Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
domingo, 10 de setembro de 2023
Bomba fiscal no horizonte - Carlo Cauti
Revista Oeste
Mas o que preocupa ainda mais
é o aumento de gastos embutidos nesse montante: R$ 129
bilhões.
(...)
Mesmo
assim, os especialistas em contas públicas e analistas do mercado
financeiro estão muito céticos sobre esses recursos. Em relatório, a
equipe de economistas da XP Investimentos salientou que prevê uma “alta
incerteza” na possibilidade de obter uma arrecadação dessa proporção.
Fabricando números
Por último, existe um
problema legal na ação do governo. Muitas das receitas adicionais provêm
de medidas provisórias (MPs) assinadas pelo presidente Lula. Isso é
inconstitucional, pois o art. 150 da Constituição Federal impõe o
respeito do princípio da legalidade na criação de novos tributos, que só
podem ser introduzidos via proposta de lei (PL). Existem algumas
exceções, como o Imposto Extraordinário Guerra, o Imposto Importação, o
Imposto Exportação, o IOF e o IPI. Nenhuma delas cabe no caso do PLOA ou
dos impostos sobre offshores ou fundos exclusivos.
(...)
CLIQUE AQUI, MATÉRIA COMPLETA
quinta-feira, 28 de outubro de 2021
CPI concluiu que o vírus é inocente. Adivinha quem é o culpado - Vozes
Alexandre Garcia - Gazeta do Povo
Outras cidades
começam a seguir o exemplo do Rio de Janeiro para dispensar o uso de
máscara em lugares públicos abertos. No Rio, a partir desta quinta-feira
(28), não será mais necessário usar máscara na praia, no Maracanã, no
Jardim Botânico, na calçada... No Distrito Federal, o governador falou
que a partir do dia 3 de novembro, logo após o feriado de Finados,
também será assim.
Parecer final da CPI da Covid teve 80 pedidos de indiciamento feitos pelo relator Renan Calheiros.| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
A propósito, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) entrou com um projeto de lei, que nem precisaria se a Constituição simplesmente fosse cumprida. O projeto diz que é inconstitucional a exigência do passaporte da vacina, porque a Constituição diz em duas linhas do artigo 5ª, que trata dos direitos e garantias individuais, a começar pelo direito à vida e o direito de você circular pelo território nacional em tempos de paz, livremente, sem restrições. Ou de se reunir com quem quiser, sem armas e sem restrições. Isso é garantia, que está na Constituição.
Eu fico temeroso porque daqui a pouco tem empresa proibindo a entrada sem passaporte. Liberdade é uma coisa que a gente não pode permitir que o totalitarismo avance sobre ela. É uma questão de qualidade de vida. Não adianta viver sem liberdade.
Coronavírus absolvido
Senadores da CPI da Covid entregaram ao procurador-geral da República o relatório. Até o senador Tasso Jereissati (PSDB) avalizou aquela coisa toda que está no relatório e inclusive inocenta o coronavírus: o vírus não matou ninguém, quem matou foi o presidente Bolsonaro.
Não tem nenhuma pesquisa sobre a origem do vírus, se houve alguma intenção, o porquê ou alguma explicação. Ninguém fala sequer sobre a discussão no carnaval de 2020, isso não foi mencionado. Mas, enfim, faz parte da política.
Desemprego cai
Depois do desastre Dilma e da pandemia, o desemprego está caindo: já são 2,5 milhões de carteiras assinadas este ano e agora o IBGE diz que o desemprego está em 13,2% — há 90 milhões de brasileiros ocupados e 13,7 milhões de desocupados.
Não foi fácil porque disseram que você devia ficar sem renda, fechar a sua loja, fechar a sua fábrica. Tentaram arruinar você e o país, e o governo precisou ajudar muita gente. E ajudou milhões de pessoas, e continua ajudando. Agora está sobrando mais dinheiro público, porque não tem mais ninguém roubando. Estão conseguindo usar o dinheiro dos impostos para ajudar as pessoas, mas veja a surpresa: a Secretaria do Tesouro Nacional anunciou ontem que a dívida pública caiu em setembro, 0,68%. Ainda está grande, mas caiu: R$ 5,443 trilhões.
Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
terça-feira, 26 de janeiro de 2021
É possível conciliar novo auxílio com o teto de gastos – Valor Econômico
Acelerar a votação das PECs é imprescindível para sustentar eventual auxílio e o próprio teto
Atrasos
nos calendários de obtenção das vacinas e de imunização e o avanço de nova onda
da pandemia ensombreceram as perspectivas da economia para o primeiro trimestre
do ano. As respostas do governo a isso terão de levar em conta pressões cada
vez maiores para que seja concedido um novo auxílio emergencial, que vêm não
apenas da oposição, mas dos candidatos governistas à disputa do comando do
Senado e da Câmara dos Deputados. Favorecem as pressões o retraimento da
economia e, agora, o recuo da popularidade do presidente Jair Bolsonaro nas
pesquisas. Bolsonaro voltou aos 32% que consideram ótima e boa sua gestão, o
mesmo baixo percentual de meados do ano passado, quando desferia ataques contra
o STF e outras instituições. [as pesquisas que servem de referência na fundamentação da alegria dos inimigos do Brasil = inimigos do presidente Bolsonaro (satisfação obtida com uma suposta queda de popularidade do nosso presidente) são realizadas por telefone e ouvem, quando muito, duas mil pessoas. Qual o valor de uma pesquisa deste tipo - se as realizadas nas eleições 2018 e 2020, ouvindo mais pessoas, falharam (em número tão elevado que os eventuais acertos estão mais para chutes do que prognósticos científicos?)]
O tempo certo e a magnitude do primeiro auxílio emergencial não foram fruto de planejamento, mas das circunstâncias. Sua necessidade foi, inicialmente, minimizada pela equipe econômica e pelo ministro Paulo Guedes, que acreditava que com R$ 5 bilhões resolveria a parada. Quase um ano depois, e de gastos 120 vezes maiores do que previa Guedes, a questão se recoloca com urgência. Não há uma transição de renda que conduza o grande exército de desempregados até a retomada do crescimento, cujo horizonte parece ser cada vez mais adiado para o segundo semestre.
A equipe econômica se conforma com um resultado negativo no primeiro trimestre, mas não dá aval a nova rodada de auxílios. A hipótese de concessão de novo auxílio piorou o desempenho da bolsa, que completou duas semanas em queda, e do câmbio, com o dólar teimosamente voltando para perto de R$ 5,50. O Banco Central, por sua vez, retirou a orientação futura, que o impedia de sinalizar um ciclo de alta de juros, indicando o princípio do fim do único instrumento em ação de estímulo à economia.
O
governo está chegando em um momento de definições, quando terá de optar pelas
promessas de austeridade que têm, na parte econômica, o ministro Paulo Guedes
como fiador, ou a ambição de reeleição de Jair Bolsonaro, possibilidade que em
campanha eleitoral refutara. Há opções no meio do caminho, mas Bolsonaro
preferiu rejeitá-las, embora possa até voltar atrás por força das
circunstâncias políticas. A primeira proposta feita por Guedes de retirar
programas menos focados em renda - abono salarial, auxílio defeso, salário
família e outros - para bancar um Bolsa Família ampliado foi fulminada pelo
presidente. Boa parte dos economistas, porém, acham que seria uma boa e eficaz
medida para ampliar a rede de proteção social. [ampliar o alcance da rede de proteção social, mantendo o valor atual do BF (que foi somado ao paga pelo auxílio emergencial realizado em 2020) será apenas ampliar o número de necessitados insistidos com pouco - na prática uma miséria.]
Destruir o teto de gastos por impulso ou sob pressão, sem colocar algo crível em seu lugar, provocaria uma crise certa, com dúvidas sobre a sustentabilidade da dívida interna, pressões inflacionárias e juros altos para tentar contê-las. A opção correta é encontrar espaços para gastos adequados por tempo determinado, dentro do teto.
Além da desativação de programas que não são focados em renda, houve “folga” em despesas em função da magnitude e abrangência do auxílio, que ao impulsionar o consumo, evitaram que a dívida pública chegasse a ser ainda mais alta. O economista Claudio Adilson Gonçalves aponta que o PIB terá caído em 2020 bem menos que o previsto, perto de 4%, e que a relação dívida pública/PIB ficou longe dos 100% previstos por muitos analistas. Para ele, um auxílio de R$ 300 por seis meses, que custaria R$ 120 bilhões, teria impacto sobre a dívida pública de 1,5% do PIB, elevando sua relação com o PIB para 89,7%, pouco acima do nível de 2020 (O Estado de S. Paulo, 25 de janeiro).
O auxílio pode respeitar o teto e ser o coadjuvante provisório da vacinação em massa, permitindo alguma renda a milhões de pessoas até que a oferta de empregos deslanche. Acelerar a votação das PECs é imprescindível para sustentar o eventual auxílio e o próprio teto.
Opinião - Valor Econômico
quarta-feira, 29 de julho de 2020
A volta do “mais do mesmo” - Nas entrelinhas
“O governo está quebrado e não tem recursos para implantar o programa Renda Brasil, que substituirá o Bolsa Família, menina dos olhos de Bolsonaro para sua reeleição”
Uma solução simples para um problema muito mais complexo, que seria modernizar o nosso sistema tributário para torná-lo mais eficiente, equilibrado para os entes federados e mais justo, socialmente. Entre os economistas, há uma compreensão quase unânime de que a dívida pública, se nada for feito, trará de volta a inflação no próximo ano (o termômetro é o câmbio), que somente não está acontecendo por causa da recessão e do desemprego. Mesmo economistas como Samuel Pessoa e Armínio Fraga, que defendem políticas de austeridade fiscal, já admitem a criação de um novo imposto para evitar o colapso do governo federal no próximo ano. A alternativa que está se discutindo, a partir da proposta de Guedes, é a volta da CPMF. A tese é ampliar a base de arrecadação para ter a menor alíquota do imposto. Com isso, o governo espera resolver seu problema de caixa e evitar a insolvência.
Como aconteceu na reforma da Previdência, uma reforma tributária depende muito mais da Câmara e do Senado do que do empenho do Palácio do Planalto. O projeto encaminhado por Paulo Guedes não tem nada a ver como isso: seu foco é a falta de caixa. Por causa da pandemia, o governo está quebrado e não tem recursos para implantar o programa Renda Brasil, que substituirá o Bolsa Família, menina dos olhos de Bolsonaro para sua reeleição. Na pauta da Câmara e do Senado, respectivamente, as PECs 44 e 110 são outra coisa: uma reforma tributária de verdade.
Diferenças
A PEC 45/2019, elaborada por Bernard Appy, diretor do Centro de Cidadania Fiscal, tem como relator o deputado Baleia Rossi (SP), presidente do MDB. É defendida também pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que pretende aprovar a reforma tributária antes de deixar o comando da Casa. O ponto central do projeto é a substituição de cinco tributos por um único imposto, que seria chamado de imposto sobre bens e serviços (IBS). O modelo é inspirado em sistemas utilizados em outros países, que reúnem em um único imposto sobre valor adicionado (IVA) toda a tributação sobre o consumo, com uma alíquota uniforme.
Economistas como Samuel Pessoa defendem a proposta. A PEC 110/2019, de autoria do ex-deputado Luiz Carlos Hauly, em discussão no Senado, porém, tem a preferência dos tributaristas, porque promove uma simplificação tributária mais ampla, unificando nove impostos. A PEC, porém, facilita a concessão de incentivos fiscais a alguns setores produtivos e atividades econômicas específicas — como de alimentação básica, saneamento básico, educação infantil, o que não é bem-visto pelos fiscalistas, porque gera subsídios cruzados e guerra fiscal.
[quando uma reforma profunda, completa, necessita ser realizada e muitos dão palpites, outros boicotam, a melhor solução é se optar por uma implosão total.
Implodindo tudo, é bem mais fácil estabelecer novos fundamentos - imperioso que a implosão soterre, definitivamente, qualquer ideia de recriação da CPMF.]
Voltando ao ponto de partida. O governo não aposta em nenhuma dos dois projetos já em tramitação. Fatiou a sua proposta de reforma tributária, porque o interesse maior de Guedes é sair do sufoco orçamentário. O problema é que essa estratégia mexe com os nervos da equipe econômica, recrutada entre economistas liberais, cuja motivação para participar do governo está longe de ser apenas financeira, é ideológica. Se Guedes jogar a toalha e aderir ao “mais do mesmo”, a equipe implode.
Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo, jornalista - Correio Braziliense
sábado, 11 de abril de 2020
Novo Plano Mansueto ainda está ruim - Folha de S. Paulo
Marcos Mendes
[Oportuno ler também: Guedes pede para senadores "salvarem a República.]
Marcos Mendes, pesquisador associado do Insper - Folha de S. Paulo
segunda-feira, 9 de março de 2020
A noiva embelezou-se, mas o noivo está demorando a entrar pela porta - Alon Feuerwerker
Análise Política
Responsabilizar o Congresso pela pasmaceira econômica é moleza, no país em que o senso comum foi envenenado pela mistificação de que tudo é culpa “dos políticos”. Será? Desde o impeachment de Dilma Rousseff o Legislativo entregou aos governos Michel Temer e Jair Bolsonaro os três pilares mais pedidos: o teto de gastos, a mudança nas leis trabalhistas e, principalmente, a reforma da previdência com o exigido 1 trilhão de economia em dez anos.
Aparentemente a noiva (o governo) embelezou-se para o casamento mas o noivo (o capital) está demorando para aparecer na porta. E o público começa a desconfiar. A orquestra e os cantores precisam caprichar para não deixar a peteca cair. Claro que se for dado tempo suficiente é provável que a noiva chegue. Mas na política o tempo é uma variável fora do controle dos economistas, está mais na alçada dos políticos.
E há o imprevisível, sempre muito difícil de prever. O novo coronavírus não parece ser ainda uma gripe espanhola, mas tampouco é um surtozinho de gripe comum. E traz com ele a desaceleração dos negócios pelo mundo. A China pelo jeito conseguiu estancar a expansão interna do contágio, mas o vírus e junto o breque nos negócios vão firmes para cobrir o planeta. Fingir que não é grave ajuda no discurso, mas os fatos, sempre eles, são teimosos.
O horizonte econômico não parece bom. E o governo dá sinais de enveredar para justificativas exóticas, como o “PIB privado”, e o apelo à mobilização da base. É sempre uma saída, mas talvez a correlação de forças atual não ajude. O dia 15 será puramente bolsonarista, e mesmo se mostrar alguma força exibirá junto algum isolamento. E já foi notado semana passada: uma vez desencadeada a dinâmica de rua é bobagem achar que tudo estará 100% sob controle. O governo Jair Bolsonaro nunca teve obstáculos políticos reais. Como previsto, eles começam a aparecer na economia. Em vez de tentar resolver o governo cria problemas também na política. Se der certo será o caso de reescrever todos os manuais.
A pouca paciência para a negociação política tem seu charme, mas também tem custo. O rompimento do presidente da República com o PSL está se mostrando algo assim não tão brilhante. A Aliança pelo Brasil vai num ritmo muito abaixo do que previam seus inspiradores, articuladores e operadores. A eleição de 2020 já era. Talvez seja algo precipitado dizer, mas na velocidade que vai é bom o pessoal acender a luz amarela para 2022.
segunda-feira, 15 de abril de 2019
Dívida, desafio incontornável
Não haverá superávit primário enquanto o ralo da Previdência sugar, como ocorre há anos, qualquer sobra acumulada nas contas do Tesouro
Há expectativa de melhoras. Se o teto de gastos for mantido e a reforma da Previdência passar em 2019, um pequeno superávit primário, equivalente a 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB), será obtido em 2022. Nas projeções anteriores, divulgadas em janeiro pelo FMI, o resultado positivo seria alcançado em 2023.
Pelos critérios do Fundo, a dívida do governo geral, no Brasil, bateu em 87,9% do PIB no ano passado e deve atingir 90,4% neste ano. O governo geral corresponde aos três níveis da administração pública. O resultado financeiro reflete principalmente as oscilações do poder central, embora os Estados e municípios também estejam em situação difícil e necessitem de mudanças nos sistemas de aposentadorias.
Pelas contas oficiais do Brasil, a relação dívida/PIB é menor, porque os cálculos excluem os papéis do Tesouro na carteira do Banco Central. Mas a diferença, próxima de dez pontos, é pouco relevante. Por qualquer critério, o passivo é enorme e a tendência é de crescimento nos próximos anos. A referência aos números do FMI facilita as comparações internacionais. No ano passado, a dívida do governo geral, nas economias emergentes e de renda média, equivalia em média a 50,8% do PIB, com diferença de 37,1 pontos em relação à condição brasileira.
Enquanto o governo geral acumula déficits primários, a conta de juros se expande, principalmente por falta de pagamento. A soma do saldo primário e dos juros dá o resultado nominal, o mais amplo. No ano passado, pelas contas do Fundo, o déficit nominal brasileiro correspondeu a 6,8% do PIB. A projeção é de 7,3% neste ano e de um recuo seguido até 5,8% em 2024. Nesse ano, o déficit nominal médio dos emergentes deverá chegar a 4,3%; dos latino-americanos, a 3,4%. Se essas projeções se confirmarem, a dívida do governo geral ainda será assustadora no segundo ano do próximo mandato presidencial. Mas as condições de governo serão melhores, se o País tiver avançado no programa de ajustes e reformas. A confiança dos mercados no País será maior, a inflação permanecerá contida e os juros poderão ser mais baixos.
Se o governo do presidente Jair Bolsonaro falhar no cumprimento desse programa, as dificuldades já serão muito maiores antes de qualquer candidato se apresentar para as próximas eleições. Ele mesmo poderá, bem antes do fim de seu mandato, arrepender-se de haver ocupado a sala principal do Palácio do Planalto. A conta será paga pela maior parte dos brasileiros, independentemente de ter apoiado ou rejeitado a pauta de reformas.
Revista VEJA
quarta-feira, 22 de agosto de 2018
Bolsonaro e a imprensa
As “opiniões” desse candidato sobre ditadura, mulheres, homossexuais e bandidos já são conhecidas. É preciso questioná-lo sobre Previdência, dívida pública e outros temas cruciais
O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) tem sido um desafio para a imprensa. Diante do ex-capitão, jornalistas parecem impelidos a levantar questões sobre ditadura militar, mulheres, homossexuais e segurança pública. Quase invariavelmente, Bolsonaro é confrontado a respeito de suas opiniões pregressas e correntes a respeito de tortura ou é instado a comentar a conquista de direitos por minorias, ocasiões em que exercita seu já conhecido deboche – para grande excitação de seus ardorosos seguidores nas redes sociais. [Bolsonaro ao conceder uma entrevista tem o direito, praticamente o DEVER, de responder ao que lhe perguntam;se os jornalistas - por opção, incompetência ou qualquer outro motivo [o incompetência aqui pode e deve ser substituído por comodidade) optam por determinadas perguntas não cabe a Bolsonaro ou qualquer outro candidato exigir que façam perguntas sobre outros temas;
além do mais, excesso de direito para a turma do LTGB ou de qualquer outro aglomerado de anormalidades é algo que preocupa a maior parte do eleitorado brasileiro que tem a certeza que Bolsonaro na Presidência da República porá um fim em todo excesso de direitos;
da mesma forma, Bolsonara porá um fim na política de que a pretexto de uma pretensa (e desnecessária igualdade) se tripudia sobre o principio constitucional de que TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI;
ÓBVIO e ULULANTE - , aqui cabe o ULULANTE - que a Segurança Pública e o combate a bandidos interessa a TODOS os brasileiros e qualquer comentário sobre o tema é avidamente registrado pelos eleitores.]
Compreende-se o afã dos jornalistas de expor a truculência de Bolsonaro, perfeita antítese do que se idealiza para a democracia no País. [Democracia se faz com SAÚDE PÚBLICA DIGNA E EFICIENTE, ORDEM e PROGRESSO, com SEGURANÇA PÚBLICA, com EDUCAÇÃO EXCELENTE - democracia não é só votar - muitas vezes o voto irresponsável (tipo o que foi dado ao Lula e a Dilma e nos plebiscitos do Chavez) acaba com a democracia e mesmo com o país.] No entanto, ao lhe dar espaço para reafirmar opiniões que nada acrescentam ao debate nacional e se prestam somente a mobilizar sua claque, a mídia em geral acaba por consolidar o capital eleitoral de Bolsonaro – que, além de tudo, posa de vítima de campanha da imprensa e dos militantes do “politicamente correto”, um grande trunfo para quem se apresenta como o candidato “antissistema”.
Não é apenas no Brasil que a imprensa tem encontrado dificuldades para lidar com a ascensão desses brucutus políticos. Nos Estados Unidos, recentemente, mais de 300 jornais publicaram editoriais, de maneira coordenada, contra a estratégia do presidente Donald Trump de desmoralizar a imprensa. Foi mais um round do embate que mobiliza os jornalistas americanos desde que Trump conquistou a presidência com um discurso hostil a vários dos mais caros valores democráticos. [Trump está 'extremamente preocupado' com o que a imprensa pensa do seu governo;
o que importa para ele é o que o eleitorado pensa e tudo indica que pensam bem, tanto que concorrer à reeleição está nos planos do atual presidente americano.
A obrigação primeira do presidente de qualquer país é cuidar dos interesses do POaís que preside e dos naturais daquele país.
Trump tem sido até certo ponto cruel no combate aos que emigram ilegalmente para os EUA (separar crianças dos pais é algo criminoso, hediondo mesmo - vai deportar, deportem as famílias completas e de forma a que cheguem segurança ao seu país de origem.
Mas, exercer o direito de deportar imigrantes ilegais = invasores = é direito de qualquer país, especialmente quando o país de destino é prejudicado.
Convenhamos que só é deportado aqueles que querem forçar a entrada em um país que por diversas razões não os quer.
o Brasil optar por não aceitar imigrantes representa ser compulsoriamente obrigado a colocar os direitos dos seus nacionais em primeiro plano em relação aos supostos direitos dos estrangeiros - o Brasil tem mais de 13.000.000 de BRASILEIROS DESEMPREGADOS, não pode ceder, seja qual for o pretexto, u,ma vaga sequer a um estrangeiro.
Não é questão de xenofobia e sim de sobrevivência de nossos irmãos brasileiros.]
O mesmo se dá na Alemanha, onde a ascensão do Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla em alemão) confundiu o establishment – contra o qual, não à toa, esse partido populista de direita diz lutar. Com 13% dos votos na eleição de 2017 e 94 cadeiras no Parlamento, o AfD, primeiro partido com esse perfil a ter relevância política na Alemanha desde a derrota do nazismo na 2.ª Guerra, seria naturalmente considerado importante; sendo o partido que é – visceralmente contra a União Europeia e contra a imigração, especialmente de muçulmanos –, o AfD obviamente suscita a mais viva polêmica, que amiúde estampa manchetes. É um círculo vicioso: os líderes e militantes do AfD imprecam violentamente contra imigrantes e contra o euro e ganham destaque, atraindo ainda mais eleitores insatisfeitos com a política em geral e dispostos a dar mais votos a esses populistas.[convenhamos que o cidadão a alemão, que vivem em um país democrata, tem o direito inalienável e incontestável de votar em quem entender for melhor - especialmente, quando o escolhido para receber o voto defende uma postura melhor para o país.]
No dia 12 passado, contudo, um jornalista alemão, Thomas Walde, experimentou algo diferente: ao entrevistar para a TV ZDF um dos principais líderes do AfD, Alexander Gauland, tratou-o como um político qualquer, e não como porta-voz estridente de xenófobos, racistas e eurocéticos. Gauland foi questionado sobre temas a respeito dos quais todos os partidos têm de lidar, e que são muito caros aos alemães, como mudanças climáticas, aposentadoria e avanços da vida digital. Nenhuma pergunta foi feita a respeito de imigração, pois sobre isso todos já sabem qual é a posição do AfD. Com alguma ironia, o jornalista Walde queria saber qual era afinal a “alternativa” defendida pelo AfD para essas questões, uma vez que o partido se apresenta, já em seu nome, como “alternativa”. Resultado: Gauland não soube responder, demonstrando publicamente o imenso despreparo de seu partido – que se limita a propor a implosão do establishment sem conseguir dizer o que pretende colocar no lugar. [muitas vezes uma lacuna é a melhor forma de 'ocupar' um espaço vazio.]
Ao destacar esse caso, a revista americana The Atlantic ressaltou que se tratava de uma lição a ser aprendida pelos jornalistas dos Estados Unidos a respeito de como tratar o presidente Trump e a extrema direita. O mesmo talvez se possa dizer da imprensa brasileira no caso de Bolsonaro. As “opiniões” desse candidato sobre a ditadura, mulheres, homossexuais e bandidos já são bastante conhecidas; é preciso, a partir de agora, questioná-lo sobre Previdência, dívida pública, responsabilidade fiscal, planos para educação, saúde e saneamento básico, entre outros temas cruciais para o País. Ou seja, é preciso tratar Bolsonaro, afinal, como um candidato como outro qualquer. [quando questionado sobre os temas propostos Bolsonaro saberá responder;
mas, até o presente momento lhe cabe apresentar soluções para os problemas e malefícios que mais maltratam o já sofrido POVO BRASILEIRO.]
Editorial - O Estado de S. Paulo