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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Bolsonaro e as milícias

Coaf tem novas funções: BGP, PE, Polícia Ambiental = garantir a segurança do Planalto

Sem o trabalho do Coaf, já teríamos milicianos fazendo churrasco no Palácio

A esta altura, é difícil não concluir que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, é enrolado com milícias. O jornal O Globo descobriu que, quando o escândalo dos depósitos suspeitos veio à luz, Queiroz se escondeu na comunidade do Rio das Pedras, berço das milícias cariocas, onde sua família operaria um negócio de transporte alternativo (atividade tipicamente controlada por milicianos). A jornalista Malu Gaspar, da revista Piauí, apurou que Queiroz foi colega de batalhão de Adriano da Nóbrega, foragido da polícia e acusado de liderar a milícia Escritório do Crime, sob o comando de um coronel envolvido com a máfia dos caça-niqueis (outra atividade típica de milícia).
[- um dos meus colegas de tropa, se tornou chefe de quadrilha de assaltantes de bancos, até ser abatido pela Polícia -  e eu continuo honesto;
- o cirurgião plástico Hosmany Ramos, ex-assistente de Ivo  Pitanguy, passou 36 anos preso por assaltos, sequestros e assassinatos - por óbvio foi cxolega de outros ciruegiões que continuam cumpridores das leis;
- vez ou outra sabemos de advogados cometendo crimes e foram colegas de outros advogados que permanecem honestos.
Isto ocorre em dezenas de profissões.

Na hora que for encontrada alguma prova contra Queiroz - até o presente momento se existe alguma está sob segredo de Justiça - vão querer condenar Flávio Bolsonaro por ter contratado Queiroz.

Chega de exageros - vamos aguardar as provas. Estas surgindo, que os culpados sejam presos, processados, julgados, condenados.]

A polícia e o Ministério Público cariocas suspeitam que o Escritório do Crime matou Marielle Franco, a da placa que os bolsonaristas volta e meia rasgam às gargalhadas [FATO: baderneiros que se dizem admiradores da vereadora arrancaram uma placa legalmente colocada em uma rua do centro do Rio (designação de nomes de ruas deve ser feita por lei municipal ou por  outra norma legal e fixação/remoção das mesmas é atribuição do Poder Executivo municipal) e colocaram uma placa ilegal, pirata, no local.
 
Pessoas cumpridoras da lei e da ordem indignadas com o desrespeito à memória e aos familiares do homenageado na placa anterior - ilegal e criminosamente removida - destruíram a pirata.]
E, antes que os bolsonaristas digam que não acreditam em polícia, Ministério Público ou imprensa que não entreviste Bolsonaro de joelhos, lembrem-se do que disse Flávio Bolsonaro, o zero-um: Fabrício Queiroz, segundo o filho do presidente da República, lhe indicou a mãe e a mulher de Adriano da Nóbrega para cargos de assessoria em seu gabinete. Repetindo: essa é a versão oficial, em que o único pecado da família presidencial foi amar demais o Queiroz.
 
(...) 
 

Flávio Bolsonaro foi mais longe: já homenageou o suposto líder do Escritório do Crime na Assembleia Legislativa duas vezes, nas duas ocasiões elogiando-o com entusiasmo. Concedeu-lhe a Medalha Tiradentes, maior honraria oferecida pelo legislativo estadual fluminense. Na ocasião, Nóbrega estava preso por assassinato. Recebeu a medalha na cadeia. [entre a proposição da medalha e sua entrega transcorre um certo tempo e, sendo verdade o acima narrado, o erro foi da presidência da Assembleia que deveria, de oficio, ter suspendido a entrega da comenda, até que fosse comprovada a inocência ou culpa do homenageado.
 
A destrambelhada da presidente do PT vai exigir uma CPI para investigar?]
Zé Dirceu e Zé Genoíno, bandidos condenados pela Justiça, por vários crimes, foram homenageados por autoridades federais com a mais alta comenda concedida em tempos de PAZ. 
Logo que foi comprovado que os homenageados eram bandidos, a comenda foi cassada.
A Câmara Legislativa do DF distribuiu condecorações para inúmeras  pessoas que hoje estão presas - inclusive, ex-parlamentares. 
Indicar, por engano, um bandido para receber uma comenda, não constitui crime.]
É como disse na última coluna antes das eleições: Bolsonaro é o herdeiro ideológico da facção das Forças Armadas ligada aos torturadores, que não aceitou a abertura democrática e partiu para o crime: esquadrão da morte, garimpo, jogo do bicho. É a mesma linhagem que nos deu as milícias .[irônico é que antes mesmo do governo militar os crimes citados já existiam - com certeza o ilustre colunista sabe que o 'jogo do bicho' foi criado em 1892.]
Essa herança agora ronda o Planalto.

Celso Rocha de Barros é doutor em sociologia pela Universidade de Oxford (Inglaterra).
 

Bolsonaro passa por cirurgia para retirar bolsa de colostomia

Presidente deve ficar dez dias internado; durante 48h, Mourão assumirá o governo


A cirurgia de Jair Bolsonaro para retirada da bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal começou por volta das 7h desta segunda 28 e deve durar de três a quatro horas. Este será o terceiro procedimento operatório em quatro meses, desde que o presidente levou uma facada no abdômen durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG) há 144 dias.

A previsão inicial era que a cirurgia fosse realizada a partir das 6h. No domingo, em vídeo, o presidente citou que seria às 7 horas. O processo deve durar de três a quatro horas e será executado por três cirurgiões, dois anestesistas e uma instrumentadora irão executar o procedimento. Os gastroenterologistas Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo, Julio Gozani e Rodolfo Di Dario são os cirurgiões responsáveis pela cirurgia. O presidente deverá ficar no Hospital Albert Einstein, onde está internado desde a manhã de domingo 27, por cerca de 10 dias. Um boletim médico será divulgado somente após a cirurgia.

Neste domingo 27, os exames laboratoriais e de imagem pré-operatórios indicaram normalidade, segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein, na capital paulista. A estimativa é que após as primeiras 48 horas da cirurgia, o presidente volte ao trabalho no próprio hospital.

Governo
Por 48 horas, a partir desta segunda-feira (28), o vice-presidente, Hamilton Mourão, assumirá o exercício da Presidência da República, durante a recuperação do presidente. Mourão deverá conduzir amanhã (29) a reunião ministerial, que Bolsonaro passou a realizar uma vez por semana no Palácio do Planalto.  A informação foi confirmada pelo porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros.

Segundo ele, Mourão exercerá a Presidência no período da cirurgia e por 48 horas após o procedimento cirúrgico.  Rêgo Barros disse que deverá haver briefings diários no hospital para detalhar o estado de saúde do presidente e as atividades previstas para o dia seguinte. Os boletins médicos de Bolsonaro serão emitidos pelo Albert Einstein, porém a divulgação ficará sob “tutela” do porta-voz.
Após 48h, o presidente pretende trabalhar no hospital, onde foi organizada uma espécie de gabinete para ele: com equipamentos, dispositivos técnicos e local adequado para despachos com autoridades.

Agência Brasil e Estadão Conteúdo


Recuperar os investimentos

Governo precisa mostrar que conseguirá fazer as reformas indispensáveis para assegurar o equilíbrio financeiro do setor público e a retomada do crescimento econômico

O esforço da equipe do presidente Jair Bolsonaro para mostrar a dirigentes de corporações internacionais reunidos no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que o governo está preparando o País para oferecer condições ainda melhores para o ingresso de investimentos estrangeiros pode contribuir para o Brasil recuperar posições no ranking dos grandes receptores de capital externo. No ano passado, o fluxo de investimentos diretos estrangeiros para o Brasil caiu 12% em relação a 2017, razão pela qual o País perdeu duas posições (caiu do 7.º para o 9.º lugar) na classificação dos principais destinos desses investimentos. O motivo apontado para a queda é o quadro político e econômico do País que prevaleceu no ano passado, marcado pelas incertezas geradas pelo processo eleitoral. Agora, o governo precisa, de fato, mostrar que tudo isso foi superado e que conseguirá fazer as reformas indispensáveis para assegurar o equilíbrio financeiro do setor público e a retomada do crescimento econômico.

A perda de posições pelo Brasil poderia ter sido mais acentuada se outros países também não tivessem registrado queda expressiva no fluxo de investimentos estrangeiros. O Monitor das Tendências Globais de Investimentos divulgado em Davos pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), na véspera da abertura do Fórum Econômico Mundial, mostrou que, no ano passado, os investimentos globais encolheram 19%, caindo para o total de US$ 1,18 trilhão. Esse nível é o mais baixo desde a eclosão da crise financeira mundial em 2008.  É notável a queda dos investimentos nos países ricos. No ano passado, esses investimentos foram 40% menores do que os de 2017 e seu volume foi o menor desde 2004. Os recursos destinados à Europa registraram queda sem precedentes de 73% de um ano para outro, do que resultou na entrada líquida de apenas US$ 100 bilhões, o menor volume desde os anos 1990. Mesmo mantendo a posição de principal receptor mundial de investimentos diretos estrangeiros, os Estados Unidos receberam no ano passado 18% menos desses recursos do que haviam recebido em 2017. Países como Suíça e Irlanda tiveram saída líquida de novos investimentos.

São vários os fatores que os responsáveis pelo estudo da Unctad apontam para queda tão expressiva no fluxo de investimentos estrangeiros para os países desenvolvidos. Um deles é a política antiglobalizante do governo do presidente americano, Donald Trump, que, por meio de incentivos fiscais, provocou o repatriamento de bilhões de dólares. Estima-se que essa política tenha estimulado o retorno de US$ 367 bilhões para os EUA.Esse fato é descrito de maneira discreta no relatório da Unctad, que cita, entre os fatores políticos que afetaram o fluxo de investimentos estrangeiros no ano passado, o retorno de tendências protecionistas ao cenário internacional, bem como as incertezas que passaram a cobrir o futuro dos sistemas internacionais de comércio e de investimentos.

Fatores de natureza estritamente econômica também foram apontados pela Unctad, como o desempenho da economia global e a redução das taxas médias de retorno dos investimentos estrangeiros diretos, de 8,1% em 2012 para 6,7% em 2017. As quedas foram mais acentuadas nas aplicações feitas nos países industrializados, daí, provavelmente, a redução mais acentuada do fluxo para esses países. Também as mudanças nos modelos de negócios, cada vez mais dependentes do uso de tecnologias digitais, podem ter afetado esse fluxo.

No caso brasileiro, “a situação econômica desafiadora e as incertezas antes da eleição podem ter freado os investidores estrangeiros”, observou o comunicado da Unctad. Mas o cenário pode ser diferente em 2019. O fluxo para o País continua elevado, mas o potencial brasileiro para receber investimentos é “enorme”, diz o diretor da divisão de investimentos da Unctad, James Zhan, e, segundo ele, o governo está determinado a atrair investidores. É preciso que essa determinação seja confirmada por iniciativas consistentes.

Opinião - O Estado de S. Paulo 


 

Reestatização (de verdade) da Vale?

O desastre ambiental em Brumadinho, três anos depois da tragédia ainda impune de Mariana, coloca em xeque-mate a Vale S/A. Nos bastidores do Governo Bolsonaro, em que Paulo Guedes vende mundialmente a grife de um Brasil mais liberal e menos estatal, já se cogita uma reestatização da Vale. O mercado não deve descartar tal hipótese – que ainda não foi pronunciada, publicamente, por nenhuma autoridade.

No entanto, vale destacar que o caso Vale é uma das aberrações do que chamamos de modelo Capimunista tupiniquim. Na privataria tucanalha da Era FHC, a Vale foi tirada do controle da União Federal, passando para a iniciativa privada. Certo? Mais ou menos... No começo, ali reinou o Bradesco (braço visível de outros tentáculos ocultos). Depois do estranho “acidente fatal” do executivo Roger Agnelli, na Era Lula, a Vale teve seu controle acionário “subjugado” por uma aliança de fundos de pensão dos empregados “estatais de economia mista” – manipulados pela petralhada.
Na prática, desde 2009, a Vale é controlada pela Litel – uma holding criada para reunir os fundos Previ (Banco do Brasil), Petros (Petróleo) e Funcef (Caixa) para assumir o controle da Valepar. O BNDESpar teria mais 11,% da holding da Vale. Atualmente, a Litel, sozinha, teria 52,5% das ações da vela com direito a voto (ordinárias). Juntando com a participação do BNDES, a esfera “paraestatal” (chamemos assim) é quem dita as regras na empresa. 
O assunto merece uma análise cuidadosa dos analistas de mercado e dos militares que recentemente conquistaram o poder em uma “intervenção pelo voto direto” (e, supostamente, democrático, apesar da desconfiança da maioria da população no processo eletrônico de totalização no Brasil). Na prática, a Vale segue dominada, indiretamente, pela União Federal, acionista majoritárias das “estatais” que patrocinam os fundos de pensão que “investem” na Vale. Isto é Capimunismo – um Capitalismo de Estado carnavalesco ditado pela tecnocracia que detém a hegemonia sobre os “tesouros” das estatais: seus fundos de pensão.
Piada econômica mais sem graça que essa? Claro que temos... No dia 13 de novembro de 2015, a genial Presidanta Dilma Rousseff baixou o Decreto 8.572, alterando o Decreto 5.113, de 22 de junho de 2014. Com a mudança o parágrafo único do artigo 1º ganhou a criativa redação: “Para fins do disposto no inciso XVI do caput do artigo 20 da Lei 8.036, de 11 de maio de 1990, considera-se também como natural o desastre decorrente do rompimento ou colapso de barragens que ocasione movimento de massa, com danos a unidades residenciais”.
Tal texto só confirma que foi a Dilma, na Presidência, um verdadeiro desastre político e ambiental para o Brasil e os brasileiros... Aliás, talvez não devamos ser tão severos com a incompetenta que teve seus direitos políticos preservados por manobra do supremo magistrado Ricardo Lewandowski, na sessão em que presidiu o julgamento do impeachment. O “trabalho” de Dilma teve continuidade na breve Era Michel Temer, e já se reza forte para que Bolsonaro interrompa o cliclo de incompetência combinado com roubalheira.
“Acidentes naturais (?)” como os de Mariana e Brumadinho (ambos em Minas Gerais) podem ocorrer a qualquer momento. Um relatório de 2018 da Agência Nacional de Águas (ANA) indica que existem 723 estruturas classificadas como de risco e dano potencial altos. A ANA adverte que apenas 3% das barragens do País foram vistoriadas pelos órgãos de fiscalização e segurança. Temos 24.092 barragens no Brasil... Já passou da hora de os órgãos de fiscalização pararem de brincadeiras e sacanagens, cuidando seriamente dos problemas reais.
A ANA admite que o Brasil tem 45 barragens (de diferentes tipos) com risco de rompimento. Pelo menos nove barragens de rejeitos de mineração oferecem alto potencial para tragédias anunciadas, gerando perdas humanas e ambientais. Cinco delas ficam em Minas Gerais: 4 em Rio Acima e uma em Ouro Preto. Um dique de contenção em Itabirito também apresenta alto risco. As outras são Poconé (Mato Grosso), Pedra Branca do Amapari (Amapá) e Lauro Muller (Santa Catarina).  
Na Vale, o passivo moral e ambiental ficou altíssimo. Ações judiciais bloquearam R$ 11 bilhões da Vale. A empresa levou uma multa de R$ 250 milhões do Ibama. Tudo deve ser pago à prestação, em 52 vezes... Ou nem vai ser pago... Fatalmente, a partir de segunda-feira, haverá grandes quedas na cotação das ações da mineradora. Os prejuízos de acionistas nem podem ser comparados ao custo humano impagável de centenas de mortos. Tirar pessoas debaixo de rejeito de minério é complicadíssimo. Dificilmente, alguém sobrevive...
Alguém será efetivamente punido pela “tragédia”, além dos familiares das vítimas?
Alguém vai preso? Em Mariana, tudo está impune até agora. Brumadinho será um replay?      
A Vale está de luto e desmoralizada. O que acontecerá com a empresa que tem função estratégica para a economia do Brasil? Reestatizar (de verdade) resolve?
E a pergunta que nunca quer calar: Quando teremos mais um desastre (nada natural) no Brasil da incompetência e da roubalheira?

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil

Grito de guerra dos patriotas: A Vale é Nossa!

O PASSIVO AMBIENTAL e o PASSIVO MORAL inviabilizam a VALE DO RIO DOCE como empresa privada. 
 
 
 
Todavia, o seu POTENCIAL ESTRATÉGICO, como INSTRUMENTO DE PODER MUNDIAL, que é matéria de SEGURANÇA NACIONAL, impõe que a UNIÃO FEDERAL reassuma o CONTROLE ACIONÁRIO da Vale, para que seja utilizada estrategicamente, como instrumento de governo, nas relações comerciais internacionais. É o que está faltando, para que o BRASIL assuma sua posição de potência comercial. 

Até agora, os governos títeres, que vitimaram a Nação, nunca exerceram o papel estratégico da potencialidade do  Brasil como CONTINENTE MINERAL E AGRÍCOLA. Essa autodeterminação é fundamental, para o progresso da NAÇÃO e a SEGURANÇA NACIONAL. Somos Capitalistas e democráticos, mas não entreguistas, como os agentes da PRIVATARIA.

As tragédias provocadas pela GESTÃO PREDATÓRIA da VALE DO RIO DOCE, são terríveis lições para os agentes públicos, que doaram a empresa, para a pirataria internacional. Para que esses crimes contra a Nação não se repitam, impõe-se a punição exemplar, tanto dos gestores da empresa, como do bando do Fernando Henrique Cardoso, que promoveram a PRIVATIZAÇÃO FRAUDULENTA da Vale do Rio Doce.(doação)

O Governo Bolsonaro tem a obrigação de defender o Brasil e a Nação  brasileira dos predadores privatistas, reassumindo o controle acionário da VALE DO RIO DOCE.

Fora os grilhões!

INDEPENDÊNCIA OU MORTE!!!

Antônio José Ribas Paiva, Jurista, é Presidente do Nacional Club.
 
 
 
 

domingo, 27 de janeiro de 2019

O mandante do atentado do Bolsonaro

JEAN WILLIS PODE SER O MAND....TE DO ATEN...O DO PRESIDENTE JAIR BOLSONARO? SAIU DO BRASIL? 

Publicado em 24 de jan de 2019
🔴NÃO SOMOS AUTOR DESSE VÍDEO, SOMENTE REPLICAMOS, A FONTE ESTA LOGO ABAIXO:

FONTE AQUI:
https://youtu.be/ujcZEVu7mkw https://www.facebook.com/regina.ville...


🔴PESSOAL ESSA MULHER É JORNALISTA INVESTIGATIVA SE CHAMA REGINA VILLELA, OQUE ELA FALA EM SUA LIVE É MUITO PREOCUPANTE
ASSISTA TODA A LIVE PARA ENTENDER

🔴JEAN WILLIS PODE SER O MAND....TE DO ATEN...O DO PRESIDENTE JAIR BOLSONARO? SAIU DO BRASIL?

A Verdade Sufocada

 

 

 

https://www.facebook.com/regina.villela.2018

 

O Brasil não precisa de ajuda de Israel para Brumadinho - dispensamos tal ajuda

Militares israelenses embarcam em direção ao Brasil para ajudar nas buscas em Brumadinho

Delegação com 130 soldados chega ao Brasil na noite deste domingo e, segundo governo de MG, começa a atuar na segunda. Mais de 30 pessoas morreram e mais de 280 estão desaparecidas após o rompimento de uma barragem da mineradora Vale.

[Israel possui um bom parque tecnológico, mas, seus conhecimentos não serão de utilidade no resgate das vítimas de Brumadinho - aliás, o controle de tragédias envolvendo grandes volumes de água não está entre as especialidades do exército hebreu - aliás, água não abunda em solo israelense.

A ajuda de Israel é tão dispensável que nem a nota do Planalto conseguiu explicar como será tal ajuda.

Abaixo, em itálico, o que disse o Planalto:

"... A nota do Planalto não especifica como será a ajuda de Israel. Procurada pelo G1, a Presidência informou que ainda não tem detalhes sobre o assunto. Mais cedo, durante reunião em Minas Gerais, Bolsonaro falou que o auxílio israelense será dado por meio de tecnologia para buscar desaparecidos...."

Entendemos que essa ajuda, a exemplo da suposta mudança da embaixada do Brasil para Jerusalém, são assuntos que podem deixar para ser resolvidos em época futura.

Por tudo isso, apresentamos  agradecimentos sinceros à disposição para ajudar e expressamos votos de um feliz retorno a Israel - não há sequer necessidade de vinda ao Brasil, podem fazer meia volta, com certeza o avião tem autonomia para retornar a Israel sem precisar pousar no Brasil - ainda que em escala técnica.] 

Blog Prontidão Total 

Em Tempo: Repudiamos, com veemência, a pretensão da imprensa esquerdista de vincular a ajuda humanitária oferecida por Israel a uma forma de disfarçar o envio de um grupo de assalto a Venezuela.

A Venezuela é assunto a ser resolvido pela  especialmente o Grupo de Lima, sendo dispensada e dispensável ajuda de Israel - que deve cuidar da Faixa de Gaza e dos demais territórios que ocupa ilegalmente.

 

O “Princípio de Gleisi” e o 'surto de lula', que mais uma vez ofende, impunemente, à Justiça brsasileira

Descrença na justiça

Quem mais poderia antecipar-se ao desfecho do caso que por enquanto se arrasta e já defender a formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar se o senador eleito Flávio Bolsonaro prevaricou ou não?  Ora, só poderia ser ela, Gleisi Hoffmann, presidente do PT, que à falta de votos para se reeleger senadora preferiu garantir uma vaga na Câmara dos Deputados. Confira mais uma baboseira dita por ela enquanto seu partido mal consegue articular ideias para sobreviver:

– Esta questão do Flávio Bolsonaro é algo anterior à sua posse no Senado, não é um crime que cometeu enquanto senador. Mas é muito grave o que está acontecendo. Precisamos investigar isso. Se o Judiciário, o Ministério Público não der conta, nós queremos conversar com parlamentares, com outros partidos, a instalação de uma CPI. Não podemos deixar a população sem retorno. [até que seria passível de alguma consideração o que essa mulher está dizendo (eleger Gleisi vereadora compromete a imagem de pessoas inteligentes, sérias, do povo paranaense, imagine deputada; mas, se houvesse provas contra Queiroz ter cometido atos ilegais e essas provas levassem ao senador Flávio Bolsonaro;

só que não há provas de que Queiroz Cometeu algum ato ilegal, algum ato criminoso;

por ser portador de câncer, em estágio grave, Queiroz não teve. ainda,  condições de depor, nada foi esclarecido sobre as tais movimentações.

Só uma destrambelhada, desorientada, idiopata como é Gleisi Hoffmann, presidente do pt - perda total é capaz de pretender a abertura de uma CPI para investigar fatos que por enquanto são apenas atípicos.

Mais abaixo, em outro POST, apresentamos uma idiotice do Lula - atualmente presidiário e ex-presidente do PT - que mostra que ser presidente do perda total é o passo inicial para a burrice irreversível, para a transformação de pessoas antes classificadas como animais racionais em irracionais.]
 
Gleisi admite que, se houve crime, ele teria sido cometido antes de Flávio ter sido eleito senador. A ser assim, caberia à primeira instância da justiça julgá-lo. O Senado nada teria a ver com isso, o que por si só remeteria para o lixo a proposta de uma CPI.  Mas ela persevera na ideia de uma CPI porque o Ministério Público poderia não dar conta. Como não daria? Ela não explica. O que ela quer dizer? Dar conta para ela significaria oferecer denúncia contra Flávio? Se não oferecer é por que não deu conta?

Gleisi descarta a hipótese de que Flávio possa ser inocente. Parece só estar disposta a aceitar um resultado – a denúncia de Flávio, seguida de sua condenação. Do contrário… Ameaça com a criação de uma CPI embora saiba que não terá votos suficientes para isso.  É o “Princípio de Gleisi”, ou do PT, como se viu no caso do impeachment de Dilma e da condenação do encarcerado de Curitiba.

O pt = perda total,  valeu-se de todas as regras do jogo para vencer as duas paradas. Como perdeu, quis melar o resultado. Perdeu outra vez.

Leia grátis por 30 dias no

Blog do Noblat - Veja

 

Com visitas limitadas pela Justiça, Lula promete ir novamente à ONU

Preso há mais de 9 meses na sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protestou, na tare deste sábado (26), contra uma decisão judicial que limitou as visitas que pode receber o ex-ministro Fernando Haddad (PT-SP) e de líderes religiosos.

Na última sexta (25), a juíza federal Carolina Lebbos, que controla a execução penal de Lula, retirou de Haddad os privilégios de visita que ele teve enquanto candidato à Presidência da República. O ex-ministro petista, que havia conseguido tratamento diferenciado na qualidade de procurador de Lula, agora só poderá encontrá-lo semanalmente, como as demais visitas, conforme as regras da PF.


Na mesma decisão, Lebbos também limitou as visitas que Lula recebe de líderes religiosos. Segundo a juíza, Lula recebeu, por seis meses, 16 visitas de "pessoas diferentes, de diversas religiões (frades, padres, freiras, bispos, pastores, monges, pais de santo, rabino)" fora das normas de assistência religiosa a detentos que é prevista em lei.  "Não se está vedando a realização de visitas por religiosos. Isso, porém, deve ocorrer em respeito à disciplina de visitação do estabelecimento prisional", escreveu a juíza.

Neste sábado, a assessoria de Lula afirmou, em nota, que a decisão "agrava o estado de exceção" imposto ao ex-presidente. "Levaremos essa decisão ao conhecimento do Comitê de Direitos Humanos da ONU no comunicado que tramita perante aquele órgão desde julho de 2016, uma vez que ela também agride as Regras Mínimas para o Tratamento de Presos, também chamadas de Regras de Mandela”, diz a nota. [as petições de Lula está tão sem valor, tão desmoralizadas, que quando são identificadas pelas assinaturas do Haddad, Zanin ou de outro rábula, são simplesmente colocadas em um cesto a parte para remessa à Cuba para compensar a crônica falta de papel higiênico naquela ilha.

É comum também, entre funcionários de apoio da ONU, quando identificam os garranchos de Lula - que os adeptos da seita lulopetista, cujo número diminui a cada dia, chamam de letra - dizerem: papel higiênico, é daquele presidiário imbecil que escreve paciência com PAS.]
Congresso em Foco

Os autores do múltiplo homicídio em Brumadinho imploram por castigo

A fila dos responsáveis pelo crime ambiental é tão extensa quanto a lista dos fregueses da Odebrecht


A fila de responsáveis pelo múltiplo homicídio, culposo ou doloso, seguido de destruição ambiental é tão extensa quanto a lista dos fregueses do Departamento de Propinas da Odebrecht. O desfile dos criminosos de Brumadinho merece ser puxado pelo ex-governador Fernando Pimentel, cujo descaso pela vida dos mineiros foi escancarado pela reprise da erupção de horror em Mariana, e pelo presidente da Vale, Fabio Schvartsman. O comandante da empresa reincidente jura que não tem palavras para descrever o sofrimento que lhe causou o rompimento de outra barragem. O que anda fazendo a turma que preside cabe em 18 letras: canalhice assassina.


A multidão de protagonistas e coadjuvantes agrupa cúmplices acampados na Agência Nacional de Águas e na Agência Nacional de Mineração, comparsas infiltrados no Ministério de Minas e Energia, campeões da vadiagem que infestam os órgãos encarregados de zelar pelo meio ambiente, engenheiros malandros, fiscais corruptos a serviço de mineradoras, ineptos fantasiados de promotores de Justiça e magistrados que, por safadeza ou estupidez, poupam de punições os delinquentes que produzem tsunamis de rejeitos. Fora o resto.

A contemplação do passado informa que o Brasil se habituou a só colocar fechadura em porta arrombada. Para que essa deformação repulsiva deixe de obstruir o caminho que leva ao futuro civilizado, é preciso transformar em marco zero o drama que assombrou novamente o mundo. Os autores do crime em Brumadinho são casos de polícia. Têm de aprender que já não existem condenados à perpétua impunidade. Todos merecem algum tipo de castigo. Muitos merecem cadeia.


Veja


O filho pródigo

Relatório do Coaf sobre ações do ex-assessor de Flavio Bolsonaro traz trecho, até agora inédito, que levanta suspeita sobre conta do próprio senador eleito


Deputado federal eleito, Eduardo passou a semana fazendo postagens do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Vereador no Rio de Janeiro, Carlos ficou no Brasil, longe da sombra do pai, a quem vinha acompanhando de perto em Brasília. O palco do drama familiar dos Bolsonaro foi ocupado, na última semana, quase exclusivamente pelo primogênito Flavio. O barulho em torno das estranhas movimentações bancárias de seu ex-motorista Fabrício Queiroz ainda não silenciara quando veio à tona uma revelação ainda mais incômoda para Flavio: o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou, entre junho e julho de 2017, 48 depósitos de 2 000 reais cada um em uma conta bancária do deputado. O Zero Um, como é chamado pelo pai, ainda se esforçava para explicar o caso (o dinheiro vivo vinha de uma transação imobiliária, alegou em entrevistas à Record e à RedeTV!) quando, na terça-feira 22, se divulgou que seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) havia tido como funcionárias a mãe e a mulher de um miliciano, hoje foragido da polícia um fato especialmente comprometedor à luz da defesa que Flavio, como deputado estadual, já fez das milícias (veja o quadro no fim da reportagem). [a leitura atenda da matéria acima mostra que NADA, ABSOLUTAMENTE NADA, modificou o quadro da semana passada - Queiroz continua devendo explicações sobre as movimentação atípicas em sua conta bancária, para que eventual ilegalidade de tais movimentações atinjam o deputado Flávio, tem que ser provado que as movimentações atípicas de Queiroz são ilegais e que a ilegalidade das mesmas atinge o deputado;

o fato de Bolsonaro empregar mãe e mulher de um  miliciano não representam, até o presente momento, nenhuma ilegalidade = nenhum crime,
É assunto que pode trazer prejuízo para Bolsonaro na próxima campanha política, em 2022.  

Se percebe que tudo não passa de notícias velhas e que estão tentando requentar com manchetes novas e com estardalhaços.
Portanto, esse parágrafo só corrobora o que sustentamos até agora: NADA ESTÁ PROVADO CONTRA QUEIROZ E O DEPUTADO BOLSONARO.
Movimentações atípicas não são necessariamente crimes, Queiroz tem que ser ouvido, dependendo do resultado de sua oitiva o deputado Bolsonaro pode ser ouvido ou não.

Contra o presidente da República, só há vontade de transformar frágeis indícios em suspeitas e estas em fatos imprensa antiBolsonaro - vontade é coisa que dá e passa.

Os documentos abaixo dependem das explicações apresentadas por Queiroz para ir para o arquivo ou ter algum seguimento.] FRACIONAMENTO -  Relatório do Coaf sobre Fabrício Queiroz: operações suspeitas
SALDO INEXPLICADO - Trechos do relatório do Coaf sobre movimentações financeiras de Flavio Bolsonaro: incompatíveis com sua renda [dependem da oitiva de Flávio Bolsonaro, para revelar levam a algum caminha que não seja o do arquivo.
O deputado por apresentar documentos que provam a inutilidade dos acima mostrados.]

Agora, mais uma revelação. VEJA teve acesso a trechos inéditos do relatório do Coaf que documentam transações que o senador ainda precisa explicar. Num deles, o conselho informa que Flavio Bolsonaro movimentou, entre 1º de agosto de 2017 e 31 de janeiro de 2018, a quantia de 632 229 reais, valor considerado incompatível com sua renda. Foram 337 508 reais em créditos e 294 721 em débitos.  

O Coaf resumiu assim a situação:Suspeição: nossa comunicação foi motivada em razão de o cliente movimentar recursos superiores a sua capacidade financeira”. [quem decide o que Bolsonaro filho precisa explicar é o Coaf ou outros órgãos de fiscalização.]   Trocando em miúdos: entendeu-se que as rendas de Bolsonaro não eram suficientes para explicar aquele volume de dinheiro em sua conta bancária.


Em entrevistas, Flavio Bolsonaro tem dito que a maior parte de seus rendimentos vem de suas atividades empresariais, e não dos proventos como deputado estadual. Mas os dados do Coaf também põem em xeque essa afirmação. A principal fonte de receita da conta bancária do filho do presidente, nos seis meses analisados pelo Coaf, foram os salários de deputado estadual — no total, ele recebeu 131 508 reais.


É mais do que os 120 000 reais ganhos da Bolsotini Chocolates e Café, que administra uma franquia da Kopenhagen. Somadas as duas quantias, chega-se a um total de 251 508 reais. O relatório não informa se detectou ou não a origem dos 90 000 reais restantes. Parece pouco, mas trata-se de análise de um período de apenas seis meses.[mais uma vez só após a oitiva de Bolsonaro é que se decide se o assunto vai para a frente ou para o arquivo.]

 
Flavio Bolsonaro é dono de 50% da Bolsotini. Também é sócio da Bolsonaro Digital, ao lado dos pais, Jair e Rogéria, e dos irmãos Eduardo e Carlos, mas o Coaf não registrou no relatório um centavo sequer recebido dessa empresa. Apesar de ter rendido ao então deputado estadual 20 000 reais mensais no período analisado pelo Coaf — ou seja, menos que o salário bruto de 27 000 reais pago pela Alerj —, a loja de chocolates em um shopping na Barra da Tijuca pode ser considerada um caso de sucesso estrondoso se comparada às concorrentes.

No Rio de Janeiro, as franquias da Kopenhagen lucram em média, segundo fontes do mercado, de 8 400 reais a 10 500 reais por mês. VEJA procurou o sócio de Flavio nesse empreendimento, Alexandre Santini, para saber se todo o lucro da empresa ficava com o senador eleito e por que a dupla embolsava bem mais que a média. Santini, que já postou em suas redes sociais fotos tiradas dentro do Palácio do Planalto, não quis dar explicações. [decisão acertada: se Dantini fala de cá, Flávio de lá, vai virar uma zona.
O Coaf é quem detém o poder de quem deve ser ouvido e em qual sequência.]

Se deseja começar seu mandato no Senado com tranquilidade, Flavio Bolsonaro terá uma semana para desfazer suspeitas que se acumulam desde dezembro (veja o quadro), quando o enrosco de Queiroz foi revelado. Mantida a situação atual, ele entra no Parlamento enfraquecido, a despeito da montanha de 4 milhões de votos.

Mais grave, ele se tornou um constrangimento para o presidente Jair Bolsonaro. Como o filho pródigo da parábola narrada no Evangelho de Lucas, Flavio vem dissipando o bem mais precioso da família: o substancioso capital político acumulado na vitória eleitoral do ano passado.

Quanto aos bens materiais, a história é bem outra. O crescimento patrimonial de Flavio, desde o início de sua carreira política, é portentoso. Na declaração de bens que fez à Justiça Eleitoral em 2002, quando se elegeu deputado estadual pela primeira vez, ele elencava apenas um item, um Gol 1.0, no valor de 25 500 reais. No ano passado, quando apresentou nova declaração para se candidatar ao Senado, o total de seus bens saltara para 1,7 milhão de reais, incluindo um carro Volvo, dois imóveis (um residencial e um comercial) e a loja da franquia Kopenhagen.

Em outro trecho inédito acessado por VEJA, o Coaf também registrou novos indícios de lavagem de dinheiro contra Fabrício Queiroz. Entre 20 de dezembro de 2017 e 6 de junho de 2018, quando as atenções estavam voltadas para a sucessão presidencial, o ex-motorista sacou 190 000 reais em 38 operações distintas. 
 
Foi uma tentativa, suspeita o Coaf, de driblar a fiscalização: “Verificamos fracionamento nos saques em espécie com cartão de débito, fatos que nos despertam a suspeita de ocultação do destino deste valor e a sua finalidade”. Entre 23 de janeiro e 15 de março de 2017, a mesma conta teve movimentações financeiras consideradas suspeitas em razão de saques fracionados e da “possibilidade de ocultação da origem e destino dos portadores”.  
 
Foram 49 000 reais em saques suspeitos. [detalhe olvidado: certas coisas são difíceis de explicar, mas, Flávio Bolsonaro é um cidadão possuidor de alguma cultura, inteligência, não é petista (condição que reduz em muito a inteligência dos seus adeptos), soa incoerente que ele vá usar para esconder a movimentação, exatamente uma das formas mais utilizadas pelo Coaf para detectar movimentações atípicas - fracionar valores.]
 (Arte/VEJA)

 O próprio Flavio recorreu ao fracionamento de depósitos em sua conta, e em dinheiro vivo. Não é prático nem seguro depositar 96 000 reais em 48 operações de 2 000 reais em um caixa eletrônico. Ao justificar esse expediente, o senador afirmou, no Instagram, que agiu assim para escapar de filas e evitar que o dinheiro fosse contado na frente de várias pessoas. Só não mencionou que assim também contornou o registro formal da operação, exigido por lei. Caso levasse as cédulas aos guichês da agência do Itaú, ali mesmo na sede da Alerj, o deputado teria de preencher uma declaração na qual especificaria a origem do montante e o objetivo de cada depósito. Fracionando os depósitos, evitou essa fiscalização. [ uma fiscalização com grandes chances de ser atendida com uma explicação simples, razoável, enquanto que o fracionamento atraiu todos os holofotes do Coaf e elevado índice de curiosidade dos fiscais. Tem sentido?]
 
Em entrevista à TV Record, Flavio disse que o dinheiro, em sua maior parte, tem como origem a venda de um apartamento no bairro de Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. A julgar pelo relato do comprador, o ex-jogador de vôlei de praia Fábio Guerra, o parlamentar não cria dificuldades em seus negócios. O ex­-atleta diz que o senador eleito aceitou sua proposta de que ele fosse oito vezes a seu apartamento, em Botafogo, também na Zona Sul, para receber, em mãos, parcelas que, somadas, chegaram a 100 000 reais — sim, em dinheiro vivo. “Fui parcelando a dívida à medida que ia entrando o dinheiro para mim”, conta Guerra. Mas esses pagamentos se deram ao longo de cinco meses, entre abril e agosto de 2017 — ou seja, começaram dois meses antes e terminaram um mês depois da série de 48 depósitos. [no momento em que a Imprensa ao investigar movimentações de dinheiro passe a considerar que nem toda profissão paga o salário em uma ou duas parcelas, em dias certos; 
é muito comum, no dia a dia, que você espere receber R$5.000,00 e receba só R$ 2 mil e no dia seguinte receba a diferença - tudo depende do fluxo de caixa, que não é tão previsível quanto o de um assalariado.] 
 
Segundo o relato do comprador, Flavio, acompanhado de seu motorista, saía de seu apartamento com notas enfiadas num envelope fechado com fita adesiva. Depois, seguia para a Alerj, no Centro, a 10 quilômetros de distância, onde ficam os caixas eletrônicos usados nos 48 depósitos. De acordo com Guerra, o pagamento feito nota sobre nota responde por uma porção menor do negócio. A maior parte do valor do imóvel 2,4 milhões de reais foi paga em cheques e transferências bancárias. Guerra só não explicou por que preferiu entregar nas mãos do deputado as parcelas que faltavam para concluir a quitação do negócio. A escritura do imóvel, por exemplo, não faz menção a pagamentos em espécie. [esses detalhes quando as investigações chegarem ao Guerra, antes passando por Flávio, serão necessariamente investigados e esclarecidos.] 
 
(...)
 A explicação admite uma ilegalidade, mas reforça a versão de Flavio de que o dinheiro não iria para ele ou para suas campanhas eleitorais. Toda essa proximidade com Queiroz, no entanto, é embaraçosa. Afinal, que motorista é esse que tinha autonomia até para indicar a mãe e a mulher de um miliciano para cargos no gabinete do chefe?

(...)
Já houve um começo de investigação sobre o patrimônio de Flavio antes, mas ele se saiu bem. Enquanto renovava seus mandatos parlamentares, Flavio se tornou um caso de sucesso no ramo imobiliário. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, ele lucrou 813 000 reais só com a venda de dois apartamentos. No ano passado, o Ministério Público do Rio de Janeiro recebeu notícia-crime de suposto enriquecimento ilícito do deputado. A acusação se baseava justamente nas operações de compra e venda de imóveis. Na época, ele prestou esclarecimentos, apresentou demonstrativos de imposto de renda e detalhou o processo de negociação de seus imóveis, as formas de pagamento e os financiamentos em aberto.
O MP considerou as explicações satisfatórias e arquivou o caso.

(...)

Com reportagem de Bruna Motta e Marcelo Rocha 

As encrencadas proles presidenciais
SOB SUSPEITA – O ex-presidente Lula e seu primogênito, Fábio Luís, o Lulinha: “Ronaldinho dos negócios”

Jair Bolsonaro não é o primeiro presidente da República a ter um filho sob suspeita. Dos oito presidentes que assumiram o país no período democrático, apenas três não tiveram a prole investigada: Fernando Collor de Mello (cujos filhos eram pequenos durante o mandato presidencial), Itamar Franco e Dilma Rousseff. O caso mais notório é o de Luiz Inácio Lula da Silva, cujos rebentos foram os mais encrencados com a Justiça, com a agravante de os problemas terem começado enquanto ele estava no cargo.

Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, passou de monitor de zoológico, em 2003, ano em que o pai recebeu a faixa presidencial, a empresário de sucesso, em 2005, quando sua Gamecorp recebeu 5,2 milhões de reais da operadora de telefonia Oi, que entrou de sócia na empresa. Na época, Lula disse que o filho era o “Ronaldinho dos negócios”. Em um dos processos contra Lula, a Lava-Jato constatou que a Gamecorp recebeu ainda mais da Oi: pelo menos 82 milhões até 2012. Os investigadores apuram se houve tráfico de influência, propina disfarçada de investimento ou tudo junto. Já o caçula de Lula, Luís Cláudio, é investigado pela Operação Zelotes. Há indícios de que ele atuou para que seu pai assinasse uma medida provisória, em 2009, que concedeu incentivos fiscais a montadoras de veículos. A empresa de marketing esportivo de Luís Cláudio recebeu 2,5 milhões de reais de um lobista que agia para as montadoras. [Luis Cláudio assaltava a nação, ao convencer o pai  a assinar medidas provisórias concedendo incentivos fiscais a montadoras de veículos e também fraudava as consultorias que prestava as empresas que o subornavam: copiava da internet o material que apresentava como consultoria.]

Rivalizando com o clã Lula, a ex-governadora Roseana Sarney, filha de José Sarney, protagoniza escândalos de corrupção desde 2002, quando a PF encontrou 1,3 milhão de reais em dinheiro vivo, sem origem comprovada, na empresa que ela tinha com o marido. Também foi investigada na Lava-Jato, acusada de receber propina de uma empreiteira (o inquérito foi arquivado por falta de provas). Em 2016, foi denunciada pelo MP de seu estado, por conceder isenções fiscais fraudulentas a empresas em troca de propinas.

A Lava-Jato também chegou a Paulo Henrique Cardoso, primogênito de Fernando Henrique - [isso mesmo, FHC, o sociólogo boquirroto], que foi citado na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Segundo Cerveró, Paulo Henrique era sócio de uma empresa que se uniu à Petrobras em 2000 para construir uma termelétrica no Rio de Janeiro. Em 2002, a estatal teria comprado a parte da empresa de Paulo Henrique por 19 milhões de dólares. As investigações ainda não foram concluídas.

[cotejando as informações constantes da matéria integral de VEJA (tanto a transcrita quanto a disponível no link abaixo)( se constata que nenhum fato novo foi acrescentado;

aliás, a matéria disponível em outras fontes, inclusive na TV, consta mais de repetição de ocorrências, que não são sustentadas por provas, e sim baseadas em  'indícios, 'consta que', 'comenta-se' - muitas coisas são apresentadas como novas, mas, já foram apresentadas em matérias anteriores, é o que chamamos na nossa linguagem leiga, de requentar a matéria, acrescentando um ou outro parágrafo, estendendo um comentário, e se dando uma manchete que dá foros de novidade a matéria.

Por tudo isso, é que insistimos em provas - afirmação feita, prova apresentada ou ao menos citada de forma comprovável ainda que parcialmente;
também, mais uma veja, perguntamos: os relatórios do Coaf são sigilosos, não podem circular do Coaf para a imprensa - a circulação só pode ocorrer entre órgãos envolvidos nas apurações -   só que todo dia, um ou outro veículo de comunicação (especialmente determinada emissora de TV) apresenta trechos inteiros do relatório.

Isso é vazamento, isso é crime; qual o motivo do vazamento não estar sendo investigado e seus autores punidos ???.]

(...)
Leia a MATÉRIA COMPLETA, em Veja, clicando aqui

Fernando Molica e Leandro Resende
Publicado em VEJA de 30 de janeiro de 2019, edição nº 2619
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O paciente

Bolsonaro quer abreviar o período de repouso, após cirurgia de retirada de colostomia, o que não é recomendado pelos médicos; pretende montar um “gabinete presidencial” no próprio hospital


Inspirado no livro de investigação médica O paciente (Editora Cultura), do historiador Luís Mir, o filme de Sérgio Rezende sobre a morte de Tancredo Neves, o presidente da República que não chegou a tomar posse na redemocratização do país, é uma boa pedida para o fim de semana. Mostra o que não deve ser feito com um paciente quando ele é o mandatário da nação. Isto é, dar mais relevo às contingências políticas e ao seu papel na História do que ao tratamento médico adequado para a enfermidade que o acomete.

É óbvio que a referência ao filme decorre do fato de que o presidente Jair Bolsonaro será internado hoje, no Hospital Alberto Einstein, em São Paulo, para ser operado amanhã bem cedo. O objetivo é a retirada da bolsa de colostomia implantada devido à complexa cirurgia pela qual passou em setembro, depois de ser esfaqueado durante ato de campanha eleitoral em Juiz de Fora. O episódio dramático comoveu o país e teve um papel decisivo na eleição. A cirurgia está programada desde dezembro, quando deveria ter sido realizada. Durante dois dias, o vice-presidente, Hamilton Mourão, assumirá o comando do Palácio do Planalto. Sua interinidade durante a recente viagem de Bolsonaro a Davos, na Suíça, mostrou que está muito à vontade no cargo.

Bolsonaro goza de excelente situação clínica. Tem demonstrado até grande vigor físico, apesar das limitações impostas pelo colostomia, haja vista a sua carregada agenda presidencial. Segundo o porta-voz da Presidência, general Otávio Rego Barros, após a cirurgia, “os médicos indicam e iluminam a necessidade de restrito descanso de 48 horas”. Mourão já anunciou que deverá comandar uma reunião do conselho de governo na próxima terça-feira, no Palácio do Planalto. Bolsonaro viaja acompanhado da primeira-dama, Michelle, do ministro Augusto Heleno (GSI) e do próprio Rêgo Barros. Vai direto do aeroporto para o hospital.

Bolsonaro e seus assessores mais próximos tentaram abreviar o período de repouso absoluto, o que não é recomendado pelos médicos, e ainda pretendem montar um “gabinete presidencial” no próprio hospital. Ao contrário de Tancredo, que escondeu a doença enquanto pôde, Bolsonaro sempre tratou com transparência a sua real situação de saúde. Além disso, o contexto é completamente diferente: Tancredo se elegeu num colégio eleitoral, desafiando o regime militar; Bolsonaro foi vítima de uma tentativa de homicídio em plena campanha eleitoral, por muito pouco não morreu, e foi eleito pelo voto direto.

Caso Tancredo
O filme, como o livro de Mir, é pedagógico. O drama de Tancredo começou três dias antes da posse, quando sua saúde se tornou muito frágil e a capacidade de sobreviver até a cerimônia de posse ficou ameaçada. Othon Bastos faz uma interpretação esplendorosa, com a grande atriz Esther Góes no papel da primeira-dama Risoleta. Os atores Otávio Müller, Leonardo Medeiros, Eucir de Souza e Paulo Betti interpretam a confusa equipe médica, que se deixa pressionar pelos políticos, pela fogueira de vaidades e pelo estrelismo individual.

A grande contradição exposta no filme é o tratamento dado ao Tancredo paciente versus o dedicado ao Tancredo presidente, dois pesos e duas medidas que fazem a diferença. O Paciente denuncia erros de diagnóstico, picuinhas e muito ego à margem da ética profissional. Instala-se uma tremenda crise no centro cirúrgico, com desfecho trágico. Nada a ver com a condução dada ao caso de Bolsonaro até agora, com destaque para a equipe médica da Santa Casa de Juiz de Fora, que o salvou da morte. Os médicos dizem que o período de recuperação deve durar dez dias. A Presidência montou uma estrutura em São Paulo para que Bolsonaro receba seus ministros e possa “estabelecer governo efetivo e eficaz”, a partir do terceiro dia de pós-operatório. É aí que está o problema: o mais sensato seria Mourão permanecer como presidente interino até a alta hospitalar. Durante a viagem a Davos, o vice-presidente provou que pode exercer a interinidade sem provocar abalos sísmicos no governo.

Renan e Simone
Líder do MDB, Simone Tebet (MS) conta apenas com os votos dos senadores Jarbas Vasconcelos (PE) e Dario Berger (SC) na sua bancada, de um total de 13 senadores, para disputar a Presidência do Senado. Os demais estão com o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que ainda dissimula o jogo, mas é candidatíssimo ao cargo, pela quinta vez. Simone anunciou, porém, que pretende disputar o comando da Casa mesmo que seu nome não seja apoiado pela maioria dos emedebistas. Dos 54 senadores recém-eleitos — de um total de 81 —, apenas 14 são novatos; os demais são políticos escolados. Além de Renan e Simone, Álvaro Dias (Pode-PR), Ângelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Esperidião Amin (PP-SC), Major Olímpio (PSL-SP) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) sonham com o comando da Casa. Hoje, Renan teria mais de 45 votos entre os pares. Para enfrentá-lo e reverter a situação, a oposição teria que chegar a um candidato único. A aposta do chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, é Davi Alcolumbre, não é Simone. Meteu a mão nessa cumbuca como um macaco novo.

Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo - CB


IBANEIS, e as promessas??? Apesar de promessas do GDF, pacientes não esperam melhora na Saúde

Quem busca atendimento em hospitais, unidades básicas ou de pronto atendimento da rede pública enfrenta um problemas que atravessam gestões no DF. Governo promete resultados em 120 dias, com medidas como a expansão do modelo do Hospital de Base

Esperar. Situação comum para muitos dos pacientes que procuram serviços públicos de saúde do Distrito Federal. Ao recorrer a hospitais, unidades básicas de saúde (UBSs) ou de pronto atendimento (UPAs), o brasiliense deve estar preparado para ficar horas ou mesmo dias na fila até ser chamado pelos atendentes. “O jeito é ter paciência, não é mesmo? É a única coisa que nos resta”, constata a autônoma Vanila dos Santos, 45 anos, na porta do Hospital Regional do Gama (HRG), enquanto aguarda o atendimento da mãe, a aposentada Terezinha de Jesus dos Santos, 83.

A idosa, que sofre de uma doença crônica no pulmão, ficou com a vida por um fio após precisar de acompanhamento médico no hospital. “Em 2017, eu a trouxe até o HRG dois dias seguidos, porque ela apresentava sintomas de um derrame cerebral. No primeiro, esperamos 11 horas e ela só foi medicada. No segundo, voltei de manhã, com ela gritando de dores. Fiz um escândalo para que fosse internada. Só atenderam meu pedido à noite. Na madrugada seguinte, ela teve o derrame”, relata.
Terezinha recuperou-se, mas, no ano seguinte, voltou a sofrer com a falta de atendimento. Em junho de 2018, foi diagnosticada com uma grave pneumonia. Ao procurar o HRG, Vanila foi aconselhada a levar a mãe a um posto de saúde do Novo Gama (GO), município a cerca de 15km de onde elas vivem. “Minha mãe foi medicada durante uma semana, até que enfermeiros disseram que a situação dela estava piorando cada vez mais e que ela precisava urgentemente de tratamento hospitalar”, lembra a filha.

Vanila retornou ao HRG e só saiu de lá quando disponibilizaram um leito para que Terezinha fosse internada no setor de pneumologia. “Fiz outro escândalo, porque ninguém queria me ajudar. Foi muito angustiante ver a minha mãe naquela situação. Fiquei tão mal que a minha pressão subiu e tive um infarto. Precisei até procurar um cardiologista”, conta. Terezinha recebeu alta após 14 dias. Periodicamente, volta ao hospital para exames de rotina.

Para Vanila, colocar os pés no HRG é sempre um sofrimento. “Além da demora e do atendimento ruim, existem as limitações de locomoção da minha mãe. Quando estou sozinha, tenho que empurrar a cadeira dela e segurar o botijão de oxigênio, que tem 1 litro e pesa bastante. Não é fácil”, desabafa.

Esse é apenas um dos exemplos do que acontece ao redor do Distrito Federal. Na última semana, a reportagem percorreu quatro hospitais regionais e coletou mais de 10 relatos parecidos, como o da auxiliar de serviços gerais Josenilda Soares, 28, que quase perdeu o filho Gabriel Lucas Soares, 3, após ele ser picado por uma cobra. O cenário em cada um dos pontos visitados é quase sempre igual: pacientes estressados, incomodados com a longa espera por atendimento e infelizes com o atual estado da saúde pública de Brasília. Poucos têm esperança de que essa realidade possa mudar.
Investimentos
Assim que assumiu o GDF, Ibaneis Rocha (MDB) afirmou que trataria da saúde de imediato e que zerar as filas seria um dos objetivos principais. Para isso, investiu R$ 153.373.814,78 e aposta na implementação do SOS DF Saúde, projeto que prevê uma série de ações para o setor, como mutirões de cirurgias eletivas e de urgência ou emergência. Desde o início do ano, a nova gestão contabiliza mais de 2,4 mil procedimentos cirúrgicos.

Desde quarta-feira, o Correio tentou conversar com porta-vozes da Secretaria de Saúde, mas, até o fechamento desta edição, ninguém estava disponível. A reportagem questionou a atual situação das filas no sistema público, assim como possíveis soluções para o problema. Em nota, a pasta respondeu que estruturar a Saúde no DF é o principal objetivo: “O projeto SOS DF Saúde vem justamente para sanar as dificuldades encontradas. Será possível contratar profissionais de algumas especialidades, como anestesistas, e comprar materiais médico-hospitalares de forma mais célere”.

Até sexta-feira, 74 pacientes aguardavam a liberação de um dos 264 leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) da rede. “A gestão trabalha na abertura de novos. A expectativa é de que, em breve, 63 sejam contratados”, reforçou a secretaria. Segundo a pasta, ainda não há um número exato de quantas pessoas aguardam atendimento pelo serviço público. “Por meio do complexo regulador, estamos organizando a fila para consultas e cirurgias. Os dados existentes são fragmentados e um mesmo paciente pode estar inserido mais de uma vez na lista de espera”. Quando decretou estado de emergência para a saúde do DF, em 7 de janeiro, Ibaneis afirmou que, apenas na área ortopédica, havia quase 18 mil pessoas aguardando uma operação.