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terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Qual a razão de sempre tentarem responsabilizar os funcionários públicos pelos desastres na economia?

"Aumentos injustificáveis"

Para um governo que promete severo controle de seus gastos e tenta impor às administrações estaduais medidas de austeridade tão ou mais rigorosas do que as que diz ter adotado para si, não poderia ter sido pior o sinal que transmitiu aos brasileiros nos últimos instantes de 2016 com a edição da medida provisória que aumenta os vencimentos de oito categorias de servidores. Nem o anúncio da extinção de 4.689 funções e cargos comissionados feito pouco antes, em linha com as promessas de austeridade, foi suficiente para reduzir o impacto negativo da divulgação dos reajustes. Afinal, a economia esperada com o corte dos cargos comissionados é de R$ 240 milhões por ano, enquanto o reajuste para as oito categorias implicará gastos adicionais de R$ 3,8 bilhões só em 2017.
Medidas contraditórias como essas retiram consistência e credibilidade do discurso do governo sobre o ajuste no setor público. O ajuste, como defende o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e outros integrantes de sua equipe, é medida indispensável para a restauração da confiança dos brasileiros na recuperação econômica. Sem essa confiança, não haverá investimentos nem disposição de consumo para sustentar o crescimento.
A crise fiscal é generalizada e, por isso, sua superação não depende apenas das autoridades federais. Ela é mais grave em várias unidades da Federação, daí o governo Michel Temer ter tomado a decisão correta de condicionar a ajuda federal aos Estados à adoção, por estes, de medidas rigorosas de controle de despesas, entre as quais especialmente as com folha de pagamento. Suspensão de aumentos e mesmo redução do quadro de funcionários estão entre as exigências feitas pelo corpo técnico do Ministério da Fazenda para a renegociação da dívida dos Estados com a União. O ministro Henrique Meirelles disse que “eventual ajuda será o mais rápido possível desde que se obedeça a lei e não prejudique o ajuste federal”.
No momento, o ajuste federal está sendo prejudicado pelo próprio governo federal, com decisões como a de aumentar os vencimentos de auditores da Receita Federal, médicos peritos do INSS e auditores fiscais do trabalho, entre outras carreiras do funcionalismo. Além de inteiramente em desacordo com a política de controle de gastos do governo Temer, o aumento foi formalizado por meio de medida provisória, que, como determina a Constituição, só deve ser utilizada em casos de urgência e relevância, que não é o dos vencimentos de algumas categorias do funcionalismo.
Além disso, o aumento agora concedido por medida provisória já tinha sido proposto pelo governo por meio de projeto de lei, que, numa rara demonstração de responsabilidade diante da gravidade da crise das finanças públicas, os parlamentares não haviam votado até o fim do exercício fiscal.  Causa estranheza a alegação do governo de que, com o aumento agora concedido, cumpre o que foi acertado pelo governo anterior no início de 2016. Nos últimos dez ou 11 meses, a crise fiscal se agravou por causa da persistência da recessão. Também pioraram, e muito, as condições de vida da população, sobretudo daquela parcela, largamente majoritária, que depende de rendas obtidas no setor privado. Situações estáveis em 2016 hoje são insustentáveis.
A existência de 12,1 milhões de brasileiros sem emprego é um dos indicadores mais dramáticos da crise que o País enfrenta. A queda da renda real média de quem vem conseguindo manter uma fonte regular de remuneração é outro aspecto cruel da crise. Em condições normais, o servidor público tem inúmeras vantagens em relação aos empregados do setor privado. [sabiamente o articulista citou EM CONDIÇÕES NORMAIS e o Brasil não atravessa uma situação que possa ser considerada CONDIÇÕES NORMAIS.]  Além de maiores garantias no emprego, tem remuneração média muito superior à dos trabalhadores do setor privado. Além de contrariar a política de rigor fiscal proclamada pelo governo, a concessão de aumentos para servidores que já gozam de estabilidade e para carreiras cujo salário mensal inicial supera muitas vezes R$ 15 mil parece escarnecer dos trabalhadores do setor privado.

Fonte: Editorial - O Estado de S. Paulo
 

Com agenda conservadora, Congresso dos EUA toma posse hoje - excelente oportunidade para revogar muita bobagem que Obama fez

Pela primeira vez desde 2007, as duas Casas e o Executivo serão republicanos e prometem revogar grande parte do chamado legado de Barack Obama

Os novos senadores e deputados americanos tomam posse nesta terça-feira em um Congresso que promete ser o mais conservador das últimas décadas. Pela primeira vez desde 2007, as duas Casas e o Executivo serão republicanos e prometem revogar grande parte do chamado legado de Barack Obama, especialmente, no que tange o Obamacare (o ato que instituiu uma espécie de programa de saúde pública para milhões de americanos) e a questão do corte de impostos.

Durante os últimos anos, as leis propostas pelos representantes do partido foram sendo preteridas e muitas sequer foram sancionadas por Obama. No entanto, segundo o líder da maioria, Kevin McCarthy, “teremos muito para fazer e para desfazer” nas próximas semanas.

A ideia, segundo analistas da política norte-americana, é apresentar esses “resultados” mais importantes já neste ano. Para isso, o Partido Republicano conta com a ajuda do presidente eleito Donald Trump, que toma posse no próximo dia 20 de janeiro.

E uma primeira medida já foi votada. Uma lei reduziu os poderes de um escritório independente para a ética do governo, uma espécie de agência que supervisionava questões éticas dos deputados. Agora, esse departamento ficará sob gestão da comissão de ética da Casa, que é controlada pelos próprios parlamentares.

A porta-voz dos democratas, Nancy Pelosi, disse que “evidentemente, a primeira vítima do novo Congresso republicano foi a ética” e acusou o atual líder republicano da Câmara, Paul Ryan, de “dar liberdade à corrupção parlamentar”.

Fonte: ANSA





 

Ministra-presidente do STJ nega a sete anistiados políticos (gigolôs da ditadura) liminar por ‘valores retroativos’

Laurita Vaz, presidente do Superior Tribunal de Justiça, 'não vislumbrou a manifesta existência de dano irreparável ou de difícil reparação'


A presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministra Laurita Vaz, negou pedidos de liminares em mandados de segurança de sete anistiados políticos. Eles pretendiam receber valores retroativos referentes à reparação econômica estabelecida pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. A alegação é de que os valores não teriam sido pagos pela União, informou o site do STJ nesta segunda-feira, 2. [essa tal 'comissão de anistia' é uma fraude que deveria ser extinta, suas decisões favorecendo ex-terroristas e assemelhados deveriam ser revogadas e seus membros responsabilizados penal e civilmente pelo desperdício de dinheiro público - para que se tenha uma ideia o reeducando e 'chave de cadeia' Zé Dirceu foi anistiado pela tal 'comissão' e devidamente anistiado.]
Os anistiados reclamam que estão recebendo as prestações mensais, mas não os valores retroativos a quem têm direito. Eles tiveram o status de anistiado reconhecidos entre 2002 e 2005.  A defesa invocou decisão do Supremo Tribunal Federal em repercussão geral para tentar a quitação do valor em débito de forma imediata. “Reconhecido o direito à anistia política, a falta de cumprimento de requisição ou determinação de providências por parte da União, por intermédio do órgão competente, no prazo previsto nos artigos 12, parágrafo 4º, e artigo 18, caput e parágrafo único, da Lei 10.599/02, caracteriza ilegalidade e violação de direito líquido e certo.”
Laurita observou que o pedido não conseguiu caracterizar o requisito de urgência, necessário para o deferimento de liminares. “Não vislumbro a manifesta existência de dano irreparável ou de difícil reparação, isto é, do periculum in mora, porquanto este não restou efetivamente demonstrado”, salientou a magistrada.
Com a decisão, os mandados de segurança serão distribuídos e apreciados após o recesso do Judiciário, em fevereiro.

Fonte:  O Estado de São Paulo

 

Trump, com pulso firme, enquadra Coreia do Norte

Trump diz à Coreia do Norte que ‘não haverá arma nuclear’

O presidente eleito dos Estados Unidos reagiu assim ao discurso de Ano Novo feito ontem pelo ditador norte-coreano, Kim Jong-un

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, respondeu nesta segunda-feira pelo Twitter as ameaças da Coreia do Norte e garantiu que o regime de Pyongyang não desenvolverá uma arma nuclear que possa pôr em perigo a segurança dos americanos.


 Loucura total

Cidadãos e militares aplaudem o ditador norte-coreano Kim Jong-un depois de sua aprição no desfile do Partido dos Trabalhadores, em Pyongyang (Damir Sagolj/Reuters)

Trump reagiu assim ao discurso de Ano Novo feito ontem pelo ditador norte-coreano, Kim Jong-un, que anunciou que a Coreia do Norte finaliza os preparativos para lançar outro projétil balístico intercontinental, o que ressalta mais uma vez a aposta da Coreia do Norte em seu programa nuclear e de mísseis. “A Coreia do Norte acaba de afirmar que está na etapa final para desenvolver uma arma nuclear capaz de chegar a áreas dos Estados Unidos. Não vai acontecer!”, assegurou o magnata no Twitter.


Durante a campanha, Trump chamou Kim de “maníaco”, mas não esclareceu se essa descrição era totalmente negativa porque, logo em seguida, disse que era preciso dar “crédito” ao ditador norte-coreano. O sigiloso país stalinista lançou anteriormente, em seis ocasiões, mísseis balísticos intercontinentais, que assegura que emprega para pôr em órbita satélites de observação.

No entanto, os testes norte-coreanos se emolduram em sua meta de conseguir projéteis precisos e com alcance distante e armas nucleares suficientemente pequenas para equipá-las sobre os mesmos. Caso alcance este objetivo — que parece cada vez mais próximo, segundo os analistas —, a Coreia do Norte teria armamento atômico para atingir território americano e poderia empregá-lo como elemento dissuasório para assegurar a sobrevivência do regime.

Durante décadas, um dos desencadeantes do mal-estar de Pyongyang foram os exercícios militares conjuntos que Coreia do Sul e EUA realizam anualmente, vários como herança da Guerra da Coreia (1950-53), que finalizou com um armistício nunca substituído por um tratado de paz definitivo.

Fonte: Revista VEJA 

STF determina quebra de sigilo telefônico de Gleisi Hoffmann

Um dos alvos da medida, publicitário diz a VEJA que presenciou pedido de dinheiro, na sede da Odebrecht, para a campanha da senadora

Enquanto o acordo de delação premiada da Odebrecht não é homologado pelo Supremo Tribunal Federal, a Operação Lava-Jato avança nas investigações sobre políticos que receberam propinas da empreiteira. Para apurar se a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) recebeu dinheiro sujo da construtora, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao ministro Teori Zavascki, relator dos processos do petrolão na Corte, a quebra do sigilo telefônico da parlamentar. O pedido foi deferido no fim do ano passado.

Conforme VEJA revelou há dois meses, Gleisi é suspeita de figurar na lista do setor de propinas da Odebrecht com o apelido “Coxa”. A ex-ministra da Casa Civil teria recebido meio milhão de reais em  dinheiro vivo durante sua campanha para o governo do Paraná em 2014. Documentos encontrados pela Polícia Federal na sede da empreiteira relacionam o codinome “Coxa” a um número de telefone e a um endereço em São Paulo onde funciona a agência Sotaque Publicidade e Propaganda. O dono da linha telefônica é Bruno Martins Gonçalves Ferreira, ex-sócio da Sotaque, empresa que era administrada pelo marqueteiro Oliveiros Domingos Marques Neto, responsável pela campanha fracassada de Gleisi em 2014.

Procurado por VEJA, Bruno Martins Gonçalves esclareceu: “Caí de gaiato nessa história. Na verdade, o meu ex-sócio, Oliveiros Domingos, que estava cuidando da campanha da Gleisi em Curitiba, me pediu um favor: levar o Leones ( Dall’agnol, ex-chefe do gabinete de Gleisi Hoffmann) do aeroporto de Congonhas até o escritório da Odebrecht, em São Paulo. Na reunião que ocorreu na empresa e que acompanhei, foram pedidos recursos para a campanha da Gleisi, e o executivo da Odebrecht disse que iria ajudar. Não me lembro de terem discutido valores”. Bruno esclareceu, em depoimento prestado à Polícia Federal, que a reunião na sede da empreiteira foi conduzida por Fernando Migliaccio da Silva, executivo da empreiteira responsável pelo gerenciamento do departamento de propinas da companhia.

A quebra de sigilo telefônico, autorizada por Teori, também se estende a Bruno Martins Gonçalves, a Leones Dall’agnol e a Fernando Migliaccio, um dos 77 delatores da Odebrecht. O objetivo dos investigadores é conferir se os suspeitos se comunicaram entre si e depois provar, a partir de dados da localização dos celulares, que eles se reuniram na sede da Odebrecht.

Homem de confiança de Gleisi, Leones Dall’agnol integrou o conselho de administração dos Correios, presidido pelo ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo, marido da senadora petista. O ex-chefe de gabinete da senadora petista teria embolsado uma propina de 600 000 reais de contratos dos Correios, segundo delação do ex-vereador do PT Alexandre Romano, conhecido como Chambinho.

Em setembro, Gleisi e Paulo Bernardo se tornaram réus na Lava-Jato após o STF aceitar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República que os acusa de terem praticado os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. De acordo com os investigadores, a senadora teria recebido 1 milhão de reais em propina da diretoria de abastecimento da Petrobras para a sua campanha eleitoral ao Senado em 2010. O casal nega as acusações.

Procurada por VEJA, a senadora Gleisi Hoffmann disse por meio de sua assessoria que desconhece as informações da investigação.

Leia também: Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann: sr. Propina e sra. Caixa Dois

 

Ex-mulher acusou 6 vezes autor de chacina em Campinas

Na noite de réveillon, ele matou a ex-mulher, o filho, João Victor, de 8, e mais dez pessoas que comemoravam o ano-novo na casa de parentes dela, em Campinas, no interior do Estado. Depois, Araújo se matou.

A técnica em contabilidade Isamara Filier, de 41 anos, registrou cinco boletins de ocorrência contra o ex-marido Sidnei Ramis de Araújo, de 46, por crimes de agressão e ameaça, além de denunciá-lo por abuso sexual contra o filho na Justiça. As queixas na polícia começaram em 2005 e foram até 2015. Na noite de réveillon, ele matou a ex-mulher, o filho, João Victor, de 8, e mais dez pessoas que comemoravam o ano-novo na casa de parentes dela, em Campinas, no interior do Estado. Depois, Araújo se matou.

Isamara ganhou a guarda do filho depois de denunciar à Justiça que o menino teria sido abusado sexualmente pelo pai. Segundo a polícia, a decisão judicial deixou Araújo consternado e foi o principal motivo para que ele cometesse o crime. A denúncia foi feita no início de 2012. No Natal daquele ano, ela foi até a Delegacia da Mulher, em Campinas, e afirmou que foi ameaçada pelo ex-marido por telefone Durante uma discussão, ele teria dito "vou te matar". A queixa seguinte foi em setembro de 2013. Segundo o boletim de ocorrência, Araújo estava brincando com o filho durante uma visita monitorada e empurrou a mulher, que caiu.

Em dezembro de 2014, a Polícia Militar foi chamada até um clube da cidade. Lá, Araújo foi flagrado descumprindo uma ordem judicial, que o proibia de se aproximar do filho fora dos dias de visita monitorada. O menino estava jogando futebol e o pai foi surpreendido na arquibancada por Isamara. Por último, em junho de 2015, foi feita a ameaça mais grave. Isamara disse à polícia que o ex-marido a ameaçou de morte: ele teria dito que "é melhor você ir conversar com o diabo, porque nem Deus vai te ajudar! Porque você e a vaca da sua mãe vão pagar!". Segundo a polícia, em nenhum dos casos Isamara quis receber medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha. [a triste realidade é que as tais medidas protetivas da Lei Maria da Penha são totalmente inúteis;
quando o agressor decide partir para o assassinato é extremamente impossível impedir - estando o agressor disposto a matar, ele tem quase 100% de chances de ter êxito, já que tem a oportunidade de escolher dia, hora e local para cumprir a ameaça.
A única forma de livrar a mulher do assassino é colocando sob proteção 24 horas por dia, o que quase sempre é impossível, pela necessidade que tem a ex de levar uma vida normal, portanto, exposta à sanha do assassino.]

Investigação. 
O 3º DP de Campinas vai investigar o que motivou os 12 assassinatos e o suicídio de Araújo.

Os policiais apreenderam uma gravação com o assassino no local do crime. Nela, o atirador teria se justificado e pedido desculpas para amigos. O material, junto com dez explosivos e cápsulas de pistola 9 milímetros encontrados na casa foram encaminhados para a perícia. O foco da investigação é descobrir quem vendeu a arma para Araújo. Nesta semana, estão previstos os primeiros depoimentos de testemunhas e parentes das vítimas e do atirador.

Conforme a reportagem revelou nesta segunda, Araújo mandou um e-mail coletivo para os amigos, programado antes do ataque, explicando os motivos que o levaram a matar a ex-mulher e a família dela. O e-mail contém um arquivo com áudios nos quais o atirador revela todo o ódio que sentia em relação a Isamara.Ele diz também que pretendia cometer o massacre na noite de Natal. "Eu tentei pegar a vadia no almoço do Natal e dia da minha visita, assim pegaria o máximo de vadias da família, mas, como não tenho prática, não consegui", disse o atirador. A polícia ainda não tem esse documento.

Enterro
Dor e comoção marcaram o enterro das 12 vítimas, na manhã desta segunda-feira, 2, no Cemitério da Saudade. Cerca de 1 mil pessoas, entre parentes, amigos e curiosos, acompanharam o final do velório e o cortejo. Os sepultamentos começaram por volta das 9h20, de dois em dois, por causa da quantidade de vítimas. Os últimos corpos a serem sepultados foram de Isamara, João Victor e do irmão dela, Rafael Filier, de 33 anos. Comovida, a família pediu para que a imprensa se afastasse do túmulo.

O pai de Isamara, Jovair Filier, acompanhou o cortejo com ajuda de um carrinho elétrico. Segundo amigos, há dois anos ele perdeu a mulher. Agora, o casal de filhos. "Ficou só", disse uma ex-empregada da família. 
(Colaborou Alenita Ramirez, Especial Para o Estado)

Fonte: Correio Braziliense

 

Governo do Amazonas reativa cadeia para abrigar 130 presos do PCC

O governo do Estado do Amazonas decidiu reativar uma cadeia para conseguir transferir e manter em segurança detentos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que estão recebendo ameaças de morte

A Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa havia sido desativada em outubro do ano passado após recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que considerou o local como “passível de denúncia internacional” por “grave violações de direitos humanos”.
Veículos do IML de Amazonas levam corpos de detentos mortos durante massacre na penitenciária - JAIR ARAUJO / AFP

A unidade já começou a receber detentos que saíram do Centro de Detenção Provisória Masculino, do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat) e da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) – nesta última, quatro presos morreram na tarde desta segunda-feira, 2, em um episódio considerado como continuação do massacre no Complexo Anísio Jobim (Compaj), que deixou 56 mortos. A estimativa é que o local, no centro de Manaus, receba inicialmente 130 apenados.

Segundo as autoridades de segurança, um ataque coordenado pela facção Família do Norte (FDN) assassinou em série integrantes do PCC no Compaj, em uma ação marcada pela crueldade com decapitação e esquartejamento de corpos. Temendo novos ataques, presos do Ipat chegaram a dar início a um motim durante a tarde desta segunda, mas acabaram contidos pela Polícia Militar.

Em duas inspeções feitas na Cadeia Raimundo Vidal Pessoa, em 2010 e 2014, representantes do CNJ recomendaram o seu fechamento. Com capacidade para 400 presos, chegou a abrigar 1,5 mil.  “Esse presídio precisa ser desativado, não tem a mínima condição de manter seres humanos. Isso aqui é cruel, desumano e não podemos permitir que continue. Como membros do Poder Judiciário, temos o dever da pacificação social, do cumprimento da lei e não podemos pensar em ressocialização de presos com essas condições”, comentou na oportunidade o então presidente do TJ amazonense, desembargador Ari Jorge Moutinho da Costa.

Estrutura
Diante do massacre no Compaj, que também enfrenta problema de superlotação, o governador do Amazonas, José Melo (PROS), anunciou na noite desta segunda-feira a construção de três novas unidades prisionais em Manaus, Manacapuru e Parintins a ser iniciada neste ano. O objetivo da administração é ampliar em mais de 4 mil vagas a capacidade para abrigar os detentos.  “Houve uma guerra de facção por espaço, que acontece fora das penitenciárias e desta vez foi dentro das penitenciárias. A grande verdade é que durante todo o ano conseguimos evitar muitas fugas. Isso faz parte de um movimento nacional que já teve em Roraima, Acre, Porto Velho, no Nordeste e agora conosco. Não é um fato isolado”, disse o governador. “O que nos causou o espanto foi a forma tão agressiva e dura.”

[o Brasil possui imensas áreas despovoadas, selva mesmo, especialmente na Região Norte que poderiam ser utilizadas para confinamento de presos.
A Rússia usa o frio da Sibéria para manter presos que considera mais perigosos; é um exemplo a ser seguido pelo Brasil, só que em vez do gelo usando a floresta.
Campos de confinamento seriam construídos em regiões situadas no meio da floresta, totalmente isolados por milhares de quilômetros de regiões povoadas.

A distância e a floresta tornaria fácil a vigilância dos bandidos e facilitaria a restrição de visitas.
As tentativas de fuga seriam poucas e facilmente controladas pelos guardas, sem necessidade de grandes efetivos.
E os presos cultivariam os produtos básicos para alimentação reduzindo em muito o custo de manutenção dos bandidos.

Para ficar perfeito é só o CNJ não interferir e ficar achando cruel tratar bandido da forma que devem ser tratados; seria bem melhor que em nome da Justiça, o pessoal do CNJ, começando pela sua ilustre presidente, ministra-presidente do STF, fossem cuidar de melhores condições de atendimento nos hospitais - tornou-se recorrente no Brasil o STF e o MPF interferirem em tudo, mas, parece que não gostam muito de se preocupar com a saúde pública.]
 
A promessa feita é que ainda em janeiro governo dê início à construção de uma penitenciária agrícola em Manaus. Para isso, é previsto uma Parceria Público-Privada (PPP), com investimentos estimados em R$ 100 milhões. A capacidade da unidade será de 3,2 mil detentos. [fossem sendo esses R$ 100 milhões destinados à Saúde, com certeza o sofrimento as portas dos hospitais será reduzido - é pouco para resolver, mas será um dinheiro mais bem empregado do que aumentando vagas em presídios.
Quem precisa ser bem tratado são os doentes, bandidos devem ser punidos e uma boa punição exclui um bom tratamento.]

Para as outras duas cadeias devem ser usadas verbas repassadas pelo governo federal por meio do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen). A administração estadual informou já ter recebido R$ 50 milhões, dos quais R$ 32 milhões serão destinados aos presídios de Manacapuru e Parintins, no interior. Equipamentos de segurança e bloqueadores de celular também serão adquiridos com a verba.  “Houve um aumento expressivo de presos e isso tem um custeio alto para manutenção. O governo federal somente agora trouxe esse aceno aos Estados com relação aos custeios. Em outros Estados brasileiros a situação é parecida com a nossa”, disse Melo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Clique e veja os Maiores Massacres  Presídios do Brasil 

Disputa por cocaína deve resultar em novo banho de sangue - FAXINA - em outros presídios

Guerra entre facções é intensa em Santa Catarina, Paraíba e Pernambuco

A rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, foi uma batalha pelo controle do tráfico de cocaína na região, especialmente a produzida no Peru, considerada hoje mais pura e, por isso mesmo, mais rentável no mercado internacional, conforme disse ao GLOBO uma autoridade federal que acompanha o assunto. Segundo esta autoridade, a guerra pelo controle do narcotráfico é intensa e, se não for contida, outros banhos de sangue podem se repetir em outros presídios, sobretudo em Santa Catarina, Paraíba e Pernambuco.
 
São estados onde ainda existem disputas de força entre as facções. Sem um grupo hegemônico, a tendência das quadrilhas, baseadas dentro dos presídios, é partir para confronto aberto com o risco de matança em larga escala. Este teria sido um dos motivos de recente rebelião em Roraima, que resultou na morte de 11 presos. São Paulo e Rio de Janeiro, embora tenham uma numerosa população carcerária, estariam passando ao largo do problema porque são áreas controladas por antigas facções.

Nas últimas 48 horas, 60 detentos foram mortos em unidades prisionais de Manaus. Cinquenta e seis foram mortos durante a guerra entre facções no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) iniciada no domingo, e encerrada na manhã de segunda-feira. Outros quatro presidiários foram mortos no final da tarde na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), também na capital. 

Além da rebelião foram registradas 184 fugas no sistema prisional. No Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), 72 presos fugiram, e no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), 112. Até às 17h de segunda-feira, 40 presos foram recapturados.  — A rebelião no Amazonas é mais um capítulo pela disputa do mercado da cocaína. Uma facção local está resistindo à entrada na região da facção que controla os presídios paulistas disse uma autoridade federal, sob a condição do anonimato.

A Polícia Federal também já identificou há algum tempo o recrudescimento da disputa pelo controle das rotas da cocaína, com ameaça aos estados de fronteira. Esta situação pode se repetir em outros presídios da Região Norte — alerta um delegado.

O risco é considerado tão evidente que, num almoço com senadores do PSDB, em 17 de outubro passado, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, falou sobre a iminência de uma guerra de facções em presídios da Região Norte, tendo como pano de fundo a disputa pelo controle do tráfico de cocaína. Segundo o ministro, a venda da maconha responde por 80% do volume do comércio de drogas, mas os lucros mais expressivos teriam como origem o tráfico de cocaína. Viria daí o risco dos choques mais violentos entre as quadrilhas.


Autoridades federais apontam também a possibilidade de rebeliões sangrentas em Santa Catarina, onde dois grupos rivais brigam pelos lucros de drogas vindas do Paraguai. Em Pernambuco e na Paraíba, os confrontos seriam em âmbito estadual. A facção que controlaria presídios pernambucanos teria forte rivalidade com uma quadrilha baseada em presídios paraibanos. Os grupos já teriam tido confrontos e, com o passar do tempo, as disputas estariam cada vez mais acirradas.

Fonte: O Globo
 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Grampos da Polícia Federal mostraram plano da FDN para atacar PCC

Operação La Muralla, deflagrada pela PF em 2015, concluiu que havia "rixa" entre integrantes da Família do Norte, aliada do Comando Vermelho, e o PCC

Na operação La Muralla, deflagrada em novembro de 2015, a Polícia Federal deu um duro golpe na facção Família do Norte (FDN) ao investir contra suas principais lideranças. 

Ao longo de seis meses de investigação, os policias da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Superintendência do Amazonas mapearam toda a estrutura da organização criminosa e cumpriram 127 mandados de prisão preventiva, 67 mandados de busca e apreensão, sete buscas em presídios estaduais, 68 medidas de sequestro de bens, além do bloqueio de ativos registrados em 173 CPFs e CNPJs ligados à FDN.

À época, em mensagens de texto interceptadas, a PF já acompanhava a “rixa” entre integrantes da FDN e do PCC. Segundo o relatório final da La Muralla, diversas mensagens interceptadas “deixam claro que a FDN possui uma forte relação ou aliança com o Comando Vermelho-CV, facção criminosa do Estado do Rio de Janeiro, e uma espécie de rixa com os membros da facção Primeiro Comando da Capital-PCC”.

Ainda segundo a PF, naquele momento, em 2015, já existiam “planos para o assassinato de todos os membros desta organização criminosa paulista que se encontram presos em Manaus (pelo menos 3 das principais lideranças do PCC foram brutalmente assassinadas nos últimos meses pela FDN dentro do sistema)”.


De acordo com a PF, o único obstáculo até então existente para evitar que a FDN colocasse em prática seu plano de matar os rivais do PCC era o fato de que todos os presidiários de Manaus que possuíam vínculos com os referidos grupos criminosos estavam custodiados em ala própria no Centro de Detenção Provisória – CDPM, pavilhões 1 e 2, apelidados de ‘seguro’, sob forte proteção policial.”

Foi no Complexo Penitenciário Anisio Jobim que a FDN matou ao menos 60 pessoas entre ontem e hoje. O massacre ocorreu após os integrantes da facção tomarem o comando da Compaj, maior presídio do Estado.  Ainda segundo o relatório da PF, embora a FDN fosse aliada do Comando Vermelho, não havia nenhuma relação de submissão entre as duas facções. Diz o relatório: “Todavia, está claro que não existe nenhuma relação de submissão da facção amazonense ao CV e/ou PCC, sendo este o grande diferencial da FDN em relação às demais organizações criminosas do Brasil”.

Fonte: Revista VEJA


 

 

Visitante acusa CCBB RJ de homofobia e centro cultural repudia episódio

Namorado de funcionária escreveu 'Fora lésbica' em quadro destinado ao público infantil

[seguindo a política deste Blog de não incidir holofotes sobre quem não os merece, publicamos a matéria na íntegra, mas omitindo o nome, ou o vulgo, da mulher quer apenas aparecer.

Também lembramos que felizmente o que chamam de homofobia não é crime no Brasil, portanto, a atitude ilegal e prepotente do CCBB não encontra ampara legal e com isto a vítima  - uma funcionária terceirizada, pessoa humilde, do povo - de tal atitude encontrará na Justiça a devida reparação legal.]

Após uma funcionária ser acusada de homofobia por uma frequentadora, o CCBB RJ se manifestou, através das redes sociais, "total repúdio ao episódio relatado". Semana passada, uma frequentadora identificada apenas como E... E...contou que visitava o centro cultural em companhia de sua namorada quando uma funcionária do espaço chegou acompanha do namorado, que escreveu "meu pau" num quadro imantado destinado ao público infantil. "Ok, não foi ela que escreveu, mas a atitude foi bem inadequada pra quem está trabalhando. Quando eles saíram, removemos a frase e continuamos lá. Ficamos sem acreditar que funcionários fariam isso (nessa hora estávamos achando q ele também trabalhava lá). O cara que escreveu voltou outras vezes pra nos olhar (...) Passamos em frente a sala das crianças e ele estava saindo de lá. Agora o recado era "FORA LÉSBICA", relatou.
Segundo E...  a funcionária trabalharia no balcão de informações. Ao ser convidada por outros dois empregados do centro a registrar reclamação, a visitante enfrentou resistência do homem que escreveu no mural. "Ele tentou me impedir de colocar o papel na caixa tampando o buraco e depois tentando arrancar o papel da minha mão. O tempo inteiro que escrevia a reclamação, ele ficou a menos de um metro de mim rasgando os papéis da caixa". 

FUNCIONÁRIA AFASTADA
Na nota reproduzida acima, o CCBB diz "a funcionária envolvida pertence ao quadro de colaboradores terceirizados e foi afastada, não exercendo mais atividades no CCBB RJ". E que "o fato narrado contraria os valores e o trabalho educativo e afirmativo que a instituição vem realizando ao longo da sua história contra a intolerância e a favor da diversidade étnica, sexual, de gênero e religiosa"

"O Centro Cultural está apurando internamente o fato e tomará todas as medidas legais e judiciais cabíveis com a firmeza que a situação descrita exige. Lamenta que o caso tenha acontecido em suas dependências e reafirma o compromisso de atuar em prol do respeito às diferenças, repudiando toda e qualquer manifestação de preconceito".


PROTESTO NA QUARTA-FEIRA
As ativistas receberam bem a atitude do CCBB em iniciar a investigação e postar a mensagem com foto dos funcionários, mas muitas não consideraram suficiente. Além disso, algumas problematizam o fato de usarem a palavra homofobia, e não lesbofobia, na mensagem de repúdio postada pela instituição. "Dizer que foi homofobia tira a visibilidade de mulheres lésbicas que exigem outras demandas diferentes das reivindicações de gays homens", argumenta uma pessoa nos comentários do evento .[por isto é que o Brasil está na m... . O estúpido governo petista perdeu um tempo precioso em defender gays, lésbicas, homossexuais, bandidos, terroristas e outros da mesma laia  (estes sempre encontraram asilo político no Brasil durante o malfadado governo lulopetista) e com isso conduziram o Brasil para a miséria.
Que sejam o que quiserem, desde que não queiram tornar obrigatória sua aceitação e/ou proibir o seu repúdio e respeitem a FAMÍLIA, a MORAL e os BONS COSTUMES.] 
 
Assim, organizaram o protesto “Lesbianizar o CCBB”  na entrada da instituição. “O CCBB é uma instituição conhecida por suas grandes exposições, filmes e peças, quase sempre feitos em todas as etapas por nós LGBTS”, diz trecho da proposta do evento. “Porém, na hora de reconhecerem nosso afeto e amor, nos expõem ao ridículo e são preconceituosos”, acrescenta o manifesto.

A proposta é "ocupar o hall do CCBB com os nossos corpos sapatões, viados, travestis, transsexuais e bissexuais. Vamos mostrar pra eles que Mondrian não é nada colorido perto da gente". 

Fonte: O Globo