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sexta-feira, 28 de maio de 2021

TRE-PR e TSE despertam ira do eleitor em campanhas contra voto impresso auditável - Gazeta do Povo

Cristina Graeml

Voto impresso auditável e democracia

É certo a Justiça Eleitoral debochar de eleitores que pedem mais transparência nas eleições e ainda gastar dinheiro público para produzir uma peça de propaganda que ironiza uma proposta de emenda constitucional, a do voto impresso auditável?

Pois aconteceu. Esta semana o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) publicou um vídeo curto no aplicativo TikTok, o preferido dos adolescentes e jovens, insinuando que defender a impressão do voto para permitir auditoria das urnas é um pensamento medieval.

Isso na mesma semana em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou uma campanha em defesa das urnas eletrônicas, como se o sistema eleitoral estivesse sendo atacado só porque há uma discussão no país sobre voto impresso auditável e um pedido para que a apuração fique mais transparente. [em uma eleição passada, nos parece que no segundo turno da engarrafadora de vento,  a providência final para divulgação do resultado contou com a presença de apenas cinco pessoas.]

Vídeo ironiza eleitores
O TRE-PR precisou de 8 segundos, apenas 8 segundos
, para desagradar parte considerável do eleitorado, aqueles milhares de eleitores que foram para a rua nos dias 1 e 15 de maio para pedir, entre outras coisas, que o Congresso aprove a PEC do voto impresso auditável. Irritou também milhares de outros, que não participaram de manifestações, mas concordam com a pauta.

Um vídeo de 8 segundos publicado pelo TRE-PR no TikTok mostrava a imagem de uma adolescente cobrindo a cabeça e o corpo com um lençol, simulando o jeito de se vestir de mulheres na Idade Média. Ao fundo aparecia a imagem de um castelo medieval e um texto, também em linguagem jovem: "Quando a pessoa fala de voto impresso em pleno século XXI", ou seja, insinuando que quem defende voto impresso hoje é antiquado.

Além de ridicularizar os eleitores, a postagem é desinformativa, já que dá a entender que o voto impresso auditável é o retorno ao antigo sistema de votação em cédulas de papel, o que não é verdade. O TRE-PR nada mais fez do que corroborar uma mentira (fake news), espalhada por quem não quer eleições mais transparentes. O que está em discussão na Câmara dos Deputados é uma mudança na Constituição, criando a obrigatoriedade de uma impressora junto das urnas para emitir um comprovante impresso na hora em que o eleitor registrar o voto. Depois de conferir o nome do candidato no voto impresso o eleitor precisa depositá-lo em outra urna, tornando a eleição passível de recontagem caso alguém desconfie do resultado.

Do jeito que é hoje existem dúvidas se o que aparece na tela da urna é mesmo o que fica registrado no sistema e se aquilo não pode ser modificado depois por violação no processo de leitura de dados e até por um ataque hacker. Mesmo que fosse um pedido absurdo, o que não é caso para grande parte da população, o TRE-PR demonstrou desrespeito com os eleitores, especialmente os mais velhos ao optar pela publicação do vídeo numa plataforma usada só por jovens
Talvez não fosse a intenção original, mas isso cria mais uma polarização, fazendo o eleitor jovem achar que os mais velhos estão simplesmente de birra com a tecnologia. E deixando em segundo plano a importante discussão sobre a lisura do processo eleitoral.

Soou também como uma tentativa de doutrinar futuros eleitores, já que muitos dos que estão no TikTok nem votam ainda. E mesmo os que votam têm pouca experiência de votações, mal conhecem o histórico das eleições brasileiras. A repercussão negativa foi tamanha que o TRE acabou apagando o vídeo. Os jovens até tinham achado graça na "brincadeira". Deram 30 mil curtidas para o vídeo. Já a parcela do eleitorado favorável à aprovação da PEC do voto impresso auditável, obviamente, reclamou do desrespeito e da atitude antidemocrática da justiça eleitoral paranaense.

Fico pensando se quem fez o meme para o TRE e quem autorizou a publicação esqueceu das multidões nas ruas uma semana atrás e também no feriado do dia do trabalho. Uma das bandeiras das manifestações era o voto auditável.  
Dar murro em ponta de faca não deveria ser tarefa da justiça eleitoral. 
Desprezar quem foi às ruas em dia de folga para deixar claro para os políticos quais são suas prioridades no momento? 
Justiça eleitoral debochando do contribuinte que a sustenta através do pagamento de impostos? 
Nada disso parece ético ou democrático.

TRE-PR e TSE: desconexão com eleitor
Além de zombar de quem pede voto auditável, como se fossem um bando de retrógrados, na publicação no TikTok o TRE divulgou uma afirmação que não é unanimidade no meio político e nem mesmo entre profissionais da computação: a de que “a urna eletrônica é 100% segura". Foi também essa a tônica das falas do ministro do STF, Luís Roberto Barroso, que acumula o cargo de presidente do TSE e acaba de lançar uma campanha nas redes sociais atestando a segurança das urnas eletrônicas.

O problema é que a população não acredita mais nisso, assim como também não anda acreditando muito na Justiça, depois de tantos episódios de anulação de processos e condenações, de libertação de presos, enquanto gente comum é perseguida e presa apenas por querer trabalhar ou por falar o que pensa, sem que o Judiciário se pronuncie a favor das vítimas dos arroubos autoritários.[em muitas vezes é o Judiciário o autor dos arroubos autoritários - cresce entre os funcionários e membros da Justiça a impressão de que estão acima das leis = os tribunais superiores e o próprio Supremo atuam de forma deixar patente que a lei é o que eles decidem quando a interpretam.]

Oportuno lembrar, aliás, que tudo isso é resultado da anuência da corte máxima de Justiça, já que foi o STF que deu aval para governadores e prefeitos fazerem o que bem entendessem para limitar a circulação de pessoas durante a pandemia. [decisão que se o STF possuísse   os poderes que alguns ministros julgam possuir, teria sido revogada por decreto supremo voltando o tempo.]
Voltando ao ministro Barroso, ele gravou vídeos como garoto propaganda das urnas eletrônicas e conseguiu o oposto do que previa.
No canal do YouTube da Justiça Eleitoral o vídeo mais assistido tem 400 mil visualizações; 4,5 mil likes e 70 mil dislikes. Até o momento tem também aproximadamente 30 mil comentários, a imensa maioria revelando desconfiança.

"Se o ministro Barroso garante, então temos que nos preocupar muito! Voto impresso já, STF vergonha nacional!"

Comentário em vídeo da Justiça Eleitoral

Houve quem associasse as duas cortes nas quais o ministro Barroso trabalha: "Eu não confio no STF, logo, tampouco no TSE. Urnas auditáveis via voto impresso já!" Um terceiro internauta perguntou: “Por que esse receio de termos uma forma de auditar os votos? Lembrando que nos USA as urnas foram alteradas para o voto impresso, pois eram passíveis de serem fraudadas”.

Eleições no exterior
Os Estados Unidos, como o próprio nome diz, são uma união de estados, não uma federação, como é o caso brasileiro. Isso quer dizer que a maior parte das leis é local. As regras eleitorais variam conforme a região, mas a maioria dos 50 estados americanos não usa urna eletrônica. E dos que usam, quase nenhum deixa de emitir o comprovante impresso.

Mais de 30 países aderiram a algum tipo de sistema eletrônico de votação, mas a maioria tem comprovante impresso, exatamente como o que é proposto agora pela deputada Bia Kicis (PSL-DF), autora da PEC do voto auditável.  Não foi à toa que isso foi implantado em vários países e, sim, por suspeita de que as urnas não sejam totalmente seguras, afinal hackers já invadiram um oleoduto, parando a produção por cinco dias, invadiram o Pentágono americano e diferentes instâncias do Judiciário brasileiro. Por que não teriam capacidade de invadir as urnas também?

Ética, democracia e Constituição
Sobre a irresponsabilidade da Justiça Eleitoral no caso do TRE-PR, convém fazer uma analogia com os parlamentos. Se tivesse um Conselho de Ética nos tribunais, este seria um caso para ser analisado, não? Como não há, vale a reflexão: quem ganha com a propaganda desinformativa e o escárnio em cima do eleitor, com a tentativa de jogar eleitores jovens contra os mais velhos? 
A democracia é que não é, porque democracia preconiza transparência, respeito às diferenças e principalmente à Constituição.

E a Constituição traz logo no início a afirmação de que “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Pois o povo está pedindo eleições auditáveis. Uma representante eleita pelo povo elaborou a PEC para estabelecer que o voto tenha uma comprovação impressa. Como pode um tribunal eleitoral simplesmente ignorar o povo, do qual emana todo o poder, e ignorar um de seus representantes eleitos? [assim procede, por faltar no ordenamento jurídico brasileiro uma instância a quem se possa recorrer quando o Poder Judiciário erra; só DEUS não erra.

Não seria tudo, mas talvez a simples mudança do nome do STF - Supremo Tribunal Federal para Corte Constitucional, já reduzisse os devaneios que levam muitos a pensarem que seus integrantes são realmente seres supremos, oniscientes, onipotentes e onipresentes - em minúsculas, visto que só tem um SER SUPREMO, ONISCIENTE, ONIPOTENTE, ONIPRESENTE, que reina sobre TUDO e TODOS.]

Voto auditável já
A questão do voto auditável é a mais importante do momento, porque tem prazo curto. Ela precisa ser votada até outubro para valer para as próximas eleições, no ano que vem.

Com o grau de polarização a que chegamos, bandido condenado sendo autorizado a concorrer, o país não pode correr o risco de ter uma eleição em que fiquem dúvidas sobre a possibilidade de manipulação dos resultados.
(...)
Vamos preferir continuar com estatais dando lucro ou queremos voltar aos bilhões de prejuízo? 
Queremos obras entregues ou obras superfaturadas e inacabadas? 
Juros estratosféricos, enriquecendo milionários amigos, ou selic sob controle? 
Emprego ou pobres ganhando migalha? 
A lista de erros do passado recente é gigantesca e são as eleições de 2022 que vão definir o destino do Brasil.
 
E ainda temos que pensar no Supremo Tribunal Federal, que vem atuando contra o país, desrespeitando a Constituição, abrindo inquéritos para perseguir pessoas. 
Temos hoje ministros agindo como se fossem investigadores ou delegados (e não juízes), investigando sem anuência do Ministério Público, mandando prender sem acusação.
Quem vamos eleger para indicar novos integrantes para o STF? 
Alguém que indique mais daquela turma que solta bandidos condenados, anula processos da Lava Jato para devolver os direitos políticos ao ex-presidente Lula (o maior corrupto que o país já viu)?

Não dá para querer que a população acredite que as coisas vão funcionar direito nas próximas eleições se não houver garantia de auditagem das urnas. Nunca devemos esquecer que o próprio TSE sofreu um ataque hacker nas últimas eleições, em 2020, o que atrasou bastante a apuração dos votos. O presidente do TSE, que agora faz propaganda da segurança do sistema, na época demorou a explicar o que tinha acontecido e quando explicou, não convenceu. Não foi à toa que quando assumiu o papel de garoto propaganda das urnas eletrônicas recebeu uma avalanche de dislikes nos vídeos.

O TSE já não tem credibilidade junto à população desde o julgamento da chapa Dilma-Temer, que foi absolvida da acusação de abuso do poder econômico por excesso de provas, apesar daquele voto histórico do ministro Herman Benjamin, que disse que até as tribos não contactadas da Amazônia sabiam da existência de irregularidades na campanha eleitoral de 2014. Seu voto, contrário ao dos demais, entrou para a história política com aquela frase desabafo ao ver que seria sepultada a chance de se fazer Justiça de fato: "Posso participar do velório, mas não carrego o caixão".

Agora é o eleitor que está dando recados históricos nas ruas, nos vídeos do ministro Barroso no YouTube ou rejeitando a tentativa do TRE-PR de desmerecer uma demanda legítima. Mas a batalha é árdua e não vai terminar tão cedo.  O site do Senado abriu uma enquete para ouvir a opinião das pessoas sobre a PEC do voto impresso auditável. A esquerda está com uma campanha fortíssima nas redes sociais pedindo para as pessoas acessarem a enquete e votarem NÃO. Quando gravei a versão deste artigo em vídeo o SIM estava ganhando. Neste exato momento a situação inverteu: 660 mil votos são contra e 635 mil favoráveis à PEC. A consulta pública continua aberta e você pode votar clicando aqui.

Esquerda é contra voto auditável
Sei que esse texto já está cheio de interrogações, mas sigo questionando o que ouço e vejo. Por que a esquerda não quer voto auditável?          Se o sistema é tão seguro e confiável, melhor provar isso por A mais B, não?                                                                                                    Quem se recusa a provar que está certo diante do adversário tendo a chance de fazer isso?

Essa negativa é tão estranha quanto a afirmação de que o ex-presidente Lula, o maior candidato da esquerda, que não consegue nem sair na rua e é vaiado, está com a eleição garantida com um ano e meio de antecedência. Embora muitos o tratem como bandido de estimação, a população em geral não esquece que ele foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro por três instâncias do Judiciário e não foi inocentado, apenas liberado para concorrer à presidência, graças a manobras do STF, capitaneadas por ministros amigos.

(...)

O voto impresso auditável é mais uma ferramenta para a segurança da nossa democracia. Desconfie de quem é contra. Quanto ao TRE do Paraná e ao TSE, deviam guardar energia e dinheiro para fiscalizar as eleições. Se tiverem que contar os votos manualmente, que contem e mostrem que a eleição é justa, sem possibilidade de adulteração de resultados.

Termino com o comentário de um leitor da Gazeta do Povo na matéria que descreveu o vídeo publicado no TikTok pelo TRE-PR.

"Voto apenas eletrônico é obscurantismo. Após o encerramento da votação, os votos devem ser contados na própria seção eleitoral, diante dos eleitores e fiscais que quiserem observar; os resultados de cada seção devem ser disponibilizados em site para conferência de eleitores e partidos. O escrutínio deve ser público! Sem isso é fraude!"

Leiror da Gazeta do Povo

MATÉRIA COMPLETA - Cristina Graeml, colunista - Gazeta do Povo - VOZES 


Senado e Câmara - Alon Feuerwerker

Análise Política

Nesta semana, o governo buscou retomar alguma iniciativa política, com a convocação de governadores para a Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado da Covid-19 e a ação no Supremo Tribunal Federal para limitar a possibilidade de autoridades locais decretarem medidas radicais de isolamento social.  
A bola então volta para o STF, que decidirá não apenas sobre este segundo ponto, mas também se houver um recurso dos governadores contra a possibilidade de CPI federal convocá-los.

O governo Jair Bolsonaro está correndo atrás do prejuízo na CPI porque em algum momento descuidou da correlação de forças no Senado. Concentrou-se na Câmara dos Deputados, onde 'começam a tramitar' processos de impeachment. [o 'começam a tramitar' se refere a mera análise - ainda que o presidente da Câmara decida aceitar algum (medida improvável) para que um pedido seja promovido a processo são necessários 342 VOTOS FAVORÁVEIS = oportuno ressaltar que com a presença de 341 deputados a sessão sequer é instalada.]  Fazia sentido no momento. Mas havia um flanco que está se revelando agora, quando é do Senado que brotam todos os dias, e mais de uma vez por dia, fatos políticos a desgastar o presidente da República por causa da condução das políticas na pandemia.

Isso gera outro problema. Deputados são sensíveis à oscilação do humor popular, mais ainda até que os senadores. Inclusive porque dois terços do atual Senado têm mandato até 2026. Só um terço vai enfrentar as urnas no próximo ano. Já os deputados têm encontro agendado com o eleitor em outubro de 2022. Então, à medida que a eleição se aproxima o potencial de nervosismo na Câmara vai aumentando relativamente à outra casa do Congresso.

Os números da economia, tomados no macro, são progressivamente otimistas, ou menos pessimistas. Mas sempre leva um tempo para os efeitos serem sentidos na ponta. Há criação de empregos, mas o desemprego continua muito alto, especialmente entre jovens. E ainda não se sabe qual será a evolução da epidemia aqui no Brasil. E se, ou quanto, eventuais novas medidas de isolamento social vão impactar na retomada do ritmo econômico.

E tem a CPI. [que como todos sabem, vai dar em nada. O objetivo, apesar da camuflagem, era acertar o presidente Bolsonaro = faltou, ou faltaram, os crimes. FRACASSO TOTAL da CPI do FIM DO MUNDO.]

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político

 

CPI Covidão fracassa e PNI sai desmoralizado

- CPI da Covid-19 FRACASSA: a CPI covid-19, criada sob a camuflagem de investigar atos e omissões praticadas no combate à pandemia, tinha como objetivo único o de tentar envolver o governo Bolsonaro em atos criminosos, tanto quanto fosse possível, destacando corrupção e genocídio.
CORRUPÇÃO - não houve nenhuma acusação sustentável, séria, de corrupção contra o governo do capitão;
GENOCÍDIO - faltaram os cadáveres e elementos que provassem que as 450.000 mortes, oficialmente  causadas pela covid-19 tinham os objetivos que caracterizam o crime de genocídio.  
ACUSAÇÃO ABSURDA - alguns consideraram o depoimento do diretor do Butantan uma prova de que se o governo tivesse encomendado a vacina em meados de 2020 - 60.000.000 de doses  - teriam  sido aplicadas ainda em 2020. 
MENTIRA !!!!!!!!!!!!! o depoente deveria ter sido preso e autuado em flagrante por falso testemunho.
As doses não foram encomendadas - a vacina ainda estava em desenvolvimento e não havia sido aprovada pela Anvisa - e caso tivessem sido, lembramos que até hoje - final de MAIO 2021 - o Brasil  conseguiu vacinar pouco mais de 30 milhões de pessoas - incluindo Coronavac,Pfizer e AstraZeneca. Dependesse da produção do Butantan,  esse número seria inferior a 25 MILHÕES - a vacina do Butantan só foi aprovada pela Anvisa em NOVEMBRO 2021 e ainda falta o Butantan apresentar alguns documentos àquela Agência reguladora. A CAUSA ÚNICA é a incapacidade do Instituto Butantan de entregar as doses de forma contínua, constante.
O mais idiota dos idiotas é capaz de constatar que tal encomenda tivesse se realizado o Butantan não teria tido condições de entrega.]
 
- PLANO NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO: já andava aos trancos e barrancos e agora, oficialmente, se revelou injusto. Simplesmente, incluiu na lista de prioritários,  criminosos condenados pela Justiça
ENTENDAM que enquanto mais de 100.000.000 - CEM MILHÕES - de brasileiros e brasileiras aguardam desesperados pela imunização, sem a menor ideia de quando serão imunizados (quando conseguirem a primeira dose, terão que ficar no suspense da segunda dose, em alguns estados a data da aplicação da segunda dose é um mistério) que tem uma data limite para ser aplicada, bandidos condenados ou presos por decisão da Justiça estão na fila da prioridade.
 
Não estamos contra vacinar criminosos - é um ato de humanidade, para dizer o mínimo; SOMOS CONTRA é dar prioridade a pessoas que não necessitam de PRIORIDADE = PRESOS SÃO, POR LEI - sejam condenados, prisão preventiva ou temporária -  pessoas que estão compulsoriamente afastadas do convívio da sociedade, isoladas. Assim, basta cumprir a lei, ou em outras palavras: manter os presos nas penitenciárias, suspender as visitas, sejam íntimas ou sociais,  e o DISTANCIAMENTO e ISOLAMENTO sociais estarão garantidos.
A situação de pandemia justifica qualquer medida restritiva adotada para mantê-los afastados do convívio com a sociedade.
Além do mais, a maior parte dos criminosos não estando  vacinada, fugas serão desestimuladas. 
NÃO TEM SENTIDO, por ser INJUSTO e IMORAL, que trabalhadores e trabalhadoras fiquem correndo risco de contágio por falta da vacina e dificuldade de rejeitar distanciamento e isolamento sociais (devido as aglomerações que encontrarão sempre nos coletivos na busca por trabalho) enquanto bandidos são vacinados para que possam receber visitas, drogas e empreender fugas
 


UMA UTOPIA GENEROSA E PERIGOSA - Percival Puggina

Às vezes encontro pessoas cuja posição política conheço e me surpreendem repetindo o falatório da oposição, afirmando que o Bolsonaro isso, o Bolsonaro aquilo, apontando mancadas do presidente. Alguns ilustram o que dizem mencionando danos supostamente causados por ele à imagem do Brasil. Isso é referido como se tais danos não tivessem outras causas, ou como se o refinamento de Lula e a fulgor intelectual de Dilma tivessem sido ofuscados pelos modos toscos do atual chefe do poder executivo. Não raro, indicam como novidade, o racha da sociedade brasileira. “Vivemos um maniqueísmo”, exclamam.

Sei que esses interlocutores, tanto quanto eu, conhecem os males em médio prazo insanáveis que o falso progressismo causou ao Brasil. A obra de ocupação do território educacional e cultural já conta várias décadas e permanece abertamente operacional. Mais do que na degradação moral causada pela transformação do velho patrimonialismo em um conjunto de organizações criminosas, certamente é nesses dois setores conexos – educação e cultura – que se desenrola sua atividade mais perniciosa.

Sempre que denuncio o mal causado por Paulo Freire à juventude brasileira, esquerdistas me contestam mencionando as luzes que a ribalta companheira ou camarada ainda hoje acende para ele no cenário internacional. Falam da experiência alfabetizadora de Angicos e alegam que seu método nunca foi aplicado no Brasil. Também em Angicos, aliás, passados os 40 dias da aparatosa exibição, os alunos avaliados em alfabetização e politização saíram-se melhor nesta do que naquela. A política em primeiro lugar...

O estrago causado por Paulo Freire, sempre esteve em ter capturado para a pedagogia o que havia de mais destrutivo na filosofia, na sociologia e no pensamento político de seu tempo. Tanto foram e permanecem extensivos e dominantes esses paradigmas que a atrasada e decadente Educação em nosso país o tem por patrono! Como unir esforços com trabalhadores em educação?

O maniqueísmo que alguns almejam derrotar não é obra dos conservadores e liberais brasileiros, politicamente omissos até 2014. Com persistência que faz lembrar os construtores de grandes muralhas, os falsos progressistas foram dividindo a nação como obra das próprias mãos. Sem encontrar resistências! Estas só surgiram quando conservadores e liberais, olhando os escombros da sociedade, se perceberam maioria irresponsavelmente omissa, silenciosa e derrotada.

O enfrentamento hoje instalado no Brasil precisa se manter nos âmbitos devidos – da cultura, da educação e da política – para que maiores males sejam evitados. Portanto, atenção, leitor: entrar nesse contexto com apito na boca, com a neutralidade e o desinteresse dos árbitros em relação ao resultado da partida, ou querer encerrar o jogo para uma imaginária confraternização dos “atletas” é generosa, inútil e, como sempre, perigosa utopia. Deus abençoe e fortaleça os conservadores e liberais brasileiros.

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


Senhores senadores da CPI-Covidão - sugestão de trabalho sério: cobrar do Ibaneis que informe as razões dele estocar vacinas, deixando milhares de pessoas em uma fila que não anda?

A  CPI COVID-19 está desperdiçando tempo procurando crimes não ocorridos. Seria bem mais útil para o contribuinte - especialmente os do DF - que cobrasse do governador Ibaneis a motivação dele estar estocando vacina.

É o que qualquer um pensa ao saber que o DF tem mais de 300.000 vacinas em estoque, com mais de um MILHÃO      de pessoas necessitando de  vacina - VACINAS SALVAM VIDAS - e simplesmente os postos de vacinação estão vazios - só os funcionários, com uma procura mínima. Hoje, teve um posto de vacinação que iniciou as atividades no inicio da manhã e até o meio dia tinha vacinado apenas 80 pessoas.

Alegam ser o pessoal com comorbidade que está travando a fila. Por sua vez, os acusados se defendem alegando  que a fila não anda  devido exigências absurdas para um doente provar que é portador de comorbidade. Os idosos, da faixa acima dos 61 não são vacinados devido o travamento da vacinação do pessoal da comorbidade.

[IMPORTANTE: No DF, já entrou fora da lista original de prioridades o pessoal do Ministério da Saúde e os aeroviários.
Lembramos que o tira e põe de exceções nas prioridades é uma porta aberta para eventuais favorecimentos - incluindo, eventualmente, desvio para outros estados.]

E NADA É FEITO. Esse comportamento, desidioso e imotivado  coloca em risco a vida de mais de um milhão de pessoas que só serão vacinados quando a fila andar. Temos elevado índice de certeza - compartilhada com muitos que esperam o andar da fila - dos reais objetivos do Ibaneis!!!

Relator Calheiros: sugerimos que em vez de perder tempo lendo trechos em alemão, faça um comício na CPI questionando a lerdeza do DF na vacinação. Sugestão que se estende ao senador Omar e àquele do Amapá.

Nosso muito  obrigado - em nome de mais de um milhão de pessoas que aguardam para tomar a primeira dose da vacina contra a COVID-19.

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Doses serão aplicadas em quem realmente queira se vacinar, diz Okumoto

Secretário de Saúde destacou que imunizantes não utilizados por falta de procura serão destinados ao público, de fato, interessa. Saúde tem registrado baixa procura nos postos

Novas orientações para a campanha de vacinação contra a covid-19 devem mudar os rumos da imunização no Distrito Federal. Em reunião realizada na tarde de ontem, a comissão intergestores tripartite (CIT), formada por representantes do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), autorizou estados e municípios a ampliarem a campanha para pessoas sem comorbidades abaixo dos 60 anos. Em coletiva no Palácio do Buriti, o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, afirmou que a decisão será seguida pelo GDF.
De acordo com a determinação da CIT, estados e municípios que “não apresentam demanda ou tenham demanda diminuída” para a vacinação contra o novo coronavírus entre os grupos que apresentam maior vulnerabilidade — como pessoas com comorbidades poderão iniciar a vacinação do público geral. “Vamos seguir”, garantiu Okumoto na coletiva. Após o evento, o secretário explicou que as decisões da CIT devem ser acatadas, mas que dependem de outros fatores. “A tripartite é soberana, vamos seguir a determinação. Mas depende do envio de doses pelo Ministério da Saúde”, explicou ao Correio após a coletiva.  
[E AS 300.000 DOSES QUE ESTÃO ESTOCADAS  no DF? SERÃO USADAS DE QUAL FORMA? 
EM QUAL ESTADO? 
Senhor secretário  o senhor tem passado incólume em todas acusações de corrupção envolvendo a saúde no DF - não vacile em embarcar na canoa furada de estocar vacinas e ficar cobrando mais do MS.
O GDF, de forma irresponsável, finge esquecer que manter 300.000 doses em estoque - com mais de 1.000.000 de pessoas aguardando vacinação - é deixar a porta aberta para que futuras doses destinadas ao DF sejam encaminhadas para outros estados = afinal o DF é a única unidade federativa em  que SOBRAM VACINAS SOBRAM PESSOAS AGUARDANDO VACINAS = VACINAS QUE ESTÃO ESTOCADAS, AGUARDANDO DESTINAÇÃO... DESTINO QUE PARECE SÓ O GOVERNADOR SABE.]

A expectativa é de que o DF receba mais doses de vacinas na próxima semana. Caso o ministério encaminhe doses carimbadas para o uso na população por faixa etária, há chances de que o GDF inicie o processo de imunização deste público em breve. Porém não há uma previsão de quantas doses virão nem quando.

Ampliação mais recente
A partir das 12h de hoje, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal vai disponibilizar mais 70 mil vagas para pessoas com comorbidades agendarem a vacinação contra a covid-19. A ampliação mais recente da campanha inclui pessoas com comorbidades de 25 anos ou mais. O atendimento a esse novo público começa amanhã em unidades a serem definidas pela pasta. A ampliação foi realizada após a chegada de mais 88,5 mil doses de vacinas — remessa que também possibilitará o início da vacinação de aeroportuários por meio de listas a serem enviadas pela Inframerica.

[No DF, já entrou fora da lista original de prioridades o pessoal do Ministério da Saúde e os aeroviários.
Lembramos que o tira e põe de exceções nas prioridades é uma porta aberta para eventuais favorecimentos - incluindo, eventualmente, desvio para outros estados.]

As pessoas com comorbidades que desejarem se vacinar podem agendar o atendimento por meio do site vacina.saude.df.gov.br. No dia de aplicação da primeira dose, é importante levar documento de identificação, cartão de vacinação, comprovante de agendamento e, no caso de pessoas que não são pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), um laudo médico original comprovando a existência da doença declarada no cadastro.

Em coletiva na tarde de ontem no Palácio do Buriti, o secretário de Saúde Osnei Okumoto informou que, da nova remessa de vacinas recebidas pelo governo local, 2.083 doses serão reservadas para aeroportuários de Brasília. Segundo ele, não será necessário agendamento, mas a Inframerica, administradora do aeroporto, precisa enviar uma lista com nomes e cargos a serem priorizados. “Com base nessa lista, será iniciada a vacinação”, disse.

Profissionais de segurança pública também serão contemplados com 2.601 doses e serão contemplados os servidores definidos por lista da Secretaria de Segurança Pública. Para esses dois grupos ainda não há data para o início da imunização.

Andamento da vacinação
Também durante a coletiva, Osnei afirmou que a pasta percebe que, em alguns momentos, há uma baixa procura pelos imunizantes nos postos de saúde. Porém o secretário reforçou que o GDF não armazenará as vacinas por muito tempo. “As doses que não forem utilizadas (por falta de procura) serão disponibilizadas para outras pessoas que realmente queiram se vacinar”, completou.

Ontem, o atendimento no drive-thru do Estacionamento 13 do Parque da Cidade estava tranquilo e com baixo fluxo. Emy Zaha, 77 anos, é funcionária pública e foi uma das pessoas que foram ao ponto para se vacinar. A moradora da Asa Sul recebeu a segunda dose. “Com certeza vou me sentir mais segura”, disse. Até o momento, 615 mil pessoas se vacinaram com a primeira dose (D1) e 315 mil, com a segunda (D2). Ontem foram 5.687 e 3.783 aplicações de cada, respectivamente.

Nas últimas 24h, o DF registrou 1.205 casos e 32 óbitos por covid-19, totalizando 402 mil infectados e 8.569 mortos desde o início da pandemia. A taxa de transmissão está em 0,98. Com as atualizações, a média móvel de casos chegou a 870,7, valor 0,14% menor do que o registrado há duas semanas; a de mortes está em 21, o que representa uma queda de 34,6%.

Ontem, a rede pública operava com 90% de ocupação dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) voltados para o tratamento da covid-19, sendo que, de 462 leitos, 225 estavam ocupados, 25 vagos e 212 bloqueados. Na rede privada, a taxa de ocupação era de 87,50%. Dos 310 leitos, 219 estavam com pacientes, 31 livres e 60 bloqueados.

Correio Braziliense


quinta-feira, 27 de maio de 2021

A pandemia do silêncio começa a ceder - Senadores criticam postura de Aziz e dizem que ele está fazendo papel de ‘advogado’ e ‘comentarista’

Afonso Marangoni

Presidente da CPI fez vários contrapontos às falas de senadores aliados ao governo 

Após fazer vários contrapontos às falas de senadores aliados ao Palácio do Planalto na oitiva do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), foi criticado nesta quinta-feira, 27, por integrantes da comissão que o classificaram como “comentarista da comissão” e “advogado de São Paulo”.

As declarações foram dadas após Aziz afirmar que o governo federal não investiu no Instituto Butantan para o desenvolvimento da CoronaVac. O presidente da CPI afirmou que o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), quis dar a entender que foram repassados recursos para esta finalidade. [esse senador que ainda preside a CPI não deveria ter sequer seu nome indicado para participar da CPI Covidão ou de qualquer outra - menos ainda para o cargo de presidente.
A vantagem é que com o 'cabeleira' na relatoria e o senador Omar presidindo fica ainda mais fácil o desmonte da Covidão; 
o passado de ambos, as folhas.... ops ... os currículos dos dois e de familiares, não permitiriam em um país sério, que sequer fossem candidatos a vereadores.
Mas, o relator Calheiros já levou um arrocho em passado recente - para não perder o mandato teve que cair da cadeira de presidente - e  o senador Omar teve familiares encarcerados por corrupção na área de Saúde. Enquanto aqui, na Pindorama, conseguem ocupar os cargos mais importantes de uma CPI criada para 'prender ladrões da saúde pública'. A presença do 'drácula' - vulgo do senador petista Humberto Costa - seria mais útil para o conceito da Covidão, se ele fosse o ocupante do cargo de vice-presidente.]

Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas; preside da CPI da Covid, Omar Aziz; e relator da CPI da Covid, Renan Calheiros | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas; preside da CPI da Covid, Omar Aziz; e relator da CPI da Covid, Renan Calheiros | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Leia mais: “Dimas Covas: cronograma de entrega da CoronaVac vai atrasar”

“Vossa excelência está atuando como comentarista da comissão. Vossa excelência não é analista da fala dos senadores. Presidente de Comissão não tem este papel”, apontou o senador Marcos Rogério (DEM-RO), que finalizou:Você está atuando como advogado de São Paulo”.  “O senhor está sendo advogado de defesa. Ele [Dimas Covas] está ao lado de dois advogados de defesa, um advogado e um advogado que é o senhor”, criticou o senador Eduardo Girão (Podemos-CE). “Não, eu sou engenheiro”, respondeu Aziz.

O presidente da Comissão afirmou que não estava defendendo o governo de São Paulo, mas o Instituto Butantan, que “não tem politicagem”. Girão ainda alfinetou: “Está ficando feio, senador”. Aziz respondeu: “Pode ficar muito feio, a verdade tem que ser dita, a verdade é uma: não se repassou adiantado nem um real para comprar vacina de ninguém a não ser da AstraZeneca”. “Não dá nem pra disfarçar, presidente”, voltou a criticar Girão.

 Dagomir Marquezi
 
A pandemia do silêncio começa a ceder
Surgem novas evidências de que o novo coronavírus pode mesmo ter sido criado em laboratório. Cientistas e países ocidentais cobram uma investigação transparente 
 
O que aconteceria se um novo vírus mortal paralisasse o mundo a partir de um incidente ocorrido no Brasil? 
O que fariam a Organização Mundial da Saúde e os países mais poderosos do mundo se autoridades brasileiras deixassem que o vírus se espalhasse antes de avisar a comunidade global? 
Em quantos dias teria início uma ampla investigação internacional no nosso território? 
Qual o tamanho da indenização que seria cobrada do governo brasileiro pelo estrago na economia mundial?


Edição de arte Oeste | Foto: Shutterstock

Bem, o Brasil não é a China.A covid-19 explodiu em parte porque o Partido Comunista Chinês foi omisso sobre a saúde em outros países e escondeu a pandemia durante seus meses iniciais ao mentir para organizações internacionais de saúde pública”, escreveu o senador republicano Ben Sasse no Wall Street Journal. “O PCC explorou o sofrimento do mundo em desenvolvimento para fazer avançar seus interesses. Do seu jeito mafioso, Pequim fez com que a distribuição de suas vacinas estivesse vinculada ao rompimento de relações diplomáticas com Taiwan ou à adoção da Huawei — a gigantesca agência de tecnologia e espionagem chinesa — para fornecer serviço de 5G. E está cobrando preços astronômicos por um lixo de vacina.”

Entre 24 e 29 de janeiro de 2020 (segundo o próprio governo chinês), o regime comunista importou uma quantidade massiva de equipamentos de proteção pessoal, incluindo 2 bilhões de máscaras. Só no dia 30 a OMS declarou a emergência médica global, já anunciando que a China não tinha culpa nenhuma. No início de junho de 2020, o ministro de Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, afirmou que as notícias de adiamento do anúncio da doença eram “completamente mentirosas”.

Ao que tudo indica, enquanto o resto do mundo era devastado pela covid-19, a China se protegia com o equipamento que comprou de outros países antes de dar o alerta. Ou a gente não teria números como estes, hoje:  Como a China, o país mais populoso, onde aparentemente o vírus mais letal dos últimos tempos surgiu e se espalhou antes de ser identificado, está em 99º lugar entre os países mais infectados (90.908 casos), atrás até da Faixa de Gaza?

Perguntas pedem respostas. E o regime do Partido Comunista Chinês resistiu e continua resistindo a dar qualquer satisfação ao mundo sobre seus atos. Depois de muita insistência, o presidente Xi Jinping permitiu, em janeiro deste ano, a entrada de cientistas ligados à Organização Mundial da Saúde para uma investigação sobre as origens da pandemia. A comissão, representando uma organização já submissa a Pequim, enviou 17 cientistas internacionais, estritamente vigiados por igual número de cientistas chineses. Tiveram apenas 14 dias para uma investigação que demandaria meses se fosse séria. O veredicto foi que o vírus havia surgido espontaneamente, como um fruto da natureza. Segundo esse princípio, doenças catastróficas como a covid-19 podem pipocar a qualquer momento em qualquer lugar onde exista vida selvagem.

Aparentemente a pandemia do silêncio começa a ceder. No dia 14 deste mês, um grupo de 18 cientistas (de Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Suíça) publicou uma carta aberta na revista Science com um título simples e direto: “Investiguem as origens da covid-19”. Os signatários dizem que “mais investigações são necessárias para determinar a origem da pandemia; as teorias de liberação acidental do vírus de um laboratório ou o transbordamento zoonótico permanecem viáveis”.

O grupo dos 18 revelou um detalhe pouco divulgado da investigação inicial realizada pela OMS: “Informações, dados e amostras para a primeira fase de estudos foram coletados e sumarizados pela metade chinesa da equipe; o resto do time tirou suas conclusões a partir dessa análise. Apenas quatro das 313 páginas do relatório e seus anexos se referem à possibilidade de um acidente de laboratório”.

Os 18 cientistas, ligados a instituições como o MIT (Massachusetts Institute of Technology) e às universidades de Chicago, Toronto, Basileia e Stanford, não têm receio de dizer o óbvio: “Uma clareza maior sobre as origens desta pandemia é necessária e possível de ser obtida. Devemos desenvolver seriamente hipóteses sobre ambas as possibilidades, o surgimento natural e o vazamento de um laboratório, até que tenhamos dados suficientes. Uma investigação apropriada deveria ser transparente, objetiva, orientada por dados, incluir outros experts, ser sujeita a supervisão independente e gerenciada responsavelmente de forma a minimizar os impactos de conflitos de interesse. Agências de saúde pública e laboratórios precisam abrir seus registros ao público”.

Em março, outro grupo de cientistas já havia divulgado uma carta aberta pedindo uma “investigação legal completa e sem restrições das origens da covid-19”. Essa carta foi além da simples declaração de princípios e listou um manual detalhado de procedimentos técnicos para qualquer investigação do tipo. “Se falharmos em examinar completamente e com coragem as origens desta pandemia, nós nos arriscamos a estar despreparados para uma pandemia potencialmente mais grave no futuro”, completou a carta, que pede à comunidade internacional uma investigação séria e definitiva. Entre os signatários, estão cientistas de França, Austrália, Espanha, Nova Zelândia, EUA, Bélgica, Reino Unido, Áustria e Alemanha.

Os pedidos de mais esclarecimentos não se limitam à comunidade científica. Em 30 de março, governos de 14 países declararam num comunicado conjunto: “Juntos, apoiamos uma análise e uma avaliação transparentes e independentes, livres de interferência e influência indevidas. Expressamos nossas preocupações comuns em relação ao recente estudo convocado pela OMS na China, ao mesmo tempo em que reforçamos a importância de trabalharmos juntos para o desenvolvimento e o uso de um estudo rápido, eficaz, transparente, com base científica e processo independente de avaliação internacional de tais surtos de origem desconhecida no futuro”. Os países signatários, todos democráticos, são: Austrália, Canadá, República Checa, Dinamarca, Estônia, Israel, Japão, Letônia, Lituânia, Noruega, Coreia do Sul, Eslovênia, Reino Unido e Estados Unidos. “Com todos os dados em mãos”, afirma o documento, “a comunidade internacional deve acessar as origens da covid-19 de forma independente, aprender as valiosas lições dessa pandemia e prevenir as devastadoras consequências dos surtos de doenças.”

Laboratórios “brincam de Deus” e criam vírus mais perigosos do que os que já existem na natureza

A pressão por respostas está aumentando. O governo da Austrália é o mais firme na insistência por uma investigação independente, o que azedou a relação entre os dois países. A jornalista Sharri Markson, do canal Sky News australiano, divulgou em 9 de maio uma matéria explosiva sobre um livro escrito por um cientista ligado ao comando das Forças Armadas chinesas, Xu Dezhong, propondo o uso militar do coronavírus — cinco anos antes da atual pandemia. O livro menciona uma “nova era de armas genéticas” por meio da manipulação de vírus, transformados em armas e lançados “de maneira como nunca aconteceu antes”.

A matéria mostra também uma publicação assinada pelo mesmo Xu Dezhong falando abertamente no emprego de coronavírus como arma. Aponta inclusive que elas não devem ser usadas nos períodos mais quentes do dia, o que mataria os vírus antes que entrassem em ação. Vai além, sugerindo que um ataque em larga escala provocaria um colapso no sistema de saúde dos países atingidos, com baixas adicionais. E comenta outra “vantagem”: “Ataques com armas biológicas podem causar doenças psicológicas e mentais agudas e crônicas, como reações de estresse agudo”. Xu Dezhong continua dando aulas para a elite dos militares chineses.

Por citar o livro de Xu Dezhong como um segredo só agora revelado, o texto de Sharri Markson foi classificado de distorcido por “agências checadoras”. E o título está à venda na Amazon, e esgotado. O fato de o livro ser vendido abertamente torna a situação ainda mais preocupante. O uso de coronavírus como arma parece estar sendo discutido sem maiores restrições nos círculos militares chineses.  Por enquanto ninguém leva a sério a teoria do Sars-CoV-2 como arma militar. Mesmo a matéria de Sharri Markson deixa claro que a atual pandemia provavelmente surgiu por acidente. O que nos remete ao texto do autor britânico Nicholas Wade, que escreveu sobre ciências para o New York Times por 30 anos, e já citado aqui na Revista Oeste.

Numa atualização de seu artigo (com o título “Origem da Covid — Seguindo as Pistas”) em 2 de maio, Wade reafirma que não é só o governo da China que teme a conclusão de que o novo coronavírus seja resultado de um vazamento de laboratório. O que está em jogo é toda uma visão da ciência, toda uma cadeia internacional de laboratórios que “brincam de Deus”, criando vírus ainda mais perigosos para o homem do que os que já existem na natureza.

É a pesquisa conhecida como “ganho de função”, ou GOF. Doenças em potencial são criadas para que possam ser combatidas. Nessa linha de ação, o vírus da “gripe espanhola” de 1918 foi recriado em laboratório. Até o vírus da terrível poliomielite, que estava extinto, voltou a existir. Tudo em nome da “ciência”, essa deusa vaga tão adorada ultimamente. Uma descoberta de vazamento em Wuhan poria em xeque toda essa forma irresponsável de “fazer ciência”. Segundo Antonio Regalado, editor da MIT Technology Review, a descoberta poderia “sacudir o edifício científico de alto a baixo”.

Wade coloca em dúvida outra crença do mundo científico. Segundo ele, a manipulação genética era feita realmente de maneira primitiva como “um cortar e colar” de genomas que deixavam marcas evidentes. Não mais. Um novo método, apelidado de seamless (ou “sem costura”), não deixa nenhuma pista de manipulação.

A diretora Shi Zheng-li estava trabalhando no laboratório que dirige, em Wuhan, em vírus chamados de “quimeras”, pois uniam dois vírus naturais para criar um terceiro, artificial. Seguia os estudos e orientações do dr. Ralph S. Baric, pesquisador de coronavírus da Universidade da Carolina do Norte. Nos EUA, a dra. Shi pesquisava em laboratórios de nível de biossegurança 4 (de contenção máxima). Em Wuhan, o nível de biossegurança dos laboratórios era 2 e 3.

Ela teria conseguido criar artificialmente o novo coronavírus como uma “quimera” no seu instituto? Por alguma razão, o vírus teria escapado acidentalmente para o resto do mundo? Não teremos respostas enquanto o governo chinês não permitir uma investigação honesta e completa.

Ditaduras vivem nas sombras, e tornam-se suspeitas mesmo quando não cometem os crimes de que são acusadas. O próprio diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, marxista conhecido pela posição amistosa com o regime chinês, declarou abertamente que a possibilidade de o vírus ter escapado de um laboratório não foi avaliada o suficiente. E defendeu recentemente a formação de “mais missões [à China] envolvendo especialistas”, que ele estaria pronto a lançar.

Enfim, a parte mais livre do mundo começa a sair do torpor e exigir respostas
E o Brasil? Aqui, já temos o veredicto: a covid-19 foi criada pelo presidente Jair Bolsonaro para “matar pretos e pobres”.  
Qualquer crítica ao governo da China é considerada crime de lesa-pátria.  
O Partido Comunista Chinês conta até com o apoio da CPI de Renan Calheiros, que já tem suas musas da submissão: as senadoras Mara Gabrilli (“Eu sinto uma gratidão gigantesca à China”) e Kátia Abreu (“Qualquer um que tiver vacina eu sou capaz de deitar no chão e deixar que pise em cima de mim”).

A pandemia da covid-19 era para ser uma questão sanitária a resolver por critérios técnicos. Mas se transformou numa encruzilhada política. Estamos vivendo um daqueles momentos históricos em que cada cidadão é levado a escolher entre a obediência cega a uma tirania ou à luta pela liberdade. “Nestes tempos especialmente problemáticos, defenda a liberdade”, aconselhou Gordon G. Chang, jornalista e escritor especializado em assuntos chineses. “Nós podemos não ter outra chance.”

Leia também “Como surgiu o novo coronavírus?”


Dagomir Marquezi, nascido em São Paulo, é escritor, roteirista e jornalista. Autor dos livros Auika!, Alma Digital, História Aberta, 50 Pilotos — A Arte de Se Iniciar uma Série e Open Channel D: The Man from U.N.C.L.E. Affair. Prêmio Funarte de dramaturgia com a peça Intervalo. Ligado especialmente a temas relacionados com cultura pop, direitos dos animais e tecnologia.

 


Dados de imunogenicidade da CoronaVac ainda não foram validados pela Anvisa - Revista Oeste

Paula Leal

Estudo traz informações sobre a duração da proteção da vacina chinesa

A CoronaVac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, recebeu autorização para uso emergencial no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 17 de janeiro deste ano. Entretanto, a aprovação ficou condicionada à apresentação de alguns dados que não foram enviados junto com o pedido de uso emergencial. Entre eles, o estudo de imunogenicidade, que segundo a Anvisa, é a capacidade, por exemplo, “de uma vacina incentivar o organismo a produzir anticorpos contra o agente causador da doença.”

Anvisa: "Os estudos enviados necessitam ser complementados para fins da conclusão do estudo”
Anvisa: "Os estudos enviados necessitam ser complementados para fins da conclusão do estudo” | Foto: Willian Moreira/Futura Press/Estadão Conteúdo

Em 30 de abril, o Butantan entregou os dados à Anvisa, mas a área técnica da agência reguladora informou em nota, na última sexta-feira 21, que “os estudos enviados necessitam ser complementados para fins da conclusão do estudo.”

Leia mais: “CoronaVac: efetividade varia de 61,8% a 28% em idosos a partir dos 70 anos, diz pesquisa”

Duração da imunidade
Ainda não se sabe por quanto tempo os anticorpos produzidos pela pessoa vacinada com a CoronaVac permanecerão no organismo. O Instituto Butantan também se propôs a realizar estudos complementares para indicar o tempo de duração da resposta imune da vacina chinesa. Também em nota, a Anvisa informou que a “proposta de estudos complementares ainda será avaliada, assim que for recebida.”

Revista Oeste


Constituição proíbe que CPI convoque o presidente da República - Gazeta do Povo

VOZES - Alexandre Garcia

Assisti imagens da operação da Polícia Federal, a pedido do Ministério Público Federal, que tinha como alvo garimpeiros ilegais na reserva indígena Munduruku, no Pará. O vídeo mostra helicópteros da PF lançando bombas de efeito moral e manifestantes feridos por balas de borracha. O povoado da cidade próxima se revoltou contra os policiais que lá estavam. Alguns indígenas supostamente aliciados pelos garimpeiros estavam entre os manifestantes que tentaram parar a operação. Isso me deixa confuso.

Alguns povos indígenas, com o apoio da Funai, estão buscando sua libertação financeira através da agricultura e da pecuária. É tudo muito moderno e com preocupação com o meio ambiente. Esse agro indígena exporta e planta com produtividade e variedade de alimentos — da soja ao café. Essa é uma questão que tem que ser resolvida porque é muito bom que eles se libertem dessa tutela de alguns espertalhões que querem mantê-los em uma redoma para mostrar em Paris o índio todo paramentado. 
 
O objetivo não é que eles percam os costumes e a língua e sim ganhar autonomia e liberdade para poder comprar o que quiserem — televisão, parabólica ou automóveis. [a inclusão  nas compras de hábito de adquirir ferramentas para trabalhar, seria ótima.]    

overnadores convocados na CPI
Os senadores da CPI da Covid decidiram convocar governadores para depor. Entre eles, Ibaneis Rocha (DF), Wilson Lima (AM), Waldez Góes (AP), Helder Barbalho (PA), Marcos Rocha (RO), Antônio Denarium (RR), Carlos Moisés (SC), Mauro Carlesse (TO) e Wellington Dias (PI). A convocação do governador do Piauí é boa dada a questão do Consórcio do Nordeste que comprou respiradores e eles não chegaram. No entanto, faltou convocar Carlos Gabas, que é o secretário executivo do grupo.

Foi bom terem convocado o governador amazonense Wilson Lima porque também chamaram Paulo Barauna, da White Martins, empresa que fornece oxigênio para Manaus e outras grandes cidades do país. E também foi aprovada a reconvocação do ex-ministro Eduardo Pazuello. Eu fico pensando que os senadores estão chamando ele de novo porque não conseguiram descobrir nada da primeira vez e não sabem o que fazer. Isso virou o vale a pena ver de novo, mas realmente essa reprise é válida. Como eu sempre digo, os membros da CPI estão revelando mais que os depoentes.

Randolfe desconhece a Constituição
 senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) tentou colocar em pauta a convocação do presidente Jair Bolsonaro para depor na CPI. Mas o artigo 50 da Constituição permite apenas a convocação de autoridades submetidas ao presidente da República e não ele. Acho que o parlamentar estava tentando desviar um pouco a atenção dos governadores ao chamar Bolsonaro para depor.

Outra coisa: o regimento interno do Senado proíbe que comissões parlamentares de inquéritos investigem assuntos relacionados aos estados. Mas esse não é um assunto de estado e sim de verba federal, por isso o Tribunal de Contas da União vai até o município analisar os gastos com verba da União.  O senador Marcos Rogério (DEM-RO) propôs a convocação do pastor Silas Malafaia, mas o pedido foi recusado pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), com a justificativa que muitos o guem e acreditam nele. Será que ele indefere qualquer pessoa que tenha muitos seguidores?
[esses parlamentares da CPI Covidão são tão sem noção, que adotam posturas cômicas, ridículas e inúteis. 
Querem colocar Bolsonaro no tronco por não ter adquirido as vacinas da Pfizer. Fingem esquecer que no inicio das tratativas com a Pfizer além de contrato draconiano, com violações até a soberania nacional brasileira, o imunizante da Pfizer exigia refrigeração de -75º C, complicador que não podia ser ignorado - só agora, praticamente um ano após, é que a necessidade de frio polar foi atenuada.
Além do que naquela época era  a vacina daquela farmacêutica ainda estava sendo desenvolvida. Não esqueçamos que até nos dias atuais, a Pfizer continua com dificuldades para cumprir prazos de entrega. 
Hoje, no 'circo parlamentar de inquérito', Dimas Covas, cabo eleitoral do Doria e também diretor do Butantan,declarou que Bolsonaro não aceitou em junho do ano passado adquirir 40.000.000  de doses da Coronavac - "esqueceu" que nos dias atuais o Butantan tem atrasado entregas contratadas do imunizante - do que adiantaria ter adquirido aqueles milhões de doses extras, se não consegue entregar nem as contratadas agora?]

O objetivo era ter como depoente quem aconselha o presidente da República. O senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), filho do presidente, confirmou essa tese e reforçou que chamar ele seria bom.
 
IGUALDADE ENTRE CIDADÃOS BRASILEIROS  E CIDADÃOS INDÍGENAS E BRASILEIROS
[é essencial,  inadiável que os indígenas brasileiros sejam considerados e tratados como BRASILEIROS = CIDADÃOS COM DIREITOS E DEVERES IGUAIS aos de milhões de brasileiros.
A postura atual de considerar os indígenas incapazes e cidadãos com direitos e sem deveres só favorece e interessa aos espertalhões.  Vez ou outra com apoio de alguma ONG estrangeira - interessada não no bem estar do silvícola brasileiro e sim nas vantagens materiais que podem tirar deles - vão a uma aldeia indígena,um índio programado para falar em nome dos demais assume a palavra, discorre sobre problemas que afetam seus liderados, fala sobre necessidade de mais terra e dinheiro para os indígenas, uma TV grava e logo surge mais recursos para manter os indígenas na ociosidade - uma TV grava imagens os índios dançando, portando instrumentos musicais = nunca,ou raramente,  é mostrado um indígena trabalhando a terra - seja com um arado, uma enxada, uma foice. 
Defendemos que os indígenas sejam tratados da mesma forma que são os mais de 200.000.000 de brasileiros - com DIREITOS e DEVERES.  Alguém já parou para pensar que se os milhões que são enviados para os índios,  fossem utilizados para pagar auxílio emergencial para MILHÕES DE BRASILEIROS que tentam sobreviver com R$ 250 mensais - quantos MILHÕES DE CIDADÃOS BRASILEIROS  - tão brasileiros quanto os índios e mais necessitados seriam beneficiados?
Além de ajuda financeira, logística ainda tem os milhões de hectares das terras indígenas - havendo caso de 50.000 hectares para 12 índios. 
Por isso é que a afirmação feita pelo  Secretário de Assuntos Fundiários, que o índio é o maior latifundiário do Brasil, não foi contestada e permanece atual. 
INDÍGENAS BRASILEIROS = CIDADÃOS BRASILEIROS -= DIREITOS IGUAIS e DEVERES IGUAIS.
Eventuais ajustes em situações pontuais poderão ser resolvidos com medidas específicas.]  

Operação contra ex-presidente do TCDF
Na quarta-feira (26) de manhã, a PF cumpriu nove mandados de busca e apreensão em Brasília. Entre os endereços, a casa e o escritório da ex-presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal, Anilcéia Machado. Ela já foi duas vezes presidente do TCDF e duas vezes deputada distrital. É aquela coisa, a pessoa não é reeleita e é nomeada para um cargo em órgão público, está cheio de gente que passou pela mesma situação no Tribunal de Contas do DF. Anilcéia foi uma espécie de prefeita na cidade de Sobradinho (DF).

Além dela, houve mais sete alvos na operação Pacare, que significa acalmar, sossegar. Talvez seja amansar com o dinheiro público, porque os dois inquéritos abertos investigam pagamentos ilícitos para uma empresa com dinheiro que deveria ser destinado à saúde pública do DF.  Os envolvidos podem ser acusados de crimes como peculato, corrupção, prevaricação, advocacia administrativa, falsidade ideológica e uso de verba federal em licitações.

VEJA TAMBÉM: A minha visão sobre o espetáculo da doutora Mayra na CPI

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES