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sexta-feira, 28 de julho de 2023

A preocupante luta pela liberdade - Gilberto Simões Pires

 

LUTA PELA LIBERDADE

Mais do que sabido, o que está por trás das REVOLUÇÕES é a LUTA PELA LIBERDADE. E neste particular 1- a REVOLUÇÃO AMERICANA (1776), comemorada no dia 4 de JULHO; 2- a REVOLUÇÃO FRANCESA (1789), festejada no dia 14 de JULHO; e, 3- as atrocidades cometidas ao longo das duas sucessivas GUERRAS MUNDIAIS; ((1914-1918) e (1939-1945) foram fundamentais para a elaboração, por parte da ONU, da DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, publicada no dia 10 de dezembro de 1948.

DIREITOS HUMANOS

Para quem ainda não se ligou quanto aos 30 ARTIGOS que perfazem o -DOCUMENTO OFICIAL- da -DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS-, separei os 10 seguintes:  
ARTIGO 1- Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

ARTIGO 2- Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.

Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.

ARTIGO 3- Todo ser humano tem DIREITO À VIDA, À LIBERDADE E À SEGURANÇA PESSOAL 

ARTIGO 4- Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.

ARTIGO 5- Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

ARTIGO 6- Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.

ARTIGO 7- Todos são IGUAIS PERANTE A LEI E TÊM DIREITO, SEM QUALQUER DISTINÇÃO, A IGUAL PROTEÇÃO DA LEI. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

ARTIGO 8- Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.

ARTIGO 9- Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.

ARTIGO 10- Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.

O PAPEL DA INJUSTA E ATIVISTA SUPREMA CORTE

Pois, passados mais de 74 anos desde a aprovação - por unanimidade- pela Assembleia Geral das Nações Unidas, a nossa INJUSTA E ATIVISTA SUPREMA CORTE, sem dar a mínima para qualquer um dos artigos acima, simplesmente resolveu - JUDICIALIZAR AO SEU MODO IDEOLÓGICO,- que nada mais é do que IGNORAR, não apenas o que está posto na DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS como o que está escrito na nossa CARTA MAGNA de 1988. Isto prova que, por conta da maldosa e injusta Suprema Corte, o nosso Brasil vive um período de TERROR mais apurado do que viveram os franceses lá em 1789.

Ponto Critico - Gilberto Simões Pires

 

 

sábado, 10 de junho de 2023

Um velho princípio será útil a nossa política externa - Alon Feuerwerker

Análise Política

As relações exteriores brasileiras correm o risco progressivo de uma assimetria com a realidade material da política planetária. Um exemplo é quando o Brasil insiste na centralidade de reforçar a Organização das Nações Unidas e conquistar protagonismo na instituição, por meio de uma cadeira permanente no Conselho de Segurança.

Pois ambas, a ONU e seu órgão executivo, dão todos os sinais de caminhar para um destino semelhante ao da antecessora, a Liga das Nações, nascida da Primeira Guerra Mundial e falecida de morte morrida diante dos fatos trazidos pela Segunda. [com seriedade: qual a utilidade atual da ONU? qual guerra, ou guerras,  ela evitou neste século? É apenas uma forma de explorar as nações mais pobres para sustentar um cabide de empregos.]

A ONU e seu Conselho de Segurança emergiram dos resultados da guerra de 1939-45, daí a hegemonia, por meio do poder de veto, de americanos, soviéticos (hoje russos), chineses, britânicos e franceses.

O desenho resistiu por três décadas ao fim da Guerra Fria, mas finalmente parece estar virando um borrão, quando se consolida o realinhamento que hoje contrapõe os Estados Unidos, o G7, a Otan e a União Europeia à aliança, ainda informal, entre a República Popular da China e a Federação Russa, com a República Islâmica do Irã de coadjuvante.

Um sintoma dessa degeneração é o caráter cada vez mais decorativo do Conselho de Segurança. Vide a política de sanções, que, na teoria, só poderiam ser legalmente aplicadas pelo organismo, mas vêm sendo livremente implementadas pelo bloco ocidental conforme os interesses exclusivos deste.

Verdade que, por outro ângulo, tecer loas à ONU não deixa de ser um refúgio retórico temporário, sempre útil enquanto se espera para ver que bicho vai dar. Se a aliança entre russos e chineses obrigará o Ocidente a aceitar um mundo multipolar ou se o “mundo livre” se imporá taticamente a Moscou para, estrategicamente, isolar a superpotência asiática.

O terceiro governo Luiz Inácio Lula da Silva e quinto do Partido dos Trabalhadores largou buscando projetar poder diplomático para além da nossa natural zona de influência regional, no que não vem tendo sucesso por enquanto.

Pois o enigma a decifrar é como um país da América do Sul com aspirações a liderança faz para se equilibrar num cenário de radical polarização entre o Ocidente e o Oriente políticos, ou entre Norte e Sul, ficando “de boa” com os dois lados. Não será trivial.

Até porque o Brasil é o "elo mais fraco" dos Brics.

Nesse contexto, o lance mais produtivo até agora foi Lula buscar reagrupar o continente sul-americano para além das diferenças político-ideológicas, marcando até alguma diferença com as políticas de governos anteriores do PT. Falta só adaptar o discurso à prática. Não sermos juízes da vida alheia nem o presidente virar dublê de comentarista internacional.[expelindo, pela boca, asneiras e estultices, vício que,  recentemente, o levou a ser ignorado até pelo ex-palhaço que preside a Ucrânia. O atual presidente do Brasil sempre falou bobagens,mas piorou, agora que um passarinho lhe contou que é um estadista.]

Para a força da projeção internacional do Brasil, uma premissa essencial é a América do Sul se manter como zona de paz, integrada e dialogando sem restrições com ambos os blocos da polarização planetária. Nessa premissa, talvez seja hora de levar à radicalidade o princípio do respeito à soberania dos países e do direito dos povos à autodeterminação. 
Se o objetivo é tornar a região cada vez mais coesa, deve-se escapar por todos os meios da armadilha imperial de fazer juízos de valor sobre as políticas internas de uns e de outros. 
 
Alon Feuerwerker,  jornalista e analista político
 
 

quinta-feira, 27 de abril de 2023

A volta do trapalhão - Percival Puggina

A ONU era tão forte que em 1948 ela conseguiu criar o Estado de Israel, em 2023 ela não consegue criar o Estado Palestino (Lula).

        “Sem apresentar provas” (valho-me do bordão da Rede Globo), a bobagem acima, com intuito recriminatório, foi proferida pelo presidente do Brasil no dia do aniversário da Independência de Israel.  
Seguiram-se imediatos protestos e contestação da Embaixada de Israel no Brasil... Lula falava em Madrid no mesmo tom habitual de reitor de mesa de boteco com que sugeriu à Ucrânia entregar a Crimeia à Rússia.  

Cada vez que põe os pés fora do Brasil, vestindo a fantasia de “líder dos povos” que pediu emprestada a Stálin, Lula me faz lembrar o comediante britânico Peter Sellers pegando um copo e derrubando a cristaleira, ou acendendo um cigarro e explodindo a casa do vizinho.  

Lula atravessou a vida no desempenho da miserável tarefa de falar mal dos outrosde tudo e de todos como forma de afirmar sua suposta superioridade. Isso não é incomum. 
Há muitas pessoas assim e a política as atrai porque os ingênuos caem nessa como peixinhos que vão parar no aquário comendo ração.
 
Contudo, não é graças a esse longo treinamento em destruição de reputações que Lula e seus consectários estão sempre atacando algo ou alguém. Não!  
É que simplesmente nunca aprenderam a falar de modo positivo, sustentável, nem mesmo sobre o conjunto sistematizado de suas crenças e afirmações. 
isso, elas nunca passam de um amontoado de contradições em que os fins com que se embalam as promessas são antagônicos aos meios utilizados.

Assim como o presidente da APEX-Brasil vai à China e critica o agronegócio brasileiro, Lula vai à Espanha e diz, em encontro com empresários, que é impossível investir no Brasil. Tal conduta eleva o petismo a seu estado de bem-aventurança e é o motivo pelo qual a atual diplomacia brasileira quer dar lições ao mundo e não perde oportunidade de criticar o próprio país.

Atribuem a Juca Chaves a frase: “Quando a esquerda perde uma eleição, ela tenta destruir o país. Quando ganha, consegue”. 
Está sendo escrito o quinto volume desse curso de estupidez política. 
É óbvio que um governo com essa mentalidade, com o passado que tem e o futuro que prenuncia, precisa submeter sua oposição à mordaça da censura.

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Os filhos da estrela, semana 1 - Percival Puggina

 

Não sou eu quem diz; é Sigmund Freud quem aponta, em “Psicologia de massas e análise do eu”, a importância do Outro na vida dos indivíduos. Por isso, diz o autor, “a psicologia individual é também, desde o início, psicologia social...”.  

Lembrei-me disso ao observar a conduta exacerbada dos atores governamentais [quase quarenta nulidades que vão tentar mostrar algo que não possuem - competência - ... com certeza vai dar errado.] nesses alarmantes primeiros movimentos do governo. Aquela foto oficial do novo ministério, com seus 37 integrantes, propõe 37 vezes a mesma pergunta: “O que eu posso fazer para me destacar dessa multidão?”.

Os disparates que estamos a assistir já estavam engatilhados. Difícil fazer tanto estrago em tão pouco tempo. Seu ponto de partida é o maior de todos os disparates: o chefe Lula, "santo em vida", "injustiçado maior da República", “absolvido” em duas ou três instâncias da Globo e da ONU, se não me enganoclamando por vingança e extinção da direita. Cruz-credo! Os 37 querem mostrar serviço, ser mais bem ranqueados e isso representa, na prática, destruir o que vinha dando certo, principalmente se puder ser rastreado até Paulo Guedes e Bolsonaro.

Na mentalidade do petismo raiz, onde se albergam os filhos da estrela, é preciso recuar ao status quo de 2006. De preferência aos anos do comunismo consumista chinês, quando o dinheiro entrava aos borbotões, Obama achava que Lula era o cara e este se via como a reencarnação do rei Midas, transformando em ouro tudo que tocasse. Deu no que Dilma viu.

Agora, para aparecer bem na foto dos 37, é preciso calar a oposição, dar corda e apoio aos inquéritos comandados por Alexandre de Moraes, mandar o mercado se lixar, acionar desprivatizações, atacar o agronegócio, buscar indústrias verdes, desencardidas, e restituir o Brasil aos índios, tão limpinho e cheiroso quanto ficam os locais das manifestações petistas quando acabam a cerveja e o show.

Agora, finda a pantomima eleitoral, os filhos da estrela já podem retomar suas amizades com a turma do Foro de São Paulo, restaurar o programa Mais Médicos, usar o dinheiro do trabalhador para financiar a parceria da Pátria Grande e a ministra da Saúde está liberada para dizer que acabou toda atividade pró vida, ou antiabortista em seu ministério, coisa que todos sabiam, mas não se podia dizer porque na democracia, no estado de direito e na justiça petista as coisas são assim.

Agora tem que desreformar a previdência social, elevar impostos, acabar com o teto de gastos, voltar à ideologia de gênero, usar pronomes de gênero neutro, aumentar as inúteis despesas com publicidade, criar na AGU uma procuradoria para “defender a democracia” e outra para enfrentar “desinformação sobre os serviços públicos”.

E o que está rolando é apenas a primeira semana.

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


sexta-feira, 23 de setembro de 2022

O jugo e o jogo - Percival Puggina

Desde a pandemia, nossas liberdades estão sendo crescentemente restritas. O período eleitoral apenas exacerbou as evidências. Há, sobre tudo, um silêncio conivente do poder legislativo que poderia conter tais ocorrências.   

É o jugo. Todos reconhecem a força dos conservadores nas redes sociais. Todos sabem que foi catalisando essas energias que Bolsonaro chegou ao poder. Todos sabem o quanto esse espaço é contraditório com o que diz, ou oculta, o chamado consórcio da velha imprensa.

Eram previsíveis as ações que se seguiram e que hoje nos cerceiam no território sagrado da liberdade de expressão. Tudo começou nas reuniões com as plataformas. Depois, houve a desmonetização dos comunicadores mais influentes. A seguir, o fechamento das plataformas. Por nada, exceto pela razão essencial, foram reduzidos os compartilhamentos. Algoritmos são as novas tesouras da censura, diminuindo drasticamente a propagação dos conteúdos conservadores.

É a democracia e o Estado de Direito em estado impuro. Deltan Dallagnol foi obrigado a apagar um vídeo em que chamava o STF de “casa da mãe Joana”
Bolsonaro não pode mostrar em campanha cenas de atos a que comparece como presidente. 
Lula não só foi tirado da cadeia para concorrer como está autorizado a chamar de genocida a mais alta autoridade do país, chefe de governo e chefe de Estado brasileiro.[só que o STF não pode OBRIGAR o eleitor a votar no ladrão descondenado, mas não inocentado.]

Aliás, perdeu-se no Brasil o senso de proporção, algo que se começa a aprender na tabuada do 10... É bom lembrar, então, aos cérebros encolhidos pela ideologia, que quem fala na ONU, quem representa o Brasil é, o Presidente. Ministros dos tribunais superiores só falam por suas cortes em eventos internacionais entre seus iguais.

Enfim, estamos precisando um estatuto do eleitor conservador, com garantia mínimas de direitos, antes que nos mandem para Cuba. Ou terminem de fazer uma Cuba aqui, só para nós. [não conseguirão; não conseguiram em 35, nem em 64 e perderão sempre que tentarem.]

Para nos livrarmos do jugo, precisamos jogar o jogo. E ele está acontecendo. Quanto maiores as dificuldades, maiores as responsabilidades que sobre nós recaem.

Que Deus abençoe o Brasil e os brasileiros. E nos livre de todo mal.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


sexta-feira, 5 de agosto de 2022

A IDA DE PELOSI À TAIWAN E A REAÇÃO CHINESA "HISTÉRICA" - Sérgio Alves de Oliveira

O alvoroço feito pelo Governo e pelas Forças Armadas chinesas  em torno   da visita  da Presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos  à Taiwan, ou República da China, Nancy Pelosi, onde aterrissou  em 1º de agosto, mais parece reação de retardados mentais. De gente absolutamente desequilibrada.De gente  "sem noção". De autoridades "arrogantes" e "estúpidas".
 
Minha curiosidade se liga principalmente  ao que poderia estar pensando dessa história toda ,"lá no "fundo", o próprio povo chinês, não ligado à cúpula dos privilegiados do Partido Comunista Chinês, de mais  de  1 bilhão de pessoas, sobre essas ridículas e permanentes ameaças de Xi Jinping de invadir Taiwan militarmente, reclamada indevidamente  como "propriedade" chinesa, "remanescente",que ficou para "trás" da Revolução Comunista Chinesa,ou "Revolução Cultural",liderada por Mao Tsé Tung,em 1949. Será que o povo chinês não fica "envergonhado" dessas ridículas  ameaças do seu governo à Taiwan ? 
E ao seu Povo? Ou talvez "neutralizados" pela lavagem cerebral escravista recebida dos tiranos que os governam desde 1949? 
E agora por uma "coisa" pior do que foi Mao Tsé Tung,? 
O tirano  Xi Jinping? Por que Mao não insistiu na absorção de Taiwan, deixando a Ilha livre, e Xi o faz agora?
 
Talvez dê para entender essa reação exacerbada chinesa contra os Estados Unidos, pela "inconveniente" visita de Pelosi a Taiwan,porque uma ditadura, como a chinesa, jamais iria compreender o sentido da tripartição dos poderes constitucionais no mundo livre,e que o Poder Legislativo dos Estados Unidos,no caso representado  pela Presidente da Câmara,tem absoluta autonomia em relação aos outros Poderes,e por essa razão   a "Casa Branca" não poderia interferir  na decisão e ida  de Pelosi à Taiwan.[Comentário único: aquela senhora não tem entre suas atribuições conduzir a política externa dos Estados Unidos; o 'idoso' pretendia ir, foi alertado pela China e desistiu; mandou sua cúmplice ir em seu lugar, alegando não poder impedi-la de exercer atribuição que é de exclusiva competência do Poder Legislativo; - aquela senhora age da mesma forma que o presidente do TSE - não precisamos inserir 'brasileiro' já que só o Brasil tem Justiça Eleitoral - que convocou embaixadores para expor assuntos internos do Brasil = ato de politica externa que, segundo a Constituição Federal, é de competência  do Poder Executivo.
Pedimos vênia ao ilustre articulista e,  deixando um pouco a 'democracia chinesa', assunto interno deles, aproveitamos para  lembrar que o mundo não pode aceitar vivendo, pensando, agindo  da forma que a Europa e os EUA querem.]
 
Outra questão absolutamente incompreensível é o fato dos Estados Unidos estarem alinhados à maioria dos países, e à própria ONU, que se "acovardam" em reconhecer a independência, a soberania e a  autodeterminação de Taiwan, que se configuram à luz de todas as teorias que presidem a legitimidade dos Estados Independentes.
Dentro dessas teorias merecem destaque:  (1) O PRINCÍPIO DAS NACIONALIDADES,defendido por Mancini, em 1851, no sentido de que as populações ligadas entre si por identidade de raça, lingua, costumes e tradições,formam naturalmente uma nação, e devem se reunir num só Estado. À luz dessa doutrina, a Grécia se tornou independente em 1829, foram separadas a Holanda e a Bélgica, em 1830,e a Itália unificou-se em 1859. A postura dessa doutrina é a "não-intervenção"; 
(2) A TEORIA DAS FRONTEIRAS NATURAIS, defendida por Napoleão Bonaparte,segundo a qual o território seria complemento indispensável da nação.Em nenhum outro lugar do mundo  se aplicaria essa doutrina  tão bem quanto  em Taiwan, uma ilha marítima; e 
(3) A TEORIA DO LIVRE ARBÍTRIO DOS POVOS,segundo a qual somente o livre consentimento do povo pode presidir a existência dos estados.É a defesa da autodeterminação dos povos,com base na filosofia liberal do Século 18,defendida por J.J.Rousseau,adotada na Revolução Francesa ,e na Doutrina de Wilson,em 1919. Será que algum ,um só, taiwanês concordaria com a anexação da sua Ilha  pela soberania chinesa? 
Será que concordaria em  trocar o PIB "per capita",e o  IDH, que têm em  Taiwan, respectivamente,de 36 mil USD,e 0,917,contra os 10,5 mil USD,e 0,761 da China Comunista? 
Será que a inversa não seria verdadeira ,e que o povo chinês é que gostaria  de ser absorvido por Taiwan,bem mais desenvolvida que a China,com liberdade de imprensa,melhor educação,liberdade econômica e outros indicativos socioeconômicos melhores?
 
Na verdade foram os comunistas que separaram  a maior parte, a parte "Continental", do território chinês ,como estava configurado desde a sua fundação,em 1912,mediante o processo "secessionista","remanescendo" a Ilha de Taiwan, também chamada  Ilha Formosa,que por diversas razões não acompanhou os "separatistas".
 
Mas toda essa confusão relativa à conflituosa relação entre a China e Taiwan, deve-se num primeiro plano ao papel "sujo" que a ONU fez ao longo do tempo. 
A "antiga" China,que era integrada  pelo território e povo de Taiwan,foi fundadora da ONU,em 1945. Inclusive integrava o Conselho de Segurança   Permanente dessa organização. Mas tudo mudou com e Revolução Comunista ,de Mao Tsé Tung,de 1949. 
A "antiga " China,um dos fundadores da ONU, foi expulsa da organização,em 1971, tendo sido a seu lugar tomado na "marra",pelos separatistas que formaram a China Comunista,ou República Popular da China. Perante a ONU,Taiwan não existe como país independente e soberano. E tudo não passou de "traição" escancarada da ONU,que alijou Taiwan dos seus quadros,e "cuspiu" na cara do direito internacional.
 
O que teria  a ONU a dizer sobre essa "palhaçada" da "sua" China, com a visita de Pelosi à Taiwan? 
De  lançar mísseis ameaçadores no mar  em volta de Ilha,poluindo as águas, e gastando "rios" de dinheiro que poderia ser usado na melhoria da qualidade de vida dos chineses  não-privilegiados do Partido Comunista?
Que "balaca" ridícula seria essa dos chineses? 
Perderam a vergonha na cara? 
Será que estariam agindo por  inveja e para tentar esconder do mundo as fantásticas realizações de um povo que conseguiu erguer  uma  próspera nação? 
Toda essa parafernália agressiva não seria manifesto "recalque" com a prosperidade dos "outros",que deixaram de escravizar os seus povos para montar um suntuoso aparato bélico não condizente com a pobreza do povo?
 
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo
 

terça-feira, 14 de junho de 2022

Isolamento internacional do Brasil é um faz de conta - J. R. Guzzo

De todos os grandes crimes de que o governo é acusado pelos partidos de esquerda, pelos formadores de opinião e pelos especialistas que a televisão chama para nos iluminar em mesas redondas depois do horário nobre, poucos deixam os acusadores tão assombrados quanto a “política externa”

É algo mais ou menos entre o genocídio e a rachadinha – é menos falado do que ambos, certamente, mas impressiona muito a parte da oposição nacional que se considera mais culta, inteligente e civilizada.

A política externa brasileira, dizem todos, é uma calamidade que conduziu o Brasil a um “completo isolamento” perante a comunidade das nações e fez de nós, os brasileiros, párias num mundo que não tolera mais, hoje em dia, o “populismo”, o “direitismo”, o “fascismo” e tudo o mais que marca esse governo que está aí.

No mundo dos fatos objetivos, porém, as coisas acontecem de maneira exatamente oposta à que é descrita pela oposição.  

Nada poderia comprovar isso de forma mais clara do que a seguinte realidade: nunca, como neste momento, o Brasil esteve tão próximo de entrar na OCDE, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a mais séria, prestigiada e relevante entidade internacional em operação atualmente no mundo.

A OCDE, com seus critérios extremamente rigorosos para a admissão de membros, é onde se juntam as democracias mais bem sucedidas do Primeiro Mundo, aquelas que demonstram competência comprovada em todas as questões-chave de boa governança e praticam o respeito pela liberdade econômica. 

Estar na OCDE é estar entre os países que mais deram certo num mundo cada vez mais errado. 

Não é uma ONU, ou coisa parecida. Lá vagabundo não entra.

O Brasil, se tudo der certo, e se as atuais estratégias administrativas e econômicas forem mantidas, deverá ser um dos próximos membros da OCDE. É preciso, para isso, cumprir toda uma longa série de exigências; ainda vai levar, segundo as estimativas de hoje, entre três e cinco anos para o país completar as condições que são requeridas para a admissão. Mas o ingresso do Brasil deixou de ser uma meta, ou um objeto de discursos: passou a ser um processo em andamento com possibilidades reais de sucesso.

É mais do que se conseguiu em qualquer época de política externa “equilibrada”, “globalista” e fiel ao “politicamente correto” – aquela época, já distante, em que
Leonardo DiCaprio não falava mal do Brasil, o presidente da França não dizia que a Amazônia “está em chamas” e a menina Greta nem sabia que a gente existia.

Hoje o Brasil é o bandido do mundo para as
classes intelectuais, os artistas, as ONGs, os cientistas de circunstância, as entidades de “defesa dos índios”, os executivos de multinacionais “inclusivas” e os despachantes de interesses ocultos. Mas sua agricultura e pecuária estão batendo todos os recordes de exportação, e se transformaram numa peça-chave para a segurança alimentar do mundo.

Não há nenhuma grande empresa global sem presença ativa no país. Os investimentos estrangeiros no Brasil, um elemento essencial na definição do grau de respeito desfrutado por qualquer país na comunidade internacional, foram de 50 bilhões de dólares no ano passado, com pandemia e tudo – 80% a mais, simplesmente, do que em 2020.

Veja Também: Justiça começa a reconhecer que exigência de passaporte sanitário é ilegal

Entrevistacom Paola Daniel, advogada e esposa do deputado federal Daniel Silveira, sobreo abuso de autoridade do ministro Alexandre de Moraes, que determinou bloqueiode sua conta bancária sem que ela seja parte de qualquer processo.

Em todo o mundo, o Brasil ficou em sexto lugar entre os que mais receberam capital estrangeiro em suas economias em 2021 abaixo apenas dos Estados Unidos e da China, como não poderia deixar de ser, e de Cingapura, Hong Kong e Canadá, longamente estabelecidos como grandes imãs do investimento mundial.

O Brasil, segundo os “especialistas”, estaria praticamente rompido com os Estados Unidos e o seu presidente Joe Biden. Na última cúpula dos países americanos em Los Angeles, presidida por Biden, o Brasil foi perfeitamente bem recebido; quem não estava lá, por desconvite, eram Venezuela, Cuba e Nicarágua, justamente os países deixados na geladeira pela atual política externa do Itamaraty. Há, enfim, a evolução da entrada na OCDE.

Isolamento? É melhor estar isolado assim do que integrado num mundo onde os países mais importantes são as mencionadas Venezuela, Nicarágua e Cuba, mais as ditaduras africanas, as organizações “palestinas” e grupos terroristas muçulmanos – um resumo de tudo que dá errado, destrói a democracia, gera pobreza e causa morte, e que tanto atrai o amor e o afeto da oposição brasileira.

J. R. Guzzo, colunista -  Gazeta do Povo – VOZES


sábado, 28 de maio de 2022

ONU cobra investigação sobre a morte de Genivaldo Santos durante ação da PRF em Sergipe - G1

O escritório de Direitos Humanos da ONU para a América do Sul emitiu um comunicado em seu site cobrando das autoridades brasileiras uma investigação "célere e completa", sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal, no município de Umbaúba em Sergipe.“A morte de Genivaldo, em si chocante, mais uma vez coloca em questão o respeito aos direitos humanos na atuação das polícias no Brasil”, disse o chefe do escritório, Jan Jarab. [muito provavelmente o senhor Jarab quer justificar um polpudo salário que recebe - provavelmente estabelecido em dólar. Convenhamos que foi uma nota inútil, por apresentar uma exigência desnecessária.]

Segundo ele, é fundamental que as investigações cumpram com as normas internacionais de direitos humanos e que os agentes responsáveis sejam levados à Justiça, garantindo reparação aos familiares da vítima.“A violência policial desproporcionada não vai parar até as autoridades tomarem ações definitivas para combatê-la, como a perseguição e punição efetiva de qualquer violação de direitos humanos cometida por agentes estatais, para evitar a impunidade", disse.

Jarab também defendeu a necessidade de mais formação em direitos humanos para as polícias no Brasil, inclusive no combate dos estereótipos negativos contra as pessoas afrodescendentes, bem como na abordagem humana de pessoas com problemas de saúde mental. Policiais admitiram que usaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo dentro de viatura. Os agentes envolvidos da ação policial foram afastados das funções. [os policiais brasileiros, de qualquer corporação, precisam é de mais treinamento para neutralizar criminosos, melhor armamento = a eficiência da polícia, qualquer corporação, será um fator dissuasório para os criminosos.
Óbvio que um portador de doença mental, está em uma categoria que merece um cuidado especial na abordagem e estando, comprovadamente,  desarmado não pode ser contido por arma letal e até mesmo o uso de armamento não letal deve ser realizado com cuidado - reiteramos nossa posição que a abordagem do Genivaldo, que assumiu postura de rendição, não recomendava o uso da força física e que qualquer suspeito após algemado não deve, após imobilizado e contido no interior da viatura, ser alvo de violência. Os agentes da PRF erraram, o erro resultou em morte, e eles devem ser punidos com rigor. 
A Polícia Rodoviária Federal, não pode ser estigmatizada por trabalhar, exercer sua missão constitucional e apresentar resultados; Cabe lembrar que o artigo 144, caput,  da Constituição Federal alinha a PRF ao lado da PF, das policias civis e militares, das PFF, dos corpos de bombeiros militares, das polícias penais federal, estaduais e distrital, como um dos órgãos executores da segurança pública. 
A ação da Vila Cruzeiro, a exemplo de outroa, tornou necessário o trabalho conjunto da PRF com outras forças policiais por envolver o combate ao roubo de cargas em rodovias federais, por quadrilhas baseadas naquela favela.]
É o que pensamos.]
Continue lendo em Brasil, O Globo

domingo, 8 de maio de 2022

Sobrenatural da Silva - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo 

Cada vez mais, Lula fala com a arrogância de quem vive uma paixão incontrolável por si mesmo  

O ex-presidente Lula armou em torno de sua imagem internacional o que pode estar sendo o maior embuste da história política deste País. Aqui dentro, onde a população tem a oportunidade de saber melhor quem ele é, principalmente porque experimentou na própria pele as consequências de suas passagens pelo governo, sua vida não é tão fácil - entre outras coisas, no momento, precisa ganhar uma eleição para presidente da República. Lá fora, porém, vive em estado de graça. Graças à lavagem cerebral operada pela mídia do Primeiro Mundo, as elites "globalistas" e a militância mundial de esquerda, Lula se transformou numa pessoa que não existe

Virou um mártir das "causas progressistas", um resumo de tudo o que há de mais sublime no ser humano - e, segundo a imprensa, "está de volta do exílio", para reassumir o governo e livrar os 200 milhões de brasileiros do "pesadelo" que estariam vivendo hoje.
 
Lula nunca esteve no exílio. Esteve na cadeia, pela prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, condenado em terceira e última instância por nove juízes diferentes.  
É mentira, também, que tenha sido absolvido e que a "Justiça brasileira" tenha reconhecido "erros judiciais" ao condená-lo. Lula não foi inocentado de nada.  
O que houve foi uma decisão demente do STF, que anulou as quatro ações penais existentes contra ele com uma justificativa reconhecidamente fútil, sem dizer uma sílaba sobre culpa ou inocência. 
 
 
Pior ainda é a ficção de que foi "absolvido pela ONU" - uma vigarice que Lula está usando como prova mundial de sua inocência. 
Um desses comitês controlados pela esquerda e que aprova qualquer coisa declarou, há pouco, que Lula foi "injustiçado" - mas e daí? 
O comitê central do PT, a CUT e a associação dos bispos também disseram. 
Fazem de conta, aí, que "a ONU" pode, de fato, absolver alguém; não pode, assim como não poderiam a Fifa ou o júri do Miss Universo, porque não é um tribunal de Justiça. A "absolvição da ONU", porém, está aí; é um dos argumentos-chave do seu marketing internacional.
O curioso, nisso tudo, é que Lula parece acreditar, realmente, que é a entidade sobrenatural criada na mídia estrangeira; fala cada vez mais, aqui no Brasil, com a arrogância de quem vive uma paixão incontrolável por si mesmo. Já disse que, por causa da inocência que lhe foi conferida "pela ONU", o Brasil teria de anular as eleições de 2018 e que ele, Lula, deveria ser nomeado presidente da República
Recusa-se a revelar seu programa para a economia; diz que o eleitor tem de votar nele sem saber disso. Garante que resolveria a guerra da Ucrânia com "uma cerveja". Não dá sinais de que vá parar.

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo