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sexta-feira, 18 de maio de 2018

Em desespero, PT agarra-se à batina do Papa Francisco

Para tirar Lula da prisão, vale tudo 

É dura a vida do PT e dos que comungam o discurso de que Dilma e Lula foram vítimas de um “golpe parlamentar-midiático”, sendo um deposto e o outro preso e impedido de se candidatar a presidente.  

Como o povo não saiu às ruas para protestar ateando fogo ao país, e se muito chegam a 50 os militantes de plantão expostos ao frio de Curitiba, que mais haverá de se fazer em favor de Lula?

Qualquer coisa serve. E a mais recente tem a ver com o Papa. Recortou-se um trecho do sermão feito ontem por ele em Roma e apresentou-se como algo a ter a ver com Dilma e Lula. Eis o trecho recortado: “Criam-se condições obscuras para condenar a pessoa. A vida civil, a vida política, quando se quer fazer um golpe de Estado: a mídia começa a falar mal das pessoas, dos dirigentes, e com a calúnia e a difamação essas pessoas ficam manchadas. Depois chega a Justiça, as condena e no final se faz um golpe de Estado”.

O sermão está em português no site do jornal L’Obsservatore Romano sob o título Contra o veneno da maledicência. O trecho poderia se referir a qualquer país do mundo ou a nenhum especificamente.  Francisco pregava a unidade dos homens em torno de Jesus. Lembrou como a opinião pública da época, que antes reverenciara Jesus, acabou por abandoná-lo aos gritos de “crucifica-o”.

Disse também que algo parecido aconteceria mais tarde com São Paulo e os demais mártires cristãos. E estendeu-se ainda sobre “a fofoca” que tanto mal faz às pessoas e divide seus paroquianos.  Recomenda-se ao PT que se debruce sobre os ensinamentos de Jesus. E que não despreze as encíclicas assinadas pelos antecessores de Francisco. Encontrará citações preciosas que poderão lhe ser úteis. Do tipo:
“Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam.”

“Ame seus inimigos, faça o bem para aqueles que te odeiam, abençoe aqueles que te amaldiçoam, reze por aqueles que te maltratam. Se alguém te bater no rosto, ofereça a outra face.”

“Não furtar (nem injustamente reter ou danificar os bens do próximo).”

“Não cobiçar as coisas alheias.”

“Não levantar falsos testemunhos (nem de qualquer outro modo faltar à verdade ou difamar o próximo).”

[a corja lulopetista, começando por Gleisi Hoffmann - presidente da organização criminosa petista, senadora e ré - que tentaram transformar uma faixa  de apoio a um italiano em apoio a Lula.
Confirmem, clicando aqui  e abaixo segue o twitter da desorientada Gleisi:]


Blog do Noblat - Veja 

 

Peleja familiar por R$ 120 milhões - A herança maldita

Fraude, traição, assassinato e uma viúva foragida. A história trágica de um bilhete da Mega-sena 

Aldinéia Senna, de 68 anos, trabalhou durante toda a vida como merendeira do Colégio Estadual Antônio Francisco Leal, em Tanguá, município com menor índice de desenvolvimento humano da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Durante os 30 anos em que serviu lanches para os alunos, ganhou salário de pouco mais de R$ 1.000 e tinha o direito de morar numa pequena casa dentro do terreno do colégio. Apesar de ter passado quase metade da vida numa escola, não sabe ler nem escrever.
Capa Revista Época Ed 1038-Home560 (Foto: Época)

A merendeira conversou com ÉPOCA na casa de uma de suas sobrinhas em Manilha, também na Região Metropolitana do Rio. O quarteirão onde fica o imóvel é repleto de pichações com um aviso a possíveis delatores: “Vai morrer X9. Assinado: CV”. O imóvel pequeno — sala, cozinha, quarto e banheiro — e recém-reformado fica escondido nos fundos de outro terreno maior. Para chegar lá, é preciso passar por um portão de ferro e um corredor repleto de materiais de construção. Inicialmente, Aldinéia é tímida. Prefere começar a conversa só ouvindo. Mas, quando desanda a falar, é difícil interromper: parece discursar para uma plateia. Ela fala alto. Quase grita quando fica com raiva.

Separou-se cedo do marido e criou, sozinha, seus cinco filhos. Mais velha de 14 irmãos, a merendeira também era uma espécie de porto seguro para o restante da família. Por cinco anos abrigou um irmão que teve de amputar as duas pernas devido a diabetes. Atualmente, compartilha sua casa, em Saquarema, na Região dos Lagos, para onde se mudou após a aposentadoria, com outro irmão, que também perdeu um pé para a doença. Nos últimos meses, Aldinéia comemorou a regularização do pagamento de sua aposentadoria de pouco mais de R$ 900 pelo governo do Rio — que atrasou vários meses no ano passado devido à crise financeira pela qual passa o estado.

Segundo uma decisão da 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, do último dia 7 de fevereiro, Aldinéia tem direito a 10% de uma herança avaliada em cerca de R$ 120 milhões. O irmão doente que a merendeira abrigou no momento mais crítico da vida era Renê Senna, o ex-lavrador biamputado que ganhou, sozinho, R$ 52 milhões na Mega-Sena e acabou assassinado com quatro tiros na cabeça num bar, em 7 de janeiro de 2007, um ano e meio depois de ficar rico.

Onze anos depois do homicídio, a sentença determinou a anulação do último testamento feito em vida pelo ex-lavrador, que dividia a herança entre sua filha única, Renata, hoje com 36 anos, e sua então companheira, a cabeleireira Adriana Almeida, condenada em 2016 a 20 anos de prisão por ser mandante do crime. Para a Justiça, o testamento, elaborado três meses antes do assassinato, foi feito de forma fraudulenta: “Obviamente, se o testador conhecesse o propósito homicida ocultado por Adriana, não disporia de seu patrimônio como efetivamente dispôs”, escreveu o desembargador Elton Leme, relator do caso. O voto do magistrado foi seguido por todos os seus pares na ocasião.

Com a decisão, foi revalidado o testamento anterior, de setembro de 2005, que dividia a fortuna entre a filha e os irmãos de Renê cada um tem direito a uma fatia estipulada pelo milionário. Aldinéia, no entanto, segue sem ver a cor do dinheiro.Enquanto estou viva, vou ter esperança”, disse a idosa.  Apesar da sentença, a guerra pela herança de Renê está longe de um desfecho e envolve uma intricada rede de processos e recursos judiciais, o abandono de diversos imóveis e até uma investigação que apura o desvio de parte da bolada.

Durante o breve período em que foi milionário, Renê Senna obteve um patrimônio inimaginável para um ex-lavrador. Documentos que fazem parte do processo de anulação do testamento — que tramita em segredo de Justiça e foi obtido por ÉPOCA — listam seus bens à época do crime.


>>Trecho da reportagem de capa de ÉPOCA desta semana


por Rafael Soares -

‘Foram dois segundos’, diz PM que matou assaltante em frente a escola

Em depoimento a VEJA desta semana, Kátia da Silva Sastre, 42 anos, afirma que teve pouco tempo para pensar e decidiu que ‘tinha de impedir a ocorrência’ 

A policial militar Kátia da Silva Sastre, 42 anos, ia buscar suas duas filhas, de 7 e 2 anos, na escola em Suzano, na Grande São Paulo, no sábado, 13, véspera do Dia das Mães, quando um homem armado anunciou um assalto. De folga, mas armada, reagiu e matou o assaltanteEm VEJA desta semana, ela relembra como foi o episódio e por que decidiu sacar a arma e impedir a continuidade da ação.

 A policial militar Kátia da Silva Sastre, 42 anos (Gilberto Marques/Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

Leia abaixo um trecho desse depoimento, dado ao repórter Eduardo F. Filho.
“Era um dia de festa e estávamos todas felizes. Fui com a minha filha mais velha, de 7 anos, à comemoração do Dia das Mães na escola dela, em Suzano, na região metropolitana de São Paulo. À espera, na porta da escola, devia haver umas sete mães, cada uma com pelo menos um filho, e a toda hora chegava mais gente. Um pouco mais longe na rua, uma mãe estava estacionando quando o assaltante pediu a chave do carro. 

De onde eu estava, não dava para ver nada disso. A mãe que estava no carro não viu que o rapaz estava armado e correu até nós, como aparece no vídeo da segurança da escola que tanto circulou pela internet. “É ladrão, é ladrão”, ela disse. “Onde?”, eu perguntei. Eu estava sem visão por causa dos outros carros. As outras mães olhavam para a rua, com cara de medo. Foi quando vi o rapaz, já tirando a arma debaixo do braço

Ele foi em direção ao responsável pela segurança da escola, o único homem ali presente. Usei esse tempo para pegar a arma na minha bolsa. Contando isso agora, pode parecer que foi uma eternidade, que tive tempo para pensar em como reagir — mas não: no vídeo, foram dois segundos. O que passou pela minha cabeça na hora era que eu tinha de impedir a ocorrência.”

Assine agora o site para ler na íntegra esta reportagem e tenha acesso a todas as edições de VEJA:
 

O "DOCUMENTO" DA CIA É ALGUMA COISA QUE BÓIA!

Caros amigos

Estamos diante de mais uma ridícula tentativa de demonizar o Regime Militar.
 
Desta feita surge a notícia de um "documento" da CIA, certamente oriundo de um "telegrama" da Embaixada dos EUA, em Brasília, dando conta de uma suposta REUNIÃO SECRETA entre o Presidente Geisel e três outros Generais da alta cúpula do sistema de inteligência brasileiro, realizada em março de 1974, na qual teria sido autorizada a eliminação terroristas subversores da ordem pública e da segurança interna do País.
 
RIDÍCULO, repito, porque, se uma reunião deste nível tivesse ocorrido de fato, para tratar de um assunto de tamanha gravidade, obviamente, todas as medidas de segurança teriam ter sido tomadas para que ninguém, além dos quatro citados, tivesse conhecimento dela e do seu conteúdo.
 
Qual deles teria sido a "fonte" que "vazou" o que está sendo tratado como informação e que não passa de especulação? 
 
Para que esse "documento" pudesse ser tratado com um mínimo de seriedade, deveria ter, pelo menos, uma avaliação de veracidade do conteúdo e de confiabilidade da fonte. Portanto, não passa, como já disse, de especulação de algum funcionário da Embaixada Americana, querendo mostrar serviço aos seus superiores.
Quem testemunhou os diálogos do encontro? 
Onde estava o agente americano? 
 Havia escutas da CIA na sala de reuniões do Palácio do Planalto usada para decidir sobre a "vida e a morte" de terroristas brasileiros?

A "descoberta" desse telegrama na Internet visa não mais do que dar assunto para antigos e novos atores do comunismo de sempre que, nas suas investidas sobre a soberania dos estados e sobre a liberdade dos cidadãos, promoveu e ainda promove, comprovadamente, em cem anos de horrores e trevas, mais de 100 milhões de mortes.
 
Não se trata de uma disputa para saber quem matou mais ou quem matou menos, mas de uma ridícula tentativa de reduzir a também comprovada confiança do povo nos militares brasileiros, a qual será posta à prova nas próximas eleições.
Finalizo este comentário com um pensamento bastante conveniente para o caso: "Os que se afogam acabam por agarrar-se a tudo que boia"!
Pensem nisso...


[SAIBA MAIS sobre o 'descobridor' do memorando da CIA; Clique em:  QUEM É Matias Spektor?] 



Cipoal legal permite a Lula fazer campanha estando na cadeia. Ah! É preciso ter cuidado com a “inseminação da urna”. Sem sacanagem!

Enquanto as pesquisas de opinião não emitirem algum sinal de que Lula possa ser vencido por um dos nomes que devem disputar a eleição, os “duros” do PT, grupo hoje integrado pelo próprio Lula, vão levar adiante a fantasia de que é ele o candidato. Na esfera puramente racional, essa turma sabe que o ex-presidente não disputará o pleito ainda que venha a crescer a preferência por seu nome. De toda sorte, note-se: a estratégia dos petistas se apoia ora nas brechas ora no cipoal legais. [antes de inseminar a urna - ou a Gleisi que, por enquanto só está sendo inseminada com denúncias e processos que a levarão (é apenas questão de tempo) ao cárcere - devem inseminar Lula, ele precisa ser adestrado, via inseminação, que NÃO É e NÃO SERÁ CANDIDATO.
É um criminoso condenado, um ficha suja, um encarcerado puxando cadeia, cuja maior certeza é que novas condenações cairão sobre ele.
Tem mais, mesmo que fosse candidato não seria eleito; apesar de ser muito criticado (até memorando de contra informação da CIA  tentam usar para queimar os militares e por extensão a candidatura do capitão do EB e deputado federal JAIR BOLSONARO), Bolsonaro é o único candidato com potencial de crescimento, já que vai resolver - com métodos politicamente corretos ou incorretos, a escolha será imposta pela necessidade - os principais problemas do Brasil.
Os problemas que realmente afligem o POVO BRASILEIRO.]
 
De fato, o Artigo 26-C da chamada Lei da Ficha Limpa define o seguinte: “O órgão colegiado do tribunal ao qual couber a apreciação do recurso contra as decisões colegiadas a que se referem as alíneas d, e, h, j, l e n do inciso I do art. 1º poderá, em caráter cautelar, suspender a inelegibilidade sempre que existir plausibilidade da pretensão recursal e desde que a providência tenha sido expressamente requerida, sob pena de preclusão, por ocasião da interposição do recurso.”

O órgão ao qual cabe o recurso é o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Obviamente, a defesa do petista irá apresentá-lo depois do registro da candidatura, que terá de ser feito até o dia 15 de agosto. Nota: entre 20 de julho e 5 de agosto, os partidos têm de realizar suas respectivas convenções para definir candidatos e coligações. Sim, antes que perguntem em silêncio, respondo: Lula pode fazer campanha — ou melhor: podem fazer por ele — mesmo estando na cadeia. A rigor, pode até ser eleito, por mais absurdo que pareça.

É claro que, em algum ponto dessa trajetória, a Justiça Eleitoral será provocada. O TSE tem até o dia 17 de setembro para decidir sobre os casos de registro. Também é o limite para a substituição de candidaturas majoritárias. Digamos que o tribunal negue o registro e haja recurso ao STF… Bem, convém que a decisão se dê com rapidez. É que entre os dias 20 e 27 de setembro, ocorre a chamada “inseminação da urna”, com todos os dados da disputa: candidatos, partidos, coligações… Se o “não” final ao petista for dado depois dessa data, os votos que lhe forem atribuídos serão considerados inválidos.

Segundo a Constituição, está eleito o candidato que obtiver metade mais um dos votos válidos. Assim, caso Lula consiga levar seu pleito até o fim e seja declaração definitivamente inelegível depois de 27 de setembro, os que escolherem seu nome estarão se juntando ao batalhão de brancos e nulos. Em artigo publicado na Folha no dia 11 de março, o advogado eleitoral Ricardo Penteado demonstrou que, em números de 2014, se o petista, já indeferido, obtivesse 36% dos votos, como as pesquisas já lhe atribuíram, o segundo colocado poderia se eleger no primeiro turno com apenas 23,3% do eleitorado. [o pensamento mais sensato é que os tribunais superiores não serão irresponsáveis para deixar que a situação chegue a tal ponto;

mas  caso deixem que a situação alcance tal ponto, só resta cumprir a lei que determina seja considerado eleito (e, consequentemente, empossado) o candidato que tiver 50% mais um dos votos válidos - mesmo que esse total, dependendo da aritmética envolvida, seja inferior a 10% do total do eleitorado.

Lembrando o que é público e notório: votos obtidos por Dilma em 2014 alcançaram um percentual bem abaixo da metade do votos totais do eleitorado - ela só foi eleita por ter obtido metade mais um vos votos válidos.]

Não creio que o PT apostará num impasse dessa monta. E não me parece que os tribunais superiores serão irresponsáveis o bastante para deixar que a situação chegue a tal ponto. Mas, como se vê, impossível não é. Vamos convir: um emaranhado legal que permite esses exotismos está com problema, não é mesmo? [e gravíssimo; aliás, excesso de direitos humanos e excesso de democracia só complicam.]

Blog do Reinaldo Azevedo



 

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Presos por pedofilia incluem professores, advogados, juristas e servidores públicos

Nos computadores de alguns dos presos na Operação Luz na Infância 2 foram encontrados milhares de arquivos contendo abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

Até o fim da manhã, 132 pessoas haviam sido presas em flagrante em todo o país pela Operação Luz na Infância 2, deflagrada nesta quinta feira (17/5) pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública (Mesp), com o apoio das Polícias Civis do Distrito Federal e 24 estados. Ao todo, 2,6 mil policiais participaram da ação, que, segundo o ministro Raul Jungmann, é a maior operação para reprimir crimes de abuso e exploração sexual   infantojuvenil realizada em um único dia no mundo. Além das prisões, são cumpridos 579 mandados de busca e apreensão de arquivos com conteúdos relacionados a esse tipo de crime. 
 
[prender não adianta; no máximo, uns dez se muito ficam presos por mais de uma semana; só resolve se mudar a lei: julgamento sumário e castração química imediatamente após a sentença, por no mínimo dez anos;
reincidente castração por esmagamento - nada de anestesiar.]

Segundo o coordenador do Laboratório de Inteligência Cibernética, Alessandro Barreto, as prisões são baseadas em indícios fortes. Segundo ele, o suspeito com a menor quantidade de material ilegal em seu computador armazenava 150 arquivos. "Ninguém baixa 150 arquivos sem querer. Há pessoas com 50 mil, 80 mil. Um dos presos na região Sudeste tinha mais de 700 mil arquivos armazenados", afirmou Barreto, em coletiva de imprensa no Mesp. Esse último preso é um homem de 26 anos, detido em Uberlândia (MG). Mais de 1 milhão de arquivos foram analisados na fase inicial das investigações, que envolveu 284 cidades do país.
 
O perfil dos acusados é diverso. Há homens e mulheres e pessoas dos mais variadas profissões advogados, educadores, profissionais da área de saúde e, inclusive, um servidor público que trabalhava com crianças. "Muitos são pessoas acima de qualquer suspeita. Há gente de 20 e poucos anos e aposentados", descreveu Barreto. Há ainda reincidentes de outras operações.
 
Investigação na internet
Os alvos foram identificados pela Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Dint/Senasp/MESP), com base em indícios de crimes investigados virtualmente. As várias delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e de Repressão a Crimes Informáticos trabalharam durante dois meses na instauração de inquéritos e na solicitação de expedição dos mandados aos juízes locais. Apenas os estados do Rio Grande do Norte e do Paraná não participaram da ação, por falta de tempo hábil para a expedição de mandados de busca e apreensão. “Mas em novas fases da operação, eles estarão como parceiros", afirmou o diretor de Inteligência, Carlos Afonso Gonçalves Coelho.

Jungmann comemorou a ação coordenada a partir da coleta de dados do Mesp. "Temos, pela primeira vez na nossa história, um sistema que vem produzindo estatística, dados, informações, possibilitando, inclusive, o desenvolvimento de um Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa”, afirmou o ministro, que elogiou a decisão do Senado Federal em aprovar, na quarta-feira (16/5), o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), que integra as polícias.
 
Primeira edição
A primeira vez que a Polícia deflagrou a Operação Luz na Infância foi em 20 de outubro de 2017. Na época, foram cumpridos 157 mandados de busca e apreensão em computadores. Ao todo, foram presas 112 pessoas que utilizavam esses equipamentos para produzir, guardar ou compartilhar conteúdos de pedofilia na internet. A investigação durou seis meses. O nome Luz na Infância foi escolhido porque os investigadores consideram que os crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes são cometidos de forma velada, nas "sombras" da internet.

Correio Braziliense
 
 

 

MPF acusa 11 brasileiros de promover Estado Islâmico e recrutar jihadistas

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou 11 brasileiros pela formação de uma organização criminosa e por promoção do Estado Islâmico (EI) no País. Para o MPF, houve tentativa de recrutar jihadistas para se juntar ao grupo terrorista na Síria, discussões sobre atentados no Brasil e cinco dos envolvidos também respondem pelo crime de corrupção de menores, que teriam sido recrutados pelo grupo. A denúncia tem como base conversas que eles mantinham em aplicativos de mensagem e redes sociais, interceptadas pela Polícia Federal.

A denúncia, à qual o Estado teve acesso, é resultado da Operação Átila, da PF, que correu em sigilo até março. O inquérito serviu de base para a acusação do MPF. Ao menos sete pessoas foram detidas desde outubro e outras deram depoimento após condução coercitiva.  Dois envolvidos permanecem presos preventivamente. Jhonathan Sentinelli Ramos, de 23 anos, cumpria pena por homicídio e se comunicava por celular de dentro do Complexo Penitenciário de Bangu, no Rio. A Justiça determinou sua transferência para a Penitenciária Federal de Campo Grande, de segurança máxima, onde está Welington Moreira de Carvalho, de 46 anos. Os demais respondem em liberdade.

As investigações começaram em novembro de 2016, após a divisão antiterrorismo da PF receber um comunicado da Guarda Civil da Espanha. No documento, a polícia espanhola informava que números de telefones brasileiros estavam em grupos do aplicativo WhatsApp suspeitos de “promover, organizar ou integrar” o EI. Alguns tinham mais de 200 participantes.   Segundo a denúncia do MPF, um dos grupos identificados foi criado para promover atividades terroristas do EI e era “destinado a discutir a criação de uma célula terrorista no Brasil”. O título dessa comunidade virtual, que tinha 43 integrantes, era “Estado do Califado no Brasil”.
(…)
 
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), alguns dos 11 acusados de promover o Estado Islâmico no Brasil planejavam um atentado terrorista no País. Entre as evidências estão instruções para a fabricação de explosivos encontradas no celular de Welington Costa do Nascimento. Outro indício seria uma troca de mensagens pelo celular entre Jonatan da Silva Barbosa e Brian Alvarado – um peruano que não está entre os acusados. No diálogo, eles discutem um ataque no carnaval.

Leia aqui  e aqui

Blog do Reinaldo Azevedo

 
 

Planejado há 40 anos, entrega de submarino nuclear brasileiro é adiada para 2028

Projeto emperrou em trocas de governo, crise econômica e falência de fornecedores


Diretor de desenvolvimento nuclear da Marinha, Almirante André Luis Ferreira Marques ri enquanto encaixa um capacete na cabeça. Alguns metros atrás dele, um grupo de operários serra, solda e encaixa componentes em um imenso tubo metálico, com 10 metros de diâmetro. O canteiro de obras fica no Centro Experimental Aramar, uma instalação de pesquisa e desenvolvimento da Marinha em Iperó, no interior de São Paulo. — Eu brinco que a gente devia chamar isso aqui de operação Lázaro — diz.

Ali, aos poucos, ganha forma o protótipo daquele que será o primeiro submarino nuclear brasileiro.É ele que a equipe do almirante diz trazer dos mortos, como Lázaro, o personagem bíblico. Um projeto acalentado pela Marinha há pelo menos 40 anos e que, garante o governo, deve estar pronto até 2028.  Depois de uma sucessão de atrasos e crises, o ritmo das obras em Aramar dá certa impressão de urgência. Numa espécie de galpão ainda em construção, cerca de 700 homens se revezam na montagem do protótipo, em tamanho real, que vai testar o sistema de propulsão do submarino. Um submarino nuclear funciona como uma espécie de navio a vapor sofisticado. Nessas máquinas, um reator nuclear — alimentado com urânio — aquece a água que, transformada em vapor, vai movimentar turbinas que geram eletricidade e colocam o barco em movimento.

Uma das atribuições de Marques e sua equipe é assegurar que todas as peças desse sistema se encaixem perfeitamente:— A gente monta esse protótipo para garantir, por exemplo, que o reator vai caber dentro do casco do submarino — diz — Há casos, fora do Brasil, em que aconteceu de essas peças não encaixarem.

PERCALÇOS PELO CAMINHO
Erros desse tipo nem passam pela cabeça de quem trabalha no projeto brasileiro, que já sofreu com percalços suficientes desde que começou a ser pensado. As primeiras discussões sobre a necessidade de o Brasil possuir um submarino nuclear começaram em 1978. O equipamento era considerado essencial para garantir a defesa da costa nacional.
— A função de qualquer submarino é ser um elemento de dissuasão. Como não é visto da superfície, quem pensar em invadir as águas nacionais vai ficar em dúvida quanto a se há um submarino na região ou não — explica Sérgio Miranda, capitão de Mar e Guerra.

A vantagem da variante nuclear é o tempo de autonomia. Submarinos convencionais precisam vir à tona mensalmente, recarregar as baterias. Os nucleares podem ficar até três meses submersos. Desde a década de 1970, o Programa Nuclear da Marinha se dedica a pesquisar e desenvolver tecnologias que viabilizem o projeto. Foi ele que desenvolveu o reator que equipará a máquina. Foi a Marinha quem dominou o ciclo de enriquecimento do urânio — o combustível usado nessas máquinas.  O mineral é abundante no país. Mas sua variante mais comum, o urânio-238, não é adequado para gerar energia. Para esse fim, é usado o urânio-235, e o processo de enriquecimento consiste em aumentar as concentrações dessa variante em uma amostra do mineral. É algo complexo. — Nós desenvolvemos a tecnologia necessária para isso. E isso foi bom para a sociedade — diz Marques.

Esses esforços trouxeram benefícios para o setor energético. Hoje, essa tecnologia de enriquecimento de urânio é usada para produzir o combustível utilizado nas usinas nucleares de Angra do Reis. O projeto de submarino propriamente, por outro lado, avançou a passos lentos. Pesaram contra ele as mudanças de prioridade para o setor, que variaram conforme mudaram os governos.  — Entre 1997 e 2007, o projeto vegetou — diz Miranda.  A situação melhoraria em 2008, quando o governo Lula criou o Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (Prosub). A construção do reator continuou a cargo do programa Nuclear da Marinha. Mas o restante passou para o bojo do Prosub.

Além de viabilizar o submarino nuclear, o novo programa envolvia um acordo de transferência de tecnologia com a França, para a construção de quatro submarinos convencionais. Eles deveriam ser montados, através de uma parceria entre uma empresa francesa e o braço de defesa da Odebrecht, em um estaleiro em Itaguaí, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o cronograma previa que o protótipo de Aramar ficasse pronto em 2019 e que o submarino completo fosse ao mar em 2025. O calendário precisou se ajustar à crise econômica que assolaria o país a partir de 2014. — Continuamos a construção do protótipo, mas em ritmo mais lento. Em 2015 e 2016, tivemos que dispensar muitos profissionais.Mesmo a empresa que fabricou o casco do nosso protótipo foi à falência — diz Marques.

Nesse meio tempo, em Itaguaí, o Prosub também assistiu a lances dignos de novela. Em 2016, virou alvo da Lava-Jato, quando um dos delatores da Odebrecht, Benedicto Júnior, afirmou que a empreiteira repassara R$ 17 milhões ao PT saídos do orçamento do programa. Naquele mesmo ano, o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, um dos pais do programa nuclear da Marinha (mas que já não tinha vínculos com ele), foi preso, acusado de receber propina das empreiteiras envolvidas na construção da usina de Angra 3. Segundo delatores, ele teria recebido dinheiro do Prosub também.

A Marinha negou envolvimento nas irregularidades. Hoje, o governo garante que os problemas financeiros foram superados. Marques conta que os dois reatores, que devem equipar o protótipo e o submarino final, já foram fabricados e só aguardam o momento de ser montados e testados. O governo espera investir R$ 2,2 bilhões nessa etapa do processo até 2021. Em Itaguaí, o governo já investiu R$16 bi no Prosub e espera que o investimento total fique na faixa dos R$30 bilhões.  — Parece muito dinheiro mas, em comparação ao que outros países gastaram, sai barato — diz Marques.

O Globo - FAP
 

Tribunal nega último recurso de Dirceu e determina execução da pena

Dirceu foi condenado a 30 anos e nove meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa 

O TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) negou na tarde desta quinta-feira (17), por unanimidade, os embargos de declaração do ex-ministro José Dirceu, último recurso previsto para o réu na segunda instância. A corte também determinou a imediata comunicação ao juízo de origem, a 13ª Vara Federal, para a execução provisória da pena. 

Dirceu foi condenado a 30 anos e nove meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Os embargos de declaração não poderiam reverter a condenação —este tipo de recurso pede apenas o esclarecimento de partes do acórdão.
O julgamento desta quinta (17) foi realizado pela 4ª seção do tribunal, formada por três juízes da 7ª turma e outros três da 8ª turma (que julgam os processos da Lava Jato na segunda instância).  Segundo a assessoria de imprensa do TRF-4, com o fim da sessão desta tarde, o extrato da ata será publicado e o ofício à 13ª Vara Federal também deverá ser enviado.
No dia 19 de abril, a corte já havia julgado os embargos infringentes, interpostos quando há alguma divergência entre os juízes na sentença, buscando a manutenção da pena mais benéfica para o réu. Na ocasião, o TRF-4 também decidiu manter a pena de 30 anos e nove meses, estipulada pelo tribunal em setembro de 2017. Dirceu chegou a ser preso preventivamente em agosto de 2015, com a deflagração da 17ª fase da Lava Jato, mas teve habeas corpus concedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em maio de 2017. Ele é acusado de ter recebido R$ 12 milhões em propina da Engevix por meio de contratos superfaturados com a Petrobras.


TRIBUNAIS SUPERIORES
Os recursos aos tribunais superiores, STJ (Superior Tribunal de Justiça) e STF, são interpostos no próprio TRF-4. A partir da publicação do acórdão dos embargos de declaração, a defesa deve interpor o recurso em 15 dias. Depois deste prazo, o Ministério Público Federal pode apresentar contrarrazões em 15 dias.


Esses recursos são submetidos à vice-presidência do tribunal, que realiza o juízo de admissibilidade, funcionando como um filtro de acesso às instâncias superiores.
O recurso especial indica violações à legislação federal, como o Código Penal, enquanto o extraordinário diz respeito a violações à Constituição.

RELEMBRE O CASO

A ação penal teve como objeto os pagamentos de propina da Engevix Engenharia à diretoria de serviços da Petrobras, encabeçada por Renato Duque. Parte da propina, segundo a denúncia do MPF (Ministério Público Federal), foi destinada ao PT, que dava sustentação política para que Duque permanecesse no cargo. Ainda de acordo com os procuradores, o ex-ministro José Dirceu também recebeu vantagens indevidas por ter sido responsável pela indicação e manutenção de Duque na diretoria.

Segundo o MPF, a propina foi repassada de 2005 a 2014. Metade ficaria para os agentes da estatal e a outra metade para o PT, sendo parcelas dessa metade destinadas para agentes específicos, como Dirceu. As vantagens indevidas teriam sido repassadas com a ajuda do operador Milton Pascowitch e sua empresa, a Jamp, por meio da simulação de contratos de consultoria com a Engevix no total de R$ 54 milhões. Neste esquema, José Dirceu, de acordo com a acusação, recebeu ao menos R$ 12 milhões. [o mais irônico é que toda essa grana foi recebida por Dirceu enquanto os babacas da militância petista (ainda existe militância?) vendiam o almoço para arrumar grana para uma 'vaquinha',  organizada pela cúpula petista para Zé Dirceu pagar uma multa imposta pela Justiça por conta de sua participação criminosa no MENSALÃO - PT.]

AÇÕES PENAIS
Dirceu ainda é réu em outras duas ações. Em março de 2017, o ex-ministro foi condenado pela segunda vez na Lava Jato, a 11 anos e três meses de reclusão, por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele teria recebido vantagens indevidas em um contrato da empresa Apolo Tubulars com a Petrobras e ocultado o recebimento da propina por meio de sua empresa JD Assessoria e Consultoria. O processo ainda não foi julgado na segunda instância.

Em fevereiro deste ano, Dirceu se tornou réu pela terceira vez, denunciado por supostamente ter recebido vantagens indevidas da Engevix e da UTC em troca de contratos com a Petrobras. A Engevix, segundo o MPF, fez um pagamento de R$ 900 mil à Entrelinhas Comunicação, para quitar serviços que a empresa forneceu a Dirceu. A UTC também teria realizado pagamentos indevidos à JD Assessoria no valor de R$ 1,5 milhão. [só de sentença já aplicada Dirceu tem 42 anos a cumprir e falta ainda um processo;  Lula além da pena já cominada de 12 anos e um mês de reclusão responde a mais outros 8 processos penais.]

 
Folha de S. Paulo
 

 

Os dois heróis

Juiz Sérgio Moro e PM Katia – nessa dupla a população acredita

No dia em que Michel Temer organizou uma cerimônia para lembrar seus dois anos de governo as atenções estavam em Nova York, na entrega de um prêmio como personalidade do ano ao juiz Sérgio Moro. E na reprodução incessante de um vídeo no qual uma corajosa mãe PM mata um bandido assaltante na porta de uma escola na Grande São Paulo. Um símbolo perfeito para o estado atual da política brasileira. O que o governo diz que tem para mostrar importa pouco, muito menos nas eleições. Os heróis não são da política – ao contrário, são os que resolveram passar as coisas a limpo.

Existe alguma comparação entre o que está acontecendo agora e períodos que antecederam pleitos anteriores? As atuais são inéditas numa feição da qual nem suspeitávamos ainda em 2014. Quanto ao clima pré-eleitoral há, sim, alguma semelhança, como num espelho sujo, com 1989, quando a votação teve lugar ao final de outro governo impopular, o de José Sarney (que, como Temer, não tinha chegado lá pela disputa nas ruas), abominado por quase todos os candidatos e incapaz de colocar a máquina pública a serviço de qualquer deles.

Ao contrário de Sarney, que conduziu o País à hiperinflação e à moratória, Temer tem alguma coisa para dizer que fez, mas não há muita gente disposta a ouvi-lo. Ninguém liga a queda dos juros ou da inflação ao nome dele. Muitos acham que a Petrobrás se recuperou sozinha do desastre petista. O “legado” desse governo – mesmo uma equipe econômica na qual se confia na competência não constitui um fator eleitoral de peso.

Pois o que pauta a disputa política no momento são dois grandes temas que fogem ao controle de um governo que, mais uma vez, veio a público simplesmente para dizer que é menos pior do que se pensa. Um dos temas é a questão muito mais abrangente da corrupção – em relação à qual a atual administração é largamente considerada o que se pretende erradicar, e não qualquer tipo de solução.  O outro é o da segurança pública, uma catástrofe nacional que nos faz ter a esperança de que existissem milhares de cabos Katia Sastre, a mãe PM que matou o bandido assaltante na porta da escola, defendendo outras mães e outras crianças. Para a cabo Katia existem dezenas de exemplos de Estados e polícias falidos, corrompidos e incapazes de enfrentar a expansão do crime organizado que há tempos já penetrou o aparelho de Estado. Os especialistas sabem que a resposta ensaiada pelo governo federal para situações pra lá de críticas, como a do Rio, jamais trará soluções duradouras.

Arrisco-me a dizer que aos olhos de grande parte da população o juiz Sérgio Moro, o paladino “solitário” na luta contra a corrupção, e a mãe PM Katia Sastre, enfrentando sozinha o bandidão armado, formam uma dupla de heróis que resolvem pelo empenho e coragem pessoais aquilo que hierarquias, burocracias, aparatos, instituições – governos, partidos e os políticos – não são capazes ou nem querem enfrentar.  Com o que chegamos ao que me parece realmente inédito nas eleições que se aproximam. O controle da esfera da política é exercido hoje por uma elite engajada de juízes, delegados, procuradores e figuras do STF. Elite educada em boas escolas, que segue boas carreiras de Estado, com um difuso propósito político-ideológico, além de saberem que eles sabem melhor do que ninguém (pois tem a sociedade a apoiá-los) como deve ser o jogo da política – fora a defesa mais ou menos exaltada de seus interesses corporativos, pois ninguém é de ferro.
Inédito nessas eleições é o fato de que os políticos, neste momento, são vistos como as figuras mais distantes daqueles valores que realmente importam nas emoções e sentimentos de quem os elege: honestidade e coragem.

William Waack - O Estado de S. Paulo

SAIBA MAIS:PELA ORDEM! Sérgio Moro tem de se lembrar da mulher de Cesar, a quem não bastava ser honesta. Ela também tinha de parecer honesta

Abaixo a ditadura, pô!


Estamos em 1969, o governo militar havia editado o Ato Institucional número 5, no que foi um endurecimento do regime e uma escalada da repressão. [sem o Ato Institucional nº 5, AI-5, o Brasil seria hoje uma 'cubona + venezuelona = a miséria, o desemprego, todos os malefícios seriam maiores e certamente não estaríamos lendo este texto - tanto pela censura que os regimes comunistas implantam quanto por falta de meios para veicular a matéria.
Foi o AI-r que propiciou os meios para a derrota definitiva da corja comunista - faltou realizar uma neutralização mais completa, mas sempre é possível a correção do que não foi bem realizado no passado.] Em São Paulo, na esquina de rua Itambé com avenida Higienópolis, havia um casarão protegido por muros altos e compridos. Tela ideal para as pichações a que se dedicavam os movimentos estudantis alojados na Faculdade de Filosofia, ali ao lado, na rua Maria Antonia.
 
Assim, numa manhã, o muro apareceu com letras enormes: Abaixo a ditadura. Logo no dia seguinte, porém, as paredes estavam branquinhas de novo. Mais um dia e, lá estava, Abaixo a Ditadura, slogan da época, posto durante a noite. Mais um dia, e o muro amanhece lavado e pintado. Na quinta manhã dessa disputa, os pichadores perdiam a paciência, mas não o humor. Escreveram: Abaixo a ditadura, pô! Lembrei do slogan nos últimos dias, quando ouvintes do meu programa na CBN enviaram e-mails defendendo a ditadura militar dos anos 60 e 70 e pedindo a sua volta. Reagiam ao noticiário sobre documentos da CIA que mostravam que os presidentes Ernesto Geisel e João Figueiredo não apenas sabiam como autorizavam a execução de "subversivos perigosos".
 
Confesso que me surpreendi com essa reação. Pensava que a ideia de ditadura militar estava sepultada na nossa história, sendo defendida, talvez, por pequenos grupos desavisados. Parece que é mais gente do que isso.  O que exige o comentário, aqui reproduzindo e ampliando o que disse na CBN.
 
Os que defendem a ditadura militar recorrem a quatro argumentos.
 O primeiro sustenta que o regime dos anos 60 e 70 foi muito eficiente na promoção do desenvolvimento econômico. O exemplo é o período de 1968 a 73, quando o país cresceu a mais de 10% ao ano.
 
Verdade que cresceu, mas esse foi um momento de prosperidade mundial. Havia crescimento em boa parte do mundo e liquidez abundante, capitais externos para investimentos e empréstimos a juros baixos. O regime militar pegou essa onda. E pegou mal, porque quando a situação externa piorou, com a crise do petróleo e dos juros internacionais, o país estava despreparado. Caiu na inflação, na recessão e na moratória de uma dívida externa insustentável.
 
A  queda foi pesada. Quando os militares se retiraram, em 1985, o Brasil estava assim: inflação de quase 200%; dívida pública equivalente a 30% do PIB, vindo de apenas 5% no início dos anos 70; dívida externa 20 vezes maior que a de 1970. Além disso, muitos obras faraônicas deixadas pelo caminho, como a Transamazônica e a Ferrovia do Aço ("loucura de botar sujeito na cadeia", segundo comentário de Eugenio Gudin), estatais endividadas.
 
Eficiência?
No segundo argumento, os defensores da ditadura dizem que pelo menos não havia corrupção. Errado de novo. Havia. Apenas não podia ser descoberta. Mas o pessoal de dentro sabia. O que levou Mario Henrique Simonsen, ministro de Geisel e Figueiredo, a  deixar uma de suas frases históricas: "Às vezes, é melhor pagar a comissão e não fazer a obra; sai mais barato". [Infelizmente,  havia corrupção antes do Governo Militar, continuou ocorrendo durante aquele Governo (ainda que em escala bem menor do que antes e mínima se comparada com a posterior, que começou com a Nova República e cresceu em escala exponencial durante os malditos governos Lula e Dilma.]
 
Argumentam ainda os saudosos da ditadura que o regime botava ordem na casa. Com censura à imprensa, restrição severa sobre o Judiciário e o Congresso, aniquilação de opositores e eleições controladas. [Fácil comprovar que durante o Governo Militar a ORDEM existia.
Para ficar só em um exemplo, basta comparar a criminalidade proporcional daquela época e a de agora e verificar que a criminalidade no Brasil - após o inicio da tal Nova República, e mais ainda durante os governos petistas - passou a crescer no mesmo ritmo da corrupção dos malfadados governo Lula e Dilma.]

Finalmente, quarto argumento, dizem que é melhor uma ditadura militar do que uma ditadura comunista. E voltam assim à tragédia política dos anos 60 e 70: a direita justificava a sua ditadura como meio de evitar a instalação de um regime à cubana por aqui. A esquerda revolucionária, que de fato treinava em Cuba, atacava a ditadura militar esperando que sua derrubada levasse não à democracia que chamavam de burguesa mas ao socialismo da ilha, que também aniquilava seus opositores. [ nenhuma ditadura é o regime ideal mas a comunista é dezenas de vezes pior que uma ditadura não comunista.
Apenas um exemplo rebate qualquer tentativa de equiparar uma ditadura comunista a uma ditadura de direita ou militar:

Comunismo e esquerda mataram mais de 100.000.000 de inocentes; só na Rússia foram 20.000.000, na China 65.000.000, Cambodja 2.000.000 e por aí vai.
 
Uma ditadura muito criticada foi o IIIº Reich sob o qual pesa a acusação de ter matado 6.000.000 de judeus - convenhamos que é menos de 1/16 dos mortos pelo comunismo.
 
E as mortes pelo comunismo eram extremamente cruéis, sendo em sua maioria causadas pela mistura de fome, trabalhos forçados e frio siberiano.] 
 
Foi uma triste história. Mas prevaleceram os verdadeiros democratas, liderados por Ulysses Guimarães, Tancredo Neves e Franco Montoro. Parecia que a lição estava aprendida. E aí aparecem, de um lado,  os defensores do regime militar, dizendo que nossa democracia é fraca para conter as esquerdas e os corruptos. No outro, as esquerdas, dizendo que a democracia é ilegítima, que é contra os pobres e pune Lula e seu pessoal não porque são corruptos, mas porque são do povo. É de se lamentar. Dos dois lados, um desprezo pela democracia, pelo Judiciário, pela imprensa livre.  Por isso é preciso repetir: Abaixo a ditadura, pô! Mas acrescentando o que os jovens daquele momento não escreveram: E viva a democracia.
 
 
[uma comparação isenta, imparcial, não deixa e nunca deixará dúvidas que os argumentos da direita, dos defensores do regime militar e da sua volta se sustentam por si mesmo;
já os da esquerda  implodem logo que expostos -  vejamos um: dizem que Lula e seus comparsas são punidos porque são do povo - ótimo, que alguém mostre, prove, que Lula e sua gang deram um centavo que seja, do muito que roubaram, para o povo.] 


 
 

Mistério do voo MH370 é desvendado, diz TV australiana

Grupo diz ter resolvido mistério do voo MH370, sumido há quatro anos

Para especialistas, capitão promoveu massacre e sobrevoou cidade natal para se despedir

Mais de quatro anos depois do desaparecimento do voo MH370, na rota entre Kuala Lampur e Pequim, um grupo de analistas de aviação reunidos pela rede australiana "Nine Network" divulgou uma teoria sobre o mistério. Especialistas do ramo e um oceanógrafo se uniram ao ex-chefe do Escritório de Segurança em Transporte da Austrália, encarregado da investigação oficial do sumiço, e chegaram à conclusão de que o piloto da aeronave quis se matar e, para tanto, planejou um massacre com a derrubada do avião. 
 A equipe do programa "60 Minutes" trata o caso como um plano de suicídio do comandante Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, que acumulava quase 20 mil horas de voo. A aeronave desapareceu em 8 de março de 2014. A suspeita é de que tenha caído no Oceano Índico. Os governos da Malásia, da China e da Austrália cancelaram as buscas em janeiro de 2017, sem resultados. De acordo com o estudo da equipe, o capitão Zaharie provocou a despressurização do Boeing 777 para deixar as outras 238 pessoas a bordo inconscientes e mudou o trajeto do avião. A estratégia explicaria o silêncio na aeronave mesmo com a mudança brusca na rota: não houve alerta de problemas a bordo, mensagens de adeus a parentes nem chamados de emergência. "O ponto que é mais discutido é quando o piloto desliga o transponder, despressuriza o avião, o que incapacita os passageiros. Ele estava se matando. Infelizmente, ele estava matando todos a bordo. E fez isso deliberadamente", destacou o investigador veterano da aviação canadense Larry Vance.

A ação de Zaharie explicaria ainda a mudança na rota. Os especialistas destacaram que o capitão levou a aeronave até se aproximar de sua cidade natal, Penang, na Malásia. Antes do desaparecimento, a aeronave fez uma curva para a esquerda e depois começou uma longa volta à direita, como quem observa a área pela janela. "Deve ter sido um longo e emocionado adeus. Ou um curto e emocionado adeus à cidade natal", frisou o piloto sênior e instrutor de Boeing 777 Simon Hardy no "60 Minutes".
A conclusão da equipe da rede australiana é uma teoria. Durante a investigação oficial, o piloto e o copiloto Fariq Abdul Hamid foram considerados suspeitos principais da tragédia. Entre as evidências contra Zaharie estavam sua experiência e a construção de um simulador de voo em sua casa, no qual teria planejado o massacre.

O Globo

[Nota: por respeito aos seus dois leitores o Blog Prontidão Total não compactua com a divulgação de FAKE NEWS;

Não garantimos que a conclusão do grupo de analistas da rede australiana seja verídica - A conclusão cima narrada é uma teoria.

Os estudos ocorreram agora resta provar a teoria.

Caso deseje saber mais - fatos - clique abaixo:

10 questões ainda não respondidas sobre o avião desaparecido, voo MH 370 - Numa altura que se recrutam pessoas para ir a Marte, torna-se difícil explicar que não se consiga encontrar um “aviãozinho”!

Voo MH 370 da Malaysia Airlines foi jogado deliberadamente no mar

Voo MH 370 da Malaysia Airlines: mistério continua, quando existe tecnologia que permite localizar um celular em qualquer parte do Globo terrestre

Fim do mistério – restos são do Boeing 777 do voo MH-370 da Malaysia Airlines?]

 

 

 

 

 

 

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Lula leva mais ferro e perde beneficios de ex-presidente - Brasil do BEM aguarda que ele seja logo transferido para penitenciária comum - foi condenado por crimes comuns.

Lula perde benefícios de ex-presidente

Lula perdeu, ao menos temporariamente, até o julgamento do mérito da ação, todos os benefícios a que tem direito como ex-presidente, segundo o blog BR 18, do Estadão

O juiz federal Haroldo Nader, da 6ª Vara Federal da 3ª Região (Campinas, interior de São Paulo), concedeu liminar em ação popular movida pelo coordenador nacional e advogado do MBL, Rubens Nunes, para suspender imediatamente os seus privilégios, outorgados pelo Decreto 6.381/2008.

Com a decisão, obtida pelo blog BR18, Lula perde o cartão corporativo, assessores, seguranças, motoristas e veículos que ficam à sua disposição.

Integra da decisão, clique aqui 

IstoÉ 

[a propósito o Decreto 6381/2018 foi assinado por Lula em seu segundo mandato e por se tratar de um Decreto não passou pelo crivo do Congresso ou mesmo do Poder Judiciário.

Percebam o absurdo da situação:
- um individuo condenado a doze anos de cadeia por crimes cometidos durante o exercício do mandato de presidente, cumprindo a pena em regime fechado, para que precisa de:

-  serviços de quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal;
-  dois veículos oficiais, com os respectivos motoristas; e
- ao assessoramento de dois servidores ocupantes de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, nível 5.

Motorista e segurança para que? 
Dois veículos oficiais para que? o condenado Lula, ex-presidente da República, presidiário confinado na carceragem da PR em Curitiba, tem direito a transporte gratuito em camburão; 
Assessoramento de dois servidores DAS - nível 5 - para que? assessorar o condenado a usar o 'boi' da 'cela'?]