[ !!! Vão ter que engolir o nosso Presidente !!!
Pesquisa da Datafolha é absolutamente confiável - a Datafolha não alivia para o presidente BOLSONARO.
Pensamos em usar aquela mais agressiva - relaxa que dói menos. Só que agora que o presidente Bolsonaro começa de verdade seu governo, a preservação da MORAL e dos BONS COSTUMES, entre outros valores, volta, não é conveniente usar termos ofensivos àqueles princípios.]
Os efeitos do dinheiro no bolso
O que aconteceu entre a última semana de junho passado quando o Datafolha foi a campo para saber a opinião dos brasileiros sobre o governo de Jair Bolsonaro, e esta quando repetiu a dose?
Fabrício Queiroz foi preso na casa do advogado do presidente Bolsonaro e do seu filho Flávio, senador. E, no último sábado, o Brasil atingiu a triste marca dos 100 mil mortos pelo coronavírus.
A devastação da Amazônia seguiu em frente e até cresceu. O Ministério da Saúde completou 3 meses sob o comando de um general. E mal tomou posse, o 4º ministro da Educação adoeceu. [acusarem o presidente Bolsonaro de tudo que é ruim, já virou moda.
Mas, acusar um ministro do seu Governo por ter contraído covid-19, é pegar pesado demais.]
Renato Costa/FramePhoto/.
A primeira: o auxílio emergencial de 600 reais pago a pelo menos 42% da população para que ela enfrentasse os efeitos da pandemia.
A segunda: a mudança de comportamento de Bolsonaro.
O índice dos que acham o governo ótimo ou bom subiu de 32% para 37%.
Caiu de 44% para 34% o índice dos que o acham ruim ou péssimo. É a melhor avaliação desde que o governo começou. Dos 5 pontos de crescimento da taxa de avaliação positiva, pelo menos três vêm dos trabalhadores informais ou desempregados que têm renda familiar de até três salários mínimos.
Entre os que receberam o auxílio, a taxa dos que consideram Bolsonaro um presidente ótimo ou bom é seis pontos superior à observada entre os que não pediram o benefício. A popularidade do presidente no Nordeste, a região mais pobre do país, cresceu seis pontos. Bolsonaro no modo bonzinho reduziu sua desaprovação entre os brasileiros de maior renda no Sudeste.
Fique, portanto, Bolsonaro à vontade para criticar governadores e prefeitos que decretaram medidas de isolamento social, defender a volta ao trabalho e prescrever cloroquina aos doentes. Tudo isso lhe será perdoado. Só não pare de pagar o auxílio emergencial, ou qualquer outro nome que se lhe dê. Nem o reduza. Se reduzir será lembrado como aquele que deu e depois tomou.
A mesma mão que hoje afaga, amanhã apedreja.
Blog do Noblat - Ricardo Noblat, jornalista - VEJA
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