ACRE
Mâncio Lima – 9h30 – Praça São Sebastião (Centro)
Rio Branco – 14h – Em frente do Palácio do Governo
ALAGOAS
Arapiraca – 15h – Praça Marques
Maceió – 9h – Corredor Vera Arruda
AMAZONAS
Benjamim Constant – 16h – Praça Frei Ludovico
Manaus – 16h – R. Djalma x R. Para
AMAPÁ
Macapá – 15h – Praça da Bandeira
BAHIA
Barreiras – 16h – Praça das Corujas
Brumado – 17h – Praça Coronel Zeca Leite
Cachoeira – 15h – Praça 25
Camaçari – 9h30 – Praça Des. Montenegro
Conceição do Coité - 15h – Praça da Matriz
Feira de Santana – 15h – Em frente da Prefeitura
Ilhéus – 15h30 – Catedral São Sebastião / Ct. Dom Eduardo
Itabuna – 15h – Jardim do Ó
Itapetinga - 15h – Lagoa
Jequié - 15h – Praça do Viveiro
Salvador – 9h – Porto da Barra
Vitória da Conquista – 9h – Praça Guadalajara
CEARÁ
Adrianópolis – 9h – Praça Central
Barbalha – 16h – Praça da Estação
Fortaleza - 15h – Praça Portugal
Sobral – 9h – Praça da Coluna da Hora
DISTRITO FEDERAL
Brasília – 9h30 – Museu Nacional (Esplanada dos Ministérios)
ESPÍRITO SANTO
Cachoeiro de Itapemirim - 9h – Praça Jerônimo Monteiro
Colatina – 16h – Praça Municipal (Centro)
Guarapari – 11h – Praça do Radium Hotel
João Neiva – 9h – Praça do Gadioli (Centro)
Linhares – 14h – Praça 22 de Agosto
Marataízes – 9h – Praia da Barra (em frente da quadra de esportes)
Serra – 15h – Praça de Nova Aldeia (Centro)
Vitória – 15h – Praça do Papa
GOIÁS
Anápolis – 14h – Praça Dom Emanuel
Goiânia – 14h – Praça Tamandaré
Jataí - 9h – Praça da Bíblia
Santa Helena de Goiás – 10h – Praça da Igreja Matriz
MARANHÃO
Barra do Corda – 16h – Praça Melo Uchoa
Sao Luis - 16h – Av. Litoranea (Praia do Calhau)
MINAS GERAIS
Araguari – 10h – Praça Getúlio Vargas
Araxá – 10h – Praça da Matriz de São Domingos
Barbacena – 16h – Praça dos Andradas
Belo Horizonte - 10h – Praça da Liberdade
Betim – 9h – Praça Tiradentes
Carbonita - 15h – Praça das Padarias
Cataguases – 10h – Praça Santa Rita
Coronel Fabriciano - 9h – Em frente ao Barrilzinho
Curvelo – 10h – Praça Central do Brasil
Diamantina – 9h – Em frente ao Mercado Municipal
Divinópolis – 15h30 – Praça do Santuário
Extrema – 9h – Parque de Eventos
Governador Valadares - 10h – Praça dos Pioneiros
Ipatinga - 10h – Feira do Canaã / Prefeitura
Itajubá – 15h – Sambódromo de Itajubá
Ituiutaba – 15h30 – Praça Getúlio Vargas
Juiz de fora – 10h – Praça de São Mateus
Montes Claros – 9h30 – Praça Catedral
Muriaé – 14h – Praça João Pinheiro
Ouro Fino – 9h30 – Prefeitura Municipal
Passos – 14h – Av. Juca Stockler, 1130 UEMG (FESP)
Patos de Minas - 10h – Praça do Fórum
Pouso Alegre – 10h – Em frente a Catedral
Poços de Caldas – 10h – Praça Dr. Pedro Sanches
Santa Luzia – 11h – Av. Brasilia
São João Del Rei - 15h – Praça Estação Ferroviária
São João das Missões – 12h – Praça São João
São Lourenço - 15h – Praça João Lage
Sete Lagoas – 10h – Feirinha da Lagoa Paulino
Teófilo Otoni – 20h – Praça Tiradentes
Três Pontas – 15h – Praça da Matriz
Uberaba – 10h – Praça Rui Barbosa
Uberlândia – 10h – Praça Tubal Vilela
Varginha - 10h – Concha Acústica (Centro)
Viçosa - 10h – Quatro Pilastras (UFV)
MS – Mato Grosso do Sul
Campo Grande – 14h – Praça do Rádio
Caracol – 15h – Praça 1º de Maio
Dourados – 15h – Praça Antônio João
MATO GROSSO
Cuiabá – 16h – Praça Alencastro
PARÁ
Paragominas – 16h – Praça Célio Miranda
Belém – 8h – Escadinha Estação das Docas
Marabá – 16h – Praça Duque de Caxias
PARAÍBA
Campina Grande – 15h30 – Praça da Bandeira
João Pessoa – 13h30 – Av. Epitácio Pessoa (em frente do Grupamento de Eng.)
PERNAMBUCO
Olinda – 10h – Praça Do Quartel (Bairro Novo)
Orobó – 15h – Quadra Central
Petrolina - 15h30 – Praça da Catedral
Recife – 9h30 – Av Boa Viagem
PIAUÍ
São Luís do Piauí - 16h – Rua Francisco de Sousa Salles
Teresina - 16h – Av. Mar. Castelo Branco em frente à Alepi
PARANÁ
Apucarana – 15h – Praça Rui Barbosa
Arapongas – 15h – Praça Mauá
Cascavel – 15h – Catedral N.S. Aparecida
Castro – 15h – Praça Manoel Ribas
Curitiba – 14h – Praça Santos Andrade
Dois Vizinhos – 15h – Praça da Amizade (Praça do Pedágio)
Foz Iguaçu – 9h – Praça do Mitre
Francisco Beltrão – 15h – Calçadão da Igreja Matriz
Guarapuava – 16h – Praça Cleve
Irati - 15h30 – Praça da Bandeira
Jacarezinho - 16h – Faculdade de Filosofia
Laranjeiras do Sul - 14h – Praça José Nogueira Amaral
Londrina – 15h – Colégio Vicente Rijo
Maringá – 14h – Catedral
Palmeira – 14h – Praça da Rua Conceição
Paranaguá – 15h – Praça da Bíblia (ao lado do terminal urbano)
Paranavaí - 14h – Praça dos Pioneiros
Ponta Grossa – 15h – Praça de Novoa Aldeia (Centro)
Querência do Norte – 13h – Praça Central
Rio Negro – 15h30 – Praça Lauro Müler em Mafra
Toledo – 14h – Lago Municipal
Wenceslau Braz – 16h – Espaço Chico
RIO DE JANEIRO
Cabo Frio – 15h – Praça da Cidadania / Praça Porto Rocha
Niterói – 10h – Reitoria Universidade Federal Fluminense
Petrópolis – 14h – Praça Dom Pedro II (Centro)
Resende – 14h – Calçadão Campos Elíseos
Rio de Janeiro - 11h – Praia de Copacabana em frente à R. Sousa Lima, Posto 5
Volta Redonda – 9h30 – Praça Brasil
RIO GRANDE DO NORTE
Caico – 16h – Av. Renato Dantas (Rodoviária)
Mossoró – 16h – Rua João Marcelino (Praça do Diocesano)
Natal - 15h – Midway Mall
RONDÔNIA
Porto Velho – 14h – As 3 Caixas D’água
Presidente Medici – 15h – Av 30 de junho (Auto Posto Santa Maria)
RORAIMA
Boa Vista – 15h – Praça Caixa d’água / 16h – Praça do Centro Cívico
RIO GRANDE DO SUL
Alegrete – 15h – Praça Nova (Camelódromo)
Cachoeira do Sul - 13h30 – Paço Municipal (Cheateau d’Eau)
Campo Bom – 9h – Largo Irmãos Vetter
Canela – 13h30 – Catedral da Pedra
Canoas - 15h – Praça do Avião
Caxias do Sul - 15h30 – Praça Dante
Erechim – 14h – Praça da Bandeira
Espumoso – 15h – Praça Borges Medeiros
Ibirubá – 14h – Praça General Osório
Imbé – 14h – Prefeitura
Lajeado – 15h – Parque Theobaldoo Dick
Novo Hamburgo – 15h – Praça Punta Del Este
Pelotas – 15h – Praça Cel. Pedro Osório
Porto Alegre - 14h – Parcão
Santa Cruz do Sul - 15h – Praça do Palacinho
Santa Maria – 14h – Praça Saldanho Marinho
Santa Rosa – 16h – Parcão
Sapiranga – 15h – Parcão
São Gabriel - 14h – Trevo entrada da Cidade
Uruguaiana – 15h30 – Praça Braão do Rio Branco
Vacaria – 15h – Praça Daltro Filho
SANTA CATARINA
Araranguá – 16h – Calcadão Central
Balneário Camboriú – 15h – Praça Almirante Tamandaré
Blumenau - 14h – Em frente a Prefeitura
Brusque - 10h – Praça da Prefeitura
Campos Novos – 16h – Praça Lauro Muller
Caçador – 15h – Praça da Carroça-Beira Rio
Chapecó – 10h – Praça Coronel Bertado
Concórdia – 10h – Posto Lamonato
Criciúma – 16h – Parque das Nações
Florianópolis – 15h – Trapiche da Beira-Mar
Gaspar – 14h – Prefeitura
Itajaí – 15h – Beira Rio (Av. Min. Victor Konder)
Itapema – 15h – Praça da Paz (Centro)
Jaraguá do Sul - 15h – Praça Angelo Piazera
Joinville – 15h – Praça da Bandeira
Mafra – 15h30 – Praça do Alto de Mafra
Maravilha – 17h – Praça da Matriz
Morro da Fumaça – 14h – Ao lado da Prefeitura
Timbó – 9h – Prefeitura
Tubarão – 16h – Praça Sete em frente ao Museu Willy Zumblick
SERGIPE
Aracaju – 15h – Treze de Julho
SÃO PAULO
Adamantina – 16h – Praça Élio Micheloni
Americana – 16h – Praça do Trabalhador
Araraquara – 16h – Praça da Arena da Fonte
Araras – 15h – Praça Barão de Araras
Araçatuba – 9h30 – Av. Brasília x Pompeu
Assis - 16h – Praça Arlindo Luz
Atibaia – 10h – Praça da Matriz (Centro)
Batatais – 10h – Igreja da Matriz
Bauru – 8h30 – Av. Getulio Vargas
Bebedouro – 10h – Praça da Matriz (Concha Acústica)
Birigui - 10h – Praça Dr. Gama
Botucatu - 14h – Largo da Catedral
Campinas – 14h – Largo do Rosário
Capivari – 16h – Praça Central
Cerquilho – 15h – Praça do Convivio
Dracena - 14h – Praça Arthur Pagnozzi
Fernandópolis – 10h30 – Praça da Matriz (em frente a Pernambucanas)
Franca – 15h – Catedral
General Salgado – 10h – Calçadão
Guarujá – 17h – Praça das Bandeiras
Guarulhos – 11h – Bosque Maia
Indaiatuba – 9h30 – Parque Ecológico
Itanhaem – 14h30 – Praça da Igreja de Sant’Anna
Itapetininga - 14h30 – Praça dos Amores
Itapeva – 15h – Praça de Eventos Zico Campolim
Itu - 16h30 – Igreja Matriz
Jaboticabal - 16h – Praça 9 de Julho
Jacarei - 10h – Praça da Cidade
Jaú - 15h – Praça do Beko
Jundiai – 9h30 – Av. Nove de Julho
Lençóis Paulista – 14h – Praça do Ginásio de Esportes “Tonicão”
Limeira – 15h – Praça Toledo de Barros
Lins – 9h30 – Praça da Igreja Dom Bosco
Mogi Das Cruzes - 9h – Praça Oswaldo Cruz (Praça do Relógio)
Mogi-Guaçu – 14h – Campo da Brahma
Nova Odessa – 15h – Praça José Gazzetta (Centro)
Osasco – 14h – Estação de Trem
Ourinhos – 14h – Praça Mello Peixoto
Penápolis – 9h – Santa Leonor
Peruibe - 14h – Praça Lino Passos
Pindamonhangaba – 15h – Praça da Cascata
Piracicaba – 9h – Praça José Bonifácio
Piraju – 13h – Praça Matriz São Sebastião
Pirajuí – 15h – Praça na frente da Prefeitura
Pirassununga – 15h30 – Praça Central da Matriz
Pompeia – 9h – Via expressa em frente a rotatoria da Unipac
Praia Grande - 14h – Praça 19 de Janeiro
Presidente Epitácio – 15h – Praça do Cruzeiro
Presidente Prudente – 16h – Parque do Povo (Prox. Colégio Poliedro)
Presidente Venceslau – 9h – Praça Nicolino
Promissão – 10h – Praça Nove de Julho
Ribeirão Preto – 10h – Praça XV
Rincão - 14h – Prefeitura Municipal
Rio Claro – 9h – Praça dos Bancos
Salto – 16h – Praça XV
Santa Bárbara D’Oeste – 16h – Em frente a Prefeitura
Santa Fé do Sul - 15h – Praça Salles Filho (Centro)
Santo André – 10h – Paço Municipal
Santos - 14h – Praça da Independência
Sertãozinho – 16h – Praça 21 de Abril (Centro)
Sorocaba – 15h – Praça do Canhão
Sumaré - 10h – Praça das Bandeiras (Centro)
São Caetano do Sul – 14h – Av Goiás próximo Escola Digital
São Carlos – 10h – Av. Com. Alfredo Maffei (Praça do Mercado)
São José do Rio Preto – 10h – Em frente a Prefeitura
São José dos Campos – 14h – Praça Afonso Pena
São João da Boa Vista – 9h – Praça Cel. Joaquim José
São Paulo – 14h – Av. Paulista x R. Pamplona
Tatuí – 15h – Praça da Matriz
Taubaté - 15h – Praça do Batalhão
Tietê - 11h – Praça Dr. Elias Garcia
Ubatuba – 10h – Pista de Skate
Vinhedo – 14h – Portal
Votuporanga - 10h – Concha Acústica
TOCANTINS
Palmas – 16h – Praça dos Girassóis
EXTERIOR (HORÁRIO LOCAL)
ALEMANHA
Berlim – 16h – Embaixada Brasileira
Frankfurt - 16h – Consulado Brasileiro
ARGENTINA
Bariloche - 15h – Centro Cívico
AUSTRÁLIA
Sydney – 16h – Martin Place
BOLÍVIA
Cochabamba - 12h – Praça das Bandeiras
CANADÁ
Montreal - 15h – Consulado do Brasil
Toronto - 14h – Queen’s Park
ESTADOS UNIDOS
Miami – 15h – Bayside
Nova York – 14h – Times Square, 45/46
San Francisco – 13h – Justin Herman Plaza
Seattle - 14h – Seattle Mall
Washington – 10h – Embaixada Brasileira
FRANÇA
Paris - 16h – Embaixada Brasileira
INGLATERRA
Londres - 15h – Embaixada Brasileira
IRLANDA
Dublin – 16h – Embaixada Brasileira
ITÁLIA
Milão – 16h – Consulado Brasileiro
Roma- 16h – Embaixada Brasileira
PORTUGAL
Lisboa – 16h – Praça Luís de Camões / Consulado Brasileiro
Porto – 16h – Consulado Brasileiro
Fonte: Coluna do Augusto Nunes - Revista VEJA
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
sábado, 15 de agosto de 2015
16 de agosto - Dilma não terá paz, pouco importa o número de manifestantes - BRASILEIROS do BEM, BOM PROTESTO
Dilma não terá paz, pouco importa o número de manifestantes
O importante é: sejam 10.000 manifestantes ou 10.000.000, Dilma já era. Não tem salvação, é só questão de renunciar, ser derrubada ou seguir o exemplo de Getúlio antes mesmo do próximo 24 de agosto
O povo na rua e a dinâmica da crise: Dilma não terá paz, pouco importa o número de manifestantes
Quantas
pessoas vão à manifestação de protesto neste domingo? Cinquenta mil?
Cem mil? Dois milhões? Querem saber? Para a dinâmica da crise, isso só
teria importância se muitos milhões, muitos mesmo!, acima de qualquer
expectativa, tomassem as ruas. É claro que
um protesto à altura daquele do dia 15 de março já deixará o governo de
sobressalto, ainda mais desorientado e, pois, suscetível ao erro. Se, na
contabilidade geral, houver, sei lá, 100 mil pessoas nas ruas, o que é
gente pra diabo, os palacianos e seus acólitos na imprensa gritarão:
“Mico!”. Talvez os próprios promotores do evento venham a ficar um tanto
acabrunhados se assim for. E, no entanto…
E, no
entanto, que diferença o eventual mico efetivamente faria para Dilma
Rousseff? Ninguém deixará de achar o governo ruim/péssimo, migrando para
o grupo do “regular” ou do “bom/ótimo”, porque os protestos terão
reunido 100 mil pessoas em vez de 3 milhões. Não há voto de confiança ou
avaliação generosa que resista a menos dinheiro no bolso, preços em
disparada, economia acabrunhada, futuro incerto, pessimismo.
Os próprios
jornalistas, que cometem o pecado de circular demais no meio político e
de menos nas ruas, correm o risco de fazer avaliações apressadas. Um
balanço ligeiro desta semana, a se considerar só o ambiente da corte,
tenderá a concluir que Dilma já superou o pior da crise. Segundo essa
hipótese, a semana anterior teria sido o fundo do poço, e esta que
termina, o ponto de inflexão. De fato, importantes costuras foram feitas
entre palacianos e cortesãos, mas isso conta muito pouco. Dilma não tem
de se segurar no cargo até 31 de agosto de 2015, mas ate 31 de dezembro
de 2018.
Até que a
economia melhore para as pessoas, não para os indicadores que medem
tendências, ainda será preciso piorar bastante. Se o Palácio conseguiu
ou não isolar Eduardo Cunha; se o deputado está mais poderoso ou menos;
se o senador Renan Calheiros passou a ser o homem da “estabilidade” em
Brasília… Convenham: que diferença isso faz para os brasileiros que não
vivem de descrever os humores dos políticos de Brasília?
Há mais: a
cada enxadada que dá a Operação Lava Jato, surge um punhado de minhocas
reais, potencialmente reais ou virtuais, pouco importa. A engrenagem
hoje envolvida na investigação e nos vazamentos tomou gosto pela coisa.
Já se abriram duas variáveis independentes na operação, que remetem para
o Ministério do Planejamento e para o setor elétrico. A artilharia se
volta agora para os estádios da Copa do Mundo, terreno fértil para
escavar frustrações e humilhações.
Na
superfície desse terreno, está aquele sentimento que varreu o país em
2013 e 2014, que contrastava a ruindade dos serviços públicos oferecidos
pelo estado com a suntuosidade dos estádios, o que transformou o tal
“Padrão Fifa”, antes uma referência de qualidade, em reivindicação
situada entre a política e a ironia. E a ironia suprema, depois que
estourou o escândalo da Fifa, foi saber que, de algum modo e em certa
medida, sempre estivemos no Padrão Fifa — no caso, o da roubalheira.
Nas
profundezas desse terreno minado pela indignação, ainda está a
humilhação daqueles 7 a 1 para a Alemanha, a indicar que fomos roubados
para nada. A força-tarefa da Lava-Jato, qualquer observador arguto já
percebeu, tem um atilado senso de marketing. E pouco importará saber o
percentual de dinheiro público e de dinheiro privado que financiou os
elefantes brancos. Isso não acaba tão cedo.
Para
arremate dos males, os que recomendam a Dilma correção de rumo procuram
empurrá-la justamente para o modelo que se transformou na usina das
crises. Não era mágica que sustentava aquele modelo, em si
insustentável, mas o ciclo que se encerrou dos preços estratosféricos
das commodities. O resto foi só gestão porca de uma janela que o mundo
nos abriu. O PT se encarregou de transformar o que poderia ter sido o
planejamento do futuro em alguns fogões, algumas geladeiras, cocô de
curto prazo e votos.
Em entrevista à Folha neste
sábado, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) sintetiza: “Ou o governo muda,
ou o povo muda o governo”. E ele está se referindo justamente à
economia. Mas mudar precisamente o quê? Na próxima cochilada que der nas
contas públicas, o país pode ser rebaixado pelas agências de
classificação de risco — e aí haverá gente com saudade do tempo em que o
símbolo do mal era o FMI…
Querem
saber? As pessoas sensatas deveriam torcer para que, neste domingo,
houvesse nas ruas muitos e muitos milhões, um troço realmente
acachapante, a indicar para Dilma que não dá mais. Isso também poderia
evidenciar aos políticos que é chegada a hora. Creio na robustez do
movimento, sim, mas não nessa monumentalidade.
E a pior coisa [especialmente para Dilma e a corja petralha] que poderia acontecer seria o insucesso do protesto. A presidente
não teria o que fazer com ele. Seria um indicador não de otimismo, mas
de desalento e de descrença, o que costuma anteceder decisões coletivas
desastradas.
Não há como o
povo na rua, neste domingo, ser o problema. Ele só pode ser a solução. É
a continuidade do governo que nos lança no escuro, não a sua
interrupção.
Assim, meus caros, bom protesto!
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Aposentados podem e devem entrar na Justiça por antecipação de salário
Governo silencia sobre decisão de não pagar o benefício a 30 milhões de pessoas
Os beneficiários da Previdência Social não devem receber o adiantamento de metade do 13º salário em agosto. Com a queda na arrecadação em virtude da crise econômica, a presidente da República, Dilma Rousseff, não publicou o decreto que autoriza a antecipação da primeira parcela do benefício, e informações extraoficiais do Ministério da Fazenda admitem que a decisão de não pagar já foi tomada. Desde que chegou ao Palácio do Planalto, a chefe do Executivo costuma autorizar o desembolso entre o fim de julho e o início deste mês. Diante da indefinição, centrais sindicais e sindicatos de aposentados prometem ir à Justiça para garantir o recebimento do dinheiro.No ano passado, 27,6 milhões de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) receberam R$ 13,9 bilhões em adiantamento de 13º, entre 25 de agosto e 5 de setembro. Em 2015, quase 30 milhões de aposentados e pensionistas teriam direito ao benefício que custaria pelo menos R$ 15 bilhões aos cofres públicos.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que mais de 17 milhões de famílias no Brasil têm um idoso como provedor. Significa dizer que 24,89% do lares, ou quase um quarto, têm como responsável pelo sustento uma pessoa com mais de 60 anos. Desde 2006, os segurados da Previdência colocam no bolso uma parte da bonificação natalina antecipada na folha de agosto. O adiantamento é resultado do acordo firmado entre o governo e as entidades representativas de aposentados e pensionistas, que estabelecia que a antecipação ocorreria até 2010. Para atender reivindicação dos aposentados, o Executivo manteve o adiantamento até o ano passado.
ExpectativaMuitos idosos contam com a renda extra e contratam empréstimo consignado, ou antecipam as compras para pagar com o dinheiro do 13º. “Estamos preparando um mandado de segurança para entrar na Justiça. É direito adquirido e não vamos abrir mão. Além disso, vamos fazer uma mobilização dos nossos associados em Brasília”, antecipou Plínio Sarti, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas da Força Sindical.
A Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap) também se articula para recorrer ao Judiciário. A entidade aguarda a confirmação oficial do governo para ingressar com uma ação na Justiça. Moacir Meirelles, vice-presidente da Cobap, argumentou que grande parte dos aposentados já negociou com os bancos a primeira parcela do benefício. Ou seja, tomaram empréstimos dando como garantia o dinheiro extra na folha de agosto. “Eles já contavam com o dinheiro este mês. É um golpe para os aposentados.”
O secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, disse que o trabalhador e o aposentado acabam pagando a conta do ajuste fiscal. “O aposentado não tem como fazer sacrifício porque é o lado mais vulnerável.” Segundo Nobre, neste momento, a Justiça poderá não ser o melhor caminho para resolver o problema. Ele aposta na instalação do fórum de negociação proposto pelo governo para 2 de setembro, com a participação das centrais, a fim de tratar das questões dos aposentados.
A Previdência Social informou que trabalha com a perspectiva de depositar o adiantamento ainda em agosto e tem debatido com as demais áreas do governo para efetivar a antecipação. Entretanto, até o momento, não há definição sobre o assunto e a pasta trabalha para buscar uma alternativa responsável nos próximos dias, devido aos problemas decorrentes da queda de arrecadação. Procurado, o Ministério da Fazenda não se pronunciou até o fechamento desta edição.
Fonte: Correio Braziliense
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Num dia só, o pelego merda, metido a valentão, prometeu lutar por Dilma ‘de arma na mão’ e anunciou a rendição do exército da tubaína
Num dia só, o pelego metido a valentão prometeu lutar por Dilma ‘de arma na mão’ e anunciou a rendição do exército da tubaína
CUT ameaça ir às ruas com "armas na mão"
Cara balofa de quem repete a sobremesa, silhueta de quem só sua a camisa em comício e tem o peso calculado em arrobas, o companheiro Vágner Freitas é uma das incontáveis provas ambulantes de que os líderes sindicalistas do lulopetismo só se mostram bons de briga quando combatem pratos de comida empunhando garfo e faca. A fachada sem parentesco com a de um militar profissional não o impede de fingir que nasceu e cresceu num quartel. Nesta quinta-feira, por exemplo, Freitas apareceu fantasiado de oficial condecorado na missa negra celebrada pela salvação do governo moribundo.
O vídeo resume a performance do general de cordão carnavalesco. Depois de confundir boné com quepe e trocar a presidência da CUT pelo comando de outra tropa de chanchada, Freitas caprichou no dilmês erudito: “Quero dizer em alto e bom tom que somos defensores da unidade… nacional, na construção de um projeto nacional de desenvolvimento para todos e para todas”. Feita a introdução, desandou na beligerância: “Isso implica agora, nesse momento, ir pras ruas entrincheirados, com arma na mão, se tentarem derrubá a presidenta Dilma Rousseff”.
O entusiasmo da soldadesca reunida num salão do Planalto animou-o a reiterar a declaração de guerra à sensatez e ao estado de direito: “Seremos, presidenta Dilma… qualquer tentativa de atentado à democracia, à senhora ou ao presidente Lula, nós seremos o exército que vai enfrentá essa burguesia na rua”. Além das divisões do MST chefiadas por João Pedro Stédile, os 71% de brasileiros indignados com a era da canalhice teriam de enfrentar um segundo exército movido a tubaína, sanduíche de mortadela e cédulas de 50 reais. Certo? Errado, informou a pronta retirada empreendida por Freitas. “Foi apenas uma figura de linguagem”, recuou o falastrão. “É a arma da construção da democracia. É a arma do debate das ideias, nunca de nenhum tipo de violência física, nada bélico”. Nesta sexta-feira, uma nota oficial consumou a rendição sem luta. Não se deve enxergar na discurseira “um chamado à violência, ao uso de armas de fogo”, diz um trecho. “Nossas armas são o poder de convencimento, a organização, a formação política, a mobilização, o debate de ideias, a ocupação dos espaços, sejam as ruas, sejam os locais de trabalho, a greve geral, essa sim a nossa maior arma”.
A bravata confirmou que valentia de pelego cevado nos banquetes, mesadas e favores do poder dura menos que um dia. Foi concebida para assustar os milhões de brasileiros fartos de corrupção e incompetência. Acabou transformado num motivo a mais para que, neste 16 de Agosto, os protestos de rua mostrem com contundente clareza que é o povo quem manda no país.
Fonte: Coluna Augusto Nunes
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Não é bomba
No meio da pauta bomba, surge uma ideia que parece
explosiva mas não é. Passou da hora de se atualizar o Fundo de Garantia
por Tempo de Serviço (FGTS). A solução pode não ser a que está sendo
proposta na Câmara, ou sugerida como alternativa pelo governo, mas
qualquer ideia é melhor do que deixar o patrimônio do trabalhador sendo
exaurido aos poucos pela sub-remuneração.
O FGTS foi instituído como poupança forçada pelo governo militar. De lá para cá, não se modernizou nem ficou menos autoritário. O dinheiro é do trabalhador em contas individuais, mas ele não tem acesso aos recursos a menos que seja demitido, morra, compre a casa própria. Numa entrevista que fiz com o economista Pérsio Arida, para escrever o livro “História do Futuro”, ele listou o tema da atualização do Fundo de Garantia como uma etapa necessária para a modernização da poupança no Brasil. E fez uma definição forte dos fatos: “O governo pega o seu dinheiro, sub-remunera e só entrega ao dono em alguns casos. Uma poupança forçada e penalizante. O país tira dos trabalhadores e dá para os capitalistas. Simples assim. É a antidistribuição de renda”, disse Pérsio. Sugeriu que eu comparasse a remuneração do FGTS com outros ativos. A diferença é gritante, e a perda é óbvia.
A Câmara, na esteira dos projetos para espezinhar o governo, apresentou a proposta de remunerar o Fundo pelo mesmo índice da caderneta de poupança, a partir do começo do ano que vem. Sairia, portanto, de TR mais 3% para TR mais 6,17% ao ano. A perda seria menor. A proposta não retroage, ou seja, não incide sobre o estoque do FGTS e, por isso, não ameaça as contas públicas. Há outras propostas tramitando para melhorar a governança do Fundo, como a que prevê a mudança do conselho diretor. Hoje, 12 dos 24 conselheiros são escolhidos pelo governo. A outra metade das cadeiras fica com trabalhadores e empresários. A ideia é fazer um conselho com menos membros, 18, e cada uma das partes teria seis cadeiras. Boa ideia, não há por que o governo ter metade dos membros.
O governo argumenta que esse dinheiro é usado para financiar o mercado imobiliário e, por isso, não pode ser remunerado acima do que é, sob pena de desequilibrar o financiamento habitacional. Se fosse verdade, além dos R$ 8 bilhões que distribui de subsídios, o governo não teria lucro. E tem, em torno de R$ 13 bilhões. A alternativa que o governo defende agora é distribuir meio a meio esse lucro com os cotistas do fundo.
A inclusão do tema na agenda, neste momento, permite que todos discutam como corrigir as distorções de uma forma de poupança constituída em época autoritária e que precisa urgentemente de atualização. O que Pérsio me explicou é que em outros países da América espanhola existe a modalidade da poupança compulsória mas, em geral, o trabalhador tem possibilidade de escolher o administrador dos recursos. As instituições financeiras competem por esse dinheiro, e o dono tem a possibilidade de escolha a quem lhe ofereça as melhores condições para o objetivo que quer. No Brasil, é poupança forçada, sub-remunerada, e à qual o dono não tem acesso, nem ingerência na escolha de quem administra os recursos. “É uma enorme jabuticaba”, disse Persio. Gravei a entrevista em 2012, no meio da colheita de ideias para o livro, e só agora o tema aparece no debate público. Tudo é muito lento no Brasil, mas antes tarde que nunca.
A Câmara de Eduardo Cunha tem produzido uma série de projetos que miram o governo mas atingem o pagador de impostos. São, em geral, distribuição de benefícios a grupos ou aumentos salariais de categorias do setor público. Esta semana o governo concordou com o reajuste do judiciário, na esteira do jantar de alguns ministros do Supremo com a presidente Dilma. O aumento agora é mais um movimento no sentido contrário ao bom senso. O país está no meio do redemoinho de uma crise fiscal que está ameaçando o grau de investimento e a capacidade de retomar o crescimento do PIB.
A correção mais justa do FGTS é daquelas tarefas que o Brasil precisa enfrentar porque deixar tudo como está cria distorção, distribui lucros para alguns e perdas para a maioria. Não é bomba, portanto, e por mais que seja espinhoso é item necessário à modernidade monetária.
Fonte: Coluna da Miriam Leitão - O Globo
O FGTS foi instituído como poupança forçada pelo governo militar. De lá para cá, não se modernizou nem ficou menos autoritário. O dinheiro é do trabalhador em contas individuais, mas ele não tem acesso aos recursos a menos que seja demitido, morra, compre a casa própria. Numa entrevista que fiz com o economista Pérsio Arida, para escrever o livro “História do Futuro”, ele listou o tema da atualização do Fundo de Garantia como uma etapa necessária para a modernização da poupança no Brasil. E fez uma definição forte dos fatos: “O governo pega o seu dinheiro, sub-remunera e só entrega ao dono em alguns casos. Uma poupança forçada e penalizante. O país tira dos trabalhadores e dá para os capitalistas. Simples assim. É a antidistribuição de renda”, disse Pérsio. Sugeriu que eu comparasse a remuneração do FGTS com outros ativos. A diferença é gritante, e a perda é óbvia.
A Câmara, na esteira dos projetos para espezinhar o governo, apresentou a proposta de remunerar o Fundo pelo mesmo índice da caderneta de poupança, a partir do começo do ano que vem. Sairia, portanto, de TR mais 3% para TR mais 6,17% ao ano. A perda seria menor. A proposta não retroage, ou seja, não incide sobre o estoque do FGTS e, por isso, não ameaça as contas públicas. Há outras propostas tramitando para melhorar a governança do Fundo, como a que prevê a mudança do conselho diretor. Hoje, 12 dos 24 conselheiros são escolhidos pelo governo. A outra metade das cadeiras fica com trabalhadores e empresários. A ideia é fazer um conselho com menos membros, 18, e cada uma das partes teria seis cadeiras. Boa ideia, não há por que o governo ter metade dos membros.
O governo argumenta que esse dinheiro é usado para financiar o mercado imobiliário e, por isso, não pode ser remunerado acima do que é, sob pena de desequilibrar o financiamento habitacional. Se fosse verdade, além dos R$ 8 bilhões que distribui de subsídios, o governo não teria lucro. E tem, em torno de R$ 13 bilhões. A alternativa que o governo defende agora é distribuir meio a meio esse lucro com os cotistas do fundo.
A inclusão do tema na agenda, neste momento, permite que todos discutam como corrigir as distorções de uma forma de poupança constituída em época autoritária e que precisa urgentemente de atualização. O que Pérsio me explicou é que em outros países da América espanhola existe a modalidade da poupança compulsória mas, em geral, o trabalhador tem possibilidade de escolher o administrador dos recursos. As instituições financeiras competem por esse dinheiro, e o dono tem a possibilidade de escolha a quem lhe ofereça as melhores condições para o objetivo que quer. No Brasil, é poupança forçada, sub-remunerada, e à qual o dono não tem acesso, nem ingerência na escolha de quem administra os recursos. “É uma enorme jabuticaba”, disse Persio. Gravei a entrevista em 2012, no meio da colheita de ideias para o livro, e só agora o tema aparece no debate público. Tudo é muito lento no Brasil, mas antes tarde que nunca.
A Câmara de Eduardo Cunha tem produzido uma série de projetos que miram o governo mas atingem o pagador de impostos. São, em geral, distribuição de benefícios a grupos ou aumentos salariais de categorias do setor público. Esta semana o governo concordou com o reajuste do judiciário, na esteira do jantar de alguns ministros do Supremo com a presidente Dilma. O aumento agora é mais um movimento no sentido contrário ao bom senso. O país está no meio do redemoinho de uma crise fiscal que está ameaçando o grau de investimento e a capacidade de retomar o crescimento do PIB.
A correção mais justa do FGTS é daquelas tarefas que o Brasil precisa enfrentar porque deixar tudo como está cria distorção, distribui lucros para alguns e perdas para a maioria. Não é bomba, portanto, e por mais que seja espinhoso é item necessário à modernidade monetária.
Fonte: Coluna da Miriam Leitão - O Globo
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O Petrolão, o sr. Itaipava e a campanha de Dilma
Documentos mostram que o empresário Walter Faria, dono da Cervejaria Petrópolis e amigo do ex-presidente Lula, se tornou um dos principais financiadores das eleições de Dilma e do PT depois de receber propinas do esquema que desviou bilhões da Petrobras
Quando terminar o rastreamento da propina de US$ 15 milhões paga pelo ex-executivo da Toyo Setal, Júlio Camargo, ao esquema do Petrolão, os procuradores da Operação Lava Jato chegarão à mais forte conexão encontrada até agora entre os desvios ocorridos na Petrobras e as campanhas eleitorais do PT e da presidente Dilma Rousseff em 2010 e em 2014.Documentos obtidos por ISTOÉ mostram pela primeira vez desde o início das investigações o envolvimento de um empresário que nada tem a ver com empreiteiras ou com o setor de óleo e gás como beneficiário do Petrolão. Trata-se de Walter Faria, dono da Cervejaria Petrópolis -- que produz a cerveja Itaipava – e amigo pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os documentos mostram que Faria se tornou um dos maiores financiadores das campanhas de Dilma depois de receber propina do Petrolão em uma conta na Suíça. Na disputa eleitoral do ano passado, Faria destinou R$ 24,8 milhões para o PT e seus aliados.
Para a conta da então candidata Dilma Rousseff foram remetidos R$ 17,5 milhões em um intervalo de apenas cinco dias, entre 29 de setembro e 3 de outubro. São valores que fizeram da cervejaria sediada em Boituva (SP) a quarta maior financiadora da campanha da presidente, com R$ 10 milhões a mais do que foi doado pela Ambev, a gigante do setor de bebidas, e atrás apenas de potências empresariais como o Grupo JBS, a Andrade Gutierrez e a OAS. Segundo membros do Ministério Público Federal em São Paulo ouvidos por ISTOÉ na última semana, o fato de não estar ligado a obras da Petrobras e nem ao setor de petróleo indica que Faria pode ter atuado como intermediário para levar às campanhas parte dos bilhões desviados da estatal. Um elo fundamental em todo o esquema, que vem funcionando desde 2006 e envolve uma complexa movimentação financeira que passa por contas e empresas na Suíça, em Montecarlo e no Uruguai.
Para os procuradores ouvidos por ISTOÉ, o fato de a Cervejaria Petrópolis se tornar um dos maiores financiadores das campanhas de Dilma e do PT é parte de um milionário tomá-la-da-cá nada republicano. No ano passado, dias antes de destinar uma parcela de R$ 5 milhões para a campanha da reeleição de Dilma, o Sr. Itaipava, como Faria é conhecido no meio político, obteve benesses do Banco do Nordeste impensáveis em uma operação normal. No começo de 2013, Faria conseguiu um empréstimo de R$ 375 milhões no BNB para construir uma fábrica na Bahia. Como sua empresa acumulava dívidas de aproximadamente R$ 400 milhões com a Receita, o BNB exigiu que Faria apresentasse como garantia uma carta-fiança de outro banco, o que representa um custo anual que pode chegar a 3% do total do empréstimo. O Sr. Itaipava reclamou muito, mas acabou aceitando. Em abril de 2014, o mesmo BNB, com as mesmas condições, disponibilizou mais R$ 452 milhões ao cervejeiro, para a construção de uma unidade em Pernambuco. Em setembro de 2014, a direção do banco mudou e apadrinhados da presidente Dilma e do então governador baiano, Jaques Wagner, assumiram o comando.
Com a mudança, em apenas 24 horas Faria conseguiu se livrar das cartas fianças e apresentar garantias que, segundo analistas, jamais seriam aceitas por um banco privado. “Como alguém que carrega uma dívida de R$ 400 milhões com a Receita consegue tanto privilégio de um banco público?”, questiona o deputado Rubens Bueno (PPS-PR). É provável que a resposta esteja nas relações políticas. No ano passado, além de se tornar a quarta maior doadora da campanha presidencial de Dilma, a Cervejaria Petrópolis foi, na Bahia, a principal financiadora da campanha do governador petista, Rui Costa, sucessor de Jaques Wagner. Segundo os registros do TSE, a Cervejaria de Faria repassou R$ 6,2 milhões para a campanha do governador, R$ 2 milhões a mais do que a OAS, a segunda maior fornecedora de recursos para o PT baiano.
(...)
A LIGAÇÃO COM O PETROLÃO
A força-tarefa da Operação Lava Jato vai
chegar ao Sr. Itaipava assim que detalhar as investigações sobre a
delação premiada do executivo Júlio Camargo. Para vencer a disputa pelo
afretamento do navio-sonda Petrobras 10000, em 2006, Camargo pagou US$
15 milhões de propina. O juiz Sérgio Moro e os procuradores da Lava Jato
já sabem que o dinheiro foi depositado pela Piemont Investment Corp.,
uma empresa offshore de Camargo localizada no Uruguai, em diversas
contas no exterior, todas elas indicadas por Fernando Baiano (apontado
como lobista do PMDB) e Nestor Cerveró, ex-diretor Internacional da
estatal. “Fernando e Cerveró indicavam as contas que deveriam receber o
dinheiro, mas não sei a quem elas pertencem”, disse Camargo na delação
feita para a equipe do procurador Deltan Dallagnol.
Os documentos agora
revelados mostram que a conta que ficou com a maior parte do dinheiro
foi a Headliner Limited. Sediada em Lugano, na Suíça, em apenas oito
meses a Headliner recebeu US$ 3 milhões de Camargo. Foram três depósitos
de US$ 500 mil e um de US$ 1,5 milhão. A conta Headline, segundo os
extratos bancários e declarações de renda obtidos por ISTOÉ, pertenceria
a Walter Faria (leia quadro na pág.32). Apesar das evidências, na
sexta-feira 14 Faria afirmou à ISTOÉ que não é o dono da conta.
A movimentação financeira registrada na Suíça revela que além de receber as propinas provenientes do Petrolão, a conta Headliner era corriqueiramente abastecida com recursos depositados pela Zucchetti International LTD, por intermédio do banco BSI, em Montecarlo. Normalmente eram feitas transferências de US$ 4 milhões. A Zucchetti também pertence a Faria, como comprova sua declaração de renda entregue à Receita Federal no início deste ano. “Parece evidente que Walter Faria fazia uma constante movimentação entre contas tentando dificultar o rastreamento de dinheiro de origem ilegal, seja por pagamentos de propinas, seja por sonegação ou outros delitos contra o sistema financeiro nacional”, disse à ISTOÉ um procurador da República em São Paulo que teve acesso a parte dos documentos e que já investigou empresas ligadas ao Sr. Itaipava.
(...)
Para não deixar vestígios sobre o recebimento do dinheiro desviado da Petrobras no esquema do Petrolão, em 2009 Walter Faria encerrou a conta Headline. A operação, porém, deixou rastros que, segundo procuradores ouvidos por ISTOÉ, apenas confirmam a propriedade da conta na Suíça. Os documentos mostram que em 3 de junho de 2009 a Zucchetti, empresa de Montecarlo registrada no Imposto de Renda de Faria, transferiu US$ 24,085 milhões para uma outra empresa chamada Gendell Corp. Uma semana depois, a Gendell repassou US$ 24 milhões para a Headliner e US$ 85 mil para a Vale Frondoso S.A, no Uruguai. Em 17 de junho, a Headliner e a Gendell repassaram o saldo que possuíam para a Vale Frondoso. O que dá aos procuradores a certeza de que todo o dinheiro movimentado pertence ao Sr. Itaipava é um documento datado de 11 de novembro de 2010.
Trata-se de um pedido de crédito de US$ 80 milhões feito pela Vale Frondoso junto ao banco BSI, na Suíça. O documento é assinado por Walter Faria. “Está provado que Walter Faria é dono da conta que recebeu dinheiro do Petrolão e que depois disso ele promoveu uma série de manobras bancárias na Suíça e no Uruguai com o objetivo de dificultar qualquer rastreamento sobre os recursos não declarados”, avalia o procurador da República em São Paulo que teve acesso á documentação. Nas próximas semanas, a força tarefa da Operação Lava Jato começará a receber os dados sobre as contas no Exterior que receberam a propina paga por Júlio Camargo. Certamente terão acesso a toda a movimentação feita pela Headliner e Faria deverá ser convocado para dar explicações.
Ler na íntegra.....................IstoÉ
FOTOS: Luiz Carlos Murauskas/Folhapress, Carol Garcia/GOVBA; Wagner Ramos, Ricardo Borges/Folhapress; Vladimir Platonow/Agência Brasil, MARCELO PRATES/HOJE EM DIA/AE
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Cerco da Lava Jato a Lula começa a se estreitar
Lula é um descuidado. Ou pelo menos foi quando telefonou para
Alexandrino Ramos Alencar, executivo da empreiteira Odebrecht, no dia 15
de junho último.
Eram 20h06. O telefone de Alexandrino estava grampeado pela Polícia Federal com autorização da Justiça. Uma voz de homem que se identificou como “Moraes” perguntou a Alexandrino se ele poderia atender “o presidente”. “Lógico”, respondeu Alexandrino. Que dali a quatro dias acabaria preso pela Lava Jato que investiga a roubalheira na Petrobras.
Aqui, a transcrição da conversa.
Observem o tratamento de amigos, parceiros, íntimos conferido por Lula a Alexandrino. Os dois já viajaram juntos ao exterior a serviço da empreiteira. Observem também como Lula parecia preocupado com a acusação de que o BNDES poderia ter beneficiado a Odebrecht. Os dois não dizem, mas na época fora levantada a suspeita de que Lula, lobista da Odebrecht, usara do seu prestígio para que o BNDES financiasse negócios da empreiteira no exterior.
Lula deixa mal o ex-ministro Delfim Netto, seu amigo e assessor informal de Dilma, ao mencionar artigo que ele publicaria no jornal VALOR justificando os financiamentos dados pelo BNDES à Odebrecht. Não fica claro se Lula encomendou o artigo a Delfim. Mas fica parecendo algo combinado entre os dois.No artigo, Delfim disse a certa altura: “É abusivo dizer que o BNDES é uma ‘caixa preta’ e é erro grave afirmar que deve dar publicidade às minúcias das suas operações, o que, obviamente, revelaria detalhes dos contratos de seus clientes que seriam preciosas informações para nossos concorrentes e, portanto, contra o Brasil."
(Música aos ouvidos de Lula e de Alexandrino.)
Lula pergunta a Alexandrino como se comportaram os palestrantes do seminário organizado pelo VALOR. E Alexandrino detalha a participação de cada um. Todos, segundo Alexandrino, se saíram muito bem. O que estava em questão era o papel do BNDES nos negócios da Odebrecht. O Marcelo citado por Alexandrino é Marcelo Odebrecht, presidente da empreiteira, que ainda não fora preso.
O Emílio que Lula afirma que pensara procurar é o pai de Marcelo. Essa é a primeira vez que Lula aparece em grampos da Lava Jato.
Em nota oficial, o BNDES lamentou as 'tentativas de manipular diálogo entre Lula e executivo'.
Nota sem sentido. Lula não é mais presidente da República. Assim, o BNDES não está mais obrigado a sair em seu socorro. Por que saiu?
O cerco a Lula no caso da Lava Jato começa a se fechar.
Fonte: Blog do Noblat
Eram 20h06. O telefone de Alexandrino estava grampeado pela Polícia Federal com autorização da Justiça. Uma voz de homem que se identificou como “Moraes” perguntou a Alexandrino se ele poderia atender “o presidente”. “Lógico”, respondeu Alexandrino. Que dali a quatro dias acabaria preso pela Lava Jato que investiga a roubalheira na Petrobras.
Aqui, a transcrição da conversa.
Observem o tratamento de amigos, parceiros, íntimos conferido por Lula a Alexandrino. Os dois já viajaram juntos ao exterior a serviço da empreiteira. Observem também como Lula parecia preocupado com a acusação de que o BNDES poderia ter beneficiado a Odebrecht. Os dois não dizem, mas na época fora levantada a suspeita de que Lula, lobista da Odebrecht, usara do seu prestígio para que o BNDES financiasse negócios da empreiteira no exterior.
Lula deixa mal o ex-ministro Delfim Netto, seu amigo e assessor informal de Dilma, ao mencionar artigo que ele publicaria no jornal VALOR justificando os financiamentos dados pelo BNDES à Odebrecht. Não fica claro se Lula encomendou o artigo a Delfim. Mas fica parecendo algo combinado entre os dois.No artigo, Delfim disse a certa altura: “É abusivo dizer que o BNDES é uma ‘caixa preta’ e é erro grave afirmar que deve dar publicidade às minúcias das suas operações, o que, obviamente, revelaria detalhes dos contratos de seus clientes que seriam preciosas informações para nossos concorrentes e, portanto, contra o Brasil."
(Música aos ouvidos de Lula e de Alexandrino.)
Lula pergunta a Alexandrino como se comportaram os palestrantes do seminário organizado pelo VALOR. E Alexandrino detalha a participação de cada um. Todos, segundo Alexandrino, se saíram muito bem. O que estava em questão era o papel do BNDES nos negócios da Odebrecht. O Marcelo citado por Alexandrino é Marcelo Odebrecht, presidente da empreiteira, que ainda não fora preso.
O Emílio que Lula afirma que pensara procurar é o pai de Marcelo. Essa é a primeira vez que Lula aparece em grampos da Lava Jato.
Em nota oficial, o BNDES lamentou as 'tentativas de manipular diálogo entre Lula e executivo'.
Nota sem sentido. Lula não é mais presidente da República. Assim, o BNDES não está mais obrigado a sair em seu socorro. Por que saiu?
O cerco a Lula no caso da Lava Jato começa a se fechar.
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O negócio milionário de Lula - casa começa a cair
Relatório de órgão de fiscalização do governo mostra que a empresa de Lula faturou 27 milhões de reais — sendo 10 milhões apenas das empreiteiras envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras
Lula, o maldito
ELITE - Desde que deixou o governo, em 2011, Lula abriu uma empresa e se
dedicou a dar palestras pagas no Brasil e no exterior. Em quatro anos,
juntou uma fortuna(Ueslei Marcelino/Reuters)
Para um presidente da República de qualquer país, é enaltecedor poder
contar que teve origem humilde. O americano Lyndon Johnson mostrava a
jornalistas um casebre no Texas onde, falsamente, dizia ter nascido. A
ideia era forçar um paralelo com a história, verdadeira, de Abraham
Lincoln, que ganhou a vida como lenhador no Kentucky. Lula teve origem
humilde em Garanhuns, no interior de Pernambuco, e se enalteceu com
isso. Como Johnson e Lincoln, Lula veio do povo e nunca mais voltou. É
natural que seja assim. Como é natural que ex-presidentes reforcem seu
orçamento com dinheiro ganho dando palestras pagas pelo mundo. Fernando
Henrique Cardoso faz isso com frequência. O ex-presidente americano Bill
Clinton, um campeão da modalidade, ganhou centenas de milhões de
dólares desde que deixou a Casa Branca, em 2001. Lula, por seu turno,
abriu uma empresa para gerenciar suas palestras, a LILS, iniciais de
Luiz Inácio Lula da Silva, que arrecadou em quatro anos 27 milhões de
reais. Isso se tornou relevante apenas porque 10 milhões dos 27 milhões
arrecadados pela LILS tiveram como origem empresas que estão sendo
investigadas por corrupção na Operação Lava-Jato.Na semana passada, a relação íntima de Lula com uma dessas empresas, a empreiteira Odebrecht, ficou novamente em evidência pela divulgação de um diálogo entre ele e um executivo gravado legalmente por investigadores da Lava-Jato. O alvo do grampo feito em 15 de junho deste ano era Alexandrino Alencar, da Odebrecht, que está preso em Curitiba. Alexandrino e Lula falam ao telefone sobre as repercussões da defesa que o herdeiro e presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, também preso, havia feito das obras no exterior tocadas com dinheiro do BNDES. Os investigadores da Polícia Federal reproduzem os diálogos e anotam que o interesse deles está em constituir mais uma evidência da "considerável relação" de Alexandrino com o Instituto Lula.
Fora do contexto da Lava-Jato, esse diálogo não teria nenhuma relevância especial. Como também não teria a movimentação financeira da LILS. De abril de 2011 até maio deste ano, a empresa de palestras de Lula, entre créditos e débitos, teve uma movimentação de 52 milhões de reais. Na conta-corrente que começa com o número 13 (referência ao número do PT), a empresa recebeu 27 milhões, provenientes de companhias de diferentes ramos de atividade. Encabeçam a lista a Odebrecht, a Andrade Gutierrez, a OAS e a Camargo Corrêa, todas elas empreiteiras investigadas por participação no esquema de corrupção da Petrobras. Essas transações foram compiladas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda. O Coaf trabalha com informações do sistema financeiro e seus técnicos conseguem identificar movimentações bancárias atípicas, entre elas saques e depósitos vultosos que podem vir a ser do interesse dos órgãos de investigação.
Neste ano, os analistas do Coaf fizeram cerca de 2 300 relatórios que foram encaminhados à Polícia Federal, à Receita Federal e ao Ministério Público. O relatório sobre a LILS classifica a movimentação financeira da empresa de Lula como incompatível com o faturamento. Os analistas afirmam no documento que "aproximadamente 30%" dos valores recebidos pela empresa de palestras do ex-presidente foram provenientes das empreiteiras envolvidas no escândalo do petrolão.
O documento, ao qual VEJA teve acesso, está em poder dos investigadores da Operação Lava-Jato. Da mesma forma que a conversa do ex-presidente com Alexandrino Alencar foi parar em um grampo da Polícia Federal, as movimentações bancárias da LILS entraram no radar das autoridades porque parte dos créditos teve origem em empresas investigadas por corrupção. Diz o relatório do Coaf: "Dos créditos recebidos na citada conta, R$ 9 851 582,93 foram depositados por empreiteiras envolvidas no esquema criminoso investigado pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava-Jato". Seis das maiores empreiteiras do petrolão aparecem como depositantes na conta da empresa de Lula.
O ex-presidente tem uma longa folha de serviços prestados às empreiteiras que agora aparecem como contratantes de seus serviços privados. Com a Odebrecht e a Camargo Corrêa, por exemplo, ele viajava pela América Latina e pela África em busca de novas frentes de negócios junto aos governos locais. Outro ponto em comum que sobressai da lista de pagadores da empresa do petista é o fato de que muitas das empresas que recorreram a seus serviços foram aquinhoadas durante seu governo com contratos e financiamentos concedidos por bancos públicos. Uma delas, o estaleiro Quip, pagou a Lula 378 209 reais por uma "palestra motivacional". Criada com o objetivo de construir plataformas de petróleo para a Petrobras, a empresa nasceu de uma sociedade entre Queiroz Galvão, UTC, Iesa e Camargo Corrêa - todas elas investigadas na Lava-Jato. No poder, Lula foi o principal patrocinador do projeto, que recebeu incentivos do governo. Em maio de 2013, ele falou para 5 000 operários durante 29 minutos. Ganhou 13 000 reais por minuto.
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