dias, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) organizou, na Avenida Paulista, um ato para defender o governo Dilma. Juntaram perto de 20 mil pessoas. Muitos dos participantes afirmaram ter recebido uma espécie de “kit protesto”, com petrechos, incluindo o transporte gratuito e um “vale” entre 35 e 50 reais. Multiplicado pelo total, a ação da CUT custou, no mínimo, R$ 2 milhões. Onerou o imposto sindical.

Nós é que estamos pagando a conta das manifestações dos sem terra. O dinheiro dos ônibus, das camisetas, dos lanches, das faixas parece estar saindo dos convênios entre o governo e certas entidades ligadas ao MST. Via esses acordos, irriga-se o movimento com recursos do orçamento da União. Vem de longe tal conjectura.

Em dezembro de 2003, uma Comissão Parlamentar de Inquérito mista, de Senadores e Deputados, formou-se para analisar a questão. A CPMI da Terra ouviu 125 pessoas de todos os lados. Colheu vários depoimentos em segredo de Justiça. Acionou o Tribunal de Contas da União (TCU). Resultado: descobriu-se grande sujeira debaixo do tapete do MST. Duas organizações, na verdade, apareciam como operadoras, ou controladoras, dos principais convênios daquela época: a Associação Nacional de Cooperação Agrícola (ANCA) e a Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil (CONCRAB). O MST, sabe-se, não quer ter personalidade jurídica para não responder ante os Tribunais, nem apresenta balanço contábil.

Passaram-se os anos. Nenhuma providência concreta foi tomada. Hoje a situação permanece mais nebulosa ainda. Levantamento executado a partir do Portal da Transparência mostra que o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) repassou, entre 2003 a 2014, a enormidade de 2,75 bilhões de reais — sim, bilhões para 1.424 entidades civis. Muito dinheiro. http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,exercito-suspeito-do-mst-imp-,1668552ine o Estadão All Digital + Impresso todos os dias
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Vejam outro vídeo: a Roraimada = mais um festival de sandices da Dilma




 

 

 

Snipers da PMDF e seus desafios diários

Atiradores de elite da PM contam rotina de treinos e desafios da profissão

Equipe de snipers brasiliense treina diariamente para atuar em situações extremas. O importante, para eles, é salvar pessoas.

O trabalho escolhido por amor à sociedade exige prática constante, sacrifício, concentração e controle emocional. 

Oito homens de preto do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Distrito Federal carregam a missão de empunhar fuzis para fazer valer a lei em situações de extrema ameaça à vida de cidadãos inocentes. Atiradores de elite da Polícia Militar do DF dispararam o último tiro fatal em 20 de agosto de 2008. À época, eles impediram que um sequestro em uma farmácia na QNM 18, em Ceilândia, terminasse em tragédia. Ainda assim, não passaram um dia sem se preparar para novas ocorrências. Mesmo quando não apertam o gatilho, os snipers da capital estão presentes em situações de risco.

O rosto coberto protege a identidade dos militares, que preferem contar as vidas salvas em vez dos criminosos mortos. Os olhos atentos fazem a observação e colhem todos os detalhes da cena de perigo. Os snipers posicionam-se em áreas limpas e de visibilidade favorável com o mínimo de interferência. Para garantir o sucesso de uma operação, o trabalho em equipe é o pressuposto básico. O atirador nunca está sozinho. Um segundo profissional está sempre junto na função de observador. Em grandes ações, quatro homens se revezam.
Em 25 anos de Bope, o mais antigo atirador completou uma década e meia na especialidade. A fim de preservar a identidade, ele prefere não ter o nome revelado, mas não deixa de contar os sabores e as agruras da profissão. 



A prática diária, com exercícios de tiro, físicos e de cálculos, é fundamental para garantir o sucesso de uma operação
Na lembrança das ocorrências mais desafiadoras está o da farmácia em Ceilândia. O sargento era um dos quatro que atuavam na ocorrência do sequestro. Roger do Arte Pinto, 23 anos, manteve a vítima Regina Chaves, 26, como refém por cinco horas. A mulher, que trabalhava no caixa do estabelecimento, serviu de escudo. “Uma coisa é praticar tiro em alvo de papel, que não se mexe nem reage. Outra é enfrentar uma ocorrência em que a pessoa se move muito”, lembra o sargento.

Ele conta que o criminoso tinha feito uso de rupinol, estava muito agitado e mantinha o dedo cerrado no gatilho. Um dos atiradores recebeu o comando para agir depois que o criminoso disparou um tiro contra os negociadores. No dia seguinte, o sargento se recorda de a equipe ter ido procurar a vítima para entregar flores. “Ela ficou tão atordoada que sumiu. Até hoje o buquê não foi entregue. O importante é salvar vidas. Nesse caso, conseguimos”, comemora.

Retaliação

As armas são fuzis de munição 762 milímetros de origem norte-americana, belga e alemã. O projétil é capaz de derrubar helicóptero e perfurar motor de carros. Na profissão, a impessoalidade é a marca dos snipers. “Para não sofrer retaliação, nós preservamos a nossa identidade. Em geral, o criminoso sabe que há atiradores de elite na ocorrência e eles comentam isso. Por isso, evitamos nos expor para segurança pessoal e de familiares”, ressaltou.

Bem treinados, os snipers precisam cumprir a escala de atividade física e de tiro diariamente por duas horas e meia. A intensa rotina de prática — que inclui cálculos de desvio de rota da bala e do vento, entre outros faz com que os militares permaneçam em constante reciclagem. Em 14 anos de Bope, oito deles como atirador, um cabo que faz parte do time revela nunca ter ficado um dia sem fazer as atividades exigidas. “Temos que ter controle emocional, disciplina e consciência”, teoriza.

Fonte: Correio Braziliense 

Que General tem medo de Evo Morales?

Os Generais brasileiros, da ativa e na reserva, deram gargalhadas, mas levaram muito a sério, o recado dado pelo presidente da Bolívia, Evo Morales, um dos mais radicais membros do Foro de São Paulo: "Não vamos permitir golpes de Estado no Brasil e nem na América Latina. Vamos defender as democracias e se precisar vamos atacar com nossas forças armadas. Pessoalmente, nossa conduta irá defender Dilma, presidente do Brasil, e o Partido dos Trabalhadores". [infelizmente não só os generais, mas todos os brasileiros tremeram diante do Evo Morales; tal vergonha ocorreu durante o primeiro mandato do Lula, quando Evo Morales nacionalizou duas refinarias da Petrobras, tomando a posse e a propriedade, sem indenizar a estatal brasileira nem o próprio Brasil - maior acionista da Petrobras.
Naquela ocasião, o cocalero bolivariano mandou tropas do poderoso 'exército boliviano' ocuparem as refinarias e Lula, covardemente, colocou o Brasil de joelhos diante da Bolívia.
E o estrupício do 'ignorantácio' Lula da Silva contou como a omissão, por medo, dos generais brasileiros, que nada fizeram para resgatar a Soberania de nossa Pátria.] 
Morales deu seu recado direto aos militares brasileiros na Escola Militar em Cochabambalembrando o 44º aniversário do golpe militar de 1971, que colocou no poder o coronel Hugo Banzer. Morales recordou que o golpe boliviano teve o apoio dos militares do Brasil e da Argentina, com todo o respaldo do Pentágono dos EUAAgora, Morales passou o recibo de que pressente um clima para a queda de Dilma Rousseff. Na visão dele, seriam os generais que dariam mais um "golpe" - termo genérico que a esquerda prefere usar para tomadas de poder no estilo de 1964.
Caro cocalero do Foro de San Pablo: uma ação igual àquela, na qual um Marechal ocupou a Presidência da República, que ficou vaga pela fuga de João Goulart, dificilmente vai se repetir. Primeiro, porque não temos mais Marechais. Segundo, porque os militares brasileiros tomaram verdadeira ojeriza por ocupar uma Presidência da República, depois que o General Figueiredo deixou o Palácio do Planalto pela garagem, para não empossar José Sarney, naquele golpe (este sim) dado pelo General Leônidas, co-fundador da Nova República (que já nasceu esclerosada). Terceiro, porque ainda não existe clima, nem pré-condições históricas concretas, para tomadas do poder, pela força, no Brasil.
No entanto, Morales e qualquer idiota enxerga que o cenário político nunca foi tão conturbado no Brasil - também assolado por uma crise econômica estrutural nunca antes vista. Nosso modelo esgotou-se. A Presidenta perdeu a credibilidade para governar. O partido dela e sua base aliada desmoralizaram a honradez promovendo a corrupção sistêmica contra a coisa pública. A sujeira aflora no noticiário, e geram descontentamento nas ruas e muita revolta nas redes sociais. Os integrantes da cúpula dos três poderes batem cabeça. Brigam entre si, na chamada "Guerra do Fim dos Imundos". As pessoas comuns não confiam nos tais "poderosos". Pior ainda, estão de saco cheio dos parasitas de um Estado campeão em se servir da sociedade - e não de servir a ela.   

Vale repetir por 13 x 13: a guerra do fim dos imundos ainda vai jogar muita sujeira para dentro ou para fora do poluído ambiente da politicagem brasileira. Tudo se encaminha para um agravamento do impasse institucional que tem tudo para redundar em ruptura. Neste instante, a única salvação possível será uma Intervenção [Militar] Constitucional. Só o poder instituinte da sociedade brasileira tem condições de consertar tanta coisa errada que a falida estrutura capimunista brasileira ajudou a produzir ao longo da História. As Forças Patrióticas vão agir na hora certa.

Do ponto de vista da constitucionalidade e da legitimidade, tal processo não será um "golpe". Militares não sentarão no trono da Dilma. Mas, agora, já receberam o comunicado oficial de que terão de lutar contra o exército do Evo Morales e contra os guerrilheiros do Foro de São Paulo, estruturados nos bem armados "exércitos do Stedile" (já invocados pelo Genérico $talinácio) ou na "pegada de armas" (pregada pelo irresponsável presidente da Central Única dos Trabalhadores). Uma coisa é certa: os comandantes militares do Brasil gostaram nada da bravata do índio cocaleiro boliviano - que é um dos porta-vozes do autoritarismo bolivariano na América Latina. Morales conseguiu deixar a Onça Pintada, oficialmente, de prontidão...

Existe, sim, um clima de golpe concreto no Brasil. Tal golpe é claramente tramado pela classe política corrupta. Seu objetivo golpista é manter o regime da Nova República, a todo e qualquer custo, no poder. O plano imediato deles é, se Dilma tiver mesmo de ser substituída, que seja por alguém da confiança deles. A situação se complicou porque Michel Temer, Eduardo Cunha e Renan Calheiros - sucessores naturais em casos emergenciais - são cabras marcados para acerto de contas com o judiciário. Além disso, o respaldo popular deles beira a zero. Dos três, Cunha seria o menos impopular, mas só porque tem batido em cachorro morto, para delírio das massas romanas de Bruzundanga.

Por causa de tanto desgaste de imagem dos principais chefes políticos, a intenção golpista é entronizar um preposto no trono dela. O carcomido poder que escraviza os brasileiros tem vários personagens para ocupar um eventual governo de transição. Certamente, o mais perigoso deles se chama Nelson Jobim. O personagem que já ocupou, milagrosamente, todas as casacas da República (menos a presidencial), age, como nunca, nos bastidores, costurando uma aliança de salvação com tucanos, peemedebistas e alguns petistas. Todos correm contra o tempo, e o desgaste violento imposto pela crise estrutural - que combina o pior na politicagem, na economia quebrada e na falta de moral republicana.

O clima anda tão canalha, mas tão canalha, que a temporada de traições produz ironias imperdoáveis. Imagina qual foi o sentimento de José Dirceu, na cadeia, sabendo que sindicalistas da Força Sindical lhe roubaram o título de "Guerreiro do Povo Brasileiro", usando a expressão para saudar Eduardo Cunha? Imagina qual o sentimento do Zé (Rico e Milionário, porém preso) ao receber mensagens de interlocutores do velho amigo e companheiro Lula, pedindo para ele se desfiliar do Partido dos Trabalhadores que ele também ajudou a fundar (e agora, também, a afundar)? Imagina se a comissão de ética ou o diretório nacional, com pena do antigo "herói", resolver não expulsá-lo da legenda - como deseja Lula?

Haja imaginação... Porque a batalha de todos contra todos, com rigores de sem-vergonhice e muita traição, que pode representar a "guerra do fim dos imundos" no Brasil, só vai chegar ao fim se ocorrer um processo de Intervenção [Militar] Constitucional. Será inútil e prejudicial à Nação qualquer outra pretensa solução pela via da politicagem ou do conchavo milionário. O único jeito, no Brasil, é proclamar de fato a República. Porque a única coisa concreta, criada em 15 de novembro, foi a fundação do clube que gerou a tal "Nação Rubro-Negra" (uma entidade autogovernável, meio anarquista, que serve para torcer pelo Flamengo, até morrer).

A nossa República, de fato, ainda não foi proclamada. Precisa ser! O quanto antes! Chega de canalhas no poder!


Fonte: Blog Alerta Total  - Jorge Serrão






Tecnologia forense ainda é ficção na polícia brasileira

Banco de dados de DNA de criminosos, criado por lei e operado pela PF, que poderia contribuir para elucidar crimes, contém número desprezível de registros

O avanço da tecnologia é irreversível. Conquistas no âmbito da ciência, o aperfeiçoamento de equipamentos, o desenvolvimento de softwares são uma realidade em todos os campos de atividade do homem, em geral com resultados positivos. Em muitos aspectos, hoje em dia é impossível pensar em melhorias na produção e na força de trabalho, na otimização de serviços etc., sem que, em cada atividade, a tecnologia avançada tenha um papel determinante. 

Mas há setores em que a modernização de métodos permanece mais próxima da ficção que da realidade. O sistema de investigações policiais do país, por exemplo, parece ser caso típico de opção pelo atraso. O banco de dados de DNA de criminosos, operado pelo Polícia Federal, patina num mundo em que a ciência forense parece coisa de novela de época, quando já é uma realidade em diversos países em que a tecnologia é parceira inseparável das investigações criminais.

Reportagem do GLOBO de domingo passado mostra, nesse campo, um fato desalentador: apesar de criado por lei, e de ter recebido gratuitamente do FBI o software fundamental para o seu funcionamento, o banco tem indicadores desprezíveis. O número de cadastrados representa menos de 1% do total de condenados (por crimes hediondos e contra a pessoa, o alvo legal do sistema de registros). Ou seja, de 60 mil detentos, punidos por esses tipos de crime, o sistema conta com os dados de apenas 569 condenados. 

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São números oficiais, do Ministério da Justiça. O sistema integra órgãos de perícia genética de diversos estados (não todos, porque a rede de informações de nove unidades da Federação está desconectada da central nacional). Além desse vácuo na infraestrutura, o baixo número de cadastrados é decorrente de problemas como a inexistência de procedimentos de coleta de amostras de DNA. Ou seja, não há um protocolo de recolhimento de material genético no início da execução penal — e, com isso, desprezam-se um procedimento e uma ferramenta que podem ser cruciais para elucidar casos policiais. 
 
Cruzamentos de informações genéticas podem ser determinantes, entre outros exemplos, para esclarecer se um condenado esteve na cena de outro crime. O sistema permite, também, que vestígios recolhidos no corpo de uma vítima sejam cotejados com material coletado de um suspeito. São providências óbvias, que já fazem parte da rotina de investigações criminais em todo o mundo, mas que, no Brasil, parecem ficar no âmbito da fantasia, à semelhança de seriados policiais.

Nessa falta de importância dada à ciência forense, ultrapassa o limite da ironia a descoberta, pela polícia do Rio, de que quadrilhas do crime organizado já recorrem a tecnologias para driblar a polícia. Caso do emprego de tablets em substituição às mastodônticas máquinas caça-níqueis para manter em operação os jogos de azar. Algo como fazer a polícia combater a contravenção hi-tech com métodos que remontam à Lei Seca.
Fonte: Editorial - O Globo
 
 

sábado, 22 de agosto de 2015

Eu não fui, mas gostei.



As ruas deram um banho nas redes e mostraram que o metro quadrado do asfalto pode ser dividido em paz 

Quem ganhou de barbada nas manifestações contra e a favor de Dilma Rousseff foi a democracia brasileira. Fiz parte dos milhões de brasileiros que não foram a nenhuma das duas. Nem no domingo 16 nem na quinta-feira 20. No país hoje tão acusado de “intolerância”, o que vi foi o exercício pacífico da liberdade de expressão. Os maiores ausentes foram os black blocs (lembram?), a violência, os danos ao patrimônio público ou privado, a intimidação policial.

Com bandeiras e cartazes, com famílias e amigos, com alegria e indignação, com esperança e até com muitas dúvidas, foram às ruas brasileiros de todos os matizes e ideologias. Mais de 1 milhão, com certeza, e muito mais contra Dilma que a favor. Nas passeatas a favor da presidente, havia protestos contra o programa econômico de Dilma, o ajuste fiscal, o ministro Levy, o arrocho a trabalhadores, à classe média e aos aposentados.

O que importa é que não vimos pancada ou tiro. Não vimos encapuzados depredando bancos e lojas. Nem bombas de gás lacrimogêneo. Não vimos jovens algemados, à esquerda ou à direita. Nem jornalistas atacados ou cinegrafistas mortos. Não vimos repressão truculenta de policiais fardados ou à paisana. Não vimos os black blocs de triste lembrança. O que aconteceu com essa turma que usou o pretexto dos 20 centavos de aumento nas passagens de ônibus para aterrorizar as ruas e o povo?

O dono das ruas foi a paz. Foram tão cordatas as manifestações de lado a lado que acabaram acusadas de artificiais, montadas ou despidas de convicção. A maior lição das ruas foi dupla. O governo Dilma não será derrubado por protestos porque não é assim que funciona uma democracia. O governo Dilma não poderá ignorar os protestos à esquerda, ao centro e à direita e terá de enfrentar uma crescente insatisfação popular. As manifestações ficaram longe da unanimidade. Havia blocos distintos e divergências profundas dentro de cada marcha.

Um personagem conseguiu unir o Brasil, acusado de roubar milhões de dólares. Somos todos – ou quase todos – contra o abominável Eduardo Cunha, por enquanto presidente da Câmara. Cristo deve se contorcer na cruz diante do mau uso que Cunha faz de seu nome: o deputado e sua mulher têm uma empresa chamada Jesus.com, com uma rede virtual, explorando a fé evangélica. Um sintoma de nervosismo de Cunha é sua repentina prudência nas declarações, com voz mais desafinada que a habitual. Renan Calheiros aconselhará o companheiro a fazer como ele fez no Senado. Renuncie. [só que Renan antes de tudo, de qualquer coisa, é um traidor; até para renunciar ele antes trai.
Com o devido respeito a ilustre articulista, mas, elogiar Renan e execrar Cunha são atitudes que só os participantes da manifestação a favor da Dilma mas contra o seu governo são capazes de fazer.]  E depois volte. E volte como eu voltei, dirá Renan, amigo da rainha, sucessor de Sarney como eminência parda.

Vimos de tudo nas ruas. Os desiludidos que querem a implosão do governo Dilma e a implosão do Congresso, acabando com todas as mordomias das castas partidárias, sem pensar no futuro próximo. A esquerda que reza pela cartilha de Dilma, seja lá o que ela fizer, e isso inclui todas as concessões, como o loteamento de cargos comissionados e um Estado cada vez mais inchado e ineficiente, que oferece péssimos serviços públicos. A esquerda que fecha os olhos aos acordos de Dilma com o grande capital, com o pior PMDB, com os empresários de telecomunicações. A esquerda que rejeita o programa econômico de Dilma por considerá-lo de direita. A social-democracia que quer a renúncia de Dilma e uma reforma política – mas defende a política econômica de Levy

A direita que quer o impeachment de Dilma. A extrema-direita que quer a volta dos militares. [o impeachment de Dilma é essencial para a reconstrução do Brasil e a volta dos militares se torna indispensável para acabar de vez com todos os males causados pela esquerda.
Os militares vão voltar.
A INTERVENÇÃO MILITAR CONSTITUCIONAL é a única solução. Ou ela ou o Brasil acaba. 
LEMBRE: a DIREITA venceu na "batalha" pacífica das ruas.
Só que batalha pacífica, manifestações 'PAZ e AMOR' não resolvem nada. Tanto que a Dilma continua fazendo merda, continua ferrando os aposentados, aumentando o desemprego e tudo mais que não presta.]

O maior equívoco é cometido não nas ruas, mas nas redes sociais, que, na falta de coquetéis molotov, bombardeiam com palavras ofensivas e raciocínios primários quem pensa diferente. Comparar o Brasil de hoje ao de 1964 é uma total falta de perspectiva histórica. Há 16 anos, uma passeata em Brasília pediu “fora FHC”, e Lula disse: “Renúncia é um gesto de grandeza. Só um grande homem tem essa grandeza. Fernando Henrique não tem. Ele é orgulhoso e prepotente”. Ninguém chamou Lula de golpista ou nostálgico da ditadura. E FHC tinha um índice de aprovação mais alto do que o atual de Dilma. FHC plagiou Lula na semana passada. E foi uma comoção geral. [é impossível comparar o Brasil atual com o Brasil de 1964. O Brasil de 1964, apesar da ameaça comunista, era menos miserável, o desemprego  menor, a insegurança menor, o atendimento à saúde pública era melhor.
No Brasil de agora temos mais violência, mais fome, mais desemprego, mais insegurança, mais brasileiros morrendo nas portas dos hospitais  e não digam que é consequência do aumento da população.
A população de hoje é bem superior a de 64, só que a piora das condições de vida é, para ficar no mínimo, dez vezes superior ao crescimento da população.]
 
Chamar todo oposicionista de fascista, rico, golpista e coxinha. Chamar todo petista de burro, pobre, pelego e mortadela. Esse festival de besteiras também faz parte, infelizmente, da democracia. Mas as ruas deram um banho nas redes sociais. Mostraram que o metro quadrado do asfalto pode ser dividido em paz, no mesmo dia e na mesma hora, por quem defende inúmeras saídas para a crise política e econômica do Brasil. As ruas deram seus recados. Vamos escutar e agir. [E a ação para ser eficiente não pode se limitar a usar as ruas para caminhadas que não servem como solução política e nem mesmo para melhorar a forma física.]
 
Fonte: Ruth de Aquino - Revista Época 
 

Investigadores descartam prisão de Lula

Ele pode ser investigado e processado, mas prendê-lo é ato extremo e danoso ao que foi feito na operação até aqui 

Lula será preso na Lava Jato? Essa é a pergunta que não quer calar. E a resposta, por enquanto, é não. E não. Os investigadores dizem que estão próximos de elementos para uma investigação contra Lula, mas ele não é José Dirceu. 


Lula pode ser investigado e processado, mas a prisão, segundo os investigadores, é um ato extremo que teria uma repercussão política danosa à operação e poderia pôr em risco todo o trabalho realizado até aqui. [espera-se que os investigadores que expressam tão absurdo opinião estejam apenas realizando uma manobra dissuasiva.
NO momento em que os indícios contra Lula se tornarem sólidos, ele - como qualquer criminoso - terá que ser preso.
Repercussão política não deve ser considerada - especialmente no caso de prender o Lula que seria matar definitivamente a serpente.]

Fonte: Revista Época 

 

Guerra do fim dos Imundos: Renan será denunciado por negócios com fundos de pensão, e Cunha resiste

Está sendo providencialmente censurado (não se sabe até quando e a que preço) mais um fato gravíssimo no chamada "guerra do fim dos imundos", como vem sendo apelidada, nos bastidores dos poderes, a batalha de todos contra todos em Brasília. Mas ontem à noite vazou que Renan Calheiros, poderoso presidente do Senado, será investigado por ter sido beneficiado em negócios com fundos de pensão.  

Como Renan é o "sustentáculo" político do Palácio do Planalto, a casa desaba para todos... [até mesmo para a desejada recondução de Rodrigo Janot - além da influencia que Renan possui sobre muitos senadores, ele tem o poder de determinar o dia da sabatina e votação do nome do Janot.
Não ocorendo a sabatina não ocorre a votação e com isso Janot fica indefinida - indicado por Dilma mas não aprovado pelo Senado e nem rejeitado;
essa condição fará com que no dia do término do mandato de Janot, um procurador interino assuma a procuradoria-geral.]
O aliado-inimigo número 1 do desgoverno Dilma voltou a avisar ontem que vai resistir aos ataques do PT e às investigações abertas contra ele por Rodrigo Janot - Procurador Geral da República. O deputado federal Eduardo Cunha, peemedebista que preside a Câmara Federal, até conseguiu ontem uma façanha que deve ter deixado a petelândia mais pt da vida ainda. Em um encontro com sindicalistas da Força Sindical, em São Paulo, Cunha foi celebrado pela plateia como "Cunha, Guerreiro do Povo Brasileiro". Até tempos passados, tal designação pertencia a José Dirceu - condenado no Mensalão e agora preso no Petrolão... [com todo respeito, sugerimos que 'celebrado' seja substituído por ofendido.
Ser chamado de 'guerreiro do povo brasileiro' é um termo tão ofensivo, tão nojento, tão repugnante que conspurca até a 'medalha do pacificador', comenda recebida por bandidos como Zé Dirceu e Genoíno e que ainda não foi cassada pelo Comando do Exército que insiste em descumprir a Lei que normatiza a concessão de medalhas. ]

Animado com o título distintivo de "Guerreiro", Eduardo Cunha partiu para o ataque aos inimigos, avisando: "Renúncia não faz parte do meu vocabulário e nunca fará. Assim como a covardia. Não há a menor possibilidade de eu não continuar à frente da Câmara dos Deputados. Não há uma única prova contra mim em todas as páginas da denúncia. Sem fazer qualquer juízo de valor, o presidente do Senado também sofreu uma denúncia. Ela (a admissibilidade pelo Supremo Tribunal Federal) nem foi julgada ainda. Isso tem dois anos e ninguém diz que ele não tem condição de comandar a Casa. Claro que ele tem condição. Graças a Deus a gente não tem pena de morte neste país porque senão tinham proposto a minha pena de morte".
O tempo fecha... O relator dos inquéritos da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, determinou ontem que o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha e o senador Fernando Collor (PTB-AL), sejam notificados para apresentar, em 15 dias, a defesa às denúncias por corrupção e lavagem de dinheiro. Teori Zavascki prometeu "ser rápido" para elaborar seu voto e submeter o caso aos demais colegas do STF, para votação. Se a denúncia for aceita pelo STF, serão abertas ações penais e os investigados passarão à condição de réus. A votação da denúncia de Cunha será no plenário do tribunal, por ele ser presidente da Câmara. Collor terá suas acusações analisadas pela Segunda Turma, formada por apenas cinco dos onze integrantes do tribunal.

Enquanto a guerra do fim dos imundos se aprofunda, o Brasil afunda na mais grave crise econômica de todos os tempos. Nem que a vaca tussa novamente, como último suspiro antes da morte por insuficiência total de credibilidade e governabilidade, Dilma conseguirá sobreviver no trono do Palácio do Planalto. O mais grave é que ela não deseja renunciar. Mas sabe que pode ser vitimada por impeachment em função das pedaladas fiscais fora da lei. Também corre risco de se ferrar no Tribunal Superior Eleitoral. Sua reeleição pode ser impugnada, por evidências de que a campanha foi financiada pelo ouro sujo do Petrolão.

Na briga de todos contra todos, a trairagem é a regra do jogo. Depois de uma séria discussão esta semana entre ambos, Michel Temer resolveu que vai abandonar a tal "coordenação política do governo" que Dilma lhe terceirizou. Temer, que já abandonou a Maçonaria recentemente, fará o mesmo com Dilma, sonhando em tomar o lugar dela. O problema é que a petelândia já avisou que vai retaliá-lo (ou retalhá-lo, na linguagem deles). Ontem, Temer conversou com Eduardo Cunha, em São Paulo. Alguns tucanos, sobretudo José Serra, estariam com Temer. Mas já temem a maldição do provérbio reescrito: "Tucano que dorme com morcego acaba também acordando de cabeça para baixo".

A guerra do fim dos imundos ainda vai jogar muita sujeira para dentro ou para fora do poluído ambiente da politicagem brasileira. Tudo se encaminha para um agravamento do impasse institucional que tem tudo para redundar em ruptura. Neste instante, a única salvação possível será uma Intervenção [Militar]  Constitucional. Só o poder instituinte da sociedade brasileira tem condições de consertar tanta coisa errada que a falida estrutura capimunista brasileira ajudou a produzir ao longo da História. As Forças Patrióticas vão agir na hora certa.


Transcrito do Blog Alerta Total - Jorge Serrão 
 

 

Receita aumenta em quase 40% arrecadação com sistema ‘Big Brother’

Créditos até junho totalizam R$ 75,1 bilhões: um montante R$ 21,4 bilhões maior que o do mesmo período do ano passado

[dificil de entender é este esforço imenso da Receita em aumentar a arrecadação - gerando mais dinheiro para os corruPTos - quando 1/10 do empenho fosse dirigido para o combate à corrupção, poderia não acabar mas reduziria a roubalheira de recursos públicos a valores ínfimos.] 
 
Com um sistema apelidado de Big Brother em ação, a Receita Federal aumentou em quase 40% o valor de tributos arrecadados pela área de fiscalização no primeiro semestre deste ano. Até junho, os créditos lançados foram de R$ 75,1 bilhões: um montante R$ 21,4 bilhões maior que o do mesmo período do ano passado. Os números devem crescer por causa das investigações da Polícia Federal. Só Operação Lava-Jato já têm 242 procedimentos abertos. 
 
Para fiscalizar a sonegação e outros delitos no escândalo de corrupção na Petrobras, o processo foi dividido em quatro núcleos: empreiteiras, empresas que emitiam notas, diretores e pessoas politicamente expostas e casas de câmbio. Ao todo, 7.516 CNPJs e 6.072 pessoas estão sob a mira do Fisco. Essa investigação é tão grande que 39 auditores foram destacados para trabalhar nela: o maior efetivo de todos os tempos. E vamos aumentar bastante. Devemos abrir concurso para isso — brincou Flávio Vilela Campos, coordenador-geral de Fiscalização da Receita.

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Já o trabalho da Operação Monte Carlo -  que investigou esquema de exploração de caça-níqueis, jogos ilegais e corrupção em Goiás  - terminou. O último crédito tributário foi lançado em junho. Ao todo, a Receita fez 83 autuações com créditos de R$ 1,739 bilhão. Esse trabalho está cada vez mais fácil por causa do sistema que monitora os contribuintes, o fluxo de recursos e as pessoas próximas. Segundo o subsecretário de Fiscalização, Iágaro Jung Martins, por causa desse cruzamento de informações, o auditor da Receita já chega na empresa com a chance de confirmar o indício de 90%.  — O meu dever é aumentar a percepção de risco. Temos cada vez mais informações mais qualificadas — frisou Martins.  — Se existe um Big Brother, ele fica nos computadores da Receita.

Ele ainda ressaltou que a secretaria começará a trocar informações sobre transações financeiras e patrimônio de brasileiros e americanos com os Estados Unidos no mês que vem. E 2008, o país fará parte de um acordo multilateral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Com isso, a Receita receberá informações de cem importantes países. Na visão do técnico, os paraísos fiscais serão empurrados para entrar nesse acordo ou serão punidos com tributação mais alta. Isso tudo dará ainda mais poder ao BBB do Fisco.

O alvo prioritário continua a ser grandes empresas, que conseguem dividir a movimentação financeira em vários CNPJs para tentar enganar o Fisco. No primeiro semestre, R$ 57 bilhões de crédito tributário conseguidos pela área de fiscalização foram de empresas com receita maior que R$ 150 milhões.

Isso não significa que as pessoas físicas estejam fora da mira da Receita, ávida por arrecadar para diminuir o desequilíbrio das contas públicas. Cerca de 450 mil contribuintes que estão na malha fina receberão uma carta para regularizar pendências na declaração deste ano e do ano passado. Muitos seriam autuados por erros de preenchimento que poderiam ser facilmente corrigidos numa declaração retificadora. São contribuintes com imposto a pagar e que não checam a situação da sua declaração no site da Receita.

Fonte: O Globo